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Radiol Bras vol.38 número4

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2005;38(4):254 Caracterização molecular do estroma

con-juntivo de medula óssea de pacientes com síndrome mielodisplásica na infância. Autora: Rosimeire Aparecida Roela.

Orientadores: Maria Mitzi Brentani, Luiz Fernan-do Lopes.

Tese de Doutorado. São Paulo: FMUSP, 2005.

Existem evidências da participação das cé-lulas estromais da medula óssea no desenvol-vimento de doenças malignas hematopoéticas, tais com a síndrome mielodisplásica na infân-cia (SMD). Nosso objetivo foi determinar a ex-pressão diferencial de genes por cDNA micro-array em células estromais da medula óssea ao longo da transformação e evolução.

Culturas primárias de células estromais da medula óssea foram obtidas de crianças sadias (CT), pacientes com SMD com anemia refratá-ria com excesso de blastos (AREB), e leucemia mielóide aguda associada à SMD (SMD/LMA). Após a comparação do perfil gênico entre CT vs. SMD, CT vs. SMD/LMA e SMD vs. SMD/LMA, foram identificados grupos de genes com pa-drões de expressão específicos durante a trans-formação (CT\SMD\SMD/LMA) ou evolução

(SMD\SMD/LMA) da SMD.

A análise destes genes que codificam GTP-ases (ARHE e PPP1R12B), proteínas associa-das à formação e direcionamento de microtú-bulos (MAP1B e MAPRE2) indicou um padrão de expressão variado. Outros genes envolvidos com tráfico de membrana (GJA1 e KCNJ15) e ponto de checagem mitótico (TPX2 e TOP2A) apresentaram expressão aumentada, em con-traste à diminuição de expressão de genes as-sociados com a via do fas (BID e IL1β). Todos esses genes foram associados com processos celulares, tais como apoptose, proliferação e ação de fatores transcricionais. Em adição, a re-duzida expressão de genes associados com pro-Resumos de Teses

cessamento de colágeno (P4HB e LOXL2), ou-tras moléculas da matriz extracelular (THBS1) e proteases (PLAT e PLAU), envolvidos em me-gacariopoese foram observados somente em SMD/LMA. A variação do perfil destes genes pode contribuir para a transformação/evolução da SMD.

Quimiorradioterapia concomitante em pa-cientes portadores de carcinoma espinoce-lular de cabeça e pescoço não elegíveis para tratamento cirúrgico.

Autor: Gilberto de Castro Jr.

Orientadora: Miriam Hatsue Honda Federico. Dissertação de Mestrado. São Paulo: FMUSP, 2005.

Introdução: Quimiorradioterapia concomi-tante é uma alternativa de tratamento para pacientes portadores de carcinoma espinoce-lular de cabeça e pescoço localmente avança-do, para os quais não é indicada a cirurgia cura-tiva, oferecendo melhores taxas de sobrevida global, sobrevida livre de progressão e controle loco-regional que a radioterapia isolada, segun-do estusegun-dos disponíveis aleatorizasegun-dos. Neste estudo, avaliamos a eficácia e a toxicidade da associação cisplatina-radioterapia em pacien-tes portadores de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço localmente avançado, trata-dos no Serviço de Oncologia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Métodos: Foram avaliadas, prospectiva-mente, a taxa de resposta, a sobrevida livre de progressão da doença, a sobrevida global e a toxicidade do tratamento de 30 pacientes in-cluídos no estudo, no período de março de 2003 e agosto de 2004. O protocolo de qui-miorradiação consistia em radioterapia externa na dose de 70 Gy no sítio primário e 50 Gy em

região de drenagem, com fracionamento diário de 2 Gy/dia, cinco aplicações por semana, as-sociada à cisplatina 100 mg/m² dos dias 1, 22 e 43 da radiação. Todos os pacientes assina-ram consentimento esclarecido, tinham funções orgânicas normais e foram acompanhados se-manalmente.

Resultados: A maioria dos pacientes foi do sexo masculino, com idade mediana de 53 anos. Em relação ao sítio primário, 24/30 pa-cientes tinham neoplasia primária localizada na cavidade oral ou na orofaringe, 27/30 pacien-tes foram classificados como portadores de neoplasia T4 e 12/30 tinham linfonodos N3. A taxa de resposta a este tratamento foi de 47%, a sobrevida livre de progressão mediana obser-vada foi de 7,5 meses e a sobrevida global mediana foi de 11,3 meses. Dos 30 pacientes incluídos, 25 (83%) apresentaram alguma to-xicidade graus 3 ou 4, principalmente mucosi-te, disfagia, dermatimucosi-te, anemia, náuseas e vô-mitos, a despeito do tratamento de suporte ofe-recido. A resposta ao tratamento (parcial ou completa) associou-se a maiores taxas de so-brevida livre de progressão mediana (não alcan-çada versus 3,7 meses, p < 0,001) e sobrevida global mediana (não alcançada versus 7,6 meses, p = 0,001). Houve melhora da dor dos pacientes após o tratamento, e nos cinco pa-cientes avaliados em relação à qualidade de vida, não detectamos piora desta, quando ava-liada antes e após a quimioradioterapia.

Referências

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