• Nenhum resultado encontrado

Condutores e Linhas Elétricas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Condutores e Linhas Elétricas"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

Condutores e Linhas Elétricas

Prof. Marcelo Coutinho

(2)

Linhas Elétricas

• 6.1.5.2 Linhas elétricas

• As linhas elétricas devem ser dispostas ou marcadas de modo a permitir sua identificação quando da realização de verificações, ensaios, reparos ou modificações na instalação.

(3)

Condutores

• 6.1.5.3 Condutores

• 6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-clara na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.

(4)

Condutores

• 6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela ou a cor verde (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.

(5)

Condutores

• 6.1.5.3.3 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor PEN deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.

(6)

Condutores

• 6.1.5.3.4 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase deve ser identificado de acordo com essa função.

Em caso de identificação por cor, poder ser usada qualquer cor, observadas as restrições estabelecidas em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3.

(7)

American Wire Gauge (AWG)

(8)

Diferença entre Cabo Isolado e Unipolar

• Cabo Isolado:

– Cabo dotado apenas de isolação. Os cabos isolados atendem aos requisitos de várias normas brasileiras, como por exemplo, NBR NM 247-3 e NBR 13248.

• Cabo Unipolar:

– Cabo com um único condutor que é dotado de isolação e cobertura. Exemplo de normas aplicáveis: NBR 7286, NBR 7288, NBR 13248. (Quando o cabo tem dois ou mais condutores, ele é chamado de Cabo Multipolar).

(9)

Cabos Sintenax

(10)

Condutores de Alumínio

• 6.2.3.7 Os condutores utilizados nas linhas elétricas devem ser de cobre ou alumínio, sendo que, no caso do emprego de condutores de alumínio, devem ser atendidas as prescrições de 6.2.3.8.

• 6.2.3.8 O uso de condutores de alumínio só é admitido nas condições estabelecidas em 6.2.3.8.1 e 6.2.3.8.2.

(11)

Condutores de Alumínio

• 6.2.3.8.1 Em instalações de estabelecimentos industriais podem ser utilizados condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:

a) a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 16 mm2,

b) a instalação seja alimentada diretamente por subestação de transformação ou transformador, a partir de uma rede de alta tensão, ou possua fonte própria, e c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por

pessoas qualificadas (BA5, tabela 18).

(12)

Condutores de Alumínio

• 6.2.3.8.2 Em instalações de estabelecimentos comerciais podem ser utilizados condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:

a) a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm2,

b) os locais sejam exclusivamente BD1 (ver tabela 21) e

c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas (BA5, tabela 18).

(13)

Seção mínima dos condutores

(14)

Tipos de Linhas Elétricas

(15)
(16)

Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores

• 6.2.5.1 Introdução

• 6.2.5.1.1 As prescrições desta subseção são destinadas a garantir uma vida satisfatória a condutores e isolações submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de correntes equivalentes às suas capacidades de condução de corrente durante períodos prolongados em serviço normal...

(17)

Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores

• ... Outras considerações intervêm na determinação da seção dos condutores, tais como a proteção contra choques elétricos (ver 5.1), proteção contra efeitos térmicos (ver 5.2), proteção contra sobrecorrentes (ver 5.3), queda de tensão (ver 6.2.7), bem como as temperaturas máximas admissíveis pelos terminais dos componentes da instalação aos quais os condutores são ligados.

(18)

Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores

• 6.2.5.2 Generalidades

• 6.2.5.2.1 A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos prolongados em funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura máxima para serviço contínuo dada na tabela 35 não seja ultrapassada. A capacidade de condução de corrente deve determinada conforme 6.2.5.2.2 ou conforme 6.2.5.2.3.

(19)

Capacidade de Condução de Corrente dos

Condutores

(20)

Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores

• 6.2.5.2.2 A prescrição de 6.2.5.2.1 é considerada atendida se a corrente nos condutores não for superior às capacidades de condução de corrente adequadamente obtidas das tabelas 36 a 39, corrigidas, se for o caso, pelos fatores indicados nas tabelas 40 a 45.

(21)
(22)

6.2.5.3 Temperatura Ambiente

• 6.2.5.3.1 O valor da temperatura ambiente a utilizar é o da temperatura do meio circundante quando o condutor considerado não estiver carregado.

• 6.2.5.3.2 Os valores de capacidade de condução de corrente fornecidos pelas tabelas 36 a 39 são referidos a uma temperatura ambiente de 30°C para todas as maneiras de instalar, exceto as linhas enterradas, cujas capacidades são referidas a uma temperatura (no solo) de 20°C.

(23)

6.2.5.3 Temperatura Ambiente

• 6.2.5.3.3 Se os condutores forem instalados em ambiente cuja temperatura difira dos valores indicados em 6.2.5.3.2, sua capacidade de condução de corrente deve ser determinada, usando-se as tabelas 36 a 39, com a aplicação dos fatores de correção dados na tabela 40.

• NOTA Os fatores de correção da tabela 40 não consideram o aumento de temperatura devido à radiação solar ou a outras radiações infravermelhas.

Quando os condutores forem submetidos a tais radiações, as capacidades de condução de corrente devem ser calculadas pelos métodos especificados na

(24)

Fator de Correção para Temperatura (FCT)

(25)

Fator de Correção para Temperatura (FCT)

• Continuação da Tabela 40

(26)

6.2.5.5 Agrupamento de circuitos

• 6.2.5.5.1 Os valores de capacidade de condução de corrente fornecidos pelas tabelas 36 a 39 são válidos para o número de condutores carregados que se encontra indicado em cada uma de suas colunas. Para linhas elétricas contendo um total de condutores superior às quantidades indicadas nas tabelas 36 a 39, a capacidade de condução de corrente dos condutores de cada circuito deve ser determinada, usando-se as tabelas 36 a 39, com a aplicação dos fatores de correção pertinentes dados nas tabelas 42 a 45 (fatores de agrupamento).

(27)

Fator de Correção para Agrupamento (FCA)

(28)

6.2.5.5 Agrupamento de circuitos

• 6.2.5.5.5 Os fatores de agrupamento indicados nas tabelas 42 a 45 são válidos para grupos de condutores semelhantes, igualmente carregados.

São considerados condutores “semelhantes” aqueles cujas capacidades de condução de corrente baseiam- se na mesma temperatura máxima para serviço contínuo e cujas seções nominais estão contidas no intervalo de três seções normalizadas sucessivas.

Quando os condutores de um grupo não preencherem essa condição, os fatores de agrupamento aplicáveis devem ser obtidos recorrendo-se a qualquer das duas alternativas seguintes:

(29)

6.2.5.5 Agrupamento de circuitos

(30)

6.2.5.6 Número de Condutores Carregados

• O número de condutores a ser considerado num circuito é o dos condutores efetivamente percorridos por correntes.

• Conforme a tabela a seguir:

(31)

6.2.5.6 Número de Condutores Carregados

• 6.2.5.6.2 Os condutores utilizados unicamente como condutores de proteção (PE) não são considerados. Os condutores PEN são considerados como condutores neutros.

(32)

6.2.6.2 Condutor neutro

• 6.2.6.2.1 O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito.

• 6.2.6.2.2 O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do condutor de fase.

(33)

6.2.6.2 Condutor neutro

(34)

6.2.7 Quedas de tensão

• 6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação:

• a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);

• b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí

(35)

6.2.7 Quedas de tensão

• c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição;

• d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio.

(36)

6.2.8 Conexões

• 6.2.8.1 As conexões de condutores entre si e com outros componentes da instalação devem garantir continuidade elétrica durável, adequada suportabilidade mecânica e adequada proteção mecânica.

• 6.2.8.2 Na seleção dos meios de conexão devem ser considerados:

a) o material dos condutores, incluindo sua isolação;

b) a quantidade de fios e formato dos condutores;

c) a seção dos condutores;

d) o número de condutores a serem conectados

(37)

Condutores de proteção (PE)

(38)

Condutores de proteção (PE)

• 6.4.3.1.5 Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase e sua seção seja dimensionada conforme as seguintes opções:

a) calculada de acordo com 6.4.3.1.2, para a mais severa corrente de falta presumida e o mais longo tempo de atuação do dispositivo de seccionamento automático verificados nesses circuitos; ou

b) selecionada conforme a tabela 58, com base na maior seção de condutor de fase desses circuitos.

(39)

Referências Bibliográficas

• [1] – INSTALAÇÕES elétricas. CREDER, Helio.15. ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2012. 428 p., il. ISBN 9788521615675;

– 3.6 Condutores e Linhas Elétricas, página 77 (16ª Edição).

• [2] – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Versão Corrigida:2008 ed. Rio de Janeiro, 2004. 209 p.

Referências

Documentos relacionados

Os separadores eletrostáticos são utilizados na separação de materiais condutores e não condutores, como existe uma grande diferença entre as condutividades elétricas ou

O coeficiente de divisão kc da corrente da descarga atmosférica entre os condutores de descida depende do número total de condutores de descida n e das suas posições, dos condutores

Profeta de Gibran: “Tendo chegado a esse ponto, nós nos apressaríamos a pedir a inclusão de O Profeta, de Kahlil Gibran, no AT, visto que essa obra não é menos religiosa que

O coeficiente de divisão kc da corrente da descarga atmosférica entre os condutores de descida depende do número total de condutores de descida n e das suas posições, dos condutores

A tensão máxima admissível (MAT) do cabo OPGW deve ser declarada pelo fabricante na respetiva ficha técnica e não deve ser inferior ao quociente entre os valores de RTS,

Os ensaios de tipo e de série por amostra a realizar nos fios de liga de alumínio, nos fios de aço zincado e nos cabos de liga de alumínio-aço encontram-se listados e indexados

Os ensaios de tipo e de série por amostra a realizar nos fios de alumínio, nos fios de aço zincado e nos cabos de alumínio-aço, assim como no produto de protecção contra a

Os ensaios sobre os fios de cobre devem ser realizados a um troço de fio de cobre por cada camada do cabo, com a dimensão apropriada para cada ensaio e retirado de um troço