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A nova educação profissional de nível técnico: estudo para a concepção de um modelo para o CEFET-PR

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(1)

A

NOVA EDUCAÇÃO

PIÊOFISSIONAL

DE

NÍVEL

TÉCNICO.

ESTUDO

PARA

A

CONCEPÇAO

DE

UM MODELO

PARA

O

CEFET-PR

(2)

1

UNIVERSIDADE

FEDERAL

DE

SANTA

CATARINA

__

'

PROGRAMA

DE

POS-GRADUAÇAOEM

ENGENHARIA DE

PRODUÇAO

A NOVA EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL DE

NIVEL

TÉCNICO

ESTUDO

PARA

A

CONCEPÇÃO

DE

UM MODELO

PARA

O

CEFET-PR

CARLOS

EDUARDO

CANTARELLI

_

Dissertação

apresentada

ao

Pro-

grama

de Pós-graduação

em

Engenharia de

Produção da

Universidade Federal

de Santa

Catarina

como

requisito parcial

para a

obtenção

do

título'

de

mestre

em

Engenharia

de

Produção.

|=|_oR|ANÓPoL|s

(3)

ll LI

Carlos

Eduardo

Cantarelli

A

NOVA EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

DE

NIVEL

TECNICO.

ESTUDO PARA

A CONCPÇÃO

DE

UM MODELO

PARA

O

CEFET-PR

Esta dissertação

foi

julgada

e aprovada

para

obtenção

de

título

de

Mestre

em

Engenharia de

Produção no Programa

de Pôs-

Graduação

em

Engenharia de

Produção da

Universidade

Federal

de

Santa

Catarina.

Florianópolis,

de

fevereiro

,z

de

2002.

z Prof. Dr.

Ric

' | -

da

Barcia,

Ph.D.

Co

dnador

-›

Curso

BANCA

EXAMINADORA

t

I.

¬

Profa Dra.

Edi

V.

ra Lapolli, dra.

(Ori

ntadora

- ,.á6k,<z‹z.>-gz;

_

Prof?

Dra.

na

Maria Bencciv

ranzoni

Prof. Dr.

Paulo

André de

Camargo

eltrão

(4)

- iii

Dedico

este trabalho

à

minha esposa

Sônia

e aos

meus

filhos

Guilherme

e

Juliana,

o

apoio

deles

me

ajudou a superar

todas as

dificuldades

e a

continuar

na determinação

de

concluir

esta

(5)

IV

Agradecimentos

A

Professora Dra. Edis Lapolli, pelo

permanente

apoio

e

orientação durante

o

desenvolvimento deste trabalho.

Ao

Professor Márcio Vieira

de

Souza,

nao

como

Professor

mas como

orientador.

Suas

sugestões

sempre

foram valiosas.

A

todos os professores

que

ministraram aula a turma

Tecpar 6/CEFET-PR,

pelo

empenho

e dedicação.

A

monitoria

do

Led, Flavia,

não

só pelo apoio

mas

pela palavra

sempre

amiga.

Ao

Professor Paulo Beltrão,

do

CEFET-PR,

que

com

critério

e

objetividade

soube

me

indicar o

caminho

correto para

o

desenvolvimento

da

dissertação.

A

todos os colegas

do

CEFET-PR,

que

me

apoiaram

no

desenvolvimento

do

trabalho.

Aos meus

pais

Eduardo

e lraides pelo

amor

e apoio durante toda a trajetória

de

minha vida.

(6)

à

suMÁR|o

CAPITULO

m

.

PÁGINA

Lista de Figuras ... .. viii

Lista de Tabelas ... .. ix

Resumo

... .. ' x Abstract ... .. xi 1.

INTRODUÇÃO..

... ._ 1 1.1

Origem

do

Trabalho ... .. 2 1.2 objetivos

do

Trabalho ... _. 5 1.2.1 Objetivo Geral ... .. 5 1.2.2 Objetivos Específicos ... ..

5

1.3 Justificativa e Importância

do

Trabalho ... .. 5

1.4. Estrutura

do

Trabalho ... ._ 7*

2.

FUNDAMENTAÇÃQ

TEÓR|cA

... _. 8

2.1

A

Educação

Profissional no Brasil- Histórico

desde o

Brasil

Colonial ... _. 8

2.1.1

A

História

do

Ensino e Ofícios no Brasil Colonial ... .. 8 2.1.2

O

Início

da

era Industrial ... _. 9 2.1.3

O

Ensino Profissionalizante

no

Século

XX

... .. 11

2.2

O

Desenvolvimento Industrial

-

Breve Histórico ... _. 16

2.2.1

As

fases

do

desenvolvimento industrial ... .. 17 2.2.2

A

organização

do

Trabalho Industrial ... .. 18 2.2.3

A

indústria no Brasil ... ..

20

2.3

A

Lei 5692/71

- Os

Problemas da

Nova

Reforma

na

Educação do

`

22

Brasil ... _. 2.4

A

Nova

LDB

9394/96

-

A

Superação de Paradigmas

... ..

32

2.5 Decreto 2208/97 e Portaria 646/97

-

A

Regulamentação da Educação

(7)

4

2.5.1 Decreto n.°

2208 de

17 de abril

de 1997

... ..

38

2.5.2 Portaria

646 de

14

de

maio

de 1997

... .; ... ..

43

2.6 Parecer

CNE/CEB

16/99

-

A

Instituição

dos

referenciais para a

Educação

Profissional

de

Nível Técnico ... ... ..

46

2.6.1

A

Educação

e

o

Trabalho ... .. C

47

2.6.2

A

Identificação

da Educação

Profissional ... ..

47

2.6.3 Principios

da

Educação

Profissional ... _.

48

2.7 Resolução

CNE/CEB

n.° 04/99 Diretrizes Curriculares para a nova

Educação

Profissional

de

Nível Técnico ... ..

49

2.7.1

O

Objetivo

da

Educação

Profissional ... ._

49

2.7.2 Princípios Norteadores da

Educaçao

Profissional ... ..

50

2.8

O

Impacto das

Mudanças

na

Educação

Profissional nas Instituições

Federais

de_Educação

Tecnológica-lIfET's ... _.

60

A

IMPLANTAÇAO DE

NOVA EDUCAÇAO

PROFISSIONAL

NO

CEFET-

EE

... _.

65

3.1

A

Educação no

CEFET-PR

... ..

65

3.2

Programa de Expansão da Educação

Profissional

(PROEP)

... ..

68

3.3

A

Cooperação

Escola-Empresa, apoio à

Educação

Profissional ... _.

70

3.4

A

priorização pela

Educação

Profissional

no

nível Tecnológico para

o

CEFET-PR

... ..

74

3.5

O

Cenário

Econômico no

Estado

do Paraná

e nas Regiões

onde

foram

implantadas as Unidades

do

CEFET-PR

... _.

78

A

ESTRUTURAÇÃO

DO

NOVO MODELO

PARA

A

EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

DE

NÍVEL

MÉDIO

... .. 81

4.1

As

Diretrizes Gerais para

o Novo Modelo

... ..

82

~

4.1.1

A

Duraçao do

curso ... ..

82

4.1.2

As

Bases

Curriculares ... ._

83

4.1.3

A

Conte›<tuaIizaçao, a Interdisciplinaridade

e

a Flexibilidade

do

Modelo

... ..

84

4.1.4

O

Ensino por

Competências

-

A

Inovação

Pedagógica

do

Modelo 86

4.1.4.1

A

Comparação

do

Modelo

Anterior

com

a

Nova

Proposta

por

Competências

... ..

98

4.1.5

A

Modularização ... ..

100

4.1.6

O

Estágio Curricular ... ._

103

(8)

4.2

O

Empreendedorismo, a

Educação

Continuada e a Verticalização

na

Educação

Profissional ... ..

104

4.3

O

Perfil

do

Novo

Técnico ... ..

105

4.4

A

Proposta

do

Novo

Modelo

Curricular ... ..

106

4.5

O

novo

Organograma

Gerencial

do

CEFET-PR

... ..

112

_ 4.5.1 A.Validação

da

Proposta ... ..

115

4.5.2

A

Análise

dos

Questionários ... ._

116

4.6 Fluxograma

de

Implementação ... ..

119

5.

CONCLUSÕES

E

RECOMENDAÇÕES

PARA FUTUROS

TRABALHOS...

122

5.1 Conclusão ... ... ._

120

5.2 Sugestões ... ..

123

Fontes Bibliográficas ... ..

128

(9)

'

viii

LISTA

DE FIGURAS

Figura 3.1

Mapa

do Paraná

-

Unidades do

CEFET-PR

... ._ 68

Figura 3.3 Mecanismo de Interação Escola-Empresa ... _. 72 Figura 4.1.5 Concepção do Módulo ... ._ 102 Figura 4.4 Proposta de Estrutura Curricular para a Educação Profissional de Nível

Técnico ... ... _. 111

Figura 6 Fluxograma de Implantação dos Cursos Técnicos Pós Médio no

CEFET-

(10)

LISTA

DE

TABELAS

Tabela 1

-

instituições Federais de Educação Tecnológica

-

lEFTs no Brasil

-

2001.

Tabela 2

-

Número

de alunos formados no ensino

-

2° Grau

-

Técnico, no 'CEFET-

PR

-

Unidade de Curitiba 1992

-

1996 ...

Tabela 3

-

Relatório de Egressos

-

1995 e 1996 ... .. Tabela 4

-

Quadro das Áreas Profissionais e cargas horárias mínimas

-

1999 ... _.

Tabela 5

-

Atuação das lEFTs no Ensino Técnico 2000 ... ..`

Tabela 6

-

Relação dos cursos superiores de Tecnologia ofertados pelo

CEFET-

PR

-

2001 ... ..

Tabela 7

-

Comparação da procura aos cursos superiores de Tecnologia no Sistema

CEFET-PR

-

1999/2001 ... ._

Tabela 8 Comparaçao entre paradigmas

em

superaçao e implantação ... ..

Tabela 9

-

Comparação entre as propostas de Ensino por Competências e de

Ensino Baseado

em

Conteúdos

-

2001 ... ..

Tabela 10

-

Questionário para validação da proposta de Curso Técnico Pós Médio

(11)

' x

RESUMO

O

ensino profissionalizante

no

pais

passou

por fases

que

permitiram

consolidá-lo na 'Educação Brasileira, fortalecendo as instituições especializadas

que o

tinham

como

base para a sua atuação. Durante muitos anos, estas escolas,

em

quase

todo o país, experimentaram

um

alto índice

de

procura e sucesso.

A

credibilidade depositada pela sociedade vinha de

um

currículo integrado

e que

~ ,..

garantia

boa

formaçao para o ensino médio, conjugado

com

uma

preparaçao profissionalizante para

o mercado de

trabalho. '

O

que

parecia ser

um

modelo

ideal

não

se consolidou

na

prática, visto

que

a grande parte dos' alunos só

buscavam

este ensino pela gratuidade e

preparação

ao

vestibular, descaracterizando assim a proposta

do

ensino

profissionalizante,

que

era de formar

o

indivíduo

não

só para a vida,

mas

principalmente para a sua preparação e inserção no

mercado de

trabalho.

Nesta dissertação foi desenvolvido

um

estudo

que

analisa esta

l

--

condição,

comparada

com

a proposta educacional estabelecida pela

nova

Lei

de

Diretrizes e

Bases

da

Educação

/?'“'¬$'_' (LDBE),

de

1996, para a

educação

profissional.

Definidas estas considerações,

o

objetivo é desenvolver

uma

proposta

que

permita à instituição, respeitadas as suas condições estruturais enquanto sistema,

adotar

um

novo

modelo

curricular, único

em

todas as suas unidades para

a

atuação na

Educação

Profissional de nivel técnico, instituído dentro

das novas

(12)

Xl

ABSTRACT

The

professional educational system in the country

went

by

phases

that allowed consolidatlng it in the Brazilian Education system, strengthening the specialised schools that had it as centrepiece for its performance. For

many

years

these schools, in almost the whole country, have proved a high search

and

success indexes.

The

system's credibility granted by the society

came

from

an

integrated curriculum that guaranty

good

middle level education together with a

professional development for the job market.

The

professional education

model

that

seemed

to

be

ideal, did not consolidate in practice, because great part of the students only looked for its free

middle level education

and

for their preparation to the University access's

exam,

modifying the original proposal of the vocational teaching. This proposal

was

based

on preparing the person not only for the life, but mainly for your insertion in the job

market.

ln this thesis it is developed an analyses of this old education

condition,

compared

with the educational proposal established by

new

LDB

1996, for the professional education.

Defined

these considerations, the objective is to

develop a study that allows the schools, respected its, structural conditions while

system, to adopt a

new

curricular model in all its units for a better performance in

the professional education system of technical level, instituted in the

new

legal

premises established for this educational level.

`

(13)

1

A

NovA`

EoucAçÃo

PRo|=|ss|oNA|.

DE

NívEL

TÉcN|co.

Esruoo PARA

A

coNcEPçAo

DE

um

|v|oDELo

PARA

o

cE|=ET-PR

cAPiTu|.o

|

|NTRoDuçÃo

O

CEFET-PR

tem

desempenhado

um

papel significativo

no

cenário

da

educação

brasileira,

em

especial no Estado

do

Paraná.

Sua

origem confunde-se

com

a própria história

do

ensino profissional no Brasil.

São

mais

de 90 anos

atuando no âmbito da

Educação

Tecnológica,

acompanhando

e servindo

de

alicerce

para o desenvolvimento social e

econômico do

Estado. Hoje, suas seis unidades

estão distribuídas

em

regiões geográficas

capazes de

atender a grande maioria

das

cidades

do

Estado.

4 anos o Sistema

CEFET-PR

deixou, por força

de

lei,

de

oferecer

seus cursos técnicos integrados,

aguardando

a consolidação

das

diretrizes

norteadoras para a atuação das “escolas neste nível

de

ensino, situação

não

muito

bem

entendida na ocasião pela

comunidade

em

geral.

Em

contrapartida, foram

implementados no

CEFET-PR,

31 novos

Cursos

Superiores de Tecnologia,

também

de

Educação

Profissional, para atender a

uma

demanda

crescente no Estado para o

Ensino Superior.

Hoje, porém,

também

em

função

da demanda,

é objetivo/meta

da

instituição atender à formação

de

proflssionais

de

nível técnico dentro

de

uma

nova

(14)

' 2

qualificação ou

mesmo

para se reinserir no

mercado do

trabalho. Neste capítulo é

possivel perceber a estrutura

que

norteará

o

desenvolvimento desta pesquisa

e

os

resultados

que

ela se propõe a atingir. - ~

1.1

ORIGEM

DO

TRABALHO

As

transformações na

Educação

Brasileira, provocadas

com

a

definição

das

suas novas bases legais, presentes na Lei n°

9394 de

dezembro

de

1996,

desencadearam

grandes debates

em

todos os setores. educacionais

brasileiros. Este trabalho

tem

sua origem neste contexto, visto

que

a

Educação

Profissional, seu foco

de

análise, foi

um

dos

níveis

de

ensino

que

mais recebeu

modificações.

O

ensino industrial no país

tem

o seu início

com

a publicação

do

Decreto n° 7566, de

23 de

setembro

de

1909, assinado pelo Presidente

da

República, Dr. Nilo Peçanha, criando as Escolas

de

Aprendizes

e

Artífices.

Esse

ensino e as respectivas escolas

deram

origem à atual

Rede

Federal

de

Ensino

ou

IFETs - Instituições Federais

de

Educação

Tecnológica, constituída

dos

Centros

Federais

de Educação

Tecnológica - CEFET's, Escolas Técnicas e Agrotécnicas

Federais

que atuam

na

Educação

Profissional.

A

rede passou por

uma

série

de

transformações e reformas devido

não

só a suas legislações,

mas

também,

às

mudanças

sociais e econômicas,

que

alteraram

o

mundo

do

trabalho neste século.

O

desenvolvimento tecnológico

do

país

também

provocou profundas

alterações no perfil

dos

alunos formados por essas escolas, exigindo parcerias e

uma

atuação

das

instituições cada vez mais ágil e contextualizada

com

os

avanços

(15)

- 3

F'

I

-1

Um

dos

marcos

dessa transformaçao ocorreu

com

a

promulgaçao da

Lei n° 4024,

de

1961,

quando

tanto o ensino secundário

como

o

profissional

passaram

a fazer parte

do

ensino médio.

Os

cursos técnicos industriais nasciam sob a égide

do

desenvolvimento

industrial e

do

conhecimento tecnológico. Neste

momento, o panorama

social

brasileiro.demonstrava

que

o país estava

maduro

para acolher a “Revolução

Tecnológica”,

que

já ocorria nos países mais desenvolvidos. Para muitos,

o

ingresso

do Brasil na era tecnológica carecia

de duas

condições:

o

desabrochar

de

uma

experiência tecnológica e o aparecimento

de

uma

ideologia técnica.

São

compreensiveis, portanto, as dificuldades encontradas para a

implantação

de

um

novo

modelo

para -o ensino profissional, pois

o

país

não

possuía

tradição tecnológica e o próprio sistema escolar incentivava estudos

acadêmicos

.za

ministrados

num

ensino verbalista e formal, dissociado

das

aplicaçoes práticas.

_ Outro

marco

significativo, objeto

de

uma

análise posterior mais

aprofundada, foi a 'Lei n° 5692,

de

agosto

de

1971.

Essa

lei

modificou

completamente 'a atuação

do

ensino

médio no

Brasil, tornando compulsória a

profissionalização no Ensino

de

2° Grau.

Neste periodo, início dos

anos

70,

mesmo

com

a

economia

brasileira

experimentando

o

chamado

“milagre econômico”, os objetivos dessa lei

não

foram

plenamente alcançados.

.A aplicação dessa legislação

não promoveu

a esperada

profissionalização nas escolas

de

Grau

por

uma

série

de

situações,

como

a

dificuldade

de

orçamento para equipar laboratórios, e a

formação de

professores

(16)

~ 4

Porém, as escolas técnicas

da

Rede

Federal

de

Ensino diferenciavam-

se das demais: seus cursos

de 4

anos, integrando o ensino

de

grau

ao

técnico,

possuíam

laboratórios equipados e

um

corpo docente qualificado para atuar neste

nivel

de

ensino. Assim, essas escolas

despontaram

e

passaram

a obter resultados

expressivos

com

uma

procura

de

alunos

cada

vez maior.

Ocorreu, entretanto,

um

problema que, a partir

dos anos

90,

ficou

mais

evidente,

que

foi

o

crescimento da procura pelo ensino superior

em

todas as regiões

do pais. .O aluno

que

buscava o ensino técnico fazia-o pela sua qualidade

e

gratuidade, porém, essa clientela,

em

sua maioria, buscava

na

verdade

uma

boa

~ ~

preparação para

o

vestibular e

nao

uma

formaçao

que

o preparasse para

o mercado

de trabalho e para a atuação

como

profissional técnico.

~ ~

A

nova LDB,

de

1996, inseriu transformaçoes profundas

na educaçao

brasileira,

em

especial na

Educação

Profissional. Foi extinto o currículo integrado (2°”

grau e técnico) para o ensino técnico,

que

passou a constituir

uma

modalidade

da

Educação

Profissional junto

com

os níveis Básico e Tecnológico. Já o Ensino

Médio

passou a integrar a

Educação

Básica,

da

qual

também

fazem

parte a

Educação

Infantil e a

Educação

Fundamental.

A

extinção

do

currículo integrado provocou indefinições nas

f.

~

instituiçoes,

que atuavam

fortemente neste nível

de

ensino.

A

partir

do ano

2000,

o

CEFET-PR

iniciou,

em

suas seis Unidades,

um

trabalho

baseado

nas novas Diretrizes

da Educação

Profissional

de

nivel técnico,

(Resolução

CNE/CEB

n° 04/1999) objetivando a

concepção de

um

modelo

próprio

de

estrutura curricular para a atuação neste nível

de

ensino

da

Educação

Profissional no Estado

do

Paraná.

(17)

S

1.2

OBJETIVOS

DO TRABALHO

O

objetivo geral e os específicos

do

trabalho se concentram na

definição de

uma

nova estrutura curricular

que

atenda as novas diretrizes para esta

modalidade

de

ensino e

que

atenda as

demandas

das regiões

onde

estão

localizadas as Unidades do

CEFET-PR.

1.2.1 Objetivo Geral

O

objetivo geral deste trabalho é a

concepção

de

uma

estrutura

curricular

que

norteie a implantação de cursos

de

nivel técnico nas seis Unidades

do

CEFET-PR,

baseado

nas novas diretrizes curriculares, já definidas pelo Ministério da

Educaçao-MEC

para esse nível de ensino.

1.2.2 Objetivos

Específicos

Obter

um

modelo

de estrutura curricular

que

possa atender as novas

premissas e diretrizes estabelecidas para o ensino técnico, partindo de

uma

fundamentação

que

permita a construção de

um

planejamento estruturado

com

a

equipe gerencial de ensino e leve à

concepção de

uma

estrutura única para todas as

Unidades do

CEFET-PR.

1.3

JUSTIFICATIVA E

IMPORTÂNCIA

DO TRABALHO

Durante toda a sua história o

CEFET-PR

destacou-se por sua atuação

no setor educacional

do

Estado,

em

especial na formação

de

profissionais para a

(18)

' 6

_

A

partir das

profundas

mudanças

ocorridas recentemente para todos os

niveis

da educação

brasileira, todas as instituições

de

ensino

que atuam no

nivel

técnico

passaram

a adequar seus curriculos e cursos, para atender as

novas

diretrizes nacionais para a

Educação

Profissional deste.nível

de

ensino.

Assim, a partir

de

1998,

o

CEFET-PR

não

abriu mais

vagas

para

entrada nos cursos técnicos e parou

de

atuar

nesse

segmento, pois necessitava

conceber

um

novo modelo,

que

atendesse as

novas bases

legais e

também

se

adaptasse a todas as suas Unidades

do

Estado. Outro grande desafio foi conceber

um

novo modelo que

também

atendesse o novo tipo

de

aluno

que

efetivamente iria

buscar este curso. Certamente,

não

seria o

mesmo

tipo

de

clientela

que o

fazia

antes,

não

em

relação à sua faixa etária, sua situação sócio-econômica mas,

principalmente,

em

relação às perspectivas deste

novo

aluno

em

relação

ao

curso. Hoje, a busca é por cursos

que

possibilitem

uma

formação mais rápida,

adequada

às

necessidades

do mercado

atual, tanto para

quem

está fora deste

mercado

como

para

quem

busca a

manutenção de

seu

emprego

através

de

uma

requalificação.

Um

modelo

para

uma

clientela

que

busca continuar seus estudos

em

nivel superior,

mas

que ao

mesmo

tempo não pode

largar seu trabalho

ou

mesmo

esperar por três ou

quatro

anos

até concluir

uma

graduação para iniciar

uma

atividade profissional.

Este

desafio

constitui

o

cerne dos princípios

da

função das Instituições

públicas

que

se

propõem

a atuar

com

a formação deste profissional.

Os

professores

que

Iecionam nestas instituições

não

trabalharão mais

com

a elite

dos

alunos

que

antes incrementavam as estatísticas de procura

que

(19)

- 7

cliente aqueles alunos

que

realmente necessitam destes cursos para entrarem

ou

se

manterem

num

mercado de

trabalho cada vez mais competitivo.

1 .4

ESTRUTURA

DO TRABALHO

V

O

Capítulo 1 apresentou

uma

introdução

ao

tema, identificando

objetivos,

sua

justificativa e estruturação.

h

O

Capítulo 2 mostrará a

fundamentação

teórica

do

tema,

abordando

a

parte histórica e as bases legais

que

definem

a atuação das instituições para neste

de ensino.

O

Capítulo 3 aprofundará a discussão sobre a implantação

da nova

Educação

Profissional no

CEFET-PR,

e a priorização adotada para

o

nivel

tecnológico. Será analisado o cenário

da

indústria,

em

especial no Estado

do

Paraná,

onde

estão sediadas as Unidades

do

CEFET-PR.

O

Capítulo

4

apresentará as novas diretrizes para a implementação

de

um

novo

modelo

de estrutura curricular para os cursos técnicos. Será proposto

um

estudo

que

viabilize

um

modelo

para estes cursos e

como

se dará sua validação

em

todas as Unidades

que

compõem

o

CEFET-PR

no Estado.

O

Capítulo 5 apresentará as conclusões

do

estudo

com

sugestões e

outras

abordagens do

tema. Serão analisadas as inovações propostas pelo

modelo

(20)

' 8

cA|=íTu|.o ||

A

r=uNoA|v|ENTAçÃo

rEóR|cA

2.1

A

EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

NO

BRASIL

-

HISTÓRICO

DESDE

O

BRASIL

COLONIAL

Conhecer

o

passado

é

uma

forma

eficaz de

entender

o

presente e

planejar o futuro.

O

que

vivenciamos hoje no âmbito

das

reformas propostas para a

educação

profissional no país, e

em

que

princípios elas foram norteadas,

é

um

exercício

que

nos leva a retornar à origem

da

história deste nível

de

ensino no Brasil.

Assim

este capítulo desenvolverá

um

estudo cronológico, concentrando-se

em

seus

momentos

mais significativos,

desde

o Brasil Colônia até os nossos dias, permitindo

fortalecer a visão

do

novo quadro legal hoje

em

vigor para a

educação

profissional.

2.1.1

A

História

do

Ensino

Profissional e Ofícios

no

Brasil Colonial

A

história

do

Ensino Profissional no Brasil

tem

sua origem

na chegada

dos jesuítas à Bahia

em

1549.

A

primeira

ação desses

jesuítas,

na América

espanhola e portuguesa, foi pedagógica, através

da

evangelização dos indígenas.

Com

o

tempo

.passou a ser introduzido pelos jesuítas

o

ensino

das

artes e ofícios,

que

em

princípio atendia às necessidades

do

cotidiano

das

pessoas.

O

desenvolvimento

das

localidades trouxe, porém,

um

problema aos

jesuítas,

em

especial

aos da

Companhia

de

Jesus, considerados

os

primeiros

professores no Brasil.

Como

faltavam pessoas capacitadas para os

mais

diversos

(21)

' 9

tecelagem, ferraria e sapataria, necessitando repassar estes conhecimentos

de

forma a capacitar mais pessoas para executarem tais trabalhos.

Esse

ensino

de

ofícios, no entanto, era mal visto

aos

olhos

do

povo,

porque era destinado às categorias

de

baixa renda.

A

partir daí já despontava

uma

predisposição contrária às profissões manuais,

em

oposição às

que

eram

consideradas as profissões intelectualizadas. Estas últimas

eram normalmente

obtidas na Europa para os filhos dos mais abastados,

enquanto

os trabalhos

manuais, considerados mais pesados,

eram

repassados

aos

índios e escravos.

Segundo Machado

(2000), a idéia

de que

uma

formação' escolar é

fundamental para inserção no universo

do

trabalho é relativamente nova.

O

mundo

grego, no qual o trabalho era reservado

aos

escravos,

não

a conheceu.

Apenas

com

a revolução industrial do século XVIII, tal proposição foi consolidada, particularmente

a partir da enciclopédia (1751),

de

Diderot e D'Alembert.

É

na enciclopédia

que

aparece pela primeira vez descrito o quadro

de ocupações da

época, e

o que

se

deveria estudar para exercê-las.

As

primeiras escolas superiores

de formaçao

profissional surgiram neste período.

2.1.2

O

início

da

era industrial

A

era industrial no Brasil teve seu efetivo

recomeço

em

de

abril

de

1808, através donalvará

de

D.

João

Vl,

que

autorizava a instalação de fábricas, pois

desde

o alvará

de

5

de

janeiro

de

1785, elas

estavam

proibidas

no

país.

Podem

ser relacionados alguns eventos marcantes neste periodo

e

que estavam

relacionados ao ensino técnico profissionalizante, tais

como:

- 1808 -

Fundação da

real impressão, origem

da

imprensa nacional;

(22)

10

- 1809 - Criação

do

Colégio

das

Fábricas;

-

1810

- Criação

da Companhia

dos Artifices; .

- 1812 - Criação

da

Escola

de

Serralheiros, Oficiais

de

Linha e Espingardeiros na

Capitania

de

Minas Gerais;

- 1816 - Criação

da

Escola Real

de

Ciências, Artes e Ofícios. Estas escolas tinham

o

propósito

de

articular o ensino

de

Ciências e

do

Desenho

para

os

ofícios

mecânicos.

Durante a fase Brasil Império outros fatos evidenciaram a

não

valorização

do

ensino profissionalizante, a saber: '

- 1824 -

A

Constituição Imperial

do

Pais, promulgada nesta data,

não

tratava sobre

o

ensino profissional;

- 1827 -

Aprovação da

primeira organização

do

ensino público no Brasil

com

4

graus:

. “Pedagógicos” - primário -_

. “Liceus” - preparo

ao

ginásio . “Ginásios” -

humanidades

. “Acadêmicas” - ensino superior;

- 1830 - Apresentação

de

projeto

de

lei no

Congresso

(que posteriormente

não

foi

aprovado),

que

objetivava a instituição

do

ensino profissionalizante no pais;

- 1834 -

A

Fundação do

“Imperial Colégio Pedro ll” antes “Seminário

São

Joaquim”,

onde

valorizava-se o ensino de especulações intelectuais (cultura humanística e

literária);

f 1889 -

A

Proclamação da República dos Estados Unidos

do

Brasil,

em

15

de

novembro de

1889.

(23)

' 11

Neste período, portanto,

no

referente à

formação

profissional no Brasil,

registraram-se

apenas

decisões circunstanciais, especialmente destinadas a

“amparar os órfãos e os

demais

desvalidos

da

sorte”,

assumindo

um

caráter

assistencialista que

marcou

este nível

de

ensino na história brasileira.

2.1.3

O

Ensino

Profissionalizante

no

Século

XX

No

início

do

século XX,

o

ensino profissional continuou mantendo,

basicamente, o

mesmo

traço assistencial

do

período anterior, isto é, o

de

um

ensino

voltado para os

menos

favorecidos socialmente.

A

novidade nesta fase foi

o

início

de

um

esforço público

de

organização da formação profissional, migrando

da

principal

preocupação

com

o

atendimento

de

menores abandonados

para outra, considerada

igualmente relevante,

de

preparar operários para

o

exercício profissional.

Em

1905, a Proposição n° 195 da

Câmara

dos Deputados

habilitava,

pela primeira vez na República, o Estado a destinar recursos financeiros para a

criação

de

escolas profissionais federais.

Em

1906,

o

então Presidente

da

República, Afonso

Augusto

Moreira

Pena

(1847-1909), foi

o

primeiro presidente a

colocar

em

sua plataforma de governo o ensino técnicoprofissional.

Afonso

Pena

afirmou: “A criação e a multiplicação de institutos

de

ensino técnico-profissional muito

podem

contribuir

também

para

o

progresso

das

indústrias, proporcionando-lhes mestres e operários instruídos e hábeis”.

Em

23

de

setembro

de

1909,

o

então Presidente

da

República, Dr. Nilo

Peçanha,

que

assumiu a Presidência substituindo

Afonso

Pena, assinou

o

histórico

(24)

- 12

Artífices.

Em

16

de

janeiro

de

1910, 19 escolas foram criadas incluindo a

do

Paraná,

dando

inicio

ao

ensino profissional no pais.

Nilo

Peçanha

já vinha pregando

no

Parlamento e através

dos

jornais, a

valorização e a multiplicação das profissões técnicas, procurando libertar o

ensino

de

ofícios

do

estigma

de

inferioridade social,

que

o

marcava

e o

marginalizava.

Chegou

mesmo

a afirmar

que

se

conhecesse

os resultados

.-

obtidos

com

o

ensino profissional na Suíça e na Bélgica,

nao

teria criado

apenas

19 escolas

mas

um

número

muito maior. (Bastos, 1998, p. 19)

No

início

houve

problemas

não

só pela falta

de

professores e 'mestres

especializados,

como também

pelo estigma

que

ainda perdurava

em

serem

estas

escolas destinadas aos pobres e desvalidos.

Nesta primeira fase o periodo escolar era contido

em

dez

meses,

com

aulas de oficinas,

sendo 4

horas diárias para os dois primeiros

anos

e seis horas

diárias para os dois últimos,

num

total

de 4 anos

em

regime

de

internato.

Ao

todo

eram

50 alunos para as aulas teóricas e

30

para as práticas.

Na

década de

20, a

Câmara

dos

Deputados promoveu

uma

série

de

debates sobre a

expansão do

ensino profissional, propondo a sua extensão a todos,

pobres e ricos, e não

apenas

para os “desafortunados”. Foi criada então

uma

comissão especial

denominada

“Serviço

de

Remodelagem

do

Ensino Profissional

Técnico”,

que

teve seu trabalho concluido na

década de

30, à

época da

criação

dos

Ministérios

da Educação

e

Saúde

Pública e

do

Trabalho, Indústria e Comércio, para

(25)

' 13

`

.

A

Constituição

de 1934

inaugurou, objetivamente,

uma

nova

política

nacional

de educação ao

estabelecer

como

competências

da

união, traçar as

Diretrizes

da

Educação

Nacional e fixar

o

Plano Nacional

de

Educação.

A

Constituição

de

1937, a primeira a tratar

do

Ensino Industrial, instituiu a

Cooperação

entre a indústria

e

o Estado.

Com

esta Constituição, tratou-se

também

pela primeira vez das escolas Vocacionais e pré-Vocacionais,

como

um

dever do Estado para

com

as classes

menos

favorecidas (artigo 129). Esta

obrigação deveria ser cumprida

com

a colaboração

das

indústrias e

dos

sindicatos

econômicos, as

chamadas

classes produtoras,

que

deveriam criar, na esfera

de

sua

especialidade, escolas

de

aprendizes, destinadas

aos

filhos

dos

seus operários

ou

.za

de seus associados. Esta era

uma

demanda

do

processo

de

industrialização

desencadeado

na

década de

30,

que

estava a exigir maiores e crescentes

contingentes de profissionais especializados, tanto para a indústria

como

para

o

comércio e serviços.

Em

22 de

janeiro

de

1942, foi

promulgado

o Decreto-Lei n° 4048,

criando o Serviço Nacional

de Aprendizagem

Industrial -

SENAI.

Getúlio Vargas,

então Presidente da República, destinou à Confederação Nacional

da

Indústria, a

organização e direção

do SENAI, ficando

para o então Ministério

da Educação

e

Cultura, aprovar seu regimento.

Ao

SENAI

cabia:

/

Realizar a

aprendizagem

metódica

em

escolas;

/

Dar assistência às

empresas

na aprendizagem realizada no local

de

trabalho;

~/ Colaborar na preparação e treinamento de supervisores

da

indústria;

(26)

' 14

Em

30 de

janeiro

de

1942, foi

promulgado o

Decreto Lei n° 4073,

conhecido

como

Lei Orgânica

do

Ensino Industrial,

que

unificou a organização deste

nível de ensino

em

todo o país e estabeleceu

como

objetivo principal, a preparaçao

profissional dos trabalhadores

da

indústria,

dos

transportes,

das comunicações e da

pesca, agora

em

nivel

de

2° Grau, paralelo

ao

ensino secundário.

O

ensino industrial

começou

a vincular-se

ao

conjunto

da

organização escolar

do

país onde, permitia-se

o ingresso

de

egressos dos cursos técnicos

em

escolas superiores diretamente

relacionadas à sua formação profissional.

O

ensino industrial era ministrado

em

dois

ciclos.

O

primeiro, de

4

anos, visava formar artifices qualificados, e o segundo,

de

3

anos, visava formar o técnico.

Além

dos cursos

de

dois ciclos, havia

também

os

cursos extraordinários e os avulsos.

As

escolas seriam então técnicas, industriais, artesanais e

de

aprendizagem.

O

ensino de aprendizagem

passou

a ser atribuição

do SENAI,

ministrado

em

tempo

variável e horário reduzido, pois destinava-se a

menores que

trabalhavam na indústria. ›

_

Desde

sua promulgação a lei orgânica buscou

sempre

dois objetivos

principais

que

eram:

H

~/ o atendimento ás exigências tecnológicas

do

setor industrial;

/

a equivalência

do

ensino industrial

com

o

ensino secundário. ,

Embora

tenham

representado

um

esforço

de

sistematização

da

política

educacional brasileira, os textos das Leis Orgânicas

da

Educação

Nacional

mantêm

o caráter dualista da

educação ao

afirmar

como

objetivo

do

ensino secundário e

(27)

' 15

formação

adequada

aos filhos dos operários, aos desvaliados

da

sorte e

aos

menos

afortunados, aqueles

que

necessitam ingressar

precocemente

na força

de

trabalho.

Todos

os esforços, porém, ainda

esbarravam

em

preconceitos sociais

que

marginalizavam o ensino industrial. Até 1949,

quem

houvesse

concluído

algum

curso técnico e quisesse se candidatar a qualquer curso superior, deveria,

obrigatoriamente, freqüentar

o

curso secundário.

Na

década

de

50, a equivalência entre os estudos

acadêmicos

e profis-

sionalizantes passou a ser admitida.

As

leis federais n.°s 1076/50 e 1821/53

permitiram

que

os concluintes dos cursos profissionais

pudessem

continuar estudos

acadêmicos

nos níveis superiores,

desde que

prestassem

exames

das

disciplinas

não

estudadas naqueles cursos. _

O

avanço

na tentativa da unificação

dos

dois

segmentos do

sistema

educacional só se concretizou no início

dos

anos

60,

com

a flexibilização e

equiparação legal entre os diferentes

ramos do

ensino profissional, para fins

de

ingresso nos cursos superiores, embora, na prática, continuassem a existir dois tipos

de

ensino público diferenciados.

Bonamino

(1999)

Em

20

de

dezembro de

1961, foi

promulgada

a Lei n° 4024,

estabelecendo a primeira Lei

de

Diretrizes e

Bases da

Educação

Nacional.

Com

esta

lei ocorreu a verdadeira equivalência e continuidade

de

estudos,

parao

ensino

acadêmico.

Todos

os

ramos

e modalidades

de

ensino

passaram

a ser equivalentes

para fins

de

continuidade

de

estudos

aos

níveis subseqüentes.

O

ensino técnico

industrial atingia

uma

posiçao

de

igualdade

em

relaçao

ao

ensino secundário.

A

(28)

' 16

variações, seguindo a preferência

dos

estabelecimentos

em

relação às matérias

optativas. '

`

Basicamente os curriculos

eram compostos

por três partes:

W Uma

parte nacional

-

constituida

de

disciplinas obrigatórias, indicadas pelo

Conselho Federal

de

Educaçao;

~/

Uma

parte regional

-

abrangendo

também

disciplinas obrigatórias,

fixadas

pelos

Conselhos

de cada

Sistema;

~/ Finalmente,

uma

parte própria

dos

estabelecimentos, cujas disciplinas seriam

escolhidas pelas escolas entre as avaliadas pelo Conselho. .

-

Posteriormente, por -resolução

do

Conselho Federal

de

Educação,

cada

estabelecimento

pôde

organizar seus próprios curriculos,

desde que

incluíssem

cinco matérias obrigatórias.

Essas

matérias eram: Português, Matemática, História,

Geografia e Ciências.

Os

cursos

passaram

a ter a duração

de

quatro anos. V

2.2

DESENVOLVIMENTOINDUSTRIAL

-

BREVE

HISTÓRICO

O

crescimento

da

indústria

em

um

pais e sua posição

no

dominio

da

tecnologia

sempre

influenciaram nas

demandas

dos

profissionais

formados

pelas

instituições

de

ensino.

No

Brasil, esta situação

sempre

foi

marcada

por

uma

certa

instabilidade, pois fatores

econômicos

e politicos

não

permitiram

um

desenvolvimento

autônomo

e seguro

de

nossa indústria, tao

pouco houve

investimentos

adequados

em

ciência e tecnologia

que

possibilitassem

uma

clara

(29)

-

17

Com

a globalização econômica,

novas

plantas industriais foram

instaladas no Brasil e no Paraná,

o

que

trouxe

uma

nova

exigência

de

profissionais

que atendessem

à expectativa destes novos mercados.

2.2.1

As

fases

do

desenvolvimento

industrial

O

desenvolvimento histórico da indústria no

mundo

pode

ser dividido

em

três

fases distintas.

A

primeira é a

do

artesanato, na qual

o

processo

de

transformação é

realizado por

uma

só pessoa

de

forma manual, utilizando ferramentas simples.

É

o

próprio indivíduo

quem

prepara a matéria-prima, transforma-a

em

produto e

dá o

acabamento

final.

A

segunda

fase é a

da

manufatura,

um

pouco

mais

avançada do

que

o

artesanato,

mas

ainda precária. Ai já existe

o

uso de

máquinas

simples e

uma

certa divisao no trabalho: cada trabalhador realiza

uma

atividade diferente e estas se

complementam

no final

do

processo.

A

terceira fase surgiu a partir

da

revolução industrial.

A

Revolução

industrial corresponde à revolução

do

processo produtivo, pois se deixou

de

produzir

através da manufatura e se passou à

mecanização ou

mais especificamente, à

maquinofatura.

Nos

primeiros casos, o

homem

era o agente produtivo e a produção

estava limitada por .sua habilidade e sua própria energia

ou

capacidade fisica.

Neste, a produção é

comandada

por seu talento e criatividade, já

que o

esforço

ficava por conta da

máquina

sob o

comando

do

homem.

(lanone, 1995) ›

Historicamente a energia utilizada para a arrancada inicial

da

industrialização na

segunda metade

do

século XVIII, era obtida pelo carvão e ficou

(30)

' 18

No

final

do

século XIX,

um

novo

avanço

-se

define

pela descoberta

do

método de

transformação

da

energia térmica e

da

energia

mecânica

em

eletricidade,

por meio das usinas termoelétricas e hidroelétricas,

o

que

transformou

o

processo

de

industrialização e foi

chamado

de

Segunda

Revolução Industrial.

Neste período

surgem

importantes inventos e alguns recursos

tecnológicos

que

aceleram a produção

de máquinas

mais sofisticadas e fornecem

energia relativamente abundante para o funcionamento delas. Nesta fase,

o

processo de transformação industrial adquiriu

um

ritmo até então desconhecido,

enquanto se desenvolveu

uma

divisão

do

trabalho muito

bem

marcada,

que

levou a

~

extrema especialização

da

atividade

de

cada trabalhador.

Atualmente, a indústria entra

em

uma

nova fase

de

sua evolução,

que

seria a quarta fase.

O

trabalho tende a se automatizar

de

forma radical. Percebe-se

a entrada

numa

fase

de

industrialização absolutamente automatizada e

coordenada

pela robótica.

É

sinônimo

da

retirada

do

homem

do

trabalho industrial,

o que

poderá

levar a

uma

conseqüente elevação das taxas

de desemprego.

2.2.2

A

Organização

do

Trabalho Industrial

A

Revolução Industrial disseminou por todo

o

globo

uma

nova

forma

de

trabalho: o assalariado. Junto

com

a

expansão do

assalariamento ocorre

também

um

processo

de

especialização profissional

dos

trabalhadores. Esta especialização

profissional permitiu aos empresários

aumentar

a produção e os

ganhos

e assim

surgiram alguns sistemas

que

foram implantados nas indústrias,

dando

um

novo

(31)

' 19

O

primeiro deles é o Taylorismo

que

surgiu

no

início

do

século

XX,

por

Frederick Taylor, engenheiro e economista norte-americano, considerado

o

criador

da

administração científica. Este sistema propunha

uma

nova

forma de organização

do

trabalho nas indústrias, caracterizada por

uma

segunda

separação

de

tarefas a

serem

executadas pelos trabalhadores e

uma

segunda

divisão entre trabalhadores

administrativos e executivos, de

um

lado, e operários,

de

outro.

A

produtividade era a

meta

perseguida, e a forma

de

alcançá-Ia era

o

rigoroso controle, por

meio da

medição

cronométrlca do

tempo

em

cada

tarefa.

O

segundo

processo criado na

década de 20

por Henry Ford, fundador

da

Ford Motor

Company,

estabeleceu

o

Fordismo,

que

aperfeiçou as características

do

Taylorismo

mas

aprofundava a questão da produção e

da

produtividade.

`

A

meta

era levar a produção industrial a

uma

escala jamais vista, e

assim foi implantada a linha

de montagem,

com

a

máxima

especialização

de cada

trabalhador,

porém

compondo

grupos

de

tarefas

que

se

complementam.

A

grande diferença entre os dois sistemas é

que

para o Taylorismo,

o

interesse maior estava na produtividade

do

operário,

e

para

o

Fordismo, na

capacidade

de

consumo

da

massa

trabalhadora.

O

terceiro sistema ou processo

de

produção

que

se expandiu na

~

atualidade e

que

teve origem

no

Japao, foi implantado pela

empresa

automobilísticas Toyota.

Sua

principal característica é a quebra

do que

foi fundamental nos

sistemas anteriores, ou seja, a especialização extremada

do

trabalhador.

O

novo

(32)

~ 20

significa

que

cada operário na prática deve ser

capaz

de

efetivamente realizar

~

diferentes tarefas

no

processo

de

produçao. ~

O

Toyotismo é

um

sistema

que

surge no centro

de

uma

série

de

transformações

que o

mundo

atual

vem

sofrendo, especialmente

com

o avanço de

setores

como

os

da

informática, telecomunicações, química pura e da biotecnologia,

entre outras. Este processo

tem

sido

chamado

de

revolução técnico-cientifica, ou,

como

preferem alguns, de Terceira Revolução Industrial.

Este novo sistema fez

com

que o

perfil

do

trabalhador fosse -alterado

não

só para atender às novas

demandas

tecnológicas

mas

para garantir a sua

laboralidade.

Este novo profissional

também

passou a ser

buscado

pelas

empresas

no Brasil,

mesmo

porque,

com

a globalização, muitas

empresas

e indústrias

multinacionais aqui se instalaram

e

começaram

a definir

em

seus

mercados

os tipos

de

profissionais

de

que

necessitavam. (Médice, 2001)

2.2.3

A

Indústria

no

Brasil

~

O

processo

de

evolução histórica

da

industrialização no Brasil

passou

por

duas

datas significativas:

1930

e 1956.

Em

1930 houve

um

momento

de

grande turbulência

econômica

e

política, conseqüência

de

uma

grave crise

econômica

mundial relacionada

com

o

famoso

crash da bolsa

de

valores de

Nova

York. Getúlio

Vargas

assumiupor

meio

da

Revolução

de

1930. Estes

anos

30 foram

marcados

pelo

fim

do

poder absoluto

da

atividade rural,

no

caso a cafeicultura, e pela explosão

de

uma

nova

atividade

(33)

' 21

maior

de

unidades fabris visando atender a

um

mercado

urbano

cada

vez mais

crescente.

Medidas

governamentais foram decisivas para este processo,

como

a

Consolidação das Leis

do

Trabalho (CLT), o salário minimo, a carteira profissional,

o

registro

do

trabalhador, férias remuneradas, o

descanso semanal

remunerado, a

jornada

de

8 horas, entre outras. Limites foram determinados para as importações,

além

da

direção

de

investimentos estatais para a indústria

de

base.

Assim

foram

instaladas, entre outras, a

Companhia

Siderúrgica Nacional, a

Companhia

Vale

do

Rio

Doce

e a Fábrica Nacional

de

Motores. Durante

um

periodo

de

25 anos, a partir

da

Revolução de 30, considerando a depressão

de 29

e a

segunda

guerra mundial

(1939 a 1945) o Brasil teve

um

crescimento

econômico

significativo,

sendo

esta fase

conhecida

como

a Revolução Industrial Brasileira.

O

segundo

momento

importante ocorreu

em

1956. Juscelino Kubitchek

assumiu o poder e estabeleceu

um

plano

de

metas,

que

tinha

como

slogan “crescer

cinqüenta

anos

em

cinco anos”.

A

meta

foi desenvolver a indústria de base, investir

na construção de estradas e hidroelétricas e fazer a extração

de

petróleo

com

o

~

objetivo

de

levar o Brasil a ser

um

pais industrializado.

Na

verdade, a

açao do

governo foi centrada

em

5 setores fundamentais: energia, transportes, alimentação,

educaçao

e indústria.

Houve

grande incentivo fiscal à entrada

de

capital estrangeiro, e

indústrias

dos

setores automobilístico e

de

eletrodomésticos estabeleceram-se

no

pais.

A

instauração

do

regime militar,

em

1964, estabeleceu

um

periodo

de

(34)

- 22

Na

década de

70, a

expansão

industrial

acompanhou

transformações no

campo,

com

um

processo

de

mecanizaçao, acentuando no centro-sul

um

quadro

de

desemprego de

lavradores e

uma

conseqüente migração para as capitais.

Na

década de

90, o Brasil iniciou

uma

nova fase, a da globalização

econômica.

A

característica da globalização, no estágio

de

hoje,

é

a extrema

interdependência

econômica

entre as nações,

com

a acentuação

das

trocas

de

mercadorias e a intensificação

do

fluxos

de

capitais entre os diversos países

que

se

envolvem no processo.

Este processo

também

exigiu

o

fim

das

empresas

sob controle

do

Estado. Esta situação favoreceu

empresas

com

capital estrangeiro,

que

ampliaram

os seus mercados.

As

indústrias

de

ponta se estabeleceram e a automatização

das

fábricas aumentou.

Um

novo perfil dos profissionais passou a ser exigido.

Não

só o

profissional multifuncional,

mas

aquele profissional pró-ativo,

permanentemente

preocupado

com

sua qualificação profissional e

com

visão empreendedora,

capaz

de rapidamente inserir-se dentro

do

contexto dos novos mercados. _

2.3

A

Lei n° 5692/71 (os

problemas

da nova

reforma

na educação)

Em

11

de

agosto

de

1971, foi promulgada a Lei n° 5692, a

nova

Lei

de

Diretrizes e

Bases da

Educação. Esta nova lei fixava as novas diretrizes e

bases

para o ensino

de

e

de

Graus, tendo

como

foco principal a constitucionalização

do

ensino profissionalizante obrigatório

em

todo o país.

V

O

milagre

econômico do

inicio dos

anos 70

e a “revolução

no

ensino”

(35)

- '23

ensino técnico, no

modelo

proposto,

o “modelo

ideal” para o

que

se

buscava

implantar.

H

-

Algumas

conseqüências imediatas ocorreram,

como

a eliminação

do

ciclo (curso industrial), a implantação exclusiva

do

2° ciclo

com

os cursos técnicos

industriais,

com

duração

de

quatro anos, incluindo

o

estágio, e o funcionamento das

escolas

em

três turnos, terminando

com

o

chamado

tempo

integral.

Ao

final

do

quarto ano, concluído o estágio, era fornecido

o

diploma

de

técnico industrial.

Como

característicafundamental, implantada por toda a rede

de

ensino,

os

cursos técnicos

possuíam

o curriculo integrado

ao

ensino médio,

o

que

possibilitava ao aluno,

com

a

conclusão

do

terceiro ano, receber o diploma

de

conclusão

do

ensino

de

2.° Grau.

Isso permitia

o

prosseguimento de estudos

de

nível superior, e fornecia

o

certificado

de

auxiliar técnico, o

que

já possibilitava sua inserção

no

mercado de

trabalho.

Durante o processo de implantação e durante alguns

anos

iniciais,

certas habilitações regulamentadas

não possuíam

número de

horas e conteúdos

que

possibilitassem

uma

efetiva profissionalização.

Além

disso, o'

mercado

em

algumas

áreas já era razoavelmente reduzido,

o

que

centrou a oferta

dos

cursos

em

áreas, principalmente as

da

indústria,

que

demandassem

uma

maior procura.

A

falta

de

professores especializados e

de

recursos financeiros para equipar

apropriadamente os laboratórios, inviabilizou a oferta

dos

cursos técnicos, pelo

menos

daqueles para os quais

não

havia

mercado de

trabalho definido. lsso ocorreu

na grande maioria das Escolas.

Nesta época, as escolas

que não

pertenciam à

Rede

Federal

de

ensino

não

conseguiram adequar-se à nova legislação, e

o

que

se viu foi a proliferação

de

(36)

- 24

por motivação politico-eleitoral

do que

por

demanda

real

da

sociedade.

Cursos

nas

áreas

de

administração, datilografia, comércio, entre outras, foram explorados pois

não

requeriam altos custos para a implantação e manutenção.

_

A

reforma foi

um

processo terminal.

quem

diga

que

ela foi vencida

~

pelo formulismo e conservadorismo

do

setor educacional. Esta análise

nao

reflete a verdade. Ela é fruto

dos

que

querem

justificar o erro

da

proposta legal.

A

verdade é

que

não

levaram

em

conta a realidade brasileira: as escolas

não

possuíam

infra-estrutura

adequada

-

suas adaptações resultariam

em

imensos

gastos, os professores

não

tinham o perfil para este tipo

de

ensino. (Peil, 1998,

p. 25)

Os

efeitos desta lei foram reduzidos

com

a Lei Federal n.° 7044/82,

que

tornou facultativa a profissionalização

no

ensino

de

Grau,

o que de

imediato levou

estes cursos a

serem

ofertados

somente

pelas escolas especializadas. V

Assim, a credibilidade

das

Escolas Técnicas Federais

aumentou

pois,

por histórico,

possuíam

professores qualificados e ambientes físicos e

de

laboratórios razoavelmente

adequados ao que

se pretendia para a formação

profissional deste nivel. _

Segundo Cunha

(1988), os professores, especialmente

das

escolas

técnicas federais,

temiam

pela desvalorização

do

ensino técnico

que

ofereciam,

em

~

funçao de outras ofertas

descomprometidas

com

a qualidade

que

sempre

caracterizou essas escolas.

Durante a

década de 70

e 80, o crescimento deste sistema foi

significativo, o

que

levou à consolidação deste

modelo

curricular integrado, 2°

(37)

- -25

A

alta na procura pela

comunidade pode

ser

comprovada

pelas

estatísticas dos

exames

seletivos para estes cursos

no

período de

1992 a

1996,-

conforme anexo»1.

que

se ressaltar

também

que,

após

a implantação

da

Lei n°

~

5692/71,

houve

um

marco

histórico na atuaçao

das

Escolas

da

Rede

Federal, a

publicação da Lei n° 6545,

de

30

de

junho

de

1978, publicada no Diário Oficial

da

União

de 4 de

julho de 1978, transformando as Escolas Técnicas Federais

do

Paraná, Minas Gerais e Celso

Suckow

da Fonseca

(Rio

de

Janeiro),

em

Centros

Federais

de

Educação

Tecnológica.

A _

Esta lei foi regulamentada pelo Decreto n°

87310 de

21

de

junho

de

1982, e

define

em

seu artigo 3° e

em

seus incisos

de

I a Vll as características

básicas dos entao

CEFETs.

Segundo

o artigo 3°

da

referida Lei são caracteristicas básicas

dos

Centros Federais

de Educação

Tecnológica:

~/ Integração

do

ensino técnico

de

grau

com

o ensino superior;

~/ Ensino superior

como

continuidade

do

ensino técnico

de

Grau, diferenciado

do

sistema

de

ensino universitário;

/

Acentuação

na formação especializada, levando-se

em

consideração tendências

do

mercado de

trabalho e

do

desenvolvimento;

~/ Atuação exclusiva na área tecnológica; .

`

~/

Formação de

professores e especialistas para as disciplinas especializadas

do

ensino técnico de 2° Grau; .

6

~/ Realização

de

pesquisas aplicadas e prestação

de

serviços; .

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