Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 1
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19 a 22 de agosto de 2002
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Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 2
1- Apresentação
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama promoveu, através da Diretoria de Ecossistemas – Departamento de Unidades de Conservação – DIREC-DEUC e com o apoio do Instituto de Conservação Ambiental The Nature Conservancy do Brasil, no período de 19 a 22 de agosto de 2002, em Corumbá-MS, uma Oficina de Planejamento com o objetivo de subsidiar a elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Mato- Grossense.
No dia 19 de agosto, em uma sessão de abertura dos trabalhos, com a participação de lideranças comunitárias, representantes dos municípios lindeiros, funcionários e dirigentes do Ibama e consultores envolvidos na elaboração do Plano de Manejo, foram feitas exposições apresentando os estudos preliminares e informações gerais sobre a situação do Parque Nacional e seu contexto regional, bem como abordando o processo de elaboração do Plano de Manejo e a sua importância para a gestão da Unidade de Conservação. Foi ressaltada a importância do apoio e da participação das lideranças e autoridades locais, representando os principais grupos e instituições direta ou indiretamente envolvidos, neste importante momento de análise e busca de alternativas para a solução dos problemas diagnosticados, gerando subsídios para a elaboração do Plano de Manejo.
A oficina foi iniciada no dia 20 de agosto, com uma etapa de organização dos trabalhos, quando os participantes se apresentaram (painel 3.1). Possibilitando uma melhor orientação quanto ao desenvolvimento da oficina, foram
esclarecidos os objetivos (painel 3.2) e o programa de trabalho proposto (painel 3.3), enfatizando-se a importância da participação efetiva de todos, durante os três dias de oficina, cumprindo as etapas lógicas, sucessivas e interligadas de análise e de planejamento preconizadas pelo Roteiro Metodológico. A etapa de organização da oficina foi concluída com uma breve exposição dos aspectos de fundamentação metodológica, focalizando a Oficina de Planejamento – um espaço de construção coletiva – e o Roteiro Metodológico para o Planejamento de Unidades de Conservação de Proteção Integral (painel 3.4).
Em uma primeira etapa de análise da situação os participantes, de forma livre e espontânea, identificaram os aspectos inerentes ao Parque Nacional que, considerados como pontos fracos, impedem ou dificultam o alcance de seus objetivos de criação (painel 4.1). Os aspectos identificados foram analisados, destacando-se, segundo a visão individual dos participantes, aqueles considerados de maior gravidade (painel 4.2) e de maior urgência de solução (painel 4.3).
Na continuidade da análise da situação atual da UC, os participantes identificaram os aspectos que, considerados como pontos fortes, contribuem para o alcance de seus objetivos de criação (painel 4.4). Os pontos fortes foram analisados, destacando-se aqueles considerados de maior relevância para a Unidade de Conservação (painel 4.5).
Em uma etapa de análise do contexto – local, regional, nacional e internacional –, os participantes identificaram inicialmente os principais aspectos que, considerados como ameaças, impedem ou dificultam o cumprimento dos objetivos de criação do Parque
O
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 3
Nacional (painel 5.1). Os aspectos identificados foram analisados, destacando-se aqueles considerados de maior gravidade (painel 5.2).
Na continuidade da análise do contexto – local, regional, nacional e internacional –, os participantes identificaram os principais aspectos considerados como oportunidades para o fortalecimento da UC, contribuindo para a superação dos pontos fracos e ameaças identificados, bem como para o seu fortalecimento no cumprimento de seus objetivos de criação (painel 5.3). As oportunidades foram analisadas, destacando-se aquelas consideradas de maior relevância (painel 5.4).
Após a etapa de análise da situação, foi feita uma reflexão com os participantes sobre os cenários de desenvolvimento da região, identificando-se, em uma visão prospectiva, os cenários futuros tendenciais (painel 6), destacando- se aqueles considerados mais factíveis (painel 6.1), desejáveis (6.2) e não-desejáveis (6.3).
As informações obtidas nos painéis de análise foram sistematizadas, complementadas e visualizadas em um mapa, destacando-se a situação atual do Parque (painel 7.1), a situação desejável (painel 7.2) e as áreas estratégicas na Unidade e em sua Zona de Amortecimento (painel 7.3).
A etapa de planejamento foi iniciada com uma reflexão sobre o diagnóstico realizado, relacionando-se os pontos fracos e ameaças como forças restritivas – que comprometem ou dificultam o cumprimento dos objetivos de criação do Parque Nacional – e os pontos fortes e oportunidades como forças impulsoras – que contribuem para a superação dos problemas e consolidação da Unidade de Conservação.
Organizados em pequenos grupos de trabalho, os participantes elaboraram as propostas de ações para as áreas estratégicas na UC (painel 8.1), na Zona de Amortecimento (painel 8.2) e gerenciais gerais (painel 8.3). As propostas foram apresentadas e discutidas em plenária, fazendo-se os ajustes e complementações necessários, delineando-se as ações básicas propostas como subsídios do grupo ao Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Mato- Grossense.
Na etapa final dos trabalhos, os participantes refletiram sobre a operacionalização das ações propostas, identificando as principais instituições envolvidas e o potencial de cooperação institucional, com vistas ao fortalecimento do processo de gestão participativa da Unidade (painel 9).
Em uma avaliação final da oficina, os participantes manifestaram, de forma livre e espontânea, seus sentimentos:
um trabalho árduo e proveitoso (painel 10).
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 4
O compromisso dos participantes da oficina com o planejamento do Parque Nacional do Pantanal Moto-Grossense, com o método de trabalho utilizado e com a forma de trabalho em grupo no enfoque participativo possibilitou o desenvolvimento de um processo livre e espontâneo de intercâmbio de idéias e busca de soluções consensuais.
Cabe registrar a competência e dedicação da equipe do Ibama, do Instituto de Conservação Ambiental The Nature Conservancy do Brasil, bem como a colaboração dos participantes da comunidade local, que asseguraram o bom nível de organização do evento, contribuindo efetivamente para os resultados alcançados.
Este relatório é constituído da documentação de todos os painéis elaborados e intensamente discutidos durante a oficina e dos comentários do moderador.
Roberto Rezende Moderador R. Itamaracá, 81 Belo Horizonte-MG CEP: 31.110-580 Fonefax: (31) 3422-4566 metaplan@uol.com.br
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 5
2- Conteúdo 1- Apresentação 2- Conteúdo
3- Organização da Oficina
3.1- Apresentação dos Participantes 3.2- Objetivos da Oficina
3.3- Programa de Trabalho
3.4- Procedimentos Metodológicos 4- Análise da Situação Atual do Parque Nacional
4.1- Pontos Fracos
4.2- Pontos Fracos: Gravidade
4.3- Pontos Fracos: Urgência de Solução 4.4- Pontos Fortes
4.5- Pontos Fortes: Aspectos Relevantes 5- Análise do Contexto
5.1- Ameaças
5.2- Ameaças: Gravidade 5.3- Oportunidades
5.4- Oportunidades: Aspectos Relevantes 6- Análise de Cenários: Tendências de Desenvolvimento
6.1- Tendências de Desenvolvimento Factíveis 6.2- Tendências de Desenvolvimento Desejáveis 6.3- Tendências de Desenvolvimento não-Desejáveis 7- Espacialização das Informações
7.1- Situação Atual 7.2- Situação Desejável
7.3- Áreas Estratégicas na Unidade de Conservação e sua Zona de Amortecimento
8- Estratégia de Ação:
8.1- Áreas Estratégicas na Unidade de Conservação
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 6
8.2- Áreas Estratégicas na Zona de Amortecimento 8.3- Ações Gerenciais Gerais
9- Cooperação Interinstitucional 10- Avaliação da Oficina
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 7
3- Organização da Oficina
3.1- Apresentação dos Participantes
Nome O que faz? Onde?
Adalberto Ebehard Conselheiro Ecotrópica
Cuibá-MT Aluízio Sório Auxiliar da Ecotrópica Piloteiro Álvaro Diniz Comandante
Formação: administração Ajudante Capitania
Capitania Fluvial do Pantanal
Arino Pereira da Silva Pescador profissional Barra do São Lourenço
Beijamim Silva Fiscal do Ibama Pantanal
Carlos Padovani Pesquisa
Impacto ambiental, sistema de inf.
geo.
Embrapa Pantanal Cláudia dos Santos Planejamento e ordenamento do
município
Semactur
Departamento de Turismo Danielo Hipólito de
Souza
Trabalho com turismo de pesca (barco-hotel)
Corumbá-MS
Fábio de Jesus Consultor Brasília
Ferraz de Lima José Augusto??
Chefe do Parna Pantanal Parna Pantanal
Gilmar Cmt. Polícia Ambiental Mato Grosso
Gislaine Eberhard Gerente operacional Fundação Ecotrópica
Cuiabá e reservas Joice Carla Santana
Marques
Empresária de turismo de pesca Barco-hotel
Corumbá-MS
Joilson Polícia Militar Ambiental Corumbá
Jucinéia Freitas Servidora pública federal Ibama Corumbá
Lêda Maria Arquiteta Direc/Ibama
Setor de Manejo Leonardo Hasenclever Técnico do Ibama
Pesca amadora
Brasília-DF Leôncio Pinheiro da
Silva Filho
Gerente executivo do Ibama-MT Professor da UFMT – Departamento de Química
Gerex Cuiabá-MT Maria Maria de Alencar
Miranda
Presidente da Colônia dos Pescadores Z-1
Corumbá-MS Mário Dantas Biólogo
Gerente do programa da TNC para o Pantanal
Brasília
Marisa Nunes Sec. Municipal do Turismo e Meio Ambiente
Poconé-MT
Marisete Bióloga Direc
Setor de Plano de Manejo Martha Baptista Coordenadora de Desenvolvimento
de Turismo
Sematur Cáceres-MT
Martha Gilka Gerente Parque Estadual das
Nascentes do Rio Taquari Nelson de Almeida Jr. Coordenador de Meio Ambiente Semactur
Corumbá-MS
Paulo Martuscelli Biólogo Instituto Insularis
São Paulo Rabelo Secretaria de Meio Ambiente,
Turismo e Cultura
Corumbá
Roberto Rezende Moderador Base: Belo Horizonte
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 8
Nome O que faz? Onde?
Rubens Souza Monitor do Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo Funbio
Corumbá-MS
Vanderlei Aires de Souza
Pescador profissional Barra do São Lourenço Wagner Lima Servidor público federal Campo Grande-MS Wânia Alecrim Acadêmica do curso de turismo Iespan – Instituto de Ensino
Superior do Pantanal Corumbá-MS
3.2- Objetivos da Oficina
Para possibilitar uma melhor orientação dos trabalhos, foram apresentados aos participantes os objetivos da oficina, enfatizando-se a importância do enfoque
participativo na elaboração do plano de manejo.
• Gerar subsídios para a elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense
Promover a integração e a cooperação dos participantes e suas organizações no planejamento e gestão do Parque
3.3- Programa de Trabalho
Em uma exposição do programa de trabalho proposto para a oficina e do Roteiro Metodológico para o Planejamento das Unidades de Conservação de Proteção Integral (em revisão), foi enfatizada a importância da participação de todos, de
forma contínua, no processos de análise e planejamento do Parque Nacional.
Dia 19
Segunda-feira
• Sessão de Abertura:
- Apresentação do Parque Nacional
- Apresentação do Processo de Elaboração do Plano de Manejo Dia 20
Terça-feira
• Organização da Oficina
• Análise da Situação Atual:
- Pontos Fracos - Pontos Fortes
• Análise do Contexto:
- Ameaças - Oportunidades
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 9
Dia 21 Quarta-feira
• Zoneamento da Unidade
• Mapeamento das Informações
• Planejamento: Estratégia de Ação
Dia 22 Quinta-feira
• Planejamento: Consolidação da Estratégia de Ação
• Cooperação Interinstitucional
• Avaliação da Oficina
• Encerramento
3.4- Procedimentos Metodológicos
Foi feita uma breve exposição aos participantes sobre as orientações básicas do Roteiro Metodológico para o Planejamento de Unidades de Conservação de
Proteção Integral e sobre o conceito de oficina de planejamento:
“Um espaço de trabalho dinâmico e interativo que, fundamentado no intercâmbio de conhecimentos e
experiências entre os participantes, busca, de forma construtiva, realizar uma análise e o planejamento da Unidade de Conservação.”
A Oficina se caracteriza como um espaço pedagógico, onde os participantes são os principais atores do processo de construção do conhecimento e de
planejamento da Unidade de Conservação.
REFLEXÃO
O
FAZENDO APRENDER
AÇÃO
A oficina é desenvolvida tendo como pilares três aspectos básicos:
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 10
O Trabalho em Grupo O Método de
Trabalho
A Documentação e a Visualização
A técnica de coleta e estruturação de idéias – Brainstorm ou Tempestade de Idéias – foi apresentada como um instrumento básico para o trabalho em grupo.
Os participantes desenvolveram o conteúdo da oficina utilizando a técnica de coleta e estruturação de idéias,
ou Tempestade de Idéias.
1 Geração de
Idéias 2
Organização
3 Análise
4 Conclusões
4- Análise da Situação Atual do Parque Nacional
Os trabalhos foram iniciados com uma etapa de análise da situação atual, identificando-se os aspectos considerados como pontos fortes e fracos do
Parque Nacional.
4.1- Pontos Fracos
Os participantes identificaram os aspectos que, considerados como problemas inerentes ao Parna, impedem ou dificultam o alcance de seus objetivos de
criação.
Recursos naturais
• Assoreamento
• Dependência total da água que vem do planalto
• Suscetibilidade a impactos a montante
• Introdução de espécies invasoras
• As braquiaras entopem as vias, dificultando o acesso
Área
• Área do Parque não contempla toda a diversidade de habitats
Poluição
• Poluição gerada por embarcações
• A produção e a destinação do lixo humano
Fogo
• Existência de fogo nas área altas Quatro passos básicos são dados na coleta e
estruturação de idéias:
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 11 Exploração dos recursos naturais
• Pesca predatória
• Pesca indiscriminada
• Prática de pesca esportiva no Parque
• Existência de caça no Parque Conhecimento
• Desconhecimento do patrimônio histórico e arqueológico
• Pouca informação sobre o Parque
• Ausência de conhecimento detalhado do sistema hidrológico
Proteção
• Fiscalização precária
• Deficiente controle de entrada e saída de pessoas
• Sítios históricos desprotegidos
• Difícil ação fiscalizatória pela extensão da área
Delimitação
• Não conhecimento dos limites do Parque
• Ausência de delimitadores físicos
• Sinalização do perímetro do Parque deficiente
Acessos
• Dificuldade de locomoção interna
• Impossibilidade de locomoção terrestre
• Acesso difícil a certas áreas do Parque
• Acesso difícil e distante dos centros urbanos
• Distante de tudo
Uso público
• Parque não oferece alternativas para visitação
• Deficiente informação para o turista de outras formas de uso
• Ausência de estruturação de
programas de visitação organizados
• Ausência de regras claras do que pode e do que não pode (visitação)
• Infra-estrutura para visitação inexistente
• Não está aberto ao uso público
• Custo alto de acesso limita visitações Relações com a sociedade
• Dificuldade de entrosamento no que concerne às comunidades e seu entorno
• Ausência de informação
• Ausência de divulgação das normas do Parque
• Deficiência nas relações entre o Ibama e usuários
Infra-estrutura
• Ausência de equipamentos (infra- estrutura)
• Deficiência de comunicação
• Ausência de infra-estrutura
• Deficiência de infra-estrutura de pesquisa
• Deficiência de infra-estrutura de fiscalização
• Sinalização insuficiente Recursos financeiros
• Deficiente captação de recursos
• Plano orçamentário anual deficitário
• Elevado custo operacional das atividades
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 12 Recursos humanos
• Deficiência de recursos humanos
• Equipe reduzida
• Poucos fiscais para fiscalizar o Parque Gestão
• Comunicação interna (Ibama) deficiente
• Deficiente integração
• Ausência de mecanismos de
divulgação da aplicação dos recursos financeiros
• Deficiente comunicação interinstitucional
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 13
4.2- Pontos Fracos: Gravidade
Os aspectos inerentes ao Parque identificados como problemas ou pontos fracos foram analisados, destacando-se, segundo a visão individual dos participantes,
aqueles considerados de maior gravidade.
Graves 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Recursos naturais
Suscetibilidade a impactos a montante
Dependência total da água que vem do planalto Introdução de espécies invasoras
Área
Área do Parque não contempla toda a diversidade de habitats
Poluição
Poluição gerada por embarcações A produção e a destinação do lixo humano Fogo
Existência de fogo nas área altas Exploração dos recursos naturais Pesca indiscriminada
Prática de pesca esportiva no Parque Existência de caça no Parque Pesca predatória
Conhecimento
Pouca informação sobre o Parque Desconhecimento do patrimônio histórico e arqueológico
Ausência de conhecimento detalhado do sistema hidrológico
Proteção
Fiscalização precária
Difícil ação fiscalizatória pela extensão da área Sítios históricos desprotegidos
Deficiente controle de entrada e saída de pessoas
Delimitação
Sinalização do perímetro do Parque deficiente Não conhecimento dos limites do Parque Uso público
Não está aberto ao uso público
Deficiente informação para o turista de outras formas de uso
Ausência de estruturação de programas de visitação organizados
Parque não oferece alternativas para visitação Relações com a sociedade
Deficiência nas relações entre o Ibama e usuários
Dificuldade de entrosamento no que concerne às comunidades e seu entorno
Ausência de divulgação das normas do Parque Infra-estrutura
Deficiência de comunicação
Deficiência de infra-estrutura de fiscalização Ausência de equipamentos (infra-estrutura) Sinalização insuficiente
Recursos financeiros
Deficiente captação de recursos Recursos humanos
Deficiência de recursos humanos Equipe reduzida
Poucos fiscais para fiscalizar o Parque Gestão
Deficiente comunicação interinstitucional Comunicação interna (Ibama) deficiente
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento14 4.3- Pontos Fracos: Urgência de Solução Em continuidade, os participantes, segundo a visão individual, destacaram os aspectos considerados de maior urgência de solução. Urgentes123456789101112131415161718192021 Recursos naturais Suscetibilidade a impactos a montante Dependência total da água que vem do planalto Introdução de espécies invasoras Área Área do Parque não contempla toda a diversidade de habitats Exploração dos recursos naturais Pesca indiscriminada Conhecimento Desconhecimento do patrimônio histórico e arqueológico Proteção Fiscalização precária Deficiente controle de entrada e saída de pessoas Difícil ação fiscalizatória pela extensão da área Delimitação Sinalização do perímetro do Parque deficiente Não conhecimento dos limites do Parque Ausência de delimitadores físicos Uso público Não está aberto ao uso público Parque não oferece alternativas para visitação Deficiente informação para o turista de outras formas de uso Relações com a sociedade Deficiência nas relações entre o Ibama e usuários Dificuldade de entrosamento no que concerne às comunidades e seu entorno
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento15 Urgentes123456789101112131415161718192021 Ausência de divulgação das normas do Parque Infra-estrutura Deficiência de comunicação Ausência de infra-estrutura Deficiência de infra-estrutura de fiscalização Ausência de equipamentos (infra-estrutura) Recursos financeiros Deficiente captação de recursos Plano orçamentário anual deficitário Recursos humanos Deficiência de recursos humanos Poucos fiscais para fiscalizar o Parque Gestão Deficiente comunicação interinstitucional Deficiente integração Comunicação interna (Ibama) deficiente
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 16
4.4- Pontos Fortes
Na continuidade da análise da situação atual, os participantes identificaram os aspectos inerentes ao Parna que, considerados como pontos fortes, contribuem
para o alcance de seus objetivos de criação.
Beleza
• Beleza cênica
• Beleza natural
Recursos naturais
• Alta biodiversidade
• Área de reprodução de peixes
• Área boa para todos os tipos de reprodução
• Berçário ictiológico do Pantanal
Proteção
• Bem conservado
• Isolamento facilitando a proteção
• Ambiente preservado
• Protege alto índice de biodiversidade
• Conservação da biodiversidade e dos recursos naturais
Localização
• Distante de centros urbanos
• Facilidade de controle de visitação em virtude da dificuldade de acesso Acesso
• Acesso fluvial Representatividade
• Último resquício de ecossistema intacto no Pantanal
• Importância nacional e internacional
• Faz parte de uma ecorregião conhecida mundialmente
• Fazer com que gerações futuras vivenciem tudo isso
Reconhecimento
• Reconhecido por organizações internacionais (Ramsar e Unesco)
• Reconhecimento nacional e internacional de sua importância
• Reconhecido por ser Patrimônio da Humanidade
• Área-núcleo da reserva da biosfera Integração
• Integração com outras UCs/RPPNs
• Gerador de biodiversidade para o resto do Pantanal
• Contribui para o ordenamento da conservação e uso dos recursos naturais na região
• Outras UCs contíguas (RPPNs, parque estadual, reserva indígena etc.) Pesquisa
• Área com potencial de ser permanente objeto de estudos e pesquisas,
auxiliando o controle Gestão
• Recursos humanos qualificados
• O diretor do Parque
• Conhecimento do Benjamim
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 17
• Fiscais do Ibama-MT
• Pleno conhecimento territorial (fiscal)
• Grande integração da gerência com as comunidades (equipe)
• Elaboração do Plano de Manejo
Infra-estrutura
• Infra-estrutura básica
Situação fundiária
• Situação fundiária resolvida
Uso público
• Alternativa de turismo contemplativo (potencial)
• Atrativo turístico
• Possibilidade de abrigar visitantes sem necessidade de edificações (barcos- hotéis)
Integração social
• Fonte potencial de renda e empregos alternativos (turismo)
• Ser uma área que agrega grupos sociais que preservam a cultura pantaneira
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 18
4.5- Pontos Fortes: Aspectos Relevantes
Os aspectos identificados como pontos fortes do Parque Nacional foram analisados, destacando-se, segundo a visão dos participantes, aqueles
considerados de maior relevância.
Aspectos relevantes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 5
1 6 Beleza
Beleza cênica Beleza natural Recursos naturais Alta biodiversidade
Berçário ictiológico do Pantanal Área de reprodução de peixes Proteção
Conservação da biodiversidade e dos recursos naturais
Ambiente preservado Bem conservado Acesso
Acesso fluvial Representatividade Importância nacional e internacional
Reconhecimento
Reconhecido por organizações internacionais (Ramsar e Unesco)
Reconhecimento nacional e internacional de sua importância Reconhecido por ser Patrimônio da Humanidade
Área-núcleo da reserva da biosfera
Integração
Outras UCs contíguas (RPPNs, parque estadual, reserva indígena etc.)
Integração com outras UCs/RPPNs
Pesquisa
Área com potencial de ser permanente objeto de estudos e pesquisas, auxiliando o controle Gestão
Conhecimento do Benjamim O diretor do Parque
Recursos humanos qualificados Fiscais do Ibama-MT
Infra-estrutura Infra-estrutura básica Uso público
Atrativo turístico Alternativa de turismo contemplativo (potencial) Possibilidade de abrigar visitantes sem necessidade de edificações (barcos-hotéis)
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 19
Aspectos relevantes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 5
1 6 Integração social
Ser uma área que agrega grupos sociais que preservam a cultura pantaneira
Fonte potencial de renda e empregos alternativos (turismo)
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 20
5- Análise do Contexto
Em uma segunda etapa de análise, os participantes focalizaram o contexto do Parque Nacional – local, regional, nacional e internacional –, identificando as
ameaças e oportunidades para sua proteção integral.
5.1- Ameaças
Inicialmente, os participantes identificaram os principais aspectos inerentes ao contexto que, considerados como ameaças, impedem ou dificultam o alcance
dos objetivos de criação do Parque.
Os aspectos identificados foram organizados de acordo com o seguinte painel:
Políticas públicas
• Ausência de visão de futuro no planejamento do uso dos recursos naturais
• Confusão entre a conservação dos recursos naturais e comunidades carentes
• Pouca agilidade no processo de definição das políticas públicas
• Diferentes políticas estaduais
• Projeto existente de hidrovia
• Desinteresse político com o meio ambiente
• Políticas públicas populistas e
imediatistas, restritas ao contexto local
• Descompromisso da Prefeitura de Corumbá com a comunidade local Política internacional
• Pescadores clandestinos de outra nacionalidade
• Ausência de homogeneização da legislação ambiental entre países do Prata
• Inexistência de mecanismos de controle sobre as embarcações de outros países Controle
• Falta de fiscalização
• Diferenças nas normas legais estaduais Biopirataria
• Invasão de turistas disfarçados, na realidade são espiões e piratas da pesquisa e tecnologias a serem exploradas
Sociedade
• Desinteresse da sociedade para com o Parque
Socioeconomia
• A miséria das famílias em seu entorno
• Desemprego Indígenas
• Interferência de indigenistas
• Desagregação cultural do indígena
• Conflito na liderança do grupo Turismo
• Turismo desordenado
• Turismo predatório (sobrevôo de ninhais, inscrições rupestres)
• Ausência de manifestação de outro atrativo para beneficiar o turismo local
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 21
Impactos
• Contaminação por mercúrio e agroquímicos
• Ocorrência de incêndios/queimadas
• Invasão de espécies exóticas (tucunaré, braquiara etc.)
• Alteração da qualidade das águas
• Alterações ambientais nos rios
• Ausência de saneamento básico nas cidades situadas no entorno do Pantanal
• Lixo, esgoto e metais pesados urbanos e rurais
• Poluição vinda do planalto
• Alterações hidrológicas
• Diques
• Dragagem
• Barcaça (efeito nas barrancas do rio)
• Usinas hidrelétricas a montante do Parque
• Desenvolvimento agropecuário das cabeceiras
• Assoreamento dos rios da bacia do Pantanal
• Insulamento do Pantanal
Exploração dos recursos naturais
• Pesca predatória
• Pressão da pesca
• Exploração de isca
• Caça de subsistência
• Pressão da pesca esportiva na conservação do estoque pesqueiro
• Garimpo
• Desmatamento (agronegócios) Navegação
• Quantidade de embarcações na área de entorno
• Navegação fluvial incompatível
• Poluição sonora de embarcações
• Poluição do motor das embarcações
• A navegação com motores a explosão de grande potência
• A velocidade das pequenas embarcações em deslocamentos
• A montante, a grande concentração de embarcações com motores não ecológicos
• Passagem de embarcações de soja, chatas de minério etc.
• Embarcação de grande calado
• Rebocadores na hidrovia
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 22
5.2- Ameaças: Gravidade
Na continuidade da análise das ameaças os participantes, segundo a visão individual, destacaram os aspectos considerados de maior gravidade.
Gravidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 5
1 6
1 7 Políticas públicas
Diferentes políticas estaduais Desinteresse político com o meio
ambiente
Descompromisso da Prefeitura de
Corumbá com a comunidade local Ausência de visão de futuro no
planejamento do uso dos recursos naturais
Projeto existente de hidrovia Política internacional
Ausência de homogeneização da legislação ambiental entre países do Prata
Pescadores clandestinos de outra
nacionalidade
Inexistência de mecanismos de controle sobre as embarcações de outros países
Controle
Falta de fiscalização Diferenças nas normas legais
estaduais
Biopirataria
Invasão de turistas disfarçados, na realidade são espiões e piratas da pesquisa e tecnologias a serem exploradas
Socioeconomia
A miséria das famílias em seu
entorno
Desemprego
Indígenas
Interferência de indigenistas Turismo
Turismo desordenado Ausência de manifestação de outro
atrativo para beneficiar o turismo local
Impactos
Invasão de espécies exóticas
(tucunaré, braquiara etc.) Alterações ambientais nos rios Ocorrência de incêndios/queimadas Ausência de saneamento básico
nas cidades situadas no entorno do Pantanal
Lixo, esgoto e metais pesados
urbanos e rurais Insulamento do Pantanal Alterações hidrológicas Desenvolvimento agropecuário das
cabeceiras
Assoreamento dos rios da bacia do
Pantanal
Contaminação por mercúrio e
agroquímicos
Diques
Barcaça (efeito nas barrancas do
rio)
Exploração dos recursos naturais
Pesca predatória Pressão da pesca
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 23
Gravidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Desmatamento (agronegócios) Exploração de isca Caça de subsistência Pressão da pesca esportiva na
conservação do estoque pesqueiro Navegação
Quantidade de embarcações na área de entorno
Embarcação de grande calado A velocidade das pequenas embarcações em deslocamentos Rebocadores na hidrovia
A navegação com motores a explosão de grande potência
Poluição do motor das embarcações Navegação fluvial incompatível A montante, a grande concentração de embarcações com motores não ecológicos
Passagem de embarcações de soja, chatas de minério etc.
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 24
5.3- Oportunidades
Na continuidade da análise do contexto – local, regional e nacional –, os participantes identificaram os principais aspectos considerados como oportunidades para o fortalecimento do Parque Nacional e o cumprimento de
seus objetivos de criação.
Mosaico
• A região está inserida nas áreas prioritárias para conservação do cerrado e pantanal
• Existência de mosaico Parna, RPPN, parque estadual e território indígena
• Conservação de diversos ambientes por diferentes unidades de conservação
• Potenciais áreas de RPPN Pesquisa
• Interesse de se desenvolver pesquisas
• Existência de instituições de pesquisa nas proximidades
• Crescente interesse nas universidades pela pesquisa no Pantanal
Conhecimento
• Conhecimento ecológico tradicional acumulado junto às populações e comunidades locais
• Conhecimento do Parque pelas pessoas
• Existência na região de pessoas com conhecimento do local (eventuais fiscais)
• Existência de modelos de resolução de conflitos de outros parques no Brasil e no exterior
Política nacional
• Programa Nacional de Municipalização do Turismo (MS e MT)
• Interesse do governo no ecoturismo
• Existência de lei federal e lei estadual para a pesca profissional
• Utilização do PCBAP como instrumento de planejamento
• Crescente fortalecimento de parcerias entre governo e ONGs
• Planejamento ecorregional em andamento
• Projeto Pólos de Desenvolvimento do Ecoturismo (MT e MS)
• PDTUR – Plano de Desenvolvimento Turístico (MS)
• Crescente presença do discurso ambiental na agenda dos políticos Parcerias nacionais
• Criação das Oscips
• Presença de ONGs com programas específicos para o Pantanal
• Apoio de instituições nacionais e internacionais
• Apoio de organizações (recursos) na conservação de tão importante UC
• Organização de pescadores existente
• Programa MPE-Funbio Recursos nacionais
• Compensações ambientais
• Programa Pantanal
• Projeto Corredor Cerrado-Pantanal
• Projetos do FNMA-MMA em andamento
• Disponibilidade de recursos financeiros federais
• Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora – PNDPA
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 25
Parcerias internacionais
• Projeto GEF/Alto Paraguai em andamento (projeto GEF isqueiro/Guató)
• Fundos multilaterais de apoio à conservação
• Programa Parques Irmãos Pantanal/Everglades
• Projeto Monumenta
• Empréstimos internacionais com cláusulas ambientais
Reconhecimento
• Convenção Internacional de Áreas Úmidas – Ramsar
• Reconhecimento internacional Segurança
• Postos de fiscalização (desativados)
• Porto Índio – quartel do Exército
• Polícia Militar Ambiental (MS e MT)
• Marinha eficiente
• Existência da Marinha-MT/MS Conscientização
• Nível crescente de conscientização local, nacional e internacional
• Maior participação das comunidades na elaboração das leis
Comunidades
• Interesse de melhoria das condições da população que mora no entorno das reservas
• Aproximação das entidades e comunidades
• A Colônia dos Pescadores Z-1 de Corumbá com alternativas para os ribeirinhos agregarem valor
• Apoio das empresas de turismo às comunidades ribeirinhas
Empresários de turismo
• Interesse dos usuários em estabelecer parcerias com a UC e seu entorno
• Interesse do setor turístico em ter o Parque como mais um de seus produtos
• Interesse dos empresários locais no desenvolvimento de atividades de visitação no Parque
• Empresários com novos conceitos (internalização da preservação) Infra-estrutura turística
• A boa infra-estrutura dos barcos-hotéis
• Disponibilidade de infra-estrutura para o turismo em Corumbá
• Complexo hoteleiro ao longo da Transpantaneira (Porto Jofre)
• Barcos-hotéis de Poconé e Cáceres
• Projeto de implementação de resorts
• Revitalização do transporte de passageiros na linha férrea (projeto) Demanda turística
• Demanda de uso público
• O crescente interesse da sociedade pelo Pantanal
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5.4- Oportunidades: Aspectos Relevantes
Os aspectos relacionados ao contexto identificados como oportunidades foram analisados, destacando-se, segundo a visão individual dos participantes, aqueles
considerados de maior relevância para o fortalecimento do Parna no cumprimento de seus objetivos de criação.
Aspectos relevantes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 5
1 6
1 7 Mosaico
Existência de mosaico Parna, RPPN, parque estadual e território indígena
A região está inserida nas áreas
prioritárias para conservação do cerrado e pantanal
Pesquisa
Existência de instituições de
pesquisa nas proximidades Crescente interesse nas
universidades pela pesquisa no Pantanal
Conhecimento
Conhecimento ecológico tradicional acumulado junto às populações e comunidades locais
Conhecimento do Parque pelas
pessoas
Política nacional
Existência de lei federal e lei estadual para a pesca profissional
Interesse do governo no
ecoturismo
PDTUR – Plano de
Desenvolvimento Turístico (MS) Parcerias nacionais
Organização de pescadores
existente
Apoio de instituições nacionais e
internacionais Presença de ONGs com
programas específicos para o
Pantanal
Programa MPE-Funbio Criação das Oscips Apoio de organizações
(recursos) na conservação de
tão importante UC Recursos nacionais
Programa Pantanal Compensações ambientais Projeto Corredor Cerrado-
Pantanal
Parcerias internacionais Projeto GEF/Alto Paraguai em andamento (projeto GEF
isqueiro/Guató) Fundos multilaterais de apoio à
conservação
Reconhecimento
Reconhecimento internacional Segurança
Polícia Militar Ambiental (MS e
MT)
Postos de fiscalização
(desativados)
Marinha eficiente Porto Índio – quartel do Exército
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 27
Aspectos relevantes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 5
1 6
1 7 Conscientização
Maior participação das
comunidades na elaboração das leis
Nível crescente de
conscientização local, nacional e internacional
Comunidades
A Colônia dos Pescadores Z-1 de Corumbá com alternativas para os ribeirinhos agregarem valor
Aproximação das entidades e
comunidades
Interesse de melhoria das condições da população que mora no entorno das reservas
Apoio das empresas de turismo
às comunidades ribeirinhas Empresários de turismo
Interesse do setor turístico em ter o Parque como mais um de
seus produtos
Interesse dos usuários em estabelecer parcerias com a UC e seu entorno
Interesse dos empresários locais
no desenvolvimento de atividades de visitação no Parque
Infra-estrutura turística
Disponibilidade de infra-estrutura
para o turismo em Corumbá A boa infra-estrutura dos barcos-
hotéis
Revitalização do transporte de passageiros na linha férrea
(projeto)
Complexo hoteleiro ao longo da
Transpantaneira (Porto Jofre) Barcos-hotéis de Poconé e
Cáceres
Demanda turística O crescente interesse da
sociedade pelo Pantanal
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6- Análise de Cenários:
Tendências de Desenvolvimento
Os participantes fizeram uma reflexão sobre a região identificando, de forma livre e espontânea, os principais aspectos considerados como tendências de
desenvolvimento.
População
• Aumento populacional
• Aumento da população ribeirinha
• O povo vai estar mais pobre se não tiver medidas necessárias
• Surgimento de nova comunidade na região em função do fluxo gerado pelo Parna
• Organização social dos moradores do entorno
• Ausência de problemas sociais no entorno
• Melhoria nas condições de vida dos ribeirinhos
• Comunidades do entorno desenvolvidas economicamente
• A persistirem as políticas do Estado, o número de excluídos será maior e as condições de vida serão muito piores
• Empobrecimento das comunidades tradicionais/grupos indígenas
• Existência de trabalhos qualificados para os ribeirinhos
• Pressão e extinção dos Guatós e ribeirinhos)
• Maior esvaziamento do campo com o aumento da concentração urbana Educação ambiental
• Aumento da conscientização ambiental
• Implantação da educação ambiental no ensino escolar
• A importância do Parque e da região estará bem divulgada
• Maior consciência ambiental da comunidade
• Imagino meus netos e bisnetos apreciando a beleza nacional da fauna e da flora
Turismo
• Turismo desenfreado
• Turismo predatório
• Ecoturismo substituirá o turismo de pesca
• Aumento do fluxo de visitantes com abertura
• Turismo consciente (ecoturismo)
• Redução do turismo de pesca
• Grandes resorts
• Instalação de várias pousadas
• Os municípios de MT e MS estarão interagidos nas oportunidades de exploração turística
• Aperfeiçoamento da mão-de-obra turística
• Turismo organizado
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Antropismos
• Acúmulo de lixo
• Pressão da navegação
• Aumento da degradação ambiental
• Industrialização das cidades a montante e degradação da qualidade das águas
• Intensificação da agricultura e
contaminação e assoreamento dos rios
• Esgoto urbano tratado
• Aumento da carga de poluentes
domésticos/industriais nos rios do Pantanal
• Poluição
• Aumento das populações de espécies invasoras
• Diminuição na quantidade de equipamentos de pesca
• Pesque e solte na região
• Cota de pescado para pescador profissional
• Limitação da infra-estrutura pesqueira Controle
• Dificuldade de fiscalização
• Continuidade da falta de fiscalização
• Fiscalização voluntária
• Uso público contribuindo para o controle da área
• Controle total de queimadas
• O patrimônio mais protegido do País
• Maior preocupação do Estado com o meio ambiente
• Pressões internacionais para preservação
• Comunidades envolvidas na proteção ambiental
Mosaico
• Surgimento de novas áreas de conservação
• Grande parte das áreas estará transformada em RPPN
• Criação de outras RPPN’s com finalidade turística
• Compras de terras por ONG’s
• Grande concentração de terras Meio ambiente
• Conflitos sobre o uso e disponibilidade da água
• Mudanças climáticas
• Mudança no regime hídrico
• Alteração do sistema hidrológico influenciando cheias/secas no Pantanal
• Diminuição da diversidade florística
• Extinção de peixes migratórios no Pantanal
• Diminuição de ninhais
• Extinção local de aves coloniais e/ou migratórias
• Empobrecimento do estoque pesqueiro
• Extinção de animais de grande porte (ex: araras, onça-pintada, cervo-do-pantanal)
• Perda da diversidade genética
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6.1- Tendências de Desenvolvimento:
Factíveis
Os aspectos identificados na visão prospectiva dos participantes como tendências de desenvolvimento foram analisados, destacando-se as
tendências consideradas mais factíveis.
Factíveis 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
População
Melhoria nas condições de vida dos ribeirinhos
Aumento da população ribeirinha O povo vai estar mais pobre se não tiver medidas necessárias
A persistirem as políticas do Estado, o número de excluídos será maior e as condições de vida serão muito piores Organização social dos moradores do entorno
Empobrecimento das comunidades tradicionais/grupos indígenas Educação ambiental
Maior consciência ambiental da comunidade
Aumento da conscientização ambiental Imagino meus netos e bisnetos apreciando a beleza nacional da fauna e da flora A importância do Parque e da região estará bem divulgada
Implantação da educação ambiental no ensino escolar
Turismo
Redução do turismo de pesca
Ecoturismo substituirá o turismo de pesca Turismo organizado
Aperfeiçoamento da mão-de-obra turística Turismo predatório
Aumento do fluxo de visitantes com abertura
Turismo consciente (ecoturismo) Grandes resorts
Instalação de várias pousadas Antropismos
Pressão da navegação
Cota de pescado para pescador profissional
Limitação da infra-estrutura pesqueira Intensificação da agricultura e
contaminação e assoreamento dos rios Pesque e solte na região
Industrialização das cidades a montante e degradação da qualidade das águas Esgoto urbano tratado
Diminuição na quantidade de equipamentos de pesca Acúmulo de lixo
Poluição
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Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 31
Factíveis 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Controle
Dificuldade de fiscalização
Uso público contribuindo para o controle da área
O patrimônio mais protegido do País Pressões internacionais para preservação Fiscalização voluntária
Mosaico
Surgimento de novas áreas de conservação
Grande parte das áreas estará transformada em RPPN Compras de terras por ONG’s Grande concentração de terras
Criação de outras RPPN’s com finalidade turística
Meio ambiente
Conflitos sobre o uso e disponibilidade da água
Mudanças climáticas
Empobrecimento do estoque pesqueiro Extinção de animais de grande porte (ex:
araras, onça-pintada, cervo-do-pantanal) Perda da diversidade genética
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6.2- Tendências de Desenvolvimento:
Desejáveis
Na continuidade da análise das tendências de desenvolvimento da região, os participantes destacaram aquelas consideradas factíveis e desejáveis.
Desejáveis 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1
0 1 1
1 2
1 3 População
Melhoria nas condições de vida dos ribeirinhos
Existência de trabalhos qualificados para os ribeirinhos
Organização social dos moradores do entorno
Aumento da população ribeirinha Educação ambiental
A importância do Parque e da região estará bem divulgada
Aumento da conscientização ambiental Imagino meus netos e bisnetos
apreciando a beleza nacional da fauna e da flora
Implantação da educação ambiental no ensino escolar
Maior consciência ambiental da comunidade
Turismo
Turismo consciente (ecoturismo) Redução do turismo de pesca Turismo organizado
Aperfeiçoamento da mão-de-obra turística
Aumento do fluxo de visitantes com abertura
Os municípios de MT e MS estarão interagidos nas oportunidades de exploração turística
Antropismos
Esgoto urbano tratado
Cota de pescado para pescador profissional
Diminuição na quantidade de equipamentos de pesca
Limitação da infra-estrutura pesqueira Controle
Maior preocupação do Estado com o meio ambiente
Controle total de queimadas Fiscalização voluntária
Uso público contribuindo para o controle da área
Mosaico
Surgimento de novas áreas de conservação
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6.3- Tendências de Desenvolvimento:
Não-Desejáveis
Concluindo a análise das tendências de desenvolvimento, os participantes destacaram aquelas consideradas factíveis que podem impactar negativamente
o Parque Nacional.
Não-desejáveis 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 5
1 6
1 7
1 8
1 9
2 0
2 1 População
Aumento da população ribeirinha
O povo vai estar
mais pobre se não tiver medidas necessárias
Aumento
populacional Melhoria nas
condições de vida dos ribeirinhos
A persistirem as
políticas do Estado, o número de excluídos será maior e as condições de vida serão muito piores
Educação ambiental
Turismo predatório Instalação de
várias pousadas Grandes resorts Antropismos
Aumento da degradação ambiental
Industrialização
das cidades a montante e degradação da qualidade das águas
Intensificação da agricultura e contaminação e assoreamento dos rios
Aumento das populações de espécies invasoras
Pressão da
navegação Esgoto urbano
tratado Acúmulo de lixo
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 34
Não-desejáveis 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 5
1 6
1 7
1 8
1 9
2 0
2 1 Cota de pescado
para pescador profissional
Controle
Continuidade da falta de
fiscalização
Pressões
internacionais para preservação
Mosaico
Compras de terras
por ONG’s Grande
concentração de terras
Meio ambiente
Diminuição de
ninhais Perda da
diversidade genética
Extinção de
animais de grande porte (ex: araras, onça-pintada, cervo-do-pantanal)
Conflitos sobre o uso e
disponibilidade da água
Diminuição da
diversidade florística
Empobrecimento
do estoque pesqueiro
Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
Anexo 01 – Relatório da Oficina de Planejamento 35
7- Espacialização das Informações 7.1- Situação Atual
7.2- Situação Desejável
7.3- Áreas Estratégicas na Unidade de Conservação e sua Zona de Amortecimento
(Os mapas referentes a estes itens são apresentados no final do documento)