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tório Fundador ADHERBAL G,.STRESSER

Curitiba, sexta-feira. 4 de julho de 1980 • Ano XXVI * N 7.537

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FERIADO

Amanho será feriado estadual em homenagem á visita do papa ao Paraná.

Decreto nesse sentido foi assinado pelo governador Ney Braga, "para que todos os paranaenses possam ver o sumo pontífice pes- soalmente ou pela televi- são, acompanhando os dois eventos previstos: o encontro com as etnias no Estádio Couto Pereira e a missa no Centro Cívico".

EMERGÊNCIA

Os moradores de todas ae :uas que estiverem blo- queadas ao tráfego de vel- culos durante a visita do papa João Paulo Segundo a Curitiba, amanhã e domingo, em casos de emergência, tais como incêndio, deslocamento de urgência para hospitais, maternidade e pedido de proteção policial e outras eventualidades de saúde e segurança devem ligar para o telefone 232-0101. O esclarecimento é do Pala- cio Iguaçu, lembrando que o telefone será instalado na Central de Operações.

COMPUTADORES

Como parte do intercâm- bio regularmente promo- vido pela Associação Brasi- leira de Bancos de Desen- volvimento e pelo interesse do Badep na utilização de um sistema de processa- mento de dados nas suas operações, dois técnicos do Banco de Desenvolvi- mento de São Paulo vieram a Curitiba demonstrar a experiência que sua enti- dade acumulou em seis anos de operações com computadores, tanto na área financeira como operacional.

VOLUNTARIADO

Maringá, Londrina, Curi- tiba, Ponta Grossa, Casca- vel e Pato Branco foram as cidades escolhidas para sediar os Encontros de Dirigentes de Entidades Sociais, a serem desenvol- vidos durante este mês, até a primeira quinzena 'e agosto, reunindo mais Je mil e trezentas entidades e a participação de mil e qui- nhentas pessoas, inclusive as corodenadoras do Pro- vopar que trabalham junto à população carente.

GRADUAÇÃO

No dia 15, na Pró-Reito- ria de Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná, encerram-se as inscrições para candidatos às bolsas e auxílio da Coor- denação de Aperfeiçoa- mento de Pessoal de Nível Superior para Estudo, a nl- vel de mestrado, douto- rado, pós-doutorado e especialização no exterior em 1981.

CARIE

A Secretaria de Saúde destinou Cr$ 699 mil para a implantação do programa de prevenção da cárie den- tária em 500 mil alunos de primeiro grau, de todo o Estado. A partir do segundo semestre, as escolas públicas estaduais receberão cotas de flúor para que, adicionado à água, permita às crianças tratamento semanal, prevê- nindo as cáries. 6*/2°.

POLÍTICA

• A Câmara Municipal de Ponta Grossa faz sessão solene na manhã de hoje para entregar o título de Cidadão Honorário ao pre- sidente da Assembléia Legislativa, Fabiano Braga Cortes, e ao secretário da Justiça, Octávio Cesário.

Página 3.

Tempo

A previsão para hoje é de tempo instável, com chuvas. Temperatura em declínio. Ventos do quadrante Sul, fracos.

Visibilidade moderada.

A temperatura máxima, registrada ontem, foi de 10.6 e a mínima 6.6"C.

Umidade relativa do ar de 93%.

Assalto ao jurista é denunciado

A Comissão Pontifícia Justiça e Paz do Paraná distribuiu, ontem, nota à imprensa a propósito do assalto e ferimentos perpetrados contra Dalmo Dallari, jurista e ex - presidente da Comissão de Justiça e Paz de São Paulo. Segundo a nota, a Comissão "vem a público condenar veementemente o ocor- rido, reflexo, sem dúvida, de um estado policialesco implantado para reprimir as classes assalaria- das e aquelas que se colocam em sua defesa". Dallari, que foi esfa- queado por assaltantes em São Paulo, compareceu, ontem, à ceri- mônia em que estava presente o papa, em cadeira de rodas. Ainda segundo a Comissão, o seqües'ro demonstra a tentativa de se fazer calar os que denunciam as injusti- ças. Página 6.

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Papa fala aos operários

Dallari, em cadeira de rodas, no encontro.

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Pagamento de OABdenunda funcionário intercâmbio

não atrasa da segurança

"Não atrasamos pagamento nenhum". A afirmação é do gover- nador Ney Braga que desmentiu, ontem, a possibilidade dos funcio- nários não receberem seus paga- mentos em dia e adiantou que "no próximo ano terei a cautela de não aumentar as despesas que não sejam possíveis de ser cumpridas, para evitar a impraticabilidade do pagamento daquilo que se deve".

As afirmações de Ney Braga foram feitas em uma extensa entrevista onde ele reconheceu uma "redu- ção paulatina" na agricultura do Estado a partir de 1974, e a exis- tência de um desequilíbrio entre a receita e a despesa estadual. Deta- lhes na página 3.

"Existe uma política oficial de colaboração e intercâmbio muito grande entre os organismos de segurança do Cone Sul da Amé- rica Latina", afirmou, ontem, em Porto Alegre, o presidente do Con- selho Federal da OAB, para quem

"isto tem sido visto com enorme indulgência pelas autoridades . superiores dos países, o que per- mite episódios como este seques- tro". O presidente da OAB prestou depoimento ao juiz da 3' Vara Cri- minai da Justiça gaúcha, onde tra- mita o processo contra quatro poli- ciais do DOPS, acusados de parti- cipação no seqüestro dos uruguaios Lilian Celiberti, Universindo Moa- cir Danilo Rodriguez e dos dois filhos menores dela. Página 6.

Sociedade mais justa com reforma pacífica

O papa João Paulo Segundo, falando aos operários, no Estádio do Morumbi, em São Paulo, disse que a "opção

pelos mais pobres, na qual a assembléia dos bispos de Puebla quis comprometer a Igreja da América Latina, é essencialmente esta: que os pobres sejam evangelizados, que a Igreja desdobre de novo todas as suas energias para que Jesus Cristo seja anunciado. Aí está o sen- tido desta nossa reunião de hoje". O papa lembrou,

também, "o abismo pro- fundo entre uma minoria muito grande de ricos de um lado e a maioria dos que vivem na necessidade e na miséria, de outro lado". Sua Santidade asse- verou que "as modifica- ções exigidas pela ordem social justa devem ser realizadas por uma ação constante — muitas vezes gradual e progressiva, mas sempre eficaz — no caminho de reformas paci- ficas". Enfatizou que "é este o dever de todos, é este, particularmente, o

dever dos que detêm o poder da sociedade, quer se trate do poder econô- mico, quer se trate do poder político". Para o papa, "a

primeira e funda- mental preocupação de todos e de cada um, homens de governo, políti- cos, dirigentes de sindica- tos e donos de empresas, deve ser esta: dar trabalho a todos". Alertou, ainda, que "a economia só será viável se for humana, para o homem e pelo homem".

Página 2.

Curiübajá prontapara receberpapa

Em Curitiba já estão sendo ulti- mados os preparativos para a visita do papa. No Estádio Couto Pereira, a cabana que simboliza a imigração polonesa ao Paraná já foi montada e os seus doadores a visitaram, ontem, enquanto foi testado o esquema de segurança e, inclusive, o veículo que servirá para o transporte de Sua Santi- dade. No Centro Cívico, junto ao altar que está sendo montado, o coral fez o segundo ensaio. O governador do Estado decretou, ontem, feriado estadual no dia de amanhãeos postos de gasolina vão abrir para possibilitar a pre- sença de fiéis que se deslocarão do interior do Estado. Na página 2, o roteiro dos ônibus.

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No Couto Pereira, os últimos preparativos para a missa.

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11() coral que vai acompanhar a missa do papa,!ez, ontem, o ensaio no Centro Cívico

Capacidade Lavradores Na Baixada Guarapuava

vence de 1x0 hospitalar

não ocupada

Devido à falta de acesso de aproximadamente 40 milhões de brasileiros aos serviços medi- co-hospitalares e também por escassez de recursos financeiros para fazê-los funcionar, existem, atualmente, 15 mil leitos desativa- dos em hospitais públicos, dos quais mais da terça parte somente em São Paulo e Rio de Janeiro, segundo levantamento da agência O Estado. Mesmo pretendendo ocupar mais de 12 mil desses lei- tos ociosos, o Programa Nacional de Ações Básicas de Saúde preci- sara de outros 15 mil leitos novos, a serem construídos durante os próximos seis anos de sua implan- tação em áreas desprovidas de qualquer tipo de serviço medi- co-hospitalar.

querem mcas por Itaipu

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Para- ná vai convocar uma reunião com os diretores da Itaipu Binacional para debater as reivindicações apresentadas pelos agricultores atingidos pela represa, em encon- tro realizado esta semana em São Miguel do Iguaçu. Os expropria- dos estão fazendo uma série de reivindicações que vão desde o reajuste do preço mínimo da terra nua, até o de responsabilizar a Itaipu pela transformação ecoló- gica da região. Os trabalhadores consideram que as terras que deverão ser indenizadas não poderão passar por classificação, já que todas elas têm a mesma fer- tilidade do solo e querem Cr$ 200 mil por alqueire de terra nua.

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Uma tremenda zebra aconteceu ontem, à tarde, com o Atlético caindo em plena Baixada, diante do Guarapuava. Resultado final de 1x0, gol de Jorge Costa, aos 35 minutos da primeira fase. Este mesmo jogador foi expulso 5 minutos após, e o rubro-negro perdeu a invencibilidade dentro do certame, mesmo jogando em superioridade numérica todo o segundo tempo. Renda razoável de 96 mil, 420 cruzeiros, para 1.474 pagantes, e arbitragem de Paulo Guntowski. Neste final de semana não serão realizados jogos em Curitiba, em virtude da visita do papa João Paulo Segundo. Amanhã, o estádio será interditado para a missa que será celebrada naquele local e domingo por falta de segurança. Página 8.

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O Atlético foi derrotado, cm seu campo, pelo Guarapuava.

(2)

'2 - 1" Caderno DIÁRIO PO PARANÁ,-NACIONAL Curitiba, sexta-feira, 4 de julho de 1980

Papa prega a justiça social

SAO PAULO - O papá João Paulo II disse o seguinte aos operários, reunidos no Estádio do Morumbi:

"Caros irmãos e Irmãs em Cristo:

1. Sinto-me muito feliz e honrado por me achar entre vocês hoje em São Paulo. Feliz por descobrir a cidade de vocês, esta imensa metrópole de incrível desenvolvimento Industrial, na qual um incrível crescimento industrial caminha de mãos dadas com Uma urbanização acelerada ao mesmo tempo fascinante e preocupante. Feliz, principal- mente porque descubro a cidade através das pessoas, através de vocês, homens e mulheres, que aqui trabalham, sofrem e esperam. Vocês che- gâram aqui vindos de todos os cantos deste imenso País e do mundo inteiro. Vieram para ganhar a vida e para colaborar na grande obra comum, vital para toda a Nação: a constru- ção de uma cidade digna do homem! Sim, porque São Paulo são vocês! São Paulo, não são antes de tudo estas realizações materiais, nem sempre orien- tadas por um sentido justo e pleno do homem e da sociedade e nem sempre capazes de orga- nizar um ambiente onde se possa levar uma vida digna do homem. São Paulo são tam- bém os numerosíssimos margi- nalizados, os desempregados, os subempregados, os mal empregados, que não encon- tram onde empenhar os seus braços e onde desenvolver os generosos recursos de suas inteligências e de seus cora- ções. São Paulo são vocês, aqui reunidos para celebrar sua dig- nldade de trabalhadores e manifestar a disposição de construir juntos uma cidade do tamanho de suas esperanças de homens. São Paulo, são vocês aqui reunidos para buscar no Evangelho de Jesus Cristo as luzes e as energias necessárias para realizar a tarefa que os espera: transformar São Paulo numa cidade plenamente

humana. ^

2. Sim, quem nos reúne aqui é Jesus Cristo. O Senhor do Uni- verso e da História. Em seu nome o papados visita b.oje.,Tra-.

balhadores, meus* irmãos e irmãs, dou graças a Deus por vocês. E' fOj&WI WiMP.cfes fS alegria profunda que causa este encontro a este ministro de Jesus Cristo que nos anos da juveiiiade, na sua Polônia natal, conheceu diretamente a condição de trabalhador manual com a grandeza e a dureza, as horas de alegria e os momentos de angústia, as realizações e as frustrações gue essa condição comporta.

io fundo do coração lhes digo o que o apóstolo São Paulo dizia aos romanos: "Sinto um grande desejo de vê-los, para lhes comunicar algum dom espiritual, para os confortar, ou antes, para ser confortado por vocês e junto de vocês pela fé que nos é comum, a mim e a vocês" (Rom. 1, 11-12). Por Isso, eu os convido, trabalhado- res cristãos, meus irmãos e irmãs, a começar por celebrar na alegria a amizade que Jesus nos oferece, a todos e a cada um: a Fé, a esperança e a cari- dade com que Jesus anima os nossos corações quando nos

reunimos em seu nome, na sua Igreja que ele instituiu para acolher os seus dons e os dlstri- bulra todos. A festa cristã da alegria nào é um luxo reser- vado aos ricos. Todo o mundo está convidado a tomar parte.

No ano passado, os marginali- zados de uma outra grande metrópole, Nova Iorque, canta- ram comigo o "Aleluia" da Ressurreição. E ainda hã pouco, a imensa África, a África da pobreza, deu ao papa e ao mundo o espetáculo de uma festa inesquecível. E esta festa vem da convicção de que nós somos amados por Deus e de que Deus está conosco. Deus nos visita! O Reino de Deus está entre nós! Eis a fonte ines- gotável da nossa alegria: saber que Deus nos ama e nos reconhece, saber que estamos livres do pecado, que fomos elevados à dignidade Insupera- vel de filhos de Deus, ricos de fé de esperança e de amor que o Espirito Santo derrama nos nossos corações. Festejemos portanto nosso Deus e nosso Pai, Jesus Cristo nosso Senhor e nosso irmão, o Espirito Santo que nos reúne! A opção pelos mais pobres, na qual a Assembléia dos Bispos em Puebla quis comprometer a Igreja na América Latina. É essencialmente esta: que os pobres sejam evangelizados, que a Igreja desdobre de novo todas as suas energias para que Jesus Cristo seja anunciado a todos, principalmente aos pobres. E que todos tenham acesso a esta fonte viva, à mesa da palavra e do pão, aos sacra- mentos, á comunidade dos bati-

•zados. Ai está o sentido desta nossa reunião de hoje, da nossa festa cristã. Sairemos daqui para a nossa tarefa de cidadãos e de trabalhadores com um novo entusiasmo, com uma consciência mais clara da nossa dignidade, dos nossos direitos, das nossas responsa- bilidades; com uma fé reno- vada nos recursos prodigiosos com que, crlando-nos a sua imagem e semelhança, nos enriqueceu para podermos enfrentar os desafios do nosso tempo, os desafios desta metrô- pole que é São Paulo.

x „3. Falo-lhes, em nome de Cristo, em nome da Igreja, da Igreja inteira. É Cristo que . envia a,sua,Igreja a todos os ç;hflmens ç'á todas as socieda- dês, com uma mensagem de salvação. Esta missão da Igreja realiza-se ao mesmo tempo em duas perspectivas: a perspectiva escatológica que considera o homem como um ser cuja destinação definitiva é Deus, e a perspectiva histórica que olha este mesmo homem em sua situação concreta, encarnado no mundo de hoje.

Esta mensagem de salvação que a Igreja, em virtude de sua missão, faz chegar a cada homem e igualmente à familia, aos diferentes âmbitos sociais, às nações e à humanidade inteira, é mensagem de amor e de fraternidade, mensagem de justiça e de solidariedade, em primeiro lugar para os mais necessitados. Numa palavra: é uma mensagem de paz e de justa ordem social. Quero repe- tir aqui, diante de vocês, o que disse aos trabalhadores em Saint-Denis, bairro operário de outra grande cidade, Paris: a partir das palavras tão profun-

das do magnlficat, eu quis con- siderar com eles que, "o mundo querido por Deus é um mundo de Justiça, que a ordem que deve reger as relações entre os homens se alicerça na Justiça;

que esta ordem deve ser conti- nualmente Implantada no mundo, sempre de novo, a medida que aumentam e se desenvolvem as situações e os sistemas sociais, à medida que surgem novas condições e pos- slblíidades econômicas, novas possibilidades da técnica e da produção, e ao mesmo tempo novas possibilidades e necessi- dades ae distribuição dos bens"

(Homília em Saint-Denis, 31 de maio de 1980, Nr. 5).

A Igreia, quando proclama o Evangelho, procura também obter, sem por isso abandonar o seu papel especifico de evan- gelizaçao, que todos os aspec- tos da vida social, onde se manifesta a injustiça, sofram uma transformação para a jus- tiça. O bem comum da socie- dade requer, como exigência fundamental, que a sociedade seja justa! A persistência da justiça, a falta de justiça, ameaça a existência da socie- dade de dentro para fora, da mesma maneira que, tudo quanto atenta contra a sua soberania ou procura impor-lhe ideologias e modelos, toda chantagem econômica e poli- tica. Toda força das armas pode ameaçá-la de fora para dentro.

Esta ameaça a partir do inte- rior existe realmente quando, no domínio da distribuição dos bens, se confia unicamente nas leis econômicas do crescimento do maior lucro; quando os resultados do progresso tocam apenas marginalmente, ou não tocam em absoluto, as vastas camadas da população; ela existe também, enquanto per- siste um abismo profundo entre uma minoria multo grande ricos de um lado, e a maioria dos que vivem na necessidade e na miséria, de outro lado.

O bem comum da socie- dade, que será sempre o novo nome da justiça, não pode ser obtido pela violência, pois a violência destrói o que pretende criar, seja quando procura manter os privilégios de alguns, seja quando tenta Impor as transformações necessárias,. As. i^iodificaçõés;¦

exigidas;-pela ordèm0,sÒcíàl justa devem ser realizadas por uma ação constante - muitas vezes gradual e progressiva, mas sempre eficaz - no cami- nho de reformas pacificas.

É este o dever de todos. É este, particularmente, o dever dos que detêm o poder na socie- dade, quer se trate do poder econômico quer se trate do poder politico. Todo poder encontra a sua justificação uni- camente no bem comum, na realização de uma ordem social justa. Por conseguinte, o poder não deverá nunca servir para proteger os interesses de um grupo em detrimento dos outros. A luta de classes não é o caminho que leva á ordem social, porque ela traz classes em si o risco de elevar os desf a- vorecldos a privilegiados, criando novas situações de injustiças para os que até aqui detém as vantagens. Não se constrói com o ódio ou com a destruição dos outros!

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uma nobre luta a favor da ustlça social. Os diversos cen- tros do poder e os diferentes representantes da sociedade devem ser capazes de se unir, de coordenar os próprios esfor- ços e de chegar a um acordo sobre problemas claros e eflca- zes. Nisto consiste a fórmula cristã para criar uma socie- dade justa! A sociedade inteira deve ser solidária com todos os homens e, em primeiro lugar, com o homem que tem mais necessidade de auxilio, o pobre.

A opção pelos pobres e uma opção cristã; e também a opção da sociedade que se preo- cupa com o verdadeiro bem comum.

5. Escutemos o que o pró- prio Cristo nos diz a respeito disto, quando se dirige à multi- dão, vinda de toda a região e de além fronteiras para vê-lo.

Sentado no meio de seus disci- pulos, Jesus começou a sua ins- trução com estas palavras:

"Bem-aventurados

os que têm o espirito de pobre, porque deles é o reino dos céus" (Mt.

5.3). Para além daqueles seus ouvintes, é também a nós, reu- nldos aqui em São Paulo, no Brasil, que ele dirigia estas palavras. Vinte séculos não tiraram nada da importância premente, da gravidade e da esperança contidas nestas palavras do Senhor. "Bem -aventurados os que têm o espirito de pobre! "Estas palavras são válidas para cada um de nós. Este convite grita dentro de cada um de nós.

Adquirir o espirito de pobre: é isto o que Cristo pede a todos.

Aqueles que têm posses devem adquirir o espirito de pobre, devem abrir o próprio coração aos pobres, pois se não o fizerem as situações injustas não mudarão; poder-se-à mudar a estrutura política ou o sistema social, mas sem mudança no coração e na cons- ciência a ordem social justa e estável não será alcançada. Os que não te"m posses, os que se encontram em necessidade devem também adquirir o "es- pirito de pobre", não permi- tindo que a pobreza material lhes tire a própria dignidade humana, porque esta dignidade é mais importante que todos os bens, ... ...,,„

t, B neste contexto quê a dou- trina cristã sobre o homem, B,alimentada ripelo Evangelho,,

pela Bíblia experiência, valoriza nde modo e por séculos de singular o trabalho humano. A dignidade do trabalho, a nooreza do trabalho. Vocês conhecem a dignidade e a nobreza do próprio trabalho, vocês que trabalham para viver, para viver melhor, para ganhar para suas famílias o pão de cada dia, vocês que se sentem feridos, vocês que ficam tão contentes e orgulho- sos quando lhes podem oferecer uma mesa farta na sua afeição de pais e de mães ao verem filhos mal-alimentados, vocês que ficam tão contentes e orgu- lhosos quando lhes podem oferecer uma mesa fart£, quando podem vesti-los bem, dar-lhes um lar decente e acon- chegante, dar-lhes escola e edu- cação vista de um futuro melhor. O trabalho é um ser- viço. Um serviço a suas faml- lias, e a toda a cidade, um ser- viço no qual o próprio homem cresce na medida em que se dá pelos outros. O trabalho é uma disciplina em que se fotalece a personalidade.

A primeira e fundamental aspiração de vocês é, portanto, trabalhar. Quantos sofrimen- tos, quantas angústias e misé- rias não causa o desemprego!

Por isso, a primeira e funda- mental preocupação de todos e de cada um, homens de governo, políticos, dirigentes de sindicatos e donos de empre- sas deve ser esta: dar traba- lho: a todos. Esperar a solução do problema crucial do emprego como um resultado mais ou menos automático de uma ordem e de seu desen- volvlmento econômico, qual- quer que sejam, nos quais o emprego aparece apenas como uma conseqüência secundária, não é realista, e portanto não e admissível. Teoria e prática econômicas devem ter a cora- gem de considerar o emprego e suas modernas possibilidades como um elemento central em seus objetivos.

Distrito Federal estuda criação do Museu do Papa

BRASÍLIA — O altar em que o Papa João Paulo II celebrou a missa na Espia- nada dos Ministérios, dia 30 continua a ser visitado por numerosas pessoas que ali vão orar, em comovento demons- tração de fé e contribuição.

Emocionadas, multas dessas pessoas de Brasilia, das cida- des-satélites, dos municípios vizinhos, de lugares distantes e até mesmo do exterior, fazem o mesmo percurso seguido pelo Papa, antes da missa e depois de celebrado o oficio religioso.

Todos querem ver de perto o altar - agora autêntico monumento - e reviver em espirito os Instantes daquele Importante acontecimento religioso e histórico que reu- niu na Esplanada dos Mlnlsté- rios quase um milhão de pes- soas.

Para preservar essa ver- dadelra relíquia que assinala a primeira visita de um Papa à Capital brasileira, o governo do Distrito Federal está estu- dando uma série de provldên- cias para criar o Museu do Papa, onde ficariam, perma- nentemente expostos a visita- çào pública, o altar, a cadeira especial usada durante os ofl- cios litúrgicos de segunda- feira, os objetos sagrados da missa, os paramentos papais, manuscritos e outros docu- mentos.

Essas informações preli- minares são do Diretor do Detur, Haroldo de Castro, que disse jà haver exposto o assunto ao governador Lamai- son, que acolheu com simpatia a idéia. Uma guarda de honra ficaria sempre junto ao altar.

Quanto à localização do museu, ainda está sendo estu- dada.

OBJETOS LITÜRGICOS Os objetos litúrgicos usa- dos durante a missa foram doados por um grupo de famílias gaúchas radicadas nesta Capital e deverão tam- bém Integrar o acervo do Museu do Papa. O cálice e a patena foram doados pela PAS - Proteção e Ação Social, entidade presidida pela senhora Zely Lamaison; a almofada para o missal, con- fecclonada e pintada pela senhora Dely GalvanI Sil- veira, foi doada pela famll'a Jason Tasso Marques Sil- veira,; o lavado, constituído de uma jarra e bacia em material dourado, doação da familia Arlindo Kunzler;

galhetas, duas, em cristal, e bandeija em metal dourado, doação da familia deputado Angellno Rosa; três castiçais em metal prateado, doação das famílias deputado Hugo Mardinl, Ministro José Nery da Silveira e deputado Carlos Santos.

Tudo pronto em Porto Alegre para a recepção

PORTO ALEGRE — Está tudo pronto em Porto Alegre para receber a visita do papa João Paulo II, que começa hoje às>17 horas. "Agora só falta a festa", afirmou o padre Augusto Dalvit, > que coorde- nava os últimos acertos no esquema a ser adotado durante a permanência, do papa na cidade e que se estenderá até as 6h30min de sábado.

A expectativa em Porto Alegre é de que haverá uma grande festa, como fjá aconte- ceu em Belo, Horizonte, Rio e.~

Sáo Paulo. Mas as autoridades municipais nêif.estaduais não escondem um certo temor de que a festa se transforme em tumulto, ao menos durante a missa que João Paulo II rezará sábado pela manhã.Elas expli- cam que, por estar estratégica- mente situada no cone Sul, Porto Alegre deverá atrair muitos argentinos, uruguaios e paraguaios, que atravessarão a fronteira para ver o chefe da Igreja Católica. Elas calculam que, Incluindo as pessoas do Interior gaúcho e de Santa Catarina, Porto Alegre poderá receber até três milhões de pes- soas, número que, se confir- mado, estará acima do que pode suportar a infra-estrutura montada para o evento.

O tema principal de João Paulo II na cidade será possi- velmente o dos "vocacionais", já que, no sábado, ele vai encontrar-se com 10 mil padres, seminaristas e freiras, de grande parte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de alguns da Argentina e do Uruguai.

Quando desembarcar em Porto Alegre, o papa será rece- bido pelo governador Amaral de Souza e esposa, que serão apresentados pelo chefe do cerimonial do Palácio Piratini.

Em seguida, cumprimentará o cardeal-arcebispo Vicente

Scherer, os comandantes mili- tares da área, o presidente da Assembléia Legislativa, o pre- sidente do Tribunal de Justiça e os três bispos auxiliares de Porto Alegre.

A seguir, sairá em carro aberto em direção à Cúria Metropolitana, fazendo um per- curso de 15 quilômetros, obede- cendo o seguinte trajeto: Ave- nida Farrapos, rua Conceição (já defronte a Estação Rodo- viária), avenida Mauá, rua Bento Martins, Duque de Caxias e Espirito Santo. Na Cúria, João Paulo irá ao inte- rior da catedral pararuma rá- pida oração defronte ao altar principal, dirigindo-se depois ao palanque armado do pórtico principal da catedral para dar a benção aos populares que estarão na praça.O cardeal dom Vicente Scherer fará uma breve saudação ao pontífice que, por sua vez, poderá res- pondê-la dirigindo-se à multi- dão. A,benção deverá ocorrer às 18h30min.

Às 19h30min, haverá encon- tro ecumênino com os 23 bispos gaúchos, dois bispos uruguaios e a direção das igrejas cristãs que participam do Conselho Nacional de Igrejas. No sá- bado, a programação começa- rá com a missa na rótula da rua José de Alencar com a avenida Erico Verissimo, às 8h30min.

Em carro aberto, fará o seguinte percurso: rua Espirito Santo, rua Demétrio Ribeiro, avenidas Borges de Medeiros, Aurellano de Figueiredo Pinto, Erico Verissimo, Ipiranga, rua da Azenha, avenidas Carlos Barbosa, José de Alencar e Ró- tula. Na missa, dará a comunhão para 70 pessoas.

Às 10h30min, João Paulo, ainda em carro aberto, irá para p Ginásio de Esportes do Inter- nacional, o Gigantlnho, para reunir-se com 10 mil religiosos, onde falará sobre as vocações.

FATURE COM O PAPA

Com um capital de CrS 2.000,00 você pode ganhar mais de CrS 10.000,00 durante a visita do Papa. Monte sua equipe, forneceremos material de apoio e promo- ção. Tratar pessoalmente à Av. Iguaçu, 624, hoje, das 14 às

18 horas e amanhã no periodo da manhã.

Precisa-se

!'reeisa-se de elementos para entrega de jor- nais. diariamente. Imprescindível saber andar do bicicleta. Tratar à Rua Lourenço Pinto.

23, pela manhã, com sr. Cândido.

ASSINANTES DO DP

Visando dar melhor atendimento aos nossos assl- nantes, comunicamos que dispomos de um serviço .-lc plantão para atender a quaisquer irregularidades na entrega do seu DIÁRIO DO PARANÁ. Solicita- mos telefonar para 232-3842 e 232-3764, de segunda a sábado, no horário comercial.

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(3)

Curitiba, sexta-feira, 4 de julho do 1980 DIÁRIO DO PARANÁ - POLÍTICA 1» Caderno - 3

POLINOTAS

Deputado sugere criação deagrovilas

', Li

Em oficio encami- nhado ao depu- tado Mário Celso, o Secretário da Agricultura, Rei- nhold Stephanes,, agradeceu o | sugestáo dada pelo parlamentar,

no sentido de que sejam criadas agrovilas assistidas e controladas polo governo, com o Intuito de manter o homem no campo, evitando-se o êxodo rural.

Afirmou o Secretário que "a alternativa sugerida e uma das possl- veis etapas em um elenco de solu- ções no contexto de uma política mais abrangente que objetiva atenuar o problema em pauta".

Por outro lado - continua Stepha- nes - existem Inúmeras Implicações que afetam e são afetadas por medi- das dessa natureza, o que reco- menda ao administrador o exame nimucioso de todas as alternativas disponíveis, enfatizando principal- mente as relações tipo "causa-efelto"

. tanto em relação ao problema quanto em relação a possíveis soluções".

Finalizando, destacou o titular da SEAG no oficio encaminhado a Mário Celso: "O nobre deputado pode ter certeza que o êxodo rural tem sido uma das preocupações desta Pasta, e para nós é muito gratlficante receber- mos subsídios da classe política em última análise, a responsável pelo encaminhamento das aspirações e necessidades do povo".

P\

Nova indústria em Cascavel

O deputado David Cherle- ijate do PDS, Informou ontem, a insta- lação da pri- melra Indus trla no Distrito de Cascavel dentro dos pró-

ximos dias. O Inicio da obra que"

vai sedlar uma estação de res- frlamento de leite recebeu um financiamento de 66 milhões de cruzeiros do BRDE e vai se loca- lizar numa área de 12 alqueires, trôs dos quais doados pela Pre- feitura local através de projeto aprovado pela Câmara Munici- pai.

áife

Benefícios para funcionários

O deputado Sebastião Rodrl- gues, do PMDB-PR, apelou ao Poder Legislativo para que restabe- leça o critério de justiça', assegu- rando também aos empregados das empresas de administração lndl- reta, como o Banco do Brasil, o direito de matricula nos estabeleci- mentos de ensino público em caso de transferência ex-offlclo para dlstln- tas regiões do pais.

Nao conseguimos entender prosseguiu • como o presidente da República assinou o Decreto n»

84.014, vedando o direito da transfe- rèncla escolar compulsória aos fun- clonárlos e dependentes da adminis- tração Indireta, sabendo que os empregados do Banco do Brasil em multo se assemelham aos militares, podendo sempre ser transferido ex-offlclo de uma cidade para outra para prestar serviços à população.

Entrevista

Piovesan pede reformas

Acompanhado do deputado Aírton Cordeiro (PDS), o prefeito Moacir Piovesan, de São José dos Pinhais, esteve ontem, com o secretário da Administração, Vil- son Deconto, quando fez relvlndl- cações para reformas de prédios públicos no município vizinho. No encontro, o titular da SEAD dlscor- reu ainda sobre os programas que võm sendo executados pela sua Pas

ta. Aírton agradeceu o apoio que a Secretaria da Administração vem dando aos municípios que repre- senta na Assembléia Legislativa,

"o

que vem provar que o governa- dor Ney Braga está cumprindo o que prometeu ao assumir o governo, quando destacou que os políticos seriam os canais de comu- nicação entre o povo e o Poder Exe- cutivo".

Comitê do Iguaçu

A criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu é para o secretário do Interior,' Renato Jonhsson, "mais uni avanço do Paraná na preser- vaçãò de seus mananciais de água potável!' Letnbrou Jonhsson, que nos quatro estágios de atuação do comitê, definição de prioridades, classificação da qualidade da água, uso adequado do solo ribei- rinho e fixação das regras opera- tivas dos reservatórios, os técni- cos tomarão conhecimento da real situação do Rio Iguaçu e poderão fazer melhor controle da qualidade da água em beneficio da população.

J

Rezende no dia 10

O ministro dos Transpor- tes, Eliseu Rezende, vem ao Paraná no próximo dia 10 para assinar o edital de pré-licitação da Ferrovia da Soja. A estrada, na sua primeira etapa, será construída entre Cascavel e Guarapuava. O restante do tra- çado em direção ao Paraguai, passando por Foz do Iguaçu, vai depender de mais recursos.

Ainda é possível que a ligação ferroviária com o Para- guai seja feita nas imediações do município de Guaira e pos- sibilltando, com este traçado, que a produção agrícola do Mato Grosso do Sul escoe pelo porto de Paranaguá.

Homenagem para Fabiano

O deputado Fabiano Braga Cortes recebe hoje, às 10 horas, o titulo de Cidadão honorário de Ponta Grossa, que lhe foi con- cedido através da Lei Munici- pai 3206 de 11 de dezembro de 1979.

A outorga do titulo ao pre- sidente da Assembléia Legisla- tiva será feita pelo prefeito Luiz Carlos Zuk durante a ses- são solene presidida pelo verea- dor Antônio Vendrami, Chefe do Legislativo Municipal.

Véspero no Oeste do PR

Prefeitos, presidentes de Coma- ras, Associações Comerciais, Clubes de serviço lideranças e autoridades dos municípios de Foz do Iguaçu, S.

Miguel do Iguaçu, Medianeira, Maré- chal Cândido Rondon, Santa Helena, Terra Roxa do Oeste e Guaira estarão reunidos cora o secretario Véspero Mendes e técnicos da Secretaria do Planejamento, em seminário sobre o desenvolvimento daquela região, a ser atingida pelo Lago de Itaipu.

PMDB faz encontro

As bancadas federal e estadual do PMDB se reuniram ontem em Curitiba para fazer um levanta- mento do partido e o balanço da situação polltlco-partldàrla do Estado. No encontro, os peemede- blstas discutiram uma melhor ação partidária Junto aos movimentos sociais do Estado, analisaram a con- vocação da Assembléia Constituinte e Iniciaram os estudos para a distri- buição de cargos na futura Comissão Executiva Regional.

Senador vítima de hidrocefalia

O senador biônico Amaral Peixoto foi operado de hidrocefa- lia pela equipe do neurocirurgião Paulo Niemeyer, na Casa de Saúde Santa Lúcia, e, após a cirurgia, que teve a duração de uma hora, seu estado de saúde era considerado satisfatório.

A informação foi dada pelo

médico Guilherme Romano, inte- grante da equipe, que informou ainda estarem proibidas as visitas ao politico e que ele só voltará a se alimentar normalmente a partir de sábado: "No momento - expli- cou - apenas do êxito da opera- ção, ele continuará sob severa observação".

Opinião Política

"O meu destino politico está nas mãos dos meus com- panhelros, dos meus amigos, das minhas bases eleitorais.

Ninguém é candidato de si mesmo a nada".

Deputado Fabiano Braga Cortes, perguntado sobre sua Indicação para o Tribunal de Contas.

RÁPIDAS

O governador Ney Braga assinou decreto abrindo orça- mento especial de dez milhões e quinhentos mil cruzeiros para apoio e desenvolvimento ao esporte amador. Outro decreto do chefe do Executivo destina 170 mil cruzeiros para o Depar- tamento Estadual de Arquivo e Mlcrofilmagem • Deputado Nestor Baptista,do PMDB, vol- tou a dizer que os motoristas de táxi estão sendo prejudicados com o aumento da gasolina e que a bandeira dois não é sufi- ciente para aumentar o lucro • A Secretaria de Comunicação

Social já tem pronto o llvreto a ser distribuído domingo no Cen- tro Cívico, para os fiéis acom- panharem a missa que será rezada por João Paulo II • Foi cancelada a cerimônia mar- cada para hoje em Matinhos quando seriam inauguradas casas populares e o sistema em DDD A Secretaria de Segurança cumpre hoje, a pri- melra meta de modernização de serviços com a inauguração da Central de Comunicações - Cecom, na Diretoria da Policia Civil.

Ney: funcionalismo vai receber em dia

O reconhecimento de que a agri- cultura paranaense sofreu uma

"paulatina redução de renda", afirma- ção da oxlutôricla de um desequilíbrio entre a receita e a despesa estadual e a confirmação da suspensão de algu- mas obras, foram assuntos aborda- dos pelo governador Ney Braga durante entrevista com jornalistas.

Como o senhor tem analisado os pedidos de reajustes salariais apresentados pelas diversas cias- ses funcionais?.

Com o maior espirito de Justiça e compreensão. Tenho analisado com a Importância que merecem e com a responsabilidade que acarretam, de forma a evitar a concessão de um aumento que se apresente Impratlcã- vel na hora do pagamento. Várias categorias funcionais tem me procu- rado. Recebo a todas e com todas tenho conversado. Alguns destes encontros tiveram maior publicidade, outros não. Reconheço que algumas reivindicações são Justas e que vamos procurar atendê-las oportuna- mente, no entanto ó preciso que nós analisemos que a receita do Estado nõo corre sempre no mesmo pata- mar. Ela é diferenciada particular- mente em função das condições cll- mátlcas.

É preciso que se atente para o fato de que algumas classes, já no final do governo passado e no Inicio do meu, foram beneficiadas, outras não. Dessas que ainda não foram atendidas, estão em andamento estu- dos que nos possibilitarão atendê-las no que é justo e dentro do possível.

E a arrecadação do Estado, Governador?

Eu tenho sido questionado cons- tantemente sobre a receita tributária do Estado.

A Agricultura paranaense, no seu todo, vem, ao longo de vários anos, sofrendo uma paulatina redução de renda, tanto assim que após 1974, quando a renda da agricultura foi de 77 bilhões de cruzeiros, a preços corrigidos para valores de hoje, todos os demais anos apresentaram rendas menores. Essa queda foi se acen- tuando, quer pelas frustrações como também pela baixa remuneração aos produtos agrícolas ao ponto dêem 79 essa renda ter se situado por volta de 59 bilhões de cruzeiros.

Temos este ano uma grande safra mas há claras evidências de que ainda em 1980 não chegaremos aos níveis dos melhores anos agrícolas do Paraná. E isso influe muito no comportamento da arrecadação do Estado, e não só na arrecadação estadual como em toda a vida para- naense.

Ê lógico que os sucessivos revê- zes ocorridos em anos anteriores agravam em muito as coisas. A todos, respondo que aquelas safras se refle- tem bastante até hoje. Temos-uma safra muito boa este ano, mas preci- samos analisar como está a situação financeira do. Estado. Com isso não quero dizer'que as reivindicações apresentadas não estejam sendo estu dadas. Mas quero deixar bem clara a situação financeira do Paraná, e como nós estamos vivendo hoje.

A frustração das safras impediu, pôr exemplo o governo de conservar muitos dos prédios públicos de res- ponsabilidade do Estado. Isto custa hoje aos cofres púbiicos uma quantia muito elevada. São hospitais, escolas, delegacias, enfim uma série de bens públicos que devem ser conservados.

Outra coisa.

Muitos dos convênios assinados com prefeituras do interior não pude- ram ser cumpridos na época devida.

E nós estamos agora cumprindo estes compromissos, vagarosamente.

Também os prédios públicos estão sendo reparados, vagarosamente.

Realmente a safra deste ano, aumentou a nossa arrecadação, mas é preciso que se leve em considera- çâo alguns dados. O café, que já che- gou a representar 50% da receita agrícola do Estado, hoje não chega a 10%. E o café sempre foi importante também para nossa receita tributária.

Ê preciso ponderar também que a recuperação da agricultura em 1980, relativamente a 79 e aos anos de baixo desempenho melhora a arreca.- dação do Estado. Contudo dois aspectos devem ser considerados:

De um lado, as necessidades Impôs- tas pelo crescimento do Paraná aumentam em ritmo muito intenso, exigindo cada vez maiores recursos para satisfazer as aspirações da população em todos os campos da atuação do governo e, de outro, e muito principalmente, a arrecadação tributária em termos reais não tem realmente apresentado evolução positiva.

É necessário considerar também que nossa agricultura mudou de rumo, com sensíveis repercussões sobre todo o comportamento da renda do paranaense e da receita pública.

O café, por exemplo, que é um produto de alto valor no mercado, jã chegou a representar 50% da renda agrícola paranaense e hoje não chega a 10%. Houve uma diversificação e isso ô Importante. Mas reconhece- mos que perdemos multo com as bai- xas safras do café.

Ê importante, repito, que nossa produção seja diversificada, como está ocorrendo. Contudo, em meio a essa diversificação, a mudança de rumo da nossa agricultura, sobreveio a imperiosa necessidade de o pafs adotar políticas destinadas ao equl- llbrio da balança de pagamento. O Brasil precisou criar instrumentos para acelerar suas exportações, como os incentivos fiscais.

Isto tem comprometido, pelas isenções concedidas, as finanças públicas do Estado.

Há muitos produtos que são Isen- tos e que são importantíssimos para a vida nacional. Vamos analisar um, o milho.

Ele tem várias aplicações mas é Isento de ICM. ou seja, o Estado não recebe praticamente nada da produ- ção do milho.

Isso não significa que a sua pro- ducão não seja estimulada, ele é

necessário como ó necessária a soja.

No caso da soja só agora, a partir de Julho, o ICM incidirá sobre o óleo de soja. Ê recente, também a aplicação das alíquotas do ICM sobre o café solúvel.

Não quoromoa com isso relvlndl- car para todos os produtos alimentl- cios a Incidência do ICM. Isso slqnlfi- caria aumentar ainda mais o custo final do produto e sabemos que Isso é Impraticável e até desumano.

Existe, também, o problema inclacionárlo?

O Paraná tem desenvolvido sua Indústria, seu Comércio e seus servi- ços. Isto aumenta nossa receita. É necessário, entretanto, lembrar-mos que o aumento dos gêneros alimentl- cios, remédios, combustíveis, entre outros, aumenta também as despe- sas de custeio do Estado.

Oual tem sido a receita tributa- ria do Estado nos últimos dois anos?

O total de despesas — pessoal, custeio e pagamento de dividas de 1980 é de 27,8 bilhões para uma receita de 25 bilhões. Em 79, a receita foi de 14,5 bilhões para uma despesa Igual. Houve um equilíbrio e agora há uma diferença que estamos procu- rando cobrir com empréstimos.

Todos os investimentos foram feitos com empréstimos em 1979 e essa situação permanece até agora.

Há possibilidade de atraso de pagamentos?

Não atrasamos pagamento nenhum. E tem mais. No próximo ano terei a cautela de não aumentar as despesas que não sejam possíveis serem cumpridas, para evitar a Impraticabllldade do pagamento daquilo que se deve. Com as safras boas, e mesmo com a isenção que beneficia alguns produtos, os recur- sos Injetados neste setor da econõ- mia fazem com que o agricultor com- pre no comércio e na indústria. E essa compra gera ICM; com Isso indireta- mente a receita do Estado sofre acréscimo.

Foram suspensos muitos con- tratos para realização de obras?

Cortamos várias obras, em parti- cular estradas. Basta que se diga que no inicio de meu governo tínhamos mais de cem contratos de estradas de rodagem, e suspendemos mais da metade. Estas suspensões significa- ram desemprego, sabemos disto.

Mas não podemos continuar uma obra sem poder pagá-la. Foi uma opção, ou pagávamos pessoal e eus- telo ou construíamos estradas. Os empreiteiros entenderam essa posi- ção e nós lamentamos ter que deixar tantos desempregados nesse setor de obras.

Mais especificamente gover- nador, o que tem sido feito com relação às reivindicações saia- riais? "*l3 ' "" '

^s carreiras que ainda não foram agraciadas'com "melhorias

sõo a nossa preocupação. Estamos' estu- dando a fórmula de fazê-lo.' Logo teremos delineado alguns projetos que dizem respeito a melhoria de determinadas classes, se possível de todas as que não foram atendidas.

E a politica salarial governa- dor?

Temos uma política salarial que é nacional. Ela, em termos de aspira- ções, influe na vida do Estado e muito na vida do município. É bom realçar que a nossa receita não aumenta de acordo com a inflação e a do munici- pio muito menos. Torna-se difícil em certos casos, ajustar estes anseios à realidade. Essa é uma das razões que nos leva a pensar e a estudar uma nova legislação tributária.

O senhor é favorável a essa reforma tributária?

Claro que sim. Nós advogamos uma reformulação tributária mais concentânea com a realidade brasi- leira, que atenda mais aos municípios e aos Estados.

Como o senhor yê os casos de achatamento salarial?

Quando se fala em achatamento salarial me pergunto: Não será pre- ciso levar em conta a virtude da tem- perança? Para que nós possamos dar aos que ganham muito pouco, mais um pouco. E para os que ganham multo, o suficiente para que eles não sejam defasados em termos inflacionários. Com a pressão ocasio- nada pela alta dos salários certas empresas têm dispensado muita gente. É preciso que se atente para o fato de que, ao dar mais para alguns, não deixemos sem comida e sem emprego uma parcela muito grande da população brasileira.

O senhor procurará atender As reivindicações das classes funcio- nais?

O funcionalismo que confie. Esta- mos analisando o problema não para atender uma classe. Mas para todas as que necessitam, em .termos de jus tiça e de acordo com as possibilida- des. Farei todo o possível, sempre.

E o homem do campo governa- dor?

Ê importante que saibamos que o homem que trabalha no campo mui- tas vezes não tem escola perto, não tem sequer água encanada, não tem nenhum conforto. Quando sua safra é frustrada, ele não tem sequer salário mínimo. Há muita gente que sofre, que luta, que precisa de nosso amparo. E nós estamos aqui para fazer isso. Me vem â mente agora uma frase do papa João Paulo II

"Pensai mais nos pobres e partilhai com eles". Aliás, é muito importante que atentemos para os ensinamentos do Santo Padre.

É importante que saibamos que nada se constrói com violência, e que o trabalho da construção de uma vida melhor para todos deve ser desenvolvido dia-a-dia, com dedica- ção. Para encerrar cito uma frase do papa João Paulo II: "Não se constrói uma sociedade justa sobre a injus- tiça. Não se constrói uma sociedade que mereça o titulo de humana, desrespeitando e, pior ainda, des- trulndo a liberdade humana, negando aos indivíduos as liberdades mais fundamentais".

Fabiano: João Paulo traz esperança aos brasileiros

O presidente da Assembléia Legislativa, Fabiano Braga Cortes, fez mensagem sau- dando a visita do papa João Paulo II ao Paraná afirmando que "em Curitiba o chefe da Igreja se sentirá em casa, con- vivendo com a comunidade de origem polonesa".

Fabiano destacou que João Paulo II "vem como pastor, trazer sua mensagem de paz e esperança ao povo brasilei- ro . Esta é a mensagem do presidente do Legislativo: "Em nome da Assembléia Legislativa do Paraná apre- sento as boas vindas a S.S. o papa João Paulo II, que será nosso Concidadão Honorário pela vontade dos representan- tes do povo paranaense.

Como líder do Poder Legislativo do Paraná, Estado que abriga o maior contln- gente de descendentes dos compatriotas do papa, desejo salientar a expectativa com que todos aguardamos sua vinda. Em Curitiba o chefe da Igreja se sentirá em casa, con- vivendo com a comunidade de origem polonesa e suas tradi- ções tão caras a todos nós. "Ele verá, no campo do Coritiba, a remontagem de uma tosca cabana de troncos,

usada pelos pioneiros que desbravaram a terra gene- rosa do Paraná, transforman- do-a no grande centro agrícola do Brasil. "O

papa João Paulo II vem como pastor, trazer sua men- sagem de paz e esperança ao povo brasileiro. Nossa Nação, que abriga o maior número de católicos em todo o mundo, enfrenta agora uma nova realidade: o Ingresso em um novo ciclo político - de ampla participação democrática - que requer de todos nós dispo- slção para o diálogo e renun- cia.

Esta mesma renúncia que embassa a fé cristã dos catoli- cos, a pregar a igualdade entre os homens, o amor ao próximo e a solidariedade para com os que sofrem.

A visita do Pontífice ao Bra- sil reveste-se pois, de especial significado e nós, paranaen- ses, que pela primeira vez nos orgulhamos de receber o Pai Espiritual, saberemos apro- veitar a estada do sucessor de Pedro para renovarmos nos- sos votos de dedicação ao bem comum e de construção de uma nacionalidade voltada para a dignidade do homem".

fc—¦— II ¦ l ' —M———^M¦ I !¦—¦——————

Cleto reunido com dirigentes de rádio

Reunido com os dirigentes das estações de rádio do Para- ná, o secretário de Comunica- ção Social do governo do Estado, Cleto de Assis, infor-

mou sobre as providências ado- tadas a fim de facilitar o traba- lho dos radialistas para a cobertura da visita do Papa João Paulo II a Curitiba.

CPI sugere órgão para

»

proteger o consumidor

A instituição de uma política nacional de proteção aos ali- mentos, a ser executada por um órgão especifico, criado para albsorver as atividades dispersas em vários mlnlsté- rios e secretarias estaduais e municipais, é a principal suges- tão da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou o ' problema da contaminação ali- mentar no Pais, cujo relatório final foi aprovado no fira do período legislativo.

A CPI sugeriu também fomento à investigação e aper- feiçoamento de profissionais no campo da higiene alimentar e tecnologia de alimentos, apro- veitando-se as universidades brasileiras em cursos de pós- graduçâo e intensivos de curta duração, e a criação e amplia- ção de cursos profisslonalfzan- tes, de nivel médio, para técni- cos em defensivos e manipula- dores de alimentos, com orien- tação para os técnicos de campo.

EDUCAÇÃO SANITÁRIA O relatório final da CPI da contaminação alimentar suge- riu ainda a criação e ampliação de programas de educação sanitária dirigidos à população em geral e, em especial, a agri- cultores e pecuaristas que usam defensivos ou pragulci- das, especialmente sobre o uso racional desses produtos. Além disso, propôs a instituição de um receltuário agronômico para a venda de defensivos agrícolas, de modo a se poder punir os responsáveis em casos

de contaminação, poluição ou outros danos a saúde, à ecolo- gla ou à economia.

Outra recomendação feita pela CPI foi no sentido de que haja uma consolidação, revisão e atualização da legislação especifica sobre contaminação alimentar, de modo a adequá-la à realidade nacional, inclusive quanto aos padrões de quall- dade para os alimentos. Por outro lado, deve-se dar capaci- tação efetiva aos órgãos fiscall- zadores, para que realmente possam exercer o seu mister em todas as fases de produção de alimentos."

REDUÇÃO DE FÓRMULAS A CPI recomendou também a criação de laboratórios nacio- nals de referência, em condi- Soes de suprir e atender às emandas das subunldades, e capacitadas a realizar as análi- ses reclamadas, assim como a redução do número de formula- ções existentes no mercado, já 3ue atualmente existem cerca e 6 mil fórmulas no mercado, correspondendo a 168 substân- cias ativas.

O cancelamento do registro de produtos considerados noel- vos; redução das formulações mistas e exigência, para o registro de novos produtos ou para a renovação dos artigos, da comprovação técnica da efl- ciência do controle são outras sugestões da CPI, que pre- tende, também, estabelecer a obrigatoriedade do uso de equi- pamentos de segurança.

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Prefeito de Curiúva pede auxílio

Acompanhado do deputado Gabriel Manoel do PDS, esteve com o secretário Haroldo Ferreira Dias, da Segurança, o prefeito Geraldo Garcia Mollna, de Curiuva, solicitando a Coordenado-

ria da Defesa Civil, auxilio para aquele município, que foi assolado elo vendaval ocorrido no último ia 25. Na ocasião, várias pessoas foram feridas e diversas casas foram danificadas.

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Referências

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[r]

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