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Quando, como e por que a diplomática foi introduzida na arquivística com uma breve passagem pela Paleografia e Documentoscopia

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Academic year: 2021

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUIVOLOGIA

MARCIO CLAUDIO DA SILVA PEREIRA

QUANDO, COMO E POR QUE A DIPLOMÁTICA FOI INTRODUZIDA NA ARQUIVÍSTICA: e com uma breve passagem pela Paleografia e Documentoscopia

NITERÓI 2016

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MARCIO CLAUDIO DA SILVA PEREIRA

QUANDO, COMO E POR QUE A DIPLOMÁTICA FOI INTRODUZIDA NA ARQUIVÍSTICA COM UMA BREVE PASSAGEM PELA PALEOGRAFIA E DOCUMENTOSCOPIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Federal Fluminense (UFF) como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Arquivologia.

ORIENTADOR: Profª. MSc. Lindalva Rosinete Silva Neves

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P436 Pereira, Marcio Claudio da Silva.

Quando, como e por que a diplomática foi introduzida na arquivística com uma breve passagem pela paleografia e documentoscopia / Marcio Claudio da Silva Pereira. – 2016.

35 f. : il.

Orientadora: Lindalva Rosinete Silva Neves.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arquivologia) – Universidade Federal Fluminense, 2016.

Bibliografia: f. 34-35.

1. Arquivologia. 2. Diplomática, 3. Paleografia. 4.

Documentoscopia. I. Neves, Lindalva Rosinete Silva. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Arte e Comunicação Social. III. Título.

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MARCIO CLAUDIO DA SILVA PEREIRA

QUANDO, COMO E POR QUE A DIPLOMÁTICA FOI INTRODUZIDA NA ARQUIVÍSTICA COM UMA BREVE PASSAGEM PELA PALEOGRAFIA E DOCUMENTOSCOPIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Federal Fluminense (UFF) como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Arquivologia.

ORIENTADOR: Profª. MSc. Lindalva Rosinete Silva Neves

Aprovado em de de 2016

COMISSÃO EXAMINADORA

Profª. MSc Lindalva Rosinete Silva Neves (Orientadora)

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Prof. Dr. Vitor Manoel Marques da Fonseca

UNIVERSIDAE FEDERAL FLUMINENSE

Profª. Drª. Margareth Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

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4 AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades.

A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes.

A minha orientadora Prof. MSc. Lindalva Rosinete Silva Neves, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.

Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.

A minha esposa, pela motivação em todos os momentos sempre.

A minha filha, que por tudo que fiz e faço é para lhe oferecer um mundo de opções a qual não tive o privilégio de usufruir.

E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.

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“Felizes aqueles que empenham corações e mentes por um ideal maior. Se um homem luta por um dia, ele é bom.Se luta por um a semana, ele é muito bom. Se luta por um mês ele é bravo. Porém se ele luta por uma vida inteira,podemos dizer que ele é imprescindível. Não importa a vitória ou a derrota, isto são coisas impostas, pois o importante é a luta.”

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Resumo

Este trabalho tem por objetivo mostrar brevemente como se deu a formação da Diplomática, qual a sua importância, como e por quem era utilizada e mostrar a Paleografia dos tempos contemporâneos e sua aplicabilidade através da técnica forense denominada de documentoscopia como meio de analisar os documentos. E, como as instituições policiais nas quais se realizou um breve estudo de caso, tais como: a Policia Federal como delegacia regional e a Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro e os seus procedimentos quando se deparam com documentos falsos e/ou falsificados. Foram levantados quais são seus procedimentos, o que existe na legislação sobre este assunto bem como a penalidade utilizada para limitar a ação dos seus praticantes através da utilização do código penal brasileiro.

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Abstract

This work aims to show briefly how was the formation of diplomatic, how important, how and by whom it was used and show Paleografia of contemporary times and its use by forensic technique called documentoscopia as a means of analyzing the documents. And as the police institutions in which it held a brief case study, such as the Federal Police and regional police and the Civil Police of the State of Rio de Janeiro and its procedures when faced with false and / or falsified documents. They have been raised which are their procedures, which exists in the legislation on this subject as well as the penalty used to limit the activities of its practitioners through the use of the Brazilian penal code.

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8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

NA Arquivo Nacional

CIA Conselho Internacional de Arquivo

CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear

CONARQ Conselho Nacional de Arquivos

CPB Código Penal Brasileiro

CPF Cadastro de Pessoas Físicas

IHGB Instituto Histórico Geográfico Brasileiro

OM Organização Militar

PC Polícia Civil

PF Polícia Federal

PIS Programa Integração Social

UV Ultra Violeta

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9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...11 1.1 JUSTIFICATIVA...13 1.2 OBJETIVOS...13 1.2.1Geral...13 1.2.2 Específicos...13 1.3 METODOLOGIA...14 1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...14 1.4.1 Falso ou Falsificado...14

2A DIPLOMÀTICA E AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS .…...16

2.1 O SURGIMENTO DA DIPLOMÁTICA...16

2.2 IMPLICAÇÕES DA DIPLOMÁTICA EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS...17

3 DOCUMENTO...21

3.1 DEFINIÇÃO...21

3.2 CONCEITUANDO AUTENTICAÇÃO, FALSIFICAÇÃO E ADULTERAÇÃO DE DOCUMENTOS...22

3.3CONCEITUANDO A DOCUMENTOSCOPIA...27

4 BREVE COMPARATIVO ENTRE A POLÌCIA FEDERAL E A CIVIL DO RJ NO ÂMBITO PERICIAL...32

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10 COSIDERAÇÕES FINAIS...35 REFERÊNCIAS...38

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11 1 INTRODUÇÃO

Há milhares de anos a humanidade utiliza meios, formas e locais para desenvolver, fixar e armazenar as informações que vão surgindo ao longo de sua jornada pela

sobrevivência. Os homens primitivos utilizavam suas grutas como aporte para armazenar informações que os ajudariam na hora da caça, nestas imagens eles explicavam como deveriam caçar o animal, como abatê-lo, quais ferramentas que deveriam utilizar e como utilizá-las.

Com o desenvolvimento intelectual do homem, ele passou não somente a armazenar as informações em cavernas, como se utilizar de novas ferramentas para compor estas informações. No entanto, com o passar do tempo, tais informações sofreram mudanças com e a comunicação se tornou mais “formal” se assim pode-se dizer , E, a pictografia se transformou em símbolos que viraram escrita, que por sua vez, passou por fases onde se caracterizou por um processo de sucessão maior do que de evolução.

LEAL (2015, p.41) cita que [...] “a palavra escrita vem do verbo latino scribere que significa traçar caracteres, escrever, fazer letras”.

Em um sentido amplo a escrita pode ser compreendida como um sistema semiótico de caráter visual e espacial de onde se extrai informações vitais e no sentido mais restrito da palavra designa a notação de caráter visual e espacial da palavra verbal.

Para alguns grafólogos, psicólogos, pedagogos e outros especialistas que lidam com esta área definem a escrita, sob diferentes pontos de vista como segue exemplificado, abaixo:

Alcazár Anguita (apud MENDES, 1990, p.10): “a escrita existe para perpetuar o pensamento” .

Steleletzki: (apud MENDES, 1990, p.10)“é a arte de traduzir palavras ou ideias por sinais convencionais” .

Crepieux-Jamim(apud MENDES, 1990, p.10): “é uma harmonia da qual grafólogos decompões os acordes par reconstituí-los de outra forma” .

Dparchi Jeannez(apud MENDES, 1990, p.10): “é mais flexível e mais fino dos gestos, que se realiza através de complicada aparelhagem psicomática” .

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Edouard de Rugemont(apud MENDES, 1990, p.10): “não é um gesto espontâneo, mas aprendido. È um gesto social” .

Orlando Silvieri: (apud MENDES, 1990, p.10) “é uma exteriorização espontânea, pessoal e imediata de um impulso interior”

Matilde Ras(apud MENDES, 1990, p.10): “a escrita é a representação dos sons, nas palavras com absoluta exatidão, da palavra material, aparte do significado que contêm” .

Voltaire: “a escrita é a pintura da voz”. (LEAL, 2015 p. 39)

Estima-se que o homem tenha forjado as primeiras formas de escrever a mais ou menos 4.000 anos a.C. e há hipóteses de que a origem da escrita tenha sido religiosa, política, literária e administrativa. Partindo desta premissa, surgem então os documentos e com eles a influência que tem sobre a sociedade, tais documentos no qual foram gerados naquela época para manter as normas morais e sociais a serem cumpridas pela sociedade, mas, há hipótese de que a escrita foi inventada para resolver problemas burocráticos da sociedade e é o que mais provável parece, pois desta escrita encontraram-se anotações dentre elas de produções agrícolas, registros comerciais e de tal importância que eram preservados para serem consultados por outras pessoas por um longo tempo.

Estes documentos passaram então a serem usados em administrações públicas, privadas e religiosas dando origem a Diplomática de onde a palavra se deriva do Latim

diploma e denomina-se como “a ciência dos diplomas”. Este termo foi empregado por Jean de

Mabilon para designar esta ciência que estuda os diplomas (LEAL, 2015).

Ao longo dos tempos a Diplomática tem fornecido para a arquivística suporte e ferramentas extremamente necessárias para serem empregadas em suas funções como analisar e reconhecer os documentos, que através destes mecanismos pode saber a sua autoria, o ano que foi gerado e a sua autenticidade.

Isto para o arquivista é essencial pois seu trabalho exige não somente que haja como um analista, um armazenador e disseminador da informação mas também como um mantenedor de sua integridade. Tal fato encontra-se no primeiro parágrafo do Código de Ética Arquivística elaborado pelo Conselho Internacional de Arquivo (CIA) e aprovado no XIII Congresso Internacional de Arquivos, realizado em 1996 na China onde se ressalta que : “O

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primeiro dever dos arquivistas é o de manter a integridade dos documentos que são valorizados por seus cuidados e sua vigilância...”.

1.1 JUSTIFICATIVA

Justifica-se este trabalho, por abordar de forma sucinta a importância do documento legal para se ter valor probatório, segue várias influências de outros documentos. Por isso, este estudo se baseia em documentos que foram adulterados ou forjados com informações, as quais, não fazem parte do documento original. Mais adiante se dará ênfase às falsificações documentais nos dias atuais e como reagem às autoridades competentes nas esferas federal e estadual com relação a estas licitudes.

Por muito tempo as instituições de guarda e repositórios documentais têm mantido seus acervos sem condições de guarda por falta de locais mais amplos. Além disso, como realizar um trabalho dentro dos critérios adequados, fazendo valer as penalidades impostas de acordo com o Código Penal Brasileiro (CPB) que é datado do século XX. E como devem proceder com as novas tecnologias empregadas neste ciclo criminoso são perguntas que tentar-se-á responder através deste breve estudo.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Geral

Analisar brevemente, o papel da Diplomática a partir do século XVII e a influência que levou o uso da Paleografia, em acervos arquivísticos , como forma de identificação de documentos falsos ou falsificados nas instituições brasileiras e saber como a documentoscopia atua na questão fraudulenta destes documentos.

1.2.2 Específicos

a) Descrever o surgimento da escrita;

b) Definir a influência da Diplomática nos arquivos quanto a documentos falsos; falsificados e adulterados;

c) Comentar a importância do Arquivo Nacional como o maior custodiador de documentos brasileiros.

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1.3 METODOLOGIA

O estudo pretende mostrar através de pesquisas bibliográficas e de campo como as autoridades procedem quando se deparam com documentos falsos ou falsificados surgirem e como há o desdobramento pericial nos mesmos. E, no caso dos documentos serem muito antigos, como procedem para provar sua autenticidade, data, local de origem. Além disso, contatam o Arquivo Nacional (AN), como um dos maiores, se não o maior repositório de documentos, a nível nacional ou, ainda, o Instituto Histórico Geográfico Nacional (IHGB) que sendo tão antigo quanto o AN mas, não menos importante, também tem em seu acervo e em seu corpo técnico, profissionais de alta competência para fazer uma investigação documental. E, o estudo de caso no qual as Polícias Federal e Civil do Estado do Rio de Janeiro mencionam sobre esta questão e de quem é a jurisdição no caso policial.

1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.4.1 Falso ou falsificado

O termo “falso” tem origem do latim “falsus” que diz ser não verdadeiro, feito a semelhança do verdadeiro para enganar MICHAELIS (1996 p. 232).

Já o termo “falsificado” tem como o objetivo também de enganar no que diz, ter sido alvo de falsificação, produto falsificado MICHAELIS (1996 p. 232).

A falsificação documental ocorre desde que o uso do papel se torna uma plataforma de grande importância para a sociedade como forma de registrar seus atos e ações. Ações estas que podem conter informações valiosas como descobertas científicas, patentes, registros cartoriais, ao ponto de despertar em alguns cidadãos o interesse de querer obtê-las através da falsificação e, para conter tais licitudes que são operadas por aqueles que agem “as margens da lei” tentam a todo custo ludibriar os órgãos que emitem estes documentos.

Para isto, foram criadas técnicas de segurança que inibam ou impeçam estes falsários de manipular as informações originais.

Portanto, este trabalho baseia-se no que diz o departamento de Polícia Federal do Rio de Janeiro quanto aos documentos falsificados ou falsos e utiliza citações de autores da área como : Lamartine Bizarro Mendes, José Del Piccha Filho , entre outros, além de utilizar o que diz a lei sobre quem pratica tais delitos.

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A partir do exposto, faz-se necessário conhecer o papel da Diplomática, nesse contexto embora, de forma, breve como será exposto no próximo capítulo.

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16 2 A DIPLOMÁTICA E AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

2.1 O SURGIMENTO DA DIPLOMÁTICA

A Diplomática surge em um momento onde pode-se dizer meio “emblemático” da fé cristã católica no século XVI, mas tomou notoriedade no século XVII mais precisamente em 1643. Ressalta-se que os cristãos da época não deixassem de acreditar em sua igreja, mas por uma desconfiança por parte de uma ordem de pesquisadores documental da Santa Sé onde o Jesuíta Daniel Van Papenbroeck (1628-1714), declara que o rei Dagoberto I chancela um diploma que baseado em seus conhecimentos seria falso.

Papenbroeck não possuía tal conhecimento em trato documental e partindo desta afirmação, vários diplomas medievais que teriam sido preservados e validados como autênticos pelos Beneditinos na abadia de Saint Denis nos quais eram de outra ordem da Igreja, foram invalidados, no qual estabeleceu o jesuíta em sua “análise documental’’.Como destacou BELLOTO (2002, p. 15)

[...] na qual os documentos seriam tanto menos dignos de fé quanto mais antigos fossem, e pôs em dúvida algumas peças da época merovíngia existentes nos arquivos da Ordem de São Bento.

e, que tendo os beneditinos como tradicionais especialistas na busca e reprodução de documentos, onde se dedicavam a este tipo de trabalho, e já tinham realizado inúmeros trabalhos baseados em estudo de heurística e criticas de textos, não se conformaram com esta colocação dos jesuítas entendendo que não cabia a eles tomarem tal atitude e com isso instituiu-se uma Guerra Diplomática.

Seis anos mais tarde um beneditino chamado Jean de Mabilon (1632-1707) que era desta mesma abadia e que se encontrava na abadia de Saint-Germain-des-Prés, para publicar um estudo sobre a vida dos santos de sua ordem, resolve então ,em 1681 ,responder a tal desconfiança daquele que anos atrás levantara com suspeitas os diplomas dados como verdadeiros pelos beneditinos e lança uma obra de 6 (seis) partes denominada de De re

diplomatica libri Sex, onde se estabelecem regras fundamentais para criticas textuais

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No meio deste entrave de opiniões formadas por duas linhas filosóficas doutrinárias da igreja, entre Paleografia e Direito Eclesiástico, nasce então a Diplomática que, desde essa época tem caminhado e evoluído em direção ao Direito, á Heurística e à Arquivistica. Nota-se que seus instrumentos foram ao longo do tempo moldados a estas cadeiras acadêmicas dando-lhes suporte em seus campos de atuação. E, o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (AN, p. 70) afirma que: “Diplomática, é a disciplina que tem como objeto o estudo da estrutura formal e da autenticidade dos documentos”.

2.2 IMPLICAÇÕES DA DIPLOMÁTICA EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

Existem procedimentos do qual não se deve deixar de lado, dentro das instituições públicas, que são de ordem organizacional e é isto que a Diplomática vem ao longo de sua existência trazendo e introduzindo nestas repartições que é o de entendimento do ciclo documental desde o seu nascimento até a sua destinação final. E para que se faça entender esta forma de organizar estas informações, antes de qualquer coisa, deve se conhecer o organograma da instituição que é por onde tramita o documento, avaliar o seu grau de importância, analisar o prazo de vida que se pode dar a este documento. Contudo há de saber que dentro desta cadeia organizacional, existem alguns princípios tais como: da proveniência, da unicidade, da organicidade e da indivisibilidade.

A Diplomática carrega atrelada a si uma estrutura onde pode-se dizer que os atos escritos de origem governamental e/ou notarial trazem consigo uma bagagem de informações jurídicas emanadas das autoridades, as quais foram legitimadas por decretos para dar a estes documentos, a fé pública. É esta que lhes garante o direito de prova ou de veracidade, ou melhor dizendo, legitimidade do fato e onde se dá a apresentação formal da qual se ocupa a diplomática e a relata BELLOTTO (2002, p. 51).

O documento diplomático é o registro legitimado do ato administrativo ou jurídico, consequência, por sua vez, do fato administrativo ou jurídico. Se, é “ato jurídico todo aquele que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.

A diplomática traz o contexto de dar valor aos documentos que estão sendo criados e até mesmo elaborados pelos seus autores, pois desta forma, denota a autenticidade ou até mesmo a falsificação documental por parte de quem o gerou. ( LEAL, 2015, p.31).

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E, o autor completa que: “Na elaboração de documento, tem-se suma importância à qualificação das pessoas que participam de sua gênese ou criação”. E estes autores são pessoas que elaboram o documento ou em nome de quem se lavra o documento denomina-se Outorgante. Já aquele que é o favorecido no documento ou em favor de quem, dá-se o nome de Outorgado ou destinatário. E, LEAL (2015, p. 31). mais uma vez acrescenta que: “Normalmente é o maior interessado no documento e é ele que recebe poderes e direitos”. Nesta esfera de ordenação entre autor e favorecidos da gênese documental, existe a terceira pessoa que são os rogatários (advogados) que formulam documentos a pedido das partes como detentor do poder do ofício como funcionário cartorial.

Há ainda duas fases geradoras na formulação documental que são a de ação ou de negócio, onde se podem compreender todos os momentos anteriores à verdadeira elaboração deste documento e se compõe de três partes que são: petição ou requerimento, a interação e a permissão. Existe também a segunda fase que é a da lavratura, a qual se dá quando o documento é criado e se compõe de três partes que são elas: redação, reconhecimento e validação ou corroboração.

A partir destas informações, cabe neste momento, abordar as instituições públicas mencionadas.

Localizado no centro do Rio de Janeiro, do Arquivo Nacional teve como uma de suas sedes uma construção datada de 1818, construção esta que foi residência de um Barão. Por ser muito imponente pelo lado de fora, esta locação já na década de 60 não atendia aos requisitos para abrigar internamente um arquivo do tamanho e complexidade que é o Arquivo Nacioanl e mesmo com suas 8(oito) salas de 6,10m de largura por 6,10m de comprimento e com uma altura aproximadamente de 18,29m do chão até o teto, em 1985 se muda para a atual sede situada na praça da República nº173 ocupando um doa edifícios da antiga Casa da Moeda (ACERVO, 2015, p. 293).

Theodor Roosevelt SCHELLEMBERG em visita ao Arquivo Nacional na década de 1960 fez um diagnóstico sobre a situação do repositório naquela, que viria ser sua penúltima sede e constatou que havia alguns erros na forma de armazenar tais documentos. Com sua tamanha importância para o governo brasileiro no que diz respeito à administração pública, armazenando e tratando seus documentos, pontuou algumas “enfermidades”, dando seu diagnóstico e receitou algumas técnicas que chamou de “remédio que devem ser adotados”.

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Tais medidas tidas como pontos capitais para o bom funcionamento do AN se consiste em sete ações relatadas na revista ACERVO (2015, p 287),

1) a necessidade de legislação apropriada, que salvaguarde a documentação federal e faça reconhecer a preeminência do Arquivo, não como instituição do Ministério da Justiça, mas como órgão da nação; 2) a organização provisória no Rio de Janeiro e a futura transferência para Brasília; 3) a coordenação dos arquivos correntes com o Arquivo Nacional, para a defesa dos documentos públicos modernos; 4) a unidade do Arquivo Nacional, evitando-se a multiplicação de arquivos históricos, como os do Itamaraty e do Ministério da Guerra, pois os custos de manutenção se elevam, sem falar no absurdo dos equipamentos técnicos extremamente caros reproduzidos em vários arquivos e muitas vezes abandonados por falta de pessoal competente, raro no país; 5) a necessidade de literatura arquivística especializada, que deve ser atendida atualmente antes das publicações eruditas; 6) a organização de inventários; 7) a programação de cursos de formação e aperfeiçoamento do pessoal e, finalmente, a preservação e restauração dos documentos recolhidos.

Schellemberg, defendeu ainda que o AN deveria ter mais organização citando, como exemplos, outros países e ter como presente sempre uma comissão de inquérito que “examine os métodos de trabalho dos ministérios, a fim de dar-lhes maior eficiência e unidades de normas” (ACERVO, 2015, p. 288).

Hoje o ARQUIVO NACIONAL além de ter sua sede no Rio de Janeiro dispõe de uma Coordenação Regional no Distrito Federal e em seu acervo já são mais de

55 quilômetros de documentos textuais, 1.740.000 fotografias e negativos, 200 álbuns fotográficos, 15.000 diapositivos, 4.000 caricaturas e charges, 3.000 cartazes, 1.000 cartões postais, 300 desenhos, 300 gravuras e 20.000 ilustrações, além de mapas, filmes, registros sonoros além de uma coleção de livros raros que superam 8.000” fonte (ARQUIVO NACIONAL).CADÊ O ANO? Não somente dos documentos textuais relativos à administração pública federal como o Legislativo, Executivo e o Judiciário. O seu acervo inclui também coleções audiovisuais onde teve seus registros datados de 1860 coincidindo com o marco fotográfico em sua expansão e onde há registros de importantes fotógrafos brasileiros e estrangeiros que fizeram

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seus registros não somente no Brasil, como também no exterior, e é onde se sobressaem os arquivos da Agência Nacional (1930-1979), do jornal Correio do Amanhã (1901-1974), e de famílias como a Ferrez (1839-2000). Existem também registros privados da coleção de fotografias avulsas. Neste contexto o AN preserva registros sonoros abrangendo períodos de 1902 a 1990. Compõe seu acervo mais de 11.000 itens entre discos e fitas de áudios como: fundo da Agência Nacional, da Presidência da República, da Rádio Mayrink Veiga, da Rádio Jornal do Brasil, dentre outras.

No setor de imagem em movimento, seu acervo possui números expressivos como registros da Cultura e da história brasileira. São, um total de 33.000 títulos, com 124.000 rolos de película cinematográfica e 4.000 fitas videomagnéticas os quais, deste total, fazem parte deste acervo: cinejornais, documentários, obras de ficção, filmes publicitários desde os tempos da censura onde eram selecionados pela Agência Nacional, da Divisão de Censura de Diversões Públicas, da TV Tupi, do CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) e de outros fundos e coleções fonte (ARQUIVO NACIONAL s/d).

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21 3 DOCUMENTO

3.1 DEFINIÇÃO

Para o CONARQ (2005, p. 73), documento é “Unidade de registro de informações,

qualquer que seja o suporte ou formato”, mas em seu livro Arquivos permanentes: Tratamento documental cap.2, p.35 BELLOTTO, amplia sua definição sobre documento, como :“Documento é qualquer elemento gráfico, iconográfico, plástico ou fônico pelo qual o homem se expressa” , mais adiante, ela materializa este tipo de suporte no qual estão inseridas as informações : “É o livro, o artigo de revista ou jornal, o relatório, o processo, o dossiê, a carta, a legislação, a estampa, a tela, a escultura, a fotografia, o filme, o disco, a fita magnética, o objeto utilitário etc.” Ao analisar outras bibliografias, nota-se que há um consenso sobre o significado de documento como no dicionário MICHAELIS (1996, p. 102) cuja definição é bem sucinta: “documento é prova; confirmação”.

Por vezes confunde-se documento com espécie documental, por mais que se assemelhem são diferentes no contexto das informações. E, afirma BELLOTTO (2006, p. 52) que espécie documental é a “configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas”. E, o CONARQ (2005, p. 85) a define como:

Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por seu formato. São exemplos de espécies documentais ata, carta, decreto, disco, filme, folheto, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório.

Estes documentos estão intrinsecamente ligados á administração seja pública ou privada, pois neles, estão relatados suas ações do fazer diário como atas, ofícios, cartas acórdãos, boletins, e etc..

Quanto à documentação de repartição pública, tem que haver um cuidado ainda maior por se tratar de assuntos governamentais e dando muitas vezes a fé pública, desperta um interesse maior do que os documentos privados visto que falsários tendem a utilizá-los para obter ganhos às margens da lei, pondo-lhes informações adjacentes que os transformam em documentos falsificados e por mais que sua estrutura física seja original, o mesmo não tem mais valor porque foi corrompida sua originalidade.

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3.2 CONCEITUANDO AUTENTICAÇÃO, FALSIFICAÇÃO, ADULTERAÇÃO DE DOCUMENTOS

A autenticação consiste em afirmar que algo é de fato verdadeiro como um documento, um objeto, um ato, uma fala. Mas em se tratando de documento, a autenticidade pode ser compreendida como o conjunto de elementos que caracterizam a confiabilidade do mesmo. Por isso, para que um documento se torne autêntico necessita ser criado por entidade competente e possuir elementos que garantam sua existência, tais como: assinaturas, carimbos, marcas d’água, etc. Esses elementos irão validar o documento demonstrando quem é seu autor e que este assume e concorda com o conteúdo e informações que ali se encontram, concretizando a autenticidade e a veracidade deste instrumento de prova. No entanto, estes elementos podem ser alvo de falsificação, rompendo a integridade e exatidão do documento.

Dentro deste contexto Gico Junior (2000) relata que “Quando se fala em autenticidade de um documento não nos referimos à impossibilidade de sua reprodução, mas à sua inalterabilidade, ou conformidade com o que pretendeu o autor”. Para o CONARQ (2005, p. 39) autenticação se refere a “atestação de um documento é verdadeiro ou de que uma cópia reproduz fielmente o original, de acordo com as normas legais de validação”.

DURANTI (1994) ressalta que :

para um documento ser autêntico basta que este demonstre o que realmente está transmitindo, mesmo que seu conteúdo abranja algumas informações não verdadeiras, visto que estes dois elementos são independentes entre si. Por isso, quando um documento é autêntico e verídico simultaneamente, é considerado um instrumento de prova.

Portanto, o suporte é autêntico porém, algumas informações nele contidos não condizem, como uma adulteração mecânica em qualquer documento oficial como uma raspagem ou uma imagem inserida de forma não convencional, por exemplo.

A falsificação é um ato de fazer algo parecer com o original, aquilo que se dispõe a obter como material ou não e no caso documental, a falsificação está intrinsecamente ligada à autenticação pois os falsificadores para darem a “aparência” a um documento para ser pretensamente verdadeiro, tem de ter os quesitos mínimos de uma falsa “segurança” para que possa passar sem ser notado pelos órgão competentes.

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É objetivo da proteção legal, em todos os casos, que ocorra a fé pública (crédito que se deve dar a documentos emanados de autoridades públicas ou serventuários da justiça, em virtude da função ou ofício exercido) que a lei atribui aos documentos como prova e autenticação de fatos jurídicos. Certos selos e sinais públicos, documentos (públicos e particulares) revestem-se de determinadas características e formalidades que lhe dão certeza e segurança perante e coletividade.

Existem dois tipos de falsificação documental: a material e a ideológica.

Na primeira espécie, ou seja, na falsificação material ocorrem: falsificação ou a alteração material sobre o próprio documento, na falsidade ideológica esta incide sobre o conteúdo do documento, cuja forma material é perfeita em outras palavras, a falsidade material diz respeito à autenticidade do documento e a falsidade ideológica, à sua veracidade.

A adulteração de documentos ocorre quando são inseridos dados a um documento o qual estes não os continham, no seu nascimento, na sua formulação, na sua gênese é o ato de adulterar. Este tipo de prática como as que foram relatadas anteriormente como falsificação e adulteração, são crimes perante o Código Penal Brasileiro (CPB) quanto a: “obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento” dá-se o nome de estelionato (Título II, Capítulo VI, Artigo 171) como crime econômico. E, a pena para essa prática pode ir de 1(um) a 5 (cinco) anos de cadeia além de multa.

No documento utilizado como exemplo, ou seja, uma carteira de identidade, como podem ser vistos alguns pontos que mantém a integridade e a fidedignidade documental. Nele existem caracteres que são inerentes ao documento que “impede” ou dificulte o máximo no caso de uma provável fraude, e os peritos os acessem para provarem que este material foi adulterado ou na sua essência não existe pois, o material é falso.

São 16 pontos perceptíveis que não precisa de nenhuma tecnologia de ponta para poder saber se sua integridade se mantém ou se foi violada. Alguns pontos não necessariamente devem constar no documento como é o caso do número 17 que é o Programa Integração Social (PIS), pois ele é facultativo, como pode ser observado :

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1- Assinatura do diretor do órgão expedidor

2- Assinatura do titular

3- Brasão de armas do Brasil

4- Brasão de armas do estado de emissão

5- CPF

6- Data de expedição

7- Data de nascimento

8- Documento de origem (Certidão de nascimento ou casamento)

01 17 07 03 06 02 16 10 14 05 08 12 09 13 15 11 04

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9- Filiação (nome do pai e da mãe)

10- Foto 3/4

11- Impressão digital

12- Naturalidade (Cidade/UF)

13- Nome

14- Nome do órgão expedidor

15- Número do RG

16- Perfuração quando houver

17- PIS*

A partir das observações comentadas, observa-se uma parte da ciência forense que estuda estes mecanismos de defesa documental, ou seja, existem itens de segurança que são menos perceptíveis a olho nu e somente com um maquinário apropriado e com alta tecnologia podem ser visualizados para definir se os documentos são falsos ou se sofreram alguma alteração. Por isso, torna-se imprescindível abordar a documentoscopia.

3.3 DOCUMENTOSCOPIA

A documentoscopia ou documentostologia, termo usado no inicio do século XX, era tido como uma “disciplina que modernamente estuda os documentos para verificar se são autênticos no todo ou em parte e em alguns casos procura também identificar o seu autor” (FORENSE, 1977).

Neste período já existia a preocupação com as fraudes documentais por parte de alguns setores. O termo empregado causou uma estranheza nos mais conservadores analistas da área causando repulsa a essa denominação. Esta forma de analisar os documentos naquela época, era bastante limitada porque somente quem tivesse o conhecimento de leituras em textos paleográficos, poderia ter condições para analisar se este tipo de material suspeito seria fraudulento. Estes profissionais eram conhecidos como “mestres escrivães” (escribas) e posteriormente os notários passaram a ser convocados para examinar estes documentos. Por

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outro lado, no final do mesmo século, os homens descobriram tipos de reagentes químicos capazes de apagar qualquer escrita feita a pena e a tinta sem deixar vestígios aparentes. Estes homens foram denominados como adulteradores de documentos por fazerem “correções” com o intuito de enganar quem estivesse com a posse destes documentos, mas nem todos os tipos de tintas podiam sofrer tais correções como sita del Piccha (1977).

Nos tempos anteriores isto não seria possível, porquanto as primitivas tintas de escrever eram relativamente pastosas, quase sempre a base de carbono. Eram as únicas que não se borravam e se fixavam em suportes gordurosos, como pergaminho e peles de outros animais.

Surge neste período a primeira máquina de escrever ganhando assim cada vez mais adeptos da forma mecanizada de escrever e dando mais elaboração nos textos dos documentos e deixando para trás quase que uma raridade a forma manuscrita de se elaborar textos, para os falsários. Esta nova forma de se elaborar documentos através da máquina foi uma ótima invenção, pois os deixava livres dos olhos mais experientes, dos que conheciam à fundo tais falsificações que eram os escrivães, e, quem não era tão familiarizado assim com esta nova forma de se escrever seria facilmente enganado.

Houve um descrédito com a perícia neste período, pois a forma de comparação documental passou a ser morfológica ou homológica, induzindo os peritos a cometerem diversos erros ao ponto de quase se extinguirem. Durante esta época, vários casos cuja análise morfológica tiveram proporções negativas gigantescas,levaram a uma convicção mundial de que esta forma de análise documental para fins periciais não seria mais adequada. Partindo-se para outras maneiras de periciar com novos procedimentos e critérios.

Questionou-se portanto, quais critérios seriam usados nesta nova forma de periciar os documentos. Isso acarretou esforços para acharem meios mais adequados de pericia, através de métodos grafológicos e grafométricos, ambos sem muita base científica. Esswa procedimentos chegaram a entusiasmar alguns especialistas da área. Infelizmente, o resultado demonstrou que persistiram algumas ideias errôneas e perigosas. Como o método anastasiográfico, era feito através de raios ultravioletas ele poderia levar quem participasse do exame de grafismo à cegueira.

Após a década de 30 com o auxílio de instrumentos e aparelhos que passaram a integrar os equipamentos dos peritos documentais, começaram então os trabalhos de

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aprofundamento pericial como investigações, pesquisas, computação de dados que levaram a perícia a novos patamares e para um campo científico rigoroso.Assim, se chegou ao método grafotécnico usado sempre no exame do grafismo como parte da perícia documentoscópica.

3.4 CONCEITUANDO A DOCUMENTOSCOPIA

A Documentoscopia é parte da criminologia ou criminalística que estuda os documentos para verificar se são autênticos e, se em caso contrário poder determinar sua autoria. Ela se distingue de outras disciplinas que também se preocupam em analisar os documentos mas não como a documentoscopia faz, pois ela tem um cunho nitidamente policial e não se satisfaz com a prova da legitimidade do documento, mas procura informar quem foi o seu autor, os meios empregados na sua autoria, a forma como foi forjado, o que não ocorre com outras.

Em outros países de língua hispânica, ela é conhecida como Documentologia e nos de língua inglesa como “Questioned Documents Examination”, é uma das mais importantes e mais abrangentes da área da criminalística, pois está presente em quase todos os tipos de investigação criminal, seja na área de entorpecentes, fazendários, tráficos de pessoas, financeiro, ambiental, previdenciário, crime organizado e até mesmo na esfera cível, dentre elas nas disputas de terras, ações trabalhistas, pecuniárias.

A Documentoscopia por dialogar com uma gama da área do conhecimento muito abrangente, envolve técnicas de diversas áreas como: Física, Neurofisiologia, Química, Informática, Artes Gráficas além de metodologias desenvolvidas por profissionais da área ao longo de suas trajetórias. Ela se divide basicamente em algumas partes que são: Grafotécnica; Mecanografia; Alterações de documentos; Exames de moedas metálicas; Exames de selos; Exame de papel moeda; Exame de papéis; Exame de tintas; Exame de instrumentos escreventes e outros exames relacionados. À seguir serão abordadas individualmente, a saber:

A Grafoscopia ou Grafotécnica é a parte da Documentoscopia estuda as escritas com a finalidade de serem autênticas ou descobrir sua autoria.

A Mecanografia estuda e examina tudo que for relativamente feito através de uma máquina seja ela de escrever, carimbo, fax, cópias, impressos gráficos ou originários de um computador.

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Para a Documentoscopia seu objeto de estudo é basicamente o vestígio ou o rastro no qual o fraudador deixou vestígios de seus crimes ou supostos crimes denominado de documento questionado onde se buscam esclarecimentos sobre o documento, sua origem, sua história para estudo e análise. Normalmente é necessária a utilização de tecnologias e mão de obra especializada capaz de identificar vestígios.

Tais documentos quando houver questionamento quanto a sua originalidade ou até mesmo se sua integridade foi violada, exige que o perito solicite que sejam enviados para análise sua forma original ou a cópia quando este estiver impossibilitado de ser apresentado, como é mencionado por LIMA (2012 p. 333):

O documento questionado, via de regra deve ser analisado em sua forma original. O exame deve ser realizado em cópias apenas nos casos em que seja expressamente manifestada a indisponibilidade do original, ou quando as próprias cópias forem objeto de questionamento, nos casos em que há suspeita de montagens fraudulentas, observando-se sempre as ressalvas e as cautelas que a situação requer.

Esta parte da perícia forense não se restringe somente nas observações feitas através das técnicas empregadas no documento, pois, existem outros tipos de exames que são realizados, tais como: levantamento de escritas e marcas latentes; Exames de papéis, polímeros e outros suportes; Exames de tintas e pigmentos; Determinação de alteração de documentos; Exames de documentos danificados como queimados, rasgados, encharcados, etc.; Exames de datação de documentos.

Quando o documento questionado for examinado, deve-se ter o máximo de cuidado em manuseá-lo, pois, poderá sofrer algumas ingerências por isso, as recomendações feitas por peritos da área são de que o manuseamento ocorra com cuidado e o mínimo possível; seja protegido do calor, da incidência de luz e da umidade; seja acondicionado em envelope de papel e não de plástico; além da não uso de grampos, clipes, colas, fitas, ou qualquer produto abrasivo que venha por sua vez danificá-lo; não usar furador para poder fixá-lo; não seja dobrado, amassado, rasgado, apagado ou rasurado e há também a recomendação de que não se deve deixar que o suspeito tenha qualquer contato com o documento questionado como vê-lo ou manuseá-lo já que neste momento poderá danificá-lo como recomenda LIMA (2012, p. 334).

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Para que o exame documentoscópico seja possível e levado a contento, o documento deve ser bem preservado, de modo que as características a serem estudadas mão se alterem ou se percam, Assim deve ser tomadas uma série de precauções para que a realização de determinadas análises não seja prejudicada pela manipulação e pelo condicionamento inadequado da peça questionada, buscando sempre preservar a cadeia de custódia, que garante a segurança e confiabilidade da prova materia.

O estudo documentoscópico com o passar do tempo foi agraciado com a tecnologia facilitando assim a vida de muitos peritos em sua busca incessante pela verdade dos fatos.

Novos equipamentos foram lançados no mercado voltados para a análise documental e estes recursos aumentaram o alcance e a qualidade dos exames, como novas e melhores fontes de iluminação, ou meios de ampliação e gerenciamento de imagens como é o VSC 5000 ou 6000 (vídeo spectral comparator) um dos mais atuais equipamentos no mercado para exame documentoscópio é o que relata Lima (2012, p. 335): “Extremamente versátil e com uma interface amigável, é capaz de capturar detalhes mínimos de um documento através de sua câmera digital de alta resolução”.

Mas o mercado investigativo caminha a passos largos, tecnologicamente, pois, já existe um modelo mais atual que é o VSC 8000 (figura 1) com todos os atributos que o anterior possui e ainda mais potente. Segundo seu fabricante, a Foster & Freeman, este modelo é capaz de examinar os documentos, revelar detalhes ocultos em documentação e exibe imagens UltraHD.

Tendo em vista que o aparelho tem uma imagem maior do que a da página ora apresentada, optou-se por apresentá-lo na próxima folha com a intenção de que sua visualização se torne completa, pois em seguida, será demonstrado visualmente um segundo equipamento.

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Figura 1 – VSC (vídeo spectral comparator), modelo

8000, fabricado pela Foster & Freeman.

Esta ferramenta composta de alta tecnologia para fins investigativos no campo forense mais precisamente a documentoscopia, possui ainda outros mecanismos que somados aos conhecimentos dos profissionais, fica difícil passar despercebido pela fiscalização como exames visuais de um documento com alta ampliação .

Além de analisar e autenticar todos os tipos de documentos questionados, como: passaportes e documentos de viagem, cartas oficiais, documentos de filiação, notas e cheques, obras de arte e artefatos valiosos através da detecção de irregularidades como é apresentado na (figura 2)

O VSC8000 fornece aos usuários uma variedade de técnicas para exame e autenticação de todos os tipos de documentos. Infravermelho imagiologia, hiper-espectral e o espectrômetro de sistemas integrante podem ser usados para detectar a utilização de várias tintas em um documento, e, em muitos casos, estabelecer a ordem em que as diferentes tintas foram adicionadas a uma página.

[

[DIGITE UMA CITAÇÃO DO DOCUMENTO OU O RESUMO DE UMA QUESTÃO INTERESSANTE. VOCÊ PODE POSICIONAR A CAIXA DE TEXTO EM QUALQUER LUGAR DO DOCUMENTO. USE A GUIA FERRAMENTAS DE CAIXA DE TEXTO PARA ALTERAR A FORMATAÇÃO DA CAIXA DE TEXTO DA CITAÇÃO.]

]

Estes exames fotométricos de iluminação podem expor várias alterações nos documentos apresentados pelo seu portador quando em atitude suspeita como visualizado na (figura 2)

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31 Figura 2- Passaporte sobre iluminação de luz Ultra Violeta (UV) emitida pelo VSC 8000.

Com o uso desses mesmos recursos, é possível em muitos casos detectar sulcos de escrita existentes em documentos e alterações de tintas. Com uma técnica avançada, são capturadas imagens de documentos através de um espectro amplo de sobreposição de cores falsas onde se vê na (figura 3).

Figura 3- Documento sobre o hiper-espectral de imagens.

Depois do que foi exposto neste capítulo, aborda-se no próximo o estudo de caso realizado de forma breve, para complementar e enriquecer o estudo em questão.

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32 4 BREVE COMPARATIVO ENTRE A POLÍCIA FEDERAL E A CIVIL DO RJ NO ÂMBITO PERICIAL

4.1 LEVANTAMENTO E COLETA DE DADOS

O estudo em questão optou por fazer um breve comparativo entre as forças policiais do Estado do Rio de janeiro mais precisamente na esfera das ações periciais onde são enquadradas as Policias Federal e Civil. Sendo a primeira como delegacia no estado do Rio de Janeiro e a segunda como força de investigação criminal.

A Policia Federal já acumula mais de 200(duzentos) anos de atuação no Brasil implantada por D. João VI, em 1808, com o primeiro nome de Intendência-geral de Polícia da Corte do Estado do Brasil, cujo primeiro Intendente-geral foi Paulo Fernandes Viana.

Ao longo de sua história, sofreu transformações e mudanças de nome sendo hoje conhecida como Policia Federal. Entre suas atribuições estão: Combate ao terrorismo, à pedofilia e o tráfico de drogas; Garantias da segurança dos chefes de Estado em visita ao Brasil; Representar a Interpol no Brasil; Regular as atividades de segurança particular; Combater crimes interestaduais e cibernéticos e investigar crimes politicos e de lavagem de dinheiro.

Os dados coletados nas esferas implicam em relatos feitos por parte de seu corpo técnico como forma de opinar, mostrar as demandas e por quê não dizer, as “mazelas” que vivem esta parte vital da investigação forense que é a documentoscopia.

Situada na Av. Venezuela no centro do Rio em um prédio com características de uma Organização Militar (OM), esta instituição federal abrange vários segmentos dentro de sua jurisprudência desde segurança em fronteiras do estado como aeroportos até investigações no âmbito federal no que diz respeito as instituições desta parte da federação como : Casa da moeda, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outras instituições.

A investigação forense mais precisamente falando da documentoscopia se dá quando neste ambiente de crimes, nos quais venham a ocorrer algumas ilicitudes, o procedimento ocorre instaurando-se o inquérito, fazendo-se as investigações cabíveis e apreensões,. O delegado encaminha para a promotoria que faz a denúncia e consequentemente encaminha para o excelentíssimo senhor juiz.

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Se por determinação do magistrado alguma documentação levantar suspeita de ser fraudulenta, este encaminha para o corpo de peritos para as devidas investigações periciais dando seu parecer técnico sobre o documento. Este documento pode ser em qualquer base impressa, digital ou em qualquer formato, pois tem material humano e tecnológico para serem efetuados os exames periciais como grafotécnicos, mecanográficos.

Com máquinas tecnologicamente avançadas e apropriadas para a investigação documentoscópica, a PF não deixa a desejar em quase nada às outras policias no mundo e esta parte da instituição está sempre em contato trocando conhecimentos e aperfeiçoando seus conhecimentos à nivel nacional e internacional.

A Secretaria de Polícia – o embrião do que seria a Polícia Civil – foi criada em 1833. O seu titular, o Chefe de Polícia, segundo instituído no código do processo penal de 1832,

tinha como objetivo servir de elo entre o governo e os juízes de paz, responsáveis em primeira instância pelas tarefas judiciais, que ficavam subordinados hierarquicamente a esse chefe de polícia. O código do processo criminal de 1832 atribuiu aos juízes de paz ampla responsabilidade pela vigilância em seus distritos, com a assistência dos inspetores de quarteirão, para prevenir crimes e investigar os que não fossem possíveis de evitar.

A Polícia Civil tornou-se cada vez mais importante no exercício do policiamento carioca, era incumbida de coordenar o policiamento da cidade, manter a ordem e instruir os processos criminais. O cargo de Chefe de polícia era um passo importante a uma carreira mais alta do judiciário. O primeiro chefe de polícia foi João Baptista Ferraz, que havia sido promotor público na cidade. Utilizou-se de seu poder a frente da chefia para promover seu nome, tornando-se o candidato mais votado para a Assembléia Constituinte em 1890, cuja fama como perseguidor de capoeiras garantiu-lhe muita popularidade na capital.

Na última década do século XIX, a polícia civil sofreu duas alterações, em 1892 e em 1900. No Rio de Janeiro, como em nenhuma outra parte do Brasil, o chefe era nomeado pelo Presidente da República, por indicação do Ministro da Justiça. A Reforma de 1892 rompeu com as tradições imperiais, que rezavam conduzir magistrados ao comando, optando por oficias do exército na chefia. A partir de 1894, os bacharéis em direito voltaram a ocupar o posto, o que veio a tornar-se requisito para o cargo no ano de 1900. O chefe de polícia, então, teria que contar com a experiência mínima de 6 anos como advogado ou méritos reconhecidos como juiz ou promotor como relata Bretas (1997, p. 46).

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A Brigada Policial dependia diretamente do ministro da justiça, a quem devia responder seu comandante, que, pelo regulamento do Império, poderia ser escolhido no exército ou no próprio corpo, mas a partir do primeiro regulamento republicano seria obrigatoriamente um coronel ou general do exército. A total independência da Brigada Policial em relação ao chefe de polícia – ambos respondem diretamente ao ministro – era uma das principais críticas dos chefes de polícia.

A cadeira de chefia de polícia foi de muitos, a maioria por pouco tempo, em média por menos de dois anos, e não havia treinamento formal ou regulamento que os fiscalizasse. Como o cargo era obtido por indicação, a escolha dos nomes era quase sempre determinada pelas filiações políticas dos pretendentes. Segundo Bretas (1997, P. 48)

A nomeação para o cargo de polícia da capital proporcionava a oportunidade de trabalhar em contato íntimo com a elite política, oferecendo grandes oportunidades para obter vantagens e benefícios profissionais. O objetivo maior era a nomeação para o Supremo Tribunal Federal. Nove dos 14 chefes do período foram nomeados para o Supremo, incluindo todos os seis que administraram a polícia entre 1900 e 1910.

Com o passar dos anos a policia civil do Estado do Rio de janeiro agregou a suas funções o lado da pericia forense e mais precisamente a documental como a PF . P,orém não menos importante pois , a PC fica direcionada somente aos crimes ocorridos no estado e quanto a Policia Federal com os crimes a níveis nacionais.

Teoricamente as duas instituições tem os mesmos conhecimentos, tecnologia e profissionais que se assemelham em relação aos crimes cometidos em documentos, porém não são em nada parecidos quanto as instalações que nelas exercem suas e profissões. A PF dispõe de uma hierarquia onde estão nivelados os delegados e os peritos forenses e abaixo se encontram os agentes de polícia, motoristas, escrivães, que quando precisam sair em diligência onde cada um ocupa seu lugar dentro das suas funções. Isto não ocorre com a Policia Civil, pois em governos passados houve uma equiparação de funções dentro das hierarquias onde somente fica no topo o delegado e abaixo todos os níveis estão diretamente nivelados.Esta é uma das reclamações dos peritos forenses pois quando há uma diligência na qual há a falta de um profissional como motorista, policiais de combate e até mesmo

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fotógrafos, o perito tem que desempenhar estas funções, além de ter que manter sua integridade física onde quer que seja a ocorrência dentro de uma comunidade ou não através de uma arma de grosso calibre.

Os equipamentos de pericia documental são em sua parte o coração de uma instituição, mas sabe-se que sem os profissionais por trás para operá-las, elas serão somente uma máquina e as da Polícia Federal do Rio de Janeiro são uma das mais modernas o que não é o caso da Policia Civil onde seus equipamentos muitos deles são ultrapassados como lunetas antigas, scanners quebrados onde se foi para reparo sem previsão de retorno. Esta falta de equipamento e o aumento de suas demandas, fez com que houvesse uma aproximação das policias onde se trocam experiências e muitas vezes intercâmbio de profissionais para usarem suas máquinas muito raramente mas acontece.

Para os peritos da PC, esta falta de estrutura pode vir a interferir no trabalho pericial pois a pericia começa fora da instituição e dá-se prosseguimento dentro dela com os equipamentos que os auxiliarão no laudo pericial.

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5 COSIDERAÇÔES FINAIS

Com as mudanças ocorridas e sofridas pelo homem desde sua gênese, ele tem mostrado sua capacidade de adaptação e sua vocação para o novo. Desde suas inscrições feitas em grutas como forma de defesa, de caçar, e de proteger, este indivíduo bípede descobre outras formas de se comunicar que é através da fala e posteriormente decide registrar não somente o que diz, mas, seus atos e ações.

Os povos antigos consideravam a escrita uma dádiva dos deuses e há quatro possíveis e prováveis hipóteses para o surgimento da escrita a primeira foi por motivo religioso, a segunda por motivo político, a terceira por motivo literário e a quarta e última por motivo administrativo. Com seu surgimento a escrita passa a ter extrema importância na vida social, cultural e religiosa do homem e com ela seus registros. Tais registros muitos deles em parte de animais como pergaminhos (que eram feitos a partir do couro), tábuas de argila, rochas talhadas como por exemplo a pedra de Roseta e tempos mais tarde descobre-se o papel.

Este novo suporte dá ao homem um dinamismo muito grande em quantidade e qualidade de seus registros e chega ao ponto de não saber como armazená-los, organizá-los e preservá-los da melhor maneira. Vendo que seus documentos se perderiam com a fragilidade desta nova plataforma de registros, começa então com a igreja em seus monastérios algumas experiências para dar durabilidade através e organização a seus documentos, mas não para difundi-los mas para guarda pois neles continham atos paroquiais, documentos de Reis e algumas monarquias, títulos de terras e etc....

Surge então uma nova forma de armazenar tais documentos e é através dos moldes arquivísticos. Esta nova forma de ver os documentos com um modo organizado e tratado, ganha força mais tarde precisamente no século XX com o fim da Segunda Guerra Mundial na década de 50 e é aí que surge o CIA (Conselho Internacional de Arquivo) e dá a arquivística leis que a enfatizam como ciência e a garanta perante a comunidade científica como ciência da informação. Atrelada à arquivística e caminhando lado a lado durante séculos está a Diplomática que desde sua origem com Jeam de Mabillon no século XVI. Ela tem demonstrado sua preocupação com a falsificação documental desde então esta vertente da arquivística é de suma importância no que diz respeito a organização, manutenção e recuperação da informação.

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Seguindo os preceitos da Diplomática e com mesma preocupação que tinha os Beneditinos em relação às fraudes documentais, na contemporaneidade surge a documentoscopia uma forma mais sofisticada de analisar os documentos com suspeitas de serem fraudados ou até mesmos falsificados, com materiais humanos capazes de analisar e com máquinas modernas. Desta forma, pretende-se buscar a verdade através de exames documentoscópio, dando um passo mais adiante para que os detentores desta nefasta forma de ludibriar o cidadão, sejam punidos. Para isso, utilizou-se um breve estudo de caso comparativo entre as condições de atuação das Polícias Federal e Civil visando enriquecer o presente trabalho.

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REFERÊNCIAS:

BELLOTTO, Liberalli Heloisa. Arquivos permanentes: tratamento documental . 4. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

Berwanger, Ana Regina, João Eurípedes Franklin Leal. Noções de Paleografia e

Diplomática. 5. ed. Santa Maria: UFSM, 2012.

BRETAS, Marcos Luiz. A Guerra das ruas. Povo e polícia na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997.

Ordem na cidade: o exercício cotidiano da autoridade policial no Rio de Janeiro, 1907-1930. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

Código Penal da República dos Estados Unidos do Brasil, comentado por Oscar de Macedo Soares, advogado. 5. ed., Rio de Janeiro: H Garnier, 1910.

DEL PICCHA, José Filho. Documentoscopia: Conceito e história. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 259, f. 889-890-891, p.336-338, jul,ago,set. 1977.

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Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2009/10/emissao-da-carteira-de-identidade-RG-e-gratuita-em-todo-pais> acesso em: 24-05-2016 as 20:30.

Disponível em:<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/>acesso em: 02-06-2016 as 19:34. Disponível em: < http://www.emilitar.com.br/blog/saiba-como-surgiu-a-policia-federal-no-brasil/> acesso em: 15-06-2016 as 10:45.

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DURANTI, Luciana, Registros contemporâneos como prova de ação. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v 7, n. 13, p. 49-64, jan/jun. 1994

GICO JUNIOR, Ivo Teixeira. O arquivo eletrônico como prova. Repertório IOB de Jurisprudência, caderno 3, 1ªquinzena, n. 15, ago. 2000, p.321-329.

MENDES, Lamartine Bizarro. Documentoscopia. Tratado de Perícias Técnicas.- 1, ed. Porto Alegre – RS- Editora Sagra Luzzatto, 1999.

Referências

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