FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
DEPARTAMENTO DE DIREITO PROCESSUAL
ESTUDO DA COISA JULGADA E OUTROS INSTITUTOS DE IMUNIZAÇÃO DA DECISÃO
JUDICIAL NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO (DPC5892)
AULA 02: NECESSIDADE DE IMUNIZAÇÃO DA DECISÃO JUDICIAL NA PERSPECTIVA HISTÓRICA: PRECLUSÃO, PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA, PEREMPÇÃO E COISA JULGADA;
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COISA JULGADA NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Professor responsável:
Dr. Walter Piva Rodrigues
Professores Assistentes:
Dr. Daniel Guimarães Sveibil Dr. Júlio César Bueno
Dr. Luiz Dellore
Dr. Marco Antonio Perez de Oliveira Dra. Mariana Capela Lombardi Moreto Dr. Rodolfo da Costa Manso Real Amadeo
Expositor:
Alípio Tadeu Teixeira Filho – Aluno Ouvinte
Debatedor:
Aurélio Lobão – N.º USP 11942482
NECESSIDADE DE IMUNIZAÇÃO DA DECISÃO JUDICIAL NA PERSPECTIVA HISTÓRICA:
PRECLUSÃO, PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA, PEREMPÇÃO E COISA JULGADA; EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COISA JULGADA NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA.
1. Coisa Julgada 1.1. Terminologia 1.2. Finalidade
1.3. Perspectiva Histórica
1.3.1. Período Romano e Idade Média a) legis actiones
b) per formulas
c) extraordinaria cognitio 1.3.2. Cenário Brasileiro
1.3.2.1. Ordenações de Portugal
1.3.2.2. Teorias Doutrinárias que influenciaram a legislação brasileira a) Teoria da Ficção de Verdade (Savigny)
b) Teoria da Presunção da Verdade (Pothier) c) Teoria da Certeza Judicial (Alfredo Rocco) d) Teoria Materialista (Pagenstecher)
e) Teoria Processualista (Hellwig)
f) Teoria baseada na “Vontade Autoritária do Estado” (Chiovenda) 1.3.2.3. Regulamento 737 de 1850
a) Adoção da coisa julgada como presunção de verdade 1.3.2.4. CPC de 1939
a) Influência de Chiovenda
b) Adoção da coisa julgada como efeito da sentença c) Influência da coisa julgada como lex specialis 1.3.2.5. CPC de 1973
a) Influência de Liebman
b) Adoção da teoria de Liebman no CPC/73?
1.3.2.6. CPC de 2015
a) Tentativa de aproximação à teoria de Liebman 1.4. Conceito
1.5. Proteção Constitucional à coisa julgada
2. Outros meios de imunização de decisão judicial 2.1. Preclusão
2.1.1. Conceito
2.1.2. Evolução Histórica 2.1.3. Espécies
2.2. Prescrição
2.2.1. Conceito
2.2.2. Evolução Histórica 2.2.3. Teoria da actio nata 2.2.4. Prescrição Intercorrente 2.3. Decadência
2.3.1. Conceito
2.3.2. Evolução Histórica 2.4. Perempção
2.4.1. Conceito
2.4.2. Evolução Histórica
Referências bibliográficas
ALMEIDA, João Alberto de; BRITO, Thiago Carlos de Souza Brito. Coisa julgada à luz da versão projetada para o novo código de processo civil: aspectos históricos e conceituais. In: Revista Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 65, pp. 345-376, jul/dez, 2014.
AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. In: e-disciplinas USP, disponível em
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/17562/mod_resource/content/1/CRITERIO%20CIE NTIFICO%20PRESCRICaO%20e%20DECADENCIA-2.pdf >. Acesso em: 11/08/2021.
BARBOSA MOREIRA, José Carlos. Ainda e Sempre a Coisa Julgada. In: Doutrinas Essenciais de Processo Civil. Vol. 6, p. 679, out/2011.
BOTELHO DE MESQUITA, José Ignácio. Da ação civil. In: Teses, Estudos e Pareceres de processo civil. Vol. 1. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. 2005, p. 96.
BOTELHO DE MESQUITA, José Ignácio. As novas tendências do direito processual:
Uma contribuição para o seu reexame. In: Teses, Estudos e Pareceres de processo civil.
Vol. 1. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. 2005, p. 261.
BOTELHO DE MESQUITA, José Ignácio. A Autoridade da coisa julgada e a imutabilidade de motivação da sentença. In: Teses, Estudos e Pareceres de processo civil.
Vol. 2. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. 2005, p. 97.
BOTELHO DE MESQUITA, José Ignácio. Processo Civil e Processo Incivil. In: Revista de Processo, vol. 131, p. 250, jan, 2006.
CABRAL, Antonio do Passo. Primeira premissa – Segurança jurídica como continuidade: estabilidade e dinamismo. In: Coisa julgada e preclusões dinâmicas. 2ª ed.
São Paulo: JusPodivm, 2014, capítulo 4.
CHIOVENDA, Giuseppe. Instituições de direito processual civil. Vol. III. São Paulo:
Editora Saraiva. 1945.
CORREIA, Alexandre; SCIASCIA, Gaetano. Manual de Direito Romano. Vol. II. São Paulo: Saraiva, 1951.
COTA FILHO, Fernando Rey. Evolução Histórico-Legislativo dos Limites Objetivos da Coisa Julgada nos diplomas processuais de 1939, 1973 e 2015. In: Direito Processual Civil Contemporâneo. São Paulo: Editora Foco, 2019, p. 171.
CRUZ E TUCCI, José Rogério. A fenomenologia da coisa julgada no pensamento de Botelho de Mesquita. In: Processo Civil: Homenagem à José Ignácio Botelho de Mesquita. São Paulo: Quartier Latin, 2013, p. 30
CRUZ E TUCCI, José Rogério; AZEVEDO, Luiz Carlos de. Lições de História do Processo Civil Romano. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1996.
DELLORE, Luiz; GAJARDONI, Fernando da Fonseca; ROQUE, André Vasconcelos;
OLIVEIRA JR., Zulmar Duarte. Processo de Conhecimento e Cumprimento de Sentença:
Comentários ao CPC de 2015. 2ª ed. São Paulo: Método, 2018.
DELLORE, Luiz. Estudos sobre a coisa julgada e controle de constitucionalidade. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
DELLORE, Luiz. Conceito de coisa julgada no novo CPC: avanços e oportunidade perdida. In: Genjurídico, 22/01/2018, disponível em <
http://genjuridico.com.br/2018/01/22/conceito-de-coisa-julgada-novo-cpc/ >. Acesso em:
09/08/2021.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 1. 15ª ed. Salvador: Ediotra JusPodivm. 2013.
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. v. II. 7ª ed. São Paulo: Malheiros, 2017.
DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro Interpretada. 11ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2005.
FERREIRA, Pinto. Da coisa julgada. In: Revista n°5. Academia Brasileira de Letras
Jurídicas. Disponível em <
http://www.ablj.org.br/revistas/revista5/revista5%20%20PINTO%20FERREIRA%20-
%20Da%20Coisa%20julgada.pdf > Acesso em: 11/08/2021.
GIACOMOLLI, Nereu José. Non bis in idem, proteção da coisa julgada e revisão criminal. In: O devido processo penal. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.
LACERDA, Galeno. O Código como sistema legal de adequação do processo. In: Meios de impugnação ao julgado civil: estudos em homenagem a José Carlos Barbosa Moreira.
Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 251.
LIEBMAN, Enrico Tullio. Eficácia e Autoridade da Sentença. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed.
Forense, 1994.
LUCON, Paulo Henrique dos Santos. Prescrição, Decadência e Processo Civil. In:
Processo Civil novas tendências: estudos em homenagem ao Professor Humberto Theodoro Júnior. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.
MARQUES, José Frederico. Instituições de Direito Processual Civil. Vol. I. Rio de Janeiro: Forense. 1958.
MARQUES, José Frederico. Instituições de Direito Processual Civil. Vol. V. Rio de Janeiro: Forense. 1960.
MEDINA, José Miguel Garcia. Curso de Direito Processual Civil Moderno. 6ª ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2021.
NEVES, Celso. Fundamento e Natureza Jurídica da Coisa Julgada. In: Coisa julgada civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1971, p. 431.
OLIVEIRA, Marco Antonio Perez de. Caminhos e Perspectivas da Coisa Julgada. In:
Direito Processual Civil Contemporâneo. São Paulo: Editora Foco, 2019, p. 539.
PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Comentários ao Código de Processo Civil. Tomo V. São Paulo: Forense, 1974.
RODRIGUES, Walter Piva. Coisa julgada tributária. São Paulo: Quartier Latin, 2008.
SANTOS, Moacyr Amaral. Comentários ao Código de Processo Civil. Vol. IV. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Forense, 1977.
TAVARES, Letícia Antunes. Da eficácia preclusiva da coisa julgada no Brasil. In:
Direito Processual Civil Contemporâneo. São Paulo: Editora Foco, 2019, p. 465.
TESHEINER, José Maria. Eficácia da Sentença e Coisa Julgada no Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
