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SÔ>\ AQUISIÇÃO DE HOLLYWOOD Noticia-se de Hollywood que o produtor Frederick Brisson, que prepara a realização de

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

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SÔ>\ AQUISIÇÃO

DE HOLLYWOOD

Noticia-se de Hollywood que o produ-tor Frederick Brisson, que prepara a realização de "The girl rush" para a R. K. O., convidou as atrizes italianas Eleonora Ros&i Drago e Sophia Loren para desempenharem papéis de primeiro plano nessa película, ao lado de Rosa-iir:d Russel, protagonista. Trata-se de um musical, em Vistavision e Technico-lor , que deverá ser rodado em Las Ve-gas, a* famosa cidade de Nevada, sob a direção de Robert Pirosh. Nem Eleo-nora nem Sophia estiveram, até agora, na capital norte-americana do cinema, mas ainda não se sabe se sua atividade e compromissos na Itália lhes permitirá aceitarem o convite.

DISPUTADO

A

PESO

DE

OURO

O

BOM

ASSISTENTE

DE

DIREÇÃO

Orlando G-rey, de regresso da França — O que precisa

o cinema nacional para impor-se.

RIO — Depois de fazer um curso de assistente de direção e de argumentista de cinema, em Paris, regressou ao Rio o ator Orlando Guy, figura familiar ao público teatral, com destacada atuação em «Os Comediantes» e nos «Artistas Unidos».

O QUE NÃO SUBSTITUI A EXPERIÊNCIA

..Falando à reportagem, Orlando Guy disse que não fez o curso de direção,

por-A

RAINHA

E

A

ESTRELA

Gina Lollobrigida disse que Elizabeth II é muito mais bonita na

realidade do que nas fotografias e ouviu do duque de Edimburgo

que também ela, Gina, é muito mais linda do que no cinema

LONDRES, novembro (Ansa) _ "Nunca teria acreditado poder um dia

aper-tar a mao da rainha da Inglaterra", confessou Gina Lollobrigida depois do seu

encontro com os membros da família real britânica. "Nem teria ousado sonhar

com isso. acrescenta. No entanto, isso aconteceu! De maneira tão imprevista e repentina que me deixou atordoada".

Ha duas semanas, a estrela encontrava-se nos Estados Unidos. Nos ultimo*

dias de sua estadia, a bela Gina foi recebida pelo presidente Eisenhower. o que representou para ela um acontecimento inesquecível. Mas o encontro com Eli-sabeth II e o Duque de Edimburgo foi ainda mais inesperado.

Quando em Roma, antes de sua via-gem, "Lollo" soube que no programa de sua visita à Inglaterra era também incluída a possibilidade de ser apresen-tada à rainha, pensou nisso apenas como uma eventualidade remota. Contudo, foi ao "atelier" do costureiro Schubert — o cetranho criador de figurinos arre-batadores que assentam em Gina — e encomendou um vestido à altura da... eventualidade. Schubert imaginou um íabuloso vestido de noite, em seda bran-ca "plisse", enfeitado com fitas e folhas ue veludo negro, bordadas de lantejou-Ias. A "toilette" compõe-se de duas pe-ças e foram necessárias duas malas para transporta-la.

Quando Gina tomou seu lugar no ei-nema Tivoli, em Londres, entre as per-sonalidades que deviam ser .apresento-das à família real, por ocasião da "pre-miére" de "Carosello* Napolitano",

sen-t ia-se muito emocionada. Sua emoção aumentou ao ouvir os gritos de "Viva a rainha!", provindos da rua e ao ver ingressar na sala a rainha, o duque de Edimburgo e a princesa Margaret. O vestido de Elisabeth, de organza cor do flor de maçã, enfeitado de pequenas fio-ros verdes, concedia aos olhos da rainha uma "doçura", como disse Gina, que se junta com a elegância de seus gestos reais. Com o coração batendo, a estrela italiana fez por três vezes a reverencia de estilo e a família real tomou seu lugar no camarote. Depois do espetáculo, o embaixador italiano em Londres, Man-lio Brosío, ofereceu uma ceia nos salões da embaixada. Nessa ocasião, Gina falou com a rainha. Elisabeth interessou-so por seu trabalho, achou lindo e estra-nho ao mesmo tempo, o titulo "Pãc amor e fantasia" e, falando em "Ladrões

(Continua na pág. 5)

que «honestamente, ninguém sai de uma escola como diretor de cinema, pois este necessita de uma soma apreciável de co-nhecimentos e de longa experiência, que só se pode adquirir depois de trabalhar anos seguidos como assistente». Acrescen-tou que na França um bom assistente é disputado a peso de ouro, porque repre-senta economia e rendimento artístico.

Dando impressões sobre o cinema bra-sileiro, disse que precisamos evoluir muito afirmou que o Governo poderia ajudar bastante, não com subvenções ou ajudas financeiras, mas das duas maneiras se-guintes: mandando vir técnicos do estran-geirtf para treinar os nosso estudiosos, ou enviando estes a países como os Estados Unidos França. Inglaterra e Itália para adquirirem a indispensável técnica.

"CARMEN" DE BIZET

E "CARMEN JONES"

HOLLYWOOD — A "Carmen", de Bi-zet, rebatizada "Carmen Jones" e pas-sando-se no meio da população de côr dos Estados Unidos, é agora, a heroina de uma produção cinematográfica de Hollywood em cores e em relevo. O fil-me, inteiramente interpretado por artis-tas de cor, respeita o enredo de Prosper Merimée, de onde Bizet tirou sua opera, mas Carmen passa a ser uma operária de fábrica do sul dos Estados Unidos.

Produção de Filmes

Franceses

PARIS Segundo estatísticas

oficiais, os investimentos de capi-tais este ano na produção de fil-mes franceses alcançou o total de

11.000.000.000 de francos.

Esse total repi'~esnla um aumen-to de 20% sobre o do ano passado. Quanto às receitas cinematogra-ficas, as mesmas estatísticas mos-tram que se elevarem

42.000.000.000 de francos. (S.I.IJ . r^^^^gyi^^^^y^^y^^gy^^^^^

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"»*"""""*""f""*5"f"""" ^«K'ÍV;r;^'-t **************"*****j^^S! ¦^ISJiflU"-*»*^*"'^^** REPÓRTER, SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO Direção e propriedade: ANTENOR TEIXEIRA Redação e Secretaria M. AYRES DA CRUZ Avenida Ipiranga, 1071 10.» andar - Galas 1010, 1011 e 1012 Telefone: 35-2970 Caixa Postal n.° 1956 SAO PAULO

Oficina GRAFICA CINELANDIA Rua Vitória, 93 - Fone: 34-2604

Representante Comercial no RIO: FOMA KISCHNER

Rua Senador Dantas, 15 - 7.ò andar Fone: 52 0300

REPRESENTANTES

Porto Alegre: — J. S. Ribeiro

NO EXTERIOR ''

Nova York: M*. Girão Jr. Buenos Aires: — Chás de Cruz

Hollywood: Dulce D. Brito

Despedidas a Lionel

HOLLYWOOD. (U. P. I — Os amigos

e admiradores de Lionel Barrymore

prestaram uma homenagem póstuma

ao •' patriarca " dos atores ame rica-nos. cujo cadáver foi inumado em uma cripta ao lado de seu irmão John. Mais de 700 pessoas se reuniram junto ao pe-queno mausoléu no Cemitério do Calva-rio. em Los Angeles, para dar as ultimas despedidas ao famoso ator, que faleceu segunda-feira passada. Muitos dos prin-cipais membros do mundo do cinema e

da televisão viajaram 50 quilômetros,

desde Hollywood, para assistir ao

en-térro e às cerimônias religiosas realiza-das pelo reverendo J, Hurley.

Ethel Barrymore. irmã de Lionel,

não pôde ir ao cemitério, pois ainda se

SOCIAIS

— ANIVERSÁRIOS —

Dia 29 — ENRIQUE IBANEZ. chefe de vendas da Fox, em São Paulo.

Dia 30 — WILLIAM GERICKE, pro-dutor de complementos, em São Paulo — CLOVIS DE CASTRO, cheyz de pu-blicidade da Flama Filmes, produtora de filmes nacionais.

Dia 2 — Dezembro — DR. ALIPIO RAMOS, diretor da Brasil Filmes Dis-tribuidora S/A — GERALDO CAMAR-GO. gerente da U. A. OF BRASIL, em Botucatú.

CLARK GABLE

apaixona-se pela ex-esposa

do "Rei do Acucar"

LOS ANGELES (ANSA) — Clark Ga-ble. trajando um '"short" e uma ampla camisa llloreada foi fotografado nos cam-pos de golfe desta cidade em companhia de Kay Williams, ex-esposa do "rei do açúcar", Adolph Spercker Júnior. Su-põem-se que Kay seja o mais recente

dA' interesses ex-cinematograficos do

popular ator.

MARTINE

CAROL

VAI PARA HOLLYWOOD

PARIS, 17 (ANSA> — A película

"Naná", dirigida por Cristian Jacques, representa o adeus de Martine Carol do Cinema francês, por um período de cin-co anos. A •'Lollobrigida" parisiense as-sinou um contrato com uma firma de Hollywood, que por cinco anos a obriga

a interpretar exclusivamente películas

em cinemascope.

encontra profundamente abalada com o falecimento de seu irmão. O único mem-bro da família Barrymore que assistiu à missa de requiem oficiada em sufrágio da alma do ator. foi seu sobrinho John Barrymore Jr.

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Semanalmente cinco com-plementos que contam com a preferência do público: "O ESPORTE EM MARCHA"

"A MARCHA DA VIDA" 'ATUALIDADES EM REVISTA"

"BRASIL NA TELA" "REVISTA ESPORTIVA" Selecionada linha de filmes nacionais de longa

me-Iragem para cumprimento da lei de obrigatoriedade.

SOBRE A AMAZÔNIA

Um dos temas ou assuntos que axonam o cinema internacional é a pai-sagem amazônica ou os ritmos de que se compõe aquela natureza extraordina-ria e fascinante. Em nosso país, infeliz-mente, não se nota essa sede de

apre-sentação cinematográfica, nor motivos

fáceis de esclarecer: falta de capital e técnica apropriada. Pouca coisa, alia:*, temos visto sobre aquela paisagem do Mundo Verde, cujas características e

as-pectos precisariam do desenvolvimento

especial de uma técnica também toe* especial. Os panoramas amazônicos ofe-recém, de inicio, uma aparência

mono-tone, uma configurarão uniformizada

pelas imensas distancias em que se co-loca o observador comum, quando, nes-ta ou aquela localidade, às margens de vm rio. divisa trechos e silhuetas. Dir-se-ia que aquela uniformização é uma das ciladas da própria natureza, um de-safio à capacidade humana geralmente afeita às generalições. Entretanto, por incrível que pareça, num percurso

re-lativa e amazonleamente pequeno (de

10 a 20 quilômetros, no mínimo) enco trar-se-ia uma variedade terrível de si-iuações e aspectos inéditos.

Sem considerarmos, aqui os fatores geo-plástico, hidrográfico e sobretudo psico-lgico, que reclamariam linhas exatas de apresentação, oerisso que. até as água*" diferem na tonalidade colorida, o aven-tureiro de todos os estilos termina, na Amazônia, por reconhecer sua impoten-cia e primarismo dialético, em confron-to com as exigências da terra, em confron-todos os campos. Basta que a estudo geral dos aspectos da Amazônia, como refletiu Eu-clides da Cunha, seria o "fecho de toda a historia natural, que assim, não teria mais segredos".

Estas considerações se relacionam, es-pecialmente, ao fato de tentar-se, de ver em quando, transpor essas barreiras até aqui intransponíveis que alguns cineas-ias julgam vencer com a simples dispo-sição de penetrar na Grande Floresta e

fazer um filme razoável. Sabemos da

existência de mais de um documentário sobre alguns trechos da região amazo-nica onde. por maior que seja a boa

vontade do realizador, não atingiria

aquela meta ideal de- uma

apresenta-ção, em essência e forma.

Ângulos que se definem e se quebram, na lentidão fatal dos movimentos da gle-ga, mesmo assim, criam e exigem apenas

o retrato temporário da configuração

fragmentada. Não há, portanto, sem que nos disponhamos a perder muito tem-po. uma possibilidade séria, positiva, d*» arrancar da Amazônia, mais que par-celas diminutas, do verdadeiro segredo de sua imponência e simplicidade mis

teriosa.

M. A. C.

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O AMANHÃ SEMPRE VIRÁ

("L'Eierna Catena")

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Produção: Megale Film (Italiana) Distribuição: Art Filmes

Estréia: 15 de novembro

Cines: Ópera, Paramount c outros Preço: CrS 10.00

Assunto: Drama passional Cens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Gianna Maria Canalc (Maria). Marcello Mastroianni (Walter), Marco Vicario (Sandro). Cario Crocolo (Lanza) e. em outros papeis. Humberto Spadaro. A. Niccodemi. L. Billi e L. Gló-ria.

Realizaçãojde Anton Giulio Maia-no — Entrecho de A. G. MaiaMaia-no. M. Brancacei e G. Patrono Griffi — Fotografia de Adalberto Al-bertini c F. Fiorentini — Fun-do musical de Tarcísio Fusco. ARGUMENTO: Walter (Marcello Mas-troiani). oficial da Companhia de Na-vegação Lanza. de regresso de uma lon-ga viagem, vem a conhecer a jovem Maria (Gianna Maria Canale). noiva de seu irmão Sandro (Marco Vicario). Lo-go á primeira vista, os do^i. se sentem atraídas por uma ardente paixão, con-tra a qual. entretanto, tentam lutar em vão. Mas o caráter de Sandro. violento c ciumento, longe de separa-los, mais os aproximam. Atribuindo a frieza e in-diferença de Maria para com ele á pai-xão que ela despertara em Lanza, pro-prietário da Companhia de Navegação. Sandro. completamente alucinado pelo ciúme, assassina o suposto rival. Uma série de circunstancias faz com que Wal-ter seja acusado do delito, razões pelas quair. ele foge da Itália, alistando-se na Legião Estrangeira. Passam cinco anos. Uma noite chega a Nápoles um navio que transporta um contingente de le-gionarios. entre os quais se encontra Walter. Nenhum legionario poderá de-sembarcar. E' a ordem superior. Mas Walter quer ver Maria, e para isso ar-ranja recursos para fugir do navio. Acon-tece que logo depois da morte de Lan-za, Maria muda de NapokfS e ninguém sabe o seu paradeiro. Mas. por interme-dio de um maestro, que trabalha numa estação de rádio, Walter vem a saber do endereço de Maria. Ao chegar à resi-dencia da mulher amada, dá de en-contro com Sandro, que o proíbe de pro-curá-la. alegando que Maria se casara com ele e que até já tem um filho. Não se convencendo da noticia, Walter trata de averiguar melhor e vem a saber qu3 o filho é seu e não do irmão. Em vista disso, trata de se encontrar com Maria, que o espera. Desmascarado, Sandro tenta fugir num automóvel, mas vai de encontro a um: poste. Antes de morrer, Sandro confessa seu delito._ livrando assim o irmão da falsa acusação.

CRÍTICA: O assunto dramático que

este filme apresenta, isto é, o de dois irmãos se apaixonarem pela mesma mu-lher, não oferece nenhuma novidade no

gênero, porquanto o tema em apreço já foi abordado varias vezes por outras pro-duções. Mas, mesmo assim, este "O ama-nhã eterno" não deixa de despertar

cer-to interesse, notadamente no público feminino. O filme é satisfatoriamente valorizado, não só pela qualidade de seus intérpretes, mate pela apresentação em geral, que não deixa a desejar. Formando o triângulo passional, Gianna Maria Canalle, Mai-cello -Mastroianni e Marco Vicario realizam bom trabalhe. O resto do elenco presta bôa colabora-ção. Bom programa para qualquer pú-blico.

A ILHA DO AMOR

Produção: Sandrew-Bauman (Sueca) Distribuição: Fama Filme

Estréia: 8 de novembro Cine: Jussara

Preço: CrS 10,00 Assunto: Drama

Cens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Bengh Logardt. Ingrid Thulin e outros.

Realização de Bengt Logards.

ARGUMENTO; Um grupo de jovens

realiza um convescote numa ilha. visi-nha da Capital sueca, onde deverão pas-sar o fim de semana. Entre eles está uma jevem loira, cujo comportamento faz com que ela perca o noivo; outra jovem, ingênua, envolve-se nas artima-nhas de um companheiro inescrupuloso e a terceira tem uma decepção. Ao fim do terceiro dia, cada qual regressa a Stocolmo, com seus destines alterados.

CRÍTICA: Como coordenador dos

vá-rios episódios que apresenta, cada um vivendo seus problemas particulares, este filme apresenta uma ilha, visinha da Capital rueca. onde jovens e velhos cos-tumam passar seus fins de semana. As-sim à chegada ou partida de uns e de outros à ilha é sempre motivo de ale-grias e imprevistos. A função do ca-merman, neste caso, é de bisbilhoteira-mente colher flagrantes íntimos das per-sonagens que mais o interessam para re-velá-los perante o espectador. Desse ponto de vista, o filme oferece flagran-tes ingênuos, cômicos, dramáticos e ero-ticos, formando um todo de certo modo apreciável. Se o filme não oferece nada de extraordinário, ele reúne assim uma isérie de tomadas de vistas que se torna o seu ponto alto para os apreciadores desse ângulo cinematográfico — a fote-grafia. E isso porque os exteriores ofe-recém beleza pintoresca. A variedade dos episódios, se bem que desenrolados em ritmo lento, provoca algum interesse no espectador. Quanto aos interpretes, figuras desconhecidas do nosso público, realizam trabalho apreciável. Não só pelo tema abordado, mas por tratar-se de artistas completamente desconheci-dos, é problemático o agrado deste fil-me. notadamente para as platéias do in-terior.

QUEM É MEU AMOR

("Dream Wife")

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Produção: Dore Schary Distribuição: Metro F)tréia: 11 de novembro Cines: Metro. Rio e outros Preço: CrS 10.00

Assunto: Comédia Duração: 101 minutos Cens.: Livre

Intérpretes: Cary Grant (Clemson

Reade), Deborah Kerr (Effie). Walter Pidgeon (Walter McBride) e, em outros papéis, Betta St. John, Eduard Fran:', Buddy Baer, Les Tremayne, Donald Ran-dolph. Bruce Bennett, Richard Anderson. Dan Tobin, Movitá, Glória Holden, June Clayworth, Dean Miller, Steve Forrest, Jonathan Gott e Patrícia Tiernan.

Realização de Sidney Sheldon

— Entrecho de Sidney Sheldon, Herbert Baker e Alfred Lewis Levitt (De maio, 1953).

ARGUMENTO: Clemson Reade (Cary

Grant), adido do Departamento de Es-tado Norte-Americano, noivo de uma sua colega de trabalho, Effie (Deborah Kerr), desfaz o noivado quando percebe que ela pensa apenar. no seu empreso e no petróleo de Bukistão. Por vingança ou despeito, Clemson Reade resolve pe-dir a mão da princesa de Bukistão, que. ele conhecerá quando esteve naquele país, no que é aceito. Assim, a princesa (Betta St. John), acompanhada de seus servidores, chega aos Estados Unidos, para casar-se. Acontece, entretanto, que a princesa, na América, se moderniza, provocando uma série de coisas que complicam a sua situação perante os olhos do noivo, que resolve desfazer o casamento com a jovem de Bukistão para voltar aos braços da ex-noiva.

CRÍTICA: Integralmente pontuado de

doses de bom humor finissimo, ..este filme desenrola uma comédia despreten-ciosa, cujo objetivo é o de fazer rir. E isso acontece, notadamente no setor do público feminino. Vivendo o trio român-tico da trama do argumento, Gary Grant, já um tanto gasto; Deborak Ker, sempre interessante e exibindo uma lin-discirna coleção de vestidos; e Betta St. John, ingênua estreante, realizam ótimo trabalho interpretativo. O mesmo se pód-j dizer dos demais artistas, que, em pa-peis de menor responsabilidade, prestam bôa colaboração. Os diálogos, base do bom humor do filme, que não se perde na tradução através das legendas, pesam em alguns momentos no ritmo dó de-senrolar da ação. Belos interiores e ex-teriores de excelente apresentação, en-quadram todas as seqüências do entr" cho. Bom programa para público de elite.

«CINE

REPÓRTER»

W A MAIS COMPLETA PONTE I>E INFORMAÇÕES

Para o Produtor — Para o Distribuidor — Para o Exibidor

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A

Rainha...

(Cont. da l.a pág.)

de bicicletas", a primeira fita italiana que assistiu, declarou: "Gosto muito de cinema italiano porque é verdadeiro e sincero e não obedece a formulas. Odeio o cinema convencional".

Durante a ceia, Gina Lollobrigida sen tou-se à mesa do duque de Edimburgc com a embaixatriz, Vivien Leigh, o chan-celer Éden e o advogado De Pirro. Em outra mesa, com a rainha, sentaram <• embaixador, Lady Éden, De Sica. Us-tinov, e o marido de Gina.

O duque de Edimburgo perguntou à atriz italiana si ela não cogitava de des-cansar e, quem sabe, ter um filho. Gina respondeu com simplicidade que des-cansará e pensará em filhos somente quando tiver pago o palacete que está construindo em Roma, resposta essa qu; não deixou de divertir os presentes. Quando disse ao duque que á rainha é muito mais bonita na realidade do

(Conclue na pág. 7) 27 de Novembro de 1954

TYRONE POWER e suas decepções matrimoniais

O MALOGRO DAS "NUPCIAS DO SÉCULO"

HOLLYWOOD — Novembro (ANSA-— Numa manhã de janeiro de 1949 em frente à igreja de Santa FrancescaRo-mana, em Roma, havia grande celeuma. O povo inquieto acotovelava-se junto ã entrada do templo, provando com sua agitação a importância do acontecimen-to que estava se realizando no interior da Igreja. E, na realidade, tratava-se de algo multo importante, um aconteci-mento suscetível de abalar o mundo ei-nematográfico e as altas rodas, as em-pregadinhas e os príncipes romanos: ca-savam-se Linda Christian e Tlrone Po-wer.

Houve jornalistas que definiram o enlace como "as nupeias do século". Com muita felicidade e acerto, afirma-ram outros. Talvez houvesse um pouco de exagero na definição da juventude de nosso tempo. "Esse vai ser um casa-mento feliz", afirmava-se. "um caaa-mento diferente, no cenário cinemato-gráfico de Hollywood, povoado de escan-dalos, brigas conjugais, divórcios", e o olhar que corria entre Tyrone e Linda era uma explicita confirmação.

Porém, entre os dois, já havia uma profunda e secreta divergência. A pri-meira experiência matrimonial de Tyro-ne, que acabava de obter o divorcio de

"CINE-REPORTER"

Annabelía. tinha malogrado. Tyrone «o-nnava com uma tranqu:'la. sadia felici-dade conjugai junto a uma mulher com-pletamente dedicada à casa e à família Achava que Linda teria renunciado à carreira cinematográfica para ser boa esposa e boa mãe.

Mas Linda, dez anos mais moca que ele, viva, bonita, admirada, ambiciosa, e que parece, excessivamente segura de si, alimentava outras aspirações.

O casamento com Tyrone devia re-presentar um "degrau" na sua carreira de estrela e um meio de satisfazer sua vaidade. Hoje, depois de cinco anps. o casal Power resolveu separar-se.

Ela se queixa da incompreensão do marido, de seu gosto pela vida simples e familiar, de suas conversas "cacetes" e, principalmente, de sua oposição à car-reira da esposa. Ele, por sua vez, reprova na esposa o .exagerado amor pelo luxo mais espalhafatoso, o exibicionismo, os decotes demasiadamente "bondosos" e desenfreada ambição.

Muito apaixonado, Tyrone não per-cebeu <;uais eram os verdadeiros objeti-vos da moça ao casar-se com ele. Acre-ditou que, depois de casada, Linda seria

(Conclue na pág. 7)

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TYRONE...

(Conclusão da pág. 5)

esposa tranqüila e modesta, satisfeita em ser a senhora Power.

Depois de uma feliz lua de mel, Ty-rone voltou ao trabalho. Linda ficou so-zinha dias a fio no elegante palacete sobre o morro de Bervely Hill. Sofria, ao que declarou, entendiada, vencida pela solidão. Na realidade, invejou sempre o aplauso que ao marido ator nunca fal-tou.

Pouco depois obteve de Tyrone a li-cença para lazer uma longa viagem em companhia de uma amiga e por muitos meses permaneceu longe do marido, visitando o Sião e a índia. Ao seu re-gresso, o casal retomou a vida comum: as divergências reapareceram, desta vez mais graves ainda: Linda gostava de sair à noite, dansar, freqüentar as "boi-tes'' e, sobretudo iser uma "estrela". Tyrone detestava tudo isso. Nem a ma-temidade mudou o caráter de Linda.

Nasceu Romina-Francesca, mas na esposa de Tyrone Power não se apagou o desejo de uma vida mundana, de no-vas "toilettes", de peles e de jóias raras, nem, muito menos, o de ser alguém no mundo do cinema.

Ha um ano, o casal seguiu para a Itália, como que desejando evocar a fe-licidade da viagem de nupcias. Nessa segunda lua de mel Linda esperava o 27 de Novembro de 1954

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A referida empresa é representada, em nosso país, pela «CINE FORNECEDORA», cujo titular é o nosso amigo e cinegrafista J. Nunes Ferreira, a quem felicitamos pela magnífica apresentação do Stand, que tem do os pavilhões da Feira Internacional de atraído a atenção de quantos têem visita-São Paulo.

segundo filho, mas isso não lhe impedia de dansar todas as noites, beber e fu-mar exageradamente. Falou-se também numa sua evidente simpatia por um ator Italiano e numa sua tentativa de sui-cidio.

Tyrone, que tem uma ótima educa-ção, justificou sempre a esposa. "É uma menina impulsiva" dizia. Mas, depois do nascimento da segunda filha, as decep-ções de Tyrone cresceram. Chegou a não suportar mais os caprichos de Linda. Ela, de outro lado, declarou não aguen-tar mais aquele marido burguês Tyrone tinha prometido confiar-lhe o papel de Mona Lisa numa fita que realizará na Itália no próximo ano, sobre a história do celebre quadro de Leonardo.

Mas Linda não será Mona Lisa, por-que, nessa ocasião, terá deixado de ser a senhora Power.

Pela sua ambição perdeu, com a fe-licidade familiar, também a ocasião, talvez única, de tornar-se uma "estrela". Sozinha, sem o apoio de Tyrone, fi-cará muito provavelmente o que foi até hoje: uma "starlete" com muita beleza mas com pouco talento.

A VIAGEM DE GOETHE

A' ITÁLIA

A* beira do lago de Garda, o diretor Achille Rizzi está ultimando um do-cumentario em "Ferraniacolor", sobre a viagem de Goethe à Itália. A película, intitulada "O Garda sorri a Goethe". será ilustrada com alguns trechos da 'Viagem á Itália", obra do grande poeta alemão.

RICARDO MONTALBAN

EM ROMA

O ator Ricardo Montalban encontra-se atualmente em Roma, onde está rea-lizando uma película de ambiente bi-blico. Dentro em breve voltará a Nova York, onde o esperam os ensaios da co-media musical "Sétimo Céu", baseada na celebre peça de Moinar — "Lilion". —

(ANSA).

A R

a i n

(Conclusão da pág. 5)

que nas fotografias, este respondeu ser-rindo que também ela, Gina, é muito mais linda do que no cinema.

A ostrela não hesitou em definir a noite transcorrida na embaixada italia-na como a mais fasciitalia-nante de sua vida. Ficou encantada com a simplicidade e a cordialidade dos membros da famiíla real, mormente da rainha, uma mulher moderna, inteligentíssima, viva, dona de um 'savoir faire" inexcedivel.

Quando se despediu, às 2 horas da madrugada, um pouco mais tarde do previsto, Elisabeth apertou a mão de Gina Lollobrigida com um doce e aceso sorriso, e os "flashs" dos fotógrafos ilu-minaram os restos de duas belas mu-lheres. 3***+*+*»+»*»*»*»++»***»+»++»»»»»%%v<%%»%%%%%%%%%%%\»%%^

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Casou-se Pier Angei

PASSOU PELO RIO GINA LOLLOBRIGIDA

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HOLLYWOOD, (UP) — A atriz do cinema Pier Angeli e o can-tor Vie Damone contraiam matrimo-nio. no dia 24. em uma suntuosa cerimonia celebrada na igreja cato-lica do Saint Timothy, à qual assis-tiram as fijruras mais conhecidas do mundo cinematográfico.

A bela atriz, de 22 anos de idade, e o cantor, de 26 anos, fizeram seus votos recíprocos de obediência con-jugal, às últimas horas de manhã daquele dia. Oficiou na cerimonia o padre William 0*Shea.

Dezenas de admiradores congrega-ram-se fora da igreja da parte oeste de Los Angeles, para presenciar a saída dos recem-cásados. Um coro de 40 vozes cantou durante a ceri-monia.

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RIO — Procedente de Rotna e em transito para Buenos Aires, passou no dia 25. por esta Capital, viajando em avião da "Alitalia,', a atriz do cinema italiano Gina Lollogrigida- A popular "estrela'' que viaja acompanhada de seu marido, o medico Milko Sophitch, foi aguardada tio Aeroporto Internacional do Galeão pelo sr. Hugo Sorrentino, pre~ siá^tite da "Art Filmes,' do Brasil e ou-tros funcionários dessa empresa,

repre-INGRID E ROSSEUNI

EM BUENOS AYRES

Ingrid Bergman o seus marido Roberto Rossellini partiram da Itália para a Argen-tina, onde, em Buenos Aires, vão dar conta de um compromisso para a encena-ção teatral do «Joana D'Arc», cujo su-cesso na França, recentemente, foi a nota de destaque na temporada teatral da Cida-de Luz. Antes Cida-de embarcar para Buenos Aires, em Londres o casal Rossellini man-teve demorada palestra com o sr. Apoli, secretário de Imprensa e Informação do governo, argentino, tratando-se nesta oca-siãc do convite que o sr. Atílio Mentasti, produtor-chefe da Argentina Sono Film, fez chegar às mãos da famosa estrela a fim de? que posasse para uma produção porteriha, sob a orientação de seu marido

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se7ita7ites da imprensa e considerável ynassa de admiradores. Sessenta solda-dos da Policia da Aeronáutica formaram um cordão de isolamento, a fim de evi-tar que a atriz fosse molestada pelo grande numero de pessoas que a aguar-dava. Apesar destas precauções, houve o atropelo e incidentes habituais em casos semelhantes, a que já se vai acostuman-do o publico acostuman-do Rio. Posando para os fotógrafos e concedendo entrevista aos representantes do radio, não resistiu, po-rém. á pressão e ao atroyelo dos presen-tes, sejido levada para o restaurante do Aeroporto, que ficou isolado. Assim, não concedeu entrevista aos representantes dos jornais que &»3 achavam presentes-Gina Lollobrigida vai a Buenos Aires a convite do Ministério das Relações

Ex-teriores da Argentina, aproveitando CL ocasião para assistir ao lançamento de sua ultima pelicula na capital portenha, "La Romana''. Sobre seu tempo d'3 per-manencia em Bttenos Aires, e qual o iti-nerario do regresso, nada pôde adiantar à reportagem seu agente d'j publicidade. e feito para um regime de co-produção com o cinema italiano. Mas só em Buenos Aires é que o casal Rosselline decidirá sobre o convite, que realmente é de gran-de importância para o cinema argentino e sobretudo para a industria na América do Sul, que pela primeira vez verá ani-mado um filme de sua origem uma artista famosa internacionalmente.

Referências

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