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ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL Uma proposta de delimitação e regulamentação

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I&D HIDRÁULICA E AMBIENTE Lisboa • novembro de 2013

Documento final de projeto

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL

Uma proposta de delimitação e regulamentação

Subsistema paisagem – Água

(2)

Copyright © Laboratório NaCioNaL de eNgeNharia CiviL, i. P.

Av do BrAsil 101 • 1700-066 lisBoA e-mail: livraria@lnec.pt

www.lnec.pt

relatório 408/2013

dePartameNto de hidrÁULiCa e ambieNte grupo de tecnologias de informação em Água e ambiente

Autoria

Nuno Charneca

Bolseiro de Pós-Doutoramento, Grupo de Tecnologias de Informação em Água e Ambiente Luís Mesquita David

Investigador Auxiliar, Núcleo de Engenharia Sanitária Departamento de Hidráulica e Ambiente

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ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL

UMA PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO – SUBSISTEMA PAISAGEM – ÁGUA

NATIONAL ECOLOGIC STRUCTURE

A PROPOSAL FOR DELIMITATION AND REGULAMENTATION – LANDSCAPE SUBSYSTEM – WATER

STRUCTURE ÉCOLOGIQUE NATIONAL

UNE PROPOSITION POUR LES LIMITES ET REGLEMENTS

– SUB-SYSTEME DE PAYSAGE – EAU

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ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL

UMA PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO – SUBSISTEMA PAISAGEM – ÁGUA

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ... 1

1.1 Apresentação e objetivos ... 1

1.2 Organização do documento ... 2

2 ENQUADRAMENTO LEGAL ... 2

2.1 Legislação europeia ... 3

2.2 Legislação nacional ... 5

3 MODELO DE DADOS GEOGRÁFICOS ASSOCIADO À COMPONENTE ÁGUA DA EEN ...17

3.1 Considerações gerais ...17

3.2 Estrutura do modelo de dados geográficos ...19

4 CONCEITOS ASSOCIADOS A MASSAS DE ÁGUA SUPERFICIAIS ...20

4.1 Categorias e tipologias ...20

4.2 Massas de água da categoria Rios ...23

4.3 Massas de água da categoria Lagos ...24

4.4 Massas de água das categorias Transição e Costeiras ...24

4.5 Zonas de domínio público hídrico ...25

5 CONCEITOS ASSOCIADOS A MASSAS DE ÁGUA SUBTERRÂNEAS ...29

6 CONCEITOS ASSOCIADOS A ZONAS PROTEGIDAS ...32

6.1 Principais conceitos ...32

6.2 Perímetros de proteção a captações ...33

6.3 Zonas designadas para a proteção de habitats e espécies ...35

6.4 Outras zonas protegidas ...36

7 CLASSIFICAÇÃO DE ESTADO ...37

7.1 Estado das massas de água superficiais ...37

7.2 Estado das massas de água subterrâneas ...41

7.3 Estado das zonas protegidas ...41

7.4 Objetivos ambientais para as massas de água superficiais e subterrâneas ...42

7.5 Programas de monitorização das massas de água ...44

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8 RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS ...46 9 CONCLUSÃO ...51 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...55

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Diagrama de classes sobre as categorias de massas de água

superficiais ...21

Figura 2 – Diagrama de classes para classificação de massas de água prioritárias ...23

Figura 3 – Diagrama de classes referente a margens e zonas adjacentes ...25

Figura 4 – Exemplo de margens alcantiladas. Fonte: DGOTDU (2005). ...26

Figura 5 – Representação esquemática das entidades margens e zonas adjacentes de massas de água navegáveis ou flutuáveis ...28

Figura 6 – Representação esquemática da entidade zona inundável ...28

Figura 7 – Diagrama de classes referente às entidades com representação geográfica relacionadas com as águas subterrâneas. ...30

Figura 8 – Diagrama de classes de suporte à análise de sistemas superficiais associados às massas de água subterrânea ...32

Figura 9 – Diagrama de classes referente aos perímetros de proteção a captações para abastecimento público (superficiais e subterrâneas) ...34

Figura 10 – Diagrama de classes referente às zonas designadas para a proteção de habitats e espécies em que a manutenção ou o melhoramento do estado da água seja um dos fatores importantes para a sua conservação ...35

Figura 11 – Diagrama de classes respeitante a outras zonas protegidas ...36

Figura 12 – Diagrama de classes referente à caracterização do estado das massas de água superficiais ...39

Figura 13 – Diagrama de classes relativo à avaliação de qualidade das zonas protegidas ...42

Figura 14 – Diagrama de classes sobre os objetivos ambientais para massas de água superficiais e subterrâneas ...44

Figura 15 – Diagrama de classes sobre os programas de monitorização ...45

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Figura 16 – Diagrama de classes sobre a caracterização e análise de riscos para os

recursos hídricos ...47 Figura 17 – Associação entre limites de zonas inundáveis e secções transversais ...49

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

BDG – Base de Dados geográficos CDG – Conjunto de Dados Geográficos

DAGRI - Diretiva de gestão do risco de inundação DQA – Diretiva Quadro da Água

EEN – Estrutura Ecológica Nacional LA – Lei da água

MDG – Modelo de Dados Geográficos NQA – Normas de Qualidade Ambiental

PEGA – Planos Específicos de Gestão das Águas PGBH – Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica PNA – Plano Nacional da Água

POAAC – Planos de Ordenamento das Albufeiras de Águas Públicas POOC – Planos de Ordenamento da Orla Costeira

SGBD – Sistema de Gestão de Bases de Dados SRG – Sistema de Referência Geográfica UML – Unified Modelling Language

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ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL

UMA PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO – SUBSISTEMA PAISAGEM – ÁGUA

1 INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação e objetivos

Este relatório contém o contributo do LNEC para a componente do subsistema paisagem água integrada no projeto de investigação PTDC/AUR-URB/102578/2008 (Estrutura ecológica nacional – Proposta de delimitação e regulamentação), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

O atual enquadramento legal europeu e nacional respeitante ao planeamento e à gestão de recursos hídricos veio colocar importantes desafios de produção, organização e partilha de informação (European Commission, 2003b, 2009). Não só pelo carácter inovador da Diretiva-Quadro da Água, que incorpora uma filosofia de classificação das massas de água onde o suporte ecológico ganha uma dimensão reforçada, mas também por todos os efeitos que esta diretiva provocou: efeitos de reorganização institucional ao nível dos Estados- membros; efeitos de alteração metodológica na gestão e análise da informação; efeitos no surgimento de novas e renovadas figuras de planeamento e ordenamento das diferentes categorias de massas de água (superficiais interiores, costeiras, transição e subterrâneas) e ainda a preparação e publicação de “diretivas-filhas” relacionadas com o planeamento e gestão da água, de que são exemplo a diretiva das águas balneares, a diretiva das águas subterrâneas ou a diretiva de gestão do risco de inundação (DAGRI).

Na delimitação da Estrutura Ecológica Nacional (EEN), o Subsistema Paisagem – Água deverá assim ter em consideração o atual modelo de estruturação de informação associada ao planeamento e gestão de recursos hídricos, que se baseia na identificação das categorias e tipologias de massas de água superficiais e subterrâneas, na classificação do estado dessas massas de água e zonas protegidas associadas, na monitorização do seu estado e na determinação dos objetivos ambientais a cumprir e dos riscos naturais que as afetam. Neste documento procurou-se sistematizar de forma sucinta todos os elementos associados à componente água que atualmente se consideram ter relevância na delimitação da EEN. Estes elementos estão sistematizados por via de um modelo de dados geográficos

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(MDG) que os identifica, caracteriza e estabelece as associações entre os diversos conceitos identificados nesta componente (Charneca, 2012). Este modelo de dados pode ser materializado numa base de dados geográficos (BDG), com base na qual é possível carregar os dados relativos ao subsistema paisagem – água. O MDG é implementável em diversas soluções de sistema de base de dados geográficos, nomeadamente em ESRI Geodatabases (ESRI, 2010).

1.2 Organização do documento

Após este capítulo introdutório, identificam-se no capítulo 2 os principais diplomas legais, europeus e nacionais, com pertinência para o planeamento e gestão dos recursos hídricos, descreve-se a estrutura geral do modelo de dados geográficos no capítulo 3 e nos capítulos 4, 5 e 6 descrevem-se os principais conceitos a ter em conta na componente água da EEN, nomeadamente os que estão associadas às massas de água superficiais, subterrâneas e às zonas protegidas, respetivamente. No capítulo 7 apresenta-se o sistema de classificação de estado ecológico das massas de água, no capítulo 8 descreve-se genericamente a informação para caracterização e análise de riscos naturais associados aos recursos hídricos e no capítulo 9 apresentam-se algumas notas finais deste documento.

O anexo 1 contém quatro diretorias: i) diagramas de classes UML, no formato HTML que permite explorar o desenho do modelo de dados geográficos através de um browser (p.e.

Firefox, Chrome, IE); ii) o ficheiro XML Workspace Document que contém a estrutura da base de dados geográficos; iii) o catálogo de entidades no formato HTML que permite explorar a estrutura da base de dados geográficos através de um browser; iv) a base de dados geográficos no formato ESRI File Geodatabase com os dados de Portugal continental sobre massas de água (rios. lagos, transição, costeiras e subterrâneas), zonas protegidas no âmbito da legislação sobre recursos hídricos; estados de massas de água da zona centro (região hidrográfica 4), zonas vulneráveis, zonas sensíveis, zonas adjacentes, bacias e sub- bacias hidrográficas, limites de regiões hidrográficas e zonas de proteção a captações de águas subterrâneas.

2 ENQUADRAMENTO LEGAL

No presente capítulo identificam-se os principais diplomas com pertinência para a gestão dos recursos hídricos, no domínio da Legislação Europeia e da Legislação Nacional. De forma a tornar mais clara e menos extensa a listagem dos diplomas, nos casos em que os

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mesmos se referem a mais do que um domínio temático, indicam-se apenas uma vez, integrados no domínio em que se tornam mais pertinentes.

2.1 Legislação europeia

A Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política da água, designada resumidamente por Diretiva Quadro da Água (DQA), entrou em vigor no dia 22 de Dezembro de 2000. A DQA preconiza uma abordagem abrangente e integrada de proteção e gestão da água, tendo em vista o alcançar o bom estado de todas as massas de água em 2015.

Destacam-se os seguintes elementos inovadores previstos na DQA:

• abordagem integrada de proteção das águas de superfície e subterrâneas;

• avaliação da qualidade das águas através de uma abordagem ecológica;

• planeamento Integrado a nível da bacia hidrográfica;

• estratégia específica para a eliminação da poluição causada por substâncias perigosas;

• aplicação de elementos económico-financeiros para promover o uso sustentável da água;

• divulgação da informação e incentivo da participação pública;

• aplicação integrada das outras normas comunitárias relativas à proteção das águas.

No quadro de ação comunitária no domínio da política da água, destacam-se os diplomas que se consideraram relevantes no âmbito da delimitação e regulamentação da EEN:

• Decisão do Conselho 86/574/CEE, relativa ao procedimento comum de troca de informações relativas às águas doces superficiais;

• Decisões da Comissão 92/446/CEE e 95/337/CEE, relativas a questionários respeitantes às diretivas do sector “águas”;

• Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro (Diretiva Quadro da Água – DQA), que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política da água;

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• Decisão n.º 2455/2001/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Novembro, que estabelece a lista das substâncias prioritárias no domínio da política da água e altera a Diretiva 2000/60/CE;

• Diretiva 2008/105/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, relativa a normas de qualidade ambiental no domínio da política da água, que altera e subsequentemente revoga as Diretivas 82/176/CEE, 83/513/CEE, 84/156/CEE, 84/491/CEE e 86/280/CEE do Conselho e que altera a Diretiva 2000/60/CE;

estabelece normas de qualidade ambiental (NQA) para substâncias prioritárias e para outros poluentes, como previsto no artigo 16.º da DQA, a fim de alcançar um bom estado químico das águas superficiais e em conformidade com as disposições e objetivos do artigo 4.º dessa diretiva;

• Decisão da Comissão 2008/915/CE, de 30 de Outubro, que estabelece, nos termos da Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, os valores da classificação dos sistemas de monitorização dos Estados-Membros no seguimento do exercício de intercalibração;

• Diretiva 2008/32/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março, que altera a Diretiva 2000/60/CE, no que diz respeito às competências de execução atribuídas à Comissão;

• Diretiva 2008/56/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Junho de 2008, que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política para o meio marinho (Diretiva-Quadro “Estratégia Marinha”).

• Diretiva 2009/90/CE da Comissão, de 31 de Julho, que estabelece, nos termos da Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, especificações técnicas para a análise e monitorização químicas do estado da água;

No domínio das zonas vulneráveis:

• Diretiva do Conselho 91/676/CEE, relativa à proteção das águas contra a poluição por nitratos, alterada pelo Regulamento (CE) n.º 1882/2003, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Setembro.

No domínio das cheias e inundações:

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• Diretiva 2007/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, relativa à avaliação e gestão dos riscos de inundações.

No domínio da proteção das águas subterrâneas contra a poluição e a deterioração:

• Diretiva n.º 2006/118/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Dezembro, relativa à proteção da água subterrânea contra a poluição e deterioração;

• Diretiva do Conselho 80/68/CEE e Resolução do Conselho 95/C49/CEE, relativas à proteção das águas subterrâneas contra a poluição causada por certas substâncias perigosas.

No domínio da conservação de habitats, da fauna e da flora:

• Convenção de Ramsar – Convenção sobre Zonas Húmidas que constitui um tratado intergovernamental adotado em 2 de Fevereiro de 1971 na cidade iraniana de Ramsar, o primeiro dos tratados globais sobre conservação;

• Diretiva n.º 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril, relativa à conservação das aves selvagens (Diretiva Aves), alterada pelas Diretivas 81/854/CEE, 85/411/CEE, 91/244/CEE, 94/24/CE e 97/49/CE, pelo Regulamento (CE) n.º 806/2003 e pelas Diretivas 2006/105/CE e 2008/102/CE;

• Diretiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de Maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (Diretiva Habitats), alterada pela Diretiva 97/62/CE, pelo Regulamento (CE) n.º 1882/2003 e pelas Decisões n.º 2004/813/CE e n.º 2006/613;

• Decisão da Comissão 92/73/CEE, relativa a programa de orientação plurianual para a aquicultura e o ordenamento de zonas marinhas protegidas.

2.2 Legislação nacional

A transposição da DQA para o direito nacional é assegurada pela Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro (Lei da Água; retificada pela Declaração de Retificação n.º 11-A/2006, de 23 de Fevereiro) e pelo Decreto-Lei n.º 77/2006, de 30 de Março, que estabelecem as bases para a gestão sustentável das águas e definem o novo quadro institucional para o sector.

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De acordo com a Lei da Água (artigo 23.º da Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro), cabe ao Estado instituir um sistema de planeamento e gestão integrados das águas adaptado às características próprias das bacias e das regiões hidrográficas.

Nesse sentido, o planeamento das águas assenta num conjunto de objetivos cuja concretização depende do desenvolvimento e implementação de diversos instrumentos (cf.

artigo 24.º da Lei da Água). Nesse âmbito, os Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica (PGBH) posicionam-se a um nível intermédio, entre as diretrizes inscritas no Plano Nacional da Água (PNA) e eventuais aspetos complementares, de âmbito sub-regional ou temático/sectorial, formulados (ou a formular) em sede de Planos Específicos de Gestão das Águas (PEGA), nos quais se incluem medidas de proteção e valorização dos recursos hídricos.

Os PGBH, enquanto planos sectoriais, estão também sujeitos ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro e pelo Decreto-Lei n.º 181/2009, de 20 de Agosto. A articulação de todos estes instrumentos pretende orientar a proteção e a gestão das águas de acordo com as suas utilizações e respetivas disponibilidades de forma a (n.º 1 do artigo 24.º da Lei da Água):

• garantir a utilização sustentável da água, assegurando a satisfação das necessidades das gerações atuais sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades;

• proporcionar critérios de afetação aos vários tipos de usos pretendidos, tendo em conta o valor económico de cada um deles, bem como assegurar a harmonização da gestão das águas com o desenvolvimento regional e as políticas sectoriais, os direitos individuais e os interesses locais;

• fixar as normas de qualidade ambiental e os critérios relativos ao estado das águas.

Dada a importância dos PGBH elaborados sob as diretrizes da DQA destacam-se estes instrumentos de planeamento no âmbito da componente água da paisagem. A título de enquadramento legal de nível nacional salientam-se os seguintes diplomas relativos ao Quadro de ação no domínio da política da água:

• Lei n.º 11/87, de 7 de Abril – Lei de Bases do Ambiente;

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• Decreto-Lei n.º 112/2002, de 17 de Abril, que aprova o Plano Nacional da Água (PNA);

• Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro (Lei da Água), que transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, estabelecendo as bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das águas; foi retificada pela Declaração de Retificação 11-A/2006, de 23 de Fevereiro, e o seu n.º 3 do artigo 95.º foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 245/2009, de 22 de Setembro; o Decreto Legislativo Regional n.º 33/2008/M, de 14 de Agosto, adapta a Lei da Água à Região Autónoma da Madeira;

• Decreto-Lei n.º 77/2006, de 30 de Março, que complementa a transposição da Diretiva 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política da água, em desenvolvimento do regime fixado na Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro;

• Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, que aprova a orgânica das Administrações das Regiões Hidrográficas, tendo sido revogado no decurso da elaboração do PGBH pelo Decreto-Lei n.º 56/2012, de 12 de Março, que aprova a orgânica da Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., que resulta da fusão da Agência Portuguesa do Ambiente, do Instituto da Água, I. P., das Administrações de Região Hidrográfica, I.

P., da Comissão para as Alterações Climáticas, da Comissão de Acompanhamento da Gestão de Resíduos e da Comissão de Planeamento de Emergência do Ambiente;

• Decreto-Lei n.º 311/2007, de 17 de Setembro, que estabelece o regime de constituição e gestão dos empreendimentos de fins múltiplos, bem como o respetivo regime económico e financeiro;

• Decreto-Lei n.º 347/2007, de 19 de Outubro, relativo à delimitação das Regiões Hidrográficas;

• Decreto-Lei n.º 348/2007, de 19 de Outubro, que estabelece o regime a que fica sujeito o reconhecimento das associações de utilizadores do domínio público hídrico, abreviadamente designadas por associações de utilizadores;

• Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de Junho, que estabelece o Regime Económico e Financeiro dos Recursos Hídricos;

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• Portaria n.º 394/2008, de 5 de Junho, que aprova os estatutos das Administrações das Regiões Hidrográficas;

• Decreto-Lei n.º 129/2008, de 21 de Julho, que estabelece o regime dos planos de ordenamento dos estuários (POE);

• Despacho n.º 2434/2009, de 8 de Janeiro, relativo à aplicação da taxa de recursos hídricos;

• Decreto-Lei n.º 107/2009, de 15 de Maio, relativo ao Regime Jurídico de Proteção das Albufeiras de águas Públicas de Serviço Público e das Lagoas ou Lagos de Águas Públicas;

• Portaria n.º 522/2009, de 15 de Maio, que determina a reclassificação das albufeiras de águas públicas de serviço público;

• Decreto-Lei n.º 172/2009, de 3 de Agosto, que cria o Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos;

• Portaria n.º 1284/2009, de 19 de Outubro, que regulamenta o n.º 2 do artigo 29.º da Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro (Lei da Água), estabelecendo o conteúdo dos planos de gestão de bacia hidrográfica, previstos na Lei da Água;

• Despacho n.º 484/2009, de 16 de Dezembro, relativo à aplicação da taxa de recursos hídricos;

• Decreto-Lei n.º 103/2010, de 24 de Setembro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2008/105/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, relativa a normas de qualidade ambiental no domínio da política da água;

• Decreto-Lei n.º 108/2010, de 13 de Outubro, que estabelece o regime jurídico das medidas necessárias para garantir o bom estado ambiental do meio marinho até 2020, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2008/56/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Junho;

• Resolução da Assembleia da República n.º 14/2011, de 15 de Fevereiro, que recomenda ao Governo uma avaliação do impacto económico-financeiro das taxas de recursos hídricos nos sectores económicos e produtivos onde estão a ser aplicadas desde 2008.

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No domínio das zonas vulneráveis:

• Decreto-Lei n.º 235/97, de 3 de Setembro (alterado pelo Decreto-Lei n.º 68/99, de 11 de Março e pelo Decreto Legislativo Regional n.º 6/2005/A, de 17 de Maio, para a Região Autónoma dos Açores), que transpõe para o direito interno a Diretiva 91/676/CEE, do Conselho, de 12 de Dezembro, relativa à proteção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola;

• Despacho Conjunto n.º 300/99, que determina a composição da Comissão Técnica de Acompanhamento da proteção das águas contra a poluição causada ou induzida por nitratos de origem agrícola e o impedimento da propagação deste tipo de poluição;

• Portaria n.º 1100/2004, de 3 de Setembro, relativa à lista das zonas vulneráveis do território português;

• Portaria n.º 833/2005, de 16 de Setembro, que aprova novas zonas vulneráveis Esposende-Vila do Conde, Elvas-Vila Boim e Luz-Tavira;

• Portaria n.º 83/2010, de 10 de Fevereiro, que aprova os planos de ação para as zonas vulneráveis;

• Portaria n.º 164/2010 de 16 de Março, que aprova a lista das zonas vulneráveis e as cartas das zonas vulneráveis do continente.

No domínio das cheias e inundações:

• Decreto-Lei n.º 364/98, de 21 de Novembro, que estabelece a obrigatoriedade de elaboração da carta de zonas inundáveis nos municípios com aglomerados urbanos atingidos por cheias;

• Decreto-Lei n.º 115/2010, de 22 de Outubro, que aprova o quadro para a avaliação e gestão dos riscos de inundações, com o objetivo de reduzir as suas consequências prejudiciais, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2007/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, e indo igualmente ao encontro da preocupação relativa à mitigação dos efeitos das inundações, estabelecida na Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro.

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No domínio da proteção das águas subterrâneas contra a poluição e a deterioração:

• Decreto-Lei n.º 208/2008, de 28 de Outubro, que estabelece o regime de proteção das águas subterrâneas contra a poluição e deterioração, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/118/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Dezembro, relativa à proteção da água subterrânea contra a poluição e deterioração.

No domínio dos perímetros de proteção de captações de águas subterrâneas destinadas a abastecimento público:

• Decreto-Lei n.º 382/99, de 22 de Setembro, que estabelece perímetros de proteção para captações de águas subterrâneas destinadas ao abastecimento público;

• Portaria n.º 702/2009, de 6 de Julho, que estabelece os termos da delimitação dos perímetros de proteção das captações destinadas ao abastecimento público de água para consumo humano, bem como os respetivos condicionamentos.

No domínio da utilização dos recursos hídricos:

• Portaria n.º 797/2004, que estabelece a taxa de captação de água para consumo industrial;

• Decreto-lei n.º133/2005, de 16 de Agosto, que estabelece um regime de licenciamento do exercício das atividades de pesquisa, captação e montagem de equipamentos de extração de água subterrânea;

• Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, que estabelece o regime da utilização dos recursos hídricos, nomeadamente que a descarga nas massas de água ou aplicação no solo requer a emissão de título próprio, tendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 391-A/2007, de 21 de Dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 93/2008, de 4 de Junho, (retificado pela Declaração de Retificação n.º 32/2008, de 11 de Junho) e pelo Decreto-Lei n.º 245/2009, de 22 de Setembro;

• Portaria n.º 1450/2007, de 12 de Novembro, relativa à instrução de pedidos de emissão de títulos de utilização dos recursos hídricos;

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• Decreto-Lei n.º 137/2009, de 8 de Junho, que prorroga, por um ano, o prazo para a regularização dos títulos de utilização dos recursos hídricos previstos no Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Março;

• Portaria n.º 1021/2009, de 10 de Setembro, que estabelece os elementos que devem instruir os pedidos de autorização relativos a atos ou atividades condicionados nas albufeiras, lagoas e lagos de águas públicas e respetivas zonas terrestres de proteção, bem como as taxas devidas pela emissão de autorizações;

• Despacho n.º 14872/2009, de 2 de Julho, que estabelece as normas para a utilização dos recursos hídricos públicos e particulares;

• Decreto-Lei n.º 82/2010, de 2 de Julho, que prorroga até 15 de Dezembro de 2010, o prazo para a regularização dos títulos de utilização dos recursos hídricos previstos no Decreto-Lei n.º 226-A/2007 de 31 de Março.

No domínio da titularidade de recursos hídricos e domínio público hídrico:

• Decreto-Lei n.º 70/90, de 2 de Março, que estabelece o regime jurídico do domínio público hídrico do Estado;

• Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Fevereiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 63/94, de 31 de Maio, que estabelece o regime de licenciamento da utilização do domínio hídrico, sob jurisdição da autoridade da água, alterado pelo Decreto-Lei n.º 234/98, de 22 de Julho;

• Decreto-Lei n.º 47/94, de 22 de Fevereiro, que estabelece o regime económico e financeiro da utilização do domínio público hídrico, sob jurisdição da Autoridade da Água;

• Portaria n.º 940/95, de 26 de Julho, que aprova as declarações oficiais a apresentar pelos utilizadores do domínio público hídrico;

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 18/96, de 26 de Fevereiro, que aprova as medidas relativas aos efeitos das cheias sobre o domínio hídrico;

• Despacho Normativo n.º 14/2003, de 14 de Março, que aprova normas técnicas mínimas para a elaboração de planos específicos de gestão da extração de inertes em domínio hídrico;

(22)

• Lei n.º 16/2003, de 4 de Junho, que constitui a terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro (revê, atualiza e unifica o regime jurídico dos terrenos do domínio público hídrico);

• Portaria n.º 797/2004, de 12 de Julho, que estabelece a taxa de captação de água para consumo industrial;

• Lei n.º 54/2005, de 15 de Novembro (retificada pela Declaração de Retificação n.º 4/2006), que estabelece a titularidade dos recursos hídricos;

• Despacho n.º 23177/2005, de 10 de Novembro, relativo às acessibilidades ao domínio público marítimo;

• Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, que estabelece o regime da utilização dos recursos hídricos, alterado pelo Decreto-Lei n.º 391-A/2007 de 21 de Dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 93/2008 de 4 de Junho (retificado pela Declaração de Retificação n.º 32/2008 de 11 de Junho) e pelo Decreto-Lei n.º 245/2009 de 22 de Setembro;

• Decreto-Lei n.º 348/2007, de 19 de Outubro, que aprova o regime das associações de utilizadores do domínio público hídrico;

• Decreto-Lei n.º 353/2007, de 26 de Outubro, que estabelece o regime a que fica sujeito o procedimento de delimitação do domínio público hídrico;

• Portaria n.º 1450/2007, de 12 de Novembro, relativa à instrução de pedidos de emissão de títulos de utilização dos recursos hídricos;

• Despacho Normativo n.º 32/2008, de 20 de Junho, que estabelece o regulamento de procedimento dos processos de delimitação do domínio público marítimo pendentes em 27 de Outubro de 2007;

• Decreto-Lei n.º 137/2009, de 8 de Junho, que prorroga, por um ano, o prazo para a regularização dos títulos de utilização dos recursos hídricos previstos no Decreto-Lei n.º 226-A/2007 de 31 de Março;

• Despacho n.º 14872/2009, de 2 de Julho, que estabelece as normas para a utilização dos recursos hídricos públicos e particulares;

(23)

• Portaria n.º 703/2009, de 6 de Julho, que aprova o Regulamento de Organização e Funcionamento do Registo das Associações de Utilizadores do Domínio Público Hídrico;

• Portaria n.º 1021/2009, de 10 de Setembro, que estabelece os elementos que devem instruir os pedidos de autorização relativos a atos ou atividades condicionados nas albufeiras, lagoas e lagos de águas públicas e respetivas zonas terrestres de proteção, bem como as taxas devidas pela emissão de autorizações;

• Despacho n.º 12/2010, de 25 de Janeiro, que aprova os critérios para a demarcação do leito e margens das águas do mar, nas áreas sob a jurisdição do INAG;

• Decreto-Lei n.º 82/2010, de 2 de Julho, que prorroga até 15 de Dezembro de 2010, o prazo para a regularização dos títulos de utilização dos recursos hídricos previstos no Decreto-Lei n.º 226-A/2007 de 31 de Março;

• Portaria n.º 931/2010, de 20 de Setembro, que define os elementos necessários à instrução dos processos de delimitação do domínio público hídrico por iniciativa dos proprietários, públicos ou privados, de terrenos nas áreas confinantes com o domínio público hídrico;

• Decreto-Lei n.º 115/2010, de 22 de Outubro, que transpõe para a legislação nacional a Diretiva 2007/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, relativa à avaliação e gestão dos riscos de inundação;

• Despacho n.º 5277-A/2011, de 25 de Março, do Gabinete da Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, que estabelece e define, até à publicação de legislação específica sobre a matéria, orientações para a emissão de títulos de utilização de recursos hídricos em domínio público marítimo.

No domínio da conservação de habitats, da fauna e da flora:

• Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 213/97, de 27 de Agosto, que constitui o Regime jurídico da Rede Nacional de Áreas Protegidas;

• Decreto-Lei n.º 226/97, de 27 de Agosto, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de Maio, relativa à conservação dos habitats naturais e da flora e fauna selvagens;

(24)

• Resolução do Conselho de Ministros n.º142/97, de 28 de Agosto, que aprova a lista de sítios (1.ª fase), a que se refere o Artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 226/97, de 27 de Agosto, pressuposto indispensável à criação de zonas especiais de conservação (ZEC), nos termos do Artigo 5.º desse diploma; cria os SIC Costa Sudoeste, Monchique, Ria Formosa / Castro Marim e Ribeira de Quarteira;

• Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril (retificada pela Declaração de Retificação n.º 10-AH/99), que procede à transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril, relativa à conservação das aves selvagens (diretiva aves) e da Diretiva n.º 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de Maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (diretiva habitats);

• Decreto-Lei n.º 384-B/99, de 23 de Setembro, que cria diversas zonas de proteção especial, nomeadamente Costa Sudoeste e Ria Formosa, e revê a transposição para a ordem jurídica interna das Diretivas n.os 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril, e 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de Maio;

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2000, de 5 de Julho, que aprova a 2.ª fase da lista nacional de sítios a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril; cria os SIC de Arade/Odelouca, Barrocal, Caldeirão, Cerro da Cabeça e Ria de Alvor;

• Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro, que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 140/99 de 24 de Abril, que procedeu à transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril, relativa à conservação das aves selvagens (diretiva aves) e da Diretiva n.º 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de Maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (diretiva habitats);

• Portaria n.º 829/2007, de 1 de Agosto, que divulga a lista dos sítios de importância comunitária (SIC) situados em território nacional pertencentes às regiões biogeográficas atlântica, mediterrânica e macaronésica;

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 115A/2008, de 5 de Junho, que aprova o Plano Sectorial da Rede Natura 2000;

• Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, que estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade;

(25)

• Declaração de retificação n.º 53-A/2008, de 19 de Setembro, que retifica o Decreto- Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade e revoga os Decretos-Lei n.os 264/79, de 1 de Agosto, e 19/93, de 23 de Janeiro, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 142, de 24 de Julho de 2008.

No domínio dos instrumentos de planeamento e gestão de recursos hídricos (Planos de Ordenamento de Albufeiras de Águas Públicas):

• Decreto-Lei n.º 21/98, de 3 de Fevereiro, que cria a Comissão de Gestão de Albufeiras;

• Portaria n.º 522/2009, de 15 de Maio, que determina a reclassificação das albufeiras de águas públicas de serviço público;

• Decreto-Lei n.º 107/2009, de 15 de Maio, relativos ao Regime Jurídico de Proteção das Albufeiras de águas Públicas de Serviço Público e das Lagoas ou Lagos de Águas Públicas;

• Portaria n.º 91/2010, de 11 de Fevereiro, e Portaria n.º 498/2010, de 14 de Julho, que procedem à classificação de várias albufeiras de águas públicas de serviço público como albufeiras públicas de utilização protegida e como albufeira de águas públicas de utilização condicionada.

No domínio dos instrumentos de planeamento e gestão de recursos hídricos (Orla Costeira):

• Decreto-Lei n.º 302/90, de 26 de Setembro, que disciplina a Ocupação, Uso e Transformação da Faixa Costeira;

• RCM n.º 25/93, de 15 de Abril, que aprova o Plano Mar Limpo (Plano de Emergência para o Combate à Poluição das Águas Marinhas, Portos, Estuários e Trechos Navegáveis dos Rios, por Hidrocarbonetos e Outras Substâncias Perigosas);

• Decreto-Lei n.º 218/94, de 20 de Agosto, que altera o Decreto-Lei n.º 309/93, de 2 de Setembro, e regulamenta a elaboração e a aprovação dos POOC;

• Decreto-Lei n.º 151/95, de 24 de Junho, que harmoniza o regime jurídico dos planos especiais de ordenamento do território;

(26)

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 85/98, de 10 de Julho, que aprova as linhas de orientação do Governo relativas à estratégia para a orla costeira portuguesa;

• Despacho n.º 6043/2006, de 14 de Março, que define a coordenação da execução dos POOC;

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 163/2006 de 12 de Dezembro define uma estratégia nacional para o mar, vigente no período de 2006 a 2016;

• Lei n.º 49/2006, de 29 de Agosto, que estabelece medidas de proteção da orla costeira;

• Despacho n.º 32277/2008, de 18 de Dezembro, que prevê a elaboração do Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo;

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2009, de 8 de Setembro, que aprova a Estratégia Nacional para a Gestão Integrada da Zona Costeira;

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 119/2009, de 30 de Dezembro, relativa à reformulação da Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar e prorrogação do mandato da Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar; revoga a RCM n.º 40/2007, de 12 de Março;

• Decreto n.º 17/2009, de 4 de Agosto, que aprova o Protocolo Adicional relativo ao Acordo de Cooperação para a Proteção das Costas e Águas do Atlântico Nordeste contra a Poluição, adotado em Lisboa em 20 de Maio de 2008.

No domínio de barragens e albufeiras:

• Decreto-Lei n.º 269/82, de 10 de Julho (com a derrogação do Decreto-Lei n.º 47/94, de 22 de Fevereiro), que define e classifica obras de fomento hidroagrícola;

• Portaria n.º 846/93, de 10 de Setembro, que aprova as normas de Projeto de Barragens;

• Portaria n.º 847/93, de 10 de Setembro, que aprova as normas de observação e inspeção de Barragens;

• Decreto-Lei n.º 409/93, de 14 de Dezembro, que aprova o Regulamento de Pequenas Barragens;

(27)

• Portaria n.º 246/98, de 21 de Abril, que aprova as normas de construção de barragens;

• Decreto-Lei n.º 86/2002, de 6 de Abril, que atualiza o regime jurídico das obras de aproveitamento hidroagrícola, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 269/82 de 10 de Julho;

• Decreto-Lei n.º 169/2005, de 26 de Setembro, que altera o Decreto-Lei n.º 269/82 de 10 de Julho, que define e classifica obras de fomento hidroagrícola;

• Decreto-Lei n.º 344/2007, de 15 de Outubro, relativo ao Regulamento de Segurança de Barragens;

• Decreto-Lei n.º 182/2008, de 4 de Setembro, que estabelece o regime de implementação do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico;

• Lei n.º 11/2009, de 25 de Março, que estabelece o regime contraordenacional do Regulamento de Segurança de Barragens;

• Despacho n.º 6587/2009, de 2 de Março, que cria a estrutura de coordenação e acompanhamento (ECA) da implementação do PNBEPH.

3 MODELO DE DADOS GEOGRÁFICOS ASSOCIADO À COMPONENTE ÁGUA DA EEN

3.1 Considerações gerais

A modelação de dados geográficos consiste num processo de declaração de sistemas do mundo real através da representação geográfica das entidades reais que o constituem, válidos para um dado domínio técnico ou científico (OGC, 2003; ISO 19107, 2003). Entende- se por dados geográficos quaisquer dados com uma referência direta ou indireta a uma localização ou zona geográfica específica. Por objeto geográfico entende-se a representação abstrata de um fenómeno real relacionado com uma localização ou zona geográfica específica (INSPIRE, 2007). O conceito de fenómeno deve aqui ser entendido como associado a qualquer existência física do mundo real.

Para o caso concreto da delimitação da EEN procurou-se identificar os fenómenos do mundo real associados à componente água da paisagem. Estes fenómenos são caracterizados por via de um modelo de dados geográficos (MDG) dedicado a este objetivo.

(28)

O desenho do MDG decorre da interpretação dos diplomas legais referidos, bem como da aplicação dos instrumentos de planeamento e gestão de recursos hídricos (e.g. PNA, PGBH, POAAC, POOC, PEGA). O MDG é uma forma de identificar, caracterizar e representar geograficamente (se aplicável) os fenómenos que se consideram pertinentes para a definição da componente água da estrutura ecológica.

Deste modo, o MDG compreende e estabelece (cf. artigo 29.º da Lei da Água):

a) a caracterização das águas superficiais e subterrâneas existentes na região hidrográfica ou de cada secção da região hidrográfica internacional, incluindo a identificação dos recursos, a delimitação das massas de águas superficiais e subterrâneas e a determinação das condições de referência ou do máximo potencial ecológico específico do tipo de águas superficiais;

b) a identificação das pressões e descrição dos impactes significativos da atividade humana sobre o estado das águas superficiais e subterrâneas, com a avaliação, entre outras, das fontes tópicas e difusas de poluição, das utilizações existentes e previstas e das alterações morfológicas significativas e o balanço entre as potencialidades, as disponibilidades e as necessidades;

c) a designação como artificial ou fortemente modificada de uma massa de água superficial e a classificação e determinação do seu potencial ecológico, bem como a classificação e determinação do estado ecológico das águas superficiais, de acordo com parâmetros biológicos, hidromorfológicos e físico-químicos;

d) a localização geográfica das zonas protegidas e a indicação da legislação comunitária ou nacional ao abrigo da qual essas zonas tenham sido designadas;

e) a identificação de sub-bacias, sectores, problemas ou tipos de águas e sistemas aquíferos que requeiram um tratamento específico ao nível da elaboração de planos específicos de gestão das águas;

f) a identificação das redes de monitorização e a análise dos resultados dos programas de monitorização sobre a disponibilidade e o estado das águas superficiais e subterrâneas, bem como sobre as zonas protegidas;

g) a análise económica das utilizações da água, incluindo a avaliação da recuperação de custos dos serviços de águas e a identificação de critérios para a avaliação da combinação de medidas com melhor relação custo-eficácia;

h) as informações sobre as ações e medidas programadas para a implementação do princípio da recuperação dos custos dos serviços hídricos e sobre o contributo dos

(29)

diversos sectores para este objetivo, com vista à concretização dos objetivos ambientais;

i) a definição dos objetivos ambientais para as massas de águas superficiais e subterrâneas e para as zonas protegidas, bem como a identificação dos objetivos socioeconómicos de curto, médio e longo prazos a considerar, designadamente no que se refere à qualidade das águas e aos níveis de descargas de águas residuais;

j) o reconhecimento, a especificação e a fundamentação das condições que justifiquem: (i) A extensão de prazos para a obtenção dos objetivos ambientais; (ii) A definição de objetivos menos exigentes; (iii) A deterioração temporária do estado das massas de água; (iv) A deterioração do estado das águas; (v) O não cumprimento do bom estado das águas subterrâneas ou do bom estado ou potencial ecológico das águas superficiais;

k) as normas de qualidade adequadas aos vários tipos e usos da água e as relativas a substâncias perigosas;

l) os programas de medidas e ações previstos para o cumprimento dos objetivos ambientais, devidamente calendarizados, espacializados, orçamentados e com indicação das entidades responsáveis pela sua aplicação.”

3.2 Estrutura do modelo de dados geográficos

A conceção do MDG baseia-se nas normas técnicas internacionais aplicáveis (ISO 19100 e INSPIRE, 2007). Os principais conjuntos de conceitos identificados no MDG para apoio à EEN – Componente água foram os seguintes (por ordem alfabética):

• águas subterrâneas;

• caracterização e análise de riscos;

• domínios de dados (listas codificadas e intervalos de valores admissíveis);

• drenagem;

• hidrografia;

• objetivos ambientais;

• objetos de águas subterrâneas (tabelas descritivas sobre águas subterrâneas);

• objetos de águas superficiais (tabelas descritivas sobre águas superficiais);

• ordenamento do território;

(30)

• elementos de hidráulica fluvial (perfis longitudinais e secções transversais);

• programas de monitorização e avaliação do estado das massas de água;

• rede hidrográfica;

• séries temporais;

• unidades de gestão;

• zonas protegidas.

Além dos componentes supracitados foram também considerados componentes na base de dados geográficos que apoiam os processos de controlo de qualidade dos dados e da sua descrição, nomeadamente:

• 8 Conjuntos de regras topológicas;

• sistemas de referência geográfica (horizontal e vertical);

• metainformação (descrições disponíveis também no catálogo de entidades).

A estrutura física da base de dados encontra-se descrita num catálogo de entidades em anexo (CD em anexo), no qual se expõe os conceitos e respetivas definições. As secções seguintes descrevem os conceitos relativos às categorias de massas de água e zonas protegidas por via de uma estrutura de dados com o objetivo de apoiar a delimitação e regulamentação da componente água da EEN.

4 CONCEITOS ASSOCIADOS A MASSAS DE ÁGUA SUPERFICIAIS

4.1 Categorias e tipologias

De acordo com a DQA e a Lei da Água (LA), foram estabelecidas as seguintes categorias de massas de água superficiais: Rios, Lagos, Transição e Costeiras. No âmbito da implementação da DQA, cada Estado-Membro foi obrigado a identificar e delimitar todas as massas de água sob sua jurisdição. Cada massa de água existente foi assim afeta a cada uma das categorias de massas de água mencionadas.

As águas territoriais também são consideradas águas superficiais, dado que a aplicação da DQA as abrange no que respeita ao seu estado químico. Nesse sentido, apesar de a delimitação das regiões hidrográficas abranger uma milha náutica a partir da linha de base (no sentido das águas marítimas), em termos formais a aplicação da DQA inclui também as

(31)

águas territoriais. As águas territoriais situam-se entre a linha de base e uma linha distando 12 milhas náuticas da linha de base. Estes conceitos foram modelados no diagrama de classes respeitantes aos limites marítimos.

O Decreto-Lei n.º 77/2006 define, no seu anexo I, parte I, os critérios de caracterização das águas superficiais. Faz-se referência no referido diploma a que todas as massas de água superficiais sejam afetas a uma das seguintes categorias: rios, lagos, águas de transição ou costeiras – ou como uma massa de água superficial artificial ou como uma massa de água superficial fortemente modificada. A classe MassasAguaSuperficiais é uma classe abstrata que agrega as propriedades comuns a todas as categorias de massas de água superficiais – rios, lagos, transição e costeiras. Os conceitos citados, bem como os seus atributos e associações, são apresentados através de diagramas de classes na notação UML (Unified Modelling Language). O diagrama de classes respeitante às categorias de massas de águas superficiais é apresentado na Figura 1. As classes a amarelo correspondem a classes de sistema (superclasses), as classes a laranja (abstratas) são classes que partilham atributos comuns entre classes e as classes a azul representam classes com representação geográfica (pontos, linhas ou polígonos). As classes a branco representam classes alfanuméricas, que na base de dados dão origem a tabelas.

-CodUE : esriFieldTypeString -CodRH : dCodRH -Nome : esriFieldTypeString -Sistema : dTipoSistemaCaracterizacao -EscalaReferencia : esriFieldTypeString -ConsumoHumano : dSimNaoDesconhecido -Internacional : dSimNao

-Modificada : dSimNaoDesconhecido -AnoDefinicao : esriFieldTypeInteger MassasAguaSuperficiais

-Artificial : dSimNaoDesconhecido -IDHidroJuncao : esriFieldTypeInteger -Tipologia : dTipologiaTransicao -Salinidade : dSalinidadeMATransicao -AmplitudeMare : dAmplitudeMare -AreaKm2 : esriFieldTypeDouble -InteresseBiologico : dInteresseBiologicoMA

Transicao

-Artificial : dSimNaoDesconhecido -AreaKm2 : esriFieldTypeDouble -Tipologia : dTipologiaCosteiras -InteresseBiologico : dInteresseBiologicoMA

Costeiras +Shape : esriFieldTypeGeometry

ESRI Classes::Feature

-IDHidro : esriFieldTypeInteger -CodHidro : esriFieldTypeString

ObjectosHidro

-IDHidroJuncao : esriFieldTypeInteger -AreaKm2 : esriFieldTypeDouble -UsoPrincipal : dUsoLagos -Tipologia : dTipologiaLagos

-GrandesPrincipais : dLagosGrandesPrincipais -ClassificacaoAlbufeira : dClassificacaoAlbufeiras -InteresseBiologico : dInteresseBiologicoMA

Lagos -Artificial : dSimNaoDesconhecido

-IdHidroSubBH : esriFieldTypeInteger -NomeRio : esriFieldTypeString -CodSegmento : esriFieldTypeString -GrandesPrincipais : dRiosGrandesPrincipais -Tipologia : dTipologiaRios

-Comprimento : esriFieldTypeDouble -InteresseBiologico : dInteresseBiologicoMA

Rios

Figura 1 – Diagrama de classes sobre as categorias de massas de água superficiais

(32)

Todas as figuras deste documento, que ilustram diagramas de classes UML, podem ser consultadas no CD-Rom anexo, a partir do documento em formato HTML (Diagramas UML).

Todas as categorias de massa de água são classificáveis como prioritárias quando ainda não atingiram o bom estado geral. As massas de água podem ser classificadas como prioritárias quando enquadradas nas seguintes condições:

as massas de água que estejam identificadas como zonas protegidas;

as massas de água onde devem ser supridas as emissões, as descargas e as perdas acidentais de substâncias prioritárias;

as massas de água onde a poluição provocada por substâncias prioritárias deve ser gradualmente reduzida;

as massas de água onde devem ser evitadas ou limitadas as descargas de outros poluentes;

as massas de água onde a poluição de águas marinhas e territoriais deve ser prevenida ou eliminada;

as massas de água abrangidas por acordos internacionais.

Dado que cada massa de água se pode enquadrar em uma ou mais características citadas, considerou-se um diagrama de classes específico para as classificações de massas de água prioritárias. A Figura 2 apresenta o diagrama de classes para registo da classificação de prioritárias de todas as categorias de massas de água.

(33)

Figura 2 – Diagrama de classes para classificação de massas de água prioritárias

4.2 Massas de água da categoria Rios

O documento referente à análise da tipologia de rios em Portugal continental foi publicado em Janeiro de 2008 (INAG, 2008). Este trabalho teve como objetivo determinar os tipos de massas de água da categoria “rios” com características geográficas e hidrológicas relativamente homogéneas, permitindo assim uma comparação do estado ecológico dentro de cada grupo de rios com características semelhantes. Foi feita quer uma classificação abiótica, quer uma classificação em que se teve em conta fatores bióticos como os invertebrados bentónicos, diatomáceas (fitobentos), macrófitos e peixes. No âmbito desta análise foram constituídos 15 tipos de rios.

A identificação e caracterização dos tipos de rios foram efetuadas pela Autoridade Nacional da Água (ex-INAG), considerando como fatores obrigatórios a latitude, a longitude, a altitude, a geologia e a dimensão da área de drenagem e, como fatores facultativos, o declive médio do escoamento, a amplitude térmica do ar, a temperatura média do ar, a precipitação média anual e o coeficiente de variação da precipitação. A tipologia abiótica foi

(34)

validada com informação biológica das comunidades da flora aquática (diatomáceas e macrófitos), de macroinvertebrados bentónicos e de ictiofauna.

4.3 Massas de água da categoria Lagos

As albufeiras pertencem à categoria “lagos”. A caracterização dos tipos de albufeiras foi efetuada considerando como fatores obrigatórios a latitude, a longitude, a altitude, a geologia, a profundidade média e a dimensão da massa de água e, como fatores facultativos, o desenvolvimento da margem, o grau de mineralização, a distância à nascente, a temperatura média da bacia, a precipitação média e a variação do nível. Esta tipologia foi validada biologicamente, considerando os elementos biológicos de qualidade:

fitoplâncton, diatomáceas, macroinvertebrados bentónicos e ictiofauna e encontra-se descrita em Ferreira et al. (2009).

4.4 Massas de água das categorias Transição e Costeiras

A caracterização dos tipos das massas de água de transição e costeiras foi efetuada de acordo com a metodologia definida no âmbito do estudo TICOR em Bettencourt et al.

(2003). Os detalhes sobre as metodologias de caracterização dos tipos e da definição das massas de água de transição e costeiras constam em INAG (2005).

A metodologia para a caracterização dos tipos de massas de água de transição e costeiras descrita para sistemas maiores que 1 km2, classificados pelo sistema B, utilizou duas abordagens: a top-down e a bottom-up. O sistema de classificação B considera como fatores obrigatórios a latitude, a longitude, a salinidade e a gama de amplitudes de marés e, como fatores facultativos, as características de mistura (águas de transição), a exposição à agitação marítima, a forma (semifechada ou aberta) e a profundidade média (águas costeiras).

A definição das condições de referência dos elementos de qualidade para cada tipo e categoria de massas de água inclui os elementos biológicos, hidromorfológicos e físico- químicos. Assim, para determinar o estado ecológico atual, ou o potencial ecológico caso se trate de massas de água fortemente modificadas ou artificiais, foi considerado no MDG um diagrama de classes específico para estas classificações. Este diagrama de classes está descrito no capítulo 7 deste documento.

Referências

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