Seção 22 – Da prioridade na tramitação de processos
2.22.1 - Terão prioridade na tramitação em primeira instância os procedimentos
judiciais, inclusive cartas precatórias, rogatórias ou de ordem, em que figure como parte ou interessado:
I – pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta anos); II – pessoa portadora de deficiência física, visual ou mental;
III – pessoa portadora de moléstia ou debilidade profissional, decorrentes de
acidente de trabalho ou de trânsito, em quaisquer de suas modalidades;
IV – pessoa portadora de tuberculose ativa, alienação mental, esclerose
múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nofropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, fibrose cística (mucoviscidose) ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo.
2.22.2 - A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição,
deverá requerê-lo ao juízo competente, que determinará à escrivania as providências a serem cumpridas.
2.22.2.1 - Deferida a prioridade, os autos serão identificados com duas tarjas amarelas
em seu dorso, de modo a evidenciar sua tramitação prioritária.
2.22.2.2 - A designação de audiências, bem como a prolação de despachos, decisões ou
sentenças terão caráter prioritário sobre os demais processos que não gozem do benefício ora estabelecido.
2.22.3 - Devem os Gestores Judiciais das varas, bem como os Oficiais de Justiça:
I – Observar o prazo limite de 24 horas para encaminhamento dos autos à
apreciação do Juiz de Direito competente, quando necessária a conclusão dos autos, bem como para remessa dos autos ao Ministério Público ou à Defensoria Pública, se for o caso;
II – Expedir os documentos necessários para cumprimento da ordem
judicial, tais como mandados, cartas precatórias, intimações, etc., no prazo máximo de 48 horas, quando outro menor não for fixado pelo magistrado;
2.22.3.1 – O cumprimento dos mandados provenientes de tais processos será
realizado em regime de urgência, devendo o Oficia de Justiça fazê-lo no prazo máximo de cinco dias, quando outro menor não for fixado pelo juiz que preside o feito.
2.22.4 – O descumprimento deste poderá ensejar a instauração de procedimento
Dos processos de natureza coletiva
2.22.5 – Terão prioridade na tramitação em primeira instância os procedimentos
judiciais, inclusive cartas precatórias, rogatórias ou de ordem, que tratam a respeito de:
I – interesses difusos, assim entendidos os transindividuais, de natureza
indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato, nos termos do art. 81, parágrafo único, I, do Código de Defesa do Consumidor;
II – interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de
natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base, nos termos do art. 81, parágrafo único, II, do Código de Defesa do Consumidor;
III – interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os
decorrentes de origem comum, nos termos do art. 81, parágrafo único, II, do Código de Defesa do Consumidor.
2.22.6 – Os interessados na obtenção do benefício deverão requerê-lo ao juízo
competente, que determinará à escrivania as providências a serem cumpridas.
2.22.6.1 – Deferida a prioridade, os autos serão identificados com uma tarja verde e uma
amarela em seu dorso, de modo a evidenciar sua tramitação prioritária. Item 2.3.21 CNGC.
2.22.6.2 – A designação de audiências, bem como a prolação de despachos, decisões ou
sentenças terão caráter prioritário sobre os demais processos que não gozem do benefício ora estabelecido.
2.22.7 – Devem os Gestores Judiciais das varas, bem como os Oficiais de Justiça:
I – observar o prazo limite de 24 horas para encaminhamento dos autos à
apreciação do Juiz de Direito competente, quando necessária a conclusão dos autos, bem como para remessa dos autos ao Ministério Público ou à Defensoria Pública, se for o caso;
II – expedir os documentos necessários para cumprimento da ordem judicial,
tais como mandados, cartas precatórias, intimações, etc., no prazo máximo de 48 horas, quando outro menor não for fixado pelo magistrado.
2.22.7.1 – O cumprimento dos mandados provenientes de tais processos será realizado
em regime de urgência, devendo o Oficial de Justiça fazê-lo no prazo máximo de cinco dias, quando outro menor não for fixado pelo juiz que preside o feito.
2.22.8 – O descumprimento desta poderá ensejar a instauração de procedimento
administrativo para a apuração de responsabilidade.
2.22.10 – Os interessados na obtenção do benefício deverão requerê-lo ao juízo
competente, que determinará à escrivania as providências a serem cumpridas.
2.22.10.1 – Deferida a prioridade, os autos serão identificados com uma tarja azul e uma
vermelha em seu dorso, de modo a evidenciar sua tramitação prioritária. Item 2.3.21 CNGC.
2.22.10.2 – A designação de audiências, bem como a prolação de despachos, decisões
ou sentenças terão caráter prioritário sobre os demais processos que não gozem do benefício ora estabelecido.
2.22.11 – Devem os Gestores Judiciais das varas, bem como os Oficiais de Justiça: I – observar o prazo limite de 24 horas para encaminhamento dos autos à
apreciação do Juiz de Direito competente, quando necessária a conclusão dos autos, bem como para remessa dos autos ao Ministério Público ou à Defensoria Pública, se for o caso;
II – expedir os documentos necessários para cumprimento da ordem judicial,
tais como mandados, cartas precatórias, intimações, etc., no prazo máximo de 48 horas, quando outro menor não for fixado pelo magistrado.
2.22.11.1 – O cumprimento dos mandados provenientes de tais processos será realizado
em regime de urgência, devendo o Oficial de Justiça fazê-lo no prazo máximo de cinco dias, quando outro menor não for fixado pelo juiz que preside o feito.
2.22.12 – O descumprimento desta poderá ensejar a instauração de procedimento
2.3.12 - Salvo nas hipóteses de sentença condenatória (artigo 804 do CPP), quando se
tratar de Ação Penal Pública ou Pública Condicionada, não haverá custas no processo criminal.
2.3.12.1 - Nos casos de transação penal e suspensão condicional do processo, as custas
serão devidas quando impostas como condição.
2.3.13 - O "Cartão de Selos" da Diretoria do Foro não poderá ser utilizado, sob qualquer
pretexto, para o custeio de processos não beneficiados pela Justiça Gratuita, e os pedidos de desarquivamentos só poderão ser efetivados mediante a comprovação do recolhimento das respectivas custas.
2.3.14 - Ficam os Escrivães e servidores das escrivanias judiciais autorizados a fornecer
às partes diretamente interessadas, aos estagiários e aos auxiliares de advogados, estes últimos devidamente credenciados pelos causídicos perante cada Juiz, todas as informações concernentes ao andamento dos processos de seus interesses, inclusive com o fornecimento de fotocópias quando solicitadas e as suas expensas.
2.3.14.1 - O advogado interessado nas informações processuais deverá apresentar a cada
Juiz, mediante comunicação prévia, por escrito, os nomes dos seus auxiliares e estagiários encarregados no recolhimento de tais informes.
2.3.14.2 - As escrivanias deverão manter cadastradas no sistema APOLO as relações
nominais dos estagiários e auxiliares credenciados e descredenciados pelos advogados, devendo exigir deles, se necessário, a exibição de identificação para terem acesso aos autos.
2.3.15 - As informações a que se referem a norma 2.3.17 não se equivalem às
intimações, cujas formas devem obedecer às normas previstas em leis.
2.3.16 - Ficam as escrivanias judiciais autorizadas a fornecer às partes e aos advogados,
sempre que possível, informações, por via telefônica, sobre processos.
2.3.16.1 - As informações se resumirão ao estado atual do processo, conforme lançado no sistema informatizado, devendo o atendente orientar a parte a consultar o andamento do feito no site do Tribunal de Justiça (www.tj.mt.gov.br).
2.3.16.2 - Essa autorização não se estende aos procedimentos, cujos atos se realizam em
segredo de justiça (artigo 155 do CPC; artigo 52, XL, da Constituição Federal).
2.3.16.3 - Nos procedimentos cautelares de Arresto, Seqüestro e Busca e Apreensão, a
prestação de informações por telefone ficará condicionada à prévia consulta ao Juiz, que analisará cada caso, tendo em vista o disposto nos artigos 815, 823 e 841 do Código de Processo Civil.
diligências determinadas pelo Tribunal, devendo estes retornar com a numeração anterior.
2.3.20 - Quando do envio de feitos à Segunda Instância, antes do termo de remessa que
deverá constar do último volume, os Escrivães deverão lançar Certidão, contendo, no mínimo, as seguintes informações:
I - a existência de cheques e/ou objetos colacionados a título probatório (fitas K7, fitas VHS, etc.);
II - a regularidade da numeração das folhas dos autos (correta seqüência numérica, existência de rasura, folha em branco, folha suprimida etc);
III - a quantidade de volumes que formam os autos; IV – em relação às partes, informar:
a) em se tratando de réu preso, se este ainda se encontra detido ou já em liberdade;
b) se alguma das partes é maior de 60 anos (Lei 10.741/2003 – Estatuto do Idoso);
c) se alguma das partes é portadora de doença terminal; d) se alguma das partes é beneficiária da Justiça Gratuita; e) a data precisa da intimação das partes da sentença prolatada.
2.3.21 - Para mais fácil identificação visual de situações processuais e sem prejuízo do
disposto na norma 7.4.4, o Gestor Judiciário colocará no dorso dos autos tarjas coloridas, com os seguintes significados:
Cor preta - réu preso pelo processo, em flagrante ou por prisão cautelar; Cor azul - réu preso por outro processo;
Cor vermelha - processo com prescrição próxima;
Cor laranja - processo que não pode ser retirado da Secretaria; (Acrescido pelo Prov. 02/08-CGJ)
Cor marron - processo que corre em segredo de justiça; (Acrescido pelo Prov. 02/08-CGJ)
Cor amarela – processo referente a criança e ao adolescente (Lei 8.069/90); Duas tarjas amarelas - processo em que uma das partes seja maior de 60 anos (Lei 10.741/2003 – Estatuto do Idoso);
Cor branca - feito suspenso provisoriamente, aguardando cumprimento de condições, nos termos da Lei 9.099/95;
Duas tarjas vermelhas - impedimento/suspeição do Juiz titular. Cor verde - processo de adoção; (Acrescido pelo Prov. 02/08-CGJ)
Uma tarja verde e uma amarela –processo de natureza coletiva; (Acrescido pelo Prov. 50/08-CGJ)
Uma tarja azul e uma vermelha – processo que envolva violência doméstica e familiar contra a mulher (Lei nº 11.340/06); (Acrescido pelo Prov. 51/08-CGJ)