RECIDIVA
DA
NEOPLASIA
DA
CÉRVIX UTERINA
APÓS
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
PRIMÁRIO
~O
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLORIANÓPOLIS
MARCOS
DA
ROCHA
ZACCARON
RECIDIVA
DA
NEOPLASLA
DA
CÉRVIX UTERINA
APÓS
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
PRIMÁRIQ
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduaçao
em
Medicina.
Coordenador do Curso: Edson Cardoso
Orientador: Luiz Fernando Somacal
FLORTANÓPOLIS
Dedico
este trabalho aosmeus
pais, Hercides eAna
María,sempre
presentes tanto nos
momentos
de alegriacomo
nosmomentos
de incerteza.São exemplos
de dedicação eamor
que
procurarei seguirno
convíviop
AGRAÊECIMENTOS
A
minha
irmã, Deyse, pelo convívio alegreque
tivemos enquantomoramos
juntos até a sua graduação.A
minha
namorada, Luciana, ao demonstrar apoio e afeto nosmomentos
dificeis.
Ao
professor eamigo
LuisFemando
Somacal, pela sua dedicaçãona
orientação deste trabalho.
A
todos os professores e profissionaiscom
quem
tive contato durante aminha
vidaacadêmica
por estaremsempre
a disposição parao
aperfeiçoamento1.
INTRODUÇÃO
... ..1.1 Epidemiologia e Etiopatogenia...
1.2 Patologia e História Natural.... 1.3 Diagnóstico ... .. 1.4 Estadiamento ... _. 1.5 Tratamento ... _. 1.5.1
Tumor
in situ ... .. 1.5.2 EstádioIA
... ._ 1.5.3 EstádioIB
e IIA ... ._1.5.4 Estádio IIB, 111 e IV. ... _.
1.6 Prognóstico ... ._ 2.
oBJE1¬1vo
... ._ 3.MÉTODO
... .. 4.RESULTADOS
... .. 5.DISCUSSÃO
... .. 6.CONCLUSÃO
... .. 7.REFERÊNCIAS
... ..RESUMO
... ..sU1vn\/IARY
... ..APÊNDICE
... .. oooooooooooooooo Ou . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . z . . . . .- ooooooooooooooo ou ooooooooooooooo an ooooooooooooooo ou ooooooooooooooo ni nnnnnnnnnnnnnnn no ooooooooooooooo ol OOOOOOOOOOOOOOOO01.
INTRODUÇAQ
//`ÿ\@¡¿\Çtíšt.
šlv
“'“Ê
C
SÉÊA
$\B\-\o`
A
mortalidade pelo câncer de colo uterinovem
apresentandouma
queda
considerável já
bem
detectada nos paises desenvolvidoshá
cerca de40
anos.No
Brasil, devido a
campanhas
de diagnóstico precoceda
neoplasiaem
sua fase pré-clínica através
do
exame
citológico cervical.Em
algumas
regiões brasileiras a incidênciamantém-se
elevada devido a deficiência dosprogramas
de saúde, falta de orientaçãoda
população, principalmenteno
Norte, Nordeste e Centro-Oeste9.1.1
Epidemiologia
e EtiopatogeniaO
câncer de colo uterinomantém-se
ainda hojecomo
uma
dasmais
freqüentes neoplasias diagnosticadas
na
população feminina sendoque
uma
estimativa brasileira mostra
22750
novos
casosda doença
e5400
óbitos devido à neoplasia malignada
cérvix uterinano
ano
de 1995, correspondendo a5,8%
do
total de óbitos por câncer entre as mulheres brasileiras e
12,7%
da
incidênciaanual nessa
mesma
população.Desta maneira
o colo uterino se apresentacomo
o
terceiro local
mais
freqüente de câncer, tendo urna incidênciamenor
apenasem
relação a neoplasia
mamária
(18,8%)
eo
câncer de pele (24,4%)“.Através de vários estudos tem-se observado que a neoplasia invasora
do
colo uterino
tem
suamaior
incidênciana
população entre 35 e 45 anos de idade sendoque
a neoplasia nas suas fasesmais
avançadas ocorrenuma
faixa etáriaDentre os fatores de risco para a gênese
do
câncer de colo uterinotemos
o início precoceda
atividade sexual, principalmente antes dos 16 anos de idade e apromiscuidade, favorecendo, desta forma, a infecção pelo
papilomavims
humano
(HPV)9, 25'
O HPV
atualmente é consideradoum
importante cofatorda
gênesedo
câncer de colo uterino, principahnente os
que pertencem
aos subtipos 16, 18 ,33 ,35 e 56, sendo a infecção conseqüênciado
contato sexualcom
parceiro portador de infecção clínicazs._
Outro fator
que
vem
mostrando
influênciana
gênesenão somente
dessaneoplasia específica,
mas
de tumoresnuma
grande variedade de locais éo
tabagismo, sendo
que
as mulheresque
fumam
têm
maior
incidência deste tipo de câncerque
asnão
tabagistasg” 25.Sendo
estes os fatores importantes relacionados à etiopatogenia (inícioprecoce
da
atividade sexual, promiscuidade, infecção peloHPV
e tabagismo) pode-se verificar que as classes sócio-econômicasmais
baixas apresentamum
risco
maior
de apresentar câncer de colo uterino9.1.2 Patologia e História
Natural
A
grande maioria dos estudosmostram
que
de todas as neoplasiasdo
colouterino, 75 a
90%
destas sãocarcinoma
de células escamosas4. Jáo
adenocarcinoma
tem
apresentadoum
aumento na
sua incidência,mas
a suafreqüência
tem
semantido
entre 15 e20%4'
22' 29' 32.O
tipoadenoescamoso
porsua vez apresenta
uma
pequena
porcentagem,mantendo-se
em
tomo
de 1,5-3,0%4=
“Outros
tipos histológicostêm
uma
incidência muitopequena
e são7
Em
relação a evoluçãodo
câncer, a história naturalda doença
inicia a partirda
infecção peloHPV
que
ocorre gerahnentena
junção escarnocolunar,sendo que a progressão
da
infecção parauma
neoplasia intra-epitelial cervical(NIC)
grau I requer de 3 a 5 anos.A
evolução desta lesão paraNIC
grau III(correspondente ao câncer in situ)
ou
aum
carcinoma
invasorpode
levar de 3 até10 anos4” 25 _
Porém
deve ficar claroque
nem
todas as infecções peloHPV
vão
evoluir para
NIC
e posteriormente a neoplasia invasorado
colo uterino4;O
câncer invasivo nas fases iniciaispromove
um
aumento na
consistênciae
na
granulosidadedo
colo, percebidos principalmentena zona
de transformação.A
progressãopode
se dar de duas formas básicas: exofitica e endofitica. estaúltima inclui os tipos ulcerado e nodular, responsável pelo colo
em
“forma
debarril”.
A
forma
exofitica apresenta os tipos vegetante e polipóide, este semostrando
menos
agressivo4.O
tumor
dissemina-se primariamente por contigüidade a outras estmturaspélvicas
como
corpo uterino, vagina, paramétrios, bexiga, reto e demais regiõesparacervicais,
chegando
até parede óssea.A
disseminação linfáticapode
ocorrerprecocemente afetando primariamente linfonodos paracervicais, ilíacos internos,
obturadores e ilíacos externos, seguidos pelos ilíacos
comuns,
sacrolaterais,paraórticos e inguinais
podendo
chegar até linfonodos supradiafragmáticos.A
partir daí a disseminação
hematogênica
para pulmões,figado
e ossos ocorremais
freqüentemente4” 25.1.3 Diagnóstico
Inicialmente as as mulheres portadoras de neoplasia intra-epitelial,
ou
seja,
em
suaforma
pré-invasiva,não
apresenta sintoma específicosendo
odiagnóstico feito
no
exame
preventivoque
deve ser feito rotineiramenteou
vulvovaginal, dispareunia), relacionado nesse caso
com
o tipo de atividade sexualdessa população2° 25.
Os
primeiros sintomas específicos são devido a invasão tumoraldo
estroma cervical,
expondo
os vasos sangüíneos levando asangramento
vaginalespontâneo e a sinusorragia.
A
ulceração tumoral éacompanhada
por necrose einfecção bacteriana levando a
formação
de leucorréiaz.Em
estádiosmais
avançados, a invasão dos paramétrios leva a obstrução parcialou
total dos ureterespodendo
levar a hidronefrose, infecçãodo
trato urinário alto,chegando
auremia
ecomprometimento do
estado geral.Edema
demembros
z
inferiores
pode
ser vistoem
casos decomprometimento
linfonodal e estárelacionado
com
mau
prognósticoz.No
exame
ginecológico pode-se determinar desde alterações discretas aoteste de Schiller até lesões tumorais
bem
evidentes. Neste casoo
tumor
deve serbem
avaliadoem
relação a sua extensão, invasão parametrial e retal e sinais dedoença
disseminada.A
colpocitologia cervicovaginal (teste de Papanicolaou) é imperativasendo
o
principal recurso propedêutico para o diagnósticodo
câncer de colouterino
na
sua fase inicial,devendo
ser realizadoem
intervalosque variam
de 1 a3 anosz.
Pacientes
com
citologia positiva esem
lesão aparentedevem
sersubmetidas à colposcopia a qual
pode
detenninar grande parte das lesõesdisplásicas e, deste
modo,
orientar a biópsia.Um
outroexame
quepode
auxiliarno
diagnóstico seria a curetagem endocervical.Uma
vez que estacuretagem
apresente displasia
ou quando
a colposcopianão
evidenciar qualquer lesãocom
o
laudo positivo
do
teste de Papanicolaou,uma
conização propedêutica deve serrealizadaz. ç
9
1.4
Estadiamento
O
estadiamento é baseado principalmente sobre os achadosdo
exame
clínico e ginecológico auxiliado
com
uma
pequena
investigação radiológica,incluindo radiografia de tórax e
urografia
excretora, e laboratorial, função renal e hepática. Esta investigaçao aindapode
sermais
abrangentecom
a realizaçao decistoscopia e retossigmoidoscopia,
na
suspeita de tumores localmente avançados2”25
Ultimamente
tem-se utilizado atomografia
computadorizada e aressonância magnética
no
intuito demelhor
avaliaçãodo
sistema linfático,que
também
pode
ser realizada atravésda
linfografial 25.Com
o objetivo de classificaradequadamente
os tumores de colo uterinode acordo
com
otamanho
e grau de invasãoda
cérvix uterina, invasão de órgãose estruturas adjacentes e metástases à distância, a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia desenvolveu
mn
sistema de estadiamentona
década
de50 que
foi aprimoradoem
1986,o
qualpode
ser visto a seguir (quadro l)25.Nessa
classificaçãopode
ser visto queo
estádioIB não
apresentauma
~
dimensao
limite.Devido
a críticas relacionadas a esta questão, foi formuladauma
nova
classificaçãoem
1995com
pequenas
alteraçõesonde
o estádioIB
foidividido
em
IBl eIB2
sendoque
os tumorespodem
terno
máximo
quatro centímetros (cm) paraserem
classificadoscomo
IBl.As
neoplasiascom
dimensão
superior a 4cm
sãodenominadas
IB28.Devido
a críticas sobre outros pontosdo
sistema de estadiamentoda
FIGO,
a SociedadeAmericana
de Oncologia Ginecológica(SGO)
apresentouem
1974
seuesquema
de estadiamento, sendo urna das principais alteraçõesdeterminadas por este
esquema
seria amaior
restriçãoem
relação à classificaçãode câncer microinvasor sendo
que
nesta são enquadrados apenas osEstádio Definição
0 -
Carcinoma
in situI -
Tumor
restnto ao colo uterinoIA
-Tumor
com
invasão microcópica (microinvasor)IAI
- Invasão microscópicanão
mensurávelIA2
- Invasão estromalmáxima
de 5mm
de profundidade (desde amembrana
basal) por 7mm
de extensão horizontalIB - Neoplasia restrita ao colo uterino
com
dimensões
maioresque
5x
7rnm
II -
Tumor
estende-sealém do
úteromas
não
compromete
a parede pélvicaou
o terço inferior
da
vaginaIIA - Extensão tumoral para o terço superior
da
vaginaIIB -
Comprometimento
parametrialsem
atingir parede pélvicaIII -
Tumor
estende-se até a parede pélvica e/ou envolveo
terço inferiorda
vagina
IIIA - Neoplasia envolve o terço inferior
da
vaginaIIIB - Infiltração tumoral até parede pélvica e/ou uretero-hidronefrose
IV
- Invasão neoplásica de órgãos pélvicos adjacentes e/ou metástasesextrapélvicas V
IVA
-Tumor
estende-sea
órgãos adjacentesIVB
- Lesões metastáticas à distânciaQuadro 1: Estadiamento do câncer de colo uterino, FIGO 1985.
milímetros
(mm)
ou
menos
de invasão a partirda
camada
basal, excluindoaqueles
que
apresentamcomprometimento do
espaço vascular, os quais, nessecaso, são classificados
como
IB,bem
como
os tumorescom
invasãomaior que
3mm,
uma
vezque
estes dois fatoresparecem
agravaro
prognósticodo
paciente,___//__,.
ff-
~~::”'-'Sm;-U*
tum
te tiengflâ“M
1 1_ ai-iâi\o1'ecA
pacientes
com
neoplasias queforam
classificadascomo
microinvasores de acordocom
o sistemada
FIGO
eda
SGO,
sendo quenão houve
diferençaestatística sgnificativa entre esses dois grupos”.
Mesmo
com
as críticas, o estadiamento proposto pelaFIGO
éque
tem
apresentado
maior
aceitação e éo mais
utilizado nos estudos clínicos relativos aocâncer de colo uterino.
1.5
Tratamento
A
decisão relacionada ao tratamento das mulherescom
neoplasiada
cérvix uterina
pode
variar de acordocom
certos fatores. Destemodo
seriamais
adequado
detenninar as possibilidades terapêuticasconfonne
o estadiamento.1.5.1
Tumor
in situPode-se indicar, neste caso, alguns
modelos
de tratamento cirúrgico.Primeiramente a conização
do
colo uterino,que
atualmente é ométodo
mais
utilizado
na
terapiado
câncer nesse estádio, sendo esteum
procedimentoque
causa
pouca
morbidade, apresenta ótimos resultadosem
relação à sobrevida decinco anos e principalmente
porque
a conização permite preservar a funçãoreprodutora
da
mulherzi 3°.Porém
esta cirurgianão
está livre de complicaçãescomo
lesão de órgãos vizinhos, sangramento, infecção, sendo osmais
graves aestenose
do
canal endocervical e a esterilidade. Outradesvantagem
éque
estetipo de procedimento apresenta
um
índice significativo de recidivada
doença,podendo
chegar a26%”.
Uma
segunda opção
de tratamento seria a histerectomiaque apesar de ser
mais
radicalque
a citada anteriormente,pode
ser indicada nas mulheresque não
queirammais
engravidar, possibilitandoum
melhor
estudodo
indicado
mais
no
caso de mulheresmais
idosas quenão
aceitam realizar histerectomia.Por
fim,uma
práticaem
desuso nesses casos seria a cauterização (diatermocoagulação, crioterapia e laserterapia),porém
este tipo de procedimentonão
permiteum
estudo histopatológicoda
lesão para se determinar a presençaou
não
de invasão,o
que
indicariaum
outro tipo de tratamento”.1.5.2 Estádio
IA
Nesse
estádiodo
câncer, o tipo ideal de tratamento cirúrgico écontroverso sendo
que
aguns fatorespodem
contribuir para a escolha deuma
técnica
ou
outra.A
conizaçãoem
alguns casosque
envolvem
aquelas pacientesque desejam
manter
a função reprodutora,uma
vez que otumor
não
infiltreo
espaço vascular e linfático e que as
margens do
cone estejam negativas paramalignidade,
pode
ser indicada.Mas
o
seguimento dessas pacientes deve ser rígido pesquisando as possibilidades de recorrência loco1regional””24.Um
outrométodo
terapêutico seria a histerectomiaque
tem
apresentado resultadossemelhantes a cirurgias mais radicais,
em
relação aos tumores IAM” 28” 3°.Outra
opção, referente aos casos de
tumor
com
invasão estromalmaior que
3rmn
ou
com
evidência deêmbolos
neoplásicos, seria a operação deWertheim-Meigs,
no
qual se realiza histerectomia total, anexectomia bilateral, parametrectomia,
colpectomia parcial e linfadenectomia das cadeias ilíaca, hipogástrica, ureteral, obturadora e paraórticau.
1.5.3 Estádio
IB
eIIA
Nestes casos pode-se escolher entre a realização
da
cirurgia deWertheim-
Meigs3'5,8°12” 18`21”23”26,
como
tratamento primáriodo
tumor,e a radioterapiazi 3°,
13
condições clínicas, sendo
que
os últimos relatosmostram
resultadosmais
favoráveia à cirurgia.
Há
aindaalgumas
variantesdo
esquema
terapêuticoonde
se
combina
radioterapia neoadjuvante para facilitaruma
intervenção cirúrgicaposterior. Outra terapia associada seria a radioterapia pós-operatória
no
caso decomprometimento
linfonodal e dasmargens
cirúrgicasbem
como
quando
se tratade
adenocarcinoma
pois alguns autores acreditam que ocomponente
glandularpiora
o
prognóstico,mas
recentes dadosnão
têm
confirmado tal hipótese 22” 29” 32.1.5.4
Estádio
IIB, III eIV
Nesses casos
quando o tumor
se apresenta locahnente avançado, aterapêutica de primeira escolha seria a radioterapia, realizando irradiação de toda
pelve
sendo que
posteriormentepode
ser indicadoum
esquema
de braquiterapia25, so
A
exenteração pélvicatem
sidousada
em
tumores avançadosque
envolvem
estruturas pélvicasmas sem
evidência dedoença
extrapélvica,sendo
que
esta técnica refere-se a ressecçãodo
reto, bexiga, órgãos reprodutores intemos, os linfonodosque
drenam
esta área e ainda o peritôneo pélvico.Alguns
estudos
têm
demonstradoum
aumento do
número
de mulheres quechegam
aos cinco anos de seguimento livre de doença,mesmo com
tumoresem
estádio IIIB eIV
eque
a mortalidadeda
cirurgiavem
diminuindo apesar de sua radicalidadeó'13
Outra possibilidade de tratamento, principalmente nos casos de
doença
metastática é a quimioterapia. Este tipo de terapia
vem
sendo utilizada apouco
tempo
em
tumoresdo
colo uterino e seus resultados aindanão
são definitivos,mas
há
indícios deque
a poli quimioterapiapode apresentarboa
resposta clínica1.6 Prognóstico
Em
relação aos pacientescom
tumor
in situ,o
tratamento realizado tantoatravés
da
conizaçáoou
da histerectomiatem
apresentado ótirnos resultados,com
a sobrevida de cinco anos livre de
doença chegando
próxirno aos100%,
apesarque a freqüência de recorrência
do
tumor
émaior
entre aquelas que sesubmetem
à conização, o tratamento
adequado
e precoceda
recidivanão
apresenta piorado
prognóstico 25” 29” 3°.
Sobre os pacientes
com
câncer microinvasorda
cérvix, tem-se vistoque o
comportamento do
tumor
nessa fasenão
é tão agressivo sendo queo
tratamentoadequado pode
ser realizado atravésda
conização (respeitando as condições jádiscutidas), histerectomia simples
ou
radicalcom
linfadenectomia, apresentandoem
todas as modalidades de tratamento resultados semelhantesonde
a sobrevida de 5 anos ultrapassa 90%16'17”22”24°28.Já as pacientes
no
estádioIB
e ILAtêm
apresentadobons
resultadosem
relação a sobrevida de 5 anos após realizaçãoda
cirurgia deWertheim-Meigs,
onde
75 a88%
das mulheres operadastêm
alcançado tal objetivo,sendo que
dentro
do
estádioIB
tal sobrevidatem
variado entre 78 e91%,
tendo ogrupo
com
tumor
menor
ou
igual a 4cm
(IBI) sobrevidamaior que o
grupo IB2.No
grupo IIA a sobrevida de 5 anos mostra
uma
variação entre 70-75%1'3” 8' 12” 13” 18”19” 21* 23” 32.
Em
relação a recidiva, dentro de 2 anos, tumoresIB
recorremem
tomo
de 13 a
15%
e dentro de 5 anospode
chegar a25%
e nos tumores IIApode
chegar a
50%,
onde
a parte centralda
pelve corresponde ao local demaior
recidiva (39%), envolvendo vagina, bexiga
ou
reto.A
recorrência regional (linfonodos) diz respeito a35%
do
total das recidivas e a presença de lesões extrapélvicas é responsável pelas demais recorrências (26%)7” 1°* 19” 31. Estesresultados
têm
mostrado
que a cirurgia seria urnaboa opçao
terapêutica parao
tM¡`í¿lEíei`ãš'¡¡'szúu›urst»
c c
s -M
15a\auorEcA 1
nesse caso seria utilizada principalmente
em
casosquando
se contra-indica acirurgia
ou
no
resgateda
falhado
tratamento cirúrgico, estando adoença
restritaà pelve3°.
Por
fun nos tumores IIB, III e IV,como
adoença
se apresenta localrnenteavançada, a intervenção cirúrgica
não
émuito
utilizada por ser deextrema
radicalidade (exenteração pélvica), apresentando resultados semelhantes
com
relação a sobrevida e recorrência
da
neoplasia,porém
com
maior
morbi/mortalidade”. Já a radioterapia nesses casos
tem
sidousada
como
terapiade primeira escolha,
com
sobrevida de 5 anos livre dedoença
variandona
faixade
40-45%
parao
estádio IIIA e30-35%
parao
estádio IIIB25.O
estádioIV
apresenta
uma
queda
importantedo
prognósticoonde
a sobrevida especificadaacima não
chega a10%.
A
quimioterapiatem
mostrado
alguns resultadosanimadores
com
o uso de associações de duasou
três drogascom
respostasclínicas objetivas sendo alcançadas
em
até70%
das doenças metastáticas,mas
asobrevida
tem
pouco
se alteradocom
a quimioterapiazs.Com
relação a fatores prognósticossem
levarem
conta o estadiamento, jáestá
bem
defmido
que a presença decomprometimento
linfonodalou
de invasãoneoplásica das
margens da peça
cirúrgica ressecada das mulheresque
sesubmeteram
a cirurgia propiciauma
maior
recorrênciado tumor
e urnamenor
sobrevida, estando indicada nesses casos a radioterapia adjuvantelo' 112131.
Outros fatores
vêm
sendo estudados e alguns destestêm
mostrado
irnportância
na
determinação prognóstica.Por
exemplo, pode-se dizerque
quantomenor
for o grau de diferenciação, pioro
prognóstico. Istopode
ser identificadoquando
a sobrevida de 2 anos de pacientescom
tumoresIB
e IIA cai de87,5%
para
65,0%
em
casos de tumoresbem
epouco
diferenciados, respectivamente.Outro fator prognóstico seria a
medida
da
invasão estromalonde
a sobrevidaem
tumorescom
menos
de 2em
de invasão apresentamuma
sobrevida de2
anos de94,5%
enquanto que esta sobrevida decai para66,6%
em
tumorescom
invasão V- o 5
maior que
4 cm7°l il '18”27”33. VNo
entanto.há
outros fatoresque
mostram
resultados controversosem
relação ao seu impactono
prognósticoda
paciente sendoque
entre estespodem
ser citados o tipo histológico
do
câncer,onde
procura-se determinar seo
adenocarcinoma
e oadenoescamoso
apresentariam pior prognósticocomparando
estes
com
ocarcinoma
epidennóide, e a idadeda
paciente, jáque
há
indíciosque
pacientes
com
35 anos de idadeou
menos
apresentam prognósticomenos
favorávelque
ascom
idademaior que
35 anos.Porém
estes fatoresdevem
sermelhor
estudados quanto a sua importância isoladana
determinaçãodo
17
2.
OBJETIVO
Este estudo procura evidenciar o estadiamento e
o
tipo histológico dos tumoresda
cérvix uterina tratados ciiurgicamenteno
hospital universitárioprocurando evidenciar
o
nível de prevençãoda
neoplasia invasorana
populaçãoatendida por este hospital,
mesmo
não
sendo centro de referência para esta patologia.Além
dissoprocuramos
estender o estudo sobre o seguimento das pacientesno
período posterior à cirurgia, determinando se ele estásendo
realizado
adequadamente
e principalmente observar o indice de recidiva, seja estadetectada
no
teste de Papanicolaou,no
exame
físicoou
em
algum
exame
complementar.'
Nesses parâmetros tentaremos verificar se
o
tratamento cirúrgicoda
neoplasia
da
cérvix uterina,quando
este estiver indicado, está sendo realizado3.
METoDo
§¶\l\ tl'
um
5 .
M
Ç C
a\B\-\°“='C^Este estudo longitudinal retrospectivo descritivo avaliou as mulheres
que
foram
intemadasna
enfennaria de ginecologiado
Hospital Universitário Dr.Polydoro
Emani
São
Thiago,no
períodocompreendido
entre janeirode 1992
e julho de 1995,com
o
diagnósticoconfirmado
de câncer de colo uterino.O
estudo constou deum
total de46
mulheres queintemaram
neste período,dezenove
delasforam
excluídas poiso
esquema
terapêutico indicado nestes casos foi radioterapiaou
terapia combinada, enquantoque
as27
restantesformaram
o grupo a ser estudadoque
sesubmeteu
a tratamento cirúrgicoprimário.
Os
dados
coletadosforam
obtidos a partir de pesquisa realizadanos
prontuários
médicos
arquivadosno
próprio hospital e se referem a idade, cor,data de nascimento, idade
do
inícioda
atividade sexual, uso préviode
anticoncepcional oral(ACO),
doença
sexuahnente transmissível prévia,periodicidade
do
exame
de Papanicolaou, sintomatologia, cirurgia realizada,resultado
do
estudo histopatológico, grau de diferenciação nuclear,comprometimento
tumoral dasmargens
cirúrgicas e dos linfonodos,19
4.
RESULTADOS
A
média
de idadedo
grupo estudado foi de 36,1 anos,com
as idades daspacientes variando entre
20
e59
anos de idade, sendoque
amédia
das pacientescom
tumor
in situ foi de 35,2 anos e as mulherescom
câncerno
estádioIB
foi de40,2 anos de idade (tabela 1).
A
faixa etáriaque
apresentoumaior
número
decasos de câncer de colo uterino foi a de 31 a
40
anos de idadecom
14 casos(51,8%),
em
seguida a faixacom
maior
freqüência foi a de 21 a30
anos apresentando 6 casos (22,2%) e a terceiramais
freqüente foi aque
varia entre41
e
50
anoscom
5 casos (l8,5%) (gráfico I).~ zfiífiä fz:-zz -~ ~,_z;;z-,-,_j-_z_- :› L. .-:._1 1° =,‹.~í='z:¿.2.'-;§›I:- V. _.".z-= V :›z'.5-z'-I V - .V V-I . , _ _ . , .-=r---=-- .=--.'.›=='=ë:.-, .-zé;-z:=:›-.=zâ=aâ--=z;‹;z‹z=.z:--- ___' ;.¡:_-.,,-'_¡¿:z*z-:..;¡.¿;¿,,¿_ ‹~~\¡3- - ¡-.-_';z'.›;~:-.:-'-='z:‹.:';ƒ¿‹.'. =" -z -z_.¿ ., _,,_z.,;,_.-.~,~.z.-.~.;:;.,':.._ -_.-_.-_ ._:z .z-.zz.-_ - -...z:_.-z‹ z_›,.-z_-.. &äzzz\z:.1 Lin z -' '- == ='-=. zz=.-=.-'-' =-›I›-'-=I.=-'z_-_ -3 fëäf" “r 4 ,z_¬.-._ ...z_- __ _.. ¡›_-;...- .-›._ .ez-¿..¿. ›_ _» ...I . _, 1`:v.' . šz;;,..'-.=.¡.z _ .._› fiz; P-i .À ¿ › ¬ =-.~.~z-¿z‹_.›¢z ~›«~- .-.-=_-'--'--. «_z__ ~ ,. :-;-'.zz_=z::. ¿._ 1--'ffiii.*f11ãI:.=I:;:'If' 11'"-'tz' sin... .- » a~.›§~z_.u _ -=«.=:› ‹-=.-.›-_-' -;.- ¬z = gämu'-T5 JL* _. .››.=g~.-.._»:7 I.. :-I'-,'í.-zI=fz=.=_:E\_ â-z-¿1z.zz1¬=â;;_.=;',j:`_-'=_.' f O <21 21 -30 31 -40 41-50 r >50
Gráfico I: Distribuição das mulheres por faixa etária
O
início das atividades sexuais entre as mulheres que constituiram a amostra ocorreuem
média
com
dezesseis anos emeio
de idade eo uso
deanticoncepcional oral registrado foi de
62,9%
entre as mulheres, sendoque
oQaä.-~ W . _ =fif“='-*Ê 1 M _ - «1r'*'« ,vz -- zz-4".-‹
Ú - ›-qr» ›,‹- ‹'¬*°z- ›‹gv"›="¬¶--‹›r-- sm '
352
- 40224364
Tabela 1: Média de idade das mulheres de acordo com o estadiamento. 4
' ' '
3 _
1 '
-A
regularidadeda
realizaçãodo
teste de Papanicolaou foi investigado emostrou que do
grupo, 15 (55,5%) o realizavam demodo
esporádico, 8(29,6%)
não
'o realizavam, procurandoo
ginecologista por causa 'dealgum
sintoma, e4
(
14,8%) o
realizavam regularmente, sendoque
entre as mulherescom
tumor
no
estádio 0 a maioria fazia controle esporádico (6¡6,6%), seguida pelas
que nunca
tinham
realizado preventivo (27,7%). Jáem
relação aogrupo
IA,ambas
faziamcontrole esporádico, e
no
grupo IB, as mulheressem
controle apresentavam amesma
freqüênciaque
as 'com controle regular `(42,8%).'Com
relação ao diagnóstico clínico observou-seque
doze(44,4%)
eram
assintomáticas,
nove
(33,3%) apresentavam leucorréia, sete (25,9%)tinham
sangramento
vaginal espontâneo, cinco (18,5%) dispareunia e duas (7,4%)sinusorragia.
Porém
ao se dividir as mulheres de acordocom
0
estadiamentodo
tumor,
metade
das mulherescom
tumor
in situeram
assintomáticas,sendo
adispareunia e a leucoiréia os sintomas
mais
freqüentes, ocorrendo,cada
sintoma separadamente,em
22,2%
das pacientes.Ao
se verificar a freqüência dos sintomas associados a tumoresM
e IB, a leucorréia e osangramento
vaginalforam
as queixasmais
referidas(55,5%
e44,4%
respectivamente) (tabela 2).N43! é -ff ¬ Assintomática
50,0%
33,3%
`44,4%
Leucorréia22,2%
55,5%
33,3%
Sangramento
.16,6%
44,4%
-25,9%
Dispareunia22,2%
11,1%
18,5%
› Sinusorragia5,5%
14,2%
7,4%
`21
De
todas as pacientesque receberam
tratamento cirúrgico primário,66,6%
(18 mulheres) apresentavam neoplasia in situ (estádio O), tendo todas asmulheres
o
diagnóstico histopatológico decarcinoma
de células escamosas,não
ocorrendo
nenhum
caso deadenocarcinoma
ou
outro tipo.Em
relação aostumores invasivos, dois
foram
classificadoscomo
carcinoma de célulasescamosas
microinvasivos (estádio IA).As
sete mulheres restantesapresentavam
tumores
em
estádio IB, tendo seis destes o diagnóstico decarcinoma
epidennóide, enquanto
que
um
caso eraadenocarcinoma
correspondendo a14,2%
dos tumoresno
estádio IB e3,7%
de todos os tumores (tabela 3). Foitambém
verificado nos relatóriodo
exame
anatomopatológicoque
havia sinais deinfecção pelo
HPV
em
37%
dos tumores eem'50%
dosque
seencontravam
no
estádio 0. Outro fator investigado nestes relatórios foi o grau de diferenciação nuclear das neoplasias invasoras.
Nenhum
dos dois tumoresIA
foi classificadosobre esse aspecto. J á entre os tumores IB, 5
foram
relatadoscomo
moderadamente
diferenciados (grau II) e os outros doisnão foram
classificados.I - äa M- .. M _ .ê I ii 2 0 2 ` ¿i“zz“f=¢fl'*Í'¿**¬“i"'”*'*"; ft 6 1 7 \ ¬
zó
1zv
Tabela 3: Tipo histológico de acordo com o estádio da neoplasia.
'§`§¿§z se «sm Leaf? äfi em '§Ê"=*§' mz ëíâ' 'fã
A
abordagem
terapêuticado
câncer de colo uterino variouconfonne o
seuestádio. 'Das 18 mulheres
com
neoplasia in situ, onze sesubmeteram
a conizaçãoda
cérvix uterina (6l,l%), seis realizaram histerectomia total (33,3%) euma
realizou
uma
operação deWertheim-Meigs,
devido a errono
estadiamento.Os
tumores
IA
foram
tratadosum
através de conização e outro através dehisterectomia total.
As
neoplasias IBforam
todas tratadascom
a realizaçãoda
zz- "_;' ' ¢ 1* I ‹, .;., ~“.'-1 ,3 r ".Í_'r` T3 E, ^`, ` vg. ,I Ízzà z~ " l. Í`« ' f"~ 1 _, f * '¿ 2
.,~
7 1 1 1 O r M ›,\~ ,J l sv” *zm l " 11'. '.=›'?¡d ¬'"r¡ " ¬_;l¬,~,«-, . zf rw . af wwe" '.: ,__‹r z .¬ ~,,-~ .. M; ,;m¬¬' 5+ , ;_› J.. ' ~ .›-1`..z..zÍ :gia ;_,, ›.,šuÍ¿w¬`a$,mg›¡¬_rà‹;rt» A 7 _ __ i' "Ê «z4<‹=z,=--É_¿¿.,¿,,,vz,{-¿¿§_:-z;¿;_ z ¡.¿;T¡.s ‹ __,;' Í' ¡n _;- seš eš ea *YRTabela 4: Procedimento cirúrgico realizado referente a cada estádio.
O
seguirnento das pacientes variou de 8 a46 meses
após a cirurgiaapresentando
uma
média
total de 24,4 meses.Dentro do
grupo das mulherescom
tumor
no
estádio Oo
seguimento sedeu
em
média
por 23,5 meses,sendo que
onze
mulheres deste grupo (61,l%) realizou esteacompanhamento
pelomenos
por dois anos. Durante
o
seguimento desse grupo ocorreu a recidivada
neoplasianum
único caso, apresentandoo
índice de 5,5%, ocorrendo a recidivano
canal endocervical seismeses
apósuma
conizaçâo, a qual apresentavamargem
cirúrgica livre exígua.
No
grupo
com
tumores microinvasores0
seguimento sedeu
por 10meses
e 0 outro por32
meses,ambos sem
sinal de recidiva.Em
relação às neoplasias IB, o seguimento
em_média
durou
28,3meses sendo que
em
cinco das 7 mulheres (71,4%) realizaram seguimento
além
de24 meses
euma
das
que não
realizou este seguimentomínimo
apresentou recorrênciada doença
em
linfonodo inguinalno
quintomês
após a cirurgia (índice de recidiva de14,7%
entre ttnnores IB), sendo entãoencaminhada
à radioterapia ocorrendoperda
do
seguimentoda
paciente.Deve
ser ressaltadoque
os dois casos derecidiva, apresentando índice total de recorrência de 7,4%, se referem a
23
5.
DISCUSSÃO
O
primero tópico a ser discutido É a faixa etáriaonde
amédia
de idade foi de 36,1 anos, sendo amédia
das mulherescom
tumor
in situ cinco anos inferior aapresentada pelas pacientes
com
tumor
IB. Estedado
confirmaque o tumor
invasor é
uma
evoluçãoda
neoplasia intraepitelial cervical, a qualacomete
geralmente mulheres
numa
faixa etáriaque
varia entre25
e 35 anos e cujaevolução
pode
levar de três a dez anosg* 25.A
idademédia
do
inícioda
atividade sexualdo
grupo estudado (l6,5 anos)ficou
próxima da
faixa etáriaque
apresentamaior
risco para o desenvolvimentoda
neoplasiade
colo uterinoque
compreende
asque
manteram
relações sexuaiscom
menos
de dezesseis anos de idade9° 25 .Um
outro aspecto, divergente entre osautores sobre deste fator
na
gênesedo
câncerda
cérvix uterina é que dois terçosdas mulheres
usavam
ou
játinham usado
anticoncepcional oral poralgum
, . . ~ 9
periodo
mostrando o
grande uso desse tipo demedicaçao
nessa amostra _Com
relação aoexame
preventivo, a maioriao
realiza esporadicamenteou
na
presença de sintomas, enquantoque
cerca del5%
das mulheresdo grupo
estudado
nunca tinham
realizado preventivo,dado que
preocupa,uma
vezque
osprogramas
de conscientizaçãoque deveriam
atingir toda a população,dando
~
informaçoes às mulheres sobre o câncer de colo uterino e seu controle,
não
estãoapresentando os resultados esperados4.
Outro
tópico sobre o câncer de colouterino é
que
das mulherescom
neoplasiano
estádio 0,metade
seapresentavam
assintomáticas
no
momento
do
diagnóstico e,mesmo
entre aquelascom
diagnóstico
de
tumor
invasivoou
microinvasivo,um
terçonão
apresentavaPapanicolaou, procurando evidenciar as alterações
em
suas fasesmais
iniciais.As
queixas maiscomuns
observadas foram:sangramento
vaginal espontâneo,leucorréia, sinusorragia e dispareunia
como
tinha sido afirmado anterionnente4”25
O
carcinoma
epidennóide foio
tipo histológicomais
freqüente,sendo
esteo diagnóstico de todos os tumores in situ e microinvasivos e seis dos
tumores
invasivos.
O
adenocarcinoma
foi diagnosticadoem
apenasum
casode
câncerinvasivo,
formando
14,2%
dos tumores invasivos e apenas3,7%
do
total dasneoplasias, ao contrário
do que
tem-se vistona
literaturaque
vem
apresentandoaumento da
incidênciado
adenocarcir1oma22°29”3'2.A
maioria das mulheres tratadas apresentava a neoplasiaem
suaforma
pré-invasiva, semelhante aos dados dos países desenvolvidos,
o
que
poderiarepresentar
um
indício favorávelem
relação à prevençãodo
câncer invasivo.Porém,
como
estenão
éum
hospital de referência,o
dado
relatadoacima
édiscutível
uma
vezque não
há
como
observaro
número
e a evolução dos casosmais
avançados (estádiosacima
deHA).
O HPV
estava presenteem
mais
deum
terço das neoplasias eem
metade
dos tumores in situ
mostrando
sua relaçãocom
a gênesedo
câncer de colouterinog”
25.Em
relação ao grau de diferenciação nuclear dosnove
tumoresque
seencontram
nos estádiosIA
e IB, cincoeram
moderadamente
diferenciados equatro
não foram
classificados, indicandoque
aquelesque foram
classificadosapresentavam prognóstico melhor, cerca de
85%
de chance de alcançar 5 anos desobrevida,
do que
os tumorespouco
diferenciados” 27” 31. Jáem
relação aos tumores restantes,não
há
como
defmiro
prognóstico de acordocom
essacaracterística.
A
conização foio
tratamento cirúrgico preferido para as neoplasias in situmostrando
uma
tendênciado
uso de técnicasque
associam urnaboa
eficácia e25
microinvasivos
onde
num
caso foi realizadauma
histerectomia total eem
outrouma
conização 16” 17” 24.As
neoplasiascom
estádioIB
foram
tratadas através
da
cirurgia de
Wertheim-Meigs,
uma
vezque
esta é aque
apresenta os melhoresresultados
com
relação recorrênciada doença
e sobrevida1'3”5'8” 1244* 19%” 32.O' controle
da doença
após a terapia cirúrgicatem
semostrado
insatisfatório,
mesmo com
uma
média
deacompanhamento
depouco mais de 24
meses, pois quase40%
do
grupo já apresentava seguimento incompleto apenasdois anos após a cirurgia, sendo estes dois primeiros anos os
mais
importantesno
controle das recorrências
do
tumor.O
indice de recidiva dessa amostra mostrou-se de acordocom
a literatura ocorrendo apenas duas recidivasno
total (7,4%):uma
cincomeses
apósuma
~
conizaçao
que
apresentavamargem
cirúrgicamínima
livre de doença, estando arecidiva presente
no
canal endocervicalsendo
posteriormente tratada atravésda
realização de
uma
histerectomia total,permanecendo
livre dedoença 27 meses
após este procedimento.A
outra recorrência ocorreu6 meses
apóso
tratamentode
carcinoma
epidermóide,sem
classificação quanto ao grau de diferenciaçãonuclear, através
da
cirurgia deWertheim-Meigs
sendoencaminhado
para6.
coNcLUsÃo
Através dos resultados pode-se determinar
que
amédia
de idade das mulheresque
apresentam câncer de colo uterinoem
suas formas pré-invasivas seencontra
em
tomo
de35
anos, cinco amenos
que
amédia
das mulherescom
câncer invasivo.Apesar
dascampanhas
de prevenção,o
índice de realizaçãodo
exame
citológico de Papanicolaou regular é baixo, pois a maioria o realiza
esporadicamente.
Em
relação a sintomatologia,metade
das mulheres se apresentaassintornática nos casos de
tumor
in situ. Já os tumores microinvasivos einvasivos
causam
sangramento vaginal espontâneo, leucorréia, sinusorragia edispareunia,
porém
mesmo
com
a invasão estromal, parte das mulheresse
mantêm
assintomáticas.O
carcinoma
de célulasescamosas
(epidermóide) é o tipo histológicomais
freqüente e
o adenocarcinoma o
segundo,mas
com
uma
incidênciabem
menor
que o primeiro.
Há
sinais de infecção peloHPV
em
boa
parte das pacientescom
câncerda
cérvix uterina, estando estes sinais
mais
presentes nos tumores in situ.A
maior
parte dos tumores seencontram
no
estadio 0, enquantoque
osmicroinvasivos
formam
amenor
parte.As
técnicas cirúrgicasmostram-se
adequadamente
indicadasem
relação ao estadiamento dos tumores, utilizando-seas técnicas preconizadas referentes a
cada
estádio.Apesar
deque o
seguimento das pacientes após a realizaçãoda
cirurgianão
está sendo realizado adequadamente, jáque
parte destas pacientes deixa de27
acompanhamento,
osdados
mostram
uma
boa
eficáciado
tratamento cirúrgico,quando
indicado,com
pequeno
índice de recidiva nos casos detumor
in situ,o
qual mostra
um
leveaumento
nos casos de tumores invasivosmas
mantendo-se
adequados
com
a literatura, determinando a terapia cirúrgicaem
nosso
meio
7.
REFERÊNCIAS
Ayhan
A, Tuncer
ZS. RadicalHysterectomy
withLyrnphadenectomy
forTreatement
of
Early Stage Cervical Cancer: Clinical Experience of278
Cases.J
Surg
Oncol. 1991;47
(3): 175-7.Carvalho JP.
Câncer
deColo
Uterino:Quadro
Clínico e Diagnóstico. ln:Halbe
HW.
Tratado de Ginecologia, Zëedição.São
Paulo: Roca; 1994. p. 1823-6.Carvalho JP,
Souen
JS,Carramão
SS,Yeu
WL,
Pinotti JA-Wetheim-Meigs
Radical Hysterectomy.
Rev
PaulMed.
1994;112
(2): 539-41.Can/alho
FM.
Câncer
deColo
Uterino:Anatomia
Patológica e HistóriaNatural. ln:
Halbe
HW.
Tratado de Ginecologia, ZÊ edição.São
Paulo:Roca;
1994. p.1812-22.
Cheng
MCE.
Wertheirn-Meigs -A
Study of
130 Cases. SingMed
J. 1989;30
(1): 55-9.
Cuevas
HR,
TorresA,
La
Garza
M,
Hernandez D,
Herrera L. PelvicExenteration for
Carcinoma of
the Cenvix: Analysisof
252
Cases. JSurg
Oncol. 1988;
38
(2): 121-5.Finan
MA,
Abdoh AA,
Fiorica JV,Hoffinan
MS,
RobertsWS,
Cavanagh
D.
Radical
Hysterectomy
for StageIB
Cervical Cancer: Recurrence Inten/al as aPredictor
of
Survival.South
Med
J. 1996;89
(6): 591-6.Finan
MA,
DeCesare
S,F
iorica JV,Chambers
R,Hoffman
MS,
KlineRC,
etal. Radical
Hysterectomy
for StageIB1
vsB2
Carcinoma of
the Cervix:Does
the
New
StagingSystem
Predict Morbidityand
Sun/ival?.Gynecol
Oncol.29
9. Focchi J, Ribalta
JCL. Câncer
deColo
Uterino: Importância, Epidemiologia eFatores
de
Risco. ln:Halbe
HW.
Tratadode
Ginecologia, 2Ê edição.São
Paulo:Roca; 1994
p. 1807-1 1.10. Fuller
AF,
ElliottN,
Kosloff C,Hoskins
WJ, Lewis
Jr JL. Determinantsof
Increased
Risk
for Recurrence in PatientsUndergoing
RadicalHysterectomy
for Stage
IB and
HA
Carcinoma of
the Cervix.Gynecol
Oncol. 1989; 33 (1):34-9.
11.
Gadelha
MH).
Epidemiologiado
Câncer. In:Murad
AM,
Katz
A.Oncologia
-Bases
Clínicasdo
Tratamento, lê eidção.Rio
de Janeiro:Guanabara Koogan;
1996
p.8-20.12. Girardi F, Burghardt E, Pickel H. Small
FIGO
StageIB
Cervical Cancer.Gyneco1()nco1. 1994;
55
(3 suppl 1): 427-32.13.
Hacker
NF.
Surgery for Gynaecological Cancer: Result Since theIntroduction
of
Radical Operations.Aust
N
Z
J Obstet Gynaecol. 1990;30
(1): 24-8.
14. Harrison
TA,
SevinBU,
Koechli O,Nguyen
HN,
AveretteHE,
PenalverM,
et al.
Adenosquamous
Carcinoma of
the Cervix: Prognosis in Early StageDisease Treated
by
Radical Hysterectomy.Gynecol
Oncol. 1993;50
(3): 310- 5.15.
Hopkins
MP,
Morley
GW.
StageIB
Squamous
CellCancer
of the Cervix:Clinicopathologic Features Related to Survival.
Am
J Obstet Gynecol. 1991; 164 (6 suppl 1): 1520-9.16.
Hopkins
MP,
Peters lIIWA,
Andersen
W,
Morley
GW.
Invasive CervicalCancer
Treated lnitiallyby
Standard Hysterectomy.Gynecol
Oncol. 1990;36
(1): 7-12.
17. Jones
WB,
Mercer
GO,
Lewis
JL,Rubin
SC, Hoskins
WJ.
Early InvasiveKinney
WK,
Hodge
DO,
EgorshinEV,
Ballard DJ, PodratzKC.
SurgicalTreatment
of
Patients with StagesIB and TIA
Carcinoma
of
the Cervixand
Palpably Positive Pelvic
Lymph
Nodes.Gynecol
Oncol. 1995;57
(2): 145-9.Knudsen
HJ,Rasmussen KL,
Ledeitoug S,Mamsen
A,Nyland
l\/TH,Jakobsen A.
A
Comparison of
Survivaland
Side Effects inTwo
PeriodsWith
a DifferentApproach
to RadicalHysterectomy
as Treatmentof
CervicalCancer
Stages IBand
IIA. Zentralbl Gynakol. 1995; 117 (9): 476-80.Lee
YN,
Wang
KL,
Lin
MH,
Liu
CH,
Wang
KG, Lan
CC,
et al. RadicalHysterectomy
With
PelvicLymph
Node
Dissection for Treatmentof
CervicalCancer:
A
ClinicalReview
of
954
Cases.Gynecol
Oncol. 1989;32
(2): 135-42.
Lobaton
AT,
SalvadorMM,
Aten
DH,
BassaureER.
Histerectomia Radicalpor
Cancer
Cervicouterino. Experienciacon 217
Pacientes. Ginecol ObtetMex.
1991;59
(1): 8-14.Matthews
CM,
Burke
TW,
Tornos C, Eifel PJ,Atkinson
EN,
StringerCA,
etal. Stage I Cervical
Adenocarcinoma:
Prognostic Evaluationof
SurgicallyTreated Patients.
Gynecol
Oncol. 1993;49
(1): 19-23.Montalvo
TS, HinojosaRR,
Munguia
SC,
Ibarra PS. Histerectomía Radicalcon
Linfadenectomía Pélvica para el Tratamiento deCancer
Cervical lnvasor[B y
IIA: Revisión de 153 Casos. Ginecol ObstetMex.
1991; 59: 177-80.Monis
M,
MitchellMF,
SilvaEG,
Copeland
LJ,Gershenson
DM.
CervicalConization as Definitive
Therapy
for Early InvasiveSquamous
Carcinoma of
the Cervix.
Gynecol
Oncol. 1993; 51 (2): 193-6.Murad
MA.
Câncer
deColo
Uterino. In:Murad
Ma,
Katz A. Oncologia
-Bases
Clínicasdo
Tratamento, lê edição.Rio
de Janeiro:Guanabara Koogan;
1996
p.l99-203.Namkoong
SE,Park
JS,Kim
JW, Bae
SN,
Han
GT,
Lee
JM,
et al.31
Cervical
Cancer
Treatedby
Radical Surgery withand
without PreoperativeAdjuvant Chemotherapy. Gynecol
Oncol. 1995;59
(1): 136-42.Pengsaa
P, TitapantV,
Udomthavomsuk
B,Pothinam
S. Cass Scores as aPreoperative Prediction for Recurrences
of
CervicalCancer
After RadicalHysterectomy and
PelvicLymphadenectomy
at Srinagarind Hospital. JMed
Assoc
Thai. 1990; 73 (6): 335-9.Platz
CE,
Benda
JA.Female
Genital Tract Cancer.Cancer
1995.;75
(1 suppl1); 270-94.
E
Poynor
EA,
BarakatRR,
Hoskins
WJ.
Management
and
Follow-upof
Patients With
Adenocarcinoma
In Situof
the Uterine Cervix.Gynecol
Oncol.1995;
57
(2): 158-64.Souen
JS.Câncer
deColo
Uterino: Tratamento e Prognóstico. In:Halbe
HW.
Tratado de Ginecologia, 2*-`"
edição.
São
Paulo:Roca; 1994
p.1827-31.Smiley
LM,
Burke
TW,
SilvaEG,
MorrisM,
Gershenson
DM,
Wharton
JT.Prognostic Factors in Stage
E
Squamous
CervicalCancer
Patients withLow
Risk
for Recurrence. Obstet Gynecol. 1991;77
(2): 271-5.Sterens
A,
Nguyen
HN,
AveretteHE,
Estape R, Angioli R,Donato
DM,
etal. Radical
Hysterectomy
for StageIB
Adenocarcinoma
of
the Cervix:The
University
of
Miami
Experience.Gyneco10ncol.
1993;48
(3): 355-9.Wilailak S, Srisupundit S, Linasmita
V,
Tangtrakul, Bullangpoti S, Bhamarapravati Y. PrognosticF
actors Associated with Recurrence in StageTB
CervicalCarcinoma
After RadicalHysterectomy
and
PelvicRecidiva
da
neoplasiada
cérvix uterina após tratamento ciiúrgico primário.Marcos
da
Rocha
Zaccaron,
LuizFemando
Somacal.Universidade Federal de Santa Catarina.
Finalidade: Determinar o índice de recidiva
do
câncer de colo uterinoapós tratamento cirúrgico exclusivo.
Método:
Neste
estudo longitudinal retrospectivo descritivoforam
analisados os prontuários de vinte e sete mulheres que
foram
operadasno
Hospital Universitário de Florianópolis
no
período de janeiro de 1992 a julho de1995.
Resultados:
No
momento
do
diagnóstico, amédia
de idade das pacientes era de 36,1 anos.O
exame
citológico cervicalna
maioria dos casos era realizadode
modo
esporádico (55,5%).Quanto
a sintomatologia,doze
(44,4%)eram
assintomáticas, sendo a leucorréia e
o
sangramento vaginal espontâneo ossintomas mais freqüentes
(33,3%
e25,9%
respectivamente). Dezoito mulheres (66,6%) apresentavamtumor
in situ, enquantoque
duas (7,4%) tinham otumor
no
estádioIA
e sete (25,9%)no
estádio IB.O
carcinoma epidermóiderepresentou quase a totalidade (26 casos)
com
um
diagnóstico de adenocarcinoma.Após
o procedimento cirúrgico observou-seque o
seguimentomédio durou
24,4 meses, apresentando 2 casos de recidiva,com
índice total de7,4%.
Uma
recorrência ocorreuem
margem
cirúrgica endocervicalde
um
tumor
in situ (índice de 5,5%), e outra entre tumores
IB
(índice de14,7%)
com
presença de lesãoem
linfonodo inguinal.Conclusão:
O
tratamento cirúrgico primáriotem
apresentado resultadossemelhantes aos encontrados
na
literaturaonde
se observa baixos índices derecidiva nesses casos de câncer
da
cérvix uterina. Marcos da Rocha ZaccaronR. Lauro Linhares, 657 bloco
A
apto 304. Trindade. Florianópolis - SCSUMMARY
Recurrence of Cervical Neoplasia After Primary Surgical Treatment.
Marcos
da
Rocha
Zaccaron,
LuizFemando
Somacal.Universidade Federal. de Santa Catarina
Objective:
To
detennine the recurrence of cervical cancer after exclusivesurgical treatment.
Method:
This descriptive retrospective longitudinal study analysed themedical registrations of tvvnty seven
women
thatundergone
surgery in theUniversity Hospital of Florianópolis during the period of january 1992 to july 1995.
Results:
The
patientshad
amedian
age of 36.1 years. In the majority, thepapsmears used
tobe
collected sporadicaly(55.5%).About
the.symptoms,
twelve (44_4%)
were
assyrnptomatics,and
the vaginal dischargeand
the vaginal bleedingwere
themost
frequentsymptoms
(333%
and
25.9%
respectively).Eighteen
women
(666%)
had
an in situ tumor, whiletwo
(74%)
had
atumor
on
stage
IA
and
seven (25.9%)on
stage IB.The
squamous
cell carcinomarepresented almost the totality (26 cases) with just
one
adenocarcinoma. After the surgical procedure, themedian
time of follow-upwas
24.4 months,and
two
casesof recurrence
were
diagnosed (index of 7.4%
among
all stages).One
caseoccurred in the endocervical surgical border of an in situ
tumor
(recurrence of5.5 %),
and
the other inan
inguinallymph
node
after the treatment of a stageIB
cancer (recurrence of l4.7%).
'
Conclusion:
The
pimary
surgical treatment presentslow
frequencyrecurrence,
and
this is similar to the results observed in the literature in thesecases. of cervical cancer.
Marcos da Rocha Zaccaron
R. Lauro Linhares, 657 bloco
A
apto 304. Florianópolis - SCPROTOCOLO:
RECIDIVA
DA
NEOPTJASIA
DA
CÉRyrx UTERINA
Ar-Ós
TRATAMENTO
CIRURGICO PRTMARIO
1. Iniciais:
2. Data de nascimento:___/__/__
3. Cor:(
)B(
)N(
)A4. Estado civil:( )S ( )C ( )D ( )V ( )A
5. Início da atividade sexual:
7. Uso prévio de
ACO:
( )Não ( )SimTempo
de duração:8.
DST
prévio:()Não(
)Sim:( )Gonorréía( )Sífilis( )Cancro mole ()HPV
( )LínfogTanuloma venéreo (
`
)Outra:íí___
9.
Exame
ginecológico prévio: ( )Não ( )Sim: ( )esporádico ( )regularintervalo:
10. Sintom_atologia:( )Assintomática ( )Sangramento vaginal ( )Sinusorragia
( )Dispareunia( )distensão abdominal( )Icterícia ( )Emagrecimento ( )Edema 1\/IMII. ( )Dor sacral ( )Elevação CA-125
11. Cirurgia realizada:
Data;/_/_
12. Anátomo-patológico:
13. Grau de diferenciação nuclear:( )I ( )II ( )III
14. Margens cirúrgicas:( )comprometidas ( )livres: Extensão: 15. Estadiamento:
16. Comprometimento linfonodal:( )Não ( )Sim
Cadeia comprometida:( )Ilíaca ( )Inguina1 ( )Paraórtica ( )Outra:
17. Metástaseàdistância:( )Não ( )Sim:( )Pulmões ( )Ossos ( )Fígado
( )Outra:
18.
Tempo
de seguimento:19. Intervalo livre de doença:
20. Local de recidiva:
TCC
UFSC
TO
0053 Ex.l N-Charm TCC UFSCTO
0053Autor: Zaccaron, Marcos d
Título: Recidiva da neoplasia da cérvix
Ex. I UFSC BSCCSM