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9º FÓRUM INTERNACIONAL ECOINOVAR Santa Maria/RS - 17, 18 e 19 de Novembro de 2020

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9º FÓRUM INTERNACIONAL ECOINOVAR Santa Maria/RS - 17, 18 e 19 de Novembro de 2020 Área: Sustentabilidade | Tema: Temas Emergentes em Sustentabilidade

Impactos da Matriz Energética no Desenvolvimento Sustentável Brasileiro Impacts of the Energy Matrix on Brazilian Sustainable Development

Ana Alice Timm Goretti, Poleana Gehrke e Lucas Veiga Avila RESUMO

Com o aumento da demanda de consumo de energia e levando em consideração problemas ambientais, como o aquecimento global, a busca por uma matriz energética mais limpa se tornou o foco de diversas pesquisas. Tendo isto em mente, este estudo tem como objetivo analisar os impactos da matriz energética e sua realização com o Desenvolvimento Sustentável. Quanto ao método, classifica-se como descritivo composto de métodos mistos, tendo como base os resultados da ANEEL 2020, divulgados no Sistemas de Informação de Geração da ANEEL SIGA, e os resultados da EPE dos anos de 2015 a 2019, divulgados no Balanço Energético Nacional. Como principais resultados, destaca-se: que a matriz energética do Brasil vêm passando por mudanças, especialmente nos últimos cinco anos, levando em consideração as principais energias renováveis consumidas e emergentes no mercado, as energias renováveis neste período tiveram um crescimento em torno de 12%, enquanto as energias não renováveis tiveram uma redução de 8,4%, contudo a matriz energética mundial mostra-se ao contrário da matriz brasileira, onde as energias não renováveis tiveram um aumento de 0,1% e as energias renováveis tiveram uma redução em cerca de 0,8%.

Este estudo visa propor, que tanto o caso brasileiro - que já é tratado como exemplo - quanto o caso mundial pode-se explorar de uma maneira mais satisfatória suas reservas energéticas, adotando assim, uma matriz energética diversificada e eficiente, reduzindo por consequência, os impactos ambientais.

Palavras-Chave: Matriz energética, energias renováveis e desenvolvimento sustentável ABSTRACT

With the increase in demand for energy consumption and taking into account environmental problems such as global warming, the search for a cleaner energy matrix has become the focus of several surveys. With this in mind, this study aims to analyze the impacts of the energy matrix and its realization with Sustainable Development. As for the method, it is classified as a descriptive composed of mixed methods, based on the results of ANEEL 2020, disclosed in the Generation Information System of ANEEL SIGA, and the results of EPE from 2015 to 2019, disclosed in the National Energy Balance. The main results are: that the Brazilian energy matrix has been undergoing changes, especially in the last five years, taking into account the main renewable energies consumed and emerging in the market, renewable energies in this period had a growth of around 12%, while non-renewable energies had a reduction of 8.4%, however the world energy matrix shows itself to be contrary to the Brazilian matrix, where non-renewable energies had an increase of 0.1% and renewable energies had a reduction of about 0.8%. This study aims to propose that both the Brazilian case - which is already treated as an example - and the global case can exploit in a more satisfactory way its energy reserves, thus adopting a diversified and efficient energy matrix, reducing consequently the environmental impacts.

Keywords: Energy matrix, renewable energies and sustainable development

(2)

IMPACTOS DA MATRIZ ENERGÉTICA NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BRASILEIRO

1 INTRODUÇÃO

A crescente e constante demanda por recursos naturais têm como consequência problemas ambientais. Paralelo a esse cenário, sabe-se que as mudanças climáticas interferem e muito na matriz energética de determinada região, ocasionadas em grande parte pela emissão de gases oriundos da queima de combustíveis fósseis, colocando em evidência e até mesmo gerando a crise energética (SILVEIRA, 2018).

Com o aumento da demanda do consumo global de energia, a matriz energética ao redor do mundo permitiu diversos estudos em prol de avanços e implementações de fontes renováveis com o foco de permitir uma matriz energética mais eficiente (WEBER et al., 2019). A matriz energética é entendida como o conjunto de fontes de energia disponíveis, que atendam a demanda de energia do país, sejam estas fontes renováveis ou não renováveis (LAW; VOL, 2014). Dentro do conceito de matriz energética inclui-se a matriz elétrica, a qual é composta pelo conjunto de fontes utilizadas para a geração de energia elétrica.

A energia desempenha um papel fundamental na sociedade e nas organizações, sendo que a cada ano seu potencial está sendo cada vez mais exigido pelo crescimento da demanda e pelo aumento do consumo de bens e serviços. Muitos estudos abordam a questão da eficiência energética, cuja qual busca melhorar e tornar mais eficientes as fontes de energia, (SILVEIRA, 2018). Uma fonte de energia pode ser classificada como renovável quando originam de recursos naturais, podendo ser considerada inesgotável tais energias provenientes do sol, da água, do vento, da biomassa entre outros (JURASZ et al., 2020).

Diante do exposto, a melhor forma de obter um desenvolvimento sustentável, onde objetiva-se o crescimento econômico sem prejudicar o meio ambiente, seria diversificar a matriz energética, ou seja, implementar e tornar mais eficiente as fontes de energia renováveis (KANG, 2020). O atual cenário brasileiro apresenta perspectivas promissoras no que se refere a obter uma matriz energética mais limpa, apesar disso não é viável realizar a substituição de uma fonte de energia por outra se não existir uma conscientização no seu consumo, para alcançar assim, um uso racional da energia (SILVEIRA, 2018).

No Brasil existem diversos programas de incentivos que se referem ao investimento nas energias renováveis, como o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), programa de estímulo à geração de energia com princípio nas energias renováveis, que tem como o objetivo diminuir a emissão dos gases até 2030, melhorando assim o meio ambiente e promovendo uma maior produtividade no setor elétrico (SANTOS, 2018). Outro exemplo é o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA) que visa aumentar a participação das fontes limpas de energias, usufruindo dos recursos disponíveis na região, atingindo tal objetivo com a facilitação da criação de mercados de energia oriunda de fontes renováveis através da iniciativa privada (TORRES JÚNIOR; MOREIRA, 2020).

Esses programas de incentivo são de extrema importância, já que a energia consumida pelo homem, globalmente, provém em aproximadamente 80% da queima de combustíveis fósseis, tal como o carvão, petróleo e gás natural (COSTA, 2005).

A utilização maciça desses recursos, além de provocar o esgotamento dessas fontes energéticas, é a maior responsável pela emissão de gases tóxicos e poluentes, que alteram o clima mundial, acidificam águas e causam danos à saúde. (AYA et al., 2012)

A obtenção de eletricidade por meio de combustíveis fósseis é a principal fonte de óxidos de enxofre (SOx, SO2), óxidos de nitrogênio (NOx, NO e NO2), dióxido de carbono

(3)

(CO2), metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e particulados (entre eles o chumbo Pb).

(Goldemberg, 2003).

Segundo Goldemberg (2003), 85% do enxofre lançado na atmosfera provém da queima de combustíveis fósseis, assim como 75% das emissões de CO2, principal responsável pelo efeito estufa. A emissão de gases gera, desta maneira, grandes impactos ambientais, como a acidificação das águas e o aquecimento global.

2 MATRIZ ENERGÉTICA

A matriz energética pode ser considerada como uma quantia determinada de fontes de energia disponibilizadas em uma região (MANTOVANI et al., 2016), sendo assim composta pelos recursos energéticos da localidade. Por meio da análise da matriz energética é possível realizar o planejamento do setor energético, o qual tem a responsabilidade de garantir a produção e o uso adequado de toda energia produzida. Neste processo, dentre todas as informações obtidas, a mais importante é a quantidade de recursos naturais que estão sendo utilizados, verificando assim se os mesmos são aproveitados de maneira racional (MANTOVANI et al., 2016), sendo de extrema importância para o estabelecimento de políticas que promovam qualidade de vida para a população.

Considerando a grande capacidade de geração em combustíveis fósseis, o Brasil assim como demais países usufruem da produção de energia por meio da eletricidade (JANEIRO, 2008). Devido a uma maior presença do Brasil com a utilização das energias alternativas a matriz elétrica brasileira vem sofrendo diversas modificações nos últimos anos, sendo ainda amplamente dominada pela energia hidrelétrica sendo a maior fonte geradora no Brasil, correspondendo a cerca de 70% da potência instalada (KANG, 2020), desta forma a matriz elétrica também é composta por outras energias renováveis como: a energia solar, a eólica, a biomassa e a hídrica com já mencionada anteriormente que são as mais exploradas no Brasil (PACHECO, 2006).

O atual cenário energético, analisado sob uma visão global, baseia-se ainda, no consumo de fontes não renováveis como combustíveis fósseis, tal como o petróleo, carvão, óleo e o gás natural. Porém, por serem energias não renováveis grande parte possui uma reserva limitada, e com uma procura maior por estas energias, acaba diminuindo drasticamente a oferta. Além disso, durante o consumo destes, acabam por emitir gases nocivos à atmosfera. (AQUINO et al., 2019). Estima-se que em 2040, o setor envolvendo energias renováveis será responsável por quase metade da matriz elétrica mundial (IEA, 2016).

A estratégia para os anos seguintes concentra-se na busca de uma matriz energética dita limpa, na qual gera toda ou a maior parte da energia por meio de fontes renováveis.

Assim, promovendo a utilização mais eficiente da energia em diferentes setores da sociedade e também na diversificação de sua matriz energética. (KANG, 2020).

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Figura 1 – Diversificação da Matriz Energética do ano de 2019

Fonte: EPE (2019).

A partir dos dados provenientes da figura 1 é possível observar que a matriz energética brasileira é composta por fontes de energia renováveis e não renováveis. As fontes de energia não renováveis compõem cerca de 53,9%, sendo as que mais se destacam nesse setor são as fontes de energia derivados do petróleo e o gás natural. Por sua vez as fontes de energia renováveis constituem o restante dessa matriz formando 46,1% destacando-se as fontes de energia derivados da cana-de-açúcar e a hidráulica.

2.1 ENERGIAS RENOVÁVEIS

As fontes de energia renováveis são consideradas fontes inesgotáveis pois elas se renovam constantemente, ou seja, não se extinguem à medida que são utilizadas (EPE, 2019).

Essas energias são derivadas do ciclo natural do sol, fonte primária de praticamente toda a energia no planeta Terra e, devido a isso, são intermináveis e não alteram o balanço térmico.

Levando em consideração alguns pontos cruciais para uma nação desenvolvida, torna- se indispensável a oferta e a demanda de energia. Diante disso, vários organismos internacionais dirigidos ao serviço da sustentabilidade promovem discussões entre a energia e o desenvolvimento sustentável.

As tendências aceleradas do aquecimento global, evidenciadas pelas tempestades e derretimento do gelo, secas e fome, agitação e migração, obrigam cada vez mais uma maior urgência no que diz respeito à necessidade de acabar rapidamente com a era dos combustíveis fósseis. Um crescente consenso vê agora a transição para sistemas de energias renováveis, frequentemente entendida como um processo de substituição de combustível, como estratégia chave para enfrentar a crise climática (BURKE & STEPHENS, 2018).

De acordo com a Resenha Energética Brasileira (2017), a matriz energética do Brasil e de outros blocos do mundo apresentaram significativas alterações estruturais nos últimos 44 anos, alterações estas que visam se adequar ao cenário climático mundial.

Segundo a ANEEL 2020, o Brasil possui 82,76% de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis, sendo elas: biomassa, hídrica, solar e eólica e undi-elétrica (energia proveniente das ondas do mar). Conceituando-as temos:

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Quadro 1 – Classificação dos tipos de energia

Tipo de energia

Conceitos Energia

Hídrica A energia hídrica ou hidráulica é obtida por meio do uso da energia potencial gravitacional, relacionada ao desnível entre a barragem e o gerador. Para que esse processo seja realizado é necessária a construção de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso. É válido ressaltar que a energia hídrica é a principal componente da matriz elétrica brasileira.

Energia

Eólica É a energia cinética contida nas massas de ar em movimento. Seu uso é possível por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação.

Biomassa Energia química obtida através das plantas, na forma de hidratos de carbono através da fotossíntese. Devemos analisar que os animais e plantas, assim como seus derivados, são biomassa, sendo um recurso abundante no planeta Terra. A biomassa pode ser utilizada como combustível em sua forma bruta ou seus derivados. A utilização da biomassa como fonte energética ajuda a abrandar os efeitos maléficos do aquecimento global.

Energia Solar É considerada a fonte indireta de todos os outros tipos de energia. Entretanto, quando nos referimos a energia solar, levamos em consideração o seu uso direto, isto é, a radiação solar como fonte para aquecimento de ambientes e geração de potência mecânica ou elétrica.

Energia

Ondomotriz É a energia proveniente da energia cinética contida nas ondas marítimas. Um ponto importante sobre a energia ondomotriz é que existe uma grande gama de tecnologias que podem ser empregadas para o processo de conversão para energia elétrica, a tecnologia adequada a cada tipo depende das características do local, seja profundidade, geologia, entre outras. Em 2012, a Usina do Porto do Pecém foi instalada no Ceará, sendo a primeira usina de ondas da América Latina. Segundo dados da ANEEL, a Usina do Porto do Pecém tem capacidade geração de 50 KV. Vale lembrar que a Energia Ondomotriz é uma energia em ascensão, a qual cada vez mais toma espaço quando se trata de fontes renováveis.

Fonte: autores.

Compreendemos que as fontes alternativas de energias apresentam um papel fundamental para o crescimento e o atendimento da sociedade. Sob essa perspectiva, é importante ressaltar a utilização desse recurso no cenário mundial, socioeconômico e ambiental (JARLITA et al., 2019).

2.2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O desenvolvimento sustentável pode ser entendido como um desenvolvimento que atende as necessidades presentes, sem afetar a capacidade de que as gerações futuras atendam suas próprias necessidades, por meio da otimização de recursos naturais, estudo do ciclo de vida do produto, visando o crescimento econômico sem degradação ambiental. (CORONA et al., 2019)

Aliado a isto, a economia verde deve ser mais explorada, a qual visa reduzir a emissão de poluentes na atmosfera, empregando tecnologia sustentável, relacionado conceitos como energia renovável e eficiência energética (ALMEIDA, 2018).

Nesse contexto, buscar alternativas para os atuais problemas ambientais requer ações geradoras de efeitos em longo prazo, alcançando, dessa maneira, o desenvolvimento econômico de uma forma que não prejudique o meio ambiente. Assim, investir em energias renováveis, promovendo a substituição de combustíveis fósseis por fontes verdes, é uma excelente opção para obter o desenvolvimento sustentável. (HARGRAVE; ECONOMIA, 2014)

(6)

É sabido que recursos energéticos, como combustíveis fósseis, são finitos, enquanto fontes de energia renováveis são sustentáveis por um período relativamente maior. Buscar desenvolver e implementar um setor de energia sustentável é de fundamental importância para definir e criar uma sociedade sustentável. A energia renovável e eco-friendly, termo utilizado para definir algo amigável ao meio ambiente, deve ser estudada, incentivada, promovida e implementada (SIMAS; PACCA, 2013), tal como energias eólicas, hídricas, fotovoltaicas podem ser usadas no lugar de energias oriundas de fontes não renováveis.

Existe uma forte relação entre eficiência energética e impacto ambiental. Para que as sociedades alcancem ou tentem alcançar o desenvolvimento sustentável, é preciso levar as preocupações com o meio ambiente em consideração, pois, o desenvolvimento sustentável requer o uso de recursos energéticos, que causam o menor impacto ambiental possível (TRIYANTO et al., 2017). Muitos programas de conservação de energia e melhoria da eficiência foram e estão sendo desenvolvidos para reduzir e tornar mais eficiente o atual consumo de energia (KANG, 2020).

Podemos destacar, também, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), dentre eles o de número 7 Energia Acessível e Limpa, conforme Figura 2, que faz parte de uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas em 2015,, que deve ser atingido até 2030. O objetivo 7 do ODS é assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia, para todos. Destarte, essa temática é relevante na medida em que as fontes de energias renováveis proporcionam maior preservação do meio ambiente, além de sua natureza inesgotável, diferente de fontes não renováveis e prejudiciais ao equilíbrio ambiental como o petróleo (MEDEIROS, 2018).

Figura 2- ODS 7

Fonte: Organização das Nações Unidas

De acordo com um estudo feito pela ONU, a energia é a contribuição dominante para as mudanças climáticas, totalizando em torno de 60% de todos os gases de efeitos estufa emitidos. Por muitas décadas, combustíveis fósseis como carvão, petróleo ou gás têm sido fontes importantes de produção de eletricidade, mas a queima de carbono produz grandes quantidades de gases de efeito estufa que causam mudanças climáticas e têm impactos nocivos no bem-estar das pessoas e no meio ambiente (SESI, 2019).

Diante deste cenário, vários governos vêm determinando metas para reduzir a emissão destes gases, e dentro deste objetivo, temos como indispensável o uso de fontes renováveis, seja para geração de energia elétrica, combustíveis ou produtos químicos.

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Além dos pontos citados ao clima e saúde da população, às fontes fósseis encontram- se concentradas em determinadas regiões do planeta, o que leva à desigualdade social e econômica, e que geram tensões, ou mesmo guerras, entre as diferentes nações. As energias renováveis, por sua vez, por serem obtidas localmente – seja por meio do sol, dos ventos, das marés, da energia potencial dos rios, de fontes termais, ou da biomassa –, ajudam a reduzir as desigualdades introduzidas pela economia derivada das fontes fósseis, gerando segurança energética e renda (EMBRAPA, 2018).

Inserir fontes renováveis como forma primordial nas matrizes energéticas é pensar no desenvolvimento sustentável, socioeconômico e ambiental do planeta. (JARLITA et al., 2019)

O Brasil participou ativamente da construção dos ODS, tendo composto grupos de trabalho e comitês para elaboração dos Objetivos no âmbito da ONU nos anos que antecederam a instituição da Agenda 2030. (FURTADO, 2018)

Atualmente o país vem trabalhando na ODS 7 com algumas ações governamentais, como Planos de incentivos à Energia limpa, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), que foi iniciado muitos anos atrás. Podemos dar um destaque especial a promissora Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que visa fornecer contribuições para o cumprimento dos compromissos determinados no Acordo de Paris. Também tem como objetivo promover o desenvolvimento dos biocombustíveis na matriz energética, com foco na regularidade do abastecimento seguro e eficaz e assegurar para o mercado de combustíveis a previsibilidade, tendo em vista ganhos de eficiência energética e, consequentemente, de redução de emissões de gases que causam o efeito estufa. (SESI, 2019)

3 MÉTODO DO ESTUDO

Este artigo baseou-se em realizar um estudo descritivo qualitativo e quantitativo por meio da coleta de dados secundários. A coleta de dados foi realizada por meio protocolo para estudo documental da ANEEL 2020, divulgados no Sistema de Informação de Geração da ANEEL SIGA, e os resultados da EPE dos anos de 2015 a 2019, divulgados no Balanço Energético Nacional. Para análise dos dados foi aplicado estatística descritiva simples (média e frequência). A seguir apresentam-se os resultados e análises.

4 RESULTADOS E ANÁLISES

Tendo em vista as mudanças ocorridas ao longo dos últimos anos no setor energético mundial com um objetivo comum de reduzir o impacto ambiental causado pela exploração das fontes de energia houve grande alteração no perfil da matriz energética de diversos países.

Ao observar os dados acerca da matriz energética brasileira observa-se grandes mudanças tanto em relação às fontes renováveis de energia como as fontes não renováveis. A seguir estão dispostos gráficos anuais da composição da matriz energética brasileira, entre os anos de 2015 a 2019.

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Figura 3: Matriz energética brasileira 2015-2019

Fonte: Empresa de Pesquisa Energética

*Incluem-se entre as renováveis: lixívia, biodiesel, eólica, solar, casca de arroz, biogás, resíduos de madeira, gás de carvão vegetal e capim elefante.

**Incluem-se entre as não renováveis: gás de alto-forno, de aciaria e de enxofre.

A matriz energética brasileira, ainda é constituída, em grande parte, por fontes não renováveis, oriundas de petróleo ou minerais, podendo ocasionar graves consequências para o meio ambiente, no entanto vem sofrendo uma queda ao longo dos anos, sendo observada uma redução de 2,94 pontos percentuais. Entretanto, as energias renováveis têm aumentado significativamente com o passar do tempo, com base neste cenário, é importante a

0,6%

1,3%

4,7%

5,9%

8,2%

11,3%

13,7%

16,9%

37,3%

Outras não-renováveis**

Urânio Outras renováveis*

Carvão mineral Lenha e carvão vegetal

Hidráulica Gás natural Derivados da cana Petróleo e derivados

2015

0,7%

1,5%

5,4%

5,5%

8%

12,3%

12,6%

17,5%

36,5%

Outras não-…

Urânio Outras renováveis*

Carvão mineral Lenha e carvão vegetal Gás natural

Hidráulica Derivados da cana Petróleo e derivados

2016

0,6%

1,4%

5,7%

5,9%

8%12%

13%

17%

36,4%

Outras não-renováveis**

Urânio Carvão mineral Outras renováveis*

Lenha e carvão vegetal Hidráulica Gás natural Derivados da cana Petróleo e derivados

2017

0,6%

1,4%

5,8%

6,9%

8,4%

12,5%

12,6%

17,4%

34,4%

Outras não-renováveis**

Urânio Carvão mineral Outras renováveis*

Lenha e carvão vegetal Gás natural

Hidráulica Derivados da cana Petróleo e derivados

2018

0,6%

1,4%

5,3%

7%

8,7%

12,2%

12,4%

18%

34,4%

Outras não-…

Urânio Carvão mineral Outras renováveis*

Lenha e carvão vegetal Gás natural

Hidráulica Derivados da cana Petróleo e derivados

2019

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diversificação da composição da matriz energética, assim como a viabilidade do uso de fontes de energias limpas (AQUINO et al., 2019).

As fontes de energias renováveis estão diretamente interligadas com as mudanças climáticas, como por exemplo, é possível analisar uma usina hidrelétrica que depende diretamente da condição pluviométrica. No Brasil, com a grande incidência de secas em algumas regiões, desta forma e tendo em vista as constantes alterações climáticas, novas alternativas de energias renováveis foram desenvolvidas e implementadas, tais como a energia hídrica, biomassa, eólica e fotovoltaica (BOZIO, 2018).

A energia hídrica corresponde a uma grande parcela da matriz elétrica e é a fonte de energia mais explorada no país e a maior fonte geradora de energia elétrica, alcançando uma parcela de 60,7% da matriz elétrica brasileira, de acordo com uma pesquisa realizada pela ANEEL em 2018. A energia oriunda de hidrelétricas apresenta um crescimento, entre esse período de 9,6%, com este avanço tornou-se um tipo de energia consolidada na matriz energética do Brasil.

Outra principal fonte de energia é a biomassa, a necessidade de usar fontes renováveis e visando o bem-estar ambiental, o uso de biomassa acaba sendo benéfico, principalmente por ser uma forma de diminuir emissão de gases poluentes além de minimizar a deposição em aterros sanitários. O país possui condições propícias para o uso de biomassa como fonte renovável (MME, 2007b, p. 199). No que se refere a geração de energia elétrica, a principal biomassa utilizada é o bagaço de cana de açúcar, oriunda da produção de açúcar e etanol (EPE, 2015, p. 137). A biomassa atende cerca de 8,4% da matriz elétrica brasileira, de acordo com o relatório do Balanço Energético Nacional (EPE, 2020).

As energias renováveis entre esse período de 2015 a 2019 tiveram um aumento de 12% entre elas encontra-se a energia fotovoltaica, aquela proveniente da luz solar, mostra-se bastante promissora, pois o Brasil apresenta regiões com grande incidência dos raios do sol e a energia eólica, proveniente a partir da força dos ventos, sendo considerado estável e ascendente, o Brasil mostra-se promissor no crescimento desta fonte de energia, com destaque para a região nordeste. Tendo seu ápice no ano de 2019 com a expectativa de que continue crescendo.

Ainda é válido ressaltar que essas energias renováveis necessitam de pesquisas que visem a redução dos custos para implantação, pois atualmente os investimentos são exorbitantes (JARLITA et al., 2019).

O conceito de desenvolvimento sustentável baseia-se na necessidade de garantir o desenvolvimento econômico sem prejudicar o meio ambiente, aumentando o uso de fontes renováveis, aliado com conscientização ambiental.

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Figura 4: Matriz energética mundial 2015-2019

Fonte: Ministério de Minas e Energia.

A matriz energética mundial é composta principalmente por fontes não renováveis de energia compondo cerca de 86% matriz energética mundial, predominando os derivados de petróleo, dispondo essas fontes de energia de uma reserva finita e que contribuem com diversos impactos para o meio ambiente, possuindo uma perspectiva de aumentar ainda mais a exploração e diminuindo a oferta (AQUINO et al., 2019), como o carvão mineral que tem a

0,28%

0,51%

0,51%

0,53%0,57%

2,6%

4,9%

9,5%

21,4%

28,4%

30,8%

Outras * Eólica Geotérmica Fotovoltaica Biomassa Líquida Hidráulica Urânio Biomassa Sólida Gás natural Carvão mineral Derivados de petróleo

2015

0,3%

0,41%

0,52%

0,52%

0,55%

2,6%

4,9%

9,6%

22,1%

27%

31,5%

Outros*

Fotovoltaica Eólica Geotérmica Biomassa Líquida Hidráulica Urânio Biomassa Sólida Gás natural Carvão mineral Derivados de petróleo

2016

0,31%0,52%

0,55%

0,63%

0,69%

2,5%

5%8,9% 22,4%26,5%

32%

Outros*

FotovoltaicaGeotérmica Biomassa Líquida Eólica Hidráulica Urânio Biomassa SólidaGás natural Carvão mineral Derivados de petróleo

2017

0,38%

0,54%

0,63%

0,64%

0,91%

2,6%

4,9%

8,9%

22,7%

26,1%

31,7%

Outros*

Geotérmica Fotovoltaica Biomassa Líquida Eólica Hidráulica Urânio Biomassa Sólida Gás natural Carvão mineral Derivados de petróleo

2018

0,29%

0,54%

0,65%

0,65%

0,87%

2,5%

5%

8,9%

22,8%

26,3%

31,5%

Outros * Geotérmica Fotovoltaica Biomassa Líquida Eólica Hidráulica Urânio Biomassa Sólida Gás natural Carvão mineral Derivados de petróleo

2019

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previsão entre os anos de 2018 - 2030 possuir um crescimento anual de 2,5%, sendo a China a principal dependente dessa fonte de energia (KANG, 2020), porém entre os anos de 2015 a 2019 se obteve uma diminuição em cerca de 7,4%.

As energias renováveis também vêm crescendo ao longo dos anos compondo cerca 14% da matriz energética mundial no ano de 2019, contando com um cenário de aumento desse percentual de energia nos próximos anos. Já entre o período de 2015 a 2019 pode-se observar um crescimento na produção de energia renovável principalmente das fontes eólica e solar. A energia eólica aumentou 70% e teve seu ápice de crescimento em 2018, já a energia solar aumentou nesse mesmo período 22,6% e teve seu maior crescimento no ano de 2019.

Fazendo uma análise entre os figuras 1 e 2 podemos concluir que as fontes de energia renovável no Brasil correspondem a cerca de 46,1%, trazendo um benefício ao Brasil no que diz respeito ao meio ambiente, em relação a emissão dos gases do efeito estufa, pois o uso das energias renováveis no Brasil ainda é superior do que em outros países do mundo, logo a emissão dos gases do efeito estufa também são menores, visto que os maiores emissores desses gases são os combustíveis fósseis (AQUINO et al., 2019).

Desta maneira o Brasil se põe a frente de muitos outros países, caminhando para a concretização dos ODS. As ODS fazem parte da agenda 2030, criada no ano de 2015, na ONU. Esse documento propõe um conjunto de dezessete metas a serem alcançadas pelos países signatários, denominadas de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com vistas à promoção do desenvolvimento humano em harmonia com o econômico, ambiental, etc., posto estarem inegavelmente conectados (SOUZA, 2020).

O uso de determinadas fontes fósseis afeta negativamente, causando perdas sociais e ambientais de maneira irreversível, impactando a qualidade de vida de muitas populações, principalmente as pessoas em situação vulnerável, logo que essas pessoas normalmente vivem nos lugares mais remotos e em condições precárias de saneamento básico, possuindo pouco ou nenhum acesso a energia. Se levarmos em consideração que as fontes renováveis são inesgotáveis e se encontram em todos os lugares, juntamente com o baixíssimo impacto ambiental comparado às fontes fósseis, sua utilização é, de fato, uma estratégia chave para um desenvolvimento humano sustentável e harmonioso.

Em um estudo feito na ilha de Marajó, no estado do Pará, onde fontes renováveis foram implantadas para geração de energia concluiu-se que a implantação desses projetos favoreceu o padrão de vida das comunidades locais, sendo também utilizados como fator de inserção socioeconômica, contribuindo para o bem-estar da população.

Sabemos que a eletricidade é o fator chave para a industrialização, a urbanização e o crescimento econômico. Neste sentido, o planejamento sustentável do uso de fontes de geração de eletricidade pode fomentar a ampliação da qualidade de vida de populações ( BORGES; BARAÚNA; CHOTOE, 2015).

5 CONCLUSÃO

De acordo com os estudos feitos a produção de energia através de fontes fósseis contribui diretamente para o aquecimento global, levando isso em consideração a obtenção de energia através de fontes renováveis é uma estratégia de suma importância quando se trata de desenvolvimento sustentável e mitigação das mudanças climáticas.

Se analisarmos o comportamento da matriz energética mundial os números são decepcionantes, pois no ano de 2019 85,89% da matriz é composta por fontes fósseis, tendo um acréscimo de 0,11% comparado ao ano de 2015. Podemos destacar negativamente o ano de 2017, o qual a parcela de fontes fósseis chegou a 86,21% da matriz energética.

Em um âmbito nacional o Brasil está bem à frente da média mundial, com 46,1% da sua matriz composta por fontes renováveis, sendo um ponto positivo. Podemos dar um

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destaque especial a energia eólica e solar, que apesar de não mostrarem números significativos na matriz energética brasileira, estão apresentando grande crescimento.

O Brasil possui um grande potencial energético renovável, pois é um país com grande diversidade e abundância de recursos naturais. Se levarmos em consideração esses fatos, os números deveriam ser mais expressivos.

Apesar de termos estudos e pesquisas visando o aproveitamento das fontes renováveis, precisamos de estratégias mais eficientes e políticas públicas mais estruturadas que permitam redução de custos para a implantação destes estudos e pesquisas, juntamente com uma conscientização sobre o seu consumo, conseguindo assim que o Brasil usufrua todo o seu potencial energético renovável, contribuindo para uma diversificação na matriz energética de modo sustentável, alcançando uma segurança energética.

Para estudos futuros sugere-se realizar correlação entre a matriz energética de outros continentes, verso matriz mundial, verificando grau de investimento e iniciativas governamentais.

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