Concurso MTE - Auditor Fiscal do Trabalho 04/08/2014. Auditoria. Concurso MTE - Auditor-Fiscal do Trabalho. Osmar R. de A. Pastore

(1)

Auditoria

Concurso MTE - Auditor-Fiscal do Trabalho

(2)

Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna:

independência, competência profissional, âmbito do trabalho, execução do trabalho e administração do órgão de auditoria

AULA 01

execução do trabalho e administração do órgão de auditoria interna: Parte 1

(3)

Auditoria

• Conjunto de Sistemas de Controle queConjunto de Sistemas de Controle que

compreende um plano de organização,

juntamente com todos os métodos e

di d f d d

procedimentos que, de forma ordenada, ao serem aplicados sobre uma entidade se

propõem a: propõem a:

– Proteger seus recursos;

– Obter informações oportunas e confiáveis;Obter informações oportunas e confiáveis; – Promover a eficiência operacional com

observância das leis, normas e políticas vigentes.

(4)

Auditoria

• É uma dasÉ uma das técnicastécnicas desenvolvidas peladesenvolvidas pela ciência contábil com o objetivo primordial de examinar a veracidade e correção das ç informações apresentadas na escrituração e nas demonstrações contábeis das

tid d

entidades. • Motivação:

– Necessidade de acompanhar e de avaliar a correta aplicação das normas e

procedimentos internos da empresa

Normas externas incluídas

(5)

(6)

Técnicas Contábeis

• Escrituração:ç

– Foco nos registros contábeis: NFs, faturas, duplicatas, contratos etc.

• Demonstrações contábeis (ou financeiras,Demonstrações contábeis (ou financeiras, segundo a Lei 11.638/07):

– Situação econômica, financeira e patrimonial.

• Análise das demonstrações contábeis: • Análise das demonstrações contábeis:

– Liquidez, endividamento, prazos de pagamento e recebimento, regime de estoques e rentabilidade.

• Auditoria:

(7)

Auditor

• Pessoa que possuindo competência legalPessoa que, possuindo competência legal como Contador (registro no CRC) e

conhecimentos em áreas correlatas conhecimentos em áreas correlatas

aliadas aos conhecimentos de normas e procedimentos de auditoria procurará procedimentos de auditoria, procurará obter elementos de satisfação que o levem a fundamentar e a emitir sua levem a fundamentar e a emitir sua opinião sobre o objeto de estudo.

Aplica-se igualmente ao auditor interno! – Aplica-se igualmente ao auditor interno!

(8)

Auditor

• Condições pessoais:Condições pessoais:

• Inteligência

• Independência de opiniãoIndependência de opinião • Automotivação

• Espírito analítico e observador • Pesquisador e estudioso

• Vivência profissional • Imparcialidade

(9)

(10)

A Atividade de Auditoria

Procedimentos Parecer ou opinião

Demonstrações C táb i Entidade Contábeis Auditor Normas + Padrões Interessados: Acionistas, Credores Clientes, Fornecedores Governo

(11)

Classificações Gerais

Critério Tipos

P G l ( d b l )

Processo indagativo

Geral (ou de balanços) Analítica (ou detalhada)

Forma de Interna

Forma de intervenção

Interna

Externa (ou independente)

(12)

Fixação

(CESPE - Auditor de Contas Públicas – (CESPE Auditor de Contas Públicas

CGE-PB/2008) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das externa está associado à necessidade das empresas de captarem recursos de

terceiros terceiros.

(13)

Fixação

(CESPE - Auditor de Contas Públicas – (CESPE Auditor de Contas Públicas

CGE-PB/2008) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um como decorrência da necessidade de um acompanhamento sistemático e mais

aprofundado da situação da empresa aprofundado da situação da empresa. • Gabarito: Errado

(14)

Fixação

(CESPE - Agente Fiscal de Tributos (CESPE Agente Fiscal de Tributos

Municipais – Prefeitura de Teresina/2008) A auditoria contábil utiliza técnicas e

auditoria contábil utiliza técnicas e

procedimentos que permitem atestar a veracidade e a adequação dos registros e veracidade e a adequação dos registros e demonstrações, mas não se restringe à escrituração da entidade objeto dos

escrituração da entidade objeto dos trabalhos da auditoria.

(15)

Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna:

independência, competência profissional, âmbito do trabalho, execução do trabalho e administração do órgão de auditoria

AULA 02

execução do trabalho e administração do órgão de auditoria interna: Parte 2

(16)

Auditoria Interna

• De acordo com o Institute of InternalDe acordo com o Institute of Internal Auditors IIA:

– É uma atividade independente e objetiva que p j q presta serviços de avaliação e de consultoria com o objetivo adicionar valor e melhorar as operações de uma organização

operações de uma organização. – Assessora a administração:

• Auditoria contábil (demonstrações contábeis)Auditoria contábil (demonstrações contábeis) • Auditoria operacional (informações e aspectos

administrativos de Sistema Contábil e de Controles Internos SCCI)

(17)

Auditoria Interna

• Motivação:Motivação:

– Necessidade de acompanhar e de avaliar a correta aplicação das normas e

correta aplicação das normas e

procedimentos internos da empresa.

• Para quem:Para quem:

– A própria administração da empresa.

(18)

Auditoria Interna

(19)

Auditoria Interna

• Características em relação à AuditoriaCaracterísticas em relação à Auditoria Externa:

Auditor vínculo empregatício com a – Auditor vínculo empregatício com a

organização auditada

– Há menor grau de independênciaHá menor grau de independência

– Desdobra-se em auditoria contábil e operacional

operacional

– O objetivo principal é verificar se as normas internas vêm sendo seguidasg

(20)

Regulação da Auditoria

g

• Órgãos:Órgãos:

– Conselho Federal de Contabilidade – Instituto Brasileiro de ContadoresInstituto Brasileiro de Contadores – CVM

• Normas aplicáveis:Normas aplicáveis:

– NBC TI 01 (antiga NBC T 12 renomeada pela resolução CFC 986/2003)

– NBC PI 01

(21)

Modus Operandi

• Pode utilizar o trabalho de especialistasPode utilizar o trabalho de especialistas • Pode ser terceirizada (mais

independência) independência)

• É responsabilidade de contadores

i t d CFC

registrados no CFC

• Deve manter sigilo eterno de seu trabalho • Deve ter conhecimento da execução

orçamentáriaç

(22)

Auditoria Governamental

• Segundo a International Organisation ofSegundo a International Organisation of Supreme Audit Institutions INTOSAI:

Atividade independente e objetiva que – Atividade independente e objetiva que,

através da aplicação de procedimentos

específicos, tem a finalidade de emitir opinião p , p sobre a adequação das contas

governamentais, assim como apresentar comentários sobre o desempenho

organizacional e o resultado dos programas de governo

(23)

Fixação

(CESPE - Analista de Controle Externo – (

TCU/2008) No Brasil, as disposições

constitucionais e legais conferem às entidades fiscalizadoras superiores poderes para

fiscalizadoras superiores poderes para

examinar a economicidade, a eficiência e a eficácia da ação governamental, o que a

INTOSAI d i d dit i d ti i ã

INTOSAI denomina de auditoria de otimização de recursos, que se insere, juntamente com a auditoria de regularidade, no âmbito geral da g , g fiscalização pública.

• Gabarito: Certo

(24)

Fixação

(CESPE - Analista de Controle Externo: (CESPE Analista de Controle Externo:

Contabilidade – TCE-TO/2009) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a

emprego do auditor interno lhe retira a

independência profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes

(25)

Auditoria no setor público federal Finalidades e objetivos da

AULA 03

Auditoria no setor público federal. Finalidades e objetivos da auditoria governamental. Abrangência de atuação.

(26)

Declaração de Lima

• É um documento produzido em 1977É um documento produzido em 1977

pelos membros da INTOSAI - International Organisation of Supreme Audit Institutions Organisation of Supreme Audit Institutions e traz diretrizes gerais para auditoria

governamental governamental.

• Estabelece os princípios gerais emanados para todas as Entidades Fiscalizadoras

(27)

Entidades Fiscalizadoras

Superiores

• Devem ser independentes da entidadeDevem ser independentes da entidade auditada e protegidas contra influências externas

externas.

• Não são completamente independentes, pois estão integradas dentro de sistema pois estão integradas dentro de sistema que constitui o Estado.

E l d EFS B il TCU

– Exemplo de EFS no Brasil: TCU

(28)

Independência das EFS

• Devem gozar de independência funcional eDevem gozar de independência funcional e organizacional.

• Os membros que tomam decisões pelas EFSOs membros que tomam decisões pelas EFS resguardam sua independência

– Exemplo: Ministros do TCUExemplo: Ministros do TCU

• Deverão dispor dos recursos financeiros

necessários para desempenhar suas tarefas necessários para desempenhar suas tarefas

(29)

Poderes das EFS

• Acesso a todos os arquivos e documentos q relacionados à gestão financeira e quaisquer informações que considerem necessárias para chegar as suas conclusões:

chegar as suas conclusões:

– As EFS estabelecer prazos às entidades auditadas para o fornecimento desses dados.

• Podem disponibilizar seus conhecimentos

profissionais ao Parlamento e à administração na forma de pareceres especializados:

forma de pareceres especializados:

– Exemplo: apreciação das contas da Presidência para o Congresso.

(30)

Poderes das EFS

• Dispõem de poderes para tomar as medidasDispõem de poderes para tomar as medidas cabíveis em relação aos achados que apontam situações em desacordo com a legislação:

(31)

Fiscalização da União

• Constituição Federal de 1988 em seuConstituição Federal de 1988, em seu artigo 70:

A fiscalização contábil financeira – A fiscalização contábil, financeira,

orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração ç direta e indireta compete:

• Ao Congresso Nacional (com o auxílio do TCU), mediante controle externo.

• Ao Sistema de Controle Interno de cada Poder.

(32)

Auditoria Governamental

• Conjunto de técnicas e procedimentosConjunto de técnicas e procedimentos desenvolvidos com vistas a avaliar a

aplicação e gestão dos recursos públicos aplicação e gestão dos recursos públicos por parte das entidades integrantes da administração pública direta e indireta administração pública direta e indireta, assim como das entidades de direito privado que administrem recursos

(33)

Tipos de Auditoria Governamental

• A Declaração de Lima prevê dois tipos deA Declaração de Lima prevê dois tipos de auditoria:

Pré auditoria auditoria que é realizada antes – Pré-auditoria - auditoria que é realizada antes

da ocorrência do fato:

• Aumenta o esforço de auditoriaAumenta o esforço de auditoria.. • Não é mandatório.

– Pós-auditoria - auditoria realizada após a p ocorrência do fato:

• É mandatório.

(34)

Tipos de Auditoria Governamental

• No Brasil há um terceiro tipo (não previstoNo Brasil há um terceiro tipo (não previsto na Declaração de Lima):

Auditorias concomitantes fazem a – Auditorias concomitantes - fazem a

(35)

Objetivos Específicos da

Auditoria Governamental

• Emitir uma opinião sobre a adequação dasEmitir uma opinião sobre a adequação das contas governamentais (regularidade,

conformidade ou compliance). – Foco: legalidade e legitimidade.

• Avaliar e apresentar recomendações sobre o

d h d ti id d

desempenho das atividades e programas governamentais (auditoria de desempenho ou operacional)

ou operacional).

– Foco: economicidade, eficácia, eficiência e efetividade.

(36)

(37)

Fixação

(CESPE - Analista de Controle Externo – (CESPE Analista de Controle Externo TCU/2008) Nos termos da Declaração de Lima, a pré-auditoria, tarefa indispensável p p de todas as entidades fiscalizadoras

superiores, tem a vantagem de reduzir o

l d t b lh t i di ti t

volume de trabalho e tornar indistintas as responsabilidades previstas no Direito

Público Público.

• Gabarito: Errado

(38)

Fixação

(CESPE - Analista de Controle Externo – (CESPE Analista de Controle Externo TCU/2008) Na hipótese de entidades

fiscalizadoras superiores emitirem pareceres p p especializados, inclusive comentários sobre proposições legislativas, as autoridades

p p ç g

administrativas serão obrigadas a acatá-las. Essa tarefa adicional, inclusive, deverá

(39)

Fixação

(CESPE - Analista Administrativo – (CESPE Analista Administrativo

PREVIC/2011) A finalidade básica da auditoria é encontrar erros e fraudes nos auditoria é encontrar erros e fraudes nos demonstrativos contábeis examinados. • Gabarito: Errado

(40)

AULA 04

Abrangência de atuação.

(41)

Abrangência da Auditoria

g

• Administração Pública Direta:Administração Pública Direta:

– Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios

• Administração Pública Indireta:

– Fundações, empresas públicas, organismos ç p p g privados etc.

• Entidades de direito privado que administram recursos públicos:

– SESI, SENAI, SESC, SEBRAE etc.

(42)

Abrangência da Auditoria

g

• Segundo a IN SFCI/MF 01/2001:Segundo a IN SFCI/MF 01/2001:

– Inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta, entidades da administração

i di t f d l d t b lh

indireta federal, programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo,

operacional e contábil, projetos financiados por recursos externos, projetos de cooperação junto a organismos internacionais, a aplicação de

quaisquer recursos repassados pela União quaisquer recursos repassados pela União

mediante contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro

(43)

Abrangência da Auditoria

g

• Segundo a IN SFCI/MF 01/2001:Segundo a IN SFCI/MF 01/2001:

– Estão sujeitos à atuação do Sistema de

Controle Interno do Poder Executivo Federal Controle Interno do Poder Executivo Federal quaisquer pessoas física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, g gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União

d d t

responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

(44)

Conceitos

Termo Significado

Economicidade Minimização de custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade (valor absoluto).

Eficiência Melhor combinação de recursos (tempo, custos,

qualidade) para a obtenção do produto (valor unitário). Eficácia Grau de alcance das metas programadas, em um

d t i d í d d t i d d t t determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados (nº de beneficiados).

Efetividade Relação entre os efeitos de um programa sobre a população alvo e os objetivos pretendidos (valor população alvo e os objetivos pretendidos (valor percentual).

(45)

Acesso do Auditor

• O auditor deve ter livre acesso a todas asO auditor deve ter livre acesso a todas as áreas e departamentos que compõem a organização:

– Pelo relacionamento impessoal que deve manter com todas essas áreas;

Pelo seu posicionamento no organograma da – Pelo seu posicionamento no organograma da

entidade;

– Pelo poder de denúncia que tem e deve exercer;

– Por estar comprometido diretamente com os

interesses da organização interesses da organização.

(46)

Contribuições da Auditoria

• Enfoque administrativo:Enfoque administrativo:

– Redução da ineficiência, negligência, incapacidade e improbidade.

• Enfoque patrimonial:

– Melhoria no controle de bens, direitos e obrigações (patrimônio)

obrigações (patrimônio). • Enfoque fiscal/legal:

Previne multas e ações judiciais pelo não – Previne multas e ações judiciais pelo não

(47)

Contribuições da Auditoria

• Enfoque financeiro:Enfoque financeiro:

– Resguarda créditos de terceiros

(fornecedores e clientes) contra fraudes.

• Enfoque econômico:

– Exatidão na apuração de resultados (custos p ç ( versus receitas).

• Enfoque ético:

– Verifica a existência de registros e a probidade dos atos a eles associados.

(48)

O Que A Auditoria Não Faz

• Elaborar relatórios financeirosElaborar relatórios financeiros • Identificar erros e fraudes

G ti i t id d d i f ã

• Garantir a integridade da informação

• Assegurar a viabilidade futura da entidade • Atestar a eficiência ou eficácia dos

negóciosg

(49)

Fixação

(CESPE - Inspetor de Controle Externo – TCE-(CESPE Inspetor de Controle Externo TCE RN/2009) – A auditoria governamental visa

estabelecer a melhoria e a homogeneização g ç

dos procedimentos administrativos e dos controles internos das unidades da

administração direta e indireta, daí resultando a padronização dos processos de licitação e dos contratos firmados com entidades privadas.

(50)

Fixação

(CESPE – Analista Judiciário - STM/2009) –

( )

Sujeitam-se ao controle específico do poder público e, por consequência, à auditoria

governamental as empresas constituídas sob a governamental as empresas constituídas sob a forma de sociedades por ações, negociadas ou não em bolsa, em que a União, estado ou

i í i d t h ti i ã i itá i

município detenham participação minoritária no capital com direito a voto que, acrescida à

participação em ações preferenciais, resulte na

p p ç ç p ,

metade do total das ações, mais uma.

(51)

Fixação

(ESAF – Analista de Finanças E Controle – (ESAF Analista de Finanças E Controle CGU/2006) Para os efeitos da Instrução Normativa TCU n 47/2004 constituem Normativa TCU n. 47/2004, constituem unidades jurisdicionadas ao Tribunal de Contas da União exceto:

Contas da União, exceto:

(52)

Fixação

a. Os órgãos e entidades da administração federal

di i di f d i l i l íd

direta, indireta e fundacional, incluídas as empresas controladas direta ou indiretamente pela União.

b. O Ministério Público da União.

c. Os conselhos de fiscalização das profissões liberais. d. As entidades privadas que tenham firmado contrato

de gestão com a administração pública federal e em de gestão com a administração pública federal e em razão desse contrato recebam recursos

orçamentários da União.

e As entidades privadas que tenham firmado contrato

(53)