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Um guia prático e contemporâneo para a vida judaica.

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Academic year: 2021

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Tudo o que você sempre quis saber sobre

O mês de Elul e as festas de Tishrei

Um guia prático e contemporâneo

para a vida judaica.

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Prefácio do autor

Com muito louvor e gratidão à D’us, tenho o prazer de apresentar, o terceiro volume da série Yahaduton, um guia completo e contemporâneo para a vida judaica.

Nesta série, apresentamos ao leitor diversas leis e conceitos do judaísmo.Os conceitos judaicos são apresentados aqui em uma linguagem simples, com texto agradável, sem a utilização de termos desconhecidas que possam confundir o leitor.

Neste volume, abordamos o mês de Elul e as festas do mês de Tishrei. Estudaremos as festas e suas respectivas leis e costumes, permitindo assim compreendermos melhor o significado de cada uma delas.

Mais do que isso, apresentamos aqui um conteúdo claro do que nós precisamos fazer nesse período, quando e como.

Há outros volumes da série que serão publicados, que abordam o ciclo completo do ano judaico, o ciclo de vida judaico, a história judaica, e outros assuntos.

Quero expressar os meus agradecimentos aos rabinos que revisaram o conteúdo deste livro.

Rabino Shmuel Bistritsky

Rosh Chodesh Elul 5772 B"H

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Prefácio para a edição brasileira

Rosh Hashaná, Yom Kipur e as demais festas do mês de Tishrei, possuem um poder incrível.

Nesses dias especiais das Grandes Festas, nós deixamos de lado nossas obrigações de trabalho e dedicamos nosso tempo precioso e nossos esforços para as preces na sinagoga.

Em meio a tantos costumes , leis e orações específicas, muitos podem se sentir perdidos, ou ter dificuldade em acompanhar os rituais das festas.

Essa preocupação nos moveu a publicar este manual.Um guia completo, que ensina passo a passo o que fazer durante estes dias tão importantes.

Este guia vai além da sinagoga e apresenta também explicações sobre a celebração em nossos lares, desde o acendimento das velas, até as refeições, bençãos e tradições, para que possamos vivenciar as festas por completo.

Os conceitos judaicos são apresentados aqui em uma linguagem agradável e acessível a todos.

Agradeço à nossa linda comunidade, pois graças à ela e em prol dela, surgiu esta ideia.

Somos motivados pelo interesse das famílias que estão procurando fazer sempre o melhor no que diz respeito às

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mitsvot da Torá. Esperamos que esse trabalho possa colaborar para que todos atinjam seus objetivos.

Expresso meus agradecimento a Sra. Marcia Eliezer que se empenhou na tradução deste trabalho.

Vamos celebrar estes dias juntos com ainda mais significado!

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Índice

O mês de Elul

O mês de Misericórdia e de Selichot . . . 11

Moisés no Monte Sinai . . . 11

“O Rei está no campo” . . . 12

Os Treze Atributos de Misericórdia . . . 13

Conduta no mês de Elul

Salmo 27 . . . 16

Verificação dos Tefilin e das Mezuzot. . . 16

O toque do Shofar . . . 17

“Ketivá vechatimá Tová” . . . 18

Três capítulos dos Salmos . . . 18

Auto-avaliação. . . 19

O que é “Teshuvá”? . . . 20

Como e quando fazer Teshuvá?. . . 21

Shabat Mevarechim do mês de Tishrei . . . 22

Selichot após o Shabat. . . 24

25 de Elul - A Criação do Mundo . . . 26

O mês de Tishrei

Rosh Hashaná - Que dia é esse? . . . 28

29 de Elul - Erev Rosh Hashaná . . . 31

(6)

Costumes de Rosh Hashaná . . . 35

Preparativos para a festa . . . 36

O primeiro dia de Rosh Hashaná

As orações de Minchá e Maariv . . . 41

A refeição festiva. . . 44 Alimentos especiais. . . 47 A oração de Shacharit . . . 50 Os toques do Shofar. . . 56 A oração de Mussaf . . . 60 A refeição do dia . . . 67 A oração de Minchá. . . 68 Tashlich . . . 68

A segunda noite de Rosh Hashaná . . . 71

O segundo dia de Rosh Hashaná

A refeição festiva. . . 73

Ordem das orações do dia . . . 74

A conclusão de Rosh Hashaná . . . 77

O Jejum de Guedalia

Antecedentes históricos. . . 78

O jejum . . . 79

Alterações nas preces. . . 80

(7)

Shabat Teshuvá . . . 85

Pedir perdão. . . 86

Caparot . . . 87

Yom Kipur

A essência do dia. . . 90

Erev Yom Kipur - Preparativos para o Dia Sagrado . . . 91

Bolo de Mel . . . 92

A mitsvá de comer. . . 92

Chibatadas . . . 93

A imersão no Micvê. . . 94

Minchá com Vidui . . . 95

A última refeição . . . 96

A benção das crianças . . . 96

Roupas especiais . . . 97

As velas in memorian e as velas da vida . . . 99

Atividades proibidas durante o dia . . . 101

A oração de Maariv e Col Nidrei . . . 104

A manhã de Yom Kipur . . . 111

A oração de Shacharit . . . 112

A oração de Mussaf . . . 115

A oração de Minchá. . . 118

A oração de Neilá . . . 121

(8)

O Festival de Sucot

A Sucá . . . 130 As Leis da Sucá . . . 131 As Quatro Espécies . . . 137 Erev Sucot . . . 145 Ushpizin. . . 150

Simchat Beit Hashoevá . . . 152

A benção das Quatro Espécies. . . 154

A oração de Shacharit e Halel. . . 156

As Hoshanot . . . 158

Chol Hamoed: Dias intermediários de Sucot. . . 165

Shabat de Chol Hamoed . . . 169

Hoshana Rabá

A noite de Hoshana Rabá . . . 175

A oração de Hoshanot . . . 176

Batendo as Aravot . . . 177

Costumes do dia. . . 178

Shemini Atseret e Simchat Torá

As Hacafot da noite. . . 183

A oração de Shacharit . . . 185

Kidush e as Hacafot do dia . . . 186

A leitura da Torá . . . 187

(9)

As segundas Hacafot . . . 192

Isru Chag . . . 193

Shabat Bereshit . . . 195

(10)

O mês de Elul

Elul é o 12º mês do ano judaico, que começa com o mês de Tishrei, e é o sexto mês após o mês de Nissan.

O nome do mês de Elul é derivado, entre outras fontes, da palavra aramaica alal, que significa "busca". Este nome expressa a essência do mês, tempo de buscas internas e avaliação de nossas ações, como parte do processo de arrependimento que caracteriza o mês, como explicaremos adiante.

O mês da Misericórdia e de Selichot

Na tradição judaica, este mês é conhecido como “mês de misericórdia e de Selichot (em português, "perdão, desculpas"). Pedimos a D’us para ser misericordioso, apesar dos nossos erros cometidos no ano que passou. As orações especiais de Selichot são realizadas ao amanhecer e acordamos bem cedo para participar delas. Nas Selichot, pedimos a D’us que nos perdoe por nossas ações impróprias ao longo do ano que passou.

Moisés no Monte Sinai

Após o Êxodo do Egito, Moisés subiu no Monte Sinai para receber de D'us, as Tábuas com os Dez Mandamentos. Quando estava no topo, foi informado de que os judeus haviam cometido o pecado do bezerro de ouro.

O nome do mês de Elul é escrito com as letras hebraicas alef-lamed-vav-lamed.

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Essas letras formam o acrônimo para o versículo hebraico escrito no Cântico dos Cânticos: “Ani Ledodi Ve Dodi Li”, que significa “Eu sou para meu Amado e meu Amado é para mim". Neste versículo, o rei Salomão refere-se a D'us como “Amado” e destaca a estreita relação entre o povo judeu e

D'us, principalmente durante o mês de Elul.

A sigla também transmite uma mensagem importante sobre a oração a D'us. O homem deve dar o primeiro passo,

aproximando-se de D'us, como diz no início do verso: “Eu sou para meu Amado". Só depois que a pessoa toma a iniciativa e se esforça, superando seus instintos e aproximando-se de D’us, o verso nos diz que “o meu Amado é para mim”, onde D’us também “se aproxima" de nós e

oferece Sua bondade.

“O Rei está no Campo”

Segundo a Chassidut, a essência do mês de Elul é explicada com uma parábola que compara D'us a um rei de carne e osso.

O rei da parábola passa o ano inteiro dentro de seu palácio real. Ele sai de sua morada apenas uma vez por ano, para visitar seus súditos e as pessoas que trabalham em seu reino.

Quando dirige-se aos campos, todos os seus súditos têm a oportunidade de conhecê-lo face a face, fazer seus pedidos, explicar as suas necessidades, desabafar sobre os problemas e, até mesmo, simplesmente contemplar o rosto de seu amado governante. O rei, por sua vez, aproveita esta oportunidade para expressar ao seu povo o quanto está ligado

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a eles, cumprimentando-os calorosamente e cuidando de suas necessidades com amor.

Os quarenta dias, contados a partir do início do mês de

Elul até Yom Kipur são dias especiais em que D’us, nosso

Rei, deixa o “palácio”, “desce” de Seu trono celestial e fica mais perto de nós. Elul é um mês especial, pois nos oferece a grande oportunidade de implorarmos a D’us por tudo o que precisamos, para nos dedicarmos ao arrependimento e ficarmos mais perto Dele.

Os Treze Atributos de Misericórdia

Durante o mês de Elul, o mundo é envolvido por uma energia Divina especial. Na terminologia da Cabalá, vivenciamos a “revelação dos Treze Atributos de Misericórdia", o que nos aproxima de D'us e intensifica os nossos sentimentos em relação à santidade.

Os Treze Atributos de Misericórdia são enumerados no Livro do Êxodo, o segundo livro da Torá, em uma passagem na qual D'us revelou Sua glória a Moisés.

O pano de fundo desta revelação é o momento em que D’us expressa sua raiva e sua intenção de acabar com toda a nação judaica devido à decepção com o pecado do bezerro de ouro. Moisés, o líder do povo judeu, tomado pelo seu amor à nação, a defende perante D’us e consegue evitar o decreto. Moisés pede a D'us que lhe dê uma garantia de que a nação judaica será eternamente o povo escolhido e D’us dá a Moisés uma rara oportunidade de vislumbrar o funcionamento dos planos

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Divinos. Demonstra Sua infinita bondade e compaixão, revelando a Moisés treze diferentes atributos de misericórdia.

É nosso costume recitar essa passagem da Torá nas orações da manhã e repetir várias vezes durante as orações de Selichot (que descrevemos abaixo). De acordo com o conceito de arrependimento que D’us nos ensinou, por meio de Moisés, rogamos a Ele para nos mostrar a Sua bondade e misericórdia.

As letras que formam o nome do mês de Elul podem também ser interpretadas como uma sigla referente a outro versículo da Torá. Em Êxodo 21:13, a Torá descreve o caso de um homicídio acidental: “Se ele não gerou a emboscada, mas D’us trouxe-o para suas mãos, então Eu lhe darei um lugar para refúgio”. Este versículo ensina sobre as “cidades de refúgio”, cidades que foram designadas para oferecer asilo a um indivíduo que acidentalmente causou a morte de outra pessoa. Um assassino acidental é obrigado a permanecer em uma cidade de refúgio, onde lhe é garantida a proteção enquanto permanecer lá. Em hebraico, as palavras “trouxe-o para suas mãos, Eu lhe darei" são traduzidas em quatro

palavras:

“Ina leiado vesamti lecha”. As letras iniciais de cada uma das quatro palavras também formam a palavra “Elul”. Qual é o

significado disso?

O mês de Elul também pode ser comparado a uma cidade de refúgio.

Ao longo do ano, agimos de forma inadequada em vários Assuntos de nossas vidas, e nossa inclinação para o mal nos

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leva a cometer transgressões. O mês de Elul é o momento adequado de fugirmos para a “cidade de refúgio”, ou seja, para o arrependimento e mergulharmos no estudo da Torá, a

fim de evitar as tentações e transgressões.

Nas cidades de refúgio, os tribunais eram obrigados a garantir que as estradas pavimentadas estivessem livres, para que os refugiados pudessem viajar rapidamente, e que houvesse

sinais claros indicando o caminho.

Estendendo essa metáfora, devemos adotar uma prática semelhante no que diz respeito ao nosso “refúgio” no mês de Elul. Não devemos nos contentar com o fato de nós termos encontrado o caminho para o refúgio.Devemos transmitir a todos, em todas as oportunidades possíveis, que o mês de Elul é um refúgio espiritual e que todos devem fugir para o “porto seguro” das orações e do estudo da Torá e se dedicar

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em voz alta após o chazan: “Ouça a nossa voz”, “Nos traga de volta a Ti, D’us”, “Não deixe nos afastarmos de Você” e “Não nos abandone em nossa idade avançada”. Em seguida, continua a recitação de Selichot que é concluída com o trecho: “Nós não sabemos o que vamos fazer”.

&Durante a semana, costuma-se recitar Selichot no início da manhã, antes da oração matutina. A Cabalá ensina que as primeiras horas da manhã, são momentos de extrema pureza, e D’us “está próximo” de todos que O chamam.

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dia 25 de Elul

A Criação do Mundo

O Talmud nos conta que no primeiro dia da Criação, que corresponde ao dia 25 de Elul, D’us criou a luz. No sexto dia, foram criados Adão e Eva, e esse foi o primeiro dia de

Tishrei.

Nós não celebramos Rosh Hashaná no dia 25 de Elul, o dia em que a Criação do Mundo, de fato, começou. A comemoração se dá no primeiro dia de Tishrei, o dia em que os seres humanos foram criados. O motivo é que, o propósito de toda a criação é para o homem revelar a energia Divina no mundo e expor a enorme força imbuída em cada elemento da criação, objetos inanimados, plantas e animais.

Essa é a principal missão do ser humano, o mais alto nível dentre os seres vivos. Rosh Hashaná é o dia em que o homem foi criado, porque o homem é responsável pela concretização do propósito da criação do mundo.

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Rosh Hashaná

Rosh Hashaná é uma festa de dois dias celebrada no

primeiro e no segundo dias de Tishrei.

Os nomes da festa

A festa de Rosh Hashaná tem vários nomes, e cada um indica uma perspectiva diferente:

Rosh Hashaná: A cabeça (“Rosh”, em hebraico) controla e orienta os outros membros do corpo. Da mesma forma, o estado espiritual de um judeu em Rosh Hashaná, a “cabeça” do ano, tem um tremendo impacto sobre o seu comportamento ao longo do ano.

Yom Hadin (Dia do Julgamento): Rosh Hashaná é o dia em que D’us julga cada ser humano e examina todos os seus atos. Neste dia, D’us decide tudo o que vai acontecer com cada pessoa ao longo do próximo ano, até Rosh Hashaná seguinte. D’us decreta o que cada pessoa vai ganhar, quem será rico e quem será pobre, quem vai viver e quem, o Céu não permita, não viverá.

Yom Teruá (Dia do toque do Shofar): refere-se aos diversos toques do shofar entoados neste dia.

Yom Hazikaron (Dia da Lembrança): Este nome indica o fato que D’us “se lembra” de todas as suas criações neste dia.

A essência da festa

O nome “Rosh Hashaná” (literalmente, “cabeça do ano”), revela muito sobre a festividade. Rosh Hashaná não é apenas

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Os costumes de Rosh Hashaná

Ao longo das gerações, surgiram diversos costumes que, de várias maneiras, atribuíram diferentes expressões aos valores e sentidos das festas. A seguir, estão listados alguns dos costumes de Rosh Hashaná:

• Evitar a ingestão de alimentos azedos, amargos ou ardidos em Rosh Hashaná, para termos um ano novo doce. • Comer alimentos simbólicos, seja pelo formato ou nome.

Por exemplo, maçã mergulhada no mel, que simboliza doçura e cabeça de peixe, que simboliza o início do ano e nossa prece para que “sejamos como a cabeça e não como a cauda”.

• Não dormir muito durante as duas noites de Rosh

Hashaná, e não dormir durante o dia de Rosh Hashaná.

O objetivo é evitar que nossa boa sorte “durma” durante o próximo ano. Além disso, em Rosh Hashaná estamos “em julgamento” e não é apropriado dormir em um momento tão importante.

• Fazer esforços para não ficar com raiva ou chorar por motivos irrelevantes em Rosh Hashaná, uma vez que cada ação realizada neste dia terá efeitos a longo prazo no próximo ano.

• Durante as 48 horas de Rosh Hashaná, costumamos dedicar o máximo de tempo possível para a recitação de Salmos e evitar conversas de outros assuntos não relacionados à festa.

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A noite de Rosh Hashaná

& Em muitas sinagogas, os assentos são vendidos antecipadamente, para que os frequentadores possam garantir um lugar perto da chazan, ou onde eles preferirem ouvir as orações.

& Na maioria das sinagogas, uma cortina branca especial é colocada na Arca Sagrada em homenagem aos Dias de Temor.

Machzor

O livro de orações especial utilizado durante os Dias de Temor é chamado Machzor. A palavra hebraica que denomina esse sidur significa “ciclo” e este nome indica que essas preces são repetidas anualmente.

As orações da tarde

Na véspera de Rosh Hashaná, nós recitamos normalmente a oração de Minchá, mas omitimos os trechos de Tachanun.

Minchá começa com corbanot, seguidos por Ashrei, Shemonê Esrê, Salmo 27, Alênu e Al Tira.

É aconselhável dedicar mais tempo nessa oração, contemplar as palavras e considerar o fato de que é a última oração do ano e, consequentemente, deve ser recitada com especial

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Haolam, asher kideshanu bemitsvotav vetsivanu al netilat yadayim”.

Após a recitação da bênção, é proibido falar até recitar a benção de Hamotsi e comer um pedaço da chalá .

O pai deve segurar as duas chalot juntas em suas mãos e recitar a bênção de Hamotsi: “Bendito és Tu... Que produz o pão da terra”.

& Na noite de Rosh Hashaná, os pedaços de chalá são mergulhados no mel , diferentemente das refeições do

Shabat ao longo do ano, quando são colocados no sal.

O mel é usado em todas as refeições de Rosh Hashaná, mas o sal deve ser colocado sobre a mesa, mesmo que não esteja sendo usado.

Em Rosh Hashaná, costumamos usar chalot redondas que lembram uma coroa, já que em Rosh Hashaná celebramos a “coroação” de D’us como o Rei do universo. Existe ainda outro simbolismo quanto ao formato circular das chalot, uma

alusão ao ciclo do ano.

Alimentos especiais da noite de Rosh Hashaná.

Na noite de Rosh Hashaná, costumamos ingerir alimentos especiais que simbolizam doçura, bondade, prosperidade e bênçãos para o ano novo. Estes alimentos são chamados

simanim (sinais) e são consumidos após a ingestão do

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O primeiro dia de Rosh Hashaná

Ao acordar pela manhã, recitamos o Modê Ani normalmente e procedemos como de costume com as bênçãos matutinas.

& Não se deve comer nada de manhã, antes da oração até o toque do shofar.

& Os homens costumam mergulhar em um micvê antes das orações da manhã, como purificação para o dia sagrado.

A oração de Shacharit

O início da oração de Shacharit em Rosh Hashaná é semelhante à reza da manhã do Shabat.

Começamos com Corbanot, Pesukei Dezimrá e Barechú. Antes de Barechú, recitamos Hamelech, assim como em qualquer Shabat, mas em Rosh Hashaná, costumamos dar mais ênfase nesta parte.

Em geral, é neste trecho que o chazan de Shacharit aproxima-se do púlpito para conduzir a congregação para a leitura da Torá.

Certa vez, o R. Aharon de Karlin era o chazan neste trecho e desmaiou. Quando ele acordou, foi questionado sobre o

motivo do desmaio e explicou:

“Lembrei-me da história talmúdica em que o R. Yochanan ben Zakai cumprimentou o general romano Vespasiano,

Referências

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