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Relatório de Estágio no Abambres Sport Club, na equipa de Juniores C “Sub15”, na época 2017/2018

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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Relatório de Estágio no Abambres Sport Club, na equipa de

Juniores C “Sub15”, na época 2017/2018

Relatório de Estágio do Mestrado de Ciências do Desporto com

Especialização em Jogos Desportivos Coletivos

Carlos Manuel Rodrigues Lourenço

Orientador: Professor Doutor Luís Miguel Teixeira Vaz

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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Relatório de Estágio no Abambres Sport Club, na equipa de

Juniores C “Sub15”, na época 2017/2018

Relatório de Estágio do Mestrado de Ciências do Desporto com

Especialização em Jogos Desportivos Coletivos

Carlos Manuel Rodrigues Lourenço

Composição do júri:

Presidente: Professor Doutor Nuno Leite Arguente: Professor Doutor Vítor Maçãs Orientador: Luís Miguel Teixeira Vaz

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I

Agradecimentos

Em primeiro queria agradecer ao Professor Doutor Vítor Maçãs por todos os ensinamentos transmitidos ao longo deste percurso académico e agradecer também ao orientador, Professor Doutor Luís Vaz, pois foi a pessoa que ajudou a elaborar da melhor forma este Relatório de Estágio.

Queria também dedicar este dossier ao Tiago Pinto, pois, foi ele que me orientou, ajudou e recebeu da melhor forma possível num novo clube. Uma palavra também muito especial a todos os jogadores do plantel, pois, foram pessoas dedicadas ao treino onde aprendi muito com a entrega dos mesmos, mas sobretudo queria destacar as pessoas incríveis que foram ao longo de 9 meses.

Agradeço a todos os diretores e treinadores do Abambres SC, que fizeram com que me sentisse sempre em casa e apoiaram sempre que necessário, agradecer também ao meu tutor que é uma pessoa por quem tenho muito apreço e é um exemplo para a vida e para o meu futuro como treinador.

Por último e não menos importante agradeço a Ana Azevedo pois foi a pessoa que esteve sempre ao meu lado, tanto para incentivar como também para chamar atenção quando era necessário, de seguida os meus pais que sempre me deram todos as condições para eu poder estudar e estiveram ao meu lado para enfrentar as adversidades da vida.

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III

Resumo

Neste Relatório de Estágio esta descrito a época de 2017/2018, na equipa de juniores C Sub15, do Abambres Sport Club no qual fui treinador e orientei da melhor forma, com a ajuda de toda a equipa técnica.

O nosso método de trabalho consistiu em 3 treinos por semana com a duração de 90 minutos cada sessão de treino, no inicio da semana reunia com o Tiago Pinto para programar os treinos da semana com forme o microciclo e planeamento da época, e também conforme a analise dos jogos e das dificuldades dos atletas registadas durante os jogos, onde ficava entregue dessa analise tática da equipa e também do registo das estatísticas do jogo.

Foram utilizados vários Métodos de treino bastante diversificados ao longo da época para tentar desenvolver as capacidades físicas, psicológicas, cognitivas e técnico-táticas dos atletas da melhor forma possível.

Os resultados não foram de todo os melhores a nível desportivo e de classificação no campeonato, pois o objetivo principal era o1º lugar, mas na minha opinião penso que foram muito satisfatórios no desenvolvimento das variadas capacidades dos atletas, essa satisfação foi expressada tanto pelos atletas como pelos os treinadores e direção do clube.

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V

Abstract

This Stage Report describes the 2017/2018 season, in the junior team C Sub15, of the Abambres Sport Club in which I was coach and guided in the best way, with the help of all the technical team.

Our method of work consisted of 3 training sessions per week with a duration of 90 minutes each training session, at the beginning of the week met with Tiago Pinto to schedule the training of the week with the planning of the season, and also according to analysis of the games and difficulties of the athletes registered during the games, where I was given this tactical analysis of the team and also the registration of the statistics of the game.

Various training methods were used during the time to try to develop the physical, psychological, cognitive and technical-tactical abilities of the athletes in the best possible way.

The results were not at all the best on the sporting level and in the championship standings, as the main objective was the 1st place, but in my opinion, I think they were very satisfactory in the development of the varied abilities of the athletes, this

satisfaction was expressed by both athletes and by the coaches and club management.

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VII

Índice

Agradecimentos ... I Resumo ... III Abstract ... V Índice ... VII Lista de abreviaturas ... XI 1.Introdução ... 1

2.Análise do contexto de Intervenção... 3

2.1. História do Abambres Sport Club ... 3

2.2 Palmarés ... 4 2.3 Órgãos Sociais ... 6 2.4 Mapa de atividades ... 7 2.5 Instalações ... 7 2.6 Recursos humanos ... 8 2.7 Caracterização da equipa ... 9 2.8 Caracterização da Competição ... 10 2.9 Definição de Objetivos ... 10 3.Fundamentação Metodológica ... 12 3.1 O Treinador ... 12 3.2 O Jogador ... 13 3.3 O Treino ... 16 3.3.1Visão e concessão... 16 3.3.2 Métodos de treino ... 16 3.4 O Jogo ... 18 3.4.1 Modelo de Jogo ... 18

3.4.2 Modelo de jogo dos Iniciados sub14 do Abambres Sport Clube ... 19

3.5. Organização do Processo de Treino ... 34

5.Avaliação e Controlo do Processo de Treino ... 37

5.1 Controlo do Processo de Treino ... 37

5.1.1 Indicadores de treino/Volume de treino ... 37

5.2 Análise aos indicadores de treino ... 39

5.3 Indicadores de Competição/ Volume de Competição ... 41

5.3 Testes Técnico-táticos ... 46

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VIII

5.4.1 Processo de Observação ... 55

5.4.2 Participação em treinos e jogo ... 55

5.4.3 Reuniões ... 56

6. Reflexões Finais ... 57

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IX Índice de Tabelas e Figuras

Tabela 1- Ações Técnico-Táticas do Jogo de Futebol ... 14

Tabela 2-Classificação dos exercícios segundo Queirós (1986) ... 18

Tabela 3- Número total de minutos treinados por cada atleta ... 38

Tabela 4-Volume Competitivo 1º fase ... 41

Tabela 5-Golos 1º fase ... 42

Tabela 6-Volume Competitivo 2º Fase... 43

Tabela 7- Golos 2º Fase ... 43

Tabela 8- Ações Técnico-táticas Individuais-Defesa ... 46

Tabela 9-Ações Técnico-táticas Individuais- Defesa ... 47

Tabela 10- Ações Técnico-táticas Individuais-Ataque ... 47

Tabela 11-Ações Técnico-táticas Individuais-Ataque ... 48

Tabela 12-Principios Específicos de Jogo- Ataque e Defesa ... 48

Tabela 13-Principios Específicos de Jogo- Ataque e Defesa ... 49

Figura 1-Campo Dona Maria de Lurdes do Amaral ... 7

Figura 2-Sistema de Jogo Iniciados ASC- época 2017/2018 ... 19

Figura 3- 1º Fase de Construção ... 20

Figura 4- 1º Fase de Construção ... 20

Figura 5- 1º Fase de Construção- Saída Longa ... 21

Figura 6- 2º Fase de Construção ... 21

Figura 7- Fase de Criação ... 22

Figura 8- Fase de Finalização ... 22

Figura 9- Pressão Alta ... 23

Figura 10- Pressão Média ... 23

Figura 11- Pressão Baixa ... 24

Figura 12- Bola Zona Central ... 24

Figura 13- Bola Corredor Esquerdo ... 25

Figura 14- Bola Corredor Direito ... 25

Figura 15-Lado Esquerdo: Bola preferencialmente batida ao 1º poste. ... 26

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X

Figura 17- Canto 2 lado Direito ... 27

Figura 18- Canto 2 Lado Esquerdo ... 27

Figura 19- Livre 1 Lado Direito ... 28

Figura 20- Livre 1 Lado Esquerdo ... 28

Figura 21- Livre 2 Lado Direito ... 29

Figura 22- Livre 2 Lado Esquerdo ... 29

Figura 23- Livre Zona Frontal ... 30

Figura 24- Canto Defensivo Lado Direito ... 30

Figura 25- Canto Defensivo Lado Esquerdo ... 31

Figura 26- Livre Defensivo Lado Esquerdo ... 31

Figura 27- Livre Defensivo Lado Direito ... 31

Figura 28-Tempo Real de Treino ... .38

Figura 29-Métodos Específicos de Preparação Geral... 39

Figura30-Métodos Específicos de Preparação para Jogo………. 39

Figura 31-Classificação 1º Fase………...44

Figura32- Classificação 2º fase………45

Figura 33-Jogos 2º Fase-percentagem de Vitórias, Derrotas, Empates- Golos marcados e sofridos………45 Figura 34- 1x1+GR……….….50 Figura35- 2x1+GR………...51 Figura 36- 3x2+G...………..51 Figura 37- 4x3+G...………..52 Figura 38 5x4+GR………...52

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XI

Lista de abreviaturas

AFVR- Associação de Futebol de Vila Real

UTAD- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro GR- Guarda Redes

DC- Defesa Central DD- Defesa Direito DE- Defesa Esquerdo MC- Medio Centro

MD- Medio Direito/ ED- Extremo Direito ME- Medio Esquerdo/ EE- Extremo Esquerdo AV- Avançado

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1.Introdução

Este Relatório de Estágio foi realizado na época desportiva 2017/2018, no âmbito do Mestrado em Ciências do Desporto- Especialização em Jogos Desportivos Coletivos, e tem em vista a obtenção do Grau II de Treinador de Futebol, como também a obtenção do grau de Mestre.

A entidade formadora é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, sediada em Vila Real, a entidade de acolhimento é o Abambres Sport Club. O Coordenador de Estágio é o Professor Dr. Vítor Maçãs, o orientador é o Professor Dr. Luís Vaz, e o tutor é Carlos Soares habilitado com o Grau III de Treinador de Futebol, a exercer funções como Coordenador Técnico da Associação de Futebol de Vila Real.

O motivo da escolha por este clube foi fácil, pois, é um clube que está referenciado como como um dos melhores a trabalhar ao nível da formação em Vila Real, tendo obtido nos últimos 10 anos 14 títulos distritais no futebol de formação, sendo um clube no qual se concentra na fomentação do futebol em Vila Real e na potencialização dos jovens jogadores da região. Penso que me envolvi no meio adequado para a minha formação como treinador de futebol.

O escalão no qual realizei o estágio foi em Iniciado sub15, pela primeira vez a treinar futebol de 11, o que se pode tornar muito importante para desenvolver capacidades e conhecimento essenciais para a minha formação e começar a ganhar ainda mais experiência no processo de treino. Esta experiência mais prática vai permite consolidar o conhecimento teórico que tinha anteriormente.

O estágio no Abambres Sport Club também vai possibilitar o desenvolvimento de algumas caraterísticas de trabalho de grupo importantes para o futuro como treinador, tais como, capacidade de planear, cooperando com colegas de estágio e outros treinadores, contribuindo para um clima de cordialidade, respeito e de interajuda, sempre manifestando sentido critico, iniciativa e criatividade.

Para este estágio defini juntamente com a equipa técnica um conjunto de objetivos para a presente época desportiva, esses objetivos basearam-se não só nos resultados desportivos como também nos aspetos sociais, que para mim têm muita importância no desenvolvimento dos jovens.

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Os objetivos a que me propôs para o estágio, passam por a obtenção de conhecimentos e competências relativos á conceção, condução e avaliação do processo de treino para puder avaliar a evolução dos jogadores, também tenho como objetivo saber lidar e conduzir os atletas aos objetivos propostos para a equipa, sobretudo fazer com que a evolução fosse feita através das ideias de jogo da equipa técnica.

As minhas funções práticas nas sessões de treino passavam por organizar no campo de treino os exercícios programados, dar feedbacks durante o exercício e por fim avaliar esse mesmo exercício e fazer o relatório da sessão de treino, esse trabalho era feito para podermos perceber se os jogadores estavam a perceber as ideias da equipa técnica e o seu modelo de jogo.

A estrutura do Relatório de Estágio está organizada em 7 tópicos, analise do contexto de intervenção, que consiste na caracterização do clube, da competição, condições de trabalho, caracterização da equipa e definição de objetivos, de seguida temos os fundamentos metodológicos, com 4 temas, O treinador, o jogador, o treino e o jogo, passamos depois à organização do processo de treino onde temos a programação, periodização e planificação, de seguida vem a execução do processo de treino com 2 temas, treino e competição, a seguir fazemos o controlo e avaliação do processo de treino e por último as reflexões finais.

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2.Análise do contexto de Intervenção

Neste capítulo procuro desenvolver um pouco a história do Abambres Sport Club, as condições de trabalho que oferece aos treinadores e jogadores, e todas as características da organização do clube.

2.1. História do Abambres Sport Club

Fizeram parte da comissão fundadora do Abambres Sport Club, oito elementos, a publicação, em Diário da República, da constituição do Abambres Sport Club, data de 9 de Abril de 1968. No entanto a eleição dos primeiros órgãos sociais verificou-se somente na assembleia-geral de 30 de Setembro de 1973. Os cinco anos que vão desde a data da sua constituição, até à eleição dos primeiros órgãos sociais, foi o tempo que os fundadores necessitaram para a organização do próprio clube.

De acordo com a sua escritura de constituição, o clube, com sede na localidade de Abambres, freguesia de Mateus, concelho de Vila Real, assume logo à partida como objetivo central “ (...) a promoção desportiva, cultural e recreativa dos seus associados”.

A inscrição do clube na Associação de Futebol de Vila Real data de 1973. Nesse mesmo ano, e tendo como principal atividade desportiva o futebol, o Abambres Sport Club participou, pela primeira vez, com uma equipa juvenil no campeonato distrital da AFVR.

Em 12 de Janeiro de 1974, foi oficialmente atribuído o nome de “D. Maria de

Lurdes do Amaral”, ao campo de futebol.

Aos 16 de Junho de 1996, passados cerca de 28 anos após a sua fundação, a assembleia-geral do Abambres Sport Club decidiu, aplicar dez milhões de escudos, cedidos pela Câmara Municipal, num projeto para a melhoria das instalações, projeto esse do qual resultou a construção de quatro balneários, um posto médico, uma rouparia, uma lavandaria, uma sala de arrumações, um bar, uma secretaria, uma sala de reuniões, uma sala de troféus, três garagens e a construção em bloco do muro da Avenida Osnabruck, procurando diversificar as atividades desportivas e a fim de satisfazer as necessidades da população local.

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Em 18 de Maio de 2002 foi inaugurado o campo de futebol de 7, destinado aos escalões de bâmbis, escolas e infantis, ao qual foi atribuído oficialmente o nome de “D.

Maria da Piedade Amaral”.

No ano de 2015 viu finalmente concretizar-se um sonho antigo, com as obras de remodelação do “Complexo Desportivo D. Maria de Lurdes do Amaral”.

O dia 2 de fevereiro de 2015 marca o início das obras que consistiram na construção de novos balneários e da implantação de relva sintética no campo de futebol de 11.

O clube conta atualmente com cerca de três centenas de praticantes.

2.2 Palmarés

Futebol Séniores:

• Campeão distrital da A.F.V.R., na época de 1977/78, que lhe deu direito a participar no campeonato nacional da 3ª divisão.

• Vencedor da Zona Sul do Campeonato distrital na época 1977/78.

• Vitória na Taça da A.F.V.R. nas épocas de 1997/98 e 2011/12, que lhe deu o direito de participar na Taça de Portugal.

• Vencedor do Troféu Disciplina (Prémio Fair-Play) da Divisão de Honra da A.F.V.R. nas épocas de 2007/08, 2008/09, 2009/10 e 2011/12.

• Melhor Marcador do Campeonato da Divisão de Honra da A.F.V.R. na época 2016/17 por Tiago Pinto com 27 golos marcados.

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• Campeão distrital da A.F.V.R. nas épocas de 1977/78, 1979/80, 2001/02, 2003/04, 2005/06, 2007/08, 2009/10 e 2017/18, que lhe deu direito a participar no campeonato nacional.

• Vencedor da Prova de Encerramento da A.F.V.R. nas épocas de 2001/02 e 2002/03.

• Vencedor da Taça Distrital de Juniores A da A.F.V.R. na época 2016/17.

Juniores B (Juvenis):

• Campeão distrital da A.F.V.R. nas épocas de 1973/74 e 1974/75, que lhe deu o direito de participar na Taça Nacional de Juvenis.

• Campeão distrital da A.F.V.R. nas épocas de 2000/01, 2003/04, 2014/15 e 2016/17, com direito a participar no Campeonato Nacional.

• Vencedor da Taça da A.F.V.R. época 2006/07.

• Vencedor da Série D do Campeonato distrital na época 2000/01 e da Série B na época 2001/02.

Juniores C (Iniciados):

• Campeão distrital da A.F.V.R. nas épocas de 1973/74, 1999/00, 2001/02, 2002/03, 2006/07, 2008/09 e 2011/12, que lhe deu direito a participar no campeonato nacional.

• Vencedor da Taça da A.F.V.R. nas épocas 2003/04 e 2004/05.

• Vencedor do Grupo B do campeonato distrital na época 2000/01 e Vencedor da Zona Sul nas épocas 1986/87 e 2005/06.

Juniores D (Infantis - Sub-13):

• Campeão distrital da A.F.V.R. nas épocas de 1993/94, 1996/97, 2000/01, 2002/03, 2007/08, 2010/11 e 2011/12.

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• Vencedor da Prova Encerramento na época 2006/07.

• Vencedor da Série A do campeonato distrital na época 2001/02.

• Vencedor da Série B do campeonato distrital nas épocas 2000/01 e 2005/06.

• Vencedor da Zona Sul do campeonato distrital nas épocas 1995/96 e 1996/97.

Juniores D (Infantis - Sub-12):

• Campeão distrital da A.F.V.R. na época de 2016/17.

Juniores E (Benjamins):

• Campeão distrital da A.F.V.R. nas épocas de 2003/04, 2004/05 e 2011/12.

• Campeão distrital da 2.ª Divisão da A.F.V.R. na época de 2014/15 (Equipa B - Sub-10).

• Vencedor da Taça da A.F.V.R. na época 2001/02.

• Vencedor da Série A do Campeonato distrital nas épocas de 2001/02 e 2004/05.

• Vencedor da Série B do Campeonato distrital nas épocas 1999/00 e 2005/06.

Nota: A partir da época de 2015/16 deixou de haver Campeonatos oficiais no escalão de Benjamins por decisão da F. P. F. passando a realizarem-se Atividades Futebolísticas de Benjamins.

2.3 Órgãos Sociais

O Abambres Sport Club esta organizado da seguinte forma, Assembleia geral, constituída por 3 elementos, concelho fiscal também constituído por 3 elementos, e por último a direção constituída por 28 elementos sendo o responsável máximo o presidente José Augusto Mota Mourão.

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2.4 Mapa de atividades

Futebol de 7/9

Equipa de Sub 9 na competição não oficial de benjamins sub-10; Equipa de Sub 10 na competição não oficial de benjamins sub-10; Equipa de Sub 11 na competição não oficial de benjamins sub-11; Equipas de sub 12 (A e B) no campeonato distrital de sub-12; Equipa de sub 13 no campeonato distrital de sub-12.

Futebol de 11

Equipas de Iniciados (A e B) no campeonato distrital; Equipa de juvenis no campeonato nacional;

Equipa de juniores no campeonato distrital;

2.5 Instalações

• Em 12 de Janeiro de 1974, foi oficialmente atribuído o nome de “D. Maria de

Lurdes do Amaral”, ao campo de futebol.

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• Constituído por 1 campo relvado sintético de futebol de 11, 1 campo relvado sintético de futebol de 7.

• Edifício com 4 balneários para as equipas, 2 balneários para árbitros, 1 enfermaria, 1 sala de reuniões, 1 sala de arrumação.

2.6 Recursos humanos

No seguinte organograma apresento todos os colaboradores responsáveis pela a estrutura do futebol no nosso clube desde os Seniores aos traquinas e petizes assim como o departamento médico ao dispor todos os dias para os atletas.

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2.7 Caracterização da equipa

A equipa é constituída por 23 elementos em que 21 dos quais são sub-15 e 2 sub-14: • 15 atletas que no ano transato jogaram o campeonato distrital de Vila Real no

escalão de Iniciados;

• 1 atleta da equipa de Infantis (sub-13) da época transata do Abambres SC; • 5 atletas que pertenciam aos quadros da Diogo Cão e reforçaram a equipa; • 3 atletas provenientes do Sport Clube Vila Real.

A equipa estrutura do plantel esta organizado da seguinte forma, 2 guarda-redes, 4 defesas centrais, 4 defesas laterais, 7 médios4 dos quais jogam como médios interiores, 4 extremos e 2 avançados.

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2.8 Caracterização da Competição

O campeonato Distrital de Iniciados organizado pela Associação de Futebol de Vila Real está dividido em duas fases, na primeira fase as equipas estão distribuídas por duas series, Zona Norte e Zona Sul, este escalão no nosso Clube conta com 2 equipas sendo que a equipa “A” joga na serie mais a norte e a B mais a sul. Depois de uma reunião entre treinadores, coordenador e direção achou se por bem que a equipa se Sub-15 disputa-se a zona sul e ficando-se a denominar Abambres SC “B”. Nesta série estão inseridas 8 equipas que dá um total de 14 jornadas a disputar.

A segunda fase é organizada da seguinte forma, o três primeiro classificado de cada serie vai disputar o apuramento de campeão, a restante equipa de cada série disputam a classificação geral do sétimo lugar ate ao decimo sexto. Serão mais 6 jogos a realizar na fase de apuramento de campeão e mais 9 jogos na fase de classificação geral.

Os jogos têm a duração de 70 minutos, divididos por duas partes de 35.

2.9 Definição de Objetivos

Os objetivos definidos pela equipa técnica juntamente com o coordenador foram divididos em 3 períodos, tais como, curto prazo, médio prazo e longo prazo, também dividimos em 2 categorias que são elas, objetivos competitivos e objetivos educativos e sociais.

Nos objetivos a curto prazo definimos integrar da melhor forma os atletas que chegam provenientes de outros clubes, para facilitar a sua aprendizagem aos novos métodos de trabalho impostos pelos treinadores. Incutir também a mística do clube e os processos a desenvolver durante a época desportiva.

A médio prazo tínhamos o objetivo de verificar a evolução ao nível técnico, tático e coordenativo dos atletas assim como a capacidade de adaptação ao processo de treino e a transferência das ideias de jogo aplicadas no treino, para o próprio jogo.

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A longo prazo definimos ser importante verificar a evolução dos atletas a todos os níveis, técnico, tático, coordenativo, físico, etc, também era importante verificar a capacidade de aprendizagem e entendimento do modelo de jogo.

A nível competitivo tínhamos como objetivo na primeira fase terminar nos 3 primeiros lugares d classificação que davam acesso a fase de apuramento de campeão, depois de ultrapassada essa fase o objetivo foi lutar pelo título de campeão distrital de Vila Real de iniciados.

A nível educativo e social os objetivos consistiam em ensinar a respeitar todos os intervenientes do jogo e do treino, incutir o fair play e o saber ganhar e perder, por último o objetivo era apelar à união do grupo e ao trabalho de equipa.

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3.Fundamentação Metodológica

3.1 O Treinador

O treinador de uma equipa técnica, deverá assumir a responsabilidade, controlo e organização das operações nos treinos e jogos, também tem de tomar as decisões, ser um líder para os jogadores, aplicando as suas ideias e princípios.

Maçãs V. (2006) Diz-nos que as competências atribuídas ao cargo de treinador, (…) são relativas ao “ensino das técnicas e das regras de uma determinada modalidade desportiva e prepara os jogadores individualmente e/ou em equipas para provas de competição em que têm de participar; explica e demonstra as técnicas da modalidade desportiva e observa as repetições feitas pelos jogadores e corrige-os; organiza treinos para reforçar a aprendizagem das regras e técnicas específicas da modalidade; desenvolver a resistência e capacidades físicas individuais e estruturar os esquemas táticos da equipa; procura desenvolver nos desportistas o sentido de responsabilidade pelo cumprimento das regras da modalidade e de disciplina; estuda os sistemas táticos de atletas e equipas adversárias, elabora planos de atuação adequados para os suplantar e dá respetivas orientações aos jogadores; aconselha-os sobre as regras de vida, higiene e de saúde a seguir, para manterem as condições físicas e psíquicas adequadas, a fim de obterem o rendimento máximo nas competições; acompanhados nas provas ou encontros, dando-lhes indicações complementares sobre as modificações táticas e comportamentos individuais a adotar, face aos comportamentos e características dos adversários. Por vezes é incumbido de ministrar preparação física adequada à modalidade”. Como podemos constatar as tarefas atribuídas ao treinador estão circunscritas numa relação deste com os jogadores, no treino e na competição, exercendo influência direta no rendimento desportivo dos mesmos.

Cédula de treinador de desporto

A cédula pode ser obtida através de:

a) Habilitação académica de nível superior ou qualificação, na área do desporto, no

âmbito do sistema nacional de qualificações;

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c) Reconhecimento de títulos adquiridos noutros países.

Graus da cédula A. Grau I;

B. Grau II – UEFA Basic; C. Grau III – UEFA Advanced; D. Grau IV – UEFA Pro.

3.2 O Jogador

O jogo de futebol é uma realidade complexa porque o jogador tem que, a um tempo, relacionar-se com a bola e referenciar a sua posição no terreno de jogo, a posição dos colegas, dos adversários e das balizas. Devido a esta complexidade, impõe-se que o seu ensino seja ascendente: do conhecido para o desconhecido, do fácil para o difícil, do menos complexo para o mais complexo. Até chegar aos muitos problemas do jogo formal, há que resolver um conjunto de situações, em função dos elementos de jogo: jogador, bola, baliza, colegas e adversários.

O futebol em Portugal está dividido em sete escalões de formação, petizes (sub7), traquinas (sub9), benjamins (sub11), infantis (sub13), iniciados (sub15), juvenis (sub17) e juniores (sub19). É importante perceber as necessidades de formação de cada escalão pois estes são muito diferentes e com características únicas, referentes a capacidade física, técnica e tática. Nos escalões mais baixos a preocupação será desenvolver mais as capacidades motoras básicas, nos escalões superiores devem desenvolver se capacidades mais complexas ligadas á tática de jogo.

Horst Wein (2004) defende a criação de 5 níveis de iniciação no futebol, todos eles ajustados ao nível de desenvolvimento da criança, esse modelo consiste no futebol de 3x3, 4x4, 7x7, 8x8 e finalmente 11x11. Para crianças entre 5 e 7 anos, o autor defende que não deve haver competição regulamentada. O treino deve ser baseado no

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desenvolvimento das habilidades motoras básicas. Nas crianças entre 8 e 9 anos o treino deve consistir no desenvolvimento do reportório motor através de atividades mais simplificadas, como por exemplo, o 2x2 e jogos de mini futebol. Nesta fase também será iniciado o treino do guarda-redes. Para as crianças de 10 anos deverá incluir jogos reduzidos, 3x3, 4x4, ainda sem competição regulamentada.

Aos 12 anos, os jogadores devem iniciar a competição no futebol de 7, é a partir desta fase que os jogadores começam a ter um controlo maior sobre os seus movimentos e noção dos princípios ofensivos e defensivos, o processo de treino deve consistir em jogos reduzidos de 4x4, 5x5. A partir dos 14 anos, deve fazer se jogos reduzidos de 8x8, e também deve ser implementado o jogo formal de 11x11 a um nível competitivo. Aos 16,17 anos, é uma fase onde os jogadores entram definitivamente na adolescência, verificando-se uma grande instabilidade a nível emocional e a nível físico, verifica-se também a sua maturação sexual e uma estabilização do crescimento. É fundamental que os jogadores mantenham o foco no treino e nos objetivos pessoais e coletivos. No treino o foco deve ser o aperfeiçoamento dos princípios do jogo e conhecimentos técnico-táticos próprios da função de cada atleta no jogo.

Garganta (2002) é apologista de um ensino do futebol referenciado a fases evolutivas, ou etapas, que permitam integrar tarefas e objetivos de complexidade crescente. Todavia, a necessidade de dividir o ensino em fases não deve conduzir à divisão do jogo em elementos o passe, a condução da bola, o remate, etc.), mas antes à sua estruturação em unidades funcionais.

Tabela 1- Ações Técnico-Táticas do Jogo de Futebol

Ataque Defesa • Ações Individuais 1.1. Receção/Controlo de Bola 1.2. Condução de Bola 1.3. Proteção de Bola 1.4. Drible/Finta/Simulação 1.5. Remate 1.1. Desarme 1.2. Marcação 1.3. Interceção 1.4. Carga

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1.6. Passe

1.7. Cabeceamento

1.8. Princípios Ofensivos: A Penetração 1.9. Técnica de Cruzamento

1.10. Técnica de Desmarcação

1.11. Técnica de Lançamento de Linda

Lateral

1.12. Técnicas de Guarda-Redes

1.6. Técnicas de Guarda-Redes

2. Ações Coletivas Elementares

2.1. Combinações Táticas

2.2. Deslocamentos Ofensivos / Desmarcações

2.3. Compensações / Desdobramentos 2.4. Princípios Ofensivos: Cobertura

Ofensiva; Mobilidade; Espaço

2.5. Esquemas Táticos Ofensivos

2.1. Dobra

2.2. Deslocamentos Defensivos 2.3. Compensações / Desdobramentos 2.4. Temporização Defensiva

2.5. Cortinas / Ecrãs Defensivos 2.6. Marcação / Tipos de Defesa

2.7. Princípios Defensivos: Cobertura

Defensiva; Equilíbrio; Concentração

2.8. Esquemas Táticos Defensivos 3. Ações Coletivas Complexas

3.1. Funções e Tarefas

3.2. Esquemas Táticos Ofensivos 3.3. Circulação Tática Ofensiva 3.4. Sistema Tático

3.5. Métodos de Jogo Ofensivo

3.1. Funções e Tarefas

3.2. Esquemas Táticos Defensivo 3.3. Circulação Tática Defensivo 3.4. Sistema Tático

3.5. Métodos de Jogo Defensivo

A nível estrutural e funcional podemos reparar que hoje em dia o futebol é uma tarefa cada vez mais difícil, devido ao elevado nível de treino e complexidade, por isso, é importante o desempenho tático das equipas de futebol que também requer uma boa resposta a nível físico para que os jogadores possam fazer todas as suas funções no jogo. Shephard (1999) refere que o perfil antropométrico de um jogador reflete, em parte, a origem étnica de um jogador, e que, por vezes, os indivíduos podem ter êxito devido a fatores motivacionais ou de habilidade, compensando o que por vezes pode ser considerado um corpo desfavorável para um ótimo rendimento desportivo. Da mesma

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maneira, um treinador competente deve adaptar a sua tática de forma a incluir jogadores com perfil físico aparentemente desfavorável.

Bangsbo et al (2000) desenvolveram um estudo onde dizem que o conhecimento das caraterísticas antropométricas e fisiológicas de jogadores pode fornecer pistas sobre a existência de pré-requisitos biológicos para jogar ao mais alto nível. É provável que também existam predisposições antropométricas para cada posição especifica no jogo, sendo os jogadores mais altos serão os mais adequados para defesa central e avançado.

3.3 O Treino

É da responsabilidade do treinador elaborar, planear e aplicar o programa do ciclo de treino de preparação da equipa para a competição oficial. Este programam compreende: • o número de sessões de treino a efetuar durante este ciclo;

• a sua duração e a gradação da intensidade do esforço;

• os temas e os conteúdos a desenvolver, que são função do modelo de jogo adotado e da análise da situação competitiva;

• a possibilidade de efetuar um jogo-treino que servirá de teste no plano tático e às missões táticas a desempenhar pelos diferentes elementos da equipa.

3.3.1Visão e concessão

O processo de treino segundo Garganta (2009) consiste na implementação de uma “cultura para jogar” que se traduz num estado dinâmico de prontidão e resposta com referência a conceitos e a princípios.

Castelo (2014) acrescenta que fruto da análise e controlo da competição, ou mesmo da análise do adversário, os treinadores decorrem da possibilidade de fazer alterações pontuais a nível estrutural e funcional da equipa e definir que conteúdos devem ser trabalhados no microciclo de treino de preparação para o jogo seguinte.

3.3.2 Métodos de treino

Segundo Castelo, O exercício de treino desportivo (2002) o treino consiste na preparação individual e coletiva, na aquisição de conhecimentos, habilidades e capacidades para solucionar os problemas quer no treino quer no jogo. Um dos critérios

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fundamentais que distingue um bom profissional de um mau profissional na sua atividade especifica, é a capacidade de decisão de forma imediata e em tempo útil.

Castelo (2004) diz que a ideia subjacente à construção de métodos de treinos, baseia-se na necessidade imperiosa de ordenar, direcionar, racionalizar e moldar corretamente os meios de aprendizagem, aperfeiçoamento e desenvolvimento dos praticantes inseridos nas diferentes modalidades desportivas.

Segundo Castelo (2002) o exercício de treino é a unidade logica de programação e estruturação do treino desportivo. Defende também que os exercícios de treino devem ser constituídos por componentes estruturais, tais como, o volume, a intensidade, a densidade e a frequência, e por condicionantes estruturais, que são, regulamentar, espaço, tático-técnica, tempo, número e instrumental.

A classificação de exercícios que vai ser utilizada neste documento, segue a ideia proposta por Castelo (2009), que se divide em:

• Exercícios de Preparação Geral

• Exercícios Específicos de Preparação Geral • Exercícios Específicos de Preparação

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18

3.4 O Jogo

3.4.1 Modelo de Jogo

Teodorescu (2003) refere que o futebol é predominantemente um jogo de julgamentos e de decisões tomadas numa dinâmica relacional coletiva. O desenvolvimento e coordenação de ações racionais advêm do estabelecimento de

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princípios, regras e formas de interação entre os elementos, através dos quais se assegura o desenrolar do jogo.

O modelo de jogo de uma equipa de futebol é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento das capacidades dos jogadores e a obtenção do sucesso.

Gomes (citado por Caserin et al 2011), considera que não existe um modelo de jogo universal, pois cada clube tem a sua cultura de jogo e cada treinador as suas ideias e adaptação a essas culturas.

3.4.2 Modelo de jogo dos Iniciados sub14 do Abambres Sport Clube

O nosso sistema de jogo é o mesmo estando nós em processo ofensivo e defensivo: GR+4+3+3

Processo Ofensivo

O nosso método de jogo ofensivo é o Ataque Organizado, privilegiando sempre a posse de bola através de passes curtos e da mobilidade dos atletas. Apesar de as ideias do nosso clube para as suas equipas de formação ser de um futebol apoiado, sempre que conseguimos recuperar a bola em terrenos mais avançados ou em situações de superioridade numérica não perdemos a oportunidade de saídas em ataque rápido o contra-ataque.

1ª FASE DE CONSTRUÇÃO

A 1ª etapa do nosso jogo passa pela construção curta a partir do Guarda-redes, projetando os laterais no terreno saindo a jogar pelos centrais ou pelo médio que baixa no

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Figura 4- 1º Fase de Construção-Lado Esquerdo

terreno para nos permitir uma construção mais segura (saída a 3), havendo sempre três linhas de passe para quem estiver com a bola e apoios sempre próximos, tanto para progredir no campo como para uma resposta rápida a perda de bolo.

Quando as equipas nos condicionam a nossa primeira fase, procuramos uma saída longa no PL num dos corredores, posicionando os jogadores de forma a conseguirmos ganhar a 2º bola e a partir de aí colocar o nosso jogo em prática.

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Figura 5- 1º Fase de Construção- Saída Longa 2º Fase de Construção

Na 2ª etapa do ataque, tentamos criar condições de forma a surpreender o adversário para podermos finalizar, temos 3 circulações táticas definidas previamente para que todos falem a mesma linguagem, mas como é do conhecimento de todos depois dentro de campo os jogadores tem a criatividade e critério para decidir o que fazer no momento. Procuramos sempre jogar a toda a largura e profundidade para facilitarmos a quem tem bola mais espaço e tempo para decidir e mais dificuldade para os nossos adversários. Os esquemas apresentados são pelo lado esquerdo, mas são executados também pela direita.

Na fase de criação tentamos explorar os corredores laterais ao máximo, primeiro para conseguir libertar espaço no meio, para as entradas dos médios e em segundo para

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22 Figura 7- Fase de Criação

Figura 8- Fase de Finalização

conseguir fazer superioridade numérica no corredor com a projeção do lateral do lado da bola.

Na fase de Finalização temos de ocupar bem os espaços dentro e fora da área, ala contrário a bola vai ao segundo poste, avançado ao primeiro poste e médio interior na entrada da área.

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23 Figura 9- Pressão Alta

Processo Defensivo

O método de jogo defensivo é a marcação a zona, ficando cada atleta responsável pela zona do terreno que ocupam, a abordagem feita nos jogos depende do conhecimento da equipa adversária e da construção de jogo que os caracteriza.

Neste processo definimos 3 níveis de pressão, alta, média e baixa.

Estes 2 níveis de pressão são utilizados quando jogamos contra equipas que gostem de construir, mas que tenham debilidades na posse. Deixando sair a jogar e quando a bola chega a lateral executamos a pressão que é trabalhada.

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Figura 11- Pressão Baixa

Figura 12- Bola Zona Central

Com equipas que tenham um estilo de jogo mais direto, conseguindo ter sempre as linhas juntas e controlando melhor a profundidade da equipa e evitando partir o jogo que em nada é benéfico para nós.

De seguida apresentamos a disposição tática da equipa em função do centro de jogo.

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25 Figura 13- Bola Corredor Esquerdo

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Figura 15-Lado Esquerdo: Bola preferencialmente batida ao 1º poste.

Figura 16-Lado Direito: Bola preferencialmente batida ao 1º poste.

Esquemas Táticos

Ofensivos

Na nossa equipa estabelecemos quem são os atletas que executam os cantos/livres ofensivos sendo eles a decidir no momento qual o esquema tático trabalhado que vão marcar.

Cantos

Canto 1- Bola ao 1º poste com 1 jogador a atacar o 1º poste, 2 a entrar no meio e 1 ao segundo poste

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27 Figura 17- Canto 2 lado Direito

Figura 18- Canto 2 Lado Esquerdo Canto 2

Lado Direito: Passe curto feito para o atleta que está posicionado para uma saída curta e este na passada desfere o um cruzamento para o interior da área.

Lado esquerdo: Passe curto feito para o atleta que está posicionado para uma saída curta e este na passada desfere um cruzamento para o interior da área.

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28 Figura 19- Livre 1 Lado Direito

Figura 20- Livre 1 Lado Esquerdo

Livres

Nos livres laterais posicionamos sempre na bola um jogador com o pé direito e um esquerdino. Tentamos sempre variar e não usar sempre a mesma forma de bater os livres para dificultar a ação do nosso adversário.

Livre 1- Bola colocada diretamente na área

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29 Figura 21- Livre 2 Lado Direito

Figura 22- Livre 2 Lado Esquerdo

Livre 2- Combinação entre 3 jogadores para surpreender adversário com um livre estudado, bola entra no jogador 6 para depois este fazer o passe para o 10 que vai cruzar a linha do fundo.

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30 Figura 23- Livre Zona Frontal

Figura 24- Canto Defensivo Lado Direito

Em zonal frontal do terreno o livre é batido diretamente na baliza, estando também um jogador de pé direito e um esquerdino.

Defensivas

Os lances de bola parada defensivos são sempre com marcação a zona, tendo os jogadores que atacar a bola e manter uma postura ativa.

Cantos

Para a marcação a zona são feitas 2 linhas, a primeira com 5 jogadores e a segunda com 2, um jogador na entrada da área para uma segunda bola ou para saída rápida. O pé dominante do primeiro homem é sempre o pé do corredor para facilitar o corte da zona defensiva.

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31 Figura 25- Canto Defensivo Lado Esquerdo

Figura 26- Livre Defensivo Lado Esquerdo

Figura 27- Livre Defensivo Lado Direito

Livres

Dois jogadores na barreira, uma linha de 5 jogadores e 2 posicionados mais a frente na entrada da área, preparados para uma segunda bola ou para uma saída rápida.

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No nosso Modelo de Jogo consideramos o exercício de treino essencial, pois é ele que nos leva a conseguir os resultados pretendidos, esses exercícios devem ter comportamentos específicos, obedecendo a uma logica.

Segundo Veríssimo (2015) o Modelo de Treino deve ser constituído por um conjunto de exercícios de treino cuja essência reproduza a ideia de jogo, e sues princípios inerentes, que o treinador tem para a sua equipa. Teodorescu (2003) diz que o modelo de treino construído pelo treinador potencia o Modelo de Jogo que este concetualizou.

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3.5. Organização do Processo de Treino

A Organização do Processo de Treino assenta na Programação, Periodização e Planificação do Processo Treino, e é entendida como um conjunto de planos, num contexto real e específico de intervenção a executar pelos treinadores.

Castelo (2014) refere que o método de treino deverá operacionalizar, dentro de determinados limites, as principais características do modelo de jogo no que concerne ao sistema tático, tarefas ou missões táticas dos jogadores e princípios de jogo, nas diferentes fases, etapas e momentos do jogo.

Castelo (2009) refere que o processo de Treino deve recriar fundamentalmente as condições e os ambientes contextuais da competição. A sessão de treino deve ser encarada como um espaço d preparação, de manutenção, mas também de superação e de criação, onde os jogadores e as equipas devem exprimir decisões e ações motoras cada vez mais engenhosas e eficazes.

Satori & Tschiene (1988, citado por Marques, 2014) refere que a programação do processo de treino é compreendida como um acerto do planeamento ás condições reais, requer uma fundação de modelos relativos aos aspetos dispares do processo. Para que esta seja eficaz é essencial que consiga satisfazer condições com: o reconhecimento da adaptação enquanto processo biológico indutor do treino; o domínio do potencial de treino; dos exercícios e dos métodos complexos.

A Planificação segundo Castelo (2002) é um papel de bússola de ação na organização, com o intuito de se tornar um facilitador na obtenção dos objetivos propostos: ascensão da sua eficácia; melhoria da sua estabilidade: incremento da sua adaptabilidade no núcleo do meio competitivo.

Em relação à programação do processo de treino realizada pela equipa técnica do sub15 do Abambres Sport Club para a época 2017/2018 é a seguinte:

Estava programado 3 sessões de treino por semana (segunda feira, quarta-feira e quinta-feira). Os treinos têm um espaço de duração de 90 minutos, não sendo obrigatório cumprir a totalidade do tempo de treino ou um problema exceder o tempo.

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A nível da periodização foi realizada com a divisão em 3 períodos, compreendidos como preparatório, competitivo e transitório.

Período preparatório geral aconteceu durante as 3 primeiras semanas da época e teve como objetivo recuperar a condição física dos atletas e aumentar os índices físicos de modo a entrarem na época preparados para a exigência dos jogos. A juntar a isto temos que realizar intervalos de repouso de curta duração para que não haja recuperação total. Para atingir estes objetivos devemos realizar exercícios de maior duração e com menor intensidade, de modo a que o corpo receba grandes cargas que depois se vão transformar na resistência pretendida. O volume neste período foi reduzido de forma gradual enquanto a intensidade do treino foi aumentada.

Durante o período preparatório, deve-se também realizar um trabalho direcionado e específico á modalidade. Direcionamos o treino para os aspetos do nosso modelo de jogo, ou seja, treino mais técnico-tático.

Os exercícios do treino foram realizados para os movimentos que nós pretendemos dos nossos jogadores e para as posições que cada um ocupa no terreno de jogo. Os princípios específicos de jogo e a atribuição de posições foram uma prioridade nesta fase.

No período competitivo a estruturação da periodização deu-se de maneira a serem alcançados picos de forma. Neste período devemos ter preocupação na manutenção da forma física adquirida no período anterior. Aqui houve uma redução do volume da carga e um aumento da intensidade de cargas específicas, durante este período podemos ajustar a carga de treino às necessidades da nossa equipa, isto é, em semanas em que vamos disputar jogos com maior grau de dificuldade podemos baixar a carga e em semanas em que vamos disputar jogos com um grau de dificuldade baixo podemos aumenta-la. Nesta fase os conteúdos abordados foram devido aos erros detetados nos jogos.

O período transitório é o período onde os jogadores realizam uma recuperação ativa, baixando a carga de treino, para estarem preparados para a época seguinte. No nosso caso colocamos este período entre os dois períodos competitivos e não no fim do competitivo porque o campeonato acaba em abril e eles têm 5 meses ate começarem novamente a época o que não faz sentido realizarem um período de transição tão longo. Este período transitório teve um tempo de 3 semanas, onde a carga se iniciou média e foi

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aumentado, um pouco idêntico ao período preparatório pois era necessário que os jogadores chegassem novamente em forma ao período competitivo.

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5.Avaliação e Controlo do Processo de Treino

Na avaliação e Controlo do Processo de Treino a equipa técnica definiu várias tarefas para a época 2017/2018, tais como, registar o volume de treino de cada atleta, o volume real e fazer a avaliação dos atletas no inicio da época e no fim da época para podermos registar se houve evolução ou não, e a que nível se deu essa evolução.

Segundo Guilherme (2009), a relação entre os exercícios deve ser feita de forma progressiva, do mais simples para o mais complexo numa unidade de treino e no microciclo, pois, a parte inicial do treino é a preparação do organismo para o esforço, preparando o corpo e a mente para as exigências técnicas e psicológicas para a parte fundamental

5.1 Controlo do Processo de Treino

5.1.1 Indicadores de treino/Volume de treino

• A presença ao treino era indicada com o número de minutos reais de cada sessão de treino.

• A falta ao treino era assinalada com um 0

Tabela 3- Número total de minutos treinados por cada atleta

Total GR 9316 GR 9511 DC 8895 DC 6676 DC 9686 DC 9593 DD 9511 DE 9686 DE 8029 DD 8979 MC 9596 MC 5631 MC 5978 MC 9419 MC 9591 EE 9421 MC 9631 ED 9686

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38 AV 9435 AV 9686 ED 8186 EE 8590 MC 9686

Figura 28- tempo real de treino

Neste gráfico podemos observar que houve uma grande assiduidade por parte de alguns atletas aos treinos ao longo da época, que demonstra o compromisso para com o clube e em particular com a sua equipa.

A falta dada por alguns atletas era justificada, pois, havia 2 atletas que tinham atividades extrafutebolísticas, no qual não podíamos interferir.

Lesões:

Ao nível de lesões registou-se ao longo da época apenas uma situação complicada, o atleta João Matos esteve indisponível desde o dia 8 de novembro até 12 de fevereiro devido a uma rotura na coxa, o resto do plantel apenas umas contusões derivadas do próprio desporto. 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 GR GR DC DC DC DC DD DE DE DD MC MC MC MC MC EE MC ED AV AV ED EE MC

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5.2 Análise aos indicadores de treino

No total realizou-se 112 sessões de treino com um total de 9.990 minutos de treino planeados.

Houve uma presença média de 20 jogadores por sessão de treino.

Do total de 9.990 minutos de volume de treino planeados o volume real de treino foi de 9.686 minutos e uma média de 74 minutos de volume real por sessão de treino.

Analisando estes indicadores de treino podemos dizer que se tratou de uma longa etapa de formação tanto para os atletas como para a minha formação como treinador de futebol. Circuito Lúdico-Recreativos Descontextualizados M. P .Bola Jogo Reduzido 120 60 240 4120 3070

MÉTODOS ESPECÍFICOS

PREPARAÇÃO GERAL

Objetivo de Jogo Padronizados Metaespecializados Setores Competitivos Esquemas Táticos 170 428 371 735 292 80

MÉTODOS ESPECÍFICOS

PREPARAÇÃO PARA JOGO

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5.3 Indicadores de Competição/ Volume de Competição

Castelo (1994) refere que, nos jogos desportivos coletivos, não é a dimensão física que vai condicionar ou melhorar o desenvolvimento das equipas, é a interação direta entre todas as componentes adjacentes a dimensão tática que se pode aproximar ao sucesso de uma equipa. O mesmo autor diz que o treino deve ser pensado de uma forma interligada, não separando nenhuma das dimensões durante os exercícios.

Nos indicadores de competição registamos o volume de jogo de cada atleta na 1º e 2º fase, onde rapidamente nos apercebemos que alguns atletas jogaram os jogos todos e outros foram jogando a espaços, isto devido a sua qualidade e entrega nos treinos.

Registamos também os golos marcados por cada atleta nas 2 fases do campeonato, onde podemos observar um número elevado de golos devido a diferença de qualidade em relação ás outras equipas, esse registo de golos marcados esta distribuído por vários elementos da equipa, o que demonstra qualidade de todos os atletas e diversificação do modelo de jogo e das suas ideias para criar e finalizar as oportunidades de golo.

Nasseguintes tabelas esta registado volume competitivo e número de golos marcados de todos os jogadores ao longo da época 2017/2018.

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42 Tabela 5-Golos 1º fase

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43 Tabela 6-Volume Competitivo 2º Fase

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Na classificação da 1º fase ficamos no 2º lugar da série com 37 pontos em 42 possíveis, conseguindo o apuramento para a fase de apuramento de campeão, na 2º fase alcançamos o 3º lugar na classificação final com um total de 14 pontos em 30 possíveis.

Obtivemos um total de 92 golos marcados e 9 sofridos ao longo da 1º fase, na 2º fase obtivemos 27 golos marcados e 16 sofridos.

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45 Figura 32-Classificação 2º fase

O registo de vitorias e derrotas na 2º fase não foi o esperado, pois tivemos 3 derrotas difíceis que não esperávamos de todo, mesmo assim tentamos manter sempre as espectativas elevadas, a partir do momento em que o 1º lugar já não era alcançável tivemos de estabelecer alguns objetivos para o próprio jogo para conseguir motivar os jogadores para o mesmo.

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5.3 Testes Técnico-táticos

Para avaliar os atletas a equipa técnica criou uma tabela com aspetos técnicos e aspetos táticos, na avaliação havia vários critérios para cada ponto específico.

De destacar que os atletas foram avaliados com exercícios isolados e em jogo formal.

Estes testes consistiam em medir as capacidades dos jogadores, capacidades técnicas e táticas, pois, decidimos em conjunto que estas seriam as mais importantes para avaliar a sua evolução.

E concluímos que os atletas tiveram uma evolução apreciável ao longo da época, evoluindo em vários aspetos, aspetos esses que foram trabalhados durante as sessões de treino ao longo da época desportiva.

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Tabela 9-Ações Técnico-táticas Individuais- Defesa 2º Avaliação

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Tabela 11-Ações Técnico-táticas Individuais-Ataque 2º Avaliação

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Tabela 13-Principios Específicos de Jogo- Ataque e Defesa 2º Avaliação

Os seguintes exercícios serviram de suporte para a avaliação das capacidades técnico-táticas dos jogadores, alguns dos exercícios foram utilizados para avaliar mais do que uma capacidade técnico-tática.

Capacidades avaliadas;

➢ técnicas ofensivas- condução de bola, drible e remate. ➢ técnicas defensivas- desarme.

➢ táticas ofensivas- penetração. ➢ táticas defensivas- contenção.

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51 Capacidades avaliadas;

➢ técnicas ofensivas- condução de bola, drible, passe curto e receção orientada. ➢ técnicas defensivas- desarme.

➢ táticas ofensivas- penetração e cobertura ofensiva ➢ táticas defensivas- contenção.

Figura 35- 2x1+GR

Capacidades avaliadas;

➢ técnicas ofensivas- condução de bola, drible, passe curto, passe longo e receção orientada.

➢ técnicas defensivas- desarme.

➢ táticas ofensivas- penetração e cobertura ofensiva e mobilidade. ➢ táticas defensivas- contenção e cobertura defensiva

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52 Capacidades avaliadas;

➢ técnicas ofensivas- condução de bola, drible, passe curto, passe longo e receção orientada.

➢ técnicas defensivas- desarme, interceção, antecipação e marcação. ➢ táticas ofensivas- penetração, cobertura ofensiva, mobilidade e espaço. ➢ táticas defensivas- contenção, cobertura defensiva e equilíbrio.

Figura 37- 4x3+GR

Capacidades avaliadas;

➢ técnicas ofensivas- condução de bola, drible, passe curto, passe longo e receção orientada.

➢ técnicas defensivas- desarme, interceção, antecipação, marcação. ➢ táticas ofensivas- penetração, cobertura ofensiva, mobilidade e espaço. ➢ táticas defensivas- contenção, cobertura defensiva, equilíbrio e concentração.

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53 Capacidades avaliadas;

➢ técnicas ofensivas- jogo aéreo. ➢ técnicas defensivas- jogo aéreo.

Figura 39- Jogo aéreo Gr+2x3

É importante mais uma vez referir que todas estas capacidades técnico-táticas foram avaliadas também em contexto de jogo formal Gr+11x11+Gr, onde estabelecemos pontuação que fez média com a pontuação dos exercícios isolados.

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5.4 Avaliação do Processo

Passaram-se 10 meses de um longo processo de aprendizagem, onde foram abordados diferentes temas e métodos de treino em torno da equipa de forma a moldar e ir ao encontro das necessidades dos jogadores com o objetivo de melhorar e estimular as suas capacidades. Nos jogos e nos treinos, foram vários os momentos em que tivemos de tomar decisões, indo ao encontro do objetivo do jogo e em função das características do terreno e do adversário, umas melhores e com resultados, outras que não corresponderam as expectativas e sem resultados.

O empenho dos jogadores resulta da dinâmica da sessão de treino antecipadamente planeada pela equipa técnica e a sua capacidade em controlar e aplicar as ideias para o treino, não deixando de parte o mais importante, que é a vontade e a disposição do jogador em treinar.

5.4.1 Processo de Observação

Estando nós inseridos num contexto distrital e onde os meios técnicos e humanos não abundam para um trabalho mais profundo e correto e derivado as equipas adversárias jogarem sempre a mesma hora que a nossa, não foi possível fazer observação de jogos detalhados.

Apenas quando as equipas jogavam contra nós tentávamos recolher alguma informação ao nível técnico e tático para num próximo confronto já conseguirmos anular os aspetos mais positivos e aproveitar os mais negativos.

No que diz respeito a nossa equipa no fim dos jogos fazíamos sempre uma avaliação e víamos quais os aspetos a melhorar e os que era necessário incidir mais para a semana de trabalho.

5.4.2 Participação em treinos e jogo

Durante a época desportiva participamos ativamente em 112 treinos onde idealizamos e orientamos os mesmos.

Orientamos a equipa em 24 jogos oficiais onde tivemos sempre um comportamento correto ou não estivéssemos com uma equipa da formação onde é

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essencial formar jogadores, mas também pessoas, e onde os exemplos dos treinadores afetam por completo o comportamento dos atletas em campo.

5.4.3 Reuniões

O coordenador da formação tinha o cuidado de ter sempre uma proximidade tanto ao nível do jogo como ao nível do treino com os treinadores. Reuniões por algo estar mal ou bem nunca houve, havia sim conversas diárias com feedbacks positivos de que o trabalho que estava a ser realizado estava a ser corretamente aplicado para a ideia de jogo do clube e para as capacidades dos atletas. Foi uma pessoa que esteve sempre por perto da nossa equipa e viu a evolução que durante o ano esta sofreu mesmo com o objetivo de ser campeão não fosse conseguido, mas o trabalho de formação ao nível técnico, tático, social e humano foi bastante positivo.

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6. Reflexões Finais

Com um número grande de objetivos estabelecidos pela equipa técnica juntamente com o coordenador do clube era de prever muito trabalho e estudo por parte dos treinadores, e também muito compromisso por parte dos jogadores.

Nos últimos meses de treino tive a oportunidade de registar o tempo de cada sessão de treino que será em média 74 minutos, que vai de encontro ao esperado pois o horário de treino equivale a 90 minutos por sessão, alguns contratempos levam á conclusão que deveria ser mais rígido na hora da chegada dos jogadores ao treino, pois o atraso de alguns jogadores levava ao atraso do inicio da sessão de treino, o que por vezes influenciava as mesma, levando a equipa técnica a alterar os minutos de cada exercício de treino, pois tínhamos que por vezes diminuir o tempo em exercício que achávamos menos importantes para podermos realizar na totalidade do seu tempo os exercícios de carisma tático.

Em relação aos jogadores e ao seu comportamento no treino penso que tirando algumas exceções, alguns atrasos e faltas justificadas há uma total entrega e vontade de aprender por parte dos jogadores, no geral estou satisfeito pois os jogadores evoluíram de forma fluida e a todos os níveis, comprovado pelos testes realizados no final da época desportiva, esse evolução deu se a um ritmo constante e abrangeu os jogadores a nível técnico e tático onde porventura a evolução foi muito boa.

A nível competitivo, inicialmente, conseguimos atingir os objetivos a que estávamos propostos que era ficar nos 3 primeiros lugares para podermos passar a fase de apuramento de campeão, também obtivemos o objetivo de golos marcados estabelecido pela equipa técnica, já nos golos sofridos ultrapassamos por pouco o objetivo, mas nada considerável. Passando a essa 2º fase o objetivo passava a ser, lutar pelo primeiro lugar, objetivo esse que não foi conseguido devido a diversas adversidades e pelo valor das equipas adversárias, apesar de os objetivos globais para a época terem sido alcançados, o mais importante ao longo desta época foi poder observar a grande evolução dos jogadores quer a nível técnico quer a nível tático, mais a nível tático, pois tecnicamente eram jogadores muito dotados, para a realidade da região.

Faço também uma reflexão das vivências dentro do grupo de trabalho que mesmo com algumas diferenças sociais tornou-se um grupo unido onde existiu respeito

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para com todos os intervenientes e acima de tudo há rotinas de trabalho e entrega de todos para que tudo corra da melhor forma e para que os jogadores possam evoluir progressivamente.

Relatório de Estágio é uma ferramenta importante para nós, pois é uma base daquilo que foi a nossa aprendizagem durante esta época desportiva. Para além disto pode ser importante para futuro, pois será sempre um guião a seguir.

A pesquisa para desenvolver ou complementar os temas abordados neste relatório para além de contribuírem para a minha aprendizagem, contribuíram para o aumento do conhecimento e capacidades na área do futebol.

A principal dificuldade na realização desde longo e extenso trabalho foi coordenar todos os conceitos, coloca-los da melhor forma e ordem. Este relatório foi essencial para a minha formação e preparação de treinador de futebol grau II.

Mas chego ao fim deste longo processo e retive que só no terreno, no contato físico com todos os intervenientes é que se vê a verdadeira perceção do que é o treino e o ser treinador. A vivência de toda a época desportiva levou a refletir e a pensar constantemente, com o objetivo de otimizar e aperfeiçoar todas as intervenções ao longo do processo de treino e competitivo.

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7. Referências Bibliográficas

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Figura 1-Campo Dona Maria de Lurdes do Amaral
Figura 3- 1º Fase de Construção- Lado Esquerdo
Figura 5- 1º Fase de Construção- Saída Longa
Figura 7- Fase de Criação
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