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Linguagem Visual e Intertextualidade

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Academic year: 2021

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Texto

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Aula n

o

. 06

Linguagem Visual e Intertextualidade

01.(ENEM)

De acordo com a história em quadrinhos protagonizada por Hagar e seu filho Hamlet, pode-se afirmar que a pos-tura de Hagar

a) valoriza a existência da diversidade social e de culturas, e as várias representações e explicações desse uni-verso.

b) desvaloriza a existência da diversidade social e as várias culturas, e determina uma única explicação para esse universo.

c) valoriza a possibilidade de explicar as sociedades e as culturas a partir de várias visões de mundo. d) valoriza a pluralidade cultural e social ao aproximar a visão de mundo de navegantes e não-navegantes. e) desvaloriza a pluralidade cultural e social, ao considerar o mundo habitado apenas pelos navegantes.

02.(ENEM) – A situação abordada na tira torna explícita a contradição entre a

a) relações pessoais e o avanço tecnológico.

b) inteligência empresarial e a ignorância dos cidadãos. c) inclusão digital e a modernização das empresas. d) economia neoliberal e a reduzida atuação do Estado. e) revolução informática e a exclusão digital.

03.(ENEM)

Álcool, crescimento e pobreza

O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalha-dor cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia.

O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, des-maio, cãibra, convulsão. A fim de aguentar dores e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos canaviais.

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O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétrica que consome e ainda vende excedentes. A indústria de São Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvol-ver máquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de álcool. As pesquisas, privada e pública, na área agrícola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a genética no país.

Folha de S.Paulo, 11/3/2007 (com adaptações).

Folha de S.Paulo, 25/3/3/2007.

Confrontando-se as informações do texto com as da charge acima, conclui-se que

a) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avançada no setor agrícola. b) a charge e o texto abordam, a respeito da

cana-de-açúcar brasileira, duas realidades distin-tas e sem relação entre si.

c) o texto e a charge consideram a agricultura brasi-leira avançada, do ponto de vista tecnológico. d) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o

texto defende o fim da mecanização da produção da cana-de-açúcar no setor sucroalcooleiro. e) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira,

na qual convivem alta tecnologia e condições pre-cárias de trabalho, que a charge ironiza.

04.(ENEM) – A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meni-nada. (...) andava léguas e léguas a pé, de engenho a engenho, como uma edição viva das histórias de Mil e Uma Noites (...) era uma grande artista para dramatizar. Tinha uma memória de prodígio. Reci-tava contos inteiros em versos, intercalando peda-ços de prosa, como notas explicativas. (...) Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivi-nhações. O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela punha nos seus descritivos. (...) Os rios e as florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com o Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco.

(José Lins do Rego. Menino de engenho)

A cor local que a personagem velha Totonha colo-cava em suas histórias é ilustrada, pelo autor, na seguinte passagem:

a) “O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco”.

b) “Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações”.

c) “Era uma grande artista para dramatizar. Tinha uma memória de prodígio”.

d) “Andava léguas e léguas a pé, como uma edição viva das Mil e Uma Noites”.

e) “Recitava contos inteiros em versos, intercalando pedaços de prosa, como notas explicativas”.

05. (ENEM) – Cândido Portinari (1903–1962), em seu livro Retalhos de Minha Vida de Infância, descreve os pés dos trabalhadores.

Pés disformes. Pés que podem contar uma história. Confundiam-se com as pedras e os espinhos. Pés semelhantes aos mapas: com montes e vales, vin-cos como rios. (...) Pés sofridos com muitos e muitos quilômetros de marcha. Pés que só os santos têm. Sobre a terra, difícil era distingui-los. Agarrados ao solo, eram como alicerces, muitas vezes suporta-vam apenas um corpo franzino e doente.

(Cândido Portinari. Retrospectiva, Catálogo MASP)

As fantasias sobre o Novo Mundo, a diversidade da natureza e do homem americano e a crítica social foram temas que inspiraram muitos artistas ao longo de nossa História. Dentre estas imagens, a que melhor caracteriza a crítica social contida no texto de Portinari é

a)

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c) d) e)

06.(ENEM) – As histórias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagens e a eles atribuem compor-tamento humano. O gato Garfield é exemplo desse fato.

Fonte: Caderno Vida e Arte, Jornal do Povo, Fortaleza

Van Gogh, pintor holandês nascido em 1853, é um dos principais nomes da pintura mundial. É dele o quadro abaixo.

Auto-retrato de orelha cortada

O 3º quadrinho sugere que Garfield:

a) desconhece tudo sobre arte, por isso faz a sugestão. b) acredita que todo pintor deve fazer algo diferente. c) defende que para ser pintor a pessoa tem de sofrer. d) conhece a história de um pintor famoso e faz uso da ironia.

e) acredita que seu dono tenha tendência artística e, por isso, faz a sugestão.

07.(ENEM)

A conversa entre Mafalda e seus amigos

a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir.

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c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre posições divergentes.

d) ilustra a possibilidade de entendimento e de res-peito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.

e) mostra a preponderância do ponto de vista mas-culino nas discussões políticas para superar divergências.

08.(ENEM) – A linguagem utilizada pelos chineses há milhares de anos é repleta de símbolos, os ideogra-mas, que revelam parte da história desse povo. Os ideogramas primitivos são quase um desenho dos objetos representados. Naturalmente, esses dese-nhos alteraram-se com o tempo, como ilustra a seguinte evolução do ideograma que significa cavalo e em que estão representados cabeça, cas-cos e cauda do animal

Considerando o processo mencionado acima, esco-lha a sequência que poderia representar a evolução do ideograma chinês para a palavra luta.

Gabarito

01. b 02. a 03. e 04. a 05. e 06. d 07. a 08. b

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Referências

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