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RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA (1º Relatório Parcial Maio de 2020) Título da Pesquisa: Preparo Ocasional em Sistema Plantio Direto Contínuo

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1 RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA

(1º Relatório Parcial – Maio de 2020)

Projeto Agrisus N°: 2820/19

Título da Pesquisa: Preparo Ocasional em Sistema Plantio Direto Contínuo

Interessado (coordenador do projeto): Bruno Montoani Silva

Instituição: Universidade Federal de Lavras – Departamento de Ciência do Solo

Endereço: Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-00, Lavras/MG.

Contato: Telefone (35) 3829-1266, E-mail: brunom.silva@ufla.br

Local da Pesquisa: Fazenda Santa Helena, município de Nazareno – MG (localizada a 50 km da Universidade Federal de Lavras).

Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 18.685,00 (dezoito mil seiscentos e oitenta e cinco reais).

Vigência do Projeto: Agosto de 2019 a Julho de 2021

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2 1. INTRODUÇÃO

O sistema de plantio direto (SPD) é um componente chave dos sistemas agrícolas conservacionistas, que compreende a aplicação prática de três princípios interligados: mínimo distúrbio mecânico ao solo, cobertura morta permanente e diversificação de espécies agrícolas por meio de rotação/sucessão/consorciação de culturas (DERPSCH et al., 2010; REICOSKY, 2015; KASSAM; FRIEDRICH; DERPSCH, 2019). Por ser um manejo agrícola mais sustentável do que o preparo convencional, a sua adoção vem crescendo ano após ano. Estima- se que em 2015/2016 a área global com SPD era de aproximadamente 180 milhões de hectares, correspondendo a cerca de 12,5% da área total sob agricultura, e uma taxa de expansão anual de 10,5 milhões de hectares (KASSAM; FRIEDRICH; DERPSCH, 2019).

Neste contexto, o Brasil em 2015/2016 apresentava uma área estimada sob SPD de 32 milhões de hectares.

O SPD proporciona inúmeros benefícios em relação ao preparo convencional, como melhoria da agregação e estabilidade dos agregados do solo, maior capacidade de retenção e disponibilidade de água, aumento da infiltração de água, aumento do teor de carbono orgânico no solo e consequente redução da erosão, bem como redução dos custos de produção (LAL;

REICOSKY; HANSON, 2007; DERPSCH et al., 2010; BLANCO-CANQUI; RUIS, 2018;

KASSAM; FRIEDRICH; DERPSCH, 2019). No entanto, problemas de compactação do solo vêm sendo relatados em SPD (REICHERT et al., 2009; NUNES et al., 2014, 2015; BLANCO- CANQUI; RUIS, 2018; PEIXOTO et al., 2019a, 2019b). A compactação neste sistema é provocada pelo intensivo tráfego de máquinas agrícolas, muitas vezes em condições inadequadas de umidade do solo, baixa diversidade de culturas e falta de uso de plantas de cobertura do solo, que culminam em baixa produção de palhada.

A compactação do solo é caraterizada pelo aumento da densidade do solo e resistência à penetração, e redução da porosidade, principalmente dos macroporos, restringindo o desenvolvimento radicular e a absorção de ar, água e nutrientes pelas plantas, com consequente redução na produtividade das culturas (LIPIEC; HATANO, 2003; HAMZA; ANDERSON, 2005). Em SPD, a compactação do solo ocorre principalmente na camada entre 7 e 20 cm (REICHERT et al., 2009; NUNES et al., 2014, 2015), entretanto, pode ser mais profunda em função do histórico da área, sobretudo onde houve preparo inicial profundo.

A fim de mitigar os problemas de compactação em SPD contínuo, muitos produtores e pesquisadores tem adotado o preparo ocasional estratégico (NUNES et al., 2014, 2015;

CRAWFORD et al., 2015; DANG et al., 2015; PEIXOTO et al., 2019a, 2019b; BLANCO- CANQUI; WORTMANN, 2020). O preparo ocasional consiste no uso de implementos agrícolas, mais frequentemente subsolador e escarificador, para mitigar diversos desafios

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3 enfrentados com a adoção do SPD, a exemplo da compactação do solo, estratificação de nutrientes e matéria orgânica e controle de plantas daninhas (BLANCO-CANQUI;

WORTMANN, 2020). Em revisão de literatura, Blanco-Canqui and Wortmann (2020) observaram que o preparo ocasional tem reduzido efeito sobre as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e na produtividade das culturas, com persistência dos efeitos menor que 2 anos.

O uso de preparo do solo no SPD fere um dos princípios do SPD, mínima mobilização do solo. Por isso, com objetivo de manter os benefícios adquiridos SPD é importante o manejo adequado do solo, com rotação de culturas, uso de plantas de cobertura com sistema radicular agressivo e com boa produção de palhada (NUNES et al., 2018). Além disso, o uso de tráfego controlado e em condições de umidade do solo com maior capacidade de suporte de carga (friável a mais seco) podem ser adotados para reduzir os riscos de compactação do solo.

Nesse sentido, é necessário melhorar o procedimento de diagnóstico de compactação do solo em SPD, a fim de auxiliar o produtor na tomada de decisão quanto ao uso do preparo ocasional, que deve ser efetuado somente quando as condições físicas do solo restringirem a produtividade das culturas (PEIXOTO et al., 2019a). Outra questão fundamental, é o conhecimento da longevidade dos efeitos do preparo ocasional nos atributos físicos do solo e na produtividade das culturas, contribuindo para o entendimento da real necessidade e consequências do preparo ocasional.

Os indicadores físicos normalmente utilizados no diagnóstico de compactação do solo são a densidade do solo, porosidade e resistência à penetração. Aliado a estes, métodos não invasivos, a exemplo da tomografia de resistividade elétrica do solo vêm sendo sugeridas como sensíveis às mudanças nas condições estruturais do solo, como a compactação (BESSON et al., 2004; JEŘÁBEK; ZUMR; DOSTÁL, 2017). Estas avaliações, aliadas às respostas de produtividade das culturas, poderão ser utilizadas na tomada de decisão quanto a necessidade de uso do preparo ocasional em SPD.

Nesse contexto, os objetivos desta proposta foram: 1) avaliar as mudanças nos atributos físicos indicadores de compactação do solo – resistência à penetração, porosidade e densidade do solo – em sistema plantio direto contínuo submetido a preparo ocasional (subsolagem e escarificação); 2) propor o uso da tomografia de resistividade elétrica do solo como indicadora de mudanças físicas promovidas por preparo ocasional em sistema plantio direto contínuo; e 3) avaliar a produtividade de grãos em sistema plantio direto contínuo submetido a preparo ocasional e investigar sua relação com os atributos físicos do solo.

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4 2. MATERIAIS & MÉTODOS

2.1. Descrição da área experimental

O estudo está sendo conduzido em um experimento implantado em faixas no ano de 2015 na Fazenda Santa Helena, município de Nazareno – MG (localizada a 50 km da Universidade Federal de Lavras). O solo da área experimental é um Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico típico de textura argilosa. A média de distribuição de argila, silte e areia no perfil do solo da área experimental é de 530, 250 e 220 g kg-1, respectivamente.

O experimento está implantado em área comercial da fazenda, sendo assim, as culturas, correção e adubação, manejo de pragas, doenças e plantas daninhas são definidas pela fazenda.

Vale salientar que a Fazenda Santa Helena é referência na região do Campos das Vertentes, Minas Gerais, em termos de manejo do sistema de produção e produtividade das culturas. O sistema de manejo consiste na rotação e sucessão de culturas e uso de planta de cobertura após a safra de inverno quando as condições de precipitação permitem. No verão é feita a rotação milho – soja e sucessão com feijão – trigo no outono-inverno (Tabela 1). As plantas de cobertura geralmente utilizadas são: milheto nas áreas de abertura, aveia preta no outono- inverno e braquiária consorciada com milho ou soja.

Tabela 1. Histórico de cultivos na área experimental desde a implantação do experimento.

Safra 15/16 16 16/17 17 17/18 18 18/19 19 19/20 20 Cultura Soja Trigo Milho Feijão Soja Trigo Milho Feijão Milho Feijão

2.2. Tratamentos

Os tratamentos consistem de intervenções de preparo ocasional em sistema de plantio direto continuo, e são descritos como: SPDC – sistema plantio direto contínuo (14 anos);

SPDSI - SPDC subsolado com Ikeda em 2020; SPDSI2 - SPDC subsolado com Ikeda a cada 2 anos (2015/2017/2020/2021); SPDSI3 - SPDC subsolado com Ikeda a cada 3 anos (2015/2018/2021); SPDSI+C - SPDC subsolado com Ikeda em 2015 + aplicação de 1,44 t ha-1 de calcário (PRNT = 180%) em superfície; SPDSK+C - SPDC subsolado com KAMAQ em 2015 + aplicação de 1,44 t ha-1 de calcário (PRNT = 180%) na profundidade entre 40 – 60 cm;

SPDE – SPDC escarificado com Stara Fox até 26 cm em 2015. Devido a impossibilidade da fazenda em realizar a subsolagem em 2019, o tratamento SPDSI será implantado em 2020 e SPDS2 receberá subsolagem em 2020 ao invés de 2019. Cada tratamento foi alocado em uma faixa de cultivo com 18 m de largura e 80 m de comprimento, sendo subdividida em 4 áreas de

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5 18 m x 20 m, correspondendo às repetições. A linha de rodado do pulverizador auto propelido da fazenda será utilizado como condição de maior compactação do solo. O pulverizador é John Deere 4630 com peso de chassi de 7.983 kg, capacidade do reservatório de 2.270 L e bitola de 2,3 a 3,0 m.

Figura 1. Área experimental com os pontos que limitam as faixas que contém os tratamentos;

e detalhe do rodado do pulverizador auto propelido passando em todas as faixas, bem como do transecto de amostragem do solo e análises físicas in situ.

2.3. Coletas e Avaliações

As avaliações de resistência à penetração (RP) e resistividade elétrica do solo (RES) estão sendo feitas in situ, ao longo de um transecto de 8 m, transversal à faixa dos tratamentos e da linha de rodado do pulverizador. A RP está sendo determinada com um penetrômetro de dinâmico de impacto (modelo IAA/PLANALSUCAR-STOLF) de ponta cônica com ângulo de 30° e diâmetro basal de 1.28 cm marca Kamaq. Foram feitas medições na linha de plantio com espaçamento de 50 cm entre pontos ao longo do transecto, totalizando 17 medidas, com 60 cm de profundidade. As avaliações foram feitas com o solo com umidade próxima a capacidade de campo. O cálculo da RP foi realizado conforme descrito por STOLF et al. (2014). Os dados de RP foram interpolados por triangulação linear com o software SURFER versão 13 e confecção de mapas 2D.

Rodado

Rodado 8 m

Eletrodos

Pontos de Resistência à Penetração

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6 A RES foi determinada com resistivímetro marca Alta Energia modelo X5xtal 250 com arranjo de eletrodos dipolo-dipolo, espaçamento entre eletrodos de 24 cm, totalizando 306 medidas por transecto até a profundidade de 0,80 m. A partir dos dados de campo de potencial elétrico do solo (V) e intensidade de corrente aplicada (I) foi calculada a resistividade elétrica aparente (ρa), conforme equação abaixo:

ρa = K * (∆V / I)

onde ρa é a resistividade elétrica aparente; K é o coeficiente geométrico, que para o arranjo dipolo-dipolo é expresso como: πn(n+1)(n+2)a, sendo n o nível e a o espaçamento entre eletrodos; ∆V é a diferença de potencial elétrico gerado pela aplicação de uma corrente I.

A ρa foi utilizada para o procedimento de inversão de dados no software RES2DINV.

Após a inversão os dados foram interpolados pelo procedimento de triangulação linear utilizando o software SURFER versão 13, obtendo-se uma imagem 2D de resistividade elétrica do solo (ρ). A determinação e os cálculos seguiram os procedimentos descritos por Samouelian et al. (2005).

As coletas de anéis volumétricos para determinação da porosidade (macro e microporos), densidade do solo e RP em laboratório estão sendo feitas ao longo do transecto em 2 pontos (1 na linha do rodado e 1 fora da linha do rodado) e 4 profundidades (0-10; 10-20;

20-30 e 40-50 cm). Em laboratório, as amostras são preparadas para que o volume de solo seja equivalente ao volume do anel. As amostras são saturadas, pesadas e submetidas ao potencial matricial de -6 kPa em unidade de sucção composta por funis de Buchner. Atingindo o equilíbrio são pesadas e colocadas em extratores de Richards a -100 kPa (Klute, 1986).

Posteriormente são pesadas e submetida ao teste de penetrometría com penetrômetro de bancada (Marconi, MA 933) conforme procedimentos descritos por Peixoto et al. (2019a). Por fim, são secas em estufa (105-110ºC) por 24 h e novamente pesadas para cálculo da umidade e densidade do solo. As análises decorrentes das amostras com estrutura preservada ainda não foram concluídas, e, portanto, não serão apresentadas neste relatório parcial.

Para análise química do solo foram coletadas 5 amostras simples com trado holandês em 4 profundidades (0-10; 10-20; 20-40 e 40-60 cm) que fizeram parte de uma amostra composta. Em cada faixa foram coletadas 4 amostras compostas, correspondendo a 4 repetições para avaliação de fertilidade do solo ao final da safra de verão 2019/2020 (abril de 2020).

As primeiras avaliações físicas e de RES previstas para o início da safra de verão (outubro/novembro) 2019/2020 foram realizadas, além das coletas e análises de fertilidade do solo. Novas avaliações serão feitas no início da safra de verão 2020/2021. A colheita das

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7 culturas para estimativa de produtividade está sendo realizada ao final da safra de verão e outono-inverno. Para o ano agrícola de 2019/2020 a colheita foi feita em 6 das 7 faixas (em 4 repetições), desprezando-se o tratamento SPDSI (SPDC subsolado com Ikeda em 2020), visto que, a operação de subsolagem não foi executada em 2019, tornando o tratamento uma duplicada momentânea do tratamento controle (SPDC). Para o ano agrícola de 2020/2021 a colheita será feita nas 7 faixas e em 4 repetições. Estão sendo utilizadas como parcela útil 3 linhas de 5 metros para as culturas de soja, milho e feijão e 5 linhas de 5 metros para o trigo. A produtividade está sendo corrigida para umidade de grãos de 13%.

2.4. Análise estatística

Os dados de fertilidade do solo (Ca2+, Mg2+, pH em CaCl, V%, MOS e m%) e produtividade de milho foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para RP, os 17 pontos de determinação ao longo do transecto foram utilizados como repetições na análise de variância e os respectivos intervalos de confiança das médias foram determinados.

3. RESULTADOS & DISCUSSÃO

3.1. Resistência à penetração

As médias de RP para cada manejo do solo e seus respectivos intervalos de confiança por profundidade estão apresentados na Figura 2. Não foi observada diferença de RP entre os manejos do solo na camada superficial (0-0,20 m). A camada superficial do solo é a que sofre maior influência do manejo das culturas, como semeadura, tratos culturais, colheita, tráfego de máquinas, etc. Logo, nessa camada ocorre mobilização do solo na operação de semeadura das culturas, geralmente utilizando haste sulcadora (“botinha”) para abrir o sulco e depositar o adubo, reduzindo o impedimento mecânico do solo nessa camada (DRESCHER et al., 2017).

Na profundidade de 0,20 – 0,30 m, o manejo do solo com subsolagem a cada três anos (SPDSI3) apresentou menor RP em relação aos demais. O SPDSI3 foi o tratamento que recebeu subsolagem mais recente (2018), demonstrando que a persistência da operação em subsuperfície é superior a 12 meses. Porém, a persistência foi inferior a 24 meses, visto que, o manejo com subsolagem a cada 2 anos (SPDSI2), e, portanto, com última operação em 2017 não diferiu do SPDC. Estudos têm mostrado que de forma geral persistência das operações de preparo ocasional em SPD é de até 24 meses (DRESCHER et al., 2012; BLANCO-CANQUI;

WORTMANN, 2020), porém com poucos registros para subsolagem (PEIXOTO et al., 2019a). Na profundidade de 0,40 - 0,50 m, o manejo do solo SPDSI+C apresentou maior RP, o que pode ser explicado pelo maior tempo decorrido da subsolagem, que foi realizada uma única vez em 2015.

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8 Na camada subsuperficial (0,20-0,60 m), SPDSI3 apresentou menor RP que SPDSI+C, mostrando que uma única operação de subsolagem promoveu aumento dos valores de RP em subsuperfície. Outro aspecto importante é a maior RP em SPDSI+C comparado ao SPDC na camada de 0,40-0,60 m, sugerindo que a reconsolidação tornou o solo mais restritivo fisicamente depois de 4 anos do que o manejo sem preparo ocasional. Esta condição só foi observada quando se utilizou subsolador com ponteira alada (Ikeda), já que o manejo do solo com subsolador de ponteira tipo cunha ou convencional (SPDSK+C) não diferiu do controle em nenhuma profundidade do solo. Os subsoladores de ponteira alada promovem de 2 a 3 vezes mais perturbação ao solo que os subsoladores de ponteira tipo cunha (KUMAR;

THAKUR, 2005). O preparo torna o solo mais vulnerável à deformação pelo tráfego de máquinas e implementos agrícolas (HAMZA; ANDERSON, 2005), podendo ocasionar maior restrição física do que a condição inicial.

Figura 2. Médias de resistência à penetração e seus respectivos intervalos de confiança por profundidade para cada manejo do solo.

Os manejos SPDC, SPDE, SPDSI2 e SPDSK+C não apresentaram diferença significativa entre si para nenhuma profundidade avaliada. Estes resultados podem ser devido a persistência do preparo ocasional, visto que, esses manejos já superaram 24 meses (SPDSI2) e 48 meses (SPDE e SPDSK+C) desde a operação. Outra hipótese é que a umidade do solo no momento da avaliação foi inadequada para o diagnóstico da compactação do solo utilizando a

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9 RP como indicador, conforme discutido por Peixoto et al. (2019a). Nesse trabalho, os autores concluíram que a umidade na capacidade de campo no momento do diagnostico – caso do presente trabalho – pode levar a menor capacidade de distinguir ambientes compactados, e, portanto, a RP deve ser avaliada com o solo mais seco.

Os mapas 2D de RP estão apresentados na Figura 3. De maneira geral, para todos os manejos do solo os maiores valores de RP são observados nas profundidades de 0.40-0.60 m e nos pontos que sofrem influência do rodado do pulverizador auto propelido (1 – 3 m; 5 – 7 m na horizontal), ao passo que os menores valores foram observados na camada superficial (0 – 0,20 m).

Figura 3. Mapas 2D de resistência a penetração (RP) para os manejos do solo até a profundidade de 0,60 m.

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10 Em consonância com o observado na Figura 2, o mapa 2D do manejo SPDSI+C apresentou maiores valores de RP em subsuperfície, enquanto SPDSI3 os menores valores de RP. Conforme discutido anteriormente, observa-se que nos manejos SPDSI+C e SPDSI2 ocorrem zonas de RP maiores que no tratamento controle, que pode ser explicado pela reconsolidação do solo.

A identificação da área sob influência do rodado é mais nítida para SDPSI2, SPDSI+C, SPDSK+C, SPDE e mais difícil em SPDSI3 e SPDC. Tal efeito pode ser resultado das dificuldades para identificação do rastro do pulverizador no momento da análise, devido ao intervalo de tempo em que este havia passado na área (aproximadamente 3 meses) e à umidade do solo no momento da determinação da RP. Segundo Peixoto et al. (2019a), a determinação da RP com a umidade correspondente à capacidade de campo (CC) não é ideal para avaliar o grau de compactação do solo, uma vez que, em condições mais úmidas a RP tem baixa sensibilidade às variações de densidade do solo. Por isso, estes autores sugeriram uma faixa ótima de umidade para diagnóstico da compactação do solo usando a RP como indicador, potencial mátrico em torno de -100 kPa, portanto, mais seco que a CC usualmente estimada em -10 kPa ou ainda -33kPa.

A principal vantagem do mapa 2D de RP (Figura 3) em relação a apresentação dos valores médios dos tratamentos (Figura 2) foi permitir observar as variações espaciais de RP no sentido vertical e horizontal dos tratamentos, além disso, neste estudo foi possível identificar o rodado do pulverizador definindo zonas de referência quanto a compactação.

3.2. Resistividade elétrica do solo

A RES é uma propriedade física dependente das características e propriedades do solo, incluindo natureza dos constituintes sólidos (textura e mineralogia), arranjo de poros (porosidade, distribuição e conectividade dos poros), grau de saturação (conteúdo de água), resistividade elétrica (ρ) do fluido (concentração de solutos) e temperatura (SAMOUËLIAN et al., 2005). Portanto, mudanças nas condições físicas do solo promovidas pelo manejo podem alterar a RES.

Considerando as três fases do sistema solo, sólida (mineral e orgânico), líquida (solução do solo) e gasosa (ar do solo), a líquida tem baixa ρ e será mais baixa quanto maior a concentração de solutos, a gasosa tem ρ infinita e a fase sólida ρ intermediária entre as demais fases. A compactação do solo é caracterizada pelo aumento da densidade do solo e RP, e concomitante redução da porosidade, especialmente os macroporos (SOIL SCIENCE GLOSSARY TERMS COMMITTEE, 2008). Logo, a compactação reduz a RES pela redução da porosidade. Porém, tal interpretação depende do grau de saturação do solo (razão entre

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11 volume de água e o volume de poros). Em solo próximo da saturação (grau de saturação =1), uma região mais porosa terá menor RES que uma região menos porosa, pois os poros estarão saturados com água, reduzindo a ρ. Portanto, a interpretação da RES, assim como da RP, é muito dependente da condição de umidade do solo no momento da prospecção.

A Figura 4 apresenta os mapas 2D de tomografia de resistividade elétrica do solo (RES). Em todos os manejos do solo a ferramenta se mostrou mais eficiente que a RP para a identificação da área sob influência do rodado, bem como das linhas de plantio da cultura do milho (Figura 4). A linha de plantio é um ambiente de maior porosidade e ação de raízes, logo, sob elevada condição de umidade a RES é reduzida. A área do rodado do pulverizador auto propelido gera compactação do solo com redução drástica de porosidade, muito diferente do solo adjacente, e nessa área o grau de saturação é maior, fazendo com que a RES reduza muito.

As diferenças entre tratamentos usando os mapas 2D de RES não ficaram tão claras, especialmente devido ao tempo do preparo até a prospecção e a elevada umidade do solo que confunde os efeitos de aumento e redução da porosidade do solo na RES. Por exemplo, o SPDSI3 teve menor RP e por conseguinte menor densidade do solo e maior porosidade, logo, em condições de maior umidade do solo tem menor RES, gerando mapa de RES similar a SPDC. Em elevada umidade do solo variações de porosidade não geram grandes variações na RES, por isso, os mapas de maneira geral ficaram muito similares.

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12 Figura 4. Mapas 2D de tomografia de resistividade elétrica do solo (RES) para os manejos do solo.

3.3. Fertilidade do solo

Os manejos do solo sem aplicação de calcário não alteraram os teores de Ca2+ e Mg2+, independentemente da profundidade (Figura 5). Em subsuperfície (0,20-0,60 m), o teor de Ca2+ foi maior no manejo com subsolagem associada a aplicação de calcário em profundidade (SPDSK+C). Mesmo comportamento foi observado para o teor de Mg2+, porém, apenas na camada de 0,20-0,40 m. Na camada superficial (0-0,20 m), o teor de Mg2+ foi superior no manejo com subsolagem associada com aplicação superficial de calcário (SPDSI+C), sem efeito no teor de Ca2+.

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13

Camada do Solo (cm)

Figura 5. Teores de Ca2+ e Mg2+ nos diferentes manejos do solo e camadas de amostragem.

Similar ao observado para os teores de Ca2+ e Mg2+, o pH e V% não foram alterados pelos manejos do solo sem aplicação de calcário (Figura 6). O pH e V% tiveram o mesmo comportamento, independentemente da profundidade. Em superfície (0-0,10 m), os maiores valores foram para o manejo SPDSI+C e em subsuperfície (0,20-0,60 m) para o SPDSK+C. A saturação por alumínio (m%) foi menor em superfície no SPDSI+C. Portanto, a aplicação de calcário promoveu aumento de Ca2+, Mg2+, pH e V% em superfície no manejo com subsolagem associada a aplicação de calcário superficial e em subsuperfície no manejo com subsolagem associada à aplicação de calcário em profundidade. Os teores de matéria orgânica do solo não foram alterados pelo preparo ocasional.

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14

Camada do Solo (cm)Camada do Solo (cm)

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15 Figura 6. pH em CaCl, saturação por bases (V%), matéria orgânica do solo (MOS) e saturação por alumínio (m%) nos diferentes manejos do solo e camadas de amostragem.

3.4. Produtividade de milho

O manejo com subsolagem associada à aplicação de calcário em superfície (SPDSI+C) promoveu maior produtividade de milho em relação ao subsolado a cada 2 anos (SPDSI2).

Este resultado parece estar ligado à melhoria da fertilidade do solo (aumento do pH, saturação por bases e Mg2+ e redução da saturação por alumínio na camada superficial) do que pela melhoria das condições físicas do solo, principalmente pela reduzida persistência do preparo ocasional. Nos anos subsequentes à implantação do experimento (2016 e 2017) houve maior influência da melhoria física que de fertilidade do solo no aumento da produtividade dos cultivos, conforme relatado por Peixoto et al. (2019a, 2019b), especialmente a cultura da soja.

Segundo os autores os efeitos do preparo ocasional nas propriedades físicas do solo estavam persistentes e o calcário aplicado nos tratamentos SPDSI+C e SPDSK+C ainda não havia reagido a ponto de alterar os atributos de fertilidade do solo, pois, não houve incorporação do calcário ao solo.

Entretanto, destaca-se que não houve diferença estatística entre SPDSI+C e o controle.

Portanto, ainda não há evidência do efeito dessa prática combinada de manejo quanto a aumento de produtividade. Espera-se na próxima avaliação de produtividade acumular mais informação para melhorar a análise e contribuir quanto a tomada de decisão em relação ao preparo ocasional.

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16 Figura 7. Produtividade de milho na safra de verão 2019/2020 em função dos manejos do solo.

4. CONCLUSÕES

O preparo ocasional realizado mais recentemente (12 meses) reduziu a RP em subsuperfície e sua persistência foi inferior a 24 meses. O preparo ocasional não teve efeito na RP em superfície.

A tomografia de resistividade elétrica do solo foi uma ferramenta adequada e sensível para identificar as linhas de plantio e o rodado do pulverizador auto propelido. No entanto, a elevada umidade do solo no momento da avaliação prejudicou a distinção dos tratamentos. A avaliação da resistividade elétrica do solo em condição de baixa umidade do solo (abaixo da capacidade de campo) será realizada para confrontar os resultados no próximo relatório.

A aplicação de calcário em superfície associada com a subsolagem aumentou o pH, teor de Mg2+ e saturação por bases do solo, e, reduziu a saturação por alumínio na camada superficial. Já a aplicação de calcário em profundidade (0,40-0,60 m) associada com a subsolagem aumentou o pH, Ca2+, Mg2+ e saturação por bases na camada subsuperficial. O preparo ocasional não alterou a o teor de matéria orgânica do solo. Resposta de incremento de produtividade somente ocorreu em relação a subsolagem a cada 2 anos. Porém, não houve

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17 diferença quando ao tratamento controle, sem preparo ocasional. Portanto, mais informações são necessárias para conclusão quando a tomada de decisão de uso de preparo ocasional.

5. DESCRIÇÃO DAS DIFICULDADES E MEDIDAS CORRETIVAS.

Por questões de logística e ajuste de planejamento de manejo operacional da fazenda Santa Helena, as subsolagens que estavam previstas para o ano de 2019 foram adiadas para o ano de 2020, alterando o cronograma de avaliação dos tratamentos, especialmente do SPDSI.

Contudo tal alteração não compromete o andamento do trabalho de pesquisa bem como o alcance dos objetivos propostos. Além disso, a distância do local do experimento para a Universidade Federal de Lavras (50 km), e a impossibilidade de locação de veículos exige um planejamento prévio das idas à campo, tornando qualquer visita emergencial inviável sobretudo nesse período de pandemia. A safra 2019/2020 na região do experimento recebeu precipitação pluvial elevada, o que influenciou nos resultados das propriedade físicas do solo implicando menor diferenciação entre tratamentos.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BESSON, A.; COUSIN, I.; SAMOUËLIAN, A.; BOIZARD, H.; RICHARD, G. Structural heterogeneity of the soil tilled layer as characterized by 2D electrical resistivity surveying. Soil and Tillage Research, v. 79, n. 2 SPEC.ISS., p. 239–249, 2004. doi:

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BLANCO-CANQUI, H.; RUIS, S. J. No-tillage and soil physical environment. Geoderma, v.

326, n. April, p. 164–200, set. 2018. doi: 10.1016/j.geoderma.2018.03.011.

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Lavras, 4 de maio de 2020

Bruno Montoani Silva Coordenador do Projeto

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