CONFLITOS NOS CONTRATOS DE INFRAESTRUTURA E NAS OUTORGAS PORTUÁRIAS

CONFLITOS NOS

CONTRATOS DE INFRAESTRUTURA E NAS OUTORGAS PORTUÁRIAS

FLORIANO DE AZEVEDO MARQUES NETO

1º CONGRESSO DE ARBITRAGEM MARÍTIMA E PORTUÁRIA

BRASÍLIA, 08 DE JULHO DE 2016

ÍNDICE

I - OS CONFLITOS NO SETOR PORTUÁRIO

NA RELAÇÃO CONCESSIONÁRIA – ARRENDATÁRIO NA RELAÇÃO ENTRE ARRENDATÁRIOS

NA RELAÇÃO ENTRE INVESTIDOR E CONSTRUTOR

II – A IMPORTÂNCIA E RELEVÂNCIA DA ARBITRAGEM NESTES CONFLITOS

III – A ARBITRAGEM NA LEI DE PORTOS E NO DECRETO Nº 8.465/15

IV – ALGUNS PONTOS A TÍTULO DE CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS

I – CONFLITOS NO SETOR PORTUÁRIO

● CONFLITOS ENTRE CONCESSIONÁRIA OU AUTORIDADE PORTUÁRIA E OPERADOR PORTUÁRIO

→ TARIFAS PORTUÁRIAS

→ OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS NOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO

→ OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS DOS ARRENDATÁRIOS

► A QUESTÃO DAS SUJEIÇÕES OPERACIONAIS À AUTORIDADE PORTUÁRIA

● CONFLITOS ENTRE ARRENDATÁRIOS

→ QUESTÕES OPERACIONAIS – ARBITRAGEM OU ARBITRABILIDADE REGULATÓRIA?

● CONFLITOS ENTRE CONCESSIONÁRIA E AUTORIZATÁRIAS

→ COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E QUESTÕES TARIFÁRIAS

● CONFLITOS NOS CONTRATOS DE INFRAESTRUTURA

II – A IMPORTÂNCIA E RELEVÂNCIA DA ARBITRAGEM NO SETOR

● A ESPECIALIDADE DOS ÁRBITROS

● A EFETIVA PERQUIRIÇÃO DO CONFLITO

● ARBITRAGEM E CELERIDADE : INSTRUÇÃO PROFUNDA E INSTÂNCIA ÚNICA

● O CARÁTER “ NEUTRO ” DA ARBITRAGEM, FACE AO PODER PÚBLICO

III – A ARBITRAGEM NA LEI DOS PORTOS E NO DECRETO

O ARTIGO 62 DA LEI Nº 12.815 / 13

ARTIGO 62 . O INADIMPLEMENTO, PELAS CONCESSIONÁRIAS, ARRENDATÁRIAS, AUTORIZATÁRIAS E OPERADORAS PORTUÁRIAS NO RECOLHIMENTO DE TARIFAS PORTUÁRIAS E

OUTRAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS PERANTE A ADMINISTRAÇÃO DO PORTO E A ANTAQ, ASSIM DECLARADO EM DECISÃO FINAL, IMPOSSIBILITA A INADIMPLENTE DE CELEBRAR OU PRORROGAR CONTRATOS DE CONCESSÃO E ARRENDAMENTO, BEM COMO OBTER NOVAS AUTORIZAÇÕES.

§ 1º . PARA DIRIMIR LITÍGIOS RELATIVOS AOS DÉBITOS A QUE SE REFERE O CAPUT, PODERÁ SER UTILIZADA A ARBITRAGEM, NOS TERMOS DA LEI NO 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996.

● A REGRA DO CAPUT : VEDAÇÃO DE CONTRATAR AO INADIMPLENTE

● O PARÁGRAFO PRIMEIRO : A AUTORIZAÇÃO PARA A ARBITRAGEM NO TERMOS DA LEI DE ARBITRAGEM

LEI Nº 9.307 / 96

ARTIGO 1º. AS PESSOAS CAPAZES DE CONTRATAR PODERÃO VALER-SE DA ARBITRAGEM PARA

DIRIMIR LITÍGIOS RELATIVOS A DIREITOS PATRIMONIAIS DISPONÍVEIS.

III – A ARBITRAGEM NA LEI DOS PORTOS E NO DECRETO

O DECRETO Nº 8.465 / 15 : UM CABEDAL DE IMPROPRIEDADES

● DELIMITAÇÃO EXTRA-LEGAL DOS DIREITOS DISPONÍVEIS

▬ INADIMPLÊNCIA DE OBRIGAÇÃO CONTRATUAL

▬ REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

▬ RECOLHIMENTO DE TARIFAS PORTUÁRIAS

▬ OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS PERANTE A ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA - ANTAQ

● PRAZO “ MÍNIMO ” DE DEFESA ( 45 DIAS ) ( VI )

● ADIANTAMENTO DE DESPESAS E HONORÁRIOS PELO CONTRATADO ( VII )

● VEDAÇÃO DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA ( IX )

● CLÁUSULA ARBITRAL FIXANDO HONORÁRIOS DOS ÁRBITROS ( 8º, V )

IV – ALGUNS PONTOS TÍTULO DE CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS

● A IMPORTÂNCIA DA ARBITRAGEM SEM PRERROGATIVAS : NÃO EXISTE MEIA GRAVIDEZ

● A IMPROPRIEDADE DA SEPARAÇÃO ENTRE TEMAS TÉCNICOS E TEMAS JURÍDICOS

→ ARBITRAGEM É JURISDIÇÃO

● A IMPORTÂNCIA DE ÁRBITROS DISPONÍVEIS E O PRAZO MÁXIMO DE 24 MESES

● A SINDICABILIDADE AMPLA DA JURISDIÇÃO ARBITRAL E O TEMA DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE

● A QUESTÃO DA “ AUTORIDADE PORTUÁRIA ” E SEU PAPEL NOS CONFLITOS