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Estudos e projetos para o Oceanário de Salvador. Categoria Valorização e gestão de atrativos turísticos e criação de novos produtos

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Academic year: 2021

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Componente 1 Título da Ação Estratégia de

Produto Turístico

Estudos e projetos para o Oceanário de Salvador

Item 1.4

Categoria

Valorização e gestão de atrativos turísticos e criação de novos produtos Área Selecionada Baía de Todos-os-Santos Objetivos Meta de desempenho

Realizar os estudos necessários para o desenvolvimento do projeto executivo do Oceanário de Salvador.

Indicadores do Projeto Descrição da ação Estudo de Concepção;

Estudo de Localização e Geomarketing;

Estudo de Impacto de Vizinhança/Estudo de Tráfego;

Estudo preliminar do projeto arquitetônico e complementares de engenharia; Estudo de Viabilidade Sócioeconômica e Ambiental;

Elaboração do Master Plan; Estudo de Impacto Ambiental;

Atualização dos estudos socioeconômicos e ambientais; Estudo de Value for Money;

Estudos complementares e atividade de consultoria, compreendendo:  Definição do vínculo contratual entre o setor público e privado;

 Plano de Operação e Manutenção das Intervenções a serem implantadas;  Tipos de instituições (empresas ou consórcios) que participarão do processo

licitatório;

 Definição das bases da licitação, incluindo os critérios técnicos de seleção, qualificação do corpo técnico, composição, experiência anterior etc;

 Atividade de consultoria à Setur na avaliação e seleção do futuro concessionário;

Justificativa

Estimulado por uma conjunção de circunstâncias favoráveis, o turismo mundial cresceu em ritmo célere no decorrer dos anos 1990 e 2000. O avanço na área de comunicação, que facilitou a rápida difusão de roteiros e pacotes turísticos aliada ao crescimento populacional nas faixas etárias mais avançadas e ao aumento da renda disponível e do tempo livre dos trabalhadores de países do primeiro mundo, foram fatores determinantes para a expansão do setor.

Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), 922 milhões de pessoas movimentaram-se em viagens turísticas em todo o mundo no ano de 2008, gerando

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um volume de recursos da ordem de US$ 1,1 trilhão. Para o ano de 2020, estima a entidade que o turismo internacional terá movimentado em torno de 1,6 bilhão de pessoas, sendo 1,2 bilhão em viagens intraregionais (75%) e 0,4 bilhão em viagens de longa distância (25%). Se confirmadas tais projeções, a estrutura de distribuição do fluxo internacional será sensivelmente alterada comparativamente a 1991, quando os deslocamentos intra-regionais e os de longa distância representavam 82,1% e 17,9%, respectivamente.

No Brasil não é diferente. O turismo já é o terceiro produto de exportação na balança comercial, atrás somente da soja em grão e do minério de ferro. Segundo o Ministério do Turismo (MTur), o turismo no Brasil está crescendo acima de 15%, quando a média de crescimento mundial é de 10%.

Ainda de acordo com a OMT, o turismo é responsável por 1 em cada 9 empregos gerados no mundo. Por sua natureza e dinâmica, é o segmento da economia que pode mais rapidamente responder aos desafios que se colocam para a nação brasileira como a geração de novos postos de trabalho, a ampliação das divisas, a redução das desigualdades regionais, a distribuição da renda, a valorização e conservação do imenso patrimônio cultural e natural.

No entanto, para que o turismo seja, de fato, um elemento propulsor do desenvolvimento socioeconômico do Brasil é necessário ter por base o princípio da sustentabilidade, possibilitando a apropriação pelas comunidades locais dos meios de produção e dos benefícios advindos da atividade turística, a preservação do meio ambiente, a prevenção de problemas sociais e a satisfação de turistas, empresários, comunidade e gestores públicos.

Considerando esse princípio e o conceito de desenvolvimento sustentado adotado pela OMT, o desafio que se coloca ao setor no Brasil é de ganhar competitividade, atrair e satisfazer mais turistas, de forma a promover o desenvolvimento local sustentável, garantido ao mesmo tempo a geração de riquezas, a inclusão das comunidades e a preservação do patrimônio natural e cultural.

A Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, no papel de articuladora do processo de integração dos mais diversos segmentos do setor de turismo, tem papel fundamental na formulação de propostas que venham contribuir para superar esse desafio.

A relação Bahia x Mar, tanto no que diz respeito às diferentes atividades náuticas, à pesca, às tradições, crenças e festas populares, quanto à riqueza do nosso litoral, configurou-se então como um novo ponto de interesse a ser estudado e direcionou a Setur firmar parceria com o Mtur objetivando o desenvolvimento de estudos, pesquisas e projeto para o futuro Oceanário de Salvador.

De fato, a Bahia é o estado do Brasil com maior extensão de costa, abriga a maior baía tropical do mundo e onde a área oceânica perfaz 40% do total do território do estado. Nessa área, estão representados todos os ecossistemas tropicais marinhos e costeiros, e nela podemos encontrar as maiores espécies que habitam a costa brasileira. O litoral baiano, com toda sua riqueza e diversidade, trata-se de um patrimônio ambiental importante que necessita ser preservado e conhecido pelas

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populações.

Apesar dos baianos manterem, tradicionalmente, uma relação harmoniosa com o mar, do ponto de vista turístico, há muito o que se fazer no sentido de não só garantir a conservação dos ecossistemas marinhos, como também torná-lo um recurso a ser explorado economicamente de maneira lucrativa e responsável. Neste sentido, nada mais oportuno do que criar em Salvador, um espaço voltado especialmente para essa temática. De fato, um Oceanário em Salvador poderá atender a uma demanda nacional, além de ser um atrativo que se ajusta perfeitamente à vocação turística da cidade. O empreendimento não se resumiria apenas a um espaço de exposições de espécies, mas seria, adicionalmente, um centro de estudos e pesquisas, reflexão e aprendizagem sobre as questões marinhas.

Desse modo, a Setur busca, com o apoio do Governo Federal/Mtur diversificar as oportunidades que o turismo baiano oferece com mais uma alternativa de inclusão das comunidades, ampliando sua renda através da participação indireta na atividade turística, por meio do aumento de produtos turísticos que gerem também um aumento do fluxo e se constituam em alternativas de conhecimento, emprego e renda para as populações do seu entorno, a exemplo do Oceanário de Salvador. Resultados Esperados

Estudos concluídos para desenvolvimento de projeto executivo e captação de parceria / recursos para implantação.

Insumos Técnicos para o desenvolvimento do Projeto

Devem ser considerados, do ponto de vista do setor turístico, a existência dos seguintes documentos e publicações disponibilizados para consulta na Setur e através dos sites institucionais dos órgãos competentes:

 Estratégia Turística da Bahia – O 3º Salto-2007/2016

 Plano Estratégico do Turismo Náutico na Baía de Todos-os-Santos  Regulamento Operacional do Prodetur Nacional

 Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS da região;  Roteiros Ecoturísticos da Zona Turística Bahia de Todos-os-Santos;

 Plano Diretor Urbano de Salvador, com suas atualizações e Leis Complementares;

 Área de Proteção Ambiental-APA Baía de Todos os Santos;  Plano de Zoneamento Costeiro.

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Nível de Prioridade A

Nível de Abrangência Salvador

Qualificação da equipe técnica do Projeto

Arquiteto ou Engenheiro Civil, com ampla experiência em coordenação de grandes empreendimentos e obras de grande porte, com experiência comprovada de no mínimo 10 anos em gerenciamento de projetos envolvendo múltiplas instituições e com prática na aplicação de normas e padrões utilizados em programas financiados com recursos do Governo Federal e agências financiadoras multilaterais;

Biólogo ou Engenheiro civil ou ambiental, com experiência comprovada de no mínimo 10 anos em gerenciamento de projetos de grande porte envolvendo múltiplas instituições e com prática na aplicação de normas e padrões utilizados em programas financiados com recursos do Governo Federal e agências financiadoras multilaterais;

Economista Senior, com experiência comprovada de, no mínimo, 10 anos em coordenação de projetos de grande porte envolvendo múltiplas instituições e com prática na aplicação de normas e padrões utilizados em programas financiados com recursos do Governo Federal e agências financiadoras multilaterais;

Oceanógrafo Senior, com experiência comprovada de, no mínimo, 10 anos em coordenação de projetos envolvendo múltiplas instituições e com prática na aplicação de normas e padrões utilizados em programas financiados com recursos do Governo Federal e agências financiadoras multilaterais;

Administrador Senior, com experiência comprovada de, no mínimo, 10 anos em coordenação de projetos de grande porte envolvendo múltiplas instituições e com prática na aplicação de normas e padrões utilizados em programas financiados com recursos do Governo Federal e agências financiadoras multilaterais;

Economista com experiência de, no mínimo 5 anos em Estudo de Avaliação Sócio-econômica de grandes projetos;

Advogado, com no mínimo 10 anos de experiência na análise e aplicação da legislação urbanística e ambiental;

Biólogo, engenheiro ou técnico de nível superior com, no mínimo, 10 anos de experiência em elaboração de Estudos de Impacto ambiental;

Biológo Marinho Pleno, com no mínimo 10 anos de experiência em biologia marinha.

Cronograma de Execução do Projeto 12 meses

Situação TR elaborado Estimativa de

custo (R$) Projeto: 3,1 milhões

Ação/obra: -

Total: 3,1 milhões Estimativa de

custo (US$)* Projeto: 1,94 milhão Ação/obra: Total: 1,94 milhão Custo detalhado por fonte de financiamento (US$)*

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Referências

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