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PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA ESCÓRIA DE ACIARIA PARA PRODUÇÃO DE AGREGADO

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Academic year: 2021

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Elaborado por:

Cintia Oller Cespedes

Verificado por:

Gustavo Sato

Aprovado por:

Maurilen Zimenez

Documento Estabelecido em Revisão nº Data Folha

PEP-129 13/09/2013 00 19/03/2014 1/7

1. Introdução

O Falcão Bauer Ecolabel é um programa de rotulagem ambiental voluntário que visa demonstrar o desempenho ambiental de produtos e serviços através da avaliação da conformidade do produto com os critérios pré-definidos neste procedimento específico considerando todo o ciclo de vida do produto, bem como suas características funcionais.

O programa segue os requisitos do GEN (Global Ecolabelling Network), de modo a garantir que a certificação de produtos pelo Programa Falcão Bauer Ecolabel atenda os princípios da norma ISO 14024 - Rotulagem Ambiental do Tipo I.

O processo de certificação do Falcão Bauer Ecolabel é definido através do Procedimento Geral para Rotulagem Ambiental Falcão Bauer Ecolabel Brasil (PEP-124) que atende os requisitos da norma ISO/IEC 17065 - Conformity Assessment - Requirements for bodies certifying products,

processes and services.

2. Objetivo

Esse procedimento específico define os critérios que o produto deve atender para ser certificado pelo Programa Falcão Bauer Ecolabel.

A definição dos critérios é feita a partir de pesquisas sobre os principais impactos ambientais associados ao segmento e considera todo o ciclo de vida do produto além das suas características funcionais.

Sendo assim, o procedimento específico define quais são os ensaios e as análises que deverão ser apresentados para evidenciar o atendimento aos critérios definidos, bem como as normas técnicas, padrões e parâmetros que o produto deve seguir para obter autorização para o uso do Falcão Bauer Ecolabel.

3. Justificativa

As atividades das organizações invariavelmente geram impactos no meio ambiente, independentemente de onde elas estejam localizadas. Esses impactos podem estar associados ao uso de recursos naturais, à escolha das matérias-primas, ao tipo de processo produtivo, à geração de resíduos, à emissão de poluentes atmosféricos e efluentes líquidos, entre outros.

Para reduzir seus impactos ambientais, convém que a organização adote uma abordagem integrada, que leve em consideração todas as etapas do ciclo de vida do produto, de modo a evitar que os impactos sejam transferidos de uma fase a outra.

A escória de aciaria é formada pela oxidação do ferro e outros elementos contidos na carga metálica do forno, combinada com outros óxidos adicionados como fundentes, principalmente ricos em cálcio e magnésio, aquecidos a temperaturas acima de 1.600ºC.

Sua disposição tradicional, após resfriamento e fracionamento, é feita através da formação de imensos aterros que podem ser encontrados nas proximidades das usinas siderúrgicas. O seu beneficiamento e uso como lastro ferroviário, revestimento primário de estradas e como agregado na produção de concreto corresponde a uma utilização muito mais adequada do ponto de vista ambiental.

Nessas aplicações serão substituídas britas e areias, produtos naturais não renováveis, com redução de significativos impactos ambientais associados à perfuração, explosão, lavra e transporte.

Os principais aportes ambientais do produto, portanto, são a reciclagem de um resíduo siderúrgico de grande volume e a redução do consumo de recursos não renováveis utilizados na

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construção civil, ou seja, a transformação de resíduo em um novo produto e a preservação de recursos naturais (substituição a extração de pedreiras).

Podemos afirmar que a utilização de escoria para produzir outros produtos já contribui para a minimização dos impactos ambientais associados a esse processo produtivo, sendo assim, devemos verificar a qualidade do produto gerado a partir da escória, de modo a garantir que os mesmos sejam de qualidade igual ou superior aos produtos comuns para que a fabricação a partir da escória seja justificada e continuamente incentivada.

Nesse contexto, faz-se necessário o estabelecimento de critérios específicos visando o estabelecimento de diretrizes para que as empresas do segmento possam demonstrar à sociedade, de forma voluntária e através da avaliação de uma terceira parte, o desempenho ambiental dos seus produtos.

4. Definição da Categoria

Este procedimento se aplica a escória de aciaria como uma alternativa a agregados naturais

(brita e areia) e como matéria-prima ou insumo de processos industriais, sendo assim esses coprodutos podem ser utilizados em diversas aplicações, por exemplo:

 Agregado para pavimentação  Lastro para ferrovia

 Artefatos de concreto

 Produção de cimento

 Corretivos e fertilizantes de solo

5. Critérios Ambientais 5.1. Pré-produção

Antes de ser comercializado ou reutilizado pela própria organização o produto deve: - passar por um processo de beneficiamento.

- ter sua expansibilidade por envelhecimento controlada, ou seja, passar por um processo de estabilização volumétrica através de ciclos de umectação e aeração.

- para a estocagem em pilhas no pátio a organização deve manter um controle contra a lixiviação de metais pesados presentes na escória.

A organização deve estimular a reciclagem de escórias e outros coprodutos siderúrgicos e realizar o beneficiamento da escória de aciaria visando seu aproveitamento econômico ao invés da formação de aterros de materiais inertes.

5.2. Produção

5.2.1. Gestão de Energia

A organização deve demonstrar que o processo produtivo do produto em análise está em conformidade com os requisitos de redução do consumo de energia através da apresentação de um programa de gestão de energia.

O Programa de Gestão de Energia deve: - identificar as fontes de energia utilizadas.

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- medir, registrar e relatar os usos significativos de energia.

- implementar medidas de eficiência no uso de recursos para reduzir consumo de energia,

considerando indicadores de melhores práticas e outros padrões de referência.

- complementar ou substituir fontes de energia não renováveis, sempre que possível, por fontes alternativas sustentáveis, renováveis e de baixo impacto.

- racionalizar uso de energia.

- reduzir consumo de energia pelos sistemas de iluminação, ventilação, refrigeração e aquecimento, assegurando o conforto ambiental.

- melhorar eficiência energética e conservar energia. - reduzir perdas e desperdícios de energia.

5.2.2. Controle de Emissões Atmosféricas

Para demonstrar o atendimento aos requisitos de controle de emissões atmosféricas a organização deve:

- identificar as fontes diretas e indiretas de emissões acumuladas de GEE (Gases de Efeito Estufa) e definir os limites (escopo) de sua responsabilidade.

- medir, registrar e relatar suas emissões significativas de GEE.

- implementar medidas para reduzir e minimizar as emissões diretas e indiretas de GEE sob seu controle.

- apresentar o resultado da média dos últimos 12 meses das emissões atmosféricas, os mesmos devem estar 10% abaixo dos limites especificados na Resolução CONAMA nº 382/06.

5.2.3. Gestão da Água

A organização deve demonstrar que o processo produtivo do produto em análise está em conformidade com os requisitos de redução do consumo de água através da apresentação de um programa de gestão da água.

O Programa de Gestão da Água deve: - identificar as fontes água utilizadas.

- medir, registrar e relatar os usos significativos de água.

- implementar medidas de eficiência no uso de recursos para reduzir o consumo de água, considerando indicadores de melhores práticas e outros padrões de referência.

5.2.4. Controle de Emissões de Efluentes líquidos

Para demonstrar o atendimento aos requisitos de controle de emissões de efluentes líquidos a organização deve:

- priorizar aquisição de matérias-primas e insumos que evitem e reduzam a geração de efluentes. - minimizar consumo de água.

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- reutilizar recursos hídricos.

- controlar e tratar efluentes líquidos.

- apresentar o resultado da média dos últimos 12 meses das emissões de efluentes líquidos, os mesmos devem estar 10% abaixo dos limites especificados nas Resoluções CONAMA nº 357/05 e 430/11.

5.2.5. Gestão de Resíduos

A organização deve demonstrar que o processo produtivo do produto em análise está em conformidade com os requisitos de redução da geração de resíduos através da apresentação de um programa de gestão de resíduos.

O Programa de Gestão de Resíduos deve:

- identificar as fontes de resíduos relativos às suas atividades.

- medir, registrar e relatar suas fontes significativas de geração de resíduos. - classificar os resíduos de acordo com a norma ABNT NBR 10004.

- oferecer instalações que possibilitem a separação na fonte dos resíduos sólidos gerados. - realizar coleta seletiva de resíduos sólidos.

- aproveitar resíduos gerados.

- controlar, tratar e destinar adequadamente resíduos e rejeitos sólidos.

5.3. Distribuição

Para demonstrar o atendimento aos requisitos de distribuição a organização deve:

- apresentar programa de controle de poluição veicular considerando os limites especificados na Resolução CONAMA nº 418/09.

- apresentar e executar o planejamento de logística de produtos otimizado (fluxo, armazenamento e distribuição).

- priorizar, sempre que possível, o uso de meios de transporte menos poluentes (motorização elétrica, veículos híbridos, veículos multicombustíveis, movidos a etanol, GNV, biodiesel, etc.), inclusive no estabelecimento das metas.

- assegurar que os veículos sejam mantidos com seus motores regulados de forma a reduzir o consumo de combustíveis, bem como as emissões.

Quando a distribuição do produto for realizada por empresas terceirizadas a organização deve qualificar os fornecedores deste serviço com base em critérios que incluam aspectos ambientais que considerem, no mínimo, o seguinte: controle de emissões, programa de manutenção periódica, documentação legal para transporte de produtos químicos (se necessário), licença ambiental (se necessário), certificado de regularidade, treinamentos periódicos aos funcionários e conformidade com CONTRAN (ANTT).

5.4. Uso

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Para demonstrar o atendimento a este requisito a organização deve apresentar etiquetas, rótulos e/ou outras formas de divulgação de informação gratuita ao consumidor que contenham minimamente:

- orientações sobre o uso correto do produto de forma a maximizar o desempenho e minimizar o desperdício.

- instruções sobre o armazenamento correto.

- instruções para o descarte correto do produto e da embalagem informando sobre a reutilização e/ou reciclagem dos mesmos quando existir a possibilidade.

- listar os ingredientes presentes no produto.

- informações sobre os riscos associados ao produto quando existir.

5.5. Pós-uso

5.5.1. Requisitos de Embalagem

Para demonstrar o atendimento aos requisitos de embalagem a organização deve utilizar embalagens primárias (incluindo rótulos e etiquetas) e secundárias (incluindo aquelas utilizadas na distribuição do produto) que:

- sejam produzidas com materiais possíveis de serem reciclados e/ou facilmente biodegradáveis.

- contenham, no mínimo, 25% de material reciclado na sua composição.

- não contenham na sua composição substâncias nocivas à saúde humana e ao meio ambiente.

O atendimento a este requisito pode ser demonstrado através de análises laboratoriais, documentos emitidos pelo fornecedor das embalagens ou uma declaração assinada pelo executivo sênior da empresa.

6. Requisitos Legais

A organização deve demonstrar o atendimento à legislação e aos regulamentos ambientais através do atendimento ao requisito b do ANEXO A.1 previsto no Procedimento Geral para Rotulagem Ambiental Falcão Bauer Ecolabel Brasil (PEP-124).

A organização deve demonstrar o atendimento às legislações federal, estadual e/ou municipal relativa à segurança e saúde ocupacional do trabalhador.

A organização deve demonstrar que todos os empregados estão cobertos por uma situação trabalhista em conformidade com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou algum outro tipo de contrato de trabalho aceito legalmente.

O atendimento à legislação trabalhista e de segurança e saúde ocupacional do trabalhador pode ser demonstrado através de uma declaração assinada pelo executivo sênior da empresa.

7. Adequação ao Uso

A organização deve demonstrar que o produto atende aos padrões de qualidade, bem como satisfaz as necessidades do cliente relativas à saúde, segurança e desempenho técnico através de:

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- atendimento aos requisitos do ANEXO A.2 previstos no Procedimento Geral para Rotulagem Ambiental Falcão Bauer Ecolabel Brasil (PEP-124).

- atendimento aos requisitos da sistemática para Tratamento de Reclamações previstos no ANEXO A.4 do Procedimento Geral para Rotulagem Ambiental Falcão Bauer Ecolabel Brasil (PEP-124).

- apresentação de relatórios de ensaio realizado em laboratório de terceira parte acreditado pelo Cgcre (Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro), ou organismo de acreditação de laboratórios de outro país que tenha acordo de reconhecimento mútuo com o Cgcre, conforme a Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.

Quando não houver laboratório de terceira parte acreditado os ensaios poderão ser realizados conforme sequência abaixo:

- laboratório de primeira parte acreditado; - laboratório de terceira parte não acreditado; - laboratório de primeira parte não acreditado.

Quando os ensaios forem realizados em laboratório de primeira parte o IFBQ deverá acompanhar os ensaios.

Os ensaios devem ser feitos em amostras que contenham a escória de aciaria na proporção descrita no rótulo ou nas orientações de uso disponibilizada pelo fabricante.

Os ensaios devem ser realizados de acordo com as normas técnicas citadas a seguir:

- ABNT NBR 7211:2009 - Agregados para concreto - Especificação - Esta Norma especifica

os requisitos exigíveis para recepção e produção dos agregados miúdos e graúdos destinados à produção de concretos de cimento Portland.

- ABNT NBR 7218:2010 - Agregados - Determinação do teor de argila em torrões e

materiais friáveis - Esta Norma especifica um método para a determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis em agregados destinados ao preparo do concreto.

- ABNT NBR 7809:2006 - Agregado graúdo - Determinação do índice de forma pelo método

do paquímetro - Método de ensaio - Esta Norma estabelece o método para determinação do índice de forma de agregados graúdos com dimensão máxima característica maior que 9,5 mm, pelo método de paquímetro.

- ABNT NBR 9917:2009 - Agregados para concreto - Determinação de sais, cloretos e

sulfatos solúveis - Esta Norma especifica o método para determinação do teor de sais solúveis em água, em agregados para concreto, dosando-se particularmente os teores de cloretos e sulfatos solúveis.

- ABNT NBR 9936:2013 - Agregados - Determinação do teor de partículas leves - Método

de ensaio - Esta Norma estabelece o método para a determinação do teor de partículas leves em agregados, através da separação por imersão e flutuação em um líquido denso de densidade conhecida.

- ABNT NBR 15777-4:2008 - Agregados - Reatividade álcali-agregado

Parte 4: Determinação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado.

- ABNT NBR NM 45:2006 - Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de

vazios - Esta Norma estabelece o método para a determinação da densidade a granel e do volume de vazios de agregados miúdos, graúdos ou de mistura dos dois, em estado compactado ou solto.

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- ABNT NBR NM 46:2003 - Agregados - Determinação do material fino que passa através

da peneira 75 um, por lavagem - Esta Norma estabelece o método para a determinação por lavagem, em agregados, da quantidade de material mais fino que a abertura de malha da peneira de 75 um. As partículas de argila e outros materiais que se dispersam por lavagem, assim como materiais solúveis em água, serão removidos do agregado durante o ensaio.

- ABNT NBR NM 49:2001 - Agregado miúdo - Determinação de impurezas orgânicas - Esta

Norma estabelece o método de determinação colorimétrica de impurezas orgânicas em agregado miúdo destinado ao preparo do concreto.

- ABNT NBR NM 51:2001 - Agregado graúdo - Ensaio de abrasão "Los Ángeles" - Esta

Norma estabelece o método de ensaio de abrasão de agregados graúdos usando a máquina "Los Ángeles".

- ABNT NBR NM 52:2009 - Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa

específica aparente - Esta Norma estabelece o método de determinação da massa específica e da massa específica aparente dos agregados miúdos destinados a serem usados em concreto.

- ABNT NBR NM 53:2009 - Agregado graúdo - Determinação da massa específica, massa

específica aparente e absorção de água - Esta Norma estabelece o método de determinação da massa específica, da massa específica aparente e da absorção de água dos agregados graúdos, na condição saturados superfície seca, destinados ao uso em concreto.

- ABNT NBR NM 248:2003 - Agregados - Determinação da composição granulométrica -

Esta Norma prescreve o método para a determinação da composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos para concreto.

Para serem aceitos no processo de certificação os ensaios deverão ter sido realizados em um período não superior a 12 meses.

8. Controle de Alterações

Revisão Motivo

Referências

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