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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – SOCOPUL – Sociedade de Construções e Obras, S.A. (Amarante)

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xi Para todos os que contribuíram para o meu sucesso académico e profissional…

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xi

Agradecimentos

Chegada ao fim esta caminhada, que foi a conclusão da licenciatura em Engenharia Civil, é hora de agradecer a todos os que de alguma forma contribuíram para o meu sucesso.

Um agradecimento aos meus pais e restantes familiares que me colocaram sempre à disposição todas as condições para a finalização do curso.

Agradecimento aos docentes do curso de Engenharia Civil, nomeadamente à Professora Helena Simão, minha orientadora e que se mostrou bastante disponível e pela confiança que depositou em mim.

Agradecimento aos meus colegas e amigos pela camaradagem e apoio.

Agradecimentos aos funcionários da SOCOPUL com quem trabalhei diretamente e me receberam muito bem.

Agradecimento ao Engenheiro João Monteiro que me possibilitou a realização do estágio na Empresa.

Agradecimentos aos Engenheiros Luis Abreu e Luis Silva, este meu orientador na Empresa, que me ajudaram na integração no mundo do trabalho e se mostraram sempre disponíveis.

(4)

xi

Ficha de Identificação

- Aluno:

Nome: Vitor Manuel Madureira Loureiro Curso: Engenharia Civil

Numero: 1007702

- Local do Estagio:

Empresa: SOCOPUL S.A.

Morada: Lugar do Sobreiro – S. Gonçalo – Apartado 37 – 4601-909 Amarante

Telefone: +351 255 410070 E-mail: geral@socopul.pt - Supervisor de Estágio:

Nome: Eng.º Luis Manuel Santos Silva - Orientador de Estagio:

Nome: Professora Helena Simão.

Grau Académico: Mestre em Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente - Período de estágio:

Data de Início: 3 de Outubro de 2011 Data de Fim: 3 de Abril de 2012

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xi

Índice

Capitulo I - Introdução ... 1

1.1– Introdução ... 1

Capitulo II – Descrição da Empresa de Estágio ... 2

2.1– Apresentação Geral da Firma SOCOPUL- SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES E OBRAS, S.A. . 2

2.2– Obras em Curso/Terminadas ... 3

2.3– Politica de Qualidade e Segurança ... 5

Capitulo III – Actividades Desenvolvidas no Estágio ... 6

3.1– Descrição do Estágio ... 6

3.2– Natureza dos Trabalhos... 7

3.3– Organograma do Sector de Estágio ... 8

3.4– Cronologia do Estágio ... 9

Capitulo IV – Aproveitamento Hidroeléctrico de Agilde ... 10

4.1– Introdução ... 10

4.2– Implantação Geral ... 10

4.3– Trabalhos preliminares ... 11

4.3.1– Realização da ensecadeira ... 11

4.3.2– Realização do desarenador e descarregador lateral ... 12

4.4– Execução dos trabalhos do açude, canal, conduta forçada e central ... 13

4.4.1– Movimento de terras ... 13

4.4.2– Betão ... 14

4.4.2.1– Estudo e Controlo da qualidade ... 14

4.4.2.2– Planos de betonagem ... 16

4.4.3– Armaduras. Modo de colocação ... 16

4.5– Descrição das obras que compõe o aproveitamento ... 17

4.5.1– Açude ... 17

4.5.1.1– Localização ... 17

4.5.1.2- Descrição geral ... 17

4.5.1.3- Execução da laje de fundação ... 18

4.5.1.4- Execução da estrutura de betão armado ... 18

4.5.1.4.1- Armaduras ... 18

4.5.1.4.2- Betonagem ... 19

(6)

xi 4.5.2.1– Localização ... 22 4.5.2.2– Descrição geral ... 22 4.5.3– Conduta Forçada ... 31 4.5.3.1– Localização ... 31 4.5.3.2– Descrição geral ... 31

4.5.3.3– Execução dos trabalhos da conduta forçada ... 33

4.5.3.3.1– Maciços de apoio móvel ... 33

4.5.3.3.2– Maciços de amarração ... 39

4.5.3.3.3– Travessias ... 43

4.5.3.3.4– Conduta em vala recoberta ... 46

4.5.3.3.4.1– Modo de execução ... 47

4.5.4– Canal de adução ... 49

4.5.4.1– Localização ... 49

4.5.4.2- Descrição geral ... 49

4.5.4.3- Execução dos trabalhos... 50

4.5.4.4- Travessias ... 53

4.5.5– Central Hidroeléctrica e restituição ... 56

4.5.5.1– Localização ... 56

4.5.5.2- Descrição geral ... 56

4.5.5.3- Execução dos trabalhos... 57

4.6- Medições das peças desenhadas ... 71

4.6.1- Maciços de apoio móvel ... 72

4.6.1.1- Volume betão ... 72 4.6.1.2- Área de cofragem ... 72 4.6.1.3- Armaduras ... 73 4.6.2- Maciços de amarração ... 74 4.6.2.1- Volume de betão ... 75 4.6.2.2- Área de cofragem ... 75 4.6.2.3- Armaduras ... 76 4.6.3- Canal de adução ... 77 4.6.3.1- Volume de betão ... 77 4.6.3.2- Área de cofragem ... 78 4.6.3.3- Armaduras ... 78

(7)

xi

Capítulo V – Conclusão ... 80

5.1- Conclusão ... 80

Bibliografia ... 81

(8)

xi

Índice de figuras

Figura 3. 1: Mapa de Localização ... 6

Figura 4. 1: Esquema geral de funcionamento do Aproveitamento Hidroeléctrico ... 10

Figura 4. 2: Esquema de implantação da Ensecadeira ... 11

Figura 4. 3: Ensecadeira ... 12

Figura 4. 4:Implantação do Desarenador e Descarregador Lateral ... 12

Figura 4. 5:Desarenador e Descarregador Lateral ... 13

Figura 4. 6:Provetes cúbicos de aresta 15cm x 15cm ... 14

Figura 4. 7:Guia do betão colocado ... 15

Figura 4. 8: Encarregado da SOCOPUL a fazer o Slump-test ... 15

Figura 4. 9: Calços de betão ... 16

Figura 4. 10: Cavaletes ... 16

Figura 4. 11: Planta do Açude ... 17

Figura 4. 12: Laje de fundação ... 18

Figura 4. 13: Armadura da laje do açude ... 18

Figura 4. 14: Betonagem da laje do açude ... 19

Figura 4. 15: Laje do açude betonada ... 19

Figura 4. 16: Betonagem das paredes do descarregador (1ª fase) ... 20

Figura 4. 17: Betonagem da ligação das paredes do descarregador (2ª fase) ... 20

Figura 4. 18: Açude depois da descofragem ... 20

Figura 4. 19: Açude com superfícies de betão reparadas ... 21

Figura 4. 20: Passadiço ... 21

Figura 4. 21: Grelhas ... 21

Figura 4. 22: Implantação da Câmara de carga ... 22

Figura 4. 23: Fases da execução da estrutura ... 23

Figura 4. 24: Escavação ... 24

Figura 4. 25: Regularização com betão de limpeza ... 24

Figura 4. 26: Armaduras em corte ... 24

Figura 4. 27: Armaduras em planta ... 25

Figura 4. 28: Colocação das armaduras ... 25

Figura 4. 29: Colocação de cofragem ... 26

Figura 4. 30: Betonagem das paredes da câmara de carga ... 26

Figura 4. 31: Autobetoneira e descarga do betão ciclópico ... 27

Figura 4. 32: Betão ciclópico colocado ... 27

Figura 4. 33: Desenho das Armaduras da Laje de cobertura... 28

Figura 4. 34: Armaduras da laje de cobertura da câmara de carga ... 28

Figura 4. 35: Escoramento da laje de cobertura da câmara de carga ... 29

Figura 4. 36: Betonagem da laje de cobertura Câmara de Carga ... 29

Figura 4. 37:Câmara de carga ... 30

Figura 4. 38: Perfil Longitudinal. Frente 1- M1-M3 ... 31

Figura 4. 39: Perfil Longitudinal. Frente 2 – M4-M6 ... 32

Figura 4. 40: Perfil Longitudinal. Frente 3 - M7-M9 ... 32

Figura 4. 41: Escavação para implantação dos maciços móveis ... 34

Figura 4. 42: Definição do maciço tipo I ... 35

(9)

xi

Figura 4. 44: Definição do maciço Tipo II ... 36

Figura 4. 45: Maciços Tipo II ... 36

Figura 4. 46: Colocação armaduras ... 37

Figura 4. 47: Betonagem duma sapata e sapata betonada ... 37

Figura 4. 48: Betonagem dum pilar ... 38

Figura 4. 49: Descofragem ... 38

Figura 4. 50: Conduta apoiada nos berços metálicos ... 39

Figura 4. 51: Selagem dos berços nos maciços ... 39

Figura 4. 52: Definição Maciço Amarração M11 ... 40

Figura 4. 53: Corte D-D ... 40

Figura 4. 54: Desenho Armaduras M11 ... 41

Figura 4. 55: Fases da Betonagem dos maciços de amarração ... 41

Figura 4. 56: Betonagem 1ª fase maciço M11 ... 42

Figura 4. 57: Colocação da conduta ... 42

Figura 4. 58: Betonagem 2ª fase ... 43

Figura 4. 59: Maciço M11 ... 43

Figura 4. 60: Atravessamento do caminho PK 0+385 ... 44

Figura 4. 61: Secção tipo de conduta envolvida em betão ... 45

Figura 4. 62: Cofragem e armadura duma viga de travessia ... 45

Figura 4. 63: Betonagem da travessia ... 46

Figura 4. 64: Colocação aterro ... 46

Figura 4. 65: Zona de vala recoberta ... 46

Figura 4. 66: Almofada de assentamento ... 47

Figura 4. 67: Cilindro pés de carneiro ... 47

Figura 4. 68: Compactação com o saltitão ... 47

Figura 4. 69: Gamadensímetro ... 48

Figura 4. 70: Secção tipo do canal ... 49

Figura 4. 71: Compactação da zona de implantação do canal ... 50

Figura 4. 72: Betão de regularização ... 50

Figura 4. 73: Colocação dos painéis de cofragem ... 51

Figura 4. 74: Colocação armadura ... 51

Figura 4. 75: Betonagem de um troço do canal... 51

Figura 4. 76: Canal ... 52

Figura 4. 77: Definição travessia PK 0+ ... 53

Figura 4. 78: Corte 3-3 ... 53

Figura 4. 79: Armaduras da secção ... 54

Figura 4. 80: Armaduras da secção transversal da travessia ... 54

Figura 4. 81: Pormenor tipo da junta de dilatação ... 55

Figura 4. 82: Transição canal/travessia ... 55

Figura 4. 83: Alçado principal ... 56

Figura 4. 84: Escavação ... 57

Figura 4. 85: Colocação de betão de limpeza... 57

Figura 4. 86: Planeamento da Estrutura de betão armado ... 58

Figura 4. 87: Armaduras. Planta à cota 272,60 ... 58

Figura 4. 88: Início da montagem das armaduras ... 59

Figura 4. 89: Armaduras ... 59

(10)

xi

Figura 4. 91: Betonagem da laje ... 60

Figura 4. 92: Corte A-A ... 60

Figura 4. 93: Cofragem para cota 273,60 ... 60

Figura 4. 94: Betonagem à cota 273,60 ... 61

Figura 4. 95: Armaduras. Planta à cota 273,70 ... 61

Figura 4. 96: Corte B-B ... 62

Figura 4. 97: Betonagem à cota 274,415 ... 62

Figura 4. 98: Armaduras. Planta à cota 274,50 ... 63

Figura 4. 99: Corte C-C ... 63

Figura 4. 100: Cofragem ... 64

Figura 4. 101: Betonagem à cota 275,50 ... 64

Figura 4. 102: Planta à cota 276,50 ... 65

Figura 4. 103: Armaduras à cota 276,10 ... 65

Figura 4. 104: Betonagem até á cota 276,10 ... 66

Figura 4. 105: Cofragem em pilares ... 66

Figura 4. 106: Armaduras em Pilares ... 66

Figura 4. 107: Pormenores de ligação ... 67

Figura 4. 108: Vigas e pilares betonados ... 68

Figura 4. 109: Montagem das paredes de alvenaria ... 68

Figura 4. 110: Reboco das paredes ... 69

Figura 4. 111: Pinturas interiores ... 69

Figura 4. 112: Azulejos e tijoleira ... 69

Figura 4. 113: Colocação vigas da cobertura ... 70

Figura 4. 114: Central ... 70

Figura 4. 115: Turbina ... 70

Figura 4. 116: Dimensões do maciço tipo II ... 72

Figura 4. 117: Armaduras do maciço tipo II ... 73

Figura 4. 118: Maciço M2 ... 74

Figura 4. 119: Armaduras maciço M2 ... 76

Figura 4. 120: Dimensões do canal ... 77

(11)

xi

Índice de Quadros

Quadro 1- Denominação dos maciços ... 33 Quadro 2 - Dimensões maciços móveis ... 34

(12)

xi

Índice de Acrónimos

DN – Diâmetro Nominal; EE – Estação Elevatória;

ETA - Estação de Tratamento de Água;

ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais; EN – Norma Europeia;

IGA – Investimentos e Gestão da Água;

ISO – Organização Internacional de Normalização; NP – Norma Portuguesa;

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Instituto Politécnico da Guarda 1 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Capitulo I - Introdução

1.1– Introdução

Neste relatório pretende-se apresentar uma síntese da execução da empreita “Execução das Obras de Construção Civil do Aproveitamento Hidroeléctrico de Agilde”, descrevendo-se as normas e metodologias construtivas adoptadas na realização das diferentes fases da obra. Procura-se aqui, dar uma visão abrangente de todos os trabalhos, dando-se especial ênfase à formação e integração em ambiente de trabalho do estagiário.

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Instituto Politécnico da Guarda 2 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Capitulo II – Descrição da Empresa de Estágio

2.1– Apresentação Geral da Firma SOCOPUL- SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES E OBRAS, S.A.

A SOCOPUL – Sociedade de Construções e Obras, S.A., com sede no Lugar do Sobreiro, freguesia de S. Gonçalo, concelho de Amarante, resultou da transformação de uma empresa em nome individual e foi constituída por escritura pública em 20 de Fevereiro de 1974, no Cartório Notarial de Amarante.

Tem o cartão de pessoa colectiva nº 500 270 341, e está matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Amarante, sob o nº147 a folhas 85 do livro C 1º, com Capital Social 3.300.000 euros e possui um alvará da classe 8. É também uma empresa certificada pela norma NP EN ISO 9001-2008.

A SOCOPUL S.A. tem por objecto a construção de obras públicas e obras particulares, nomeadamente edifícios, arranjos urbanísticos, pontes, barragens (hídricas),instalações de equipamentos electromecânicos e eléctricos, estações de tratamento de águas (ETA), estações de tratamento de águas residuais (ETAR), instalações de condutas de saneamento, abastecimento de água e construção de estradas. A actividade é desenvolvida no Continente onde se têm vindo a executar obras de tipo referido em vários municípios e Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, nomeadamente em Amarante, Carrazeda de Ansiães, Felgueiras, Vouzela, Mirandela, Matosinhos, Porto, Vila Real, Valongo e Paços de Ferreira, Águas do Douro e Paiva, Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, Águas do Zêzere e Côa e tem uma forte presença na região Autónoma da Madeira, onde já se executaram obras de vulto quer como empreiteiro, quer como consórcio, salientando a realização de obras de abastecimento de águas de grande dimensão para o IGA – Investimentos e Gestão da Água e Secretaria Regional do Equipamento e Ambiente.

Dispõe de sede própria, e estaleiros para armazenamento de materiais, bem como oficinas devidamente equipadas para apoio de maquinaria, viaturas, serralharia e carpintaria.

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Instituto Politécnico da Guarda 3 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

2.2– Obras em Curso/Terminadas

• OBRA: Estação de Tratamento de Água de Pousada – Baião (em curso)

ENTIDADE: Águas do Douro e Paiva

• OBRA: Instalação de Válvulas Redutoras de Pressão no Concelho de Vieira do Minho (em curso)

ENTIDADE: Águas do Noroeste

• OBRA: Aproveitamento Hidroeléctrico de Agilde (em curso)

ENTIDADE: Hidroerg – Projectos Energéticos, Lda.

• OBRA: Lote B – Construção do Sistema Adutor Da Louçainha e Ribeira de Alge (em curso)

ENTIDADE: Águas do Mondego

• OBRA: Execução de Adutoras e Reservatórios do Ponto de Entrega de ROM Chavães – SAA de Vilar (em curso)

ENTIDADE: Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro

• OBRA: Aproveitamento Hidroeléctrico de Candemil – Rio Marão (2011)

ENTIDADE: Hidroamarante - Sociedade Eléctrica S.A.

• OBRA: Instalação de Medidor de Caudal – Vila do Conde (Parte de construção civil) (2012)

ENTIDADE: Águas do Noroeste

• OBRA: Travessia na Ponte de Lanheses – Ligações a Montante e a Jusante (2011)

ENTIDADE: Águas do Noroeste

• OBRA: Concepção / Construção da ETAR do Inha (2011)

ENTIDADE: Município de Santa Maria da Feira

• OBRA: Estação de Recloragem de Oldrões II (2010)

ENTIDADE: Águas do Douro e Paiva

• OBRA: Estação Elevatória do Molhe Sul e Interceptor de Vila do Conde Norte (2010)

ENTIDADE: Águas do Noroeste

• OBRA: Desvio da conduta de Abastecimento de Água da PS391 (A1) (2010)

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Instituto Politécnico da Guarda 4 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

• OBRA: Descarga de Caudal Ecológico da Barragem do Arroio (2010)

ENTIDADE: Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro

• OBRA: Hidropressora no Abastecimento ao Reservatório de Galafura (2010)

ENTIDADE: Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro

• OBRA: ETAR e Estação Elevatória de Cunheira (2010)

ENTIDADE: Águas do Norte Alentejano

• OBRA: ETAR, EE e Conduta Elevatória da Aldeia da Mata (2010)

ENTIDADE: Águas do Norte Alentejano

• OBRA: Saneamento do Mondego Superior (concurso G) – ETAR`s de Chaveiral-Paranhos, Bobadela e Corgas-Sandomil (2011)

ENTIDADE: Águas do Zêzere e Côa

• OBRA: E.N. 320 – Ponte de Meinedo sobre o Rio Sousa ao Km 4+250, Reabilitação e Alargamento (2009)

ENTIDADE: Estradas de Portugal

• OBRA: Qualificação, Valorização e Remodelação das Infraestruturas da Entrada Sul de Carrazeda de Ansiães (2008)

ENTIDADE: Vila de Carrazeda de Ansiães

• OBRA: Passagem Hidráulica e Acessos no Lugar do Rio Largo – Freixo de Baixo (2008)

ENTIDADE: Município de Amarante

• OBRA: ETAs do Subsistema da Senhora do Desterro (Seia) e Captações da Serra (Gouveia) (2007)

ENTIDADE: Águas do Zêzere E Côa

• OBRA: Sistema Adutor Camacha – Santo da Serra - Reservatório das Águas Mansas

ENTIDADE: Região Autónoma Da Madeira

• OBRA: Reposição da Nascente do Castelejo (Porto da Cruz)

ENTIDADE: Região Autónoma Da Madeira

• OBRA: Construção do Aquário da Madeira (Porto Moniz)

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Instituto Politécnico da Guarda 5 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

2.3– Politica de Qualidade e Segurança

A Administração da SOCOPUL S.A. tem tido uma constante preocupação em modernizar todos os sistemas operacionais por forma a poder melhorar continuamente o desempenho da sua actividade.

Neste âmbito, promove e apoia o Sistema de Gestão da qualidade baseado na norma NP EN ISO 9001:2000, o qual permite um controlo mais eficaz de todos os processos produtivos e uma melhor gestão dos processos chave, aumentando não só a rentabilidade da empresa, mas também o nível de satisfação dos clientes, sendo este um factor fundamental para a competitividade, crescimento e desenvolvimento desta organização.

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Instituto Politécnico da Guarda 6 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Capitulo III – Actividades Desenvolvidas no Estágio

3.1– Descrição do Estágio

Este estágio proporcionou a realização de um projecto de execução de uma empreitada denominada “ Execução das Obras de Construção Civil do Aproveitamento Hidroeléctrico de Agilde”, promovido pela HIDROERG, Projectos Energéticos, Lda..

O Aproveitamento Hidroeléctrico localiza-se na Ribeira de Santa Natália, afluente da margem direita do Rio Tâmega, próximo da povoação de Agilde, concelho de Celorico de Basto (Figura 3. 1).

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Instituto Politécnico da Guarda 7 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

3.2– Natureza dos Trabalhos

Empreitada “Execução das Obras de Construção Civil do Aproveitamento Hidroeléctrico de Agilde”

Trata-se de um aproveitamento hidroeléctrico que se destina exclusivamente à produção de energia eléctrica, em que se prevê a construção de um açude, canal de adução, desarenador, câmara de carga, conduta forçada e central hidroeléctrica.

Tem como características hidrológicas e energéticas:

- Área da bacia hidrográfica na secção do açude 16,2 km2

- Precipitação anual média 2100 mm

- Escoamento médio anual 1400 mm

- Afluência anual média 22,68 hm3

- Caudal de dimensionamento do descarregador do açude

(período de retorno de 100 anos) 90 m3/s

- Consumos de água estimados na bacia a montante do açude 1,20 hm3

- Afluência anual média sobrante 21,48 hm3

- Caudal médio plurianual sobrante ou módulo (Qmod) 0,68 m3/s - Área útil a beneficiar para rega a jusante da captação 131 há - Caudal a reservar para rega (em regime não permanente) 0,03 a 0,22 l/s

- Caudal ecológico 20 l/s

- Volume anual médio consumido a jusante da captação:

- Correspondente ao caudal para rega 1,86 hm3 - Correspondente ao caudal ecológico 0,61 hm3

- Total 2,47 hm3

- Relação Qmax/Qmod 1,76

- Caudal máximo derivável (Qmax) 1,42 m3/s

- Produção anual média (considerando rendimento global da

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Instituto Politécnico da Guarda 8 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

3.3– Organograma do Sector de Estágio

Dono de Obra Coordenação de Segurança e Saúde Equipa de Fiscalização Direcção Técnica da Obra Equipa de Topografia Técnico de Ambiente / HST Técnico de Laboratório Equipa de Desenho e preparação da Obra Produção Equipas de construção estruturas de betão armado Equipas de movimento de terras Equipas de construção civil

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Instituto Politécnico da Guarda 9 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

3.4– Cronologia do Estágio

O estágio teve início no dia 3 de Outubro de 2011, na empresa SOCOPUL S.A., onde o estagiário começou por ter um breve conhecimento do que se iria passar ao longo dos seis meses. Nesse mesmo dia teve o primeiro contacto com a obra que iria acompanhar.

Ao longo do tempo de estágio foram desenvolvidas pelo estagiário várias actividades, nomeadamente no controlo de peças desenhadas, elaboração de relatórios de conformidade do betão, medições de quantidades de projecto, planos de betonagem; o estagiário participava também nas reuniões de obra onde eram debatidas as várias ocorrências da empreitada.

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Instituto Politécnico da Guarda 10 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Capitulo IV – Aproveitamento Hidroeléctrico de Agilde

4.1– Introdução

Neste capítulo serão descritas as obras que compõem esta empreitada bem como as diversas fases de execução dessas mesmas obras.

4.2– Implantação Geral

Este aproveitamento é constituído pelas seguintes obras (Figura 4. 1):

- Açude em betão com descarregador em labirinto, no qual será efectuada a tomada de água para a central.

- Canal de adução em superfície livre com câmara de carga a jusante.

- Desarenador com 12 de desenvolvimento o qual se segue um descarregador lateral. - Câmara de carga de pequenas dimensões, para a transição do escoamento em superfície livre no canal para escoamento em pressão na conduta forçada.

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Instituto Politécnico da Guarda 11 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

- Conduta forçada com escoamento em pressão apoiada em maciços de apoio móvel. - Central Hidroeléctrica

4.3– Trabalhos preliminares

Os trabalhos começaram a ser realizados pela ordem a seguir descrita, e de acordo com o referido no plano de trabalhos da obra:

1- Troço de canal entre o açude e o descarregador de superfície. 2- Execução do desarenador e descarregador lateral.

3- Execução da ensecadeira para o desvio do caudal da ribeira.

Esta metodologia teve como objectivo a construção do primeiro troço do canal para se poder desviar o caudal do rio para este através da construção de uma ensecadeira.

4.3.1– Realização da ensecadeira

Os trabalhos iniciaram-se quando o caudal da ribeira era mínimo, minimizando-se assim os embaraços da água na execução dos trabalhos.

Apesar do baixo caudal previsto foi necessária a realização de uma ensecadeira (Figura 4. 2 e Figura 4. 3) em terra a montante e a jusante, com solos selecionados de baixa permeabilidade. As águas foram drenadas de forma gravítica com a colocação de tubagem de diâmetro DN600, com boca de aterro a montante, sendo a água encaminhada para o troço de canal.

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Instituto Politécnico da Guarda 12 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 3 a) Figura 4. 3 b)

4.3.2– Realização do desarenador e descarregador lateral

Ao desarenador (Figura 4. 4), que é um troço de canal mais largo onde a velocidade de escoamento é diminuída propositadamente possibilitando a decantação dos sólidos em suspensão presentes na água, que tem um comprimento de 12 m e que situa a 50 m do início do canal, segue-se o descarregador lateral (Figura 4. 5 b) onde são rejeitados os caudais em excesso no canal e efectuada a derivação dos caudais de rega previstos.

Figura 4. 3: Ensecadeira

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Instituto Politécnico da Guarda 13 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 5 a) Figura 4. 5 b)

4.4– Execução dos trabalhos do açude, câmara de carga, canal de adução, conduta forçada e central hidroeléctrica

A obra encontra-se localizada em zona rural, sendo o açude, o canal, a câmara de carga e a conduta forçada implantada em área florestal e a central implantada em terreno agrícola. A conduta forçada atravessa vários caminhos florestais e algumas vias municipais pavimentadas com tapete asfáltico. Estas obras apresentam fases de execução semelhantes, optando o estagiário por fazer uma análise geral dessas mesmas fases.

4.4.1– Movimento de terras

As escavações foram realizadas de forma cuidada e de modo a obter-se uma configuração geométrica a mais aproximada possível com o projecto.

O movimento de terras foi feito com recurso a uma giratória rotativa de 30 ton, equipada com martelo demolidor para desmonte de rochas brandas, enquanto que para o desmonte de rochas mais duras foi necessário o recurso a explosivos.

O acerto final da escavação foi realizado com recurso a uma giratória equipada com riper e martelo hidráulico demolidor.

Os solos sobrantes foram reintegrados na obra em aterro e na produção de agregados, sendo o transporte feito em camiões.

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4.4.2– Betão

Para as estruturas de betão foi utilizado betão pronto da classe de resistência à compressão C25/30, e da classe de exposição XC2 (ambiente húmido), fornecido pela UNIBETÃO, S.A., empresa que tem uma central de produção próximo da obra.

A colocação do betão foi feita por descarga directa, sempre que o elemento a betonar se encontrava a uma cota acessível e fosse possível o acesso do camião betoneira. Para pequenas betonagens, e quando não era possível descarga directa foi utilizado o balde da grua para descarga. Para grandes betonagens e pelo mesmo motivo recorreu-se à aplicação de bombagem.

Foi utilizada uma manga sempre que a descarga era efectuada a uma altura superior a 1,5 m, de modo a se evitar a segregação do betão.

4.4.2.1– Estudo e Controlo da qualidade

O estudo da composição do betão compreende, como sabemos, a escolha dos materiais e a sua colocação de modo a obter a qualidade e resistência exigida pelo projecto e caderno de encargos.

Tendo em vista o controlo e garantia do betão aplicado em obra, foram retirados provetes cúbicos (Figura 4. 6) destinados ao seu posterior ensaio destrutivo da resistência à compressão periódicos (aos 7 dias e aos 28 dias). Estes resultados foram depois objecto de tratamento estatístico por parte do estagiário de modo a se verificar a conformidade do betão de acordo com a Norma NP EN 206-1 2007. Encontra-se no anexo 1 um relatório de conformidade.

Figura 4. 6 a) Figura 4. 6 b)

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É preciso que o betão fresco tenha duas qualidades essenciais: não deve existir a possibilidade de ocorrência de segregação e deve ter plasticidade suficiente para o enchimento completo dos moldes e envolvimento das armaduras.

Quanto maior for o volume de água mais trabalhável é o betão, simplesmente a compacidade vai-se reduzindo e o betão fica cada vez mais poroso e diminui a sua resistência mecânica, aumentando e permeabilidade.

Uma qualidade relacionada com a trabalhabilidade é a fluidez, cujo inverso se designa por consistência.

Esta qualidade pode medir-se por vários processos, sendo correntemente mais utilizado o ensaio de abaixamento (slump-test) (Figura 4. 8).

Figura 4. 7:Guia do betão colocado

Figura 4. 8: Encarregado da SOCOPUL a fazer o Slump-test

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Nos betões colocados em obra (S3), que eram acompanhados pela respectiva guia (Figura 4. 7), obtivemos abaixamentos de 10 cm a 15 cm, apresentando-se sempre com uma consistência fluida.

Tal característica denotou-se vantajosa para peças com construção geométrica que dificultam a vibração, sendo que, nestes casos, se conjuga a vibração electromecânica com batimentos na cofragem.

Quanto maior é a trabalhabilidade de um betão maior é a capacidade de este se adaptar ao sistema de cofragem e armaduras.

4.4.2.2– Planos de betonagem

Foi sempre necessário entregar à fiscalização para apreciação o “boletim de autorização de betonagem” que era entregue 24h antes da betonagem do elemento que se pretendia executar. Semanalmente, às sextas-feiras era também entregue o programa de colocação de betão para a semana seguinte, com indicação dos locais a betonar, datas e respectivas quantidades. Também estes planos eram realizados pelo estagiário.

4.4.3– Armaduras. Modo de colocação

As armaduras foram executadas conforme o projecto, tendo sido atadas com arame maleável pelos ferrageiros de modo eficaz para que não se deslocassem durante as diversas fases de execução da obra. Utilizaram-se calços pré-fabricados de argamassa (Figura 4. ) para se manterem os afastamentos das armaduras, os quais possuem arames de fixação. Foram utilizadas armaduras secundárias (Figura 4. ) para montagem das armaduras principais, de modo a se manterem os afastamentos e formas durante as betonagens. Aço utilizado foi A400 NR.

Figura 4. 10: Cavaletes Figura 4. 9: Calços de betão

(29)

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4.5– Descrição das obras que compõem o aproveitamento

4.5.1– Açude

4.5.1.1– Localização

O açude foi implantado no estrangulamento do vale devido à presença de um filão de quartzo, transversal ao vale.

4.5.1.2- Descrição geral

Esta estrutura (Figura 4. 9) caracteriza-se pela laje de fundo, muro ala esquerdo e direito, descarregador em labirinto, tomada de água e descarregador de fundo.

(30)

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4.5.1.3- Execução da laje de fundação

Trata-se de uma laje de fundação (Figura 4. 10) encastrada directamente no estrato rochoso, com dimensões em planta de 21 m x 12 m e com 0,5m de espessura.

4.5.1.4- Execução da estrutura de betão armado

4.5.1.4.1- Armaduras

Figura 4. 13 a) Figura 4. 13 b)

Figura 4. 10: Laje de fundação

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4.5.1.4.2- Betonagem

Figura 4. 14 a) Figura 4. 14 b)

Após a betonagem (Figura 4. 12) procede-se à regularização da superfície betonada. Nas zonas onde se irá criar uma junta de betonagem, cria-se uma superfície mais rugosa (Figura 4. 13 b) para que na betonagem seguinte haja uma melhor aderência do betão.

Figura 4. 15 a) Figura 4. 15 b)

Com as armaduras das paredes do descarregador já colocadas, procede-se depois à colocação da cofragem, sendo que estas paredes vão ser betonadas em duas fases (Figura 4. 14 e Figura 4. 15). As paredes foram betonadas com recurso a bombagem, enquanto as ligações das mesmas foi com recurso ao balde da grua.

Figura 4. 12: Betonagem da laje do açude

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Instituto Politécnico da Guarda 20 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 16 a) Figura 4. 16 b)

Figura 4. 17 a) Figura 4. 17 b)

Depois de já quase todos os elementos betonados e descofrados incluindo a soleira descarregadora o resultado é o que se mostra na Figura 4. 16:

Figura 4. 18 a) Figura 4. 18 b)

Figura 4. 14: Betonagem das paredes do descarregador (1ª fase)

Figura 4. 15: Betonagem da ligação das paredes do descarregador (2ª fase)

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Instituto Politécnico da Guarda 21 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Já com as superfícies de betão reparadas e tratadas pode ver-se na Figura 4.19 b) comporta mural da descarga de fundo, com 0,7 m x 0,7 m, que será manobrada a partir do passadiço (Figura 4. 18). Na Figura 4.21 mostra-se a tomada de água do tipo tirolês onde a passagem de água se faz por grelhas sub-horizontais. Estas grelhas têm 1,7 m x 1,7 m cada, e uma inclinação de 20% no sentido de jusante, o que lhes vai conferir características de auto-limpeza.

Figura 4. 19 a) Figura 4. 19 b)

Figura 4. 17: Açude com superfícies de betão reparadas

Figura 4. 18: Passadiço

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Instituto Politécnico da Guarda 22 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

4.5.2– Câmara de Carga

4.5.2.1– Localização

A câmara de carga ficará situada na extremidade do canal de adução (Figura 4. 20). 4.5.2.2– Descrição geral

A câmara de carga tem uma área em planta de cerca de 40 m2, sendo o nível da água comandado a partir da central.

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Instituto Politécnico da Guarda 23 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Anexo à câmara de carga encontra-se o compartimento da câmara de válvulas, que contém os equipamentos hidromecânicos.

Esta estrutura foi realizada em 6 fases conforme o planeamento que se apresenta na Figura 4. 21:

Começou-se com a escavação (Figura 4. 22) para as cotas de projecto, com o desmonte do terreno rochoso.

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Instituto Politécnico da Guarda 24 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 24 a) Figura 4. 24 b)

Atingidas as cotas de projecto, é necessário regularizar a plataforma de fundação com betão de limpeza (Figura 4. 23).

Já com a superfície regularizada, iniciaram os trabalhos de execução da estrutura de betão armado.

Figura 4. 22: Escavação

Figura 4. 23: Regularização com betão de limpeza

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Instituto Politécnico da Guarda 25 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 28 a) Figura 4. 28 b)

Figura 4. 25: Armaduras em planta

(38)

Instituto Politécnico da Guarda 26 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Procedeu-se depois à colocação da cofragem das paredes da câmara de carga (Figura 4. 27).

Figura 4. 29 a) Figura 4. 29 b)

Posteriormente deu-se início à betonagem dessas mesmas paredes, neste caso com auxílio a uma giratória com o balde de grua (Figura 4. 28).

Figura 4. 30 a) Figura 4. 30 b)

Foi necessário fazer um enchimento para atingir as cotas da laje em rampa da câmara e para isso utilizou-se betão ciclópico (Figura 4. 29 e Figura 4. 30) que foi aprovado pela fiscalização. Este betão realizou-se à razão de 40% a 50% de material rochoso com dimensão entre os 30 cm e os 60 cm. Este material tem que ficar distribuído uniformemente, não devendo ficar encostado entre si, de modo que possa ficar envolvido em betão, devendo para isso, executar sempre o trabalho por camadas, ou seja, coloca-se betão, a seguir os agregados rochosos, novamente betão e assim sucessivamente até se atingir a cota pretendida.

Figura 4. 27: Colocação de cofragem

(39)

Instituto Politécnico da Guarda 27 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

O betão para o envolvimento dos agregados rochosos foi produzido em obra, com recurso a uma autobetoneira com 2m3 de capacidade e descarregado com auxílio ao balde da giratória.

Figura 4. 31 a) Figura 4. 31 b)

Figura 4. 32 a) Figura 4. 32 b)

Depois das paredes e lajes de fundo betonadas é necessário proceder-se à colocação das armaduras das lajes de cobertura (Figura 4. 31 e Figura 4. 32).

Figura 4. 29: Autobetoneira e descarga do betão ciclópico

(40)

Instituto Politécnico da Guarda 28 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 34 a) Figura 4. 34 b)

Figura 4. 31: Desenho das Armaduras da Laje de cobertura

(41)

Instituto Politécnico da Guarda 29 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 35 a) Figura 4. 35 b)

Procedeu-se à betonagem da laje e respectiva regularização da superfície betonada (Figura 4. 34), sendo que a laje de cobertura da câmara de válvulas já tinha sido betonada.

Figura 4. 36 a) Figura 4. 36 b)

A retirada da cofragem foi a mais retardada possível de modo a obter-se uma boa cura do betão, evitando-se a perda de água e obtendo-se uma maior resistência mecânica e química.

Na câmara de carga foi também instalada uma grelha fixa de barras inclinadas (Figura 4. 35 b) para retenção de detritos e um tubo de arejamento.

Figura 4. 33: Escoramento da laje de cobertura da câmara de carga

(42)

Instituto Politécnico da Guarda 30 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4.37 a)

(43)

Instituto Politécnico da Guarda 31 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

4.5.3– Conduta Forçada

4.5.3.1– Localização

A conduta forçada desenvolve-se entre a câmara de carga e a central (Figura 4. 36 a Figura 4. 38).

4.5.3.2– Descrição geral

Possui um diâmetro interior de 700 mm, tem um desenvolvimento de cerca de 660m, e com eixo inserido entre as cotas 472,15 e 274,55. A conduta é em aço com soldadura helicoidal, apoiada em maciços de apoio móvel, em vala aberta ou sobre o terreno natural. Nas mudanças de alinhamento previstas, a conduta foi envolvida em maciços de amarração, a jusante dos quais foi instalada uma junta de dilatação. Junto à central e na travessia de caminhos, a conduta foi assente em vala recoberta.

Na parte da construção civil ficará apenas a execução da plataforma dos maciços de apoio e a posterior selagem da conduta nos maciços.

(44)

Instituto Politécnico da Guarda 32 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Estes perfis encontram-se no anexo 2 para melhor visualização.

Figura 4. 37: Perfil Longitudinal. Frente 2 – M4-M6

(45)

Instituto Politécnico da Guarda 33 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

4.5.3.3– Execução dos trabalhos da conduta forçada

Foram executados no total 12 maciços de amarração denominados M1,M2,M3,M4,M5,M6,M7,M9,M10 e M11 sendo que foram realizados mais dois com a chegada de nova alteração projecto denominados M4A e M5A. Entre estes maciços de amarração existem alguns maciços de apoio móvel, sendo identificados de acordo com o quadro que se segue:

Quadro 1- Denominação dos maciços

M1-M2 M2-M3 M3-M4 M4-M5 M5-M6 M7-M9 M1.1 M2.1 M3.1 M4.1 M5.1 M7.1 M1.2 M2.2 M3.2 M4.2 M5.2 M7-2 M1.3 M2.3 M3.3 M4.3 M5.3 M1.4 M2.4 M3.4 M4.4 M5.4 M1.5 M2.5 M4.5 M5.5 M1.6 M2.6 M4.6 M5.6 M1.7 M2.7 M4.7 M5.7 M1.8 M2.8 M4.8 M5.8 M1.9 M2.9 M4.9 M1.0 M4.19 M1.11 M4.11 M4.12 Totais executados 11 9 3 10 6 0

A primeira frente a ser realizada foi a frente 2, seguindo-se a frente 1 e por último a frente 3 que não incluía qualquer maciço de apoio móvel.

4.5.3.3.1– Maciços de apoio móvel

(46)

Instituto Politécnico da Guarda 34 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4.41 a) Figura 4.41 b)

Depois de realizada a escavação era colocada a armadura da sapata e a armadura do pilar, sendo que havia dois tipos de maciços móveis (Figura 4. 40 a Figura 4. 43). A altura da fundação vai condicionar a altura do pilar que por sua vez está relacionada com a largura da sapata, como mostra o quadro 2. Nas armaduras era colocada uma chapa onde depois era soldado o berço metálico

Figura 4. 39: Escavação para implantação dos maciços móveis

(47)

Instituto Politécnico da Guarda 35 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 43 a) Figura 4. 43 b)

Figura 4. 40: Definição do maciço tipo I

(48)

Instituto Politécnico da Guarda 36 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 45 a) Figura 4. 45 b)

Figura 4. 42: Definição do maciço Tipo II

(49)

Instituto Politécnico da Guarda 37 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 46 a) Figura 4. 46 b)

Depois de verificadas as condições para uma boa betonagem, ou seja, a não existência de material solto e as armaduras estarem colocadas correctamente procedeu-se à betonagem (Figura 4. 45 e Figura 4. 46). Nos maciços de apoio móvel betonava-procedeu-se em primeiro lugar a sapata e posteriormente o pilar, sendo que em alguns, para cumprimento dos prazos, se realizaram as duas fases em simultâneo.

Figura 4. 47 a) Figura 4. 47 b)

Figura 4. 44: Colocação armaduras

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Instituto Politécnico da Guarda 38 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 48 a) Figura 4. 48 b)

Concluída a betonagem e depois do tempo de cura necessário do betão, era feita a descofragem (Figura 4. 47), e outra empresa colocava os berços metálicos (Figura 4. 48) e, depois era colocada a conduta. Neste momento da obra, à parte da construção civil faltava apenas o tratamento das paredes dos respectivos maciços e a selagem final (Figura 4. 49), isto no que respeita aos maciços de apoio móvel.

Figura 4. 49 a) Figura 4. 49 b)

Figura 4. 46: Betonagem dum pilar

(51)

Instituto Politécnico da Guarda 39 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 50 a) Figura 4. 50 b)

Figura 4. 51 a) Figura 4. 51 b)

4.5.3.3.2– Maciços de amarração

Nos maciços de amarração apenas houve maior dificuldade na sua realização devido ao facto de as betonagens terem que ser feitas em várias fases por causa do impulso que o betão iria exercer sobre a conduta. Neste caso irá ser descrito apenas o maciço M11 visto ser o maior e os restantes se executarem de forma semelhante.

Figura 4. 48: Conduta apoiada nos berços metálicos

(52)

Instituto Politécnico da Guarda 40 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Mais uma vez começaram-se os trabalhos com a escavação para implantação deste maciço.

Figura 4. 50: Definição Maciço Amarração M11

(53)

Instituto Politécnico da Guarda 41 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Realizada a escavação, eram colocadas as armaduras de acordo com a peça desenhada que se apresenta na Figura 4. 52.

A betonagem, como já foi referido, teve que ser realizada em várias fases, de acordo com o esquema que se mostra na Figura 4. 53:

Figura 4. 52: Desenho Armaduras M11

(54)

Instituto Politécnico da Guarda 42 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Ou seja, era betonada uma fase (Figura 4. 54) antes da montagem da conduta, esta depois era apoiada nos ferros de espera (Figura 4. 55). Posteriormente era betonada uma segunda fase (Figura 4. 56) que envolvia apenas 10 cm da conduta, uma terceira fase até meio da conduta e por fim a 4ª fase em que era betonado o restante.

Figura 4. 56 a) Figura 4. 56 b)

Figura 4. 57 a) Figura 4. 57 b)

Figura 4. 54: Betonagem 1ª fase maciço M11

(55)

Instituto Politécnico da Guarda 43 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 58 a) Figura 4. 58 b)

Figura 4. 59 a) Figura 4. 59 b)

4.5.3.3.3– Travessias

Ao longo do traçado, a conduta forçada intersecta vários caminhos, como é o caso da estrada municipal 616 e outros caminhos agrícolas (Figura 4. 58). Em cada atravessamento foi previsto que a conduta fosse enterrada, sendo para isso necessária a execução duma estrutura em betão armado que protegesse a conduta, ou seja, que assegure a dissipação dos esforços gerados pelo tráfego. Nesta fase houve condicionamento do trânsito, principalmente na estrada municipal já referida anteriormente, sendo esta mesma cortada ao trânsito durante 3semanas.

Figura 4. 56: Betonagem 2ª fase

(56)

Instituto Politécnico da Guarda 44 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Esta travessia tem um desenvolvimento de 10,5 m e secção quadrada de 1,1 x 1,1 m2 (Figura 4. 59).

(57)

Instituto Politécnico da Guarda 45 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Nas imagens que se seguem pode ver-se um troço duma viga que está pronta a ser betonada (Figura 4. 60 e Figura 4. 61). Normalmente eram betonadas contra o estrato rochoso, levando cofragem só de um lado ou então sem cofragem lateral. Onde existia material mais solto, era colocada uma manga plástica para não haver escorregamento de material.

Figura 4. 62 a) Figura 4. 62 b)

Figura 4. 59: Secção tipo de conduta envolvida em betão

(58)

Instituto Politécnico da Guarda 46 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 63 a) Figura 4. 63 b)

4.5.3.3.4– Conduta em vala recoberta

Para o aterro da vala foi usado material resultante das escavações. Utilizou-se saibro de granulometria fina para o envolvimento da tubagem e nas camadas acima desta, foi utilizado o mesmo material só que este podendo conter matérias rochosas no seu interior.

Figura 4. 61: Betonagem da travessia

Figura 4. 62: Colocação aterro

(59)

Instituto Politécnico da Guarda 47 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

4.5.3.3.4.1– Modo de execução

A almofada de assentamento (Figura 4. 64) da tubagem foi realizada após a escavação.

Nas zonas de protecção do tubo, os aterros foram compactados por maço de madeira junto à tubagem, e por saltitão (Figura 4. 66) e cilindro vibrador pés de carneiro (Figura 4. 65) na parte restante.

As camadas compactadas com o cilindro tinham uma espessura entre os 30 cm e os 50 cm, sendo a sua espessura determinada em obra após os primeiros ensaios de compactação de modo a se aferir o nível de compactação atingido.

Figura 4. 64: Almofada de assentamento

Figura 4. 65: Cilindro pés de carneiro

Figura 4. 66: Compactação com o saltitão

(60)

Instituto Politécnico da Guarda 48 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

O controlo da compactação foi efectuado de acordo com o exigido no projecto, por gamadensímetro (Figura 4. 67), devendo a compactação em obra ser pelo menos 90 % do valor do ensaio em laboratório. Nas travessias de estradas realizou-se o controlo de compactação a partir da parte superior da camada de protecção, realizando-se em média três ensaios por travessia. Nas áreas de floresta, este controlo foi dispensado dado os solos das camadas superiores não ficarem muito compactados para permitir o crescimento natural da vegetação.

(61)

Instituto Politécnico da Guarda 49 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

4.5.4– Canal de adução

4.5.4.1– Localização

O canal de adução fica localizado entre o açude e a câmara de carga. 4.5.4.2- Descrição geral

O canal de adução com escoamento em superfície livre, tem um comprimento de 429,35 m, de secção rectangular, com rasto de 1,6 m na secção corrente e paredes com altura variável (Figura 4. 68). Tem um desnível de 1m, sendo a cota a jusante de 473,70 e montante 474,70.

Sobre o canal há passagem para o restabelecimento de comunicações, sendo para isso feita a execução de duas pontes para a passagem de veículos (Figura 4. 75 a Figura 4. 78), pessoas e animais. Existe também uma rampa de salvamento para ajudar a sair do interior do canal alguma pessoa ou animal que possa lá cair.

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4.5.4.3- Execução dos trabalhos

Começou-se com as escavações até se atingirem as cotas de implantação da estrutura. Nessa zona o terreno teria de ser bem compactado com auxílio a um cilindro (Figura 4. 69) e depois era colocado betão de regularização (Figura 4. 70) com 10 cm de espessura que era produzido em obra.

Foi realizado em troços completos entre lâminas de estanquidade, ou seja, de 10 m em 10 m, efetuando-se a pré moldagem dos painéis de cofragem e malhas de aço (Figura 4. 71 e Figura 4. 72).

Figura 4. 69: Compactação da zona de implantação do canal

Figura 4. 70: Betão de regularização

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Figura 4. 74 a) Figura 4. 74 b)

As betonagens foram realizadas de uma só vez entre juntas, betonando-se em conjunto a laje e respectivas paredes (Figura 4. 73).

Figura 4. 75 a) Figura 4. 75 b)

Figura 4. 71: Colocação dos painéis de cofragem

Figura 4. 72: Colocação armadura

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Figura 4. 76 a) Figura 4. 76 b)

(65)

Instituto Politécnico da Guarda 53 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

4.5.4.4- Travessias

O estagiário não acompanhou a execução destes trabalhos, apenas fez a quantificação dos materiais usados, apresentando-se, no entanto, os pormenores das respectivas travessias sobre o canal de adução.

Figura 4. 75: Definição travessia PK 0+

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Instituto Politécnico da Guarda 54 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 77: Armaduras da secção

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Instituto Politécnico da Guarda 55 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 82 a) Figura 4. 82 b)

Figura 4. 79: Pormenor tipo da junta de dilatação

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Instituto Politécnico da Guarda 56 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

4.5.5– Central Hidroeléctrica e restituição

4.5.5.1– Localização

A central hidroeléctrica fica localizada na margem direita da Ribeira de Santa Natália.

4.5.5.2- Descrição geral

O edifício da central foi construído em betão armado, de grande inércia de fundação, em estrutura porticada, preenchida com paredes simples de alvenaria de tijolo, cobertura em chapa sandwich na nave central e lajes aligeiradas nos edifícios anexos.

(69)

Instituto Politécnico da Guarda 57 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

4.5.5.3- Execução dos trabalhos

Tal como as restantes estruturas que compõe este aproveitamento, iniciaram-se os trabalhos com a escavação para as cotas de projecto (Figura 4. 82).

Figura 4. 84 a) Figura 4. 84 b)

De seguida utilizou-se betão de limpeza (Figura 4. 83) e expulsar alguma água que ali existia.

Figura 4. 85 a) Figura 4. 85 b)

A execução da estrutura de betão armado foi realizada em sete fases conforme o planeamento que se segue (Figura 4. 84):

Figura 4. 82: Escavação

(70)

Instituto Politécnico da Guarda 58 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 85: Armaduras. Planta à cota 272,60 Figura 4. 84: Planeamento da Estrutura de betão armado

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Instituto Politécnico da Guarda 59 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 88 a) Figura 4. 88 b)

Figura 4. 89 a) Figura 4. 89 b)

A betonagem (Figura 4. 89) que a seguir se apresenta foi directamente contra o estrato rochoso, não necessitando de cofragem lateral (Figura 4. 88) e foi feita com recurso a bombagem.

Figura 4. 86: Início da montagem das armaduras

Figura 4. 87: Armaduras

(72)

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E seguindo as fases do planeamento, iniciaram-se os trabalhos para a betonagem até à cota 273,60 (Figura 4. 91 e Figura 4. 92).

Figura 4. 89: Betonagem da laje

Figura 4. 90: Corte A-A

Figura 4. 91: Cofragem para cota 273,60

(73)

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Na betonagem até esta cota as condições atmosféricas não eram as melhores, mas optou-se mesmo assim por se fazer e para isso recorreu-se a uma manga plástica para cobrir as superfícies betonadas e assim evitar que houvesse uma lavagem do betão, o que viria a dar bom resultado.

Figura 4. 94 a) Figura 4. 94 b)

A betonagem seguinte é à cota 274,415 (Figura 4. 95) e, procedeu-se da mesma forma que as anteriores.

Figura 4. 92: Betonagem à cota 273,60

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Instituto Politécnico da Guarda 62 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 97 a) Figura 4. 97 b)

Figura 4. 94: Corte B-B

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Instituto Politécnico da Guarda 63 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

N

Figura 4. 97: Corte C-C Figura 4. 96: Armaduras. Planta à cota 274,50

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Instituto Politécnico da Guarda 64 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Na Figura 4. 98 pode ver-se a cofragem das paredes, devidamente escoradas para assim se realizar a próxima betonagem.

Figura 4. 100 a) Figura 4. 100 b)

Pode observar-se nas imagens da Figura 4. 99 mais uma betonagem com recurso a bombagem.

Figura 4. 101 a) Figura 4. 101 b)

Figura 4. 98: Cofragem

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Instituto Politécnico da Guarda 65 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 103 a) Figura 4. 103 b)

Figura 4. 100: Planta à cota 276,50

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Instituto Politécnico da Guarda 66 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 104 a) Figura 4. 104 b)

A partir desta cota dá-se início à colocação da armadura dos pilares (Figura 4. 102), seguindo-se depois as vigas.

O edifício da central é constituído por três tipos de pilares: P1, P2 e P3.

Figura 4. 102: Betonagem até á cota 276,10

Figura 4. 103: Cofragem em pilares

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Nesta fase o estagiário não acompanhou totalmente os trabalhos que estavam a ser executados na central, devido à realização de medições e pedidos certificados de materiais que iam sendo colocados em obra, nomeadamente tintas, tijoleiras, azulejos, etc., mas sempre que possível tentava de uma maneira geral seguir a evolução desses mesmos trabalhos.

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Instituto Politécnico da Guarda 68 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 108 a) Figura 4. 108 b)

Após a fase 6 começou-se a montagem das paredes de alvenaria (Figura 4. 107).

Figura 4. 109 a) Figura 4. 109 b)

Depois de colocadas as alvenarias começa-se com o reboco das paredes interiores e exteriores (Figura 4. 108). Iniciou-se com aplicação de salpico seguindo-se de imediato com um emboço grosso para regularizar as superfícies de alvenaria. O revestimento final foi em areado fino.

Figura 4. 106: Vigas e pilares betonados

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Instituto Politécnico da Guarda 69 Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Figura 4. 110 a) Figura 4. 110 b)

Depois de todas as paredes de alvenarias rebocadas iniciaram-se as pinturas (Figura 4. 109), a colocação de azulejos e tijoleiras (Figura 4. 110), portas, janelas e a cobertura (Figura 4. 111).

Figura 4. 111 a) Figura 4. 111 b)

Figura 4. 112 a) Figura 4. 112 b)

Figura 4. 108: Reboco das paredes

Figura 4. 109: Pinturas interiores

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Figura 4. 113 a) Figura 4. 113 b)

Figura 4. 114 a) Figura 4. 114 b)

O estagiário assistiu ainda à chegada e início da montagem da turbina (Figura 4. 113) que é uma turbina do tipo Pelton de eixo vertical com quatro injectores e gerador síncrono, dimensionada para o caudal máximo de 1,2 m3/s e a queda útil de cerca de 194,3m.

Figura 4. 115 a) Figura 4. 115 b)

Figura 4. 111: Colocação das vigas da cobertura

Figura 4. 112: Central

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4.6- Medições das peças desenhadas

As medições na construção são de uma grande importância, pois assim podemos quantificar os trabalhos que executamos e ao mesmo tempo determinar os custos relativos a esses mesmos trabalhos.

Nesta parte o estagiário realizou medições do betão, cofragem e armaduras nos seguintes elementos: canal de adução e maciços. Depois de feitas as medições das peças e quantificados os trabalhos tinha-se em atenção a lista de preços para se contabilizar os trabalhos a mais ou a menos. Depois essas medições eram aprovadas, ou não, em primeiro lugar pela fiscalização e por fim o dono de obra. Caso não houvesse aprovação, teria que se encontrar uma maneira de se chegar a um acordo.

Medição do betão: o volume de betão foi calculado considerando a seguinte expressão: Altura x comprimento x largura

Medição da cofragem: tem que se ter em atenção as superfícies em que é necessário moldar o betão e foi usada a seguinte expressão: largura x comprimento.

Medição das armaduras: calcula-se o comprimento dos varões nas duas direcções, determina-se o nº de varões e depois multiplica-se pelo peso (kg/m) correspondente a cada diâmetro.

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4.6.1- Maciços de apoio móvel

Para os maciços móveis entre M4-M5 que são do tipo II.1 e II.2 (Figura 4. 114)

Sapata: C=0.5 m Lmédio=L=1,52 m Bmédio=B=1,22 m Área Sapata =1,52*0,50=0,76 m2 Pilar: Hmédio=H=0,96 m L= 0,4 m Bmédio=B=1,22 m Área pilar=0,96*0,4=0,384 m2 Área Total=0,76+0,384=1,14 m2 4.6.1.1- Volume betão

VBetão=Área Total*B

VBetão=1,14*1,22=1,39 m3

4.6.1.2- Área de cofragem

Acofragem=2*ATotal+B*C*2+B*H*2

Acofragem=2*1.14+1,22*0,5*2+1,22*0,96*2=5,84 m2

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4.6.1.3- Armaduras Sapata: Na direcção do L Ø10 Nº varões= 𝐿−𝑟𝑒𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =1,52−0,05−0,05 0,15 =9,47 Varões (9,47+9,47+4)*(1,22-0,1+0,3+0.3)*0,617 =24,34 kg Na direcção do B Ø12 1,22−0,05−0,05 0,15 =7,47 Varões (7,47+7,47)*(1,52-0,1+0,3+0,3)*0,888 =26,80 Kg TotalKg aço=26,80+24,34=51,14 kg VSapata=1,22*1,52*0,5=0,93 m3 𝜌 =𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 =𝐾𝑔 51,140,93 = 54,99 𝑘𝑔/𝑚3 Parede: Altura do ferro= 0,96+0,5=1,46 (7,47+7,47)*(1,46-0,2-0,1+0,3+0,3)*0,888=23,35 kg Cintas→0,96−0,05−0,050,15 = 6 𝑐𝑖𝑛𝑡𝑎𝑠 (6+6)*(1,22+0,2+0,2-0,1)*0,617=11,25 kg TotalKg aço=23,32+11,25=34,57 kg

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4.6.2- Maciços de amarração

Fica aqui o registo dos cálculos das quantidades para o maciço de amarração M2 (Figura 4. 116):

A área e o perímetro foram medidos com auxílio ao programa Autocad. B=3m

Área do maciço M2=A=14,18 m2 Perímetro=P=16,99 m

Volume=V=A*B=14,18*3=42,54 m3 Volume da conduta= π*0,352

*5,13=1,97 m3

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4.6.2.1- Volume de betão

VBetão=42,54-1.97=40,57 m3

4.6.2.2- Área de cofragem

Área de cofragem = Acof = A*2 + 2,6*3+3,55*3

2,6 m e 3,55 m são as dimensões das paredes, enquanto que os 3m é o desenvolvimento das mesmas, então:

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4.6.2.3- Armaduras

As armaduras nas duas direcções são Ø12//0.15 (Figura3.125) Nº varões= 1

0,15= 6,67 = 7 𝑣𝑎𝑟õ𝑒𝑠

Comprimento dos ferros=14,18*2+16,99*3=79,33m Peso Total=79,33*14*0,888*1,1=1084,85 kg

Foi considerado 10% para desperdício de ferro

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4.6.3- Canal de adução

O canal de adução, como já foi referido, é composto pelo canal propriamente dito e ainda por duas travessias e uma rampa de salvamento.

Foi construído em troços de 10m, e tinha como comprimento final 429,35m. Deste comprimento foi considerado 101,5m para as travessias, ou seja, com a secção do canal(Figura 4. 118) tínhamos: 429,35-101,50=327,85m

Dimensões: As paredes tinham altura variável, logo considerou-se uma altura média, ou seja, H=1,15+1,52

2 = 1,34 𝑚 e a espessura das paredes igual a 0,15m. A laje

com uma largura de 1,60m e espessura de 0,15m. 4.6.3.1- Volume de betão

Área da secção do canal=1,34*0,15*2+1,6*0,15=0,642 m2 Volume betão para 10 m=0,642*10=6,42 m3

Como o canal tem 327,85m de comprimento, tem um volume de betão total de:327,85∗6,42

10 = 210,48 𝑚3

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4.6.3.2- Área de cofragem

Apenas foi considerada cofragem nas paredes laterais, pois as betonagens eram realizadas em simultâneo, paredes e laje.

A altura das paredes era H=1,34 m e a parte interior era H=1,34-0,15=1,19 m, então a área de cofragem era igual: (1,34*2+1,19*2)*327,85=1658,92 m2

4.6.3.3- Armaduras

Armaduras Ø10//0,20

Armadura Transversal

Comprimento do ferro=10,42 m

Como o espaçamento é //0,20 m e o comprimento do canal 327,85 m, temos um total de

327,85

0,2 = 1640 𝑣𝑎𝑟õ𝑒𝑠

Aço=1640*10,42*0,617=10543,79 kg

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Armadura Longitudinal

A secção do canal tem um perímetro de:

P= (1,34*2) +(1,19*2) +1,9+1,6+ (0,15*2) = 8,86 m Nº Varões=8,86

0,2 = 45 𝑣𝑎𝑟õ𝑒𝑠

Comprimento dos varões num troço de 10 m é acrescentado 1,4 m devido ao pormenor das juntas, ou seja, fica um comprimento total de 11,4 m

Aço=45*11,4*0,617=316,521 Kg

Para o comprimento total do canal=327,85∗316,521

10 = 10377,14 𝑘𝑔

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Capítulo V – Conclusão

5.1- Conclusão

Ao longo do estágio o estagiário teve a oportunidade de ir aprofundando os conhecimentos adquiridos durante a formação académica, abordando-se temas sobre Betão Armado, Estruturas, Fundações, Hidráulica, Materiais de Construção entre outras.

Foram desenvolvidas várias actividades pelo estagiário que foram descritas ao longo deste relatório e que de uma maneira geral foram realizadas com sucesso.

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