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Rinoficomicose em Muar

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RINOFICOMICOSE EM MUAR 1

EsjLócIo CARLOS

QUEIRoZ

DE CARVALHO , JoXo BATISTA DA CRuz 3 e RICA.1510 Linz

DO

NASCIMENTO'

SINOPSE.- Da narina esquerda de um muar procedente do Estado do Rio de Janeiro foi

removida cirurgicamente uma lesão granulomatosa ulcerada; esse material foi fixado em formol e corado pelos métodos Crocott-Comori, FAS e hematoxilina-eosina. O quadro clínico apresentado pelo animal e o resultado do exame anátomo-patológico do material cole-tado permitiram diagnosticar, sem isolamento do agente etiológico atuante, que se tratava de um caso de rinoficomicose (ficomicose na narina). São fornecidos dados para a dife-renciação das formas de Licomicose (mucormicose, ficomicose subcutânea, rinoficomicose) no homem e nos animais e considerações sobre hifomicose nos eqüídeos. Parece tratar-se do segundo caso de rinoficomicose em muar descrito no Brasil.

Termos de indexaçao: Rinoficomicose, muar, ficomicose, entomophtoromicose, mucormicose, ficomicose subcutânea, hifomicose.

INTRODUÇÃO

Ficomicose é uma micoso do homem e dos animais cau-sada por fungos da classe dos Ficomicetos, que se ca-racterizam, principalmente, por apresentarem micélios com hifas de grande diâmetro, continuas (não septa-das), dicotomizadas e multinucleadas. São saprófitas que ocasionalmente passam à condição de parasitas.

Desde Paultauf (1885), que primeiro descreveu um caso humano generalizado de mucormicose, este termo impropriamente se consagrou para designar todas as entidades mórbidas causadas pelos ficomicetos; o termo mucormicose significa, literalmente, micoses determina-das somente por ficomicetos da ordem Mucorales; as-sim, quando joe et ai. (1956) isolaram o fungo Basi-diobolus ranarum, pertencente à ordem Entomophtorales, provando a diversidade da etiologia dessas infecções, surgiram restrições ao seu uso. Daí a proposição, por estes autores, em 1959, do termo ficomise (ficomicetose) para designar o conjunto de doenças causadas pelo fico-micetos, principalmente para aqueles casos em que o diagnóstico fosse baseado somente na histopatologia.

Com os seguidos estudos de vários investigadores, in-cluindo os de aperfeiçoamento de técnicas de estudo (Crocott 1955, Bader & Grueber 1970), para os quais se constituíram equipes de especialistas (clínicos, pato-logistas, micopato-logistas, etc.), pôde-se, após uma boa ca-suistica, estabelecer a relação existente entre os agentes que vinham sendo isolados e vários outros fatores, como natureza macro e microscópica da lesão, predisposição, incidência e cSrgãos acometidos. A interrelação desses elementos permitiu estabelecer um padrão, não muito rígido, para o diagnóstico das ficomicoses, o que deu

1 Aceito para publicaçlo em 27 de janeiro de 1976. Apresentado em F1enrio na III Semana Américo Braga, na Fac,ildaclo de Veterinária da Universidade Fedetal Fluminense (tIFF), Niterói. RJ, 16 a 21.12.74.

Médico Veterinário, docente do Departamento de Patolo-gia e Apoio Clinico da UFF, Rua Vital BTazil Filho, 64, 24.000, Niterói, 115, bolsista do Conselho Içudonal de Desenvolvimento Científico e 'Tecnológico (CNPq. 1116006/78).

U Médico Veterinário, docente do lepartamento de X'atolo-gia e Apoio Clfnico da tIFF.

' Médico Veterinário da GEIPOA, 1)elegacia Estadual do Ministério da Agricultura no Rio de Janeiro (DEMA-RJ), Largo da Misericórdia a/n.°, Rio de Janeiro, 115.

base à sugestão do Comité do Micologistas (Bader & Crueber 1970) para considerar distintas as entidades mórbidas que constam do Quadro 1.

Atualmente, a caracterização, já bem feita, de todos os elementos dessas doenças, permite diagnóstico preciso, mesmo na falta de alguns deles. Assim, quando não se consegue o isolamento do agente, que por sua abun-dância no solo e no ar quase sempre conduz a repi-. ques falsos, o diagnóstico pode basear-se em outros as-pectos que, por serem próprios de cada uma das enti-dades, as tornaram distintas entre si.

Mucormícose

Nos animais, assim como no homem, os fatores predis-ponentes à infecção (Quadro 1) têm de estar presen-tes. Embora em muitos casos não se consiga detectá-los, sua importância em. Veterinária foi experimental-mente provada por Eckles et ai. (1924) e Rolte e Koll, (1954), que tiveram frustradas suas tentativas de pro-vocar a infecção em animais normais, isto é, sem ne-nhuma predisposição a ela.

Em cães já se registraram sete casos, tendo sido o mais recente relatado por Luck et ai. (1969). Outras descrições foram feitas em bovinos, ovinos, suínos, coe-ilios e aves (Dawson et ai. 1969).

Com relação aos eqüideos, nenhum caso foi registra-do em muar, e de uns poucos casos em cavalos, como os descritos por Nielson (1902) e Frank (1890), nos quais . não houve isolamento do agente, apenas o de Tscherniak (1928), em que foi feito isolamento de Mu-cor pusillus, parece ser realmente verdadeiro; nos de-mais casos parece tratar-se de ficomicose subcutânea, que naquela época era denominada mueormicose (sensu lato),

Note-se que esta forma se apresenta em órgãos vis-cerais.

Ficomicose subcutlnea

Os ficomicetos do gênero Basidioboilus, ordem Ento-mophtorales, família B asidiobolaceae, e mais freqüente-mente, os da espécie ranarum, são os únicos já respon-sabilizados por esta forma no homem e nos animais. Entretanto, entre estes ú!timos, a literatura só registrou dois casos, ambos acometendo cavalos. O primeiro, de

Pesq. agropcc. bran, S& VaI. 11:13-17. 1978

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14 E.C.Q.DE CARVALhO, 1.13.DA CR1JZ e R.L.DO NASCIMRTO e e A e E e 'e o e E E e e e E e E — 4-" E e e O e E e o 0.0 2 E00.,._ e e e E e E o o e • .t e

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RINOFICOMICOSE EM MUAR 15

Vau Overeem (1925), na Indonésia, focalizou um gra-nuloma micótico na perna de uma égua, do qual foi isolado o Basidiobollus ranarum, e o segundo, de Con-nole (1973), na Austrália, evidenciou a presença de um agente do mesmo gênero, mas de espécie não determi-nada, em lesão granulomatosa do olho de um cavalo.

A ficomicose subeutânea é de excelente prognóstico e pode regredir espontaneamente.

Rinoficornise (rinoentomophtororn (cose)

O primeiro relato de infecção por Entorno phtora coro-nata, ordem Entomophtorales, família Entomophtoraceae, em vertebrados, foi feito por Bridges et ai. (1962), que isolaram o fungo de lesões nasais de quatro cavalos no Texas.

Em New South Wales, llutchins e Tohnston (1072) descreveram um quinto caso de ficomicose nasal em ca-valo, com isolamento do mesmo agente, e mais recen-temente, na Antióquia, Restrepo et ai. (1978) se repor-taram ao processo acometendo quinze eqüídeos, que compreendiam dez cavalos e cinco muares, com isola-mento do fungo em treze dos casos.

No Brasil, o único registro da doença,: ocorrida em muar, foi feito por Johnston ei ai. (1967) no Estado de São Paulo, com quadro idêntico àqueles anterior-mente descritos nos cavalos do Texas, inclusive a loca-lização nasal e a etiologia (Entomophtora coronata).

Martinson (1963) propós a distinção entre esta fico-micose nasal e a fauna subcutânea, quando estudou dez casos em individuos nigerianos. Embora baseado em quadro clínico e histopatológico, este autor já admitia, para aquelas lesões, etiologia única e de localização comum em todos os indivíduos que estudou.

Os primeiros a isolarem o Entorno phtora coronata do

homem, em 1983, foram lienoirte, ei ai. (1985). Ultimamente o Entoinophtora coronata tem sido re-conhecido como o único agente da rinoficomicose, sem-pre em regiões tropicais e subtropicais da Africa e Amé-rica do Sul.

Ilijomicose

O ficomiceto desta entidade, Ilyfomyces destruens, pela natureza estéril de seu micélio, não se enquadra em ne-nhuma das ordens conhecidas. Apresenta, como é carac-terístico da classe, micélio de hifas largas e dicotomi-zadas.

Aceita-se que a infecção tenha início em lesão de continuidade da pele, causada por traumatismo, onde o fungo se implantaria no granuloma ainda imaturo, inva-dindo vasos com conseqüentes lesões de isquemia e necrose.

Seu aparecimento está relacionado com a presença da água, sendo, por iSSO, próprio das regiões úmidas, char-cos, pântanos etc., tendendo sempre a se localizar nas partes baixas do corpo do animal.

Em nossa pesquisa bibliográfica, além de um caso em cão (IlelIer et ai. 1971), só encontramos referências em cavalos, o que está em harmonia com Bridges e Emmons (1961), que procederam a exaustiva e me-ticulosa revisão de toda a literatura especializada do último século. Neste trabalho, os autores relatam que de vinte e três lesões micóticas estudadas em cavalos, Oito eram devidas ao Ilyfomyces destruens. Observaram ainda que um grupo de entidades patológicas, descritas na pele e mucosas de cavalos em diversos países, sob diversas denominações, apresentavam aspecto semelhan-

te ao da hifomicose. Estas lesões, denominadas 'Fló-rida Ilorse Leech", na Fló'Fló-rida, 'Tunkers", na Índia, "Swamp Cancer", na Austrália e "Bursatee", na Indo-nésia, e que a cada dia mais despertam o interesse dos especialistas, são hoje atribuídas, com certas re-servas pelas descrições ainda não satisfatórias, a esse agente. Todas as denominações, geralmente criadas por proprietários de cavalos, possuem termos que guardam relação com ambientes úmidos e/ou alagados.

Ë possível que se comprove ser o Hlrfomyces dez-. truens o agente etiológico, primário ou não, da 'Ferida brava", doença cutánea que incide em cavalos no Pan-tanal, de Mato Grosso e que apresenta quadro análogo ao da hifomicose.

O presente relato, baseado em estudo desenvolvido na disciplina de Anatomia Patológica da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, visou registrar a ocorrência do segundo caso de rinoficomicose em animal, no território nacional.

MATERIAL E MáTOIDOS

O material utilizado neste èstudo foi uma peça cirúr-gica obtida de uma mula de cinco anos de idade, pro-veniente do município de Silva Jardim, Rj, portadora de lesão granulomatosa, ulcerada, da narina esquerda.

A lesão nasal (Fig. 1) era de caráter proliferaUvo e teve evolução de três meses, com comprometimento do tabique nasal e projeção externa de 2 cm; lesões com-paráveis a esta foram observadas em outros eqüídeos da região.

Fm. 1. Leso micótka proüferativa da ata nasal.

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O tratamento cirúrgico foi plenamente satisfatório, sendo que para isso, após a resseção da massa turno-ral, procedeuse à cauterização.

Após a fixação em formol salina a 20%, a peça cirúr-gica foi clivada em vários sentidos para a inclusão em parafina e coloração pelo Grocott-Comori (Grocott

1955), PAS, além do método de rotina II x E. Para a pesquisa dos microrganismos são recomenda-das, além das técnicas acima, as de }lotchkiss-McManus (Kligman et ai. 1951) e de Gridley (Cridley 1953), No método de l-Iotchkiss-McManus, em que é usada a oxi-dação do ácido periódico, há comprometimento da colo-ração de fundo, o que tem provocado sua substituição, em grande parte, pela técnica de Gridley, a qual, pelas diferentes imagens púrpura e vermeilias sobre o ama-relo do fundo, é imprópria para microfotografias sem o uso de filtros especiais. Atentando para essas diíiculda-des, Crocott introduziu a técnica de Comori (Metena-mina-Nitrato de prata), atualmente conhecido como Cro-cott-Comori.

RESULTADOS

O exame histopatológico do material revelou a presen- ça de tecido conjuntivo-vascular seqüestrando áreas ri-

cas em eosinófilos e neutrófilos, por vezes infiltrados até os limites de massas irregulares de necrose situadas mais centralmente (Fig. 2). Em meio à necrose de coagula-ção percebem-se alguns núcleos picnóticos de células inflamatórias e raras hifas cortadas em vários sentidos, rodeadas por material periifal granuloso e eosinófilo ("Splendore-Iloeppli Phenomenom", Fig. 3), o qual reagiu positivo para o método PAS (Fig. 4).

Nas porções mais periféricas do granulorna é evidente a presença de fibras colagênicas e de poucas células gi-gantes de Langhans.

A microscopia de cortes corados pelo Crocott-Cornori denunciou a presença de pequeno número de hifas lar-gas e dicotomizadas (Fig. 5).

Discuss.o E CONCLTJSÓES

Possivelmente devido às dificuldades de isolamento dos ficomicetos, suas classificações, e mesmo às descrições um tanto esporádicas, não se tivessem ainda elementos suficientes para conduzir a um diagnóstico preciso e dar aos clínicos condições de suspeita mais fundadas.

O Entomophtora coronata, que os micologistas supu-nham parasita somente de insetos, apresentou até

- - : f? e - _-•_,. ,,. - 1 1 —

Fio. 2. Maflas £rreguare8 de necrose seqiest rodas por tecido conluntivo-vacuoav. 1LsE ZO X.

Fio. 3.. 11 ifas coitadas em vdros setUdos e rodeadai por materai granssZoso e eosini5flZo (Spcndore-Hoeppti Phenomenon). rIxE7ox.

Fia. 4. Hifos com materkit pertifal PAS po litro. 120 X.

Fio. 5. Hif a de grande diômetro dicotomizada. Grocott-Comorl (Mctenomine-Ntrato de Prata). 120 X.

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RINOFICOMICOSE EM MUAR 17

Kevorkian (1935) diversidade taxionômica (Boudiereila,

Conidiobolu,c, Empwsa) possivelmente devido às

varia-çôes que pode apresentar por ocasião do cultivo. Lowe et ai. (1968), ao isolarem o E. coronata de mosquitos, procuraram considerar também sua transmis-são, por esse inseto, aos vertebrados, o que certamente explicaria sua localização mais comum, que é nas fossas nasais, local em que o tecido mucoso oferece menor re-sistência à sua implantação.

Como tivemos frustradas as seguidas tentativas de isolamento do fungo, utilizamos para o diagnóstico, além da história clínica, o estudo dos cortes liistológicos feitos por métodos especiais de coloração, com o que eviden-ciamos o agente acompanhado das lesões consideradas típicas.

Do caso que apresentamos paralelarnente àquilo que consideramos da literatura especializada para firmar nosso diagnóstico, concluímos tratar-se de rinoficomicose causada por Entorno phtora coronata.

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ABSTRACT.- Carvalho, E.C.Q.de; Cruz, J.B.da; Nascimento, R.L.do [Rhynophycomicosis iri

a ,nule. Rinoficomicose em muar. Pesquisa Agropecu4ria Brasileird, Sric Veterin4ria

(1976) 11, 13-17 [Pt, en] Univ. Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho, €4, 24.000, Niterói, RJ, Brazil.

An ulcerated tumour, surgically removed from the Ieft nostril of a mule native or Lhe Rio de Janeiro State, Brazil, was fixed in formol and stained by the Crocott-Goznori, PAS and II.E. methods. The dinicd symptoms presented by the mule and the anatomo-pathological examination •results of the collected material made it possible to diagnose, though the etiological agent was not isolated, that it was a case of rhynopliycomycosis. Dita about phycomycosis forms (mucormycosis, subcutaneous phycomycosis, rhynophycomy-cosis and hyphomyrhynophycomy-cosis) are given for differential diagnosis. This seems to be the second

case of this discase ia a mule found in Brazil.

índex tcrrns: Rhynophycomycosis, mule; phyoomycosis, entomophtoromycosis, mucormycosis, subcutaneous phycomycosis, hyphomycosis.

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