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517 OFTALMOLOGISTA LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO

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Academic year: 2021

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C O N C U R S O P Ú B L I C O – E D I T A L Nº 0 1 / 2 0 0 9

517 – OFTALMOLOGISTA

Nome do Candidato

Número de Inscrição

LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO

INSTRUÇÕES GERAIS

- O candidato receberá do fiscal:

Um caderno de questões contendo 30 (trinta) questões objetivas de múltipla escolha. Uma folha de respostas personalizada para a Prova Objetiva.

- Ao ser autorizado o início da prova, verifique, no caderno de questões, se a numeração das questões e a paginação estão corretas. Caso contrário, solicite ao fiscal um outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores.

- O candidato terá 3 (três) horas para a realização da prova, incluindo o tempo para o preenchimento da folha de respostas. - O candidato poderá se retirar da sala de prova após 1 (uma) hora contada a partir de seu efetivo início, entregando sua folha

de respostas.

- O candidato poderá levar o caderno de questões, que é de preenchimento facultativo, respeitando o tempo determinado no item anterior.

ATENÇÃO

- Verifique se seus dados estão corretos na folha de respostas.

- Assinale a alternativa que julgar correta para cada questão na folha de respostas, usando caneta esferográfica de tinta preta ou azul. Para cada questão, existe apenas 1 (uma) resposta certa – mais de uma letra assinalada implicará anulação da questão.

- Qualquer rasura no preenchimento anulará a questão. Portanto, a folha de respostas NÃO pode ser dobrada, amassada, rasurada, manchada ou conter qualquer registro fora dos locais destinados às respostas.

- O modo correto de assinalar a alternativa é cobrindo, fortemente, o espaço a ela correspondente, conforme modelo abaixo:

- Todas as questões deverão ser respondidas.

OS TEXTOS E AS QUESTÕES FORAM REDIGIDOS CONFORME O NOVO ACORDO

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POLÍTICAS DE SAÚDE

1. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único e organizado de acordo com algumas diretrizes. Assinale a alternativa correta em relação a uma destas diretrizes.

(A) Descentralização, com direção única em cada esfera de governo.

(B) Atendimento integral, com prioridade para as atividades de recuperação, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

(C) Centralização, com direção única para o Governo Federal.

(D) Participação do município, do Estado e da união na assistência à saúde.

(E) Atendimento personalizado, com prioridade para as atividades de promoção da saúde.

2. O Código de Ética Médica contém normas éticas que devem ser seguidas pelos Médicos no exercício da profissão, independente da função ou cargo que ocupem. A medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza. O alvo de toda a atenção do Médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. Em relação aos pacientes e familiares, é vedado ao médico

(A) deixar de informar ao médico substituto o quadro clínico dos pacientes sob sua responsabilidade, ao ser substituído no final do turno de trabalho.

(B) revelar o fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por justa causa, dever legal ou autorização expressa do paciente. (C) fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir

pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos em programas de rádio, televisão ou cinema e em artigos, entrevistas ou reportagens em jornais. (D) deixar de utilizar todos os meios disponíveis de

diagnósticos e tratamento a seu alcance em favor do paciente.

(E) deixar de atestar atos executados no exercício profissional, quando solicitado pelo paciente ou seu responsável legal.

3. Existem algumas doenças de notificação compulsória que devem ser imediatamente notificadas às Secretarias Estaduais de Saúde, e estas deverão informar, também de forma imediata, à Secretaria de Vigilância em Saúde. A notificação imediata deverá ser realizada por meio do serviço de notificação eletrônico de emergências epidemiológicas ou pelo serviço telefônico 24 horas (disque-notifica). São doenças e agravos de notificação imediata:

(A) dengue e coqueluche. (B) botulismo e febre amarela. (C) dengue e febre tifoide. (D) coqueluche e hanseníase. (E) febre amarela e hanseníase.

4. As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda a alguns princípios básicos. Assinale a alternativa incorreta em relação aos princípios do SUS.

(A) Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.

(B) Integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.

(C) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.

(D) Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.

(E) Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais.

5. As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do artigo 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde, no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente e no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. À direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete

(A) executar serviços de alimentação e nutrição, saneamento básico e saúde do trabalhador.

(B) gerir hemocentros e laboratórios públicos de saúde. (C) dar execução, no âmbito municipal, às políticas de

insumos e equipamentos para a saúde.

(D) elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde.

(E) promover a centralização, para os municípios, dos serviços e das ações de saúde.

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6. A Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Sendo assim, os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como (A) planos de saúde.

(B) conferências e conselhos de saúde.

(C) cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos municípios, Estados e Distrito Federal.

(D) relatórios de gestão que permitem o controle de que trata o § 4º do artigo 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.

(E) comissões de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto no prazo de 2 (dois) anos para sua implantação.

7. A estratégia da Saúde da Família é um projeto dinamizador do SUS, condicionada pela evolução histórica e pela organização do sistema de saúde no Brasil. A velocidade de expansão da Saúde da Família comprova a adesão de gestores estaduais e municipais aos seus princípios. Conta com a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde, que têm a responsabilidade de acompanhar um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam nas ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes e na manutenção da saúde desta comunidade. A Saúde da Família, como estratégia dos sistemas municipais de saúde, tem provocado um importante movimento com o intuito de

(A) reordenar o modelo de atenção no SUS, buscando maior racionalidade na utilização dos demais níveis assistenciais e tem produzido resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações assistidas por suas equipes.

(B) excluir o modelo de atenção do SUS, buscando inovações tecnológicas e a produção de resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações assistidas por suas equipes.

(C) avaliar o modelo de atenção do SUS, buscando indicadores que comprovem a eficácia do programa de saúde no Brasil.

(D) substituir o modelo de atenção do SUS, buscando a implantação de um novo modelo americano de assistência à saúde no Brasil.

(E) manter o modelo de atenção do SUS, buscando reforçar e apoiar princípios e diretrizes estabelecidos.

8. A Norma Operacional da Assistência à Saúde/ SUS – NOAS-SUS 01/02 – resulta do contínuo movimento de pactuação entre os três níveis de gestão, visando ao aprimoramento do Sistema Único de Saúde. O Plano Diretor de Regionalização (PDR) fundamenta-se na conformação de sistemas funcionais e resolutivos de assistência à saúde por meio da organização dos territórios estaduais em regiões/microrregiões e módulos assistenciais; da conformação de redes hierarquizadas de serviços; do estabelecimento de mecanismos e fluxos de referência e contrarreferência intermunicipais, objetivando garantir a integralidade da assistência e o acesso da população aos serviços e às ações de saúde de acordo com suas necessidades. O PDR deverá ser elaborado na perspectiva de garantir o (a)

(A) município-polo (GPSM ou GPAB-A) – município que, de acordo com a definição da estratégia de regionalização de cada Estado, representa papel de referência para outros municípios, em qualquer nível de atenção.

(B) descrição da organização do território estadual em regiões/microrregiões de saúde e módulos assistenciais, com a identificação dos municípios-sede e municípios-polo e dos demais municípios abrangidos.

(C) identificação das prioridades de intervenção em cada região/microrregião.

(D) Plano Diretor de Investimentos, para atender às prioridades identificadas e conformar um sistema resolutivo e funcional de atenção à saúde, identificando preferencialmente o cronograma e as fontes de recursos.

(E) acesso de todos os cidadãos aos serviços necessários à resolução de seus problemas de saúde, em qualquer nível de atenção, diretamente ou mediante o estabelecimento de compromissos entre gestores para o atendimento de referências intermunicipais.

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9. A Norma Operacional Básica – NOB-SUS 96 – tem por finalidade primordial promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal, da função de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes, com a consequente redefinição das responsabilidades dos Estados, do Distrito Federal e da União, avançando na consolidação dos princípios do SUS. Esse exercício, viabilizado com a imprescindível cooperação técnica e financeira dos poderes públicos estadual e federal, compreende, portanto, não só a responsabilidade por algum tipo de prestação de serviços de saúde, mas também a responsabilidade pela gestão de um sistema que atenda, com integralidade, à demanda das pessoas pela assistência à saúde e às exigências sanitárias ambientais. Busca-se, dessa forma, a plena responsabilidade do poder público municipal. Assim, esse poder se responsabiliza como também pode ser responsabilizado, ainda que não isoladamente. Os poderes públicos estadual e federal são sempre corresponsáveis, na respectiva competência ou na ausência da função municipal. Essa responsabilidade, no entanto, não exclui o papel da família, da comunidade e dos próprios indivíduos na promoção, proteção e recuperação da saúde. Isso implica aperfeiçoar a gestão dos serviços de saúde no país e a própria organização do sistema, visto que o município passa a ser, de fato, o responsável imediato pelo atendimento das necessidades e demandas de saúde do seu povo e das exigências de intervenções saneadoras em seu território. Ao tempo em que aperfeiçoa a gestão do SUS, esta NOB aponta para uma reordenação do modelo de atenção à saúde, na medida em que redefine

(A) a assistência, em que as atividades são dirigidas às pessoas, individual ou coletivamente, e que é prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar bem como em outros espaços, especialmente no domiciliar.

(B) os mecanismos e fluxos de financiamento, reduzindo, progressiva e continuamente, a remuneração por produção de serviços e ampliando as transferências de caráter global, fundo a fundo, com base em programações ascendentes, pactuadas e integradas.

(C) as intervenções ambientais, no seu sentido mais amplo, incluindo as relações e as condições sanitárias nos ambientes de vida e de trabalho, o controle de vetores e hospedeiros e a operação de sistemas de saneamento ambiental (mediante o pacto de interesses, as normalizações, as fiscalizações e outros).

(D) as políticas externas ao setor da saúde, que interferem nos determinantes sociais do processo saúde-doença das coletividades, de que são partes importantes questões relativas às políticas macroeconômicas, ao emprego, à habitação, à educação, ao lazer e à disponibilidade e qualidade dos alimentos.

(E) a elaboração do Plano Nacional de Saúde, contendo as estratégias, as prioridades nacionais e as metas da programação integrada nacional, resultante, sobretudo, das programações estaduais e dos demais órgãos governamentais que, no setor da saúde, atuam na prestação de serviços.

10. Historicamente, a atenção à saúde no Brasil tem investido na formulação, implementação e concretização de políticas de promoção, proteção e recuperação da saúde. Há, pois, um grande esforço na construção de um modelo de atenção à saúde que priorize ações de melhoria da qualidade de vida dos sujeitos e coletivos. A promoção da saúde, como uma das estratégias de produção de saúde, ou seja, como um modo de pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribui na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde. No SUS, a estratégia de promoção da saúde é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde-adoecimento em nosso país, como por exemplo: violência, desemprego, subemprego, falta de saneamento básico, habitação inadequada e/ou ausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização desordenada, qualidades do ar e da água ameaçadas, e potencializar formas mais amplas de intervir em saúde. Sendo assim, dentre as alternativas abaixo, assinale a que não apresenta ações específicas da política nacional de promoção da saúde. (A) Alimentação saudável.

(B) Prática corporal e atividade física. (C) Prevenção e controle do meio ambiente. (D) Prevenção e controle do tabagismo.

(E) Redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

11. Conjuntivite é a inflamação da mucosa conjuntival. Geralmente, inicia-se com uma sensação de desconforto ocular, ardor, sensação de corpo estranho, lacrimejamento e olho vermelho. Em relação a essa patologia, analise as proposições abaixo.

I. As conjuntivites podem ser classificadas segundo vários critérios, entre eles o das alterações estruturais da própria mucosa – conjuntivites foliculares, papilares, flictenulares e papilar gigante. II. Quando existir dor e fotofobia, deve-se pensar no

acometimento concomitante da córnea.

III. De modo geral, sempre existe diminuição da acuidade visual, em que os pacientes queixam-se de embaçamento, por causa do acúmulo de lágrimas e secreção atrás da córnea.

IV. Nas conjuntivites, o acúmulo de líquido, sob a conjuntiva, produz uma elevação do epitélio, que é mais intenso na conjuntiva bulbar que na conjuntiva palpebral. Este edema de conjuntiva denomina-se quemose.

É correto o que se afirma em (A) I, II e III, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) I, II e IV, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) I e III, apenas.

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12. Sobre a uveíte, inflamação de uma ou mais estruturas que compõem o trato uveal ou outras estruturas internas do globo ocular, assinale a alternativa incorreta.

(A) Caso não seja tratada logo nos estágios iniciais da doença, e dependendo em que lugar a inflamação estiver presente, pode haver uma baixa importante da acuidade visual.

(B) A uveíte pode acarretar doenças secundárias como catarata e glaucoma (pressão alta nos olhos). No caso de catarata, pode ser necessária a cirurgia. Para o glaucoma, indica-se colírio, mas, se não houver a regularização da pressão, a cirurgia também é aconselhável.

(C) A visão fica embaçada porque a uveíte, como uma inflamação intraocular, atinge estruturas nobres do globo ocular, como o vítreo e a córnea, mas nunca a retina.

(D) Além de toxoplasmose, outras doenças podem levar a uma uveíte, tais como tuberculose, toxocaríase, sífilis e citomegalovírus, porém, existem doenças não infecciosas, como sarcoidose, artrite reumatoide e doenças intestinais crônicas, que também podem ser consideradas como causas.

(E) Algumas pessoas não têm sequelas após uma uveíte e outras têm. Isso depende da localização exata onde o foco inflamatório se instala. Mesmo com o tratamento, pode ocorrer perda irreversível da visão, como o acometimento da área central da retina, que é chamada de mácula, ou próximo do nervo ótico. Caso tenha um foco inflamatório mais periférico na retina, a lesão cicatrizada não levará a uma perda visual considerável.

13. Sobre a úlcera de córnea, analise as proposições abaixo. I. É uma lesão ulcerativa na córnea, acompanhada de

infiltrado inflamatório ao redor da lesão corneana. Podem ser infecciosas ou não infecciosas.

II. As úlceras de córnea infecciosas podem ser produzidas apenas por bactérias e fungos.

III. A etiologia fúngica deve ser considerada em pacientes imunodeprimidos, em uso de corticoide tópico e em lesão traumática corneana, particularmente por vegetal. Os infiltrados corneanos das úlceras fúngicas geralmente têm bordas irregulares e podem estar rodeados por lesões satélites.

IV. As úlceras corneanas provocadas por herpes simples podem estar associadas ou não com vesículas nas pálpebras. Geralmente têm aspecto dendrítico.

É correto o que se afirma em

(A) I, II, III e IV. (B) I, II e III, apenas. (C) I e IV, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) I, III e IV, apenas.

14. Ao passar pelo ar, pela água, pelo vidro, por lentes, pela câmara de televisão ou ao entrar em nossos olhos, os raios luminosos mudam de direção. Essa mudança é chamada de refração. Graças à refração, as imagens se formam na retina e é possível ver a olho nu ou pelas lentes de óculos, binóculos, microscópios, telescópios etc. Sendo assim, analise as proposições abaixo.

I. A miopia é um defeito da refração dos olhos. O míope só consegue focalizar o olhar para perto, não enxergando bem para longe. Quanto mais afastados os objetos, pior é a visão. Quanto mais forte a miopia, mais perto ele tem de aproximar o objeto para conseguir vê-lo com nitidez.

II. A hipermetropia é um defeito da refração ocular. O hipermétrope tem de se esforçar para focalizar o olhar a qualquer distância. Ao contrário do míope, o hipermétrope tem mais dificuldade em enxergar de perto. Por isso, a criança hipermétrope cansa os olhos à leitura e ao fazer os deveres da escola. III. O astigmatismo é um defeito da refração dos olhos.

A focalização do olho é diferente conforme a direção (vertical e horizontal; inclinada para um lado e inclinada para o outro). Por isso, o astigmata enxerga fora de foco a qualquer distância. O astigmatismo pode se combinar com a miopia ou com a hipermetropia e o tratamento mais fácil é feito com óculos. Se o astigmatismo não for muito forte, as lentes de contato podem dar bom resultado. IV. O tratamento da miopia se faz com óculos, lentes de

contato ou cirurgia. Em princípio, os óculos podem ser usados em qualquer idade. O uso de lentes de contato é trabalhoso e exige cuidados especiais de manuseio, colocação e conservação. A cirurgia é difícil, delicada e nem sempre consegue corrigir totalmente a miopia.

É correto o que se afirma em (A) I e II, apenas.

(B) I, III e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) I, II, III e IV. (E) III e IV, apenas.

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15. As principais doenças sistêmicas que acometem a população adulta e causam alterações no fundo de olho são o diabetes e a hipertensão arterial sistêmica. A detecção precoce de alterações fundoscópicas auxilia muito no controle dessas doenças, além de indicar o tratamento ocular para melhorar a função visual. Sobre o assunto, assinale a alternativa incorreta.

(A) Na hipertensão arterial sistêmica, a alteração ocular frequentemente observada é a chamada retinopatia hipertensiva, que possui várias graduações e está relacionada à duração e à intensidade da hipertensão.

(B) Na retinopatia hipertensiva inicial, pode-se observar estreitamento arteriolar, frequentemente combinado com um reflexo arteriolar brilhante.

(C) Na retinopatia diabética não proliferativa, não ocorre a presença de micro-hemorragias, microaneurismas, exsudatos duros e algodonosos, tortuosidade venosa e anormalidades microvasculares intrarretinianas; ocorre somente edema macular frequente.

(D) A retinopatia diabética proliferativa ocorre em 5% dos pacientes com retinopatia diabética. Anormalidades vasculares aparecem na superfície da retina ou no interior da cavidade vítrea. A perda da visão pode ser severa. Bandas fibrosas, que se formam subsequentemente à organização do vítreo, causam descolamento da retina.

(E) O tratamento da retinopatia diabética poderá ser realizado por meio da fotocoagulação com laser ou cirurgia, como a vitrectomia posterior via pars plana, e está indicada nos casos de hemorragia vítrea ou descolamento tradicional da retina.

16. Olho seco ou ceratoconjuntivite sicca é um termo utilizado para descrever uma disfunção lacrimal em que pode haver anormalidade de fluxo e estabilidade do filme lacrimal. Está associada à relação entre produção de lágrima e manuntenção da superfície córneo-conjuntival, manifestando-se por erosões punctatas no epitélio, filamentos corneanos mucosos, placas mucosas e defeitos epiteliais. Em relação aos sinais que merecem atenção para diagnosticar olho seco, tem-se

I. diminuição do menisco lacrimal junto à margem palpebral inferior.

II. diminuição do tempo de ruptura do filme lacrimal. III. lesões punctatas na córnea e conjuntiva, que coram

com fluoresceína e rosa-bengala.

IV. excesso de muco ou debris no filme lacrimal e filamentos na córnea.

É correto o que se afirma em (A) I, II, III e IV.

(B) I e IV, apenas. (C) II, III e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) II e III, apenas.

17. Estrabismo é quando há perda do paralelismo entre os olhos. Popularmente, as pessoas com estrabismo são chamadas de "vesgas". Embora a forma mais comum seja o desvio convergente (desvio de um dos olhos para dentro), podem ser divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro). Em relação ao estrabismo, analise as proposições abaixo.

I. Estrabismo constante é a maneira em que o desvio de um dos olhos é permanentemente observado; é chamado de monoculares quando é sempre o mesmo olho que desvia e de alternantes quando é ora um, ora outro que desvia.

II. Estrabismo intermitente é quando os olhos estão ora alinhados, ora desviados, sendo mais frequente nos estrabismos divergentes.

III. Estrabismo latente só é diagnosticado com testes ao exame de motilidade ocular.

IV. Os estrabismos que aparecem antes dos 6 (seis) anos de idade possuem um mecanismo de adaptação que faz com que haja supressão da imagem que cai no olho desviado e, então, a criança ou o adulto que ficou estrábico dentro desse período apresenta visão dupla. Nesses casos, se o desvio aparece sempre no mesmo olho (estrabismos monoculares), ocorre aumento da visão (ambliopia) do olho desviado.

É correto o que se afirma em (A) I, II, III e IV.

(B) I, II e III, apenas. (C) I e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, III e IV, apenas.

18. Assinale a alternativa incorreta sobre a miopia.

(A) Miopia é como se denomina o erro de refração em que a imagem focaliza antes de chegar à retina. Isso pode acontecer porque o olho é mais longo (o mais frequente) e/ou porque as lentes do olho (córnea e cristalino) têm alto poder refrativo.

(B) A consequência da miopia é a dificuldade de ver à distância e, quanto maior for o grau de miopia, maior é essa dificuldade.

(C) O uso de correção ótica não muda a evolução do grau de miopia. O que as lentes fazem é colocar a imagem no foco correto.

(D) O sintoma que mais é relatado e que com frequência anuncia o aparecimento de miopia é a visão turva dos objetos próximos. É frequente que, nos primeiros estágios do problema, o indivíduo não se dê conta da perda de visão. Por esse motivo, exames feitos somente por um profissional especializado podem comprovar, por exemplo, que a visão turva, o pestanejar quase inexistente, as dores de cabeça e a tensão ocular são mesmo os sintomas da disfunção.

(E) A miopia pode ser corrigida com óculos, lentes de contato ou cirurgia. A opção cirúrgica se reserva aos pacientes com mais de 18 anos (até essa idade, é quase regra a mudança de grau) que satisfazem determinados critérios.

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19. Úlceras corneanas são feridas na córnea, com alta potencialidade de cegueira, pois, mesmo curadas, tendem a tirar a transparência. Sobre a úlcera de córnea, pode-se afirmar que

I. é uma situação patológica em que há uma erosão da córnea, isto é, uma área de córnea sem epitélio (camada mais externa que recobre a córnea) em razão de uma infecção por bactéria, fungo ou vírus. II. as úlceras bacterianas são as mais frequentes.

Quando causadas por traumatismos, especialmente de natureza vegetal, deve-se pensar em fungos. III. apresenta como sintomas habituais: olho vermelho,

dor ocular, incômodo com a claridade (fotofobia) e diminuição da visão.

IV. se trata de uma emergência oftalmológica e o tratamento depende da causa da úlcera.

É correto o que se afirma em (A) I, II e III, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I, apenas. (E) I, II, III e IV.

20. Relacione os tipos de lentes (coluna da esquerda) às suas respectivas indicações (coluna da direita). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a relação correta.

1. Lentes esféricas A. para correção de miopia e hipermetropia

2. Lentes prismáticas B. para correção de astigmatismo 3. Lentes cilíndricas C. para visão dupla (diplopia)

(A) 1. A/ 2. B/ 3. C (B) 1. A/ 2. C/ 3. B (C) 1. B/ 2. A/ 3. C (D) 1. C/ 2. A/ 3. B (E) 1. C/ 2. B/ 3. A

21. Anisometropia é o termo empregado relacionado à condição em que o erro refrativo é diferente entre os olhos. As anisometropias são um dos campos mais controversos da prática refratométrica. Se houvesse, na definição, um valor limítrofe que identificasse os casos clinicamente significantes, poderia-se dar uma precisão para esse problema ocular. Em crianças, quando não corrigida a tempo, a anisometropia pode levar à ambliopia no olho que tem maior erro de refração. Sobre esse assunto, analise as afirmativas abaixo.

I. Em geral, as anisometropias ocorrem isoladamente e as diferenças refrativas são as únicas determinantes da tolerância ao problema.

II. Diversos fatores como o tipo de anisometropia, idade do paciente, capacidade fusional ou uso de óculos também são variáveis que devem ser estudadas junto ao problema.

III. A prescrição ótica de óculos ou lente de contato é a forma de tratamento mais apropriada para a correção das anisometropias. Assim, o objetivo é possibilitar a formação de imagens claras na retina de ambos os olhos. No entanto, deve-se salientar que ainda não existem regras rígidas para o tratamento oftalmológico das anisometropias. Cabe ao médico um exame minucioso e individualizado antes de se tomar uma decisão em face do problema de cada paciente. O tema é bem antigo e, atualmente, tem adquirido repercussão com o advento das cirurgias refrativas.

IV. Os sintomas variam de acordo com o tipo de anisometropia. A criança com o problema normalmente não apresenta queixas, principalmente se um dos olhos tiver boa acuidade visual. Tais casos podem ser detectados somente por triagem visual ou exame oftalmológico e não têm causas conhecidas. Caso ambos os olhos sejam míopes, ocorre diminuição da acuidade visual. Se só um olho for míope e o outro normal, geralmente o paciente não percebe a baixa de visão, pois o olho bom compensa, sendo detectada alteração somente no exame oftalmológico de rotina. Se os dois olhos forem hipermétropes ou só um e o outro normal, os sintomas são dor de cabeça, cansaço com leitura e embaçamento visual, devidos à acomodação (aumento do poder ótico do olho para manter imagens claras à medida que o objeto fica mais próximo do olho) e ao esforço na tentativa do cérebro de fundir as duas imagens formadas na retina.

É correto o que se afirma em (A) II, III e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) I e IV, apenas. (D) II e III, apenas. (E) III e IV, apenas.

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22. Analise as afirmações abaixo sobre as conjuntivites. I. A conjuntivite pode ser de dois tipos: a que faz parte

dos quadros de atopia (a pessoa tem tendência a apresentar reações de hipersensibilidade, como alergias de pele ou rinites, por exemplo) em que os olhos também são afetados, e a provocada por fatores externos, como uso inadequado de lentes de contato, poluição, excesso de maquiagem, protetor solar, hidratantes etc. São comuns os quadros alérgicos mais crônicos associados a esses produtos.

II. Em termos de sintomas, a coceira nos olhos é característica das conjuntivites alérgicas. A ardência é própria das bacterianas e das virais.

III. Várias espécies bacterianas podem causar conjuntivite, produzindo uma secreção purulenta. A visão permanece inalterada, causando apenas um desconforto. A doença, usualmente, é autolimitada, com duração de 10 (dez) a 14 (catorze) dias, se não tratada. Com o uso de colírios ou pomadas antibióticos ocorre a cura, geralmente, em 2 (dois) ou 3 (três) dias.

IV. A conjuntivite viral é usualmente associada à faringite, febre e mal-estar. O olho fica vermelho, principalmente na parte de dentro das pálpebras, e ocorre eliminação de grande quantidade de secreção aquosa. As crianças são mais afetadas que os adultos, e piscinas contaminadas são, algumas vezes, a fonte de infecção. A doença dura, no máximo, 2 (duas) semanas. O colírio antibiótico pode ser usado para prevenir a infecção bacteriana sobreposta e corticoides locais podem tratar complicações.

É correto o que se afirma em (A) I e IV, apenas.

(B) I, II, III e IV. (C) III e IV, apenas (D) I, II e III, apenas. (E) I e II, apenas.

23. Ambliopia é uma diminuição da acuidade visual unilateral ou bilateral, em que não se encontra lesão ocular ao exame oftalmológico, que aparece em decorrência de obstáculos ao desenvolvimento da visão. Analise os itens abaixo a respeito da ambliopia.

I. O tratamento da ambliopia é o uso da oclusão. II. Nas ambliopias estrabísmicas, a oclusão deverá ser

total, na pele, e de modo alternado para o início do tratamento, passando a ser parcial e na lente do óculos para manutenção e nos casos de anisometropias que têm visão binocular, para não quebrar a fusão.

III. Muitos autores utilizam o critério de idade no tratamento da ambliopia: com 1 (um) ano de idade, 1 (um) dia em cada olho, com 2 (dois) anos, 2 (dois) dias no olho bom e 1 (um) dia no olho amblíope etc. IV. Nos casos de baixa visão com fixação excêntrica

considera-se que os melhores resultados são obtidos na criança até 2 (dois) anos de idade, sendo de difícil recuperação após essa idade. Nos casos de fixação central, portanto, visão não muito baixa, podem-se conseguir bons resultados até 6 (seis) anos de idade. Após os 6 (seis) anos, raramente haverá indicação de uso de oclusão, pois, nessa idade, já se considera que tenha terminado o desenvolvimento visual. Só nos casos muito leves e ambliopia apenas anisometrópica, sem estrabismo, é que se pode conseguir resultados dos 6 (seis) aos 9 (nove) anos de idade.

É correto o que se afirma em (A) I, II e III, apenas. (B) I e IV, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

(10)

24. Queimaduras químicas oculares constituem situação de emergência em Oftalmologia. São eventos frequentemente bilaterais, potencialmente devastadores, podendo causar perda visual permanente. Os acidentes que causam queimaduras oculares podem ocorrer em qualquer tipo de atividade, em ambiente doméstico, ocupacional, no lazer ou no trânsito, e os produtos químicos podem estar na forma de gás, líquido ou sólido e ser ácidos ou alcalinos, orgânicos ou inorgânicos. Queimaduras químicas representam de 7% (sete por cento) a 10% (dez por cento) de todos os traumatismos oculares atendidos em serviços oftalmológicos de urgência. Em relação a essas agressões ao olho, analise as afirmativas abaixo e marque V para as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Tanto os compostos álcalis como os ácidos são capazes de causar significante destruição do segmento anterior do globo ocular.

( ) A gravidade da queimadura química depende da duração do contato, do pH e do volume da solução, mas independe da penetração intraocular desta.

( ) Os compostos álcalis penetram muito

demoradamente no tecido, causando saponificação dos ácidos graxos presentes nas membranas celulares, mas nunca resultando em morte celular. ( ) Os compostos ácidos são menos agressivos, pois

causam coagulação de proteínas no epitélio corneano e no estroma superficial.

(A) V/ F/ F/ V (B) F/ V/ V/ F (C) V/ V/ F/ V (D) F/ V/ F/ V (E) F/ F/ V/ V

25. Quanto à terapêutica em casos de queimaduras oculares graves, analise as afirmações abaixo.

I. O tratamento imediato com irrigação dos olhos com água de torneira ou solução fisiológica é o mais importante. A partir daí, o paciente deve ser removido para atendimento especializado, quando também será submetido à nova irrigação copiosa por outros 20 (vinte) a 30 (trinta) minutos.

II. O objetivo do tratamento é promover a epitelização, evitar úlcera estromal e outras complicações. III. A profilaxia contra infecções é feita com a instilação

tópica de antibiótico de amplo espectro. Para evitar complicações da irite e aliviar a dor, emprega-se colírio midriático e cicloplégico.

IV. Dependendo da gravidade, pode ser necessário o uso de pomadas lubrificantes ou de lente de contato hidrofílica terapêutica para se obter epitelização. É correto o que se afirma em

(A) I, II, III e IV. (B) I e IV, apenas. (C) II, III e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) III e IV, apenas.

26. As aberrações mais comuns nas lentes para alta miopia são

(A) aumento de imagens e pessoas e, esteticamente, aparência de olho grande ao usar óculos.

(B) foco somente central, com distorções laterais; diminuição do tamanho dos objetos e pessoas e, esteticamente, aparência de olho menor que o normal.

(C) foco somente central, sem distorções laterais; diminuição do tamanho dos objetos e pessoas e, esteticamente, aparência de olho maior que o normal.

(D) diminuição da imagem e pessoas e, esteticamente, aparência de olho maior que o normal.

(E) foco somente central, com distorções laterais; aumento do tamanho dos objetos e pessoas e, esteticamente, aparência de olho menor que o normal.

27. Em relação a traumatismos oculares mecânicos, relacione os traumatismos apresentados na coluna da esquerda a suas descrições, na coluna da direita. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a relação correta.

TRAUMATISMOS DESCRIÇÕES I.Traumatismo Contuso A. Existe apenas o orifício de

entrada, o globo não é transfixado. Pode haver, nesse caso, corpos estranhos que podem ser superficiais ou intraoculares. II.Traumatismo Lacerante B. Geralmente originado por

uma batida facial ou colisão de objeto sem ponta. O globo ocular é empurrado contra as estruturas orbitárias que o envolvem, havendo uma compressão no sentido anteroposterior.

III. Traumatismo Penetrante C. Globo ocular é transfixado por um objeto, e há um orifício de entrada e de saída.

IV. Traumatismo Perfurante D. Há apenas lesão

superficial do olho, que mantém sua integridade, sem perfuração.

(A) I. A/ II. C/ III. B/ IV. D (B) I. B/ II. D/ III. A/ IV. C (C) I. A/ II. B/ III. C/ IV. D (D) I. C/ II. D/ III. B/ IV. A (E) I. B/ II. A/ III. D/ IV. C

(11)

28. Sobre hemorragias, corpos estranhos e laceração conjuntival em traumatismos oculares, analise as afirmativas abaixo.

I. Hemorragia subconjuntival é um achado frequente nos traumas oculares, podendo ser indicativa de rotura do globo ocular, principalmente na presença de pigmentação subconjuntival. Em face de uma hemorragia subconjuntival com suspeita de perfuração ocular deve-se sempre indicar uma cirurgia exploradora. A hemorragia subconjuntival simples, sem perfuração, não traz qualquer consequência para o globo ocular apesar de causar grande pânico aos pacientes. Nenhuma medicação diminui efetivamente o tempo de reabsorção do sangue (2 semanas) e o paciente deve ser esclarecido sobre esse fato. Enfisema subconjuntival (aparência cística da conjuntiva) é altamente sugestivo de fratura de seio etmoidal.

II. Corpos estranhos conjuntivais são facilmente removidos com anestesia tópica e uso de cotonete ou pinça. Corpos estranhos alojados na conjuntiva tarsal superior caracteristicamente causam ceratite na metade superior da córnea (em consequência do piscar), sendo necessária a eversão da pálpebra superior para a retirada destes. A eversão palpebral deve ser evitada até que se confirme a integridade do globo ocular.

III. As lacerações conjuntivais geralmente acompanham as perfurações do globo ocular, sendo imprescindível a pesquisa de perfuração escleral subjacente. Com o auxílio de anestesia tópica e uma pinça, a conjuntiva pode ser afastada e a esclera examinada. Se não houver perfuração escleral, deve-se realizar sutura da conjuntiva com fio absorvível 7-0. Lacerações conjuntivais pequenas (até 1-2cm) não necessitam de sutura. Deve-se manter o paciente com curativo oclusivo durante 24 (vinte e quatro) horas e antibióticos tópicos de amplo espectro por mais 1 (uma) semana.

É correto o que se afirma em

(A) II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III, apenas. (E) I, II e III.

29. Doença lentamente progressiva que provoca um dano característico ao nervo ótico e causa alterações típicas no campo visual, podendo levar à cegueira e, em grande porcentagem dos casos, está associada a aumento da pressão intraocular (PIO).

A descrição acima refere-se à(ao) (A) glaucoma.

(B) catarata. (C) uveíte.

(D) conjuntivite bacteriana. (E) dacriocistite congênita.

30. Dentro dos olhos há uma lente natural e flexível chamada cristalino. Ao olhar para perto, um músculo, também localizado dentro do olho, focaliza os olhos aumentando a curvatura do cristalino. Com o passar do tempo, o cristalino vai perdendo a flexibilidade e o músculo já não consegue aumentar suficientemente sua curvatura. Depois dos 40 (quarenta) anos, a focalização para perto vai se tornando mais difícil. É a chamada vista cansada ou presbiopia, em linguagem médica, a qual só afeta a visão para perto. Em relação à vista cansada, analise as proposições abaixo.

I. O tratamento se faz com óculos só para perto, óculos com lentes bifocais (lentes com linha divisória) ou lentes progressivas, também chamadas multifocais. Estas permitem focalizar a qualquer distância.

II. Se a pessoa já tem miopia, hipermetropia ou astigmatismo, a presbiopia pode se acrescentar a elas.

III. As lentes bifocais e progressivas apresentam, na parte superior, o grau para miopia, hipermetropia ou astigmatismo e, na parte inferior, o grau para presbiopia somado ao grau da parte de cima.

IV. Existem lentes de contato para presbiopia, porém, a adaptação a elas é difícil.

É correto o que se afirma em (A) I e III, apenas.

(B) III e IV, apenas. (C) I, II, III e IV. (D) I, II e IV, apenas. (E) I, II e III, apenas.

Referências

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