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CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL. Ata nº 2/2012

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CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL

Ata nº 2/2012

A 26 de março de 2012, reuniu no edifício do Ministério da Saúde, no nº 9 da Avenida João Crisóstomo, em Lisboa, o Conselho Nacional de Saúde Mental (CNSM), com a composição definida pelo Decreto-Lei nº 304/2009, de 22 de outubro, com a alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 22/2011, de 10 de fevereiro, com a seguinte Ordem de Trabalhos, constante da Convocatória, emitida em 6 de março último:

1. Leitura e votação das Atas anteriores (em anexo);

2. Informações e expediente diverso;

3. Desenvolvimento do Plano Nacional e Cuidados Continuados de Saúde Mental;

4. Ponto de situação das Subcomissões;

5. Indicadores estruturais em Saúde Mental;

6. Outros assuntos.

Estiveram presentes:

O Presidente do CNSM, Dr. António Leuschner;

Em representação do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, a Dra Ana Maria Luís Salgado, da Direção-Geral da Segurança Social, em representação da Drª Isabel Saldida;

Em representação do Ministério da Economia e do Emprego, as Dr.as Maria da Conceição Matos e Maria da Conceição Moita, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P.;

Em representação do Ministério da Justiça, a Drª Ana Correia Lopes;

O Diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental, Dr. Álvaro Andrade de Carvalho;

O representante da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P., Dr. Alexandre Lourenço;

Em representação do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, a Drª Graça Vilar;

Em representação do Grupo Técnico para o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários, a Profª Drª Cristina Ribeiro Gomes, Assessora do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde;

Os Presidentes dos Conselhos Regionais de Saúde Mental do Algarve, do Centro e do Norte, respetivamente, Drs Ana Cristina Trindade, Horácio Firmino e Jorge Bouça;

Em representação dos profissionais de Enfermagem, os Enf.os Maria da Glória Leal Costa Durão Butt e Joaquim Manuel Oliveira Lopes, indicados pela respectiva Ordem Profissional;

Em representação dos profissionais de Psicologia, o Prof.s Drs Samuel Antunes e Constança Biscaia, por indicação da respetiva Ordem Profissional;

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Em representação dos profissionais de Serviço Social, as Dras Ana Martinho e Patrícia Teixeira da Silva, designadas pela Associação dos Profissionais do Serviço Social;

Em representação das instituições particulares de solidariedade social com intervenção na área da saúde mental, a Drª Fátima Monteiro, da Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais (FNERDM);

Em representação do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos, o Prof.

Doutor José Luís Pio de Abreu;

O Dr. Pedro Pires, representante do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Ordem dos Médicos, que representou igualmente a Associação de Psiquiatria da Infância e da Adolescência;

Em representação da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, o Prof. Doutor António Palha;

O Dr. João Redondo, em representação da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Saúde Mental;

Em representação da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a Drª Maria de Lurdes Pombo Costa;

Em representação do Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, o Dr.

Pedro Varandas, e do Instituto de S. João de Deus, o Dr. Vítor Cotovio;

Em representação da Rede Nacional das Pessoas com Experiência de Doença Mental, o Dr.

Orlando Silva;

Em representação da Equipa de Projecto da Coordenação dos Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental, a Drª Paula Domingos;

O Dr José Madeira Serôdio em representação do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P..

Não estiveram presentes, tendo antecipadamente informado o Conselho, a Profª Doutora Graça Cardoso, em representação da Associação Portuguesa de Psiquiatria de Ligação, o Prof. Doutor Enfº Carlos Sequeira, em representação da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental e o Dr. Luís Alberto Silva, em representação da União das Mutualidades Portuguesas;

Não estiveram igualmente presentes, a Drª Inês Guerreiro, da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados, os Presidentes dos Conselhos Regionais de Saúde Mental do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo, Drs José António Palma Góis e Manuel Cruz, os Enf.os Jacinto Oliveira e José Carlos Pereira dos Santos, em representação dos profissionais de Enfermagem e o Dr. João Amado, em representação da União das Misericórdias Portuguesas.

A representante da Federação Nacional das Associações de Famílias Pró-Saúde Mental, dirigente da Associação Horizonte – Centro de Reabilitação Psicossocial, novamente não participou (o que aliás nunca sucedeu), tendo sido comunicado ao Conselho que esta organização procedeu a eleições, tendo a sua atual direção comunicado a sua indisponibilidade, tendo o Presidente anunciado que irá solicitar ao Senhor Diretor-Geral da

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Saúde, para quem transitaram as competências do Alto-Comissariado da Saúde, a indicação de uma outra associação de familiares ou de utentes dos serviços de saúde mental, nos termos da alínea o), do artigo 3º, do decreto-lei nº 35/99, com a nova redação que lhe foi dada pelo decreto-lei nº 304/2009, de 22 de Outubro.

Não foi ainda designado o representante dos outros profissionais.

Estiveram também presentes, como convidados, os Enfermeiros José Carlos Gomes, Professor da Escola Superior de Enfermagem de Leiria e António Nabais, Coordenador da Área de Pedopsiquiatria do Hospital D.Estefânia, o primeiro para fazer uma apresentação no ponto 5 da ordem de trabalhos e o segundo, enquanto participante nos trabalhos da subcomissão do trabalho multiprofissional.

1. Verificado o quórum, foram iniciados os trabalhos, sendo feita a leitura das minutas das Atas das reuniões anteriores, nº 3/2011 e 1/2012, que haviam sido enviadas oportunamente aos membros do Conselho, tendo sido aprovadas, depois de introduzidas algumas alterações, sem votos contra e a abstenção dos membros não presentes nas referidas reuniões.

2. O Conselho foi informado de dois pedidos de parecer, um para os efeitos do nº 2, do artigo 5º, da Lei 36/98, de 24 de Julho, apresentado pela Diretora do Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Profª Doutora Luísa Figueira, e outro pelo Bastonário da Ordem dos Médicos, sobre a criação de uma unidade de internamento de Pedopsiquiatria na Casa de Saúde de S. Rafael, no Funchal. Relativamente ao primeiro, foram pedidos pareceres aos Serviços de Psiquiatria do Centro Hospitalar de S. João e do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra. Para dar resposta ao segundo, foi solicitado ao Dr. Pedro Pires, representante do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Ordem dos Médicos, a elaboração de um projeto de parecer, a ser aprovado na próxima reunião.

Foi colocada à consideração do Conselho a questão suscitada pela publicação do Decreto-lei nº 113/2011, de 29 de Novembro, sobre o regime de aplicação de taxas moderadoras às situações no âmbito da saúde mental, em que é prevista a dispensa de pagamento, sem prejuízo das situações a que seja aplicável a isenção. A este propósito foi salientada a questão do estigma associado à situação de excepção, sendo, no entanto, referido que esta situação é igualmente aplicável a outras doenças crónicas, devendo ser evitadas todas as formas de identificação dos doentes que possam ser fonte de discriminação.

Foi esclarecido pelo Dr Alexandre Lourenço que, posteriormente à publicação do diploma, a ACSS divulgou duas circulares, elaboradas em colaboração com a Direção Nacional do Programa de Saúde Mental, em que eram clarificadas algumas dúvidas colocadas pelos serviços, nomeadamente a sua aplicação restritiva às situações de doença mental crónica, quando inseridas em programas terapêuticos e quando devidamente referenciadas para os serviços especializados, bem como todas as situações enquadradas pela Lei de Saúde Mental.

Foi chamada a atenção pelo Dr José Serôdio, no que foi secundado por outros membros do Conselho, para a necessidade de alargar esta dispensa de pagamento às situações de ‘duplo diagnóstico’, designadamente das alterações de comportamento nas deficiências.

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Foi também referida a situação que se verifica, no corrente ano, na contratualização dos serviços de psiquiatria e saúde mental do setor público, em que deixou de ser atribuída a majoração de 20% à atividade ambulatória prestada na comunidade, ao contrário do que sucedeu no ano de 2011, o que representou uma perda do incentivo que os serviços tiveram para o desenvolvimento daquelas atividades.

De igual modo foi referida a falta de informação quanto à continuidade dos PAFs e dos PISMs, que representaram também um apoio ao desenvolvimento de projetos para implementação do Plano Nacional.

3. Na sequência, o Dr Álvaro de Carvalho deu informações, suportadas por uma apresentação que é anexa a esta ata, quanto à situação atual do Plano Nacional, do desenvolvimento da rede de unidades de cuidados continuados de saúde mental e das transformações que vêm sucedendo em resultado das alterações orgânicas do Ministério da Saúde.

Informou também que vai entregar ao Sr Secretário de Estado Adjunto um relatório sobre o ponto da situação e que vai participar na Audição Parlamentar aos Programas Nacionais.

Como atividades que a Direção Nacional tem apoiado, citou o Programa sobre o Suicídio e a Joint Action da União Europeia sobre o desenvolvimento de serviços na comunidade, que o nosso País lidera.

Informou também que tem prosseguido o Programa de Formação em Violência Familiar, tendo Dr João Redondo informado que no dia 27 de Abril próximo haverá uma ação sobre trabalho em rede.

4. O Prof Samuel Antunes, Coordenador da Subcomissão sobre trabalho multidisciplinar, deu conta que os seus trabalhos se encontram praticamente concluídos, propondo que na próxima reunião seja apresentado formalmente o respetivo relatório.

Quanto às restantes Subcomissões, foi entendido que não ficou suficientemente clara a sua composição e coordenação, o que poderá explicar que não tenham entretanto reunido, tendo sido adiado para o final da reunião a decisão sobre a sua constituição e composição.

5. Fez então a sua intervenção o Enfº José Carlos Gomes, convidado do Conselho, sobre indicadores estruturais de saúde mental, tendo feito uma apresentação que disponibilizou e segue anexa a esta ata, bem como a tradução portuguesa do documento ‘Monitoring Positive Mental Health Environments’, elaborado sob os auspícios da União Europeia.

Concluída a apresentação, o Dr Álvaro de Carvalho sugeriu que, dada a natureza dos indicadores em causa, em próxima reunião fosse endereçado convite ao Prof. Miguel Xavier, da Faculdade de Ciência Médicas de Lisboa, para fazer uma apresentação sobre indicadores de qualidade em saúde mental.

O Prof. Pio de Abreu, embora concordando com muitos dos princípios expostos, tem dúvidas quanto à eficácia das ações apesar da sua importância, citando o economista inglês Richard Wilkinson, que chamou a atenção para a importância das diferenças económicas na saúde mental das populações, em que Portugal surge como o terceiro país mais desigual [http://www.youtube.com/watch?v=Of4p_C3_eHw].

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6. Antes de terminar, foram referidas as Subcomissões já constituídas – além da do ‘Trabalho multiprofissional em Cuidados Continuados de Saúde Mental’ – da ‘Gestão do património dos Doentes Mentais’, da ‘Articulação com os Cuidados Primários’, dos ‘Cuidados às Pessoas com demência’ e da ‘Articulação futura dos serviços antes integrados no extinto Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P. com os Serviços de Saúde Mental’, no âmbito da sua integração nas ARSs.

Relativamente à da gestão do património, foi sugerido pelo Dr José Serôdio, tendo em conta que não são apenas os aspetos patrimoniais que importa acautelar, que ela passe a designar-se ‘da capacitação dos doentes mentais’, o que foi aceite.

Foi então solicitado à Drª Ana Sá Lopes, à Profª Cristina Ribeiro, ao Dr. Horácio Firmino e à Drª Graça Vilar que aceitassem coordenar, respetivamente, as Subcomissões referidas, incitando-se os vários membros à participação ativa, sugerindo-se que assinalem aos indigitados coordenadores a sua disponibilidade e que estes promovam a sua dinamização.

Nada mais havendo a registar, foi agendada a próxima reunião do Conselho para o dia 25 de junho de 2012, às 14H00, no mesmo local, ou noutro a designar, devendo os membros enviar sugestões para inclusão na Ordem de Trabalhos até ao dia 25 de maio próximo, sendo proposto o tema dos indicadores de qualidade em saúde mental, para o que será convidado, como sugerido, o Prof. Miguel Xavier, da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa e membro da Coordenação Nacional de Saúde Mental.

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