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Revisão: Notações Tensorial e Simbólica. e assim, o resultado de um produto escalar dois vetores é um escalar. Na notação tensorial, ter-se-ia u

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Academic year: 2021

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(1)

Apêndice B

Revisão: Notações Tensorial e Simbólica

Este apêndice complementa a revisão matemática iniciada no Apêndice A. As relações aqui deduzidas se aplicam a sistemas de coordenadas retangulares, para vetores no espaço tridimensional. Os diversos tipos de produtos e operadores apresentados são usados eminentemente nos capítulos 6, 7 e 8 da apostila. Na medida do possível, todas as operações são apresentadas nas notações vetorial, tensorial, matricial e simbólica. Ao leitor interessado em se aprofundar no assunto, recomenda-se consultar as referências [1], [2] e [3].

B.1- Produto escalar entre vetores

Como se sabe, dados dois vetores u   u

1

x ˆ

1

u

2

x ˆ

2

u

3

x ˆ

3

e v   v

1

x ˆ

1

v

2

x ˆ

2

v

3

x ˆ

3

, define- se o produto escalar (single dot) de u

e v

como:

3 3 2 2 1

1

v u v u v

u v

u    

 

(B.1) e assim, o resultado de um produto escalar dois vetores é um escalar.

Na notação tensorial, ter-se-ia u   u

i

x ˆ

i

, v   v

i

x ˆ

i

, onde o índice repetido i implica em somatório para i=1, 2 e 3:

ij j i j i j i j j i

i

x v x u v x x u v

u v

u   ( ˆ )  ( ˆ )  ( ˆ  ˆ )  

 

(B.2)

sendo 

ij

o delta de Kronecker. Como 

ij

 0 somente para i=j (e seu valor é unitário), tem-se também

i i

v u v u  

 

(B.3) Em notação matricial, o produto escalar dos vetores u e v é dado por

3

1 3 1 3 1

i i i

Tx

u v

x

v

u (B.4)

B.2 – Notação de produto diádico

A notação de produto diádico para tensores (single dot, também), que define a forma para

se escrever o produto matricial

(2)

1

1 x x

x nn n

n

T v

u  (B.5)

num sistema de coordenadas retangular, é T

T

v v T

u ~ ~

 

  

 (B.6)

Ressalta-se que esta representação simbólica não deve ser interpretada somente como uma outra forma de se escrever o produto matricial. Na verdade, simboliza uma operação que relaciona um vetor físico ou geométrico com outro, sendo que não se depende do sistema de coordenadas usado para a representação. Por outro lado, Tv é o produto matemático de matrizes apropriadas das componentes de T ~

e de v ~ num dado sistema de coordenadas. Contudo, num sistema de coordenadas retangular, a forma matricial sempre pode ser usada para representar a operação

v T

~ 

. Alguns autores usam a notação de operação simbólica de produto diádico sem o ponto:

v T

u   ~  (B.7)

É importante enfatizar que o produto diádico converte o produto de uma matriz por um vetor em outro vetor.

A seguir, apresentam-se algumas propriedades das diádicas (para coordenadas retangulares):

a) S ~ T ~ U ~

 equivale a S

ij

T

ij

U

ij

(B.8 a)

b) ~ )

(

~ )

( T vT v

  

 (B.8 b)

c) T ~  U ~  U ~  T ~ (B.8 c)

d) T U V T U V ~

~ ) ( ~

~ ) ( ~

~      (B.8 d)

e) T T ~

) (

~ )

(  

  (B.8 e)

f) T ~ T ~

1  (B.8 f)

g) T ~ T ~ T ~

)

(        (B.8 g)

h) T U T ~ U ~

~ )

( ~  

    (B.8 h)

B.3- Produto escalar de dois tensores

O produto escalar de dois tensores é denotado por T U ~

~ :

e corresponde (em coordenadas retangulares) a

ij ij

U T U T ~ 

~ :

(B.9)

e resulta num escalar. De fato, percebe-se que

(3)

33 33 32 32 31 31 23 23 22 22 21 21 13 13 12 12 11 11

3 3 2 2 1 1

: ~

~

U T U T U T U T U T U T U T U T U T

U T U T U T U

T

j j j j j j

 

(B.10) é um escalar.

A seguir, apresentam-se algumas propriedades do produto escalar de dois tensores:

a) T U U T ~

~ : : ~

~  (B.11 a)

b) T U V T U T V ~

~ : : ~ ) ~

~ ( ~

~ :    (B.11 b)

c) ~ )

(

~ : : ~

~ ) (

~ )

~ :

( T UT U TU

   (B.11 c)

d) ~ 0

~ : T

T a não ser que T ~  ~ 0 (B.11 d)

Dados os vetores, em notação matricial, a  [ U

11

U

12

U

13

] , b  [ U

21

U

22

U

23

] , etc, então

  

 

 

 

 

3

1 3

1 3

1 3

1 3 1

3 1

3 1

3 1

3 1

:

i i i i

i i i

i i T

T T T

f c e

b d

a f

c e b d a f

e d

c b a

x x x

x x x

(B.12)

B.4 – Produto tensor de dois vetores

O produto tensor (ou produto aberto) de dois vetores, denotado por ab

(ou ab

 ), é um tensor de segunda ordem ou diádica, definido pela seguinte exigência

) ( )

( abvabv

 

 (B.13 a)

ou

) ( )

( abvabv

 

  (B.13 b)

para todos os vetores v

, sendo que (  ) denota produto diádico e (  ) é o produto escalar entre vetores.

Então, se T ab

~ 

, ocorre )

~ (

v b a v

T    

 

 (B.14)

para todo v

, em conformidade com a discussão da seção B.2, onde se estabeleceu que o produto diádico entre matriz e vetor resulta em vetor.

Em coordenadas retangulares, tem-se que T ~

corresponde à

j i

ij

a b

T  , para i,j=1, 2, 3 (B.15)

resultando em cada elemento do tensor T ~

.

(4)

Em notação matricial, o produto tensor ab

é dado por:

T T T T

b b b

a a a

a a a

a a a

T ~ [ a a a ] b

3 2 1

3 3 3

2 2 2

1 1 1

 

 

 

 

 (B.16)

sendo a  [ a

1

a

2

a

3

] e b  [ b

1

b

2

b

3

] . B.5 – Produto de duas diádicas

O produto de dois tensores de segunda ordem (diádicas), denotado por T ~ U ~

. , designa a composição de duas operações T e U, com a de U realizada primeiro, definida pela exigência:

~ )

~ (

. ~

~ U v T U v

T    (B.17)

para todos os vetores v

, onde (  ) denota produto diádico de matriz por vetor. Observe que isto torna necessário que T ~ U ~

. resulte numa diádica.

Se P T U ~

~ .

~  , em notação tensorial, tem-se

kj ik

ij

T U

P  (B.18)

ou em notação matricial TU

P  (B.19)

A seguir, apresentam-se algumas propriedades do produto de duas diádicas:

a) ~ )

~ .

~ .(

). ~ . ~

( T ~ U RT U R (B.20 a)

b) T U R T U T R ~

~ . . ~ ) ~

~ .( ~

~    (B.20 b)

c) U R T U T R T ~

~ . . ~

~ ). ~

~

( ~    (B.20 c)

d) ~ )

~ .(

~ )

~ ).

(

~ )

~ .

( T UT U TU

   (B.20 d)

e) T T T ~

~ 1

~ . . ~

1 ~   (B.20 e)

B.6 – Gradiente de função escalar

O gradiente de uma função escalar é definido por

k

k

x

F F

 

 )

( (B.21)

onde se fornece cada componente. Em notação simbólica (em coordenadas retangulares), tem-

se

(5)

k k

x x

F F ˆ

 

 , para k=1, 2, 3 (B.22)

Como se observa, este tipo de gradiente transforma um escalar num vetor. Outras notações usadas na literatura são:

k k

k

F x F

F

,

 

 

, para k=1, 2, 3 (B.23 a)

e

x k k

k

F x F

x

F  ˆ   ˆ

,

 (B.23 b)

Se o operador  for tratado como o vetor simbólico

3 3 2 2 1

1

ˆ ˆ

ˆ x x

x x x x

 

 

 

 , então, o

gradiente corresponde ao simples produto entre o vetor  e o escalar F (em coordenadas retangulares).

B.7 – Divergente de um vetor

O divergente de um vetor, em coordenadas retangulares, é definido por ˆ )

ˆ ˆ ˆ (

ˆ

ˆ

1 2 3

x

1

v

x

x

2

v

y

x

3

v

z

x z

x y x x

v   

 

 

 

 

  

 (B.24)

ou

i i i i y z

x

v

x v z x v y v x

v v ˆ

3

,

 

 

 

 

 

 (B.25)

Verifica-se, assim, que o divergente de um vetor resulta num escalar (ao contrário do gradiente). Com isso, verifica-se que se  for tratado como um vetor, a divergência corresponde ao produto escalar entre vetores estudados na seção B.1.

B.8 – Rotacional de um vetor

O rotacional de um vetor é definido, em coordenadas retangulares, como

i j k ijk z

y x

x v u

u u

z y

x

x x

x

v / / / ˆ

ˆ ˆ

ˆ

, 3

2 1

 x  (B.26)

sendo que 

ijk

é o tensor permutação, definido como

 

 

repetidos são

índices dois

quando ,

0

132 de cíclica comutação por

obtido é índices de

conjunto o

quando ,

1

123 de cíclica comutação por

obtido é índices de

conjunto o

quando ,

1

ijk

(B.27)

(6)

O termo v

k,j

corresponde à  v

j

/  x

k

como descrito na seção B.6 ( v

,j

  /  j ). A forma tensorial em (B.26) tem índices i, j e k repetidos, implicando em somatório triplo. Como se observa, o rotacional de um vetor resulta num outro vetor.

B.9 – Laplaciano de função escalar

O operador laplaciano de uma função escalar é definido como

2 2 2 2 2 2 2

z F y

F x

F F

F

 

 

 

  (B.28)

Neste caso, tanto F quanto o seu laplaciano resultante são funções escalares.

Em notação tensorial, costuma-se escrever (B.28) como F

kk

F

,

2

 (B.29)

onde a representação com vírgula, F

,k

, indica uma derivação em relação a x

k

. O duplo índice (,kk) implica tanto em derivada dupla em relação a x

k

, quanto somatório (pois o índice k é repetido), ou seja

3

1 , ,

k k

kk

F

F (B.30)

B.10- O gradiente de um vetor

Na seção B.6 se discutiu o gradiente de um escalar. A fim de se introduzir o conceito de gradiente de um vetor de forma matematicamente precisa, considere-se o exemplo de um deslocamento u

de um ponto em x

com relação a uma origem arbitrária x

0

, como esquematizado na Fig. B.1.

Figura B.1 – Deslocamento generalizado de um segmento de linha d x

. O ponto x

0

se desloca de uma quantidade u  ( x

0

)

, enquanto o outro ponto extremo, x

0

d x, desloca-se por u  ( x

0

d x  ).

Tomando-se os dois primeiros termos da série de Taylor da expressão de u

em torno de x

0

:

...

) ( ) (

0

0

 

j

j x i i

i

dx

x x u u x u

 para i=1, 2, 3 (B.31)

sendo u

i

a componente i do vetor u

. O índice repetido (j) implica em somatório. O termo u

i

( x

0

)

(7)

representa a translação de corpo sólido, pois todos os pontos na vizinhança de x

0

compartilham o mesmo deslocamento. Expandindo-se (B.31) (usando-se apenas as duas primeiras parcelas da série de Taylor), tem-se:

j j

x dx x u

u x

u

 

1 0 1

1

(  ) ( )

(B.32 a)

j j

x dx x u

u x

u

 

2 0 2

2

(  ) ( )

(B.32 b)

j j

x dx x u

u x

u

 

3 0 3

3

(  ) ( )

(B.32 c) ou então, na forma matricial (para j=1, 2 e 3)

 

 

 

 

 

 

 

 

3 2 1

3 3 2 3 1 3

3 2 2 2 1 2

3 1 2 1 1 1

0 3

0 2

0 1

3 2 1

/ /

/

/ /

/

/ /

/

) (

) (

) (

) (

) (

) (

dx dx dx

x u x u x u

x u x u x u

x u x u x u

x u

x u

x u

x u

x u

x u

(B.33)

Em notação vetorial, (B.33) é escrito como x

d u x

u x

u      

 ( ) )

(

0

(B.34)

onde u

 ou 

ij

  u

i

/  x

j

é denominado de tensor gradiente do deslocamento. Como se observa, o gradiente de um vetor resulta numa matriz. Infelizmente, o tensor  u  não é simétrico, o que limita diretamente seus limites de aplicação.

O tensor gradiente do deslocamento pode ser separado nas partes simétrica e anti- simétrica como:

j i

j j i j

i j j i i

i

dx

x u x dx u

x u x x u

u x

u  

 

 

 

 

 

 

 

 2

1 2

) 1 ( )

(  

0

(B.35) os quais podem ser associados a tensores de deformação e rotação. Expandindo (B.35) e expressando na forma matricial:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 2 1

3 3 3

2 2 3 3

2 1 3

2 3 3 2 2

2 2

1 1 2

1 3 3 1 1

2 2 1 1

1

0 3

0 2

0 1

3 2 1

2 1 2

1

2 1 2

1

2 1 2

1

) (

) (

) (

) (

) (

) (

dx dx dx

x u x

u x u x

u x u

x u x u x

u x

u x u

x u x u x

u x u x

u

x u

x u

x u

x u

x u

x u

(8)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 2 1

3 2 2 3 3

2 1 3

2 3 3 2 2

1 1 2

1 3 3 1 1

2 2 1

2 0 1 2

1

2 0 1

2 1

2 1 2

0 1

dx dx dx

x u x u x

u x u

x u x u x

u x u

x u x u x

u x u

(B.36)

Assim,

x d u x d u x

u x

u  (  )   ( 

0

)  

S

   

A

  (B.37)

sendo

u u u

S

A

 (B.38 a)

ij ij

ij

SR

 (B.38 b)

e onde S

ij

e R

ij

são definidos abaixo.

A parte simétrica do tensor gradiente do deslocamento é

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 3 3

2 2 3 3

2 1 3

2 3 3 2 2

2 2

1 1 2

1 3 3 1 1

2 2 1 1

1

2 1 2

1

2 1 2

1

2 1 2

1

x u x

u x u x

u x u

x u x u x

u x

u x u

x u x u x

u x u x

u

S

u

 (B.39)

ou então (ver Capítulo 6):

 

 

 

 

i j j i

ij

x

u x S u

2

1 , para i,j=1, 2 e 3 (B.40)

A parte anti-simétrica do tensor gradiente do deslocamento é

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2 0 1 2

1

2 0 1

2 1

2 1 2

0 1

3 2 2 3 3

2 1 3

2 3 3 2 2

1 1 2

1 3 3 1 1

2 2 1

x u x u x

u x u

x u x u x

u x u

x u x u x

u x u

A

u

 (B.41)

ou então (ver Capítulo 6):

(9)

 

 

 

 

i j j i

ij

x

u x R u

2

1 , para i,j=1, 2 e 3 (B.42)

Assim, (B.37) pode ser escrita como:

j ij j ij i

i

x u x S dx R dx

u (  )  ( 

0

)  

(B.43)

B.11- Notação simbólica para strain

Partindo-se da expressão (B.40), para i,j=1, 2 e 3, tem-se:

1 1

11

x

S u

  (B.44 a)

2 2

22

x

S u

  (B.44 b)

3 3

33

x

S u

  (B.44 c)

32 2

3 3 2

23

2

1 S

x u x

S u  

 

 

  (B.44 d)

31 1

3 3 1

13

2

1 S

x u x

S u  

 

 

  (B.44 e)

21 1

2 2 1

12

2

1 S

x u x

S u  

 

 

  (B.44 f)

A partir daí, define-se a matriz S ~

como

 

 

 

 

3 4

5

4 2 6

5 6

1

33 32 31

23 22 21

13 12 11

2 / 2 /

2 / 2

/

2 / 2 /

~

S S

S

S S S

S S

S

S S S

S S S

S S S

S (B.45)

onde foi empregada a notação de Voigt (111, 222, 333, 234, 135, 126). A relação (B.45) também costuma ser expressa nos textos de mecânica dos sólidos como [3]:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

z y x

u u u

x y

x z

y z

z y

x

S S S S S S

S S S S S S

.

0 /

/

/ 0 /

/ /

0

/ 0 0

0 /

0

0 0

/

2 2 2

12 13 23 33 22 11

6 5 4 3 2 1

(B.46)

Em notação simbólica, (B.46) é escrita como:

(10)

u S ~  

s

(B.47) onde 

s

é a parte simétrica do gradiente de u

i

.

Derivando (B.47) no tempo, tem-se t v

u t

S

s s

 

 

 

 

 ~

(B.48)

Como o operador 

s

em (B.46) é uma matriz 6x3, então, também se usa a representação:

Ij

s

 

 , para I=1, ..., 6 (6 linhas) e j=1, 2 e 3 (3 colunas), ou seja

I j j I

IJ

x

u x u

 

 

 (B.49)

Nota-se que, se não houver rotação, então R

ij

 0 , e 

ij

S

ij

, isto é, torna-se igual ao gradiente total. De fato, se não há rotação, então,

2 0 1

1 2 2

1

 

 

 

x u x

u

1 2 2 1

x u x u

 

 

2 1 1

2 2 1

2 1

x u x

u x u

 

 

 

 

 (B.50 a)

2 0 1

1 3 3

1

  

 

 

x u x

u

1 3 3 1

x u x u

 

 

3 1 1

3 3 1

2 1

x u x

u x u

 

 

 

 

 (B.50 b)

e então, (B.43) torna-se, para i=1

 

 

 

 

 

3 2 1

3 1 2 1 1 1 0

1

1

( ) ( ) .

dx dx dx x u x u x x u

u x

u  

(B.51)

e idem para u

2

( x  )

e u

3

( x  )

. Nesta situação, pode-se escrever que x

d u x

u x

u       . ) ( )

( 

0

  (B.52)

como havia sido anunciado em (B.34), porém, agora, com u

s

u

 . Nesta situação, (B.48) torna-se

v t v

S

s

  

 

 ~

(B.53) ou então

j ij i

x v t S

 

 (B.54)

(11)

Ou seja, se não há rotação,  u  só exibe a parte simétrica 

s

u  , o qual passa a ser simplesmente a matriz  u  com  u

1

/  x

2

  u

2

/  x

1

,  u

1

/  x

3

  u

3

/  x

1

, etc. Como discutido no capítulo 6, equivale a se ter ângulos 

1

 

2

durante a deformação.

B.12- Dilatação

A dilatação do vetor u

,  , corresponde a um divergente de vetor, definido conforme

33 22 11 3 3 2 2 1

1

S S S

x u x u x

u u   

 

 

 

 

 (B.55)

ou então, em notação matricial

 

 

 

 

 

3 3

2 2

1 1 3 1 2 1 1

1

ˆ

ˆ ˆ ˆ . ˆ

ˆ

x u

x u

x u x x

x x

x x (B.56)

B.13- Stress

A equação de movimento (lei de Newton) descrita no Capítulo 6, por (6.84), estabelece que

2 2

t u x

T

i

j ij

 

  (B.57)

a qual, na versão expandida, torna-se

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2 3 2

3 33 2

32 1

31

2 2 2

3 23 2

22 1

21

2 1 2

3 13 2

12 1

11

t u x

T x T x T

t u x

T x T x T

t u x

T x T x T

(B.58)

O sistema (B.58) pode ser escrito como o produto de um vetor por uma matriz (diádica):

 

 

 

 

 

 

 

3 3

2 2

1 1 2 2

33 23 13

32 22 12

31 21 11 3

3 2 2 1

1

ˆ

ˆ ˆ ˆ

ˆ ˆ

x u

x u

x u T t

T T

T T T

T T T x x

x x

x x  (B.59)

Neste estágio, pode-se recorrer à definição de produto diádico (single dot) estudado na seção

B.2, e se escrever (B.59) como

(12)

2

~

2

t T u

 

 

 (B.60)

desde que se opere no sistema de coordenadas retangulares.

Conforme havia sido estabelecido na definição do produto diádico, o operador divergente matricial transforma uma diádica (um matriz) num vetor.

Em notação de índices reduzidos, o tensor stress dado em (B.59) é escrito como

 

 

3 4 5

4 2 6

5 6

~

1

T T T

T T T

T T T

T (B.61)

no qual observa-se que os fatores ½ [como os usados em (B.45)]) não são necessários. Já a equação de movimento (B.57) torna-se

t T v

 

 

~ 

(B.62)

Em notação simbólica, a equação de movimento (B.57), ou (B.62), para índices reduzidos, fica como

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

z y x

v v v t

T T T T T T

x y

z

x z

y

y z

x

6 5 4 3 2 1

. 0 /

/ /

0 0

/ 0 /

0 /

0

/ /

0 0

0 /

(B.63)

onde foi necessário se aplicar    

Ts

, a transposta de 

s

. Assim, tratando-se T ~

na forma de matriz coluna, dada em (B.63), tem-se

t T v

T

s

 

~ 

(B.64)

O operador matricial é uma matriz 3x6, tal que:    

Ts

 

iJ

, sendo i=1,2 e 3, e, J=1, ..., 6.

B.14 Bibiografia

[1] Smirnov, A. V. Introduction to Tensor Calculus, Lecture notes, 2004.

[2] Jaric, J. P., Kuzmanovic, D., Golubovic, Z., On Tensor of Elasticity, Theoret. Appl.

Mech., vol. 35, no. 13, pp.119-136, 2008.

[3] Kino , Gordon S., Acoustic Waves: Devices, Imaging, and Analog Signal Processing

Prentice-Hall Signal Processing Series, 1987, 688 p.

Referências

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