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ANO III RIO D E JANEIRO, 21 D E FEVEREIRO D E 1934 N . 16

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BOLETIM ELEITORAL

ESTADOS UNIDOS DO BRASIL

(Decreto n . 21.076, de 24 de fevereiro de 1932)

ANO III RIO D E JANEIRO, 21 D E FEVEREIRO D E 1934 N . 16

S U M Á R I O

I — A t a do Tribunal Superior!

12' s e s s ã o , ordinária, em 9 de fevereiro de 1934.

II — Expediente:

1. Ofício sobre a p u b l i c a ç ã o do "Boletim Eleitoral".

2. Oficio sobre garantias parlamentares aos suplentes de depu- tados.

3. Lista dos suplentes de deputados á A s s e m b l é i a Nacional Cons- tituinte.

III — Jnrisprudenetn do Tribunal Superior:

Recurso Eleitoral n. 50 :— S ã o Paulo.

IV — Atas do Tribunal Regional do Distrito Federal:

149* s e s s ã o , em 10 de novembro de 1933.

150" s e s s ã o , em 14 de novembro de 1933.

151* s e s s ã o , em 17 de novembro de 1933.

152* s e s s ã o , em 21 de novembro de 1933.

V — Editais e avisos. '

T R I B U N A L SUPERIOR DE J U S T I Ç A E L E I T O R A L

ATA

12' SESSÃO ORDINÁRIA D E 9 D E F E V E R E I R O D E 1934 PRESIDÊNCIA DO S R . MINISTRO H E R M E N E G I L D O D E BARROS,

PRESIDENTE

1) Abertura da s e s s ã o ; 2) Leitura e aprova- ç ã o da ata da s e s s ã o anterior, assim como pu- b l i c a ç ã o dos a c ó r d ã o s referentes aos processos julgados naquela mesma s e s s ã o ; 3) Julgamento do processo n. 598 — Secretaria — Sobre garan- tias parlamentares aos suplentes de deputados;

4) Encerramento da s e s s ã o .

Ás treze e m e i a horas, presentes os j u i z e s : — m i n i s t r o s Eduardo E s p i n o l a e C a r v a l h o M o u r ã o , dezembargador J o s é Linhares, doutores Affonso P e n n a J ú n i o r e M o n t e i r o de S a -

les (5) e o desembargador Renato T a v a r e s , p r o c u r a d o r geral, abre-se a s e s s ã o . É l i d a e sem debates a p r o v a d a a á t a da ses- são anterior, a s s i m como, em seguida, s ã o p u b l i c a d o s os a c ó r - dãos referentes aos processos julgados n a q u e l a m e s m a s e s s ã o . O S a . EDUARDO E S P I N O L A r e l a t a o processo de c o n s u l t a n . 598. da S e c r e t á r i a sobre a d i v e r g ê n c i a entre a á t a p u b l i c a d a no Boletim Eleitoral n . 142, de 2 1 - 1 0 - 1 9 3 3 ( 8 2

A

S e s s ã o o r d i - n á r i a de 17 — 10 — 1 9 3 3 ) e o a c ó r d ã o propondo no Recurso E l e i t o r a l n . 50, no tocante ás i m u n i d a d e s asseguradas aos suplentes de deputados e voto no sentido de se t o - mar conhecimento da consulta p o r ser procedente a d u v i d a suscitada, resolvendo o T r i b u n a l r e t i f i c a r a d e c i s ã o de dezese- te de o u t u b r o do ano findo, isto é, que os deputados s u p l e n - tes gozam t a m b é m de todas as garantias parlamentares, n ã o podendo ser presos ou processados c r i m i n a l m e r í t e , sem p r é v i a l i c e n ç a da A s s e m b l é i a Nacional C o n s t i t u i n t e , p o r q u a n t o s e n - do os suplentes deputados eventuais, n a i m i n ê n c i a de subs- t i t u í r e m os efetivos, n a o r d e m em que f o r a m eleitos e que n ã o deve ser alterada violentamente, p o r processos t e m e r á r i o s ou tendenciosos, é manifesto que devem estar resguardados pelas mesmas garantias que t ê m os deputados efetivos, e m

m a t é r i a de responsabilidade c r i m i n a l , tendo o S r . J o s é L i - nhares declarado que d e i x a r a de m e n c i o n a r essa c i r c u m s t a n - c i a no a c ó r d ã o que l a v r o u p o r l h e h a v e r parecido n ã o ter sido essa a r a z ã o de d e c i d i r . Nada m a i s havendo a tratar, o S r . presidente d e c l a r a encerrada a s e s s ã o . L e v a n t a - s e a s e s s ã o ás dez horas e quinze m i n u t o s .

Voto do ministro Eduardo Espinola, sobre a consulta da Secretaria, n. 598, a que se refere a áta su- pra (*)

P a r e c e - m e que o T r i b u n a l n ã o pode d e i x a r de t o m a r em c o n s i d e r a ç ã o a consulta que a S e c r e t a r i a d i - r i g i u ao E x m o . Sr. P r e s i d e n t e e p o r este a m i m d i s - t r i b u í d a , u m a vez que se t r a t a de desfazer a f u n d a - mental d i v e r g ê n c i a que manifestamente existe entre o a c ó r d ã o l a v r a d o p o r nosso eminente colega desembar- gador J o s é L i n h a r e s — , no r e c u r s o e l e i t o r a l n . 50, 5

A

classe do art. 30 do Regimento Interno, e as atas das s e s s õ e s de 13 de o u t u b r o e 17 de o u t u b r o do ano pas- sado que r e f e r e m o resultado do j u l g a m e n t o do mes- mo recurso n . 50 ( B o l e t i n s E l e i t o r a e s ns. 141 e 142).

E isso p r i n c i p a l m e n t e quando se v e r i f i c a que u m interessado, baseando-se nas atas, p u b l i c a d a s no Bo- letins n s . 141 e 142, de 18 e 21 de outubro, invoca as

i m u n i d a d e s p a r l a m e n t a r e s , de que t a m b é m gozam os suplentes, segundo d e c i s ã o deste T r i b u n a l S u p e r i o r .

(Diário da Assembléia Nacional Constituinte de 8 de F e v e r e i r o de 1934 — p g . 687) .

O caso de d i v e r g ê n c i a entre o a c ó r d ã o e a á t a j á foi objeto de c o n s i d e r a ç ã o no S u p r e m o T r i b u n a l F e d e r a l , manifestando-se a m a i o r i a pelo p r e d o m í n i o da á t a que, a p r o v a d a pelo T r i b u n a l , se presume t r a d u - zir o resultado do j u l g a m e n t o , como f o i t r a n s m i t i d o pelo P r e s i d e n t e ao S e c r e t á r i o , em voz alta, logo a p ó s a d e c i s ã o do T r i b u n a l ; ao passo que o a c ó r d ã o , lavrado geralmente u m ou m a i s dias depois do julgamento, quando o r e l a t o r t ê m , n ã o r a r o , presentes ao e s p í r i t o outras e s p é c i e s , p ô d e m a i s f a c i l m e n t e ser levado, por e q u í v o c o , a u m a c o n c l u s ã o sobre determinado ponto, que n ã o c o r r e s p o n d a r i g o r o s a m e n t e ao que foi aceito como fundamento ou p r o c l a m a d o como c o n c l u s ã o .

D i v e r g i da m a i o r i a do S u p r e m o T r i b u n a l , e c o m i - go alguns colegas, quanto, a esse c r i t é r i o absoluto de fazer p r e v a l e c e r a á t a sobre o a c ó r d ã o , a despeito das c o n s i d e r a ç õ e s expendidas, que s ã o i n q u e s t i o n a v e l m e n -

te ponderosas.

Sustentei, e n t ã o , que se deve, em q u a l q u e r caso,

restabelecer quanto p o s s í v e l a verdade do que se de-

c i d i u , p o r q u e esta é que t e r á de prevalecer, ou c o r r e s -

ponda ao que f o i consignado no a c ó r d ã o ou no que

consta da á t a , somente quando, por c i r c u n s t a n c i a s de

fácil c o m p r e e n s ã o , f a l h e m ou se t o r n e m i n e x e q u i v e i s

os meios empregados p a r a t a l f i m , c u m p r i r á d e c i d i r

pelo a c ó r d ã o ou pela á t a , devendo ao m e u v ê r , p r e -

v a l e c e r aquele, se fundamentado no ponto da d i v e r -

g ê n c i a , formando a d e c i s ã o u m silogismo perfeito e

dando-se, ao envez, p r e f e r ê n c i a á á t a quando, omisso

(*) Vide a c ó r d ã o publicado neste "Boletim" (Recurso Eleito-

ral n°. 50) e o oficio do Sr. Ministro Presidente do T . S. ao pre-

sidente da A s s e m b l é i a Nacional Constituinte, sobre imunidades

aos suplentes de deputados, bem como a lista nominal dos su-

plentes.

(2)

o a c ó r d ã o , p r e c i s o votos e o c o r r ê n c i a s , apuradas n a s e s s ã o do j u l g a m e n t o , que tragam a p e r s u a ç ã o da f i - delidade do que f o i nela r e f e r i d o .

Quanto ao caso em a p r e ç o , s e r á talvez p o s s í v e l restabelecer o que o c o r r e u ao ser julgado o recurso, presentes como se a c h a m todos os j u i z e s que p a r t i c i - p a r a m do j u l g a m e n t o e n ã o estando m u i t o afastada a data em que se v e r i f i c o u — outubro de 1933, isto é, h á

quatro meses.

No que me diz respeito, b e m me recordo que este T r i b u n a l teve o ensejo de se p r o n u n c i a r sobre o caso de serem ou n ã o , a t r i b u í d a s aos suplentes de denu fados as i m u n i d a d e s p a r l a m e n t a r e s e que a s o l u ç ã o f o i a f i r - m a t i v a , n ã o podendo, entretanto, p r e c i s a r se a d e c i s ã o foi u n a n i m e ou se h o u v e a l g u m voto d i v e r g e n t e .

Gláro e s t á que n ã o p o d e r i a t a m b é m dizer, de m e - m ó r i a , se isso ocorreu no j u l g a m e n t o do r e c u r s o n . 50, ou n a l g u m o u t r o .

Convenci-me, contudo, de que f o i precisamente no r e c u r s o e l e i t o r a l n . 50, porque n o a c ó r d ã o r e s p e c t i - v o se alude á " p r e l i m i n a r levantada de se fazer neces- s á r i o l i c e n ç a da A s s e m b l é i a C o n s t i t u i n t e p a r a o p r o - cesso, de vez que o r e c o r r i d o é u m dos membros s u - plentes da r e p r e s e n t a ç ã o de S . P a u l o " , dizendo o a c ó r - d ã o que essa p r e l i m i n a r f o r a despresada pelo T r i b u n a l Regional de S. P a u l o ; e t a m b é m p o r q u e n a á t a da ses- s ã o de 13 de o u t u b r o se d e c l a r a que,,ao r e l a t o r o r e - curso n . 50, de S . P a u l o , o eminente senhor r e l a t o r v o t a r a no sentido de se aguardar l i c e n ç a da A s s e m b l é i a N a c i o n a l C o n s t i t u i n t e ; e n a á t a da s e s s ã o seguinte — de 18 de o u t u b r o — se faz constar que o eminente j u i z S r . A f f o n s o P e n n a J ú n i o r apresentara o r e c u r s o e l e i -

toral n . 50, de S. Paulo,' do q u a l p e d i r a v i s t a na s e s s ã o anterior, votando no sentido de que os s u p l e n - tes gozam de todas as imunidades conferidas aos d e p u -

tados, estando a s s i m de acordo com o r e l a t o r (Boletim Eleitoral n s . 141 e 142).

Tendo, como tenho, a l e m b r a n ç a p e r f e i t a de que o T r i b u n a l se p r o n u n c i o u sobre a m a t é r i a , creio, em face do exposto, que o fez a p r o p ó s i t o do j u l g a m e n t o do recurso n . 50, é e S . P a u l o .

No tocante ao voto que manifestei nessa o c a s i ã o , sei com s e g u r a n ç a que foi f a v o r á v e l ao r e c o n h e c i m e n - to das i m u n i d a í l e s parlamentares e m f a v o r dos s u - plentes.

Recdrdo-mo fielmente de todas as c o n s i d e r a ç õ e s que me i n f l u í r a m no e s p í r i t o p a r a a s s i m me p r o n u n - c i a r .

M i n h a p r i m e i r a i m p r e s s ã o foi d e s f a v o r á v e l a essa e x t e n s ã o das imunidades p a r l a m e n t a r e s ; cheguei a t r a n s m i t i r a u m de meus i l u s t r e s colegas o quanto me p a r e c i a inconveniente c o n f e r i r esse p r i v i l é g i o a t ã o grande n ú m e r o de pessoas, isto é, a todos os c a n d i d a - tos p o l í t i c o s , n ã o eleitos deputados, desde que o r e s - pectivo p a r t i d o tenha u m candidato r e c o n h e c i d o ; o que i m p o r t a a t r i b u i r imunidades parlamentares a m u i t o s

i n d i v í d u o s , que, segundo todo o c a l c u l o das p r o b a b i l i - dades, e s t ã o m u i t o longe de ascender á r e p r e s e n t a ç ã o de seu p a r t i d o , como suplentes r e m o t o s .

Mas, o julgamento foi adiado p a r a a s e s s ã o se- g u i n t e .

E n t ã o , diante dos argumentos valiosos e c o n v i n - centes de alguns colegas, f o i m e u j u i z o conduzido a a d - m i t i r que t a m b é m aos suplentes devem ser conferidas as i m u n i d a d e s p a r l a m e n t a r e s .

Esses argumentos foram, em s i n t é s e , os s e g u i n - tes :

1° Os suplentes (só os candidatos de p a r t i d o s os t ê m ) s ã o proclamados e diplomados da mesma sorte que os deputados, c o m as mesmas solenidades; c o m a

sua ordem e c l a s s i f i c a ç ã o , p e l a manifesta i m p o r t â n c i a no tocante á s u b s t i t u i ç ã o dos deputados, m u i t o se ocupou este T r i b u n a l ao d e c i d i r os recursos contra a p r o c í a m a ç ã o dos e l e i t o s .

2

o

D e i x a r os suplentes sem i m u n i d a d e s é t o r n a r p o s s í v e l a fraude, ou a v i o l ê n c i a , em p r e j u í z o de c l a s - s i f i c a ç ã o f e i t a pelos T r i b u n a i s E l e i t o r a i s , podendo acontecer que, aberta a v a g a de u m deputado, ou es- tando i m i n e n t e essa vaga, se afastasse, p o r m e i o de

•processo t e m e r á r i o , u m suplente indesejado.

3° N ã o se trata de i m u n i d a d e absoluta quanto ao processo; mas de l i c e n ç a p r ó p r i a da A s s e m b l é i a N a - cional p a r a poder ser preso ou processado c r í m i n a l -

m e n t e . N ã o é pois t ã o grave o inconveniente de se e x - tender a g a r a n t i a a t ã o grande n ú m e r o de i n d i v í d u o s . M a i o r e m a i s grave s e r á o inconveniente de se poder falsear a r e p r e s e n t a ç ã o l e g í t i m a , por meios a r b i t r á r i o s e violentos, do que, o de submeter á p r é v i a a p r e c i a - ç ã o d a A s s e m b l é i a N a c i o n a l o processo c r i m i n a l de

q u a i s q u e r suplentes, q u a l q u e r que seja o seu n ú - m e r o " .

— Das atas de 13 e 17 de outubro de 1933 consta, o seguinte sobre o Julgamento do Recurso Eleitoral n° 50:

(Da s e s s ã o de 13 — 10 — 1933 — "Boletim Eleitoral" n». U l , de 18 — 10 — 1933 — pg. 2.827).

" O S r . J o s é L i n h a r e s r e l a t a o r e c u r s o e l e i t o r a l n . 50, de S ã o P a u l o , em que é r e c o r r e n t e C a r m e l o Salvador F r a n - cisco Segismundo C r i s p i n o , e r e c o r r i d o s o T r i b u n a l Regional desse E s t a d o e o D r . J o s é J o a q u i m Cardoso de Melo Neto, e vota no sentido de se aguardar a l i c e n ç a da A s s e m b l é i a N a -

cional C o n s t i t u i n t e . E ' adiado o julgamento por ter pedido v i s t a dos autos o S r . Afonso P e n a J ú n i o r " .

(Da s e s s ã o de 17 — 10 — 1933 — "Boletim Eleitoral" n«. 142, de 21 — 10 — 1933 — pg\ 2.852).

"O S r . Afonso P e n a J ú n i o r apresenta o Recurso E l e i - t o r a l n . 50, de S ã o P a u l o , do q u a l p e d i r a v i s t a n a sessão a n - t e r i o r , e v o t a no sentido de que os suplentes gozam de t o - das as imunidades conferidas aos deputados, estando assim de acordo com o r e l a t o r . O T r i b u n a l , unanimemente, r e s o l - ve que o processo de cancelamento da i n s c r i ç ã o do D r . J o s é

J o a q u i m " C a r d o s o Melo Neto, candidato d i p l o m a d o como s u - plente dos deputados eleitos p e l a C h a p a Ú n i c a p o r S ã o P a u l o U n i d o , deve ser s o b r e e s í a d o a t é que haja l i c e n ç a da A s s e m - b l é i a N a c i o n a l C o n s t i t u i n t e p a r a o seu prosseguimento".

E X P E D I E N T E

Ofícios do Sr. Ministro-Presidente I

Sobre a publicação do " B o l e t i m Eleitoral"

R i o de J a n e i r o , em 9 de j a n e i r o de 1934. — S r . d i r e t o r da I m p r e n s a N a c i o n a l :

" A p r o v o a s u g e s t ã o constante do vosso ofício n . 433, de ontem, p a r a que a p u b l i c a ç ã o no Boletim Eleitoral seja efe- t u a d a á s 11 horas da m a n h ã , á s quartas-feiras e s á - bados, n ã o sendo alterado esse h o r á r i o sob q u a l q u e r pretexto, t i r a n d o - s e u m n ú m e r o especial todas as vezes que haja m a - t é r i a urgente e i n a d i á v e l , a c r i t é r i o da S e c r e t a r i a deste T r i - b u n a l S u p e r i o r , convindo, o u t r o s s i m p r o v i d e n c i e i s p a r a que

o mesmo Boletim seja posto á venda, n a T e s o u r a r i a dessa Imprensa, nos mesmos dias da r e f e r i d a p u b l i c a ç ã o . Reitero os protestos de estima e c o n s i d e r a ç ã o . — Hermenegildo de Barro s.

n

Sobre garantias parlamentares aos suplentes dc Deputados R i o de J a n e i r o , 16 de f e v e r e i r o de 1934. — E x m o . S r . Presidente da A s s e m b l é i a Nacior ai C o n s t i t u i n t e :

E m r e f e r ê n c i a ao ofício n . 30 (*), de 7 do corrente, c a - b e - m e i n f o r m a r a V . E x . que o T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l , em s e s s ã o de 17 de o u t u b r o de 1933 (Boletim Elei- toral n . 142[33), d e c i d i u que os Deputados suplentes gozam t a m b é m de garantias parlamentares, n ã o podendo ser presos ou processados c r i m i n a l m e n t e , sem p r é v i a l i c e n ç a da A s s e m - ' b l é i a Nacional C o n s t i t u i n t e , porquando sendo os suplentes de Deputados eventuais, n a i m i n ê n c i a de s u b s t i t u i r e m os e f e t i - vos, na o r d e m em que f o r a m eleitos e que n ã o deve ser a l - t e r a d a v i o l e n t a m e n t e p o r processos t e m e r á r i o s ou tenden- ciosos, é manifesto que devem estar resguardados pelas m e s - mas garantias que t ê m os Deputados efetivos, em m a t é r i a de responsabilidade e processo c r i m i n a l .

R e i t e r o a V . E x . os meus protestos de elevada estima e d i s t i n t a c o n s i d e r a ç ã o . — Hermenegildo de Barros.

(*) O oficio n. 30, do Sr. Presidente da A s s e m b l é i a Nacional

Constituinte, vai publicado em Seguida á lista nominal dos Depu-

tados suplentes

(3)

Lista dos suplentes de deputados á Assembléia Na- cional Constituinte

R e g i õ e s AMAZONAS N ú m e r o C l a s s i f i c a ç ã o dos suplentes de ordem

Da União Cívica Amazonense 1. 1°, A r i s t ó t e l e s R i b e i r o de M e l l o .

Da Aliança de Partidos Trabalhista-Liberal 2 . 1°, Alfredo A u g u s t o R i b e i r o J ú n i o r .

3. 2", Leopoldo N e r y da F o n s e c a . 4. 3", Marciano A r m o n d ,

P A R A '

Não tem suplentes, v i s t o como f o r a m eleitos e proclamados como deputados todos os sete candidatos apresentados pelo P a r t i d o L i b e - r a l .

MARANHÃO

Do Partido Republicano (legenda " A l i a n ç a L i b e r a l " )

5. r , Raymundo F r a z ã o Cantanhede.

6. 2°, M á x i m o M a r t i n s F e r r e i r a S o b r i n h o . 7. 3°, Oton M a r a n h ã o .

Da União Republicana Maranhense 8. I

o

, Manoel J o ã o de Moraes R e g o .

9. 2

o

, W i l s o n d a S i l v a S o a r e s . 10. 3°, D j a l m a Caldas M a r q u e s . 11. 4°, A n t ô n i o J o s é P e r e i r a J ú n i o r .

P I A U Í

Do Partido Nacional Socialista 12. I

o

, L e o n i d a s de Castro M e l l o .

Da legenda "Hugo Napoleão"

13. I

a

, R a y m u n d o de A r ê a L e ã o . 14. 2°, Segefredo P a c h e c o . 15. 3°, A d o l p h o A l e n c a r .

C E A R A '

Do Partido Social Democrático 16. 1", P l i n i o P o m p e u de Saboya M a g a l h ã e s . 17. 2°, E l i s i o de F i g u e i r e d o .

18. 3°, E d i t h D i n o a h da Costa B r a g a . 19. 4°, F r a n c i s c o H o l l a n d a .

20. 5

o

, J o ã o A u g u s t o B e z e r r a .

Da Liga Eleitoral Católica

N ã o t e m suplentes, v i s t o como f o r a m eleitos os seis candidatos constantes da l i s t a registada e diplomados como d e i t a d o s .

RIO G R A N D E DO N O R T E Do Partido Popular 21. 1°, J ú l i o de Perouse P o n t e s .

Do Partido Social Nacionalista 22. 1°, M a r i o L e o p o l d o P e r e i r a da C â m a r a . 2 3 . 2

o

, R i c a r d o C é s a r Paes B a r r e t o .

2 4 . 3", J o ã o P e r e g r i n o da R o c h a F a g u n d e s J ú n i o r .

N ú m e r o C l a s s i f i c a ç ã o dos suplenteB de ordem

P A R A Í B A DO N O R T E

N ã o t e m suplentes. A r e p r e s e n t a ç ã o p a r a i b a n a f o i toda p r e e n c h i d a com os candidatos do P a r t i d o Progressista, que c o n c o r r e r a m ás e l e i ç õ e s .

P E R N A M B U C O

Do Partido Social Democrático

2 5 . I

o

, (o p r i m e i r o e ú n i c o suplente H u m b e r t o Sales de M o u r a F e r r e i r a passou a deputado, em v i r t u d e d a r e n ú n c i a apresentada pelo deputado  n g e l o de Souza, que n ã o chegou a t o m a r p o s s e ) .

Do Partido Republicano Social 2 6 . I

o

, F i l e n o de M i r a n d a .

2 7 . 2°, M a n o e l G o u v e i a de B a r r o s . 2 8 . 3

o

, J o a q u i m D i a s B a n d e i r a de M e l l o . 2 9 . 4

o

, Genaro L i n s de B a r r o s G u i m a r ã e s . 3 0 . 5°, F r a n c i s c o da Costa M a i a .

3 1 . 6

o

, A n t ô n i o J o s é da Costa R i b e i r o . 3 2 . 7°, J ú l i o Celso de A l b u q u e r q u e B e l l o .

3 3 . 8°, S a m u e l H a r d m a n n C a v a l c a n t i de A l b u q u e r q u e . 3 4 . 9

o

, A n t ô n i o V i c e n t e P e r e i r a de A n d r a d e .

3 5 . 10°, P a u l o C a v a l c a n t i de A m o r i m Salgado.

3 6 . 11°, J ú l i o F e r n a n d i n o de B a r r o s M e l l o . 3 7 . 12°, M a v i a e l do P r a d o S a m p a i o . 3 8 . 13°, A r c h i m e d e s de O l i v e i r a e S o u z a . 3 9 . 14°, R a p h a e l da S i l v a X a v i e r . 40. 15°, T h o m a z L i n s de Caldas F i l h o . 4 1 . 16°, A l f r e d o de Moraes C o u t i n h o F i l h o .

ALAGOAS

N ã o t e m s u p l e n t e s . A r e p r e s e n t a ç ã o alagoana foi toda p r e e n c h i d a com os candidatos do P a r t i d o N a c i o n a l , que c o n c o r r e r a m á s e l e i - ções e o b t i v e r a m m a i o r i a de v o t o s .

SERGD7E

Da. legenda "Liberdade e Civismo"

4 2 . 1°, E d i s o n Nobre da L a c e r d a .

Da União Republicana 4 3 . 1°, E r o n i d e s F e r r e i r a de C a r v a l h o . 4 4 . 2°, L o u r i v a l F o n t e s .

4 5 . 3°, M o a c y r Rabello L e i t e . BAIA

Do Partido Social Democrático 4 6 . 1", Nelson X a v i e r .

47. 2% Crescencio L a c e r d a .

Da legenda "A Bala ainda é a Baía"

4 8 . 1°, A n t ô n i o M o n i z S o d r é de A r a g ã o . 4 9 . 2°, J o ã o M a n g a b e i r a .

50. 3°, A u r é l i o Rodrigues V i a n n a .

5 1 . 4°, R u y P e n a l v a de F a r i a .

52. 5°, R o g é r i o G o r d i l h o de F a r i a .

5 3 . 6°, Carlos d a S i l v a L e i t ã o .

5 4 . 7°, Affonso de Castro R e b e l l o .

5 5 . 8°, Nestor D u a r t e G u i m a r ã e s .

5 6 . 9°, F r a n c i s c o X a v i e r M a r q u e s .

5 7 . 10°, J o ã o A m é r i c o Garcez F r ó e s .

(4)

N ú m e r o de ordem

C l a s s i f i c a ç ã o dos suplentes 58. 11", Á l v a r o de Campos C a r v a l h o . 59. 12", E d i t h Mendes da G a m a A b r e u . GO. 13°, P e d r o C a l m o n M o n i z de B i t e n c o u r t . 0 1 . .14°, D e m e t r i o C y r i a c o F e r r e i r a T o u r i n h o . 62. 15°, E u v a l d o D i n i z G o n ç a l v e s .

6 3 . 16°, A f r a n i o P e i x o t o .

64. 17°, J a y m e J u n q u e i r a A y r e s . 6 5 . 18°, E r n e s t o S á B i t t e n c o u r t G a m a . 0 6 . 19°, A r c h i m e s S i q u e i r a G o n ç a l v e s .

6 7 . 20°, A n t ô n i o G o n ç a l v e s da C u n h a e S i l v a . ESPIRITO SANTO

Do Partido Social Democrático 6 8 . 1°, A s d r u b a l Soares.

Do Partido da Lavoura

6 9 . f°, (o p r i m e i r o suplente, L a u r o F a r i a Santos passou a deputado, em v i r t u d e do falecimento do d e p u - tado J e r o n y m o M o n t e i r o . O r e f e r i d o suplente tomou posse n a A s s e m b l é i a Constituinte, e m 30 de j a n e i r o de 1934.

7 0 . 2°, L u i z T i n o c o da F o n s e c a . 7 1 . 3°, J o s é Carlos T e r r a L i m a .

DISTRITO F E D E R A L Do Partido Autonomista 7 2 . 1°, B e r t h a M a r i a J u l i a L u t z .

7 3 . 2°, F r a n c i s c o A n t ô n i o Rodrigues de Salles F i l h o , 74. 3°, P l á c i d o Modesto de M e l l o .

7 5 . 4°, Manoel C a l d e i r a de A l v a r e n g a . Do Partido Economista 7 6 . 1°, M o z a r t B r a s i l e i r o P e r e i r a do L a g o . 77. 2°, R o d r i g o Octavio F i l h o .

7 8 . 3°, H e i t o r da Nobrega B e l t r ã o .

7 9 . 4°, F r a n c i s c o de A v e l l a r F i g u e i r a de M e l l o .

80. 5°, F r a n c i s c o de O l i v e i r a Passos (eleito deputado pela r e p r e s e n t a ç ã o p r o f i s s i o n a l ) .

8 1 . 6°, A z o r B r a s i l e i r o de A l m e i d a . 82. 7°, E u g ê n i o G u d i n F i l h o .

8 3 . 8°, R a y m u n d o de O l i v e i r a B a r b o s a L i m a , Do Partido Democrático 84. 1°, A d o l p h o B e r g a m i n i .

8 5 . 2°, A s t o l p h o V i e i r a de Rezende.

86. 3°, A r t h u r C u m p l i d o de S a n f A n n a . 87. 4°, J u s t o Rangel Mendes de M o r a e s . 88. 5°, B e l i s a r i o A u g u s t o de O l i v e i r a P e n n a . 8 9 . 6°, T a r g i n o R i b e i r o .

90. 7°, D o m i n g o s J o s é da S i l v a C u n h a .

9 1 . 8°, L u i z Cantanhede de C a r v a l h o A l m e i d a . 92. 9°, L u i z Carlos de A r a ú j o P e r e i r a .

RIO D E J A N E I R O Do Partido Popular Radical

9 3 . 1°, (o 1° suplente A n t ô n i o B a r b o s a B u a r q u e de N a - zareth passou a deputado desde a i n s t a l a ç ã o da A s s e m b l é i a , e m c o n s e q ü ê n c i a do falecimento do deputado Ignacio V e r í s s i m o de M e l l o ) .

94. 2°, (o 2° suplente L a u r i n d o A . L e m g r u b e r F i l h o , passou a deputado, v i s t o h a v e r sido considerado como tendo optado pelo D i s t r i t o F e d e r a l , o se- n h o r M i g u e l Couto, desde a i n s t a l a ç ã o da C o n s - t i t u i n t e ) .

N ú m e r o de ordem

C l a s s i f i c a ç ã o dos suplentes 9 5 . 3°, Manoel R e i s .

9 6 . 4°, F r a n c i s c o Marcondes Machado J ú n i o r . 9 7 . 5°, A d o l p h o F e r r e i r a de Azevedo Sucena.

9 8 . 6°, Oscar da C o s t a .

9 9 . 7°, Ney de A l m e i d a F o r t u n a .

100. 1°, J o a q u i m C a r d i l l o F i l h o . 101. .2°, J o s é C a s t i l h o S o b r i n h o . 102. 3°, A r t h u r de S á E a r p F i l h o . 103. 4°, R a y m u n d o B a n d e i r a V a u g h a n . 104. 5°, Roberto F e r n a n d e s C o t r i m . 105. 6°, G e t u l i o B a r b o s a de M o u r a . 106. 7°, B e n t o Costa J ú n i o r . 107. 8°, Corregio de C a s t r o .

108. 9°, F r a n c i s c o M a r t i n s de A l m e i d a . 109. 10°, A g e n o r F e r r e i r a R a b e l l o . 110. 1,1°, Carlos de F a r i a S o u t o . 111. 12°, H e r m e t o Rodrigues da S i l v a . 112. 13°, S i m ã o da C o s t a .

Da União Progressista Fluminense

Do Partido Socialista 113. 1°, V i c e n t e F e r r e i r a de M o r a e s . 114. 2°, Carlos A l b e r t o Nobrega da C u n h a . 115. 3°, L y d i a de O l i v e i r a .

116. 4°, A n t ô n i o B e r n a r d o C a n e l l a s . 117. 5°, B r u n o F e r r e i r a dos Santos.

4 1 8 . 6°, A r m a n d o F e r r e i r a . 119. 7°, A l f r e d o J o s é M a r i n h o . 120. 8°, L u i z G u a r i n o . 121. 9°, D a r i o A r a g ã o .

122. 10°, A b e l a r d o de V a s c o n c e l l o s . 123. 11°, U m b e l i n o P a c h e c o . 124. 12°, M a r i o S a l l e s .

125. 13°, J u v e l i n o Paes de M a t t o s . 126. 14°, F i d e l i s S i g m a r i n g a S e i x a s . 127. 15°, F r a n c i s c o de A s s i s B r a v o .

Legenda "Constitucionalistas"

128. 1°, B e r n a r d o B e l l o P i m e n t e l B a r b o s a . 129. 2°, J o s é M a r i a C o e l h o .

130. 3°, J o s é Ignacio d a R o c h a W e r n e c k . 131. 4°, H u m b e r t o de -Castro P e n t a g n a . 132. 5°, Carlos de A n d r a d e R i z z i n i . 133. 6°, H o r a c i o Gomes L e i t e de C a r v a l h o . 134. 7°, P a u l o B r u n o B r i t o de A r a ú j o . 135. 8°, H o m e r o B r a z i l i e n s e Soares de P i n h o . 136. 9°, Á l v a r o de Castro Neves A l m e i d a . 137. 10°, P e d r o R o d o v a l h o L e i t e R i b e i r o , 138. 11°, Olegario da S i l v a B e r n a r d e s . 139. 12°, J o s é T e l l e s B a r b o s a .

140. 13°, M a n o e l A n t u n e s de Castro G u i m a r ã e s J ú n i o r 141. 14°, A l b e r t o Soares de Souza M e l l o .

142. 15°, A r i n o de Souza M a t t o s . 143. 16°, M a c a r i n o G a r c i a de F r e i t a s .

144.

MINAS GERAIS Do Partido Progressista

(o 1° suplente J o ã o Jacques Montandon passou

em 20 de dezembro de 1933, a deputado, em

v i r t u d e da r e n ú n c i a do deputado Benedicto

(5)

N ú m e r o C l a s s i f i c a ç ã o dos suplentes de ordem

V a l l a d a r e s R i b e i r o , que f o i nomeado I n t e r v e n - tor Federal em M i n a s G e r a i s ) ,

145. 2°, J o ã o J o s é A l v e s .

146. 3°, A n t h e r o de Andrade B o t e l h o . 147. 4", J o s é Christiano do P r a d o . 148. 5°, Newton F e r r e i r a P i r e s . 149. 6°, Pedro D u t r a N i c a c i o .

Do Partido Republicano Mineiro 150. 1°, (o 1° suplente J o s é C a r n e i r o de Rezende passou

a deputado, em v i r t u d e da r e n ú n c i a de D a r i o de Almeida M a g a l h ã e s , que n ã o chegou a empossar- se na A s s e m b l é i a N a c i o n a l C o n s t i t u i n t e ) . 151. 2°, Hugo F u r q u i m W e r n e c k .

152. 3°, Ovidio J o ã o P a u l o de A n d r a d e . 153. 4°, Jo ã o E d m u n d o C a l d e i r a B r a n t . 154. 5°, Theophilo R i b e i r o .

155. 6», Paulo P i n h e i r o Chagas.

156. 7°, Manoel Rodrigues de S o u z a . 157. 8°, José Eduardo da F o n s e c a . 158. 9°, Carlos A c c i o l y de S á .

159. 10°, Argemiro de Rezende C o s t a . 160. 11°, Alaôr Prata S o a r e s .

161. 12°, Camiilo Rodrigues C h a v e s . 162. 13°, W a s h i n g t o n de A r a ú j o D i a s . 163. 14°, Caio Nelson de Senna.

164. 15°, Francisco D u q u e de M e s q u i t a . 165. 16°, Rubens F e r r e i r a C a m p o s . 166. 17°, Odilon B e h r e n s .

167. 18°, J o ã o S e b a s t i ã o R i b e i r o de A z e v e d o . 168. 19°, W a l d e m a r D i n i z A l v e s P e q u e n o . 169. 20°, Joaquim A l v e s d a C u n h a . 170. 21°, T r i s t ã o d a C u n h a . 171. 22°, Hugo de Rezende L e v y . 172. 23°, J o s é A n d r é de A l m e i d a . 173. 24°, Prospero C e c i l i o C o i m b r a . 174. 25°, J o s é Caetano da C u n h a . 175. 26°, Carlos L o u r e n c o J o r g e . 176. 27°, Clovis Salgado.

177. 28«, Jorge C a r o n e .

178. 29°, Zoroastro Rodrigues de A l v a r e n g a . 179. 30°, F r a n c i s c o de O l i v e i r a Soares.

180. 31°, E u g ê n i o P i r a j á E s q u e r d o C u r t y . SÂO P A U L O

Legenda. "Chapa Única por São Paulo, Unido"

181. 1°, (o 1° suplente J o s é J o a q u i m Cardoso de M e l l o Netto passou a deputado e m v i r t u d e da r e - n ú n c i a de J o s é Manoel d é Azevedo Marques, proclamado deputado pelo T . S., mas que n ã o chegou a t o m a r posse n a A s s e m b l é i a ) .

182. 2°, (o 2° suplente J o s é de A l m e i d a Camargo, ante- r i o r m e n t e proclamado pelo T . R., como d e p u - tado, em v i r t u d e do j u l g a m e n t o f i n a l do T . S., de 28-11-1933, como suplente, passou a d e p u - tado, n a vaga de W a l d o m i r o S i l v e i r a , que r e - n u n c i o u , antes de tomar posse).

183. 3°, (o 3° suplente H e n r i q u e S m i t h B a y m a passou a deputado, no l u g a r de Jorge A m e r i c a n o , que

"enunciou, em 7 de dezembro de 1933).

184. 4°, R a p h a e l A b r e u de S a m p a i o V i d a l . 185. 5°, J o ã o S a m p a i o .

Do Partido Socialista Brasileiro 186. 1°, C h r i s t i a n o S t o c k l e r das Neves.

187. 2°, F r a n c i s c o G i r a l d e s F i l h o . 188. 3°, Pedro de A l c â n t a r a T o c c i . 189. 4°, A t h o s R i b e i r o .

190. 5°, O l y m p i o F e r r a z de C a r v a l h o . 191. 6°, Carlos Castilho C a b r a l .

192. 7°, J o a q u i m G u i l h e r m e M o r e i r a P o r t o .

N ú m e r o C l a s s i f i c a ç ã o dos suplentes de ordem

193. 8°, S y l v i o M a r q u e s .

194. 9°, N ú n c i o Soares da S i l v a . 195. 10°, P e d r o V o s s F i l h o . 196. 11°, A n t ô n i o A l v e s P a s s i g .

197. 12°, J o s é B e n e d i c t o N i n o do A m a r a l . Do Partido da Lavoura 198. 1°, A n t ô n i o G a m a R o d r i g u e s .

199. 2°, L u i z V i e i r a de M e l l o . 200. 3°, F r a n c i s c o F e r r e i r a R a m o s . 2 0 1 . 4°, T h e o d o l i n d o C a s t i g l i o n e . 202. 5°, C a i o S i m õ e s .

2 0 3 . 6°, Celso V i e i r a . 204. 7°, R a u l F u r q u i m .

2 0 5 . 8°, S a l v a d o r T o l e d o P i z a e A l m e i d a . 206. 9°, J o ã o B a p t i s t a P e r e i r a .

207. 10°, A n t ô n i o Bento V i d a l . 2 0 8 . 11°, V i r g i l i o de A r a ú j o .

2 0 9 . 12°, Carlos A l v e s de O l i v e i r a G u i m a r ã e s J ú n i o r . 2 1 0 . 13°, A f f o n s o J o s é G o n ç a l v e s F r a g a .

211. 14°, J o s é R i b e i r o de B a r r o s . 2 1 2 . 15

a

, A l c e u de A s s i s .

213. 16°, E d i s o n L e i t e de M o r a e s . 214. 17°, J o ã o B r a z i l i e n s e L e a l da C o s t a . 2 1 5 . 18°, Pedro C o n c e i ç ã o S e r r a N e g r a .

GOIAZ

N ã o t e m suplentes, v i s t o como f o r a m e l e i - tos todos os candidatos do P a r t i d o . S o c i a l R e p u - blicano, p a r a os q u a t r o l u g a r e s da r e p r e s e n t a ç ã o .

M A T O GROSSO

Do Partido Liberal Matogre$sense 216. i", J o s é dos Passos Rangei T o r r e s .

Do Partido Constitucionalista de Mato Grosso 217. 1°, G a s t ã o de O l i v e i r a .

2 1 8 . 2°, A n t ô n i o L e o n c i o P e r e i r a F e r r a z . P A R A N Á '

Do Partido Social Democrático 219. 1°, (o 1° suplente I d á l i o Sardenberg passou a d e p u -

tado, desde a i n s t a l a ç ã o da Constituinte, em v i r - tude da r e n ú n c i a de R a u l M u n h o z .

Do Partido Liberal Paranaense 2 2 0 . 1°, Roberto Glasser.

2 2 1 . 2°, E n é a s M a r q u e s dos S a n t o s . 222. 3°, H e l v i d i o S i l v a .

SANTA CATARINA

Do Patido Liberal Catarinense 223. 1°, F o n t o u r a B o r g e s do A m a r a l .

Da aliança dos partidos. Republicano e Legião Republicana (legenda " P o r Santa C a t a - r i n a " )

224. 1°, H e n r i q u e R u p p J ú n i o r . 2 2 5 . 2°, J o ã o B a y e r F i l h o . 226. 3°, N o r b e r t o B a c h m a n n .

RIO G R A N D E DO S U L Do Partido Republicano Liberal 227. 1°, (o 1° suplente R a u l J o b i m B i t e n c o u r t , e m 11 de

dezembro de 1933, passou a deputado, em v i r - tude da r e n ú n c i a de F r e d e r i c o D a h n e ) . 2 2 8 . 2°, G a s p a r S a l d a n h a .

229. 3°, A d a l b e r t o C o r r ê a . . ,

(6)

N ú m e r o C l a s s i f i c a ç ã o dos suplentes de ordem

Legenda Frente Única ( a l i a n ç a do P a r t i d o R e p u - b l i c a n o e P a r t i d o L i b e r t a d o r ) 230- 1", S é r g i o U l r i c h de O l i v e i r a .

2 3 1 . 2°, Oswaldo V e r g a r a . 232. 3°, J o a q u i m L u i z O z o r i o .

2 3 3 . 4", J o ã o G o n ç a l v e s V i a n n a F i l h o . 234. 5°, E u c l y d e s M i n u a n o de M o u r a . 235. 6°, B r u n o de M e n d o n ç a L i m a . 236. 7°, Oscar C a r n e i r o da F o n t o u r a . 237. 8°, C a m i l l o T e i x e i r a M e r c i o . 238. 9% E d g a r d L u i z S c h n e i d e r .

A C R E

N ã o tem suplentes. Os dois lugares da r e - p r e s e n t a ç ã o do T e r r i t ó r i o do A c r e f o r a m p r e e n - chidos pelos candidatos apresentados á s e l e i ç õ e s , sob a legenda " C h a p a P o p u l a r " , e que a l c a n ç a - r a m m a i o r i a de votos.

Representação profissional

E M P R E G A D O S

239. 1°, (o 1" suplente M a r i o Bastos M a n h ã e s , desde a i n s t a l a ç ã o da C o n s t i t u i n t e , passou a deputado, no l u g a r de E n i o S . Lepage, cujo d i p l o m a f o i anulado pelo T . S., v i s t o n ã o ter completado, ainda, 25 anos de idade, r e q u i s i t o e x i g i d o pelo a r t . 18, das Instrs. apr. pelo decr. n . 22.696, de 11 de maio de 1931).

240. 2", Á l v a r o Soares V e n t u r a . 241. 3*, F l o r i n d o P e r e i r a da S i l v a . 242. 4°, George B o l c h e v i e r .

243. 5°, C y r o Mendes.

244. 6°, S a l v a d o r G u l i z i a .

245. V, R a y m u n d o Nonato da Costa R o c h a . 246. 8°, A s t e r i o L u i z P r a z e r e s .

247. 9°, F r a n c i s c o da S i l v a D u a r t e . E M P R E G A D O R E S

248. r , (o 1* suplente J o s é Mendes de O l i v e i r a Castro passou a deputado, em v i r t u d e do falecimento de S e r a f i m V a l a n d r o , r e n u n c i a n d o em 6 de j a n e i r o de 1934).

249. 2*, (o 2° suplente D a v i d Carlos M e i n i c k e , passou a exercer o mandato de deputado em 10 de j a n e i r o de 1934, em v i r t u d e da r e n ú n c i a do 1° suplente J . M . de O l i v e i r a Castro.

250. 3*, O r l a n d o da Costa M e i r a . 251. 4*, N e p h t a l y F o n t e s .

252. 5°, A n t ô n i o de Souza J ú n i o r . 253. 6*, J o ã o Rodrigues B o r g e s . 254. 7*, M a r t i n Robley S c o l f i e l d . 255. 8*, J o ã o A u g u s t o A l v e s . 256. 9°, V i c e n t e P a u l a G a l i e z .

P R O F I S S Õ E S L I B E R A I S 257. 1°, T h i e r s P e r i s s é .

258. 2°, T h o m a z Gomes P i n t o .

F U N C I O N Á R I O S P Ú B L I C O S 259. 1°, Manoel D u r v a l T e l l e s de F a r i a . 260. 2°, C e c i l i a n o de O l i v e i r a M e l l o .

Secretaria do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l , em 16 de fevereiro de 1934. — Edmundo Barreto Pinto, o f i c i a l .

— Gomes de Castro, d i r e t o r da secretaria.

N O T A S

I — o ofício n . 30, de 7 de fevereiro de 1934, da A s s e m - b l é i a Nacional Constituinte, a que se refere o ofício do senhor m i n i s t r o presidente do T r i b u n a l S u p e r i o r , e s t á assim r e d i -

g i d o : S e c r e t a r i a da A s s e m b l é i a Nacional — R i o de Janeiro, 7 de fevereiro de 1934 — N . 30 — E x m o . S r . D r . Hermene- gildo de B a r r o s , M . D . Presidente do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l — Tendo a P r e s i d ê n c i a da A s s e m b l é i a N a - c i o n a l C o n s t i t u i n t e recebido do D r . Segefredo Pacheco, 2

o

suplente de Deputado da legenda Hugo N a p o l e ã ô , na R e g i ã o do P i a u í , o telegrama que passo ás m ã o s de V . E x . , por copia, a p r o p ó s i t o da i m u n i d a d e dos suplentes de Deputados, c u m - p r i a a esta P r e s i d ê n c i a tomar conhecimento do assunto, de acordo com o a r t . 46 e seus p a r á g r a f o s do Regimento Interno desta A s s e m b l é i a . Acontecendo, p o r é m , estar a Mesa da A s - s e m b l é i a , oficiosamente, i n f o r m a d a que esse E g r é g i o T r i b u - n a l j á cogitou do assunto, v e m , desta forma, s o l i c i t a r de V . E x . se digne p r o v i d e n c i a r p a r a que esta A s s e m b l é i a fique i n t e i r a d a da s o l u ç ã o p o r v e n t u r a dada a respeito por este Colendo T r i b u n a l .

A p r o v e i t o o ensejo p a r a r e i t e r a r a V . E x . os meus p r o - testos de a l t a e s t i m a e d i s t i n t a c o n s i d e r a ç ã o . — José Pacheco de Oliveira, I

o

V i c e - P r e s i d e n t e em e x e r c í c i o .

" P i a u í , 6 de feveeriro de 1934 — Urgente — Presidente da A s s e m b l é i a C o n s t i t u i n t e — P e ç o l e v a r conhecimento u r - erente auerusta A s s e m b l é i a anesar gozar imunidades como s u - plente Deputado legenda Hugo N a p o l e ã o acabo ser intimado comparecer P o l í c i a . S a u d a ç õ e s . — D r . Segefredo Pacheco".

II — A q u e s t ã o de garantias parlamentares aos s u p l e n - tes f o i , t a m b é m , v e n t i l a d a na t r i b u n a da A s s e m b l é i a Nacional Constituinte, pelo S r . H u g o N a p o l e ã o . E m seu discurso, que se acha p u b l i c a d o no Diário da Assembléia, de 8 do corrente (pag. 687), o referido representante do P i a u í , i n c l u i , t a m - b é m , o que consta das atas deste T . S . , de 13 e 17 de o u - tubro de 1933, a p r o p ó s i t o do j u l g a m e n t o do Recurso E l e i - t o r a l n . 50, em que foi r e c o n h e c i d a a i m u n i d a d e aos Su- plentes .

JURISPRUDÊNCIA

Recurso Eleitoral n. 50 (*)

SÃO P A U L O

Juiz relator — O S r . desembargador J o s é L i n h a r e s . Recorrente — C a r m e l o S . F . Segismundo C r i s p i n o .

Recorridos — O T r i b u n a l R e g i o n a l de J u s t i ç a E l e i t o r a l de S ã o P a u l o e o D r . J . J . Cardoso de Mello N e t o .

Confirma-se a decisão do T. R.

que negou provimento ao recurso de exclusão do alistamento do eleitor Dr. José Joaquim Cardoso de Mello Neto, visto não ter ficado provado, nos autos, haver prestado seu auxilio ou seu concurso á rebelião paulista de 9 de julho de 1932. Para que se possa reconhecer que o excluendo se acha incurso na sanção do decreto número 22.194, de 1932, é indispensável a prova efetiva.

ACÓRDÃO

V i s t o s , relatados e discutidos estes autos de r e - c u r s o e l e i t o r a l n . 50, 5

a

classe, do a r t . 30 do R e g i - mento Interno, entre partes como recorrente, Carmelo S a l v a d o r F r a n c i s c o J o s é Segismundo C r i s p i n o e r e c o r - r i d o , D r . J o s é J o a q u i m Cardoso de Mello N e t o .

P e l a i n i c i a l de f l s . 3, o recorrente, com funda-

mento no a r t . I

o

, l e t r a h, do decreto n . 22.194, de 8

de dezembro de 1932, requereu a e x c l u s ã o do nome

do D r . J o s é J o a q u i m de Mello Neto da l i s t a dos e l e i -

tores da 3

a

zona e l e i t o r a l da cidade de Sao Paulo, ale-

(*) Vide ata publcada neste "Boletim", da s e s s ã o de 6 do

corrente, assim como o voto proferido pelo ministro Eduardo

Espinola sobre garantias parlamentares aos suplentes de depu-

tados.

(7)

gando que o r e c o r r i d o h a v i a tomado parte d i r e t a m e n - te n a r e b e l i ã o p a u l i s t a , i m p u t a n d o - i h e fatos de sua a n u ê n c i a ao governo do S r . Pedro de T o l e d o . O r e - c o r r i d o defendendo-se apresentou as a l e g a ç õ e s de f o - lhas 12 e seguintes. O T r i b u n a l R e g i o n a l de S ã o P a u l o , por d e c i s ã o a f l s . 27 e seguintes, depois de d e s ü r e s a r

& p r e l i m i n a r levantada de se fazer n e c e s s á r i a a l i c e n ç a d a A s s e m b l é i a C o n s t i t u i n t e para o processo, de vez que o r e c o r r i d o é u m dos membros suplentes "da r e p r e - s e n t a ç ã o de São Pauto, j u l g o u improcedente o p e d i d o . Tendo sido interposto recurso, f o r a m os autos ao d o u - tor procurador geral, que, no parecer de f l s . , o p i n o u p a r a que fosse negado p r o v i m e n t o por falta de p r o v a . A C O R D A M os j u i z e s do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s - t i ç a E l e i t o r a l negar p r o v i m e n t o ao recurso que c o n - f i r m a a d e c i s ã o r e c o r r i d a , pelos fundamentos do p a - recer do D r . p r o c u r a d o r geral, que adotam como r a - zão de d e c i d i r .

T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l , em 17 de outubro de 1 9 3 3 . — Hermenegildo de Barros, p r e s i - dente. — José Linhares, r e l a t o r .

A N E X O N . 1

Informações prestadas pelo juiz eleitoral, D r . A . P . Silva Barros, sobre o recurso de exclusão, como eleitor, do D r . J o s é Joaquim Cardoso de Mello Neto.

Egrégio Tribunal Regional Eleitoral — E m cumpri- mento ao disposto no art. 55, letra do Código Eleitoral,ve- nho prestar informações relativas ao presente recurso de exclusão do eleitor D r . José Joaquim Cardoso de Mello Netto, em que é recorrente o eleitor cidadão Carmelo Sal- vador Francisco José Segismundo Crispino. O presente re- curso é interposto com fundamento no art. 1 letra H — do decreto n. 22.193, de 9 de dezembro de 1932, que regula a suspensão de direitos políticos, e visa excluir o eleitor re- corrido, do alistamento da 3* Zona Eleitoral desta Capital.

Diz o art. 1 do citado decreto — " F i c a m suspensos, por três anos, os direitos políticos dos que se acharem incluí- dos em qualquer dos dispositivos enumerados nos parágra- fos seguintes: letra H — " D e todos os que tenham to- mado parte no levante militar, ou auxiliado por qualquer fôrma o preparo ou desencadeamento da rebelião ou a ele, posteriormente, prestado o seu concurso". O art. 2" diz

— " se apesar dos motivos de incapacidade ativa e passiva do voto, no artigo precedente, fôr qualificado "ex-officio"

e inscrito no alistamento eleitoral, essa exclusão se fará a requerimento de qualquer eleitor ou delegado de partido, ou em virtude de declaração do ministro da Justiça. O re- corrente provou a sua qualidade de eleitor inscrito como se vê pela certidão a fls. 7 v . , mas nos presentes autos não se encontra a certidão da qualificação "ex-officio" e nem da inscrição do eleitor recorrido. Estão satisfeitas as de- mais formalidades exigidas pela lei, para a viabilidade do presnte recurso, pois foi registada a petição de fls. 2, publicado o edital dando conhecimento do recurso aos in- teressados, vendo-se afinal a defesa do recorrido. Caben- do a este juizo tão somente informar relativamente á re- gularidade do recurso, julga nada mais dever dizer:

São Pau'->, 4 de setembro de 1933. — O juiz da 3* Zona Eleitoral, A. P. Silva Barros.

A N E X O N . 3

Parecer do procurador regional de J u s t i ç a Eleitoral do Estado de São Paulo

São Paulo, em 12 de setembro de 1933 — Procurado- ria — N . 329 — I — Carmelo Salvador Francisco José Sigismundo Crispim, eleitor inscrito sob n. 213 na 1* Zona desta Capital promoveu, nos termos do art. 2" do decre- . to 22.194, de 8 de dezembro de 1932, a exclusão do eleitor

José Joaquim Cardoso de Mello Neto, por entender que êle

incorreu na penalidade do art. 1", letra h do citado decreto, o qual suspendeu os direitos políticos dos que tomaram par- te no levante militar de julho do ano passado ou auxilia- ram por qualquer fôrma o preparo ou desencadeamento da rebellião ou a êle, posteriormente, prestaram o seu concur- so, acrescendo que esse cidadão fez parte da chamada

"Frente Ú n i c a " dos partidos paulistas, chefiando ou pro- movendo a rebelião.

Como professor da Faculdade dc Direito de S. Pau- lo, diz o promovente da exclusão, " o cidadão José Joaquim Cardoso de Mello Neto, agiu em conjunto com a congre- gação desse instituto superior de ensino, hipotecando soli- dariedade ao governo rebelde do cidadão Pedro Toledo, o que fez em manifesto, publicamente, em 15-7-32, colo- cando-se á disposição do mesmo e realizando, posterior- mente, vários discursos de incentivo ao movimento, conci- tando a mocidade que se deixou guiar pelas suas pala- vras de douto e mestre ao prosseguimento da luta ar- mada, servindo-se para isso da radiodifusão como elemen- to incentivo de propaganda. Combateu, em Fim, com os fulgores do seu talento, com o brilho de sua inteligência, com o prestigio de sua cátedra para que o movimento se prolongasse, apesar do ardente desejo do governo de apa- ziguar São Paulo. Acresce ainda que o recorrido era vice- presidente do Partido Democrático e portanto incluso no art. 1°, letra / do dec. 22.194".

A petição é instruída com um retalho do jornal " A P l a t é a " em que se reproduz um discurso do prof, Car- doso de Mello Neto no qual êle sustenta que o movi- mento de São Paulo é> genuinamente constitucibnalista, nada tendo de separatista, e de um outro retalho da " F o - lha da Noite" desta Capital, trazendo o mesmo discur- so. Nenhuma outra prova foi produzida no correr do processo.

Defendendo-se a fls. 11, o prof. Cardoso de Mello Neto não contesta que tivesse participado do 1 movimen- to, mas observa que, depois de publicado o decreto de cassação de direitos políticos, ê l e :

o) inscreveu-se como eleitor;

6) continuou a ser professor da Faculdade de D i - reito ;

c) continuou a ser membro do conselho técnico-ad- ministratívo da Faculdade de Direito;

d) continuou a ser membro do diretório central do Partido Democrático, tendo sido até eleito presidente do mesmo;

(?) fez parte da chamada " Comissão dos 5 " -— en- carregada de organizar a " Chapa Única por São Paulo U n i d o " ;

/ ) foi contemplado nessa referida chapa, foi vota- do — e eleito suplente da mesma, e vai ter, com a no- meação do seu colega D r . Valdomiro Silveira — para secretário da Educação e Saúide Pública, âo novo go- verno de São Paulo, a subida honra de tomar assento

na Assembléia Constituinte, como representante de Sâo Paulo.

Observa ainda que, nas vésperas do pleito, solicitado para decretar a cassação doa direitos políticos de candi- datos da " Chapa Única por São Paulo U n i d o " , o mi- nistro da Justiça declarou que não atendia ao pedido com o intuito de pacificar S. Paulo.

Nenhqma prova /acompanhou a defíêsa.

II — Preliminarmente, entendo que o egrejo Tribu- nal Regional não pôde prosseguir, neste processo, sem que o seu promovente obtenha licença da Assembléia Consti- tuinte. J á decidiu o Tribunal que, em se tratando de ex- clusão de eleitor eleito para a Constituinte, é indispen- sável a licença dessa assembléia para que o processo pros- siga (Processos contra os D r s . Alcântara Machado e Carlos de Moraes Andrade). O prof. Cardoso de Mello Neto hão foi diplomado como deputado, mas foi diploma- do como suplente. Dír-se-á que o suplente não goza das mesmas garantias que o deputado efetivo. N ã o é exato.

Pelo sistema do Código, o suplente é proclamado eleito como o é o deputado e, como este, recebe o seu diploma

(Código Eleitoral, art. 93, n . 6; dec. 22.267 de 7 de

abril de 1933, art. 66). Se o suplente é diplomado tal

como o deputado, deve, tal como este, fruir os benefícios

decorrentes de expedição do diploma. Ora, um desses be-

nefícios é, precisamente, o de não poder ser processado

criminalmente sem licença da Câmara a que pertence. O

suplente é um deputado eventual que, tanto como o efe-

(8)

tívo, deve estar, sempre, á disposição da Assembléia, 'pronto para o exercício do mandato.

III — Se cair esta preliminar, penso que a impu- gnação deve ser julgada improcedente. Se estivsse pro- vado que o ministro da Justiça efetivamente recusou de- cretar a suspensão dos direitos políticos aos candidatos da "Chapa Única por São Paulo Unido", não precisaria de outro argumento para repelir este processo. Mas essa alegação está desacompanhada de prova. Pondo-a de lado, sou de opinião, entretanto, que, apesar disso, a im- pugnação não tem procedência. Pela interpretação restri- tiva que o Tribunal Superior tem dado ao dec. 22.194, e a que j á me referi, nos pareceres emitidos nos processos idênticos movidos ao prof. Alcântara Machado e Carlos de Moraes Andrade, aquele decreto só se aplica aos che- fes ou cabecilhas do movimento revolucionário. ("Bole- tim Eleitoral", n . 120, 5-8-33, pag. 2.535).

Ora, o impugnante não provou que o prof. Cardoso de Mello Neto, tenha sido chefe ou cabecilha do movimen- to constitucionãlista de 9 de julho do ano passado. Pro- vou, apenas, que êle fez um discurso justificando aquele movimento. A improcedencia do pedido de exclusão é, á vista desses fatos, manifesta. A palavra daquele professor, conquanto brilhante e autorizada, não foi que desenca- deou o movimento revolucionário. — Plínio Barreto.

A N E X O N . 3

Decisão do Tribunal Regional de S ã o Paulo

ACÓRDÃO N. 279

Vistos, relatados e discutidos estes autos, n . 238, de ex- clusão de eleitor inscrito na 3

a

zona eleitoral desta Capital, em que é requerente Carmelo Salvador Francisco José Segis- mundo Crispino e requerido o D r . José Joaquim Cardoso de Mello Neto, acordam os juizes do Tribunal Regional da Jus- tiça Eleitoral do Estado de São Paulo, por unanimidade de votos, rejeitar a preliminar levantada pelo D r . procurador regional com relação á necessidade de licença prévia da A s - ' sembléia Constituinte para ser processado o excluendo, visto

que, como suplente de deputado não goza êle de imunidade parlamentar, e, de meritis, julgar improcedente o pedido por não ter ficado provado.

São Paulo, 15 de setembro de 1933. — Affonso de Car- valho. — Reynaldo Porchat, relator, de acordo com o jul- gado, pelo fundamento constante do seu voto exposto oral- mente e que é o seguinte:

" O decreto n . 22.194, de 9 de dezembro de 1932, é de natureza penal, Êle estabeleceu, a pena de suspensão dos direitos políticos, pelo prazo de três anos, para todos os que tinham tomado parte no levante militar, ou melhor, no movimento insurrecional de São Paulo, ou auxiliado por

•qualquer forma o preparo ou desencadeamento da rebelião, ou a êle, posteriormente, prestado o seu concurso. Os fatos, para os quais o referido decreto estabeleceu a pena de sus- pensão dos direitos políticos, j á constituíam crimes defini- dos em nosso Código Penal vigente, no Divro II, Título II, Capítulos I e I I .

O que fez o decreto n . 22.194 foi estatuir uma nova penalidade para os delitos aí definidos.

No presente processo de exclusão contra o D r . José Joaquim Cardoso de Mello Neto, se visa excluir o seu nome da lista dos eleitores inscritos, por se achar êle incurso no dispositivo da letra h, do art. 1° do mesmo decreto, isto é, apresenta-se. como causa para o cancelamento do seu nome a indicada no n . 3 do art. 50 do Código Eleitoral — a suspensão dos direitos políticos.

O Tribunal' Regional tem competência para julgar o presente processo, porquê é um processo eleitoral.

Mas uão tem competência para impor a pena de sus- pensão dos direitos políticos ao autor ou cúmplice do delito definido na mencionada letra h.

Essa competência é exclusivamente do juizo criminal comum.

Com efeito, o Código Eleitoral (decreto n . 21.076, de 24 de fevereiro de 1932), instituindo a justiça eleitoral, criou-lhe os respectivos órgãos, que são um Tribunal Supe- rior, Tribunais Regionais e Juizes Eleitorais. Traçando a esfera da competência desses órgãos, delineou em seu ar- tigo 23, as atribuições dos Tribunais Regionais.

Com referência ao poder de processar, decidir e julgar, as suas atribuições sc acham perfeitamente determinadas em os ns. 5, 6, 7 c 8 desse art. 23.

5) decidir, em primeira instância, os processos elei- torais ;

6) processar e julgar os crimes eleitorais;

7) julgar, em segunda instância, os recursos interpostos das decisões dos juizes eleitorais;

8) conceder Iiabeas-corpus em matéria eleitoral. Ora, os atos a'que se refere o decreto n. 22.194, não são matéria eleitoral, não são crimes eleitorais.

E o processo para a aplicação da pena aí estabelecida, uão é um processo eleitoral, pois nada tem com eleição ou alistamento.

A competência criminal dos Tribunais Regionais (as- sim como dos Juizes Eleitorais) é restrita ao âmbito que lhe é fixado pelo Código Eleitoral, que, no art. 107 e seus parágrafos, define rigorosamente os delitos eleitorais, e no art. 110 e. seus parágrafos dá a forma da ação penal com- petente para a punição dos crimes eleitorais definidos.

Não se tratando de matéria eleitoral, de crime eleitoral, nem de processo eleitoral no decreto n . 22.194, julgo que o Tribunal Regional não tem competência para aplicar z pena de suspensão dos direitos políticos ao infrator da letra h do seu art. 1°.

E ' verdade que, em seu art. 2°, diz o decreto que:

"si, apesar dos motivos de incapacidade ativa e passiva de voto, declarados no artigo antecedente, algum dos

•incursos nos seus dispositivos fôr qualificado ex-officio, ou não, e inscrito no alistamento eleitoral, a sua ex- clusão se fará a requerimento de qualquer eleitor ou delegado de partido, ou cm virtude de declaração do ministro da Justiça " .

E no § 1° acrescenta:

" O processo da exclusão a requerimento será o do art. 55 do decreto n. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932".

O decreto n. 22.194, adotou, pois, o processo de ex- clusão traçado no art. 55 do Código Eleitoral, para, a re- querimento de parte, ser excluído da inscrição no alista- mento eleitoral quem quer que tenha incorrido em qualquer dos dispositivos constantes das várias letras do art. 1°.

E ' este o .processo eleitoral que está em julgamento, e para o qual tem competência o Tribunal Regional.

A causa em que se baseia o pedido, como já acima dis- semos, é a suspensão dos direitos políticos em que incorreu o cidadão José Joaquim Cardoso de Mello Neto por ter praticado os atos a que se refere a letar h, do art. 1°, causa prevista no n. 3 do art. 50 do Código Eleitoral.

Mas, para que o Tribunal possa julgar que o cidadão José Joaquim Cardoso de Mello Neto deve ser excluído da lista dos eleitores inscritos, é preciso que haja prova de que êle está com os seus direitos políticos suspensos. Esta prova, segundo o Regimento Geral dos Juízos, Secretarias e Car- tórios, só pode ser feita "pela certidão da sentença judi- cial que imponha ou tenha como conseqüência legal a sus- pensão dos direitos políticos". E ' o que d

;

spõe esse Regi- mento Geral, que tem força de lei, em seu art. 43, letra />, onde, dando as regras sobre as provas para exclusão do inscrito, se refere expressamente á causa de exclusão indi- cada no citado n. 3 do art. 50 do Código Eleitoral, e de- termina que a prova dessa causa far-se-á pela certidão da sentença judicial.

Poderá este Tribunal decidir sem essa prova, na forma exigida pelo Regulamento Geral?

Penso que n ã o ; porquê aquela sentença só poderá ser

proferida pelo juiz criminal competente, em processo regu-

lar em que o acusado tenha assegurados os amplos meios de

defesa que as leis de processo criminal lhe garantem. Efeti-

vamente, trata-se de pena inflingida em conseqüência de fatos

que precisam ser provados e julgados; e o Tribunal Regional,

já pela sua natureza com função restrita aos casos eleitorais,

como acima disse, j á pela forma sumária e especial do pro-

cesso eleitoral, não pode substituir-se ao juiz criminal comum

proferindo sentença condenatória. em matéria não eleitoral.

(9)

Era conseqüência do exposto, julgo que, por não estar provado em forma legal que o excluendo está com os seus direitos políticos suspensos, é improcedente o pedido.

A N E X O N . 4

Parecer do Sr. procurador geral da J u s t i ç a Eleitoral Procuradoria Geral da.Justiça Eleitoral — Recurso Elei- toral n . 50, 5" classe, do art. 30, do Regimento Interno — Estado de São Paulo — Recorrente, Carmelo' Salvador Fran- cisco Segismundo Crispino — Recorrido, Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo — Relator, E x m o . S r . desembarga- ' dor José Linhares — Parecer n . 78:

Carmelo Salvador Francisco José Segismundo Crispino recorre para este Tribunal Superior do acórdão do Tribunal Regional de São Paulo que julgou improcedente o pedido dc exclusão do alistamento eleitoral da capital daquele Estado, do cidadão José Joaquim Cardoso de Mello Neto.

O Tribunal a quo, para assim concluir, afirmou que o pe- dido não ficou provado.

Nenhum fundamento deu, para justificar sua con- clusão.

Sem dúvida, para que se possa reconhecer que o excluen- do se acha incurso no dispositivo legal invocado pelo recor- rente tia inicial (art. 1°, letra do decreto n . 22.194, de 9 de dezembro de 1932), é indispensável a prova efetiva, con- cludente, de haver prestado seu auxílio ou seu concurso á rebelião paulista de 9 de julho do ano passado.

Do exame dos autos se vê que um único fato está pro- vado e este mesmo apenas com um retalho de jornal: é o de ter o excluendo feito um discurso justificando aquele mo- vimento .

Mas, o fato do professor Cardoso de Mello Neto ter . discursado, servindo-se para isso da radiodifusão, não é mo-

tivo, a meu vêr, para que se reconheça ter êle prestado con- curso ou auxílio á mencionada rebelião.

Pelas razões expostas, não pode, segundo penso, ter pro- vimento este recurso.

Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1933. — Renato de Car- valho Tavares, procurador geral.

Retificação

r

Apelação penal n. 9

( A p e l a ç ã o ) S E R G I P E

Na p u b l i c a ç ã o do a c ó r d ã o feita no B . E . n . 14, de .14 do corrente, na p a g . 180, I

a

coluna, in-fine, onde se lê "Os Srs. Carvalho Mourão e Monteiro de Sales votaram de acor- do com o Sr. José Linhares, relator designado", l e i a - s e : "Os

Srs. Carvalho Mourão e Eduardo Espinola, votaram de acor- do com o Sr. José Linhares, relator designado".

TRIBUNAL REGIONAL DE JUSTIÇA ELEI- TORAL DO DISTRITO FEDERAL

ATAS

149' S E S S Ã O , E M 10 D E N O V E M B R O D E 1933

P R E S I D Ê N C I A DO S R . D E S E M B A R G A D O R A T A U L P H O D E P A I V A , P R E S I D E N T E

Aos dez dias do mês de novembro corrente, presentes os senhores dseembargadores Ataulpho de Paiva, Vicente Piragibe, juizes douto- res Octavio Kelly e Edgard Costa, e doutor Fernandes Júnior, pro- curador, abre-se a sessão, ás onze horas, no local do costume. Deixou de comparecer, com causa justificada, o senhor desembargador Moraes Sarmento, sendo substituído pelo senhor desembargador José Antônio de Souza Gomes. O senhor presidente designa para secretário ad-hoc, o chefe de secção, doutor Octacilio Pessoa, mandando proceder á lei- tura da ata da sessão anterior que, .posta em discussão, é aprovada unanimemente. A seguir, pelo relator doutor Octavio Kelly, são apre- sentados ,os seguintes processos de inscrição: de João Paulo de. Castro,

por estar nos devidos termos, vota pela expedição do respectivo título eleitoral, e quanto aos de José Gonçalves Mina que alega estar licen- ciado do serviço militar, e Salvador, digo, quanto aos de José Gon- çalves Mina que alega estar licenciado do serviço militar, não estando esta declaração nos termos da lei, e Salvador Guilherme dos Santos que.

requerendo sua qualificação não satisfez as formalidades legais, vota pelo indeferimento, o que é unanimemente aprovado. O senhor doutor Edgard Costa, relator, vota pela expedição do título eleitoral de Anni- bal Falcão de Barros Cassai, visto preencher o processo todas as for- malidades legais; foi também aprovado unanimemente. E m idênticas condições são mandados expedir os títulos dos eleitores Nelson Aze- vedo Jacobina e José Sanches de Almeida Costa, cujos processos fo- ram relatados pelo senhor desembargador Vicente Piragibe. Nada mais havendo a tratar, é encerrada a sessão ás onze horas e meia.

E eu, Octacilio Francisco Pessoa, secretário ad-hoc, fiz lavrar esta ata, que assino. —Octacilio Francisco Pessoa. — Ataulpho Na-polcs

•de Paiva, presidente.

. 150" S E S S Ã O , E M 14 D E N O V E M B R O D E 1933

P R E S I D Ê N C I A D O SR. D E S E M B A R G A D O R A T A U L P H O D E P A I V A , P R E S I D E N T E

Aos quatorze dias do mês de novembro corrente, presentes os senhores desembargadores Ataulpho de Paiva, Moraes Sarmento e Vicente Piragibe, juizes -doutores Octavio Kelly e Edgard Costa e doutor Fernandes Júnior, procurador, abre-se a sessão á hora e lo- cal de costume. O senhor presidente designa para secretário "ad- hoc ", o chefe de secção, doutor Octacilio Pessoa, mandando pro- ceder á leitura da ata da sessão anterior que, posta em discussão, é aprovada unanimemente. O senhor 'presidente submete â apreciação do Tribunal o ofício do Partido Economista, do Brasil que, dese- jando reiniciar sua atividade eleitoral, indaga si os juizes eleitorais estão funcionando normalmente, e se o seu expediente é o mesmo observado durante o alistamento anterior á última eleição. Sob pro- posta do senhor presidente, o Tribuna! resolve enviar uma circular aos senhores juizes eleitorais, pedindo informar si estão procedendo ao alistamento de acordo com o Código Eleitoral, em pleno vigor, declarando, em caso contrário, quais os motivos. Pelo relator, doutor

•Octavio Kelly são relatados os processos e mandados expedir os tí- tulos eleitorais dos senhores Humberto Chaves Machado e Manoel Serafim dos Santos, visto se acharem nos devidos termos; foi apro- vado. O senhor doutor Edgard Costa, relator, apresenta os proces- sos de inscrição de José Lino Barbosa de Oliveira, Sylvio da Costa e Waldomiro Gonçalves Custino; estando com todas as exigências legais preenchidas, vota pela expedição dos respectivos títulos, o que é aprovado. Quanto ao processo de Matheus dos Santos, que requer retificação de seu nome, resolve o Tribunal deferir o pedido, obser- vado o disposto no artigo quarenta e sete, do Regimento dos JUÍZOS, Secretarias e Cartórios. Pelo senhor desembargador Piragibe, re- lator, são apresentados, em termos de serem expedidos os títulos, os processos de inscrição de Joaquim Gonçalves de Moraes Costa e Lau- delino Lomeiro Tavares, sendo aprovado unanimemente. E m idênti- cas condições são mandados expedir os títulos eleitorais dos reque- rentes Oscar Azevedo Jaccobina, Neda de Mello A l v i m e Guilherme Henrique .Meschke, cujos processos foram relatados pelo senhor de- sembargador Moraes Sarmento. Nada mais havendo a tratar, é en- cerrada a sessão ao meio dia. E eu, Octacilio Francisco Pessoa, se- cretário, "ad-hoc", fiz lavrar esta ata que assino. — Octacilio Francisco Pessoa. — Ataulpho Nápoles de Paiva, presidente.

151" S E S S Ã O , E M 17 D E N O V E M B R O D E 1933

P R E S I D Ê N C I A DO SR. D E S E M B A R G A D O R A T A U L P H O D E P A I V A , P R E S I D E N T E

Aos dezessete dias do mês de novembro corrente, presentes os

senhores desembargadores Ataulpho de Paiva, Moraes Sarmento,

Vicente Piragibe, juizes doutores Otávio Kelly e Edgard Costa e

doutor Fernandes Júnior, procurador, abre-se a sessão á hora e

local do costume. O senhor presidente designa para secretário ad-

hoc, o chefe de secção, doutor Octacilio Pessoa, mandando proceder

á leitura da ata da sessão anterior que, posta em discussão, é una-

nimemente aprovada.~ Õ senhor doutor Octavio Kelly, relator, apre-

senta os seguintes processos de inscrição, em termos de serem

expedidos os respectivos titules: José Cândido da Costa Sena, E u -

clydes Carneiro d'Araujo, Orlando Rabello Ferraz, José Felinto

Trajano de Oliveira, José Obadia, Raphael Lopez Perez, Alberto

João Lebrão, Jayr Vieira dos Reis, João Teixeira Marques Júnior

e Silvano Amaral." F o i aprovado. Pelo senhor relator, desembarga-

dor Moraes Sarmento, são mandados expedir os seguintes títulos

eleitorais, cujos processos estão em termos legais: Oscar Azevedo

Mesa, Álvaro Francisco da Matta, César de Almeida Gonçalves,

Alberto Freitas dos Santos, Luiz Santiago da Silva, Ponciano Fran-

cisco Pereira, Hildebrando Neuser e Flavio Carvalha] Bezerra Ca-

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