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Nas trilhas das DST e HIV com os adolescentes e jovens: um projeto de intervenção em educação e saúde em uma escola pública de ensino fundamental de Santana do Araguaia/PA.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO SOBRE GESTAO DAS POLITICAS DE DSTS/AIDS, HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE.

ADRIANA ALVES MOREIRA DEL BIANCO

.

NAS TRILHAS DAS ISTS E HIV COM OS ADOLENTES E JOVENS, UM PROJETO DE INTERVEÇÃO EM EDUCAÇÃO E SAÚDE EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE

ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTANA DO ARAGUAIA/PA.

NATAL/RN 2017

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NAS TRILHAS DAS ISTS E HIV COM OS ADOLENTES E JOVENS, UM PROJETO DE INTERVEÇÃO EM EDUCAÇÃO E SAÚDE EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE

ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTANA DO ARAGUAIA/PA.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Núcleo Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização em DSTS, HIV, Hepatites Virais e Tuberculose.

Orientadora:Maria Ângela Fernandes Ferreira

NATAL /RN 2017 DEDICATÓRIA

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Dedico este estudo de conclusão do Curso de Especialização em DSTS, HIV, Hepatites Virais e Tuberculose, á minha família pela fé e confiança demonstrada, principalmente ao meu companheiro e amor de minha vida, as minhas filhas que são a razão de tudo, aos meus amigos pelo apoio incondicional, a professora e orientadora pelo simples fato de estar dispostas a ensinar e pela paciência demonstrada no decorrer do trabalho, enfim a todos que de alguma forma tornaram este caminho mais fácil de ser percorrido.

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Agradeço a Deus pela oportunidade de estar realizando este trabalho

A minha família, pelo incentivo e colaboração, principalmente nos momentos de dificuldade. A minha orientadora por estarem dispostos a ajudar sempre.

Agradeço aos meus colegas pelas palavras amigas nas horas difíceis, pelo auxilio nos trabalhos e dificuldades e principalmente por estarem comigo nesta caminhada tornando-a mais fácil e agradável.

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Frei

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Introdução: Nosso país responde por mais de um terço de pessoas vivendo com HIV na América Latina, Diante destes altos índices o governo teve a idea que se transformou em ação, onde foi criado em 1988 o primeiro Centro de Testagem e Aconselhamento em Infecções Sexualmente Transmissíveis no Brasil para se tentar controlar epidemia de HIV. Esses se caracterizam pela oferta de teste rápidos para HIV, Sífilis, hepatite B e C, orientações em conjunto e individual, pré e pós-testes, além de atividades intra e extramuros. Tendo isto em mente surgiu à ideia de desenvolver este trabalho de especialização, com os adolescentes e jovens Santanenses os quais são grupo vulnerável para as ISTs. Objetivo Geral: Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão do tema ISTs/HIV na escola, estimulando a autonomia e responsabilidade dos jovens, a fim de favorecer a redução e prevenção de IST, HIV/AIDS. Objetivos Específicos: Refletir sobre ISTs, HIV/AIDS. Além de problematizar os motivos envolvidos na ausência/ presença de prevenção. Expandir a reflexão para além dos adolescentes proporcionando encontros com os profissionais do CTA/SAE, educadores e funcionários da escola, alunos para abordar os desafios encontrados na prática em sala de aula a ISTs/HIV. Avaliar e construir as condições para a formação de jovens multiplicadores como forma de ampliar o projeto. Metodologia: Trata-se de um projeto de intervenção com uma ação contra as ISTs na Escola Municipal Terezinha Abrel Vita, com a participação de todos os profissionais do CTA/SAE de Santana do Araguaia/PA, a fim de conscientizar, aproximar, prevenir, combater comportamentos não seguros entre os adolescentes de 12 a 18 anos ligados a essas doenças sexuais, os assuntos sobre a temática serão abortados em oficinas, com uma linguagem não formal e lúdica, as avaliações serão ao final de cada encontro com resumo do relato das atividades feitas por todos dando sempre em primeiro lugar voz ao estudante. Considerações finais. Os que esperamos, e que os alunos, educadores sejam multiplicadores desse conhecimento, e que escola crie vinculo com o CTA para que sejamos parceiros. Sabemos que a oferta de informações corretas e seguras continua sendo uma importante ferramenta no processo de formar jovens em cidadãos mais conscientes e responsáveis pela sua saúde.

Palavras-chaves: Educação em Saúde, ISTs, Escola.

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HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana DST: Doenças Sexualmente Transmissíveis AIDS: Síndrome da Imunodeficiência Humana CTA: Centro de Testagem e Aconselhamento SAE Serviço de Atenção Especializada ISTs: Infeções Sexualmente Transmissíveis TFD: Tratamento Fora do Domicílio

SICLOM: Sistema de Controle Logístico de Medicamentos CD4:Cluster of Differentation 4

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RESUMO ... LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...

3 INTRODUÇÃO...8

4 OBJETIVOS...10

4.1 OBJETIVO GERAL...10

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...10

5 METODOLOGIA...11

5.1 CENÁRIO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO...11

5.2 5.3 AÇÕES E ETAPAS DO PROJETO DE INTERVENÇÃO...16

A ALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO...18

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS...19 7 8 9 REFERÊNCIAS...20 PÊNDICES...22 ANEXOS...23

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3 INTRODUÇÃO

Mais de 40 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV no mundo, e no Brasil há uma estimativa cerca de 630.000 indivíduos (FURINI, 2014) infectados, assim nosso país responde por mais de um terço de pessoas vivendo com HIV na América Latina (GERMANO, 2008). Diante destes altos índices o governo teve a idea que se transformou em ação, onde foi criado em 1988 o primeiro Centro de Testagem e Aconselhamento em Infecções Sexualmente Transmissíveis IST/HIV (CTA) no Brasil para se tentar controlar epidemia de HIV, esses caracterizam-se pela oferta de teste sorológico anti-HIV, acompanhados de aconselhamento pré e pós-exame, gratuidade, voluntariedade e confidencialidade, anonimato, partindo da educação em saúde e do aconselhamento como abordagens de redução de risco e vulnerabilidade (SILVA, 2015 & BRASIL, 2010).

Desde então, mais de 400 CTAs foram implantados em todo território nacional, de forma a ampliar o acesso da população brasileira à testagem, tendo atenção e tentando priorizar os segmentos populacionais mais vulneráveis, (BRASIL, 2010).

Sabemos que uma das funções do CTA são as atividades estra muros como já foi aqui citado, e devemos lembrar que as ações educativas desenvolvidas é um processo dinâmico e contínuo, que objetiva capacitar indivíduos e/ou grupos da comunidade para refletirem criticamente sobre as causas e os problemas de saúde, (BARRILARI, 2007).

Tendo isto em mente surgiu à ideia de desenvolver este trabalho de especialização e intervenção, com os adolescentes e jovens Santanenses, sendo este um grande grupo vulnerável para as Infecções sexuais, percebemos que existe uma facilidade entre esse segmento ao acesso a informações acerca da sexualidade isto pode ocorrer através da televisão e, principalmente, pela popularização da internet, em computadores pessoais, tablets, celulares e outros aparelhos afins. Contudo, mesmo com esse bombardeio de informações, muitas vezes de qualidade duvidosa, não é raro que os nossos jovens permaneçam com muitas dúvidas e inquietações, principalmente por estarem justamente no momento de construção da sua sexualidade (MIRANDA, 2016).

Estima-se que, mundialmente, os jovens entre 15 a 24 anos são responsáveis pela maioria de novas infecções pelo HIV, sendo então um dos grupos mais vulneráveis às infecções. Esse fato pode ser explicado pela sensação de onipotência, falta de informações adequadas, incapacidade de transformarem o conhecimento em comportamentos seguros, confiança no parceiro, dentre outros (PAIVA, 2008).

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Percebe se são múltiplos os caminhos que levam um jovem a ter relações sexuais desprotegidas, e os números que vêm à tona sobre a gravidez, IST ou sobre a infecção pelo HIV sem dúvida são menores do que os números reais, devido ao fato de que muitos ainda não descobriram que estão infectados. Considera se que os jovens são um segmento vulnerável em todas as sociedades, portanto, verifica-se a necessidade urgente de programas de prevenção voltados para este público, antes que se iniciem práticas comportamentais que possam aumentar o risco de transmissão de IST e HIV (SANTOS, 2014).

Sabendo que Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é considerada uma doença crônica que não conta com vacinação eficaz, ou outros métodos de imunidade permanente, sendo, portanto, necessária a presença de trabalho educacional intenso para que a prevenção realmente se efetive. (BARRILARI, 2007), por isto acho importante a escolha deste grupo em detrimento dos outros vários seguimentos, vulneráveis as IST e HIV para o projeto de intervenção. Pensando e refletindo sobre esse grupo surgiu as seguintes indagações, ou seja, as perguntas de pesquisas: Onde encontra-los para que eu possa conversar sobre esse tema? Este grupo tem realmente consciência do que é ISTs? Eles sabem como preveni-las? Como o jovem Santanense vê o HIV?

Diante de um turbilhão de pensamentos, percebe-se a necessidade, cada vez mais crescente, dessas atividades estra muros, com o CTA/SAE e sua equipe, representada aqui na figura também do enfermeiro coordenador do local e estudante da especialização em DSTs, HIV e tuberculose, juntamente com outros profissionais que trabalham com esse segmento, para abordar e discutir este tema com mais ênfase, possibilitando o avanço do conhecimento do senso comum para o científico, e daí, construir uma base que possibilite reflexão, conhecimento e conscientização dos valores e das atitudes dos adolescentes ao se confrontarem com os fatores de risco às ISTs (Infeções Sexualmente Transmissíveis). Além disso, possibilita o estímulo à autonomia e responsabilidade dos jovens para com a saúde do próprio corpo e de sua sexualidade (BARRETO, 2016).

Percebemos que escola será um grande espaço de diálogo entre adolescentes, profissionais de saúde e professores, acreditamos que ao utilizarmos uma abordagem de grupo, possamos oportunizar relações de troca, valorizar concepções, visões e subjetividades de todos envolvidos, promovendo um ambiente de conhecimento mutuo (CAMARGO, 2012 & BARRETO, 2016).

Acredito que o aluno poderá ser o multiplicador na sua escola e na sua comunidade, levando aos demais um conhecimento mais profundo sobre esse tema específico, e fazendo

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com que esse problema de saúde pública, tão importante para a população, seja concretizado no futuro entre os jovens e adolescentes tornando os mais conscientes, e que isto seja refletido nos índices de ocorrência com sua diminuição. No entanto, não basta somente que os jovens repassem informações de saúde aprendidas por eles. É preciso que estas sejam corretas, por isto a equipe do CTA/SAE Santana do Araguaia vai para trilhas das ISTs nas escolas.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão do tema ISTS/HIV na escola, estimulando a autonomia e responsabilidade dos jovens, a fim de favorecer a redução e prevenção de IST, HIV/AIDS.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Refletir sobre ISTs, HIV/AIDS. Além de problematizar os motivos envolvidos na ausência/ presença de prevenção.

Expandir a reflexão para além dos adolescentes proporcionando encontros com os profissionais do CTA/SAE, educadores e funcionários da escola, alunos para abordar os desafios encontrados na prática em sala de aula a ISTs/HIV.

Avaliar e construir as condições para a formação de jovens multiplicadores como forma de ampliar o projeto.

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4 METODOLOGIA 4.1 Projeto de intervenção

Trata-se de um projeto de intervenção, atividade organizada para resolver um problema identificado e transformar a ideia em ação, definir o diagnóstico e solucioná-lo.

4.2 Caracterização dos espaços do projeto

1. Teremos três caracterizações de espaços do projeto: 2. Primeiro da cidade de Santana do Araguaia

3. Segundo do CTA/SAE Santana do Araguaia 4. Terceiro da escola escolhida para intervenção

4.3 Primeira caracterização a Cidade de Santana do Araguaia

Santana fica na região do estremo sul do Pará, conta com uma população estimada de 68.934 habitantes possui uma área de 11.591,493 km²(IBGE, 2016), 30 anos de emancipação, faz fronteira com os estados do Mato Grosso e Tocantins. A configuração territorial atual do município foi construída a partir do ano de 1966, com a implantação do projeto "Fazenda Campo Alegre", sob-responsabilidade da Cia. Industrial e Agropastoril Vale do Rio Campo Alegre, uma espécie de joint-venture formada por 13 empresas diferentes, encabeçadas pela Volkswagen do Brasil. O empreendimento com área de aproximadamente 130 mil hectares deveria produzir rezes para o abete em frigoríficos de Belém, posteriormente foi iniciado a construção do frigorifico Atlas e houve um povoamento intenso da região. Posteriormente teve se uma grande queda e fechamento do frigorifico o que colocou o município como um grande local de extração de madeiras, hoje, no entanto nossa economia se baseia em gado para abate e soja. Diante desta breve analise histórica para entendermos que nossa região é e foi um local de grandes entradas e saídas de pessoas de vários locais, concentrações de caminhoneiros e vários prostíbulos com isto as IST, sempre existiram e existem em grandes quantidades e subnotificados. Temos hoje nove equipes da saúde da família, sendo que média deveríamos ter 20 unidades dessas, logo não conseguimos atingir toda população, e para agravar mais temos uma área rural enorme e quase totalmente descoberta. Se formos analisar e pensar na educação da região, percebemos que algo para ficarmos ainda mais preocupados, pois a situação nesta área é precária, há uma cultura por parte das pessoas procuram farmácias, curandeiros ou automedicam, sendo

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que isto dificulta o rastreamento e as notificações, logo temos uma população mal instruída com uma cobertura de saúde inadequada, assim estas doenças representa um problema enorme em saúde publica, aqui e no Brasil.

Figura 1: Santana do Araguaia foto feita por avião.

Fonte: www.google.com.br

4.4 Segunda caracterização CTA/SAE Santana do Araguaia.

O CAT/SAE Santana do Araguaia, a sua implantação ocorreu em meado 2009/2010, atualmente conta com 6 funcionários(Tabela1), ofertamos testes rápidos, para HIV, sífilis, e hepatites virais, 4 funcionários trabalham quarenta horas semanais, que são enfermeira, assistente social, técnica de enfermagem, auxiliar de serviços gerais, a farmacêutica vem duas vezes na semana, e o medico duas vezes no mês, temos 42 pacientes em tratamento no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLON) de HIV nossa referencia para infectologista e coleta de carga viral e CD4, é em Redenção(Figura1) uma cidade que fica 194,3 km de distância de Santana, os pacientes carentes vão de van com dinheiro liberado pelo Tratamento Fora do Domicílio (TFD), junto a Secretaria de Saúde, quem dispensa a medicação é farmácia do SAE para portadores de HIV, nossa clientela para teste rápido em sua maioria são gestantes em pré natal, segue dados do SISCTA (Tabela 2 e Tabela 3)

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Figura2: Distância de Santana do Araguaia a Redenção.

Fonte: www.google.com.br

Tabela 1: Coleta de dados sobre a composição da força de trabalho. Categoria profissional Quantidade de profissionais Escolaridade Sexo N. Fundamental N. Médio N. Superior M F Médico generalista 01 01 01 Enfermeiro 01 01 01 Assistente Social 01 01 01 Farmacêutico 01 01 01 Técnico de enfermagem 01 01 01 Limpeza 01 01 01

Tabela 2: Dados coletados do SISCTA/Santana do Araguaia período 01/01/16 à 31/12/16.

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Testes Quantidade Sexo M F HIV+ 13 06 07 VDRL+ 79 21 58 Hepatite B 1 0 1 Hepatite C 0 0 0 Hepatite D 1 0 1 Total de teste 2138

Tabela 2: Dados coletados do SISCTA/Santana do Araguaia período 01/01/2009 à 31/12/216.

Testes Quantidade Sexo

M F HIV+ 79 29 50 VDRL+ 213 63 150 Hepatite B 1 0 1 Hepatite C 4 1 3 Hepatite D 1 0 1 Total de teste 9221

4.5 Terceira caracterização a Escola Municipal de Ensino Fundamental Terezinha Abreu Vita.

A escola foi criada na lei número 009 de 01/05/83, na época do primeiro prefeito da cidade Henrique Vita, a escola rebe o nome da esposa do mesmo, localizada na Avenida Gilberto Carvelli, S/N°, Centro, tendo 60 funcionários, 06 banheiros dentro dos prédios, 13 salas de aula, quadra coberta de esportes, biblioteca, quadros de giz, 3 bebedouros, acesso a internet e bandalarga, sala para diretoria, sala de professores, pátio coberto, pátio descoberto, almoxarifado, equipamento: TV, Copiadora, equipamento de som, impressora, copiadora, retroprojetor, impressora.

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4.6 Amostra / população / os sujeitos da ação

O trabalho será desenvolvido com as turmas do curso regular - envolvendo alunos entre 12 e 18 anos, estado matriculado sétimo ano, oitavo e nono ano, nos turnos matutino e vespertino, de acordo com a secretaria da escola essas séries janeiro de 2017 contam 400 alunos.

4.7 Procedimentos Metodológicos

Os instrumentos de coleta de dados utilizados para registro serão a observação dos alunos no seu cotidiano escolar, e durante as oficinas de práticas educativas, juntamente com as fotos realizadas. As oficinas serão realizadas dentro da escola, com conteúdo ministrado em uma hora/encontro, nos dois turnos vespertino e matutino. Na quantidade de dias necessária para se esvair o tema abordado. O cronograma de implementação do projeto de intervenção esta no (APÊNDICE A), juntamente com o orçamento (APÊNDICE C).

Ressaltando que os assuntos serão abordados em forma de oficinas, sem rigidez de metodologia, nas quais os membros da equipe terão papel de facilitadores nas discussões em grupo, estimulando o debate e as iniciativas e sugestões vindas deles próprios. Através de uma abordagem interativa (violão, música de fundo, dinâmicas de grupo, jogos) e linguagem criativa, será proporcionado espaços de discussões, em que a voz dos adolescentes seja, de fato, ouvida. Para tentar ter um conhecimento anterior e também posterior dos adolescentes e jovens, vamos escolher uma classe aleatória que será a controle onde será aplicado um questionário (APÊNDICE D) antes das oficinas e depois para se ter uma padrão de comparação e assim saber se houve mudança nas respostas do mesmo.

4.8 Considerações éticas

Para concretização deste projeto, será solicitada autorização ao acesso a Escola Municipal Terezinha Abreu Vita, junto à secretaria de educação e ao diretor por meio de oficio (ANEXO A). Os educadores, funcionários e estudantes participantes da pesquisa serão orientados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO B) e de cessão de uso de imagem em duas vias, ficando uma com os pesquisadores e outra com o pesquisado, assegurando aos participantes o sigilo a respeito de sua identificação, respeitando a resolução N°466 de 12 de dezembro de 2012 do conselho nacional de

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saúde que regulamenta pesquisas com seres humanos, foram esclarecidos de que se tratava de um projeto de intervenção e que não receberiam nenhuma forma de pagamento pela participação neste projeto e que a pesquisadora poderia no futuro usar a imagens destes, para eventual exposição do trabalho. Destacamos ainda obedecer ao que está previsto nas Leis que resguardam os direitos das crianças e adolescentes (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei N.º 8.069/ 1990).

4.7 AÇÕES E ETAPAS DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 1-AÇÃO

Entrar em contato com escola representado pelo diretor e propor o projeto de forma informal

2-AÇÃO

Com a resposta positiva formalizar os pedidos do trabalho de interversão ao Secretario de Educação e ao Secretario de Saúde

3-AÇÃO

Elaborar material em PowerPoint sobre as ISTs e HIV

Planejar os conteúdos a serem ministrados nas oficinas de ISTs e HIV com baseado na cartilha saúde e prevenção nas escolas: Atitudes para curtir a vida como base nas realizações das oficinas e encontro com alunos e educadores, (BRASIL, 2006).

Criar um cronograma, com os nomes das oficinas, exemplo: Oficina 1

Tema: Gênero

Objetivo: Abordar as questões de gênero, relativizando as formas de ser masculino e feminino. Pensar os efeitos das relações estereotipadas de gênero no cotidiano dos jovens e na vivência da sexualidade.

Sugestões de Atividades: Jogo de batata-quente com debate de frases estereotipadas sobre gênero; confecção de cartazes com listagem das vantagens de ser do sexo oposto. Oficina 2

Tema: Corpo

Objetivo: Trabalhar questões relacionadas ao corpo, tais como: mudança corporal decorrente do crescimento, diferenças corporais entre meninos e meninas, detalhamento do corpo masculino e feminino pensando nas questões físicas e culturais envolvidas,

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autoconhecimento, autocuidado, tabus sobre masturbação, mitos sobre as mudanças corporais a partir das relações sexuais.

Sugestões de Atividades: Confecção de cartazes sobre as mudanças do corpo masculino e feminino; utilização de cartazes prontos ou modelos; dinâmica do concordo e não concordo com frases sobre o assunto; apresentação de perguntas para debates em pequenos grupos; trabalho sobre perguntas feitas pelos jovens.

Oficia 3

Tema: ISTs; HIV/AIDS.

Objetivo: Retomar a questão do corpo e dos métodos anticoncepcionais e introduzir a discussão das ISTs, HIV/AIDS, abordar as representações das doenças, abordar a questão da observação do corpo, autocuidado e busca da rede de saúde.

Sugestões de Atividades: Dinâmica da festa; dinâmica sobre a busca da rede de saúde. Oficina 4

Tema: Família

Objetivo: Abordar as diversas formas de estrutura familiar. Propor aos jovens que pensem na família que têm e na família que querem ter.

Sugestões de Atividades: Desenho dos jovens da família que tem e da família que querem ter; montagem de cenas sobre suas famílias deles e das famílias que desejam ter. 5-AÇÃO

Reunir com educadores da escola para sensibilizá-los do projeto Pedir ajuda dos educadores como, por exemplo, professores:

Ciência para trabalharem a doenças, os agentes etiológicos, forma de transmissão e tratamento.

Matemática: fazer as estatísticas, estudar a epidemiologia por faixa etária da doença. Geografia: estudar as regiões endêmicas das doenças, visualizando em mapas. Redação: construção de testos sobre o assunto

Historia: estudar as historia das doenças segundo o tema.

Socializar as informações primaria com os educadores para depois fazer as oficinas 4-AÇÃO

Ministrar oficinas educativas

Promovendo um debate sobre gênero, mitos referentes ao masculino/feminino, as transformações fisiológicas da adolescência e outros assuntos relacionados à sexualidade, somando a isto as ISTs.

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Explicar o que é o CTA/SAE Santana do Araguaia quais as nossas funções no Sistema Único de Saúde (SUS)

Distribuir preservativos e ensina lós a usar

Estimular os adolescentes e jovens a visitarem o CTA/SAE Santana do Araguaia

Ofertar o teste rápido de HIV, sífilis, hepatites virais para alunos, educadores e funcionário da escola.

5-AÇÃO

Confeccionar murais na escola com o tema se possível com ajuda dos educadores e alunos

Criar um folder sobre o assunto juntos com os alunos

Realizar uma caminhada de combate as ISTs com alunos no centro da cidade

4.8 AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

O intuito deste projeto é a conscientização e mudança de hábitos por parte dos adolescentes e jovens da escola com estímulo à autonomia e responsabilidade destes para com a saúde do próprio corpo e de sua sexualidade.

Para execução deste, em forma de ações que ocorrerão através de encontros em grupos com de oficinas onde após cada encontro, as avaliações serão feita através de um relato resumido, anotando as principais reflexões feitas pelo grupo e observações da equipe, as quais serão utilizadas para o replanejamento das atividades subsequentes, além de servir como subsídio para a avaliação final e relatório das atividades. Faremos também uma analise dos questionários (APÊNDICE C) aplicados na sala escolhida aleatoriamente, antes do início do projeto e depois da socialização do conhecimento, e assim analisaremos os dados em tabelas e os mostraremos.

Desta forma a avaliação dos conteúdos ministrados, foi pensada em uma situação não formal só de papel e caneta e perguntas, mas algo dinâmico que estimule o diálogo e com isto o exercício reflexivo do conteúdo estimulando e dando voz ao estudante.

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esperamos que o comportamento dos alunos frente ao tema aqui trabalhado venha a ser modificado, criando uma consciência da prevenção, levando assim a práticas sexuais mais seguras, diminuindo, desta forma, os índices IST- HIV, tomando consciência do seu corpo, da sua sexualidade.

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Sabemos que o conhecimento adquirido pode adormecer com o tempo, por isto te antemão é necessário estar implementando medidas intersetoriais de trabalho em rede de forma continua entre saúde, educação.

Os que esperamos, e que os alunos, educadores sejam multiplicadores desse conhecimento, e que escola crie vinculam com o CTA para que sejamos parceiros. É certo que não é somente o conhecimento acumulado que leva as pessoas a protegerem sua saúde, pelo contrário, há diversos fatores que interagindo interferem nessa decisão. No caso das ISTs, diversos são os contextos de vulnerabilidade que as pessoas se expõem. Entretanto, a oferta de informações corretas e seguras continua ainda sendo uma importante ferramenta nesse processo de tornar os cidadãos mais conscientes e responsáveis pela sua saúde, e por isto a educação tem papel significativo na formação de valores e atitudes que, traduzidos em comportamentos, contribuem para a construção do exercício da sexualidade saudável e responsável, sendo fundamental em políticas públicas de prevenção.

REFERÊNCIAS

FURINI, A.A.C. et al. Epidemiology of HIV/HCV Co-Infection in Patients Attended at an University Hospital School at in Catanduva, São Paulo-Brazil. Rev Inst Adolfo Lutz. São Paulo, 2014; 73(1):106-12.

GERMANO, F.N. et al. High prevalence of users who did not return to the Testing and Counseling Center (TCC) for knowing their serological status - Rio Grande, RS, Brazil. Ciênc. saúde coletiva vol.13 n°3 Rio de Janeiro May/June 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000300026> Acesso: 15 de jan. 2017.

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SILVA, M.P.F. et al. Avaliação do serviço de testagem e aconselhamento em DST/HIV/AIDS na perspectiva do usuário. Rev. Bras. Pesq. Saúde, Vitória, 17(3): 60-68, jul-set, 2015.

DEIENNO, M.C.V.et al. Perfil dos usuários do serviço de aconselhamento no Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids Campos Elíseos, Município de São Paulo, Brasil. Bepa 2010; 7(74): 13-22.

BARRILARI, S.E.G.et al. Educação em Saúde em DST/Aids: Relato de Experiência de Extensão Universitária Interagir: pensando a extensão, Rio de Janeiro, n. 11, p. 95-99, jan./jul. 2007.

MIRANDA, A.A.M.et.al. Conhecimentos acerca de DST/AIDS e métodos Contraceptivos dos discentes dos cursos técnicos Integrados do If Sudeste Mg – Campus Juiz de Fora, Brasil. Multiverso v. 1, n. 1 (2016): 25-36.

PAIVA, V.; CALAZANS, G.; VENTURI, G.; DIAS, R. Idade e uso do preservativo na iniciação sexual de adolescentes brasileiros. Revista de Saúde Pública, São Paulo: v. 42, Supl. 1, p. 45-53, 2008.

SANTOS, N.R.Z.et.al. Formação de Universitários Multiplicadores: Ações Extensionaistas no Cenário Escolar e Comunitário no Município de São Gabriel, Rs. Rai. Rum, vol. 02 nº 02, rio de janeiro, jun., 2014.

BARRETO, R.M.A.et.al. IST na Adolescência Percepção de Gestantes à Luz do Círculo de Cultura de Paulo Freire. Revista Contexto & saúde Ijuí editora Unijuí v. 16 n. 30 Jan./Jun. 2016 p. 116-125.

CAMARGO, A. M. et al. Abordagens grupais em saúde coletiva: a visão de usuários e de profissionais de enfermagem. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, São Caetano do Sul, 10(31), Jan./Mar. 2012.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem Populacional. Disponível em:

<http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=1506708> Acesso: 27 de jan. 2017.

(21)

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Aprova a Resolução, sobre ética o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos, N° 466, de 12 de dezembro de 2012. Disponível em:

<http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf> Acesso: 05 de fev. 2017. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei8069_02.pdf> Acesso: 05 de fev. 2017

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde e Prevenção nas Escolas: guia para a formação de profissionais de saúde e de educação /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.160 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

APÊNDICES

Apêndice A - Cronograma das ações do projeto de intervenção

Quadro 1 – Cronograma das ações do projeto de intervenção. Santana do Araguaia/PA 2017

ATIVIDADES /MÊS 2017

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Atualização do referencial teórico. x x Apresentação do projeto de intervenção x Apresentação e discussão do projeto com gestores e equipe

x

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de trabalho envolvido

Programação das ações. x

Execução das ações. x x x

Avaliação das ações. x x x x

Construção do relatório final.

x x

Apêndice B – Orçamento do Projeto de Intervenção. Quadro 2 – Orçamento do Projeto de Intervenção. Especificação do material Quantidade Valor

unitário (R$) Valor total (R$) Material de consumo Resma de papel A4 10 14,00 140,00 Caneta esferográfica 30 2,00 60,00

Cartucho preto para impressora 03 65,00 195,00

Cartucho colorido para impressora 01 75,00 75,00

Pastas de plástico 30 5,00 150,00 30,00 30,00 SUBTOTAL 650,00 Serviços a terceiros Xerografia 100 0,25 25,00 Combustível/ L 20L/mês 5,00 800,00 Telefone/créditos 30reais/mês 30,00 150,00 SUBTOTAL 975,00 TOTAL 1625,00 ANEXOS

ANEXO A – AUTORIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

Assunto: Autorização implementação do projeto de intervenção para elaboração de Trabalho de Conclusão do Curso de especialização em DST`S, HIV e Hepatites Virais e Tuberculose.

Prezado Secretario de saúde e de educação, Vimos através deste apresentar a proposta de Trabalho de Conclusão de Curso de especialização em DST`S, HIV e Hepatites Virais e Tuberculose, intitulada: NAS TRILHAS DA ISTS E HIV COM OS ADOLENTES E JOVENS, UM PROJETO DE INTERVESÃO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UMA

(23)

ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTANA DO ARAGUAIA/PA. cujo objetivo Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão do tema ISTS/HIV na escola, estimulando a autonomia e responsabilidade dos jovens, a fim de favorecer a redução e prevenção de IST, HIV/AIDS em Santana do Araguaia-Pa, este será desenvolvido pela acadêmica Adriana Alves Moreira Del Bianco. Para realização deste trabalho a mesma necessita coletar dados junto a Escola Municipal Terezinha Abreu Vita, realizar oficinas e fazer os registros às vezes com fotos. Em nenhum momento este trabalho tem como objetivo denegrir valores e sim rever conceitos referentes a assunto tão importante. Este trabalho não visa lucros, nem vai gerar encargos ao município. Diante do exposto solicitamos, portanto a colaboração e permissão de vossa senhoria para a coleta das informações necessárias ao estudo. Sem mais para o momento, Atenciosamente.

Santana do Araguaia, _____ de ______________ 2017.

______________________________________ Adriana Alves Moreira Del Bianco

Acadêmica do curso de especialização em DST`S, HIV e Hepatites Virais e Tuberculose/ Coordenadora do CTA/SAE

Santana do Araguaia/PA

ANEXO B – AUTORIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

Assunto: Autorização implementação do projeto de intervenção para elaboração de Trabalho de Conclusão do Curso de especialização em DST`S, HIV e Hepatites Virais e Tuberculose.

Prezado diretor, Vimos através deste apresentar a proposta de Trabalho de Conclusão de Curso de especialização em DST`S, HIV e Hepatites Virais e Tuberculose, intitulada: NAS TRILHAS DA ISTS E HIV COM OS ADOLENTES E JOVENS, UM PROJETO DE INTERVESÃO EM EDUCAÇÃO E SAÚDE EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTANA DO ARAGUAIA/PA. Cujo objetivo Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão do tema ISTS/HIV na escola, estimulando a

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autonomia e responsabilidade dos jovens, a fim de favorecer a redução e prevenção de IST, HIV/AIDS em Santana do Araguaia-Pa, este será desenvolvido pela acadêmica Adriana Alves Moreira Del Bianco. Para realização deste trabalho a mesma necessita coletar dados junto a Escola Municipal Terezinha Abreu Vita, realizar oficinas e fazer os registros por escrito e às vezes com fotos. Em nenhum momento este trabalho tem como objetivo denegrir valores e sim rever conceitos referentes a assunto tão importante. Este trabalho não visa lucros, nem vai gerar encargos ao município. Diante do exposto solicitamos, portanto a colaboração e permissão de vossa senhoria para a coleta das informações necessárias ao estudo. Sem mais para o momento, Atenciosamente.

Santana do Araguaia, _____ de ______________ 2017.

______________________________________ Adriana Alves Moreira Del Bianco

Acadêmica do curso de especialização em DST`S, HIV e Hepatites Virais e Tuberculose/ Coordenadora do CTA/SAE

Santana do Araguaia/PA

ANEXO C - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO E DE IMAGEM (Conselho Nacional de Saúde, Resolução n°466/12).

Eu, ___________________________________________________________, abaixo qualificado (a), DECLARO para fins de participação em pesquisa, na condição de sujeitos objeto da pesquisa, que fui devidamente esclarecido do Projeto de Pesquisa intitulado: NAS TRILHAS DA ISTS E HIV COM OS ADOLENTES E JOVENS, UM PROJETO DE INTERVESÃO EM EDUCAÇÃO E SAÚDE EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTANA DO ARAGUAIA/PA. Desenvolvido pela acadêmica Adriana Alves Moreira Del Bianco. A população em estudo será composta pelos alunos da Escola Terezinha Abreu Vita, cuja idade mínima é 12 anos. Trata-se de um projeto de

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interversão, descritivo e observacional, e não experimental. Ao sujeito objeto deste estudo serão garantidos os esclarecimentos que se fizerem necessários, antes e durante a interversão, bem como o sigilo e privacidade dos dados confidenciais envolvidos na pesquisa e a liberdade de recusar-se em participar ou cancelar o seu consentimento sem penalização alguma e sem qualquer prejuízo. Ressaltamos ainda obedecer ao que está previsto nas Leis que resguardam os direitos das crianças e adolescentes (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei N.º 8.069/ 1990).

DECLARO, que após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, consinto voluntariamente a participação neste projeto de interversão e a liberação da minha imagem, com a utilização destas fotos (seus respectivos negativos) e/ou para fins científicos e de estudos (livros, artigos, slides e transparências), em favor dos pesquisadores da pesquisa, acima especificados,

Santana do Araguaia, _____ de ______________ 2017.

________________________________ Assinatura do declarante

________________________________________________________ Responsável Legal (Caso o sujeito seja menor de idade)

ANEXO D- QUESTIONÁRIO Parte I

Se concordar em participar, pedimos-lhe desde já que responda a todos as questões sendo sincero nas suas respostas.

O questionário está dividido em três partes e para cada uma delas apresentaremos as respectivas instruções de preenchimento.

Para cada item apresentado escolha a opção que melhor se ajustar à sua situação particular, preenchendo os espaços deixados em branco, quando for caso disso.

Obrigado pela sua colaboração!

1-Género: Idade

(26)

Masculino ( ) Feminino ( )

Período Série

Procurando ser sincero, marque a opção que melhor classifique o seu ambiente familiar quanto ao nível da abertura para o diálogo sobre temas relacionados com a sexualidade:

1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )

Muito Fechado Nem fechado Aberto Muito aberto Fechado Nem aberto

Já participou em alguma aula sobre Educação Sexual?

1.Sim [ ] 2.Não [ ] Sobre o nível do seu conhecimento sobre doenças sexuais é?

1[ ] Muito baixo 2[ ] Baixo 3[ ] Médio 4[ ] Alto 5[ ] Muito alto

Procurando ser o mais sincero possível, selecione a opção que melhor se ajuste ao nível de risco atual, que julga possuir, em contrair uma doença sexualmente transmissível?

1Muito baixo 2[ ] Baixo 3[ ] Médio 4[ ] Alto 5[ ] Muito alto

Em sua opinião, marque a opção mais eficaz para a promoção e proteção da saúde sexual? 1[ ] Usar camisinha 2[ ] Coito interrompido 3[ ] Não pego isto 4[ ]Não sei nada a respeito Qual a doença sexual de maior gravidade para a saúde humana?

1[ ] Diabetes 2[ ] infarto 3[ ] AIDS 4[ ]Não sei nada a respeito

Responda com Verdadeiro (V) ou Falso (F) às seguintes afirmações sobre as IST’s? As IST’s surgiram como consequência do comportamento homossexual. .[_____] Os insetos que se alimentam de sangue humano podem transmitir IST’s [_____]

A prática de sexo anal é o comportamento que têm menor risco na transmissão de IST’s. [__] Uma relação sexual ocasional é suficiente para uma pessoa poder contrair uma ISTs[_____] Selecione com um (X) a opção que considerar um comportamento

de risco para se pegar uma doença sexual.

Ter relações sexuais com prostitutas (os) sem preservativo

Elevado Baixo Nenhum

Usar o preservativo em todas as relações sexuais. Ter uma relação amorosa fiel e de longa duração.

Conhecer o passado sexual e o estado de saúde do(a) parceiro(a). Abraçar pessoas contaminadas com IST.

Praticar sexo casual sob o efeito de álcool ou drogas. Recusar ter relações sexuais não protegidas.

Ser abstinente sexual.

(27)

Tomar a pílula segundo as recomendações médicas como forma principal de proteção das IST’s.

Praticar sexo casual com desconhecidos sem preservativo.

Praticar sexo não protegido apenas com as pessoas de quem se gosta Responda com Verdadeiro (V) ou Falso (F) às seguintes afirmações

É importante que qualquer casal converse sobre doenças sexualmente transmissíveis. Depois de um diagnóstico de doença sexualmente transmissível, ambos os parceiros devem receber tratamento.

Homem e mulher são igualmente responsáveis pela compra de preservativos.

O risco de contrair uma doença venérea não é uma consequência do comportamento sexual, mas do azar.

Os meios de comunicação social fornecem suficiente informação sobre doenças sexualmente transmissíveis

Se eu contrair uma doença sexualmente transmissível, o único culpado será o (a) meu (minha) parceiro (a).

O preservativo reduz a qualidade do prazer sexual por isso é melhor não o usar. A pílula contraceptiva confere uma relação sexual segura.

FIM!

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