Prof.a ELAINE MARTINI
Introdução ao estudo da moeda:
Origem e conceito
Os primeiros agrupamentos humanos – Nômades
ESCAMBO – trocas diretas em espécie Filme: A origem do dinheiro
https://www.youtube.com/watch?v=dt3Zyhb3
Gt8
A atividade econômica tornou-se mais complexa;
Aumento sensível do número de bens e serviços para a satisfação das necessidades humanas,
individuais e grupais, estimulados pelo caráter sedentário da vida;
A dupla coincidência de desejo, dada a maior diversificação dos bens e serviços disponíveis, torna-se relativamente mais difícil( a
autossuficiência cede lugar à interdependência);
A troca, considerada acessória nos agrupamentos primitivos, torna-se agora fundamental para o
desenvolvimento e para a própria sobrevivência
do grupo social.
intermediária de trocas(permite a superação da economia de escambo e a passagem à economia monetária);
Medida de valor (criação de uma unidade padrão de medida, à qual são convertidos os valores de todos os bens e serviços disponíveis);
Reserva de valor (guardar riqueza) ;
Poder liberatório ( saldar dividas, liquidar débitos, de livrar seu detentor de uma situação passiva);
Padrão de pagamentos diferidos (facilitar pgtos ao longo do tempo) ;
Instrumento de poder (econômico, político e social).
Indestrutibilidade e inalterabilidade (a moeda deve ser suficientemente durável, no sentido de que não se destrua ou se deteriore, à
medida que os agentes econômicos a
manuseiam na intermediação das trocas, e são obstáculos para à sua falsificação;
Homogeneidade(necessidade de que
unidades monetárias do mesmo valor sejam
efetivamente iguais para que a moeda possa
exercer suas funções essenciais);
Divisibilidade (a moeda deve possuir múltiplo e submúltiplos em quantidade e variedade) ;
Transferilidade (facilidade de processar a sua transferência de um possuidor para outro) ;
Facilidade de manuseio e transporte (não podem prejudicar nem dificultar sua
utilização).
https://youtu.be/wP3ezMbr_QA
É o ativo utilizado para realizar transações , isto é, é um objeto que agiliza o processo de trocas, e que possui maior liquidez .
Denominador comum de valor;
Reserva de valor;
Meio de troca.
Define-se por sistema monetário o conjunto de moedas utilizadas em um pais, por imposição de curso legal, e que compreende, nos dias de hoje, três formas de moeda:
moeda metálica;
papel-moeda; e
moeda escritural.
Emitidas pelo Banco Central, visam facilitar as operações de pequeno valor; servem também
como unidade monetária fracionada, facilitando o troco. Constituem pequena parcela da oferta
monetária.
Elas são também conhecidas como moedas divisionárias. As crianças acham-nas
importantes, mas, em seu montante total, não
representam muita coisa, mas são importantes
para disseminarmos o conceito de poupança
junto a essa parcela da população.
São cédulas emitidas pelo Banco Central e representam parcela significativa da
quantidade de dinheiro em poder do publico.
Também circulam por forca de dispositivo legal, que lhes da curso forcado no país.
Hoje todas as notas e moedas brasileiras são essencialmente dinheiro fiduciário. São
dinheiro porque o governo assim o decreta, e
porque todos nos as aceitamos.
Existe, também, uma terceira categoria
daquilo que podemos denominar moeda. São os depósitos bancários que podem ser
levantados através da emissão de cheques.
E a moeda dos bancos, representando a
contrapartida dos depósitos a vista e em
curto prazo. Essas moedas circulam sob a
forma de cheques e ordens de pagamento.
As quase-moedas compreendem o conjunto de ativos do sistema financeiro não monetário. Esses ativos são constituídos por compromissos
assumidos pelas instituições financeiras e pelo governo e se caracterizam pela sua extrema liquidez, além de possuírem muitas propriedades da moeda.
As principais quase-moedas que conhecemos são:
títulos da divida publica que estejam fora do Banco Central (notas do tesouro nacional, letras fiscais do tesouro, notas do banco central etc.);
depósitos em caderneta de poupança; e
depósitos a prazo (Certificados de Deposito Bancário, Recibos de Deposito Bancário).
A razão principal para não chamarmos esses ativos de moedas se deve ao fato de não utilizarmos essas quase-moedas para o pagamento de nossas despesas do dia a dia. Não pagamos contas com esses títulos.
Antes, temos de vender esses ativos, transformando-os em moeda para,
assim, podermos pagar nossos compromissos financeiros.
vamos analisar a demanda de moeda por parte das unidades econômicas individuais.
Existem três fatores que determinam a demanda por moeda:
motivo transacional (realizar trocas) ;
motivo precaucional (moeda como reseva de valor); e
para especulação (guardar a moeda para
esperar o melhor momento para adquirir um
título).
MV = PY Sendo
M... Quantidade de moeda
V... Velocidade de circulação da moeda P... Nível absoluto de preços
Y... Quantidade de produtos (produto real) Obs.:
(I) V... Nº de transações que são liquidadas com a
mesma unidade monetária em dado período de tempo
(II) Se V e Y são constantes então M e P ou M e P
Sistema monetário Lastreado ( a
quantidade de moeda em circulação depende, por exemplo, do estoque de ouro do pais);
Moeda Fiduciária: sistema sem lastro.
O BACEN é o responsável pelo controle
da oferta das moedas
A moeda é, portanto, um produto institucional,
controlado pelas chamadas autoridades monetárias, ou seja, Banco Central do Brasil e Conselho Monetário Nacional.
Vamos, assim, caracterizar o instrumento monetário e
analisar como as autoridades monetárias controlam a oferta monetária.
Um dos mais importantes papeis que o Banco Central exerce é o de controlar a quantidade de moeda disponível na
economia, chamada oferta de moeda. As decisões dos formuladores de políticas quanto a oferta de moeda constituem a política monetária.
Vídeo: O que é o Banco Central?
https://youtu.be/asWtS5XTIYY
https://youtu.be/kSaaIMu8aPc
https://youtu.be/MaVwbrSHPPQ
Entende-se por meios de pagamento o total de haveres de perfeita liquidez em poder do setor
não bancário e que podem ser imediatamente usados para realizar transações.
Os meios de pagamentos, na sua forma mais
restrita, são representados pela soma do papel-
moeda em poder do publico mais os depósitos a
vista nos bancos comerciais, públicos (ai incluídos
o Banco do Brasil e a carteira comercial da Caixa
Econômica) e privados.
Agregados
monetários Constituído por
M0 Papel moeda em poder público (PMPP) – Forma restrita
M1 papel moeda em poder do público (PMPP) + depósitos à vista nos
bancos comerciais (DV). M1 é o total de moeda que não rende juros e é de liquidez imediata;
M2 M1 + depósitos a prazo (depósitos para investimentos, depósitos de poupança, fundos de aplicação financeira e de renda fixa de curto prazo) + títulos públicos de alta liquidez;
M3 M2 + depósitos de poupança;
M4 M3 + títulos privados (depósitos a prazo e letras de câmbio)
A oferta de moeda é classificada quantitativamente por agregados monetários, geralmente conforme a liquidez.
G r a u d e
l i
q u
i d
e z
O conceito de base monetária está ligado ao total de exigibilidades monetárias liquidas da autoridade monetária em posse do público e dos bancos
comerciais.
A base monetária é composta por papel-moeda emitido e pelas reservas bancarias.
As reservas formadas pelos bancos compõem-se de:
moeda corrente guardada nos próprios bancos,
também conhecida como encaixe bancário; reservas voluntarias no Banco Central; e reservas compulsórias ou obrigatórias realizadas pelos bancos comerciais junto ao Banco Central,como proporção dos
depósitos a vista.
Onde:
B ...representa a base monetária
PMPP ... é o Papel-Moeda em Poder do Público R ... são as reservas bancárias (compulsório e
voluntário)
MECANISMOS DE REGULAGEM DA OFERTA EFEITO MULTIPLICADOR DA MOEDA BANCÁRIA
Depósito inicial
$1.000,0 0
ENCAIXE (10% DOS DEPÓSITOS)
EMPRÉS- TIMOS
RETENÇÃO PELO PÚBLICO
DEPÓSITOS
ENCAIXE (10% DOS DEPÓSITOS
EMPRÉS- TIMOS
RETENÇÃO PELO PÚBLICO
DEPÓSITOS