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Ganho de peso na fase final de crescimento e sistematização da avaliação de carcaça de três categorias de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris L. 1766): machos inteiros, machos castrados e fêmeas

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Academic year: 2021

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(1)GANHO DE PESO NA FASE FINAL DE CRESCIMENTO E SISTEMATIZAÇ~O DA AVALIAÇ~O. DE CARCAÇA DE. TR~S. CATEGORIAS DE CAPIVARAS. (HydrDchDerus hydrDchaeris hydrDchaeris L. 1766 ): MACHOS. INTEIROS, MACHOS CASTRADOS E. NAT~LIA. F~MEAS.. INAGAKI OE ALBUQUERQUE. Médica Veterinária. Orientador: Prof. Or. Abel Lavorenti. Dissertaç~o apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de S~o Paulo, para obtenç~o do título de Mestre em Agronomia. Área de Concentraç~o: Ciência An ima I e Pastagens.. (. PIRACICABA Estado de. S~o. Paulo -. Novembro -. 1993. Brasil.

(2) Ficha catalogràtica preparada pela Se~ào de Livros da Divisào de Biblioteca e Documentat::ào - FCLQ/USP. A345g. Albuquerque, Natàlia lnagaki de Ganho de peso na fase final de crescimento e siste matizaci:{o da avaliac;:ào de carca;:a de tr~s categorias de capivaras CHydrochoerus hydrochaeris hydrochaeris La 1766): machos inteiros~ machos castrados e fêmeas. Piracicaba~ 1993. 650. Diss.íMestre} - ESALQ Bibl iogt-af ia. 1. Capivara - Carcaca - Avalia~ào L . Capivara - Peso I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz~ Piracicaba. CDD. 636.932::::,.

(3) GANHO DE PESO NA FASE FINAL DE CRESCIMENTO E AVALIAÇ~O. DETR~S. DE CARCAÇA. SISTEMATIZAÇ~O. CATEGORIAS DE CAPIVARAS. (Hydrochoerus hydrochaeris hydrochaeris L. 1766): MACHOS. INTEIROS, MACHOS CASTRADOS E. NAT~LIA. F~MEAS.. INAGAKI DE ALBUQUERQUE. Aprovado em: 13.12.1993 .,. Comiss~o. :. -. julgadora:. Prof. Dr. Abe 1- Lavol'"en ti. ESALQ/USP. Prof. Dr. lrin<eu 'Umberto Packer. ESALQ/USP. Prof· Dr· Miriam Luz Giannonni. FCAV/UNESP. Prof. Dr. Abel Lavorenti Orientador. DA.

(4) ii. Aos meus pais. pelo amor e. Lauro. e. 8inko. es~orços o~ereço. propiciados. de coração minha GRATIDÃO.. Ao. meu. esposo. filha. Paulo.. Camila. car i nho. e. e. roi nha. pelo. amor. e. pel as. horas. em. não passamos. que jun~os.. DEDICO..

(5) ii!. AGRADECIMENTOS. Ao. Prof.. Or.. Abel. Lavorent.i,. Raul. Oan-Las. pela. oport.unidade. e. pelo. e. orientação propiciadas. Ao. Prof.. Or.. O'arce,. apoio.. sugestões no decorrer do curso de mest.rado. Ao Prof.. Dr.. Irineu Umbert.o Packer. pela cooperação.. e. incentivo no desenvolvimento dest.e trabalho. Ao. Prof.. Or.. Cyro. Ferreira. Meirelles. pelo. apoio.. e. sugest.ões. Prof.. Ao. Dr.. Albino. Luchiari. pelas. sugest.ões. apresentadas. A. t.odos. os. funcionários. da. Zoot.ecnia. que. diret.a. ou. indiret.amente auxiliaram na execução deste t.rabalho em especial aos. funcionários. Francisco. Adão. Messias. Lima. da. Silva,. de 'Oliveira,. Sérgio. Benedit.o. Vanderley. Carlos. Pena,. Henrique. e. Moacyr Ventura. Aos vet.erinários Fran e Crist.iane pela ajuda e amizade. Ao. Prof.. Merzel. da. Faculdade. de. Odont.ologia. pela. colaboração e ajuda. Aos colegas de curso, pela amizade e companheirismo. Ã CAPES pelo auxilio financeiro..

(6) iv SUMÁRIO Página LISTA DE FIGURAS.. . . vi. LISTA DE TABELAS.. . vii. RESUMO .. SUMMARY.. . xiii. 1.. INTRODUÇÃO.. 2.. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.. 3.. . ................................... 1 ~. . . .. .. . . . .. .. . . . .. . . .. .. . .. . . . .. . .. . . . . . .. .~. -.;;. 2.1.. Considerações gerais.. 2.2.. Alimen~ação. 2.3.. Exploração econômica.. .9. MATERIAL E METODOS . . . . . . . .. .18. 3.1. 3.2.. e. .3. nu~rição.. .5. Local e época de realização do Avaliação. ca~egorias. do. ganho. de. experimen~o.. peso. de capivaras (machos int.eiros.. de. ~rês. machos. :fêmeas) . 3.3.. . . . . 18. di:ferent.es cast.rados. e. . . . . . . . . . . 18. Avaliação da carcaça de. capivaras (machos. in~eiros,. ~rês. machos. di:feren~es. cas~rados. ca~egorias. e :fêmeas).. de .20. 3.3.1.. Peso vi vo e perdas de peso.. .21. 3.3.2.. Medidas lineares do animal.. .22. 3.3.3.. Component.es corpóreos.. .22. 3.3.4.. órgãos e glândulas . . . .. .23. 3.3.5.. Rendimen~o. de carcaça.. .24. 3.3.6.. Cort.es. comerciais. e. dissecção. física. da. carcaça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25.

(7) 4.. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..... .26. 4.1.. Ganho diário de peso.. .26. 4.2.. Peso. .30. 4.3.. Medidas lineares dos animais.. .32. 4.4.. ComponenLes corpóreos.. .34. 4.5.. órgãos e glândulas . . . .. .36. 4.6.. Dissecção rlsica da carcaça.. .39. 4.7.. CorLes comerciais da carcaça.. .41. 4.8.. RendimenLos da carcaça.. .43. \ri '1"0. e perdas de peso.. CONCLUSôES . . . . . . . . . . . . . .. .46. REFERê:NCIAS BIBLIOGRÁFICAS.. .48. APÊNDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .57.

(8) vi. LISTA DE FIGURAS. Figura. 1. Ganho. diário. cresciment,o capivaras rêmeas) .... de. de C machos. peso t,rês. Cg/di a). na. direrent,es. int,eiros,. í~ase. rinal. cat,egorias. machos. cast,rados. de de e .29.

(9) vii. LISTA DE TABELAS. Tabela 1. Médias peso. aJus~adas. C g/di a). nível. de. peso. e. par a. i dade. i ni ci al. e. ajus~adas. perdas. de. categoria,. para. ~rês. in~eiros,. Tabela. peso. a. i dade. eí'eit.o. par a. os. de. i ni ci al ;. ca~egoria,. de. contr astes ;. v·ariação,. C machos. de. machos. significância j ej um,. e. para. para. capivaras. (machos. abate,. peso. machos. ~rês. peso para. vivo. e. de. vivo. eí'ei~o. peso. em de. ..31 ajus~adas. lineares. jejum;. por. níveis. categoria. diferen~es. inteiros,. e. -. coeficien~es. de. ca~egorias. de. machos. cas~rados. ajus~adas. e .33. Médias dos pesos Ckg) corpóreos. de. peso. fêmeas) . Tabela 4. em. variação. fêmeas).. peso. e. de capivaras (machos. respecti vos. os. variação. e. efei~o. para. os. do peso vivo e. coe1'icien~es. ca~egorias. medidas Cem). os. para. inteiros,. significância. cas~rados. das. de. aba~e,. de. diferen~es. e. . ... 27. idade. niveis idade. covariância. em. e. respec~ivos. os. Médias. 3. para. e. por covariância Ckg) para. em jejum;. e. peso. fêmeas) . . . .. Médias. jejum,. de. tratamen~os. cast.rados. de. e1'ei to. coeficien~es. diferentes. peso. covariância do ganho diário de. significância. respect.i vos. Tabela 2. por. e. volumes Cl). dos. por. covariância. para. componentes o. peso. em.

(10) \fl. j ej. niveis. um~. cat.egoria,. de. signiricância. peso em Jejum. e. para. ereit.o. (machos. int.eiros,. machos. direrent.es. cast.rados. fêmeas) ... Tabela. e. . . . . . . . . 35. Médias. 5. de. para os cont.rast.es, e os. respect.ivos coericienles de variação dos lrat.ament.os. i i. ajustadas. a j usladas. 'IaZlO;. por. nivelS. cat.egoria.. dos. (g). covar i ânci a de. peso. órgãos para. o. signií'icância. vazio. para. e. e. glândulas. peso para. os. do. corpo. eí'eit.o. de. cont.rast.es,. e. os respect.ivos coeficienles de variação para t.rês diferentes int.eiros,. cat.egorias. de. capi varas. C machos. machos cast.rados e fêmeas) . . . . . . . . . . . 37. Tabela 6 - Médias Ckg) dos component.es físicos Cossos, e. gordura). da. meia. covariância para o para. peso. o. carcaça. direit.a. ajust.adas. direit.a. respeclivos. por. peso da meia carcaça direit.a, do. corpo. ní veis. vazio~. significância para efeit.o de calegoria. carcaça. músculos. e. peso. coeficient.es. do de. corpo. e de. peso da meia vazio,. 'v"ari ação. e. de. os três. diferent.es cat.egorias de capivaras (machos int.eiros, machos cast.rados e fêmeas) . . . . . . . . . Tabela 7. -. Médias esquerda da. Ckg). dos. corles. ajust.adas. meia. por. carcaça. comerciais. . . . . . . . . . . . 40. da. covariância esquerda;. significância para efeito de cat.egoria,. meia para. carcaça o. peso. ni veis. de. peso da meia.

(11) ix. carcaça. esquerda. 'Iariação. dos. int.eiros,. e. os. respect.ivos. di ferent.es. machos cast.rados. coericient.es. de. (machos. tratament.os. e í'êmeas) . . . . . . . . . . . 42. Tabela 8 - Médias (%) do rendiment.o de carcaça quente ajust.adas para o. peso do corpo vaZlO e. de signiricância para corpo. vazio,. coeficientes trat.amentos fêmeas) . . . . .. peso de. efeit.o de cat.egoria, em. int.eiros,. niveis peso do. e. os. respect.ivos. para. os. diferent.es. jej um,. \.rariação. (machos. peso em jejum;. machos. cast.rados. e. 44.

(12) x. GANHO DE PESO NA FASE FINAL DE CRESCIMENTO E SISTEMATIZAÇÃO DA AV ALI AÇÃO. DE. CHydrochoerl.ls. CARCAÇA. DE. TR:t:;S. hydrochaeris. CATEGORI AS. hydrochaeris. DE. CAPI VARAS MACHOS. 1..1766) :. INTEIROS. MACHOS CASTRADOS E FÊMEAS.. Au~ora:. NATÁLIA INAGAKI DE ALBUQUERQUE. Orien~ador:. PROF.. OR.. ABEL LAVORENTI. RESUMO. Os. obje~i. di:ferenças. en~re. (machos ganho. vos. inteiros.. de. carcaças,. peso. na. a~ravés. do. presen"le. di:feren~es. ~rês. machos fase da. cas~rados. :final. de. :foram veri:ficar. ~rabalho. e. :fêmeas),. crescimen~o.. sis~ema~ização. de. ca~egorias. dos. em e. capivaras relação. avaliar. di:feren~es. as. ao. suas. componen~es. des~as.. Para avaliar o ganho de peso,. foram. u~ilizados. vin~e. e. três animais com idade inicial e :final médias de 329 e 419 dias e peso inicial e :final médios de 23 e 35kg. animais. doze foram. machos. i ndi vi dual men~e, dias.. com. um. castrados no. to~al. i nl ci o de. vin~e. e. ~rês. para avaliação de suas carcaças.. aba~idos. As capivaras foram divididas em inteiros,. Des~es. e do. seis. fêmeas. exper i. ~rês. O. men~o. pesagens.. As. ca~egorias:. peso e' a. :foi. cada. machos tomado. qua~orze. carac~eris~icas. da.

(13) Xl.. carcaça. avaliadas. í'oram. lineares do animal,. vivo. e. perdas. corpóreos,. componen~es. de carcaça,. rendimen~o. peso. comerciais. cor~es. de. peso,. órgãos. e. e. medidas. glandulas,. dissecção física da. carcaça. As. médias. trat.ament.os inteiros,. do. foram. ganho. diário. 140,. de. 134. machos castrados e. Quanto. e. component.es. de. machos. cast.r{3-dos. 35 • 10,. 34 , 10 e. cont.eúdo. peso. carcaça,. e. as. fêmeas. 34, 40. em. para. 32.90,. 0,80,. patas: carcaça. 0,90. e. 0,80;. 8,30,. esquerda:. 2,70,. couro:. 8,30. e. 8,20;. peso. 3,00. e. encont.rados foram:. 0,90, 0,90 e 0,80 litros.. aI tura:. 53,80,. 73,30;. per í metr o. i nt.eiros,. 52,80. das e. medidas. 53,00;. machos cast.l-ados e. machos. glândulas (a),. inteiros,. respect.ivament.e. 0,46,. 0,41. e. 0,50;. a). machos. peso. coração:. direita:. os valores. 76,90,. 72,90. meia. foram. 72,20. para. e. machos. fêmeas respect.i vamente.. cortes comerciais das carcaças Cc), para. e. corpo. 2,90;. do animal. compriment.o:. 71.40,71,30. t.or áxi co:. Para os órgãos e. lineares. 32,60~. do. carcaça. No referent.e ao volume de sangue,. Ccm). v·i vo:. 2,80 e 3,10;. 8,30, 8,00 e 8,20.. As médias. inteiros,. 32,60 e. 3,20,. meia. vivos,. peso. 2,59;. 30,40, 29,70 e 30,10 e 30,40; cabeça:. vazio:. machos. pesos. machos. jejum: e. para. dos. seguJ.nt.es. 2,95. dií~eren~es. vament.e.. as. 2,22,. os. g/dia. Ckg). corpóreos. peso. para. respec~i. médias. foram. gastrointestinal:. peso. 162. e. fêmeas. á. perdas. de. tot.al:. 0,10,. dissecção física Cb). as médias Ckg). cas~rados. 1,00, 0,09 e. 0,80. encontradas foram. fêmeas. e e. 0,10;. e. 0,90;. figado:. pulmões:. 0,17,.

(14) xii 0,15 e 0,16; b). baço:. gordura. 0,08 e. 3,20,. 2,90. e. 3,00;. 1,30, 1,30 e 1,20; c). 1,00, 0,90 e 1,00;. paleta:. 0,74 e 0,76; filé mignon:. 0,08;. 0,41,. i n"Ler muscul ar :. subcutânea: ossos:. 0,10,. rins:. 0,10,. 0,38. e. músculos:. pernil:. machos. 49,80. castrados:. gordura. 6,20. e. 6,20; lombo:. costelas:. 0,74,. 0,12 e 0,11.. em jejum e ao peso do corpo vazio foram: 54,30;. 6,10,. e 1,50;. Os rendimen"Los de carcaça quente. e. 0,45;. 1,96, 2,00 e 1,93;. 1,35, 1,47, 0,12,. 0,08 e 0,09;. e. em relação ao peso. C~). machos inteiros:. 54,90;. fêmeas:. 50,70. 50,40. e. 54,90. As capivaras fêmeas. diferenças notaram. -se. obtido pesos. metabolismo,. mais. o que é. nos. evidentes ganhos. maiores.. en"Lre. diários. possivelmen"Le. as de. categorias peso,. devido. a. tendo um. de as. maior. comprovado pelos resul"Lados apresentados.. onde houve uma maior porcen"Lagem do figado em relação ao peso vazio. para. esta. categoria. de. glândulas e o peso da cabeça, menores pesos que os demais.. animal;. quanto. aos. órgãos. e. os machos castrados apresentaram.

(15) xiii. WEIGHT. GAIN. OURING. SYSTEMATIZATION OF. CAPYBARAS. OF. THE. THE. CARCASS. CHydrochoerus. INTACT MALES.. FINAL. PERIOO. EVALUATION. hydrochaeri..s. OF. OF. GROWTH. THREE. ANO. CATEGORIES l.. 1766):. hydrochaeri..s. CASTRATED MALES AND FEMALES.. Author:. Nat.ália Inagaki de Albuquerque. Adviser:. Prol.. Dl".. Abel. Lavorent.i. SUMMARY. The. present. work. dilferences. between. three. Cintact males.. objectives. diflerent. carcasses,. with. the. OI. the. capybaras. in relation to the. period OI growth.. systematization. verify. to. categories. castrated males and Iemales).. weight gain during the final their. were. OI. and to evaluate their. different. components. To evaluat.e t.,he weight gain. used.. with. days.. and the average initial and Iinal. From. these. the. average initial. twenty. t.hree. and. twenty three animals. ani mals.. final. ages. of. 329. were. and. 419. weights oí' 23 and 35kg.. twel ve. were. slaught.ered. for. carcass evaluat.ion. The intact. males,. capybaras. were. di vi ded. into. castrated males and fernales.. individuallyat.. the. beginning. of. the. t.hree. categories:. The weight. was t.aken. experimento. and. alt.er.

(16) xiv every fourt-een days charaet-erist-ics the. ani mal' s. glands.. t~ot.al. wit-h a. evaluat-ed. 1 i near. dressing. 01' six weighings.. were:. live. measurement-.. percent-age,. weight-. body. primai. and. The carcass weight. components,. cut-s. and. loss,. organs. physical. and. carcass. disseet-ion. The treatments. average were 140.. daily. 1 i ve. wei ght. intact live. relation and. males,. 32.60. and. 2.59;. empt.y body. 32.60;. the. careass,. loss. and and. 0.80. 8.30,. the. t-he. dif'ferent. intaet. average. body. f'emales. 34.40;. and. 30.40.. weight:. Ief't. carcass:. 8.00 and 8.20.. 34.10. the. the. gast.roint.est.inal. 2.80 and 3.10; f'eet: 2.90;. to. wei ght.. 35.10,. f'or. males.. respeet-ively.. castrated males. weight.:. gain. 134 and 162 g/day for. cast-rat-ed males and f'emales In. weight. Ckg). eomponents were. of. t·he. f'or. t.he. the f'ollowing:. fasting. 32.90,. weight:. 2.22,. eontents:. 29.70 and 30.10;. 2.95. head:. and. 3.20,. 0.90 and 0.80;. hide:. 2.70.. 8.30 and 8.20;. right. earcass:. 8.30.. of' t.he blood volume were:. 0.90,. The average Cl). 3.00 and. 0.90 and 0.80. The. average. C em). or. the. ani mal • s. 1 i near. 53.80, 52.80 and 53.00; Iength:. 76.90, 72.20 and. were -. height.:. 73.30;. t.horaxie. mal es,. eastrat.ed mal es and remal es respecti vel y. For. perimeter:. the. organs. dissect-ion Cb). and primaI. int.act·. castrat.ed. males,. 71.40,. and. and. Ca) •. 72.90. ror. intaet. eareass. physieal. the average Ckg). round ror. glands. eut.s Cc), males. 71.30 and. measurement.s. í~emales. were. a). total:.

(17) xv. 1.00,. 0.80 and 0.90;. 0.09 and 0.10; and 0.08. 0.41,. 0.38 and. muscles: ham:. 0.17,. lungs:. 0.10,. kidney:. 0.45;. ô.l0.. ô.20. 0.41. and 0.50;. 0.15 and O.lô;. 0.08 and 0.09;. subcu"laneous. ô.20;. and. 1.9ô,2.00 and 1.93;. blade:. 0.4ô,. li ver:. 1.35, 1.47 and 1.50;. 1.30.. 1.00.. ribs:. 0.10.. spleen:. fa"l:. 2.90 and 3.00;. 1.30 and. 1.20;. 0.90 and 1.00;. 0.74,. 0.08. in"lermuscular. 3.20.. fa"l:. bone:. loin:. b). O. lO,. hear"l:. c). shoulder. 0.74 and 0.7ô;. mignon:. 0.12, 0.12 and 0.11. The. hot.. dressing. weight.. and. 54.30;. cast.ra"led. percen"lage. to empt.y body vveigh"l. 49.80. males:. in. were: and. rela"lion. in"lac"l. 54.90;. "lo. fast.ing. 50.70 and. males:. 50.40. females:. and. 54.90. The. mos"l. evident.. were daily weigh"l gain, difference me"labolism,. is. females had a. t.he. is. t.o. be. proved. in. due t.he. be"lween. t.he. had higher t.o. t.he. result.s. ca"legories. weigh"ls.. female's shown. This. higher. where. "lhe. higher percent.age of t.he liver in rela"lion "lo "lhe. emp"ly body wei gh"l; weight.,. where females. believed. which. differences. and for. cast.rat.ed. ot.her ca"legories.. "lhe organs and gl ands. males. had. shown. lower. and. weight.s. "lhe head "lhan. "lhe.

(18) 1. 1. -. INTRODUÇÃO.. No Brasil, apesar da degradação dos habitats naturais e da. consequente. redução. da. fauna. silvestre.. existe. ainda. a. possibilidade de que esta continue fazendo parte da alimentação humana,. principalmente. a. das. populações. rurais. mais. pobres,. onde existe a dificuldade de consumir devido ao seu alto custo, carnes de animais domésticos, comumente çomercializadas. No. entanto.. fauna silvestre, baseado. em. para. cientificas. Os roedores,. cut.ia. econômica. viável. CDasyprocta. sobre. a. biologia. da. criação de. cada. em particular, constit.uem animais. como é o caso da paca CAgouti paca) ,. de interesse para consumo, a. utilização. necessita-se de um plano de manejo e. pesquisas. espécie em foco.. uma. sp.),. o. mocó CKerodon rupestris).. o. preá. CCavia sp.). o rat.ão-do-banhado CHyocastor coypus) e a capivara CHydrochoerus hydrochaeris). capivara. A. i nt.eressant.es rusticidade. ainda.. uma. para. possui a. domest.icação,. docilidade carne. de. e. boa. biológicas. caracteristicas t.ais. reprodução aceitação. e. em de. como. precocidade,. cativeiro. excelente. t.endo.. qualidade. nutrit.iva, além de um couro considerado de alto padrão. Devido si I vestres. ser. a. no Brasi I,. capivara. uma. com pot.enci aI. alt.ernativa a baixo custo,. e. passível. das. principais. espécies. para produção de prot.eína de exploração comercial,. •.

(19) 2. há. uma. crescenté. potencial sua. necessi dade. produti vo. criação. em. dessa. cativeiro,. de. i nformações. espécie.. a. Existem poucos. performance. de. respei to. do. estudos. de. crescimento,. dados. sobre sua carcaça e carne para poder explorá-la racionalmente • e.. ao mesmo tempo, ajudar na sua preservação. Os. objeti vos. do. present.e. t.rabalho. foram. verificar. as. diferenças ent.re três categorias de capivaras (machos int.eiros, machos cast.rados e na fase final de. abat.e.. fêmeas),. em relação ao ganho diário de peso. de crescimento at.é quando at.ingiram o peso ideal além. de. avaliar. suas. carcaças. sistematização dos diferentes component.es dest.as.. através. da.

(20) 3. 2 -. 2.1.. REVISÃO BIBLIOGRAFICA.. - Considerações gerais.. A capivara Rodent.ia.. É. adult.os,. a. é. maior. em média,. um mamlfero herbívoro pert.encent.e à ordem espécie de roedor. 100cm de compriment.o,. 60 k g de peso vi vo.. C OJ ASTI,. 1972;. JIMÉNEZ, 1973,1977; ALHO,1986). capivaras. com. existent.e,. peso. ent.re. atingindo os. 50cm de alt.ura e 30 a. FUERBRI NGER, 1974;. GONZALEZ. No Brasil, exist.em registTos de. 91. e. 120. kg. MONES,. C. 1973;. FUERBRI NGER , 1974; ). A dist.ribuição geográfica desse roedor. vai. desde o sul. do canal do Panamá, na América Cent.ral, at.é o Uruguai, nort.e da Argent.ina e a lest.e da cordilheira dos Andes na América do Sul. C MONES,. 1973; ALHO,1986 ). OJ ASTI. argent.i nos,. C 1972),. est.udou. a. baseado evol ução. em da. t.r abal hos. de. capi vara.. pal eontól ogos. Acredi t.a-se. que. seja originária da América do Sul, devido à presença de fósseis de. parentes. ext.int.os,. que. os. compart.ilhavam. aspect.os. morfológicos e possivelment.e t.ambém os hábit.os semiaquát.icos da capivara at.ual. A faOOlia Mioceno,. filogenia. Eocardiidae houve. uma. da do. capivara Oligoceno. ramificação. na. pode. ser. inferior. remont.ada Sul. evolução. at.é. Americano.. com. as. a No. í~amilias.

(21) 4. c. Caviidae. que. Hydrochoeridae fósseis. do. variedade. incl ui. C. as. ext.remidades progenitor. seis. gênero. Protohydrochoerv.s,. do. e. suas. formas. supost.os. Plioceno. argent.ino,. crânio. ancest.rais).. Os. gêneros. divergent.e. e. e. apresent.am. mais. alongadas. af'i ns). f'ormas. e. Pleist.oceno. e. capivaras,. o. espécies.. cobaios. capivaras. Plioceno. de. os. uma. com. é. numerosas. grupo. do. foi. caract.erizado. relat.ivament.e. imediato da espécie at.ual. grande. por. est.reit.o.. desconhecido.. o. (OJASTI,. 1972). sit.uação. A. zoológica,. um. é. at.ual pouco. da. capivara,. divergent.e. na. ent.re. aut.ores,. nomenclat.ura adéquada, segundo OJASTI (1972) a da classificação de Si mpson , à ordem Rodent.ia,. Wood,. 1955),. gênero. d'água,. e. mas. e MONES (1973),. a é. Assim, a capivara pert.ence. sub ordem Hyst.ricomorpha CCaviomorpha segundo. Família. vivente. hydroc haer i s. 1945.. classificação. Hydrochoeridae. Hydrochoerv.s. ( Li nnaeus ,. Linnaeus,. que se t.rat.ava de. CBrisson.. 1 766) .. o criador. CGill,1872), 1962). Hydrochoerus. um e. espécie. significa. da nomenclatura binária,. um porco quando. único. porco pensou. classificou erroneament.e a. capivara como Sv.s hydrochaeris. Exist.e. hydrochaerisJ. hydrochaeris Brasil)~. soment.e com. quat.ro. hydrochaeris. Hydrochoerv.s. nordest.e da. uma. Argentina)~. espécie. supost.as. C. vivent.e. subespécies:. Venezuela,. hydrochaeris. Guianas,. dabbenei. CHydrochoerv.s Hydrochoerv.s Colombia (Paraguai. e e. Hydrochoerv.s hydrochaeris 1.J.T'v.8v.ayensis.

(22) 5. Cles'le da Argen'lina e 1972;. MONES,. (Panamá,. Uruguai). 1973) ;. nor'le da. Colombia.. em 'lorno de 28kg.. 2.2.. Hyàrochoerus. e. essa ul'lima variedade (. (PICCININI e'l aI.. e. 1971;. hydrochaeris. nordes'le da. OJASTI, isthm.ius. Venezuela).. menor que as an'leriores,. sendo. com peso médio. OJASTI,1972; TREBBAU, 1980; ALHO, 1986 ).. - Alimen'lação e nu'lrição.. A capivara sele'livo. nas. um. é. espécies. identificando a. animal. de. herbívoro semiaquá'lico,. plan'las. cu'lícula de. que. vege'lais. consome. nas. MILAN. fezes. de. mui'lo. (1978),. capivaras,. chegou à conclusão de que as espécies vege'lais consumidas em um mês de'lerminado não excederam a que.. apesar. de. sua. adap'lação em seus. seis.. sele'lividade.. hábi'los. ingeriu foram trocadas. A mesma au'lora observou. a. capivara. alimen'lares.. já que. dras'licamen'le de mês. a. possui as. grande. plan'las que. mês.. nas. zonas. es'l udadas. Devido possuírem incisivos desenvolvidos, são. capazes. aI i mentar -se aquá'licas. sua. de. cortar. i ncl usi ve. forrageiras de. não compe'lindo,. alimen'lação. C. pl an'las. ren'les com. ao. as capivaras chão,. espi nhos. ou. podendo pl an'las. por'lan'lo, nes'le i'lem. com bovinos em. FUERBRINGER,. aI. ,1978; TREBBAU, 1980; ALHO,. 1974;. GONZÁLEZ. JIMENEZ. e'l. 1986 ).. ESCOBAR & GONZÁLEZ JIMENEZ (1973). es'ludaram a. epiderme. de espécies forrageiras ingeridas por alguns herbívoros,. entre.

(23) 6 eles. a. capivara,. com. a. finalidade. de. est-udar. a. compet.ição. aliment-icia que exist-e ent-re eles para uma det-erminada produção Chegaram à. primária. de. sua. diet-a. enquanto o que. em. conclusão de que as capivaras consomem 82%. forrageiras. consumo dos bovinos é. capivaras. as. de. possuem. (16%). Ciperaceas sp.(lirio. d'água),. acessível. a. pl an"las. ou. de. consumo. não. aquát-icas. algumas. como. baixos. da ordem de 64%.. um. e. bovinos,. lugares. alagados,. A diferença é de. compet-i"livo. Eichhornia. a. como. forrageiras. Paratheria. a. e. de. al"lura. prostata.. (. pouco. GONZÃLEZ. H~77).. JI MÊNEZ, A. capivara. herbí voro, est-ações observou. seca. officinarum,L.) e. forneciment-o pro"leinas. e. de. esse. peixe.. "lalos. de. exclusivamen"le. animal. duran"le. (1974). FUERBRINGER. cana. br a va. as. ( Sac har-um.. algumas variedades de ur"liga (Urtica dioica e. e,. de. comendo. considerado. observou. alimen"lando-se. capivaras. Urtica urins) ,. animal. TREBBAU (1980). mas. de. um. é. em ca"liveiro. farelo. 9,25%. de. ob"leve. arroz. de fibra.. bons. com. como. um. rendimen"los "leor. complemen"lo. com. 12,5%. de. nu"lricional. o de. para. capivaras em cresciment-o. A. capi var a. apresent-ando. um. concent-ração sendo ocorre. a. de. maior na. pH. ani mal. ó"limo para. ácidos. part-e. maioria. CCHEEKE • 1987) .. um. é. dos. possui. ferment-ação. graxos. de. que. ace"la"lo. volá"leis e. a. her bí vor os •. ceco. funci onal ,. microbiana. ocorre. menor. de. excet-o. A maior. nesse. órgão,. bu"lira"lo. nos. como. coelhos..

(24) 7. (1876),. GARROD. capivara, i). est..udando. verif'icou que é. anat..omía. a. do. ceco. da. bem dif'erente da de out..ros roedores.. int..estino delgado ent..ra cerca de uma polegada da ext..remidade. do enorme ceco saculado ,e ,no começo dest..e ceco, curva. si gmói de. secundár i o. adult..o,. o. que mesmo. desenvol voe. autor. medi u. em. os. um. verdadeiro. i nt..esti nos. de. encontrando o intestino delgado com 6,40m,. grosso com 2.0m e PARRA sobre. se. há uma f'ort..e. a. &. GONZÁLEZ. _TIMÉNEZ. digesti va. gastrointestinal de machos e As. macho. o intestino. o ceco com 0,55m.. fisiologia. 35,5kg.. um. ceco. medidas. (1972),. da. através. capi vara,. de. mediram. estudos o. t,rato. f'êmeas com a média de peso vivo de. f'oram. expressas. em. intestino. metros:. delgado= 5,97, int..estino grosso= 1,98 e o reto= 0,80. O consumo diário de alimento de uma capivara depende de seu peso,. tamanho e est..ado de saúde.. cerca de 3 a 50%. de. 4 kg de matéria seca de volumoso por dia e mais de. matéria. orgânica,. (FUERBRINGER,1974~. GONZÁLEZ experimento coelhos Iorragem. e. para. inclusiv'e. JIMÊNEZ. com. ESCOBAR. &. comparar. concent.rado.. assim. como. celulose,. (1975). é. digerida.. realizaram em. digestibilidade. a. dietas. de. Concl uíram. matéria seca em capivaras Ioi do nit..rogênio Ioi. a. TREBBAU,1980).. ovinos, e. Uma capivara adulta ingere. superior. a. de. digestibilidade. da. mas a. digestibilidade. menor que nas demais espécies.. GONZÃLEZ. JIMÉNEZ et. alo. (1976),. capivaras,. proporções. dif'erentes que. um. Estes autores. acreditam. que. as.

(25) 8. perdas prot-ei cas el evadas da capi vara se devem ao fat-o. de não. haver. (1985). a. prát-ica. da. coprofagia.. No. ent-ant-o. HERRERA. observou evidência da coprofagia em capivaras de vida livre. PARRA C 1 976), ambos. os. sexos,. est-udando o. com. pesos. cresci ment-o de capi varas. inicial. e. alimentadas com uma diet-a de volumoso e prot-eina brut-a fornecida de:. 90,3+-20,9. g . /dia. ad libit-um,. para. machos. final. de. 11. e. 25kg,. concent-rado com 14% de. encont-rou ganhos e. de. 85,2+-23,6. de peso. g/dia. para. fêmeas. PARRA capivaras foram as. ai. (1978). et-. com. peso. seguint-es:. ad 1 ibi tum;. T2=. médio. testaram. inicial. diferent-es. entre. 14,8. a. em. diet-as. 21,0. kg,. que. Tl= Capim elef"ante CPennisetvm. pv.rpv.re'l..J.l"f0. Capi m el ef"ante. 1 .. Concentrado. +. •. e. T3=. Capim. elefant-e + Concentrado 2; encontraram ganhos de peso de 91,8 +15.2; 110,3 +- 22,4 e 39,5 +- 18,1 respectivamente. t,l , O Jas l capivaras. (1978).. em condiçôes. citado naturais,. por. (1986) ,. ALHO. encontrou. dados. do. pesando ganho. de. peso de 62 a 67 g/dia. LAVORENTI diferent-es. ni veis. et de. alo. ( 1990). proteína. estudaram bruta. na. efeito. o. ração. sobre. de a. performance de crescimento em capivaras com peso médio inicial. 1. ojasti.,. J.. capybara 1978.. The. reta.tion. (Hydrochoerus. 204p.. Tese. phD.. betveen. poputa.tion. h:ydroc haer i s).. and. Athens,. producti.on Un1.v.. of. of Georg.

(26) de. 20kg.. ganho. Hão. de. houve. peso. consumo "lo"tal g/dia Par a. e. a. T1 =. e. dif'erenças. conversão. para. o. consumo. alimen"lar. en"tre. de. ma"téria. os. tra"lamen"los.. de ma"léria seca diário dos animais f'oi. conversão 13,5%. 105,35 g/dia;. PB. alimen"tar. roi. encontr ar am. para. T2. 17?~PB.. =. de. a. 13,54: 1. médi a. do. 106,34 g/dia. em. O. de 1106,36. ma"téria. ganho e. seca,. de. para. seca.. peso. T3=. de. 20,5%,. 107,3 g/dia.. SILVA crescimen"lo. NETO. de. e"l. ai.. capi varas. (1990) de. avaliaram. ambos. os. sexos. a. perrormance. com. os. de. seguin"les. tra"lamen"los:. A). Ração. com. 17%. de. pro"teína. Cameroum CPennisetum purpureum0 B) volun"tário. Ração. 1 7?~. com. observado. no. de. bru"ta. CPB). e. capim. ambos ad libi"tum. PB. con"lrol ada. "tra"tamen"to. e. A),. C. 35%. capi m. do. consumo. Camer oum. ad. l i b i "lum C). Ração com 17% de PB ad libi"lum. D). Capim Cameroum ad libi"tum. Cs au"tores chegaram às seguin"tes conclusões: peso. médio. diário. A,. tra"Lamen"tos. D. f'oi. B e. de 129,76;. C respec"li vamente.. perderam em média 39,75 g/dia.. sexos para a. 2.3.. 48,24. variável. e. Os. 110,11 ani mai s. o. ganho de. g/dia do. para. os. tra"lamento. Não houve dif'erenças. en"lre. os. ganho de peso.. Exploração econômica. A. capivara. é. uma. espécie. silves"lre. com. um. grande.

(27) 10 pot.encial. para a. produção de. caçada em mui tos exemplo, carne. pai ses. exist.e. desse. JIMÉNEZ,1973,. uma. na est.ação da. seca. vár i os mot. i '.,."os: de água e. c. ).. na. Por. é. a. mini ma;. 3. Os. 1972).. SANTOS. ai.. et. (1986). semelhante. apresentando ácidos graxos. explicados. oleico. natureza,. pela. de. -. CC6: O). são. paladar tipico.. GONZÁLEZ. mais. é. da. intensa. vantajoso. por. Nessa época do ano,. estão. com. gordura. alto. e. e. estado. os. menos. ácidos. chegaram à. CC18: 1). composição. 2. de. físico. centesimal. responsáveis. gordura. da. carne.. graxos. da. do. leite. bovino,. baixo peso molecular,. e. Ce16: O). odor. dos. da. os. mais. gordura. são. graxos.. Os. ácidos. como o butírico CC4:0). pelo. a. conclusão de ser. palmitico. ácidos graxos de baixo peso molecular, capróico. caça é. por. consumo. 1976;. isto. estudaram. à. complexa,. A. de. ai ter ação no sabor. bastante. importantes.. a. isso,. Venezuel a,. Santa. e. animais. e. ácidos. Na. por. Os animais concentram-se em volta de poças. & PADILLA,. os. sendo.. alo ,. abril),. gordura subcutânea de capivara,. sendo. et. esse motivo,. subcutânea, evi tando uma possi vel COJASTI. Sul.. Semana. são facilmente capturados;. reprodução. couro,. do. MACKEY. Cjaneiro. 1. e. América. tradição. roedor. 1977;. da. carne. odor. sui. generis. e. e. seu. A grande participação do ácido oleico explica a. sua natureza liquida na temperatura de 20oC. A utilizada aspecto. carne seca. ruim. do. e. da. capivara. salgada, produto,. para. consumo. manipulação rústico. e. na. Venezuela. questionável. anti. higiênico.. devido As. é. ao. perdas.

(28) 11. são. em. tor no. carcaça.. de. custos. Os. da. enlatados.. tal. carne. características fresca. peso. total e. material. e. 1/3. mão. do. de. rendi ment·o. obra. também. torna-se necessário buscar. recurso. para. como. fresca. com a. físico como. de. carne. são. de. capi vara e. embutidos. para. preferência. pelos. avaliar. De. suas. tanto. organolépticas,. confeccionados. acôrdo. com. e. Venezuela. na. ter mi nados.. produtos. como o. análises sensoriais, esses produtos tiveram boa aceit.ação, existindo. da. um melhor. al ternati vos,. embutidos. de. químicas. de. usos. ingrediente. empresas. Algumas. realizaram provas. carne. de. esse motivo,. aprovei tamento de emprego. do. COJASTI & PADILLA, 1972).. significativos. Por. 1 7~'-;;. a. carne. da com não de. capivara ou de outra espécie. CGOOOY et. aI., 1976b.). Na Venezuela, para. fabricação. mortadelas, CGONZÁLEZ A. de. sal ames ,. JI~NEZ.. carne. a. carne de capivara é. embutidos. e. enlatados. chouriços,. presuntos. e. considerada ótima como. carnes enlatadas.. 1977). fresca. possui. um. sabor. agradável,. vermelha mais forte que a das carnes de porco e brilho intenso,. boi.. o qual indica sua boa qualidade,. dureza devido ser. salsichas,. fibrosa,. o. que,. no entanto,. e. e. cor. Possui um. uma ligeira. não representa. maior inconveniente para sua utilização industrial.. CGOOOY et. al., 1 976b. ) . Segundo Investigaciones. a. del. Di visão Estado. de para. Economia. la. CIEPE. Producción. CCentro. de. Experimental.

(29) 12. durante. Agroindustrial). o. ano de 1975,. na. Venezuela,. vendidas 400 t.oneladas de carne de capivara, cerca de 53.000 cabeças. dessa. carne. toneladas.. salgada.. C ASSAF et. em. 1975,. aI .•. o. que representa. 1976c.. alcançou. foram. ).. O consumo. aproximadamente. 150. CGODOY et aI .• 1976a.).. O laboratório de alimentos animais do CIEPE estudou as características de retenção de água e poder de emulsificação da carne de capi vara em relação às. outras. part.es. comparação com a carne de boi. porco e frango.. do. corpo e. em. Verificou também. a relação entre a água livre e a perda de água durante a cocção e. a. capacidade de retenção de água em carne lio:filizada.. carne. de. capi vara. ti pos. de. carne. apresentou. estudados,. aI ta. quanto. qual i dade à. perda. entre. de. os. água. A. quatro. durante. a. cocção e à retenção de água na carne lio:filizada.CASSAF et aI., 1976b. ). Compararam-se três tipos diferentes de carne: porco, alcatra de vaca e lombo de capivara. :foi. a que apresentou menor. cocção. ent.re. capivara. carnes, mostrou. mas uma. A carne de capivara. perda de água na liofilização e. Quanto à água livre. as. lombo de. na. praticamente não houve di:ferenças. quanto maior. à. emulsi:ficação,. quantidade. de. a. carne CFRASSON. água.. de. &. SALGADO, 1990). Através. de. análises. microbiológicas,. embutidos na Venezuela indicaram que a produtos. fabricados. são. adequados. empresas. carne de capivara e. para. o. consumo. humano.. de os A.

(30) 13 composição. química. partes do corpo, proteína: +-. da. carne. sendo a. graxa:. duas estações do ano e de 77%,. 2,94. a. e. 5,95%. proteína 22,79%. mui to. umidade:. em. dií'erentes. 77,26%. 0,34% +- 0,28;. +-. cinzas:. 1,71; 1,04%. CGODOY et ai .• 1976b.). ASSAF et al.C1976a.). foi. variou. seguinte. 21,64% +- 1,28;. 0,17.. não. foi para. umidade,. a. a 80,52%,. observaram que,. graxa 0,41. para. o. pernil. a. peito. de 16,36 a. graxa e. analisaram a. carne de capivara em no inverno,. 0,44% para o e. os. No. A. ombros.. 18,7% para. traseiro.. pernil. peito e verão. a. umidade. traseiro e. porcentagem. ombros. as. e. de. 20,94 a. porcentagens. de. proteína variaram respectivamente entre 73,61. 0,03 a 1,29% e 18,37 a. 23,8%,. sendo que a graxa teve. uma variação maior entre as estações. Análises Nacional. de. da. carne de. Nutrição. na. capivara. Venezuela. C. eí'etuadas. no. ASSAF. ai.',. et. Instituto 1976a. ). apresentaram a seguinte composição:. 77,9% de umidade,. proteína e. 0,7% de graxa.. Todavia,. em trabalhos realizados na. Colômbia,. constatar,am-se. 63,7,. 22,1,. e. 4,5%. de. 18,4% de. umidade,. proteína e graxa, respectivamente. Análises de farinha de carne de capivara revelaram 6,0 a. 7, 7% de umi dade,. 86,1. 3, O a. 6,0% de. graxa; na carne de vaca, 6,9, 78,5 e 27,1% de umidade,. proteína. e graxa, e na de porco,. a. 93, 9% de. pr oteí na e. 6,0 a 6,9% de umidade,. proteína e 17,5 a 22,5% de graxa.. 74,1 a 88,2 de. CFRASSON & SALGADO, 1990).. A carne de capivara apresenta um valor. nutritivo maior.

(31) 14 que as carnes de porco e prepararem. com a. embu~idos. ~oucinho.. CGill. boi. sendo mais magra.. mesma,. 2 aI. ,. el. é. Por. isso,. ao se. necessário adicionar 15% de ci~ado. 1976. por. FRASSON. &. SALGADO,1990). (3AONA. (1974).. baseando-se. Nacional. de. capivara. em comparação à. que a. da. superando-as. pouca. somen~e. graxa. e. em. ser. cinzas:. 8,5g. pelagra,. e. que. principalmen~e e~. CMAYNARD. Por 5,3kg e. afet.a. oulro. lado,. lem um grande vis~osa.. qualidade,. como luvas,. produt.os. M.. i.ntegral. mais. observou. a. superada. encont.rados em. 22,1g,. graxa:. previ ne. e. sendo. de. die~as. de. capivaras. mal. de. van~agem. niacina,. homem,. às. 4,5g. cura. a. causada. equilibradas.. alo chi.gui..re. Fundaci..on CIEPE.. o. couro. valor. por. sua. suavidade,. pesa. em. média. resis~ência. e. Podem-se elaborar diversos produt.os de alla. finos. et del. consumo. com. Os dados. ni aci na. o. de. 1984).. superfície. GILL.. ao. A. e. animais. devido. aI.,. 7,1mg.. carne. animais,. em. pro~eína:. foram. niacina:. rica. coelho.. da. alimenlício similar. pro~eico,. nolavelmenle. Inst.i~u~o. do. análises. espécies. um valor. cont.eúdo. comes~ível. resul~ados. de. ou~ras. de. pela carne de frango e. 100g de parle. 2. Colômbia,. carne de capivara possui. ou~ras,. ter. Nulrição. em. :1976.. car~eiras. são. ob~idos. Anali.ses o. 75p.. e. de. ca.pybara. ~ipos.. Os. ex~erna. do. correias de vários da. camada. mais. pl'e-facti.bi.Li.da.d en. Venezuela.. para San. la.. I'aci.onai. Feli..pe..

(32) 15 couro.. CGODOY. ai., 1976c.. e~. densidade. Âpure,. populacional. da capi var a. sus~en~ada. na Venezuela,. GONZÁLEZ JIMÉNEZ, 1977).. ~. e. produção. para. ó~ima. esti mada nas savanas do estado de. roi es~á. 1,5 e. en~re. 3 animais por. hec~are.. Níveis mais altos da população causaram diminuição da biomassa vege~al. a nlveis. de peso e. al~a. Quan~o. ',risivel. mortalidade. à. COJASTI ,1979).. diferenciação. ex~ernamente. devido. encobertas por uma prega es~a. causando danos na reprodução, perdas. cri~icos.. sexual. às. Deve-se abrir. PICCININI. amplamen~e. abertura vaginal,. OJASTI, 1972; ALHO, 1986).. (1971) ,. aI.. capivaras em cativeiro,. (. é. estarem. ex~ernas. prega para poder observar o pênis ou a. situados anteriormente ao ânus.. não. capivara,. geni~álias. anal.. cu~ânea. da. ob~iveram. es~udando. os. criação. a. seguin~es. dados,. de. através. de uma necrópsia realizada em uma capivara macho de 66,8kg de peso vi vo O,26m,. -. comprimento. períme~ro. ~o~al:. O,83m,. ~oráxico:. peso da carcaça limpa:. direi~o:. Os mesmos. peso. comprimen~o. da. pele. an~erior. pulmões. 0,15,. rim. 0,96,. baço:. e. 6,8kg, 15kg,. 7,8kg,. peso. 5,4kg. au~ores. ~ambém. ~raquéia:. esquerdo: 0,60,. cabeça:. limpa:. 7,2 e. direito:. pesaram os órgãos e. obtendo os seguintes valores em quilogramas 23.10,. da. 36,9kg, peso meia carcaça direita:. peso do quarto posterior e do pernil. 1, 24m,. 0,14,. es~ômago. 0,42,. coração:. fígado. com. cheio:. 0,81,. glândulas. vísceras. 0,16,. vesícula es~ômago. rim. ~otais: direi~o:. biliar vazio:. cheia: 0,22,.

(33) 16 in~es~inos. cheios:. OJASTI. 8,65.. (1972). vazios:. in~es~inos. pesquisou,. na. capivaras de vida livre.. Encon~rou,. os. médios:. valores. seguin~es. comprimen~o. vida livre e. fêmeas,. em um. lo~e. a. biologia. de. de 104 animais,. corporal. 48,9kg,. de. de 1,2m e altura entre 0,5 e 0.6m.. mato grossense -. machos:. Venezuela,. peso. SCHALLER & CRAWSHAW JR.. os. 1.70.. Brasil,. a. (1981). observaram,. organização social. verificaram que as fêmeas. a. medi a. de. ai ~ ur a. dos. no. pan~anal. em capi varas de. são tão grandes quanto. machos. f i cou. 53, 5cm. e. das. 54cm. referentes a um peso corporal entre 30 e 58 kg.. \ GONZÁLEZ JIMÊNEZ & PARRA C1972a.), ob~er. dados. carne,. sobre. o. potencial. da. com a. capi vara. finalidade de. para. produção. sacrificaram 18 animais adultos de ambos os sexos,. de com. peso vivo médio de 42.2kg para machos e 38,2kg para fêmeas.. Os. L). pesos de diferentes órgãos e e. fêmeas. respectivamente. 5.3kg,. pulmões:. 0,23 e. 0,20kg,. 0,25 trato. e. partes do corpo foram para machos cabeça:. 0.24kg,. 4.0. figado:. gas~rointestinal. rendimento de carcaça quent.e foi. e. 3,3kg,. 0,71. cheio:. e. pele: 0,63kg,. 8,45 e. 5.0 e rins:. 7,23kg.. O. de 44,3 e 45.7% para machos e. fêmeas. PARRA sobre. a. &. GONZÁLEZ. fisiologia. gaslroint.eslinal. JIMÊNEZ. digest.iva. vazio e. porcenlagem. do. peso. alravés. capivara.. vi vo.. de. pesaram. seu conleúdo de machos. média de peso vivo de 35.5kg. em. da. (1972).. e. esludos o. tralo. fêmeas. com. Os pesos foram expressos em kg e Assi m,. lralo. gast.roi nlesli nal :.

(34) 17 2,118 e. 5,24,. es~6mago:. e 1,61,. ceco:. 0,798 e 1,97,. 0,43,. con~eúdo. carne de inverno, animais. aI.. capi vara. em. de. 38,14,. respec~i vamen~e.. quente. en~re. mesmos. au~ores. No. 49,89. duas. realizaram. carcaça de 30,80. a. 0,273 e. es~ações. verão,. e. do. 0,68,. re~o:. 59,21% e. frio. pesquisas. ano. e. 0,650. 0,175 e. 53,64,. 50,98kg. de. rendimen~o. e. 46,39. de carne. a. a no. 56,19% em. peso. vivo,. de. carcaça. rendimen~os. en~re. sobre. encon~raram,. 52,92,. encon~raram. encontraram o. delgado:. in~es~ino. 6,672 e 16,48.. C1976a.). rendimen~os. de. colon:. gas~roin~es~inal:. e~. ASSAF. 0,223 e 0,55,. 58,37%.. en~re. Os. 85,74 a. 88,51% do peso da carcaça.. OOOOY. e~. indus~rialização. de. carcaça. rendimen~o. fria. a!.. C1976b. ). es~udaram. da carne de capivara, em. relação. de carne de 84,88%,. ao. peso. a. viabilidade. encon~rando. vivo. de. de. rendimen~os. 51,51%,. e. em relação ao peso da carcaça.. o.

(35) 1.8. 3 - MATERIAL E MÉTODOS. 3.1.. -. Local e época de realização do. o. presente trabalho. Departament.o. de. Zoot.ecnia. "Luiz de Queiroz". foi da. realizado. Escola. 3.2.. nas. dependências. Superior. Universidade de São Paulo,. no período de outubro de 1991 a. sp,. experimen~o.. de. do. Agricult.ura. em Piracicaba. janeiro de 1992.. Avaliação do ganho de peso de três diferentes categorias de. capivaras. inteiros,. (machos. machos. castrados. e. rêmeas).. Para. avaliar. o. capivaras na rase final e. três. meses),. animais em. ganho. peso. de crescimento,. agrupados. quatro. de. por. piquetes. piquete cont.inha seis animais,. idades. das. categorias. de. roram utilizados vinte. (nove,. dez,. experimentais,. onze. sendo. com exceção de um,. e. doze. que. cada. que cont.inha. cinco. Cada piquete possuía 120m 4m. 2. 2. de área de t.anque para banho e. ,. sendo 12m. 2. de área cobert.a,. bebedouro e 104m. 2. de área de. exercício. Os. animais. provieram do criadouro da ESALQ,. com idade.

(36) 19. inicial e final. média de 329 e 419 dias,. médio de 23 e 35kg,. respec~ivamen~e.. aplicados,. Foram experimental.. banho. um sarnicida à. do. an~es. carrapa~icida,. base de diazinon,. vermifugo via oral, de principio. à. pi quete, para fei~a. ,. escol hi do ao. vin~e. período. de pulverização com. na diluição de 250ppm,. base de febendazole,. castrados. machos. posterior. do. abate.. e. acaso. an~es. categorias:. sendo. um ani mal. A castração. e um dias. ~rês. fêmeas,. es ta vam. machos. em. que,. cada. de cada cat.egor i a,. cirúrgica. dos. animais. foi. do início do experimento.. cortados para exame histológico, ani mai s. um. na dosagem de 10mg. Os ~es~ículos direitos foram fixados em formal. os. e. por quilo de peso vivo.. a~ivo. foi. inicio. a~ravés. As capivaras foram divididas em inteiros,. e peso inicial e final. i mpúber es •. com a não. a. 10% e. finalidade de saber. tendo. sido. constatada. se a. presença de espermatozóides nos cortes histológicos. Os ado~ado. animais. pelo. foram. criadouro. da. submetidos ESALQ,. a. sendo. um. regime. fornecida. alimentar diariamente. uma ração balanceada com 3092 kcal/kg de energia bruta e 13,3% de. proteina. libitum.. bruta,. Antes. do. ração balanceada Os. pesos. complementada período. somen~e. experimen~al,. forragem os. e. animais. água. ad. recebiam. uma vez por semana.. dos animais foram. início do experimento e. com. a. ~omados. cada 14 dias,. individualmente no. com um. ~otal. de seis.

(37) 20. pesagens.. O período experimenLal roi de 70 dias.. O delineamenLo experimenLal ao. acaso,. com. LraLamenLos: casLrados. o. número. machos. CquaLro. de. utilizado roi. repeLiçôes. i nLei ros. direrenLes. Coito. repeLiçôes). e. inLeiramenLe para. machos. repetiçôes).. rêmeas. Conze. os. repeLições).. Cada repeLição roi represenLada por um animal. Os. dados. inteiramente. ao. foram acaso.. analisados incluindo. de. o. acôrdo. efeito. da. com. um. modelo. caLegoria. e. de. covariável adequado ao Lipo de dado. As. médias. ajust.adas. dos. t.rat.amenLos. roram. comparadas. at.ravés de conLrasLes ort.ogonais. do t.est.e F.. 3.3.. Avaliação da. carcaça. de. Lrês. capivaras Cmachos inLeiros,. A carcaça, 1979;. meLodologia roi. baseada em Lrabalhos. PI CCHI. uLilizados. uLilizada. na. et.. al.. 1979).. avaliação. do. cat.egorias. de. machos casLrados e rêmeas).. para. a. colet.a. com bovinos. Dent.re ganho. direrenLes. os. de. vinLe peso. de. dados. da. CFELíCIO et. ai. e. t.rês. CiLem. roram abaLidos para avaliação de suas carcaças.. animais. 3.2.),. Para o. doze abaLe,. ut.ilizaram-se as insLalaçôes do set.or de Suinocult.ura na ESALQ. O periodo experiment.al 31 dias,. para os dados de carcaça foi. de. do primeiro ao úlLimo abaLe. Os. parâmeLros de carcaça avaliados. roram:. peso vi vo e.

(38) 21. perdas. de. corpóreos.. peso. órgãos. medidas e. lineares. glândulas.. do. animal.. rendimento. de. componentes. carcaça,. cortes. comerciais e dissecção fisica da carcaça. O delineamento experimental ao acaso,. utilizado foi. com quatro repetiçôes por. tratamento.. inteiramente. Cada repetição. foi representada por um animal. As médias dos contrastes ortogonais.. 3.3.1.. tratamentos foram comparadas através pelo teste F.. Peso vi vo e perdas de peso.. Considerou-se. como. o. 35kg.. medida que os animais atingiam tal Foi. feito. um. jejum de 24h. antes. peso média.. de. cada. peso vivo e o peso em jejum dos animais. foi. de. calculado. pela. diferença. entre. o. médio. de. abate.. Ã. iam sendo abatidos. abate.. obtendo-se. o. O peso do corpo ·vazio peso. em. jejum. e. o. analisados.. de. conteúdo gastrointestinal. O peso vivo e. as. perdas. de peso foram. acôrdo com um modêlo que incluiu o efeito da categoria,. e. como. covariáveis o peso vivo a idade de abate e o peso em jejum dos animais..

(39) 22. 3.3.2.. Medidas lineares do animal.. Na hora do abate, animais,. foram feitas as medidas lineares dos. medindo-se o comprimento (do púbis à primeira vértebra. cervical) ,. (da. alt.ura. a. cernelha. até. ponta. a. da. pata. dianteira), e o perímetro toráxico. As. medidas. lineares. foram analisadas de acôrdo com um. modêlo que incluiu o efeito da categoria e a covariável peso em jejum.. 3.3.3.. Componentes corpóreos.. o. sacr i:f í ci o. dos. ani mai s. di vi di u-se. em duas etapas:. o. atordoamento ou insensibilização e a sangria. No cerebral, consiste. atordoamento, comumente. utilizado. compressão. na. aplicou-se. das. em. o. método. animais. meninges. por. concussão. domésticos,. em. conseqüência. que de. violentos golpes com uma marreta sobre o encé:falo. A. morte. real. do. animal. sangria que :foi. :feita através. ato da sangria.. :foi. feita a. ocorreu. em. conseqüência. do seccionamento da. coleta e. da. jugular.. No. pesagem do sangue por. se. tratar de um dos componentes corpóreos. Após iniciado. com. a. sangr i a, a. :foi. fei ta. desarticulação. da. a. es:fol a cabeça. o entre. processo os. foi. côndilos.

(40) 23. occipi"lais. e. a. primeira vért..ebra. cervical. desar"licularam-se as pa"las dian"leiras e joane"le,. e. descolou-se en"lão,. Procedeu-se,. o. couro. com. cole"la. à. Ca"llas);. seguir,. "lraseiras na al"lura do. equipamen"los. dos. a. dados. apropriados. aos. rereren"les. componen"les corpóreos: Peso das pa"las:. sem limpeza, incluindo unhas e pêlos.. Peso do couro:. rei"lo imedia"lamen"le após a. remoção e. limpeza do couro. Peso. da. cabeça:. a. cabeça. remover. os. roi. lavada. coágulos. com. água. de sangue.. para. O peso. incluiu a lingua e a gargan"la. Os. componen"les. corpóreos,. com um modêlo que incluiu o. roram. analisados. erei"lo da ca"legoria e a. de. acórdo. covariável. peso em j ej um.. 3.3.4.. órgãos e glândulas.. Após. a. esfola,. deu-se. divulsão da ampola re"lal, esrinc"leres en"lão,. à. anal. re"lirada. e. do das. início. à. evisceração,. com. a. a liberação da bexiga e a oclusão dos esórago vísceras. com. Procedeu-se,. amarrilho.. abdominais. e. "loráxicas. e. à. cole"la dos dados referen"les aos órgãos e glândulas: Peso do fígado:. com a. vesícula biliar. vazia,. grande variação de liquido.. devido à.

(41) 24. Peso do coração. Peso dos pulmões:. após a. remoção do pilar do diafragma. que se. si~ua. os dois pulmões no. espaço. medias~ínico.. en~re. Peso do. es~ômago. e. in~estinos. cheios.. Peso do. es~ômago. e. in~es~inos. vazios.. Peso do baço. Peso dos rins: Os órgãos e incluindo. ca~egoria. removidos das cápsulas renais.. glândulas í'oram analisados conforme modêlo e como covariável o. efei~o. do peso do corpo. vazio.. 3.3.5.Rendimen~0. de carcaça.. ApÓs a evisceração, carcaças, do. rendimen~o. carcaça foi serrada em duas meias. en~re. vazi o. de. O. peso. carcaça. rendiment.o. covariância, ca~egoria,. animais.. de do. da carcaça. quen~e. o peso da carcaça e o peso em jejum ou o peso do. com. corpo maior. erros devidos às variações do O. rendimen~o. pesadas para calcular o. a relação corpo. a. de. acordo. peso. do. permi~iu. precisão,. con~eúdo. carcaça. com. vazio. foi. eliminando-se. vazio. subme~ido. e. o os. gas~roin~es~inal.. à. um modêlo incluindo os. corpo. compu~ar. do. peso. em. análise. de. efei~os. da. jejum. dos.

(42) 25. 3.3.6.. Cor~es. comerciais e dissecção física da carcaça.. Para medir os. e filé mignon,. cos~elas. e. para. a. gordura,. dissecção. Foi. foi. a. u~ilizada. flsica. os principais. a meia carcaça. comerciais.. cor~es. da. carcaça. pernil. lombo, meia carcaça em. esquerda~. músculos.. da carcaça,. cons~i~uin~es. foi. pale~a,. ossos. e. u~ilizada. direi~a.. pesada. ~ambém. a. gordura. subcu~ânea,. cor~es. comerciais,. re~irada. na. limpeza do couro. Os órgãos e e. gordura. da já. precisão;. glândulas,. carcaça os. foram. demais. pesados em. i~ens,. em. ossos,. balança. balança. de. carne. digi~al. de. e. de. pra~o. ma~adouro.. con~endo. carcaça. Os. cor~es. o. efei~o. de. esquerda,. e. analisados. do. comerciais. mesmo. carcaça di rei ~a.. ca~egoria. os. foram analisados. e como covariável o peso da meia. componen~es. modo. conforme modêlo. sendo. a. fi si cos covariável. da o. carcaça peso. da. foram meia.

(43) 26. 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO.. 4.1.- Ganho diário de peso.. Na tabela 1, encontram-se as médias de ganho diário de peso Cg/dia),das diferen"les categorias Cmachos in"leiros. machos castrados e. fêmeas),. covariância, inicial. o. ajustadas para o peso e. t.este. F. para. os. efeitos. idade inicial. por. ca"legoria,. peso. de. e idade sobre o ganho diário de peso dos animais,. e. os. contras"les, além dos coeficientes de variação. O maior ganho diário de peso foi dos. machos. inteiros. e. machos. fato tenha ocor r i do devi do a. para fêmeas.. cas"lrados. um mai ar. Acredi "la-se. metabol i smo nas. seguidas que. tal. fêmeas,. comprovado por uma maior porcen"lagem do fígado C"labela 5.). em. relação ao peso do corpo vazio. Observou-se. a. influência. sobre os ganhos diários pesagens. peso. de. dos. peso dos. pesos. e. idades. animais,. no. iniciais. decorrer. das. Houve efeito de ca"legoria para os ganhos diários de. acumulados. até. o. 560. e. o. 700. dia. experimento,. de. detectando-se efeito para o contras"le macho in"leiro X fêmea nos ganhos diários de peso acumulados até o experimento. contr aste categorias.. com. macho. as. fêmeas. cast.r ado. X. 420,. apresentando demais. não. 560 e. ganhos foi. 700 dia de maiores.. afe"lado. O. pelas. Os con"ll-ast.es rest.an"les não foram considerados por.

(44) 27 Tabela. 1 - Médias ajustadas por covariância do ganho diário de peso (g/dial para efeito de peso e idade inicial; n i ve 1 de s i 9 n i f i cân cf a para efeito de categoria,. peso e idade inicial e para os contrastes; e os respecti-. vos coeficientes de. variaç~o,. para os diferentes tratamentos (machos. inteiros, machos castrados e fêmeas).. Médias** Macho Macho Fêmea inteiro castrado. GDPA2 GDPA3 GDPA4 GDPA5. 110 121 121 140. 121 131 133 134. 130 145 151 162. Teste F* Teste F* para contrastes para efeito de Idade M.castrado M.inteiro Cato Peso' X Fêmea inicial inicial X Demais. 0,54 0,13 0,02 0 2 05. 0,01 0,001 0,001 0 2 008. 0,09 0,01 0,0005 0 2 001. 0,94 0,86 0,78 0 2 21. C.V.. 0,27 0,05 0,008 0 2 04. 29,7 18,23 15,6 15 2 6. CaL= Categoria C.V.= Coeficiente de. variaç~o. GDPA2= Ganho diário de peso acumulado (g/dia) até o 28° dia de experimento. GDPA3= Ganho diário de peso acumulado (g/dia) até o 42° dia de experimento. GDPA4= Ganho diário de peso acumulado (g/dia) até o 56'" dia de ex perimen to. GDPA5= Ganho diário de peso acumulado (g/dia) até o 70° dia de experimento. M=. Hiveis de s i 9 n i f i c 'ân c i a .. **= 11édias ajustadas para efeito de peso e idade inicial..

(45) 28 não produzirem. efei~os. Figura. A. categorias. dias,. o. máximos e machos 94. e. e. 87. e. Segundo. que. período. de. pesagens. de. os. ganho. LAVORENTI. NETO. e. crescimenlo. experimenlal 14. dias.. das. de. Os. 70. valores. no. maior. compensatório. de. descr i tos. (1990). presente. CP ARRA.. SILVA NETO, ganhos. não. 65;. 137 e. experimento. os. de ganho de peso. label a. encont.raram É. após. 1,. pôde-se. apresentam valores. 1976;. PARRA. et aI.,. superiores. et. 1990),. para. diferenças. aI .• sendo. machos,. e. entre. os. possível que esse ganho de. experimento. animais. na. pesquisados. peso. 1990;. encontrou. dos. de. obtiveram médias. trabalhos. et aI.,. no. 207 e. superiores aos machos castrados.. di ár i o. aI.. que. r esul lados os. (1976) el. sendo. sexos para o ganho diário de peso. peso. de. de. foram os seguinles:. as fêmeas. t~odos. que. PARRA. SILVA. o. g/dia,. semelhantes entre si.. 1978;. durant.e. fêmeas. inteiros e. menor es. curva. mínimos de ganho diário de peso para machos inleiros.. 206. observar. a. in~ervalo. castrados. machos. moslra. 1.. dií~erenles. com. significa~ivos.. um. seja. devido. período. de. a. um. ganho. alimentação. rest.ri ta adotado antes do periodo experiment.al. O baixo desempenho do tratamenlo machos inteiros para o ganho diário de peso (Tabela 1.) nivel. relacionado com o. proteico da ração fornecida aos animais (13% de proteína. bruta), dessa. pode estar. que. seria. cat.egoria. de. insuí~iciente. animal.. para. Segundo. alender trabal ho. às. necessidades. real i zado. com.

(46) 29. 210~--------------------------------------------------------~. ..lf. _'-'<". •.•0.'-.-.--••---•. ""----_--------$----------*./....... .~. ~ ..I: j;,i. 3. ........ I! 1. o'". .". ~. • .r""O:_. ~. ..•.... ./i 1 50. 1. . .". . '. .:.:.. 1. /,:~/./. .' j. -. ••..J'/. ,l ..···:···-. 0,,1/ J. /. /. ~.- ~ !. ------~. 7,/*---- ~-~=;~'-------t. • '" I ~ i..iJ. -----_________. ... .... ./. : .I. ~. SO~!-----------~~------------~-----------~----------~. H. 28. 70. i -iii- inteiro. Figura 1. - Ganho diário de peso (g/dia) na fase final de crescimento de três diferentes categorias de capivaras (machos inteiros, machos castrados e fêmeas)..

(47) 30. suínos in~eiros. que as. & LAMMING.. CPRESCOTT. maior exigência. ~êm. rêmeas.. de os machos. Tal. 1964) ,. que. os. machos ou do. cas~rados. relacionada ao. es~aria. em runção da ação hormonal.. maior capacidade de ret.enção de. 4.2.. do que os. pro~eica. carac~eris~ica. in~eiros.. sugerem. ra~o. apresen~arem. em forma de músculo.. n~ ~rogênio. - Peso vivo e perdas de peso.. As animais. médias do peso vi vo e. dos. diferen~es. das. ~ra"lamen~os.. para o peso em jejum. os. de. erei~os. peso vivo e peso em jejum sobre o coericien~es. de variação es"lão na. perdas de peso (kg) ajus~adas. ca~egoria,. peso vivo e. por. dos. covariância. idade de. aba~e,. as perdas,. e. os. 2.. ~abela. Os maiores valores de pesos roram observados nos machos in~eiros.. foi. com exceção do peso do. maior. nos. con~eúdo. machos castrados. maior peso vivo em machos desenvol vi mento. ósseo. gas~roin~estinal.. (tabela 2).. Acredita-se que. o. se deva ao rato de um maior. in~eiros. ( "label a. que. 6),. e. maior. peso. da. cabeça. Ctabela 4), o que está de acórdo com a literatura que justirica tal. rato.. ma~uridade. na. maioria. domés"licos,. devido. a. uma. pela ação de hormônios. CPRESCOTT & LAMMING. 1964).. PICCININI de. animais. precoce em machos inteiros,. masculinos.. macho,. dos. peso. experimen"lo,. et. vi vo. maiores. aI.. (1971). super i or pesos. de. encontraram. aos. das. con"leúdo. em. capi varas. uma. capivara. do. presen"le. gastroin"lestinal. que.

(48) 31. TabeLl. 2. Médias ajustadas por covariância (kg) do peso vivo e perdas de peso para a idade de abate, peso vivo e peso em jejum; níveis de significância para efeito de. categoria, idade de abate, peso vivo. e peso em jejum. e os respectivos coeficientes de. variaç~o. para. três diferentes categorias de capivaras (machos inteiros, machos castrados e fêmeas).. Médias"'*. Teste F** pl efeito de . Categoria Idade Peso de abate vivo. C.V. Peso em jejum - - -. Macho inteiro. Macho Fêmea castrado. Peso vivo. 35,16. 34,13. 34,41. 0,87. 0,47. Peso em jejum. '.. 32,93 95,25. 32,65 94,45. 32,60 94,35. 0,70 0,72. 0,07 0,07. TG1CH %. 4,11 11 ,92. 4,08 14,27. 4,55 13,27. 0,42 0,44. 0,84 0,30. 17,76 18,47. TG1VA. 1,85 5,38. 1,99 5,76. 1,95 5,68. 0,31 0,34. 0,05 0,14. 6,07 6,34. 2,22 6,79. 2,95 9,10. 2,59 7,96. 0,41 0,41. 0,26 0,28. 0,63 0,73. 30,47 93!11. 29,76 90 2 85. 30,13 92,00. 0,43 0,43. 0,23 0,25. 0,0001 0,71. '/. %. CG1 %*** CG1. PCV % PCV. 8,4 1,75 1,75. 0,0001 0,73. 27,47 28,53. CG1= Conteúdo gastrointestinal C.V.= Coeficiente de variaç~o PCV= Peso do corpo vazio TGICH= Trato gastrointestinal cheio TG1VA= Trato gastrointestinal vazio %= Porcentagem em relaç~o ao peso vivo *= Médias ajustadas para efeito de idade de abate, peso vivo e peso em jejum. **= IHvel de signific'ância ***= Porcentagem em relaç~o ao peso em jejum. 2,38 2 48.

(49) 32 os. PARRA. valores de 2,. na. apresen~ados. GONZÁLEZ. &. con~eúdo. mas em ani mai s. nes~e. 2.. ~abela. JIMÊNEZ. 1i. ~era~ura,. de pesos vi vos si mi I ar es aos. di :feren~e. devido. amplamen~e. em. alimen~ação. e do. dos. u~i. ~abela. I i zados. ao. dos. peso. função. do. da. con~eúdo. valores. ~abel. a. encon~rada. pode. 2,. animal,. úl~ima. do. ser. variar. gas~roin~es~inal. do. decorrido da. ~empo. da. con~eúdo. idade. diges~ivo. sis~ema. de. refeição.. - Medidas lineares dos animais.. As. médi as. diferen~es. em jejum,. das. medi das. ~ra~amen~os,. os. efei~os. ~abela. se dos. ~endência. compridos, cas~rados,. de. ca~egoria. regis~rou. machos. seguidos. os. e. dos. ani mai s. dos. covariância para o. peso. de peso em jejum para os. coeficien~es. animais,. foram. que. e:fei~o. in~eiros. das. concordando. ósseo em machos fêmeas. por. ( cm). de variação,. es~ão. 3.. Não. espécies. 1 i near es. ajus~adas. dados das medidas lineares e na. encon~raram. ~rabalho.. explicada. 4.3.. ~ambém. superiores aos da. gas~roin~es~inal,. Essa variação de peso de na. (1972). fêmeas. com. dados. de. serem e,. in~eiros.. um. as. úl~imo,. dos. maior. houve. al~os. li~era~ura. As medidas de. superiores. mais. por. de. iden~ificam. mas. ca~egoria,. dos sobre. uma mais. e. machos ou~ras. desenvolvimen~o. perime~ro. animais. ~oráxico. de. das. ou~ras.

(50) 33. Tabela 3 -. ~lédias. das medidas lineares (em) ajustadas por eovariância para peso. em jejum; níveis de significância para efeito de categoria e peso em jejum. e os respectivos coeficientes de. variaç~o. para três dife. rentes categorias de capivaras (machos inteiros, machos castrados e fêmeas) •. Médias* ____________ M.inteiro M.castrado Fêmea. Altura. Teste F** para efeito de Categoria Peso em jejum. C.v.. 53,87. 52,83. 53,04. 0,92. 0,73. 6,92. Comprimento. I. 76,90. 72,23. 73,36. 0,16. 0,93. 4,25. P. T. ***. I. 71 1 46. 71 1 33. 72 1 95. 0,57. 0,04. 3,23. C.V.= Coeficiente de ~=. variaç~o.. Médias ajustadas para efeito de peso em jejum.. **= Níveis de significância. ***= Perímetro toráxico..

(51) 34 ca~egorias.. 3.).. (~abela. PICCININI toráxico. períme~ro. aos. superiores. (1971 ). alo. da. de. comprimen~o. e. tabela. sendo. tal. pesado (66.8kg de peso. vivo). que os. do. macho. capivara. uma. previsí vel ,. lato. consi der ando-se que os autor es obt.i ver am dados mais. valores. cons~a~aram. de um exempl ar. animais. do. presen~e. experiment.o.. OJASTI encont.raram na. (1972). SCHALLER. e. na~ureza,. ~an~o. CRAWSHAW. &. JR.. (1981). capivaras machos como Iêmeas com. /. semelhan~es. al~uras. t.rabalho,. sendo. das. às. que. dos. animais. primeiro. o. aut.or. nest.e. ut.ilizados. t.ambém. encont.rou. exemplares mais compridos.. 4.4.. Component.es corpóreos.. -. Na volumes. t.abela dos. (1). encont.ram-se. 4,. component.es. diferent.es. t.rat.ament.os,. em jejum,. além dos. sobre. component.es. os. Os. glândulas pelas. valores em. relação. cat.egorias,. inferiores. de. coeficien~es. ao. pesos peso. havendo. os. quando comparados. e. do. os. de. pesos. (kg). e. animais. dos. covariância para o. peso. cat.egoria. corpóreos,. de. médias. corpóreos. ajust.adas por. efeit.os. cont.rast.es e ainda os. as. dos. e. de. efeitos. peso. em. jejum. dest.es. para. de. órgãos. os. de variação. porcent.agens corpo. machos com os. vazio,. castrados machos. í'oram. afet.ados. ob~ido. in~eiros. e. e. valores com as.

(52) 35 Tabela 4 - Médias dos pesos (kg) e volumes (1) dos componentes co~pó~eos ajusta das po~ cova~iância pa~a o peso em jejum; niveis de significância pa~a efeito de catego~ia, peso em jejum, e pa~a os cont~astes, e os ~espectivos coeficientes de va~iaçao dos dife~entes t~atamentos (machos intei~os, machos cast~ados e fêmeas).. I'lédias* f'lacho Fêmea intei~o castr-ado. Macho. Teste F** efeito de CaL Peso jejum pa~a. Teste F** cont~astes pa~a os M.castr-ado M.inteir-o X Demais X Fêmea. C.V.. 1,05 3,44 0,95. 1,07 3,60 0,90. 0,96 3,19 0,83. 0,19 0,21 0,21. 0,001 0,31 0,002. 0,23 0,16 0,87. 0,17 0,28 0,09. 7,96 8,88 9,71. 3,17 10,43. 2,85 9,63. 3,08 10,24. 0,12 0,3. 0,02 0,2. 0,05 0,14. 0,51 0,71. 6,29 6,86. Patas diant %. 0,27 0,92. 0,32 1,06. 0,29 0,95. 0,62 0,53. 0,12 0,68. 0,36 0,29. 0,76 0,77. 19,29 19,05. t~asei. 0,53 1,76. 0,58 1,96. 0,50 1,67. 0,28 0,18. 0,04 0,82. 0,15 0,09. 0,54 0,54. 12,0 11,25. 2,71 3,00 8,92 10,06. 2,90 9,69. 0,30 0,29. 0,007 0,72. 0,23 0,23. 0,30 0,29. 8,43 10,01. %. 8,33 8,33 27,21 27,89. 8,29 27,58. 0,99 0,84. 0,0008 0,17. 0,96 0,62. 0,93 0,75. 6,99 5,67. C.dir-eita %. 8,31 8,00 27,27 26,84. 8,21 27,31. 0,7 0,86. 0,003 0,95. 0,43 0,6. 0,79 0,97. 6,25 4,98. 0,82 2,75. 0,93 3,08. 0,05 0,03. 0,01 0,88. 0,02 0,01. 0,35 0,37. 8,99 7,01. 5,08 4,79 16!81 16!18. 4,92 16!27. 0,87 0!94. 0,51 0!45. 0,67 0!83. 0,78 0!78. 15,97 15!93. Peso sangue % VaI. sangue Cabeça %. PaL % Cour-o. '.. '/. C.esque~da. O.G. % Resíduo %. 0,98 3,22. %= Por-centagem em ~elaç~o ao peso do co~po vazio. C.= Car-caça. Cat.= Catego~ia. C.V.= Coeficiente de va~iaç~o. *= Médias ajustadas pa~a efeito do peso em jejum. **= Níveis de significância. O.G.= Ór-g~os e q1'ândulas..

(53) 36. fêmeas.. (tabela 4.). Comparando as três diferentes categorias de capivaras,. os machos castrados obtiveram valores inferiores, inteiros superiores do peso. da cabeça.. os dados de animais domésticos,. os machos. Este fato concorda com. onde os machos inteiros sempre. apresentam um maior peso de cabeça, à. e. acreditando-se que se deva. ação de hormônios no tecido muscular dessa região.. 1964).. & LAMMI NG,. PICCININI componentes superior também. CPRESCOTT. et. corpóreos. aos. animais. valores. alo. de. (1971), uma. do. estudando. capi vara. presente. superiores. para. os. macho,. com. experimento, todos. valores peso. de vi vo. encontraram componentes,. os. principalmente no caso do peso do couro.. GONZÁLEZ e. para :fêmeas,. couros autores. JIM~NEZ. médias de peso da cabeça similares e. super i ores não. & PARRA (1972) encontraram para machos. aos. obti dos. esclarecem. se. no. os. presente couros. estudo. foram. peso porém. limpos. ou. dos os se. conservaram a gordura subcutânea.. 4.5.. - órgãos e glândulas.. As médias de peso dos órgãos e glândulas (g), ajustadas por covariância para o peso em jejum, os efeitos de categoria e peso vazio sobre os órgãos e. glândulas, os efeitos destes sobre. os contrastes e os coeficientes de variação estão na tabela 5..

(54) 7"7. 0.J f. Tabela 5. - !1édias ajustadas (g) dos ór-g\1ros e glândulas ajustadas por- cov.:lxiância pa r- a o peso do c o r- po vazio; n i ve i s de s i g n i f i cân c i a pa r- a efeito de categoria, peso vazio e par-a os contr-astes, e os r-espectivos coeficientes de var-iaç~o par-a três difer-entes categor-ias de capivar-as (machos inteiros, machos castrados e fêmeas).. 11édiaslt< Macho Macho Fêmea in tei ro castrado. Teste Flt<>f. para efeito de CaL Peso vazio. Teste F>t<lt< para os contrastes M.castrado M.inteiro X FOemea X Demais. C.V.. Total. 972,95. 832,96. 930,26. 0,06. 0,004. 0,02. 0,42. 7,57. Fígado %1 %2. 466,60 48,18 1,54. 416,70 50,11 1,38. 478,80 51,62 1,59. 0,03 0,27 0,03. 0,004 0,62 0,68. 0,01 0,9 0,01. 0,57 0,11 0,54. 6,25 5,41 6,34. Coraç::to %1 %2. 106,90 11 ,01 0,35. 96,35 113,20 11,57 12,18 0,32 0,37. 0,10 0,42 0,08. 0,003 0,46 0,32. 0,05 0,97 0,04. 0,39 0,20 0,34. 9,13 10,03 8,64. Pulmeres %1 %2. 169,80 17,37 0,56. 154,70 163,80 18,54 17,51 0,51 0,54. 0,68 0,62 0,73. 0,01 0,36 0,38. 0,42 0,34 0,48. 0,72 0,91 0,74. 13,93 9,74 13,58. Baço %1 %2. 103,77 10,66 0,34. 82,76 9,95 0,27. 85,53 9,16 0,28. 0,27 0,33 0,28. 0,42 0,25 0,49. 0,3 0,96 0,34. 0,18 0,15 0,18. 19,12 13,06 18,76. Rins. 125,80 12,77 0!41. 82,43 9,82 0!27. 88,79 °9,52 0!29. 0,09 0,14 0 1 08. 0,14 0,86 0!76. 0,14 0,36 13. 0,07 0,07 0!06. 24,92 20,38 23!98. ;~1. %2. °. 1. Total= total de órgãos e glândulas. %1= Porcentagem em r-elação ao total de órgãos e glândulas. %2= Por-centagem em r-elação ao peso do cor-po vazio. Cat.= Categor-ia. C.V.= Coeficiente de variação. *= Médias ajustadas (g) para efeito do peso do cor-po vazio. lt<lt<= Híveis de significância..

(55) 38. o. peso total. de órgãos e. glândulas,. foi. afetado pelas. categorias de capivaras, constatando-se valores superiores para os. machos. inteiros,. seguidos. das. fêmeas. e,. por. último,. dos. machos castrados.. Acredita-se que os valores de peso inferiores. encontrados. os. para. machos. castrados. em relação aos. órgãos. e. glândulas junto com os valores também menores do peso da cabeça e do peso da carcaça (tabela 4.). produziram um menor peso vivo. em machos castrados. Dentre. os. órgãos. e. glândulas,. os. valores. de. peso. e. porcentagem de fígado em relação ao peso vazio foram afetados pelas categorias, seguidas 5.) ,. dos. com as. machos. inteiros. acreditahdo-se. expl i que. um mai ar. fêmeas. que. o. apresentando valores. e. dos. maior. metabol i smo,. machos. peso. do. segui do. de. maiores,. castrados fígado um. (tabela. em. mai ar. fêmeas. ganho. de. peso para tal categoria de animal. Os valores de peso e. peso. total. de. órgãos. e. glândulas. afetados pelas categorias, valores. superiores. PICCININI. superiores mesmo. aos. da. considerando. superior trabalho.. à. às. et. aI.. que. e. ao. peso. foram. vazio,. com os machos inteiros apresentando. fêmeas. tabela. média dos. porcentagem dos rins em relação ao. e. aos. ( 1971). 5.. o. pesos. machos. encontraram. principalmente. peso dos. castrados.. vivo. do. animais. dados. no. caso. animal estudados. (tabela. bastante do. baço,. estudado. era. no presente.

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