DE1>ARTAMENT~o
DE
c1ÊNc1As
CDNTÁBEIS
A
TENDÊNCIA
Dos EUNDQS DE PENSÃO DE
SANTA CATARINA
-UM
ESTUDQ
coM
ENEQQUE DA
GESTÃD
D0
CDNHECTMENTD,
TNTELTGÊNCLA
COMPETITIVA
E
DA
ANÁLTSE
DE
BALANÇO
AVANESSA
CARLA
TRAVESSINI
A
TENDÊNCIA
DOS FUNDOS DE
PENSÃO
DE
SANTA CATARINA
-UM
ESTUDO
COM
ENFOQUE
DA
'GESTÃO
DO
CONHECIMENTO,
INTELIGÊNCIA
COMPETITIVA E
DA
ANÁLISE
DE
BALANÇO
Monografia
apresentada a Universidade Federalde Santa Catarina
como
um
dos pré-requisitospara obtenção
do
grau de bacharelem
CiênciasContábeis. '
FLORIANÓPQLIS
TERMO
DE
APRQVAÇÃQ
VANESSA
CARLA
TRAVESSINI
A
TENDÊNCIA
Dos FUNDOS
DE~1›ENsÃo
DE
SANTA CATARINA
_
QM
ESDUDQ
COM
ENEOQUE
DA
GESTAO
Do
coi¶~IEc1M;EN'ro,
INTELIGENCIA
COMPETITIVA E
DA
ANALISE
DE
BALANÇU
_Esta monografia foi apresentada
como
trabalho de conclusão de cursode
Ciências Contábeisda
Universidade Federal de Santa Catarina, obtendo a nota de ...g,,3.›.?z.., atribuída pela banca
constituída pelo -orientador e
membros
abaixo mencionados.Compuseram
a banca: `MXQA
-V \;¡ . i .
[0 ' I \\
P
». .: fi. eteahmer Pfitschendoutoranda
Departamento e _ iecias ~Con1ábeis,
UFSC
.Naa
atribuída .... .. 0.0 .... ../zzâzwê
M
/_
P¡r{›f`. J ose' Alonso Borba.
Departamento de Ciências Contábeis,
UFSC
Nota
atribuída....Q,aafl/
Prof. ladimir Arthur Fey,
M
c.Departamento
de
Ciências ntâbeis,UFSC
Nora
zmbuíâa...8...l4>... § À' F-lorianópolis,`dezembro de 2002. A L Prof. Lui ,l,M.Sc. Coordenadorfia do
CCN
AGRADECIIVIENTOS
A
Deus
por ter-me guiado durante estacaminhada
e permitido vencer maisuma
etapa deminha
vida.A
Prof' EliseteDahmer
Pfitscher pela sua paciência, dedicação e orientaçãono
desenvolvimento deste trabalho.
A
minha
família,em
especialminha
mãe, Angelina, por ter-me ensinado anunca
desistirde
meus
objetivos,motivando
e apoiandoem
todos osmomentos
de minha
vida, aquem
devo
mais esta conquista.
Aos
professoresdo
departamento de Ciências Contábeis, peloconhecimento
compartilhado, dedicação durante
o
decorrerdo
curso e pela contribuição parao
crescimento,tanto
em
nível pessoal, quanto profissional. 'Aos
colegas de curso, pelo apoio, amizade, convívio, cooperação e colaboração recebidas.Enfim, agradeço a todos aqueles
que de alguma forma
contribuem, diretaou
indiretamente, na execução
do
presente trabalho e pelosmomentos
compartilhadosem
maisuma
“Grandes foram
as lutas,maiores as vitórias.
Sempre
estiveste conosco
Senhor
Muitas vezes,
pensamos que
estemomento
nunca
chegariaQueríamos
recuarou
parar,no
entanto tu
sempre
estavaspresente, fazendo da
derrota
uma
vitória, da fraquezauma
força.
Com
tua ajudavencemos.
A
emoção
é forte.Não
chegamos
ao fim,mas
ao início deuma
longacaminhada.
Por
isso,dizemos
Obrigado.”SUMÁRIO
LISTA
DE
FIGURA...viiiLISTA
DE
ABREVEATURAS
E
SIGLAS
...RESUMO
... ... ..x _ 1HQTRODUÇAO
...1 1.1TEMA
EPROBLEIVIA
1.2OBJETIVOS
... ..2 1.2.1 Objetivo geral ... ... 1.2.2 'Objetivos específicos ... ... ..3 1.3METODOLOGIA
... ..3 1.4JUSTIFICATIVA
... ..4 1.5LIMITAÇÓES
... ..42
GESTÃO
DO
CONHECIIVÍENTO
E
INTELIGÊNCIA
CONIPETITIVA
...622.1
GESTÃO
DO
CONHECIIVIENTO
... ..62.2
INTELIGÊNCD-\.
CQMPETITIVA
... ..s 2,3DIFERENÇA ENTRE DADO,
INFORMAÇÃO E
CONI-lECIMIE`,NTO... 2.4PRocEsso
DE
coNs'rRUÇÃo
DA
GEsTÃo
Do
CONHECIMENTO
E
INTELIGENCLA
CO1\/IPETITIVA
... . .92.4.1
A
análisede
IC
eGC
com
análisede
balanço ... ..~ ... ...122.4.1.1 Indicadores gerais ... .... ... ..13
2.4.1.2 Indicadores
de
rentabilidade . . . .. . . .... ...132.4.1.3 Indicadores atuariais ... .. ... ... ..14
2.4.1.4
Demais
indicadores auxiliares ...163
As
INSTITUIÇÕES
DE
PREVIDÊNCIA
E
ANÁLISE
Dos
INDICADQRES
Dos
FUNDOS DE
PENSÃO
3.2.1 Análise
de
rentabilidade evolutiva dosfundos
depensão
... ....213.2.2
Impactos
na
mídia sobrefundos
de pensão
... ..253.2.3
Proposta de
modelo de
gestão ... ... ..264
coNcLUsóEs
E
RECQMENDAÇÓES
...-»-..;...,.,,--.».-....,....».».».».M....-..â1REFERÊNCIAS
... ... ... ..ssANEXOS
1 ... ..35ANEXOS
2 ... ... ... ... .... ... ..52 3IO0OC0.000I.Á4000OOOOOOlOO..OOOOOOOOOOCI0.00.0000COOOOOÇOOOQOOOOQOOOOGOOOOOOOOOOÇOOOQOOOQOOOOOOOOÕOOQOIODOODQOOIÓOOOOIOOOOCODQOOOOOO054
ANEXOS
4
... ... ..60LISTA
DE
FIGURAS
Figura 1: Estrutura da Inteligência Competitiva e Gestão
do Conhecimento
... ..1OFigura 2:
Abordagens da
EstruturaIC
&
GC
nos fundos de pensão ... ..11Figura 3: Processo de
tomada
de decisão ... . . 13Figura 4:
Evolução do
Saldo Previdenciário ... .. 19Figura 5: Relação contribuinte/beneficiário
do
RGPS
... ..2O Figura 6: Ativosda
EFPP°S
em
relação aoPIB
... ..21Figura 7: Indicadores gerais de patrimônio ... ..22
Figura 8: Liquidez corrente dos fundos de pensão de
SC
... ..22Figura 9: Rentabilidade dos fundos de pensão de
SC
em
2000
... .. 23Figura 10: Rentabilidade dos fundos
de
pensãode
.SCem
2001
... . .23Figura 11: Indicadores atuariais dos fundos de pensão de
SC
em
2000
... ..24Figura 12: Indicadores atuariais -dos fundos de pensão de
SC
em
2001
... ..25Celos
CRM
CRIVIBAC
CR1\/IBCEAPP
EFPP
ElosFumbesc
FusescGC
IC
IMOB
LC
MA
MP
MPA
PL
PLC
PreviscRA
RAFR
RAII
RARV
RI
ROP
RPL
Fundação
CELESC
de seguridade socialCobertura das 'Reservas matemáticas pelo
PLC
Cobertura das reservas matemáticas de beneficios a conceder pelo
PLC
Cobertura das reservas matemáticas
de
beneficios concedidos peloPLC
Entidades abertas de previdência privada
Entidades fechadas de previdência privada
Fundação
ELETROSUL
de previdência e assistência socialFundo
de Pensão
multipatrocinadoBESC
Fundação
CODESC
de Seguridade SocialGestão do
conhecimento Inteligência competitiva Imobilização Liquidez correnteMetas
assistenciaisMetas
previdenciaisMinistério
da
previdência se assistência socialPatrimônio líquido
Patrimônio líquido de cobertura
_
Sociedade de previdência
complementar do
sistemaFIESC
Resultado
acumulado
em
relaçãoao
patrimônio liquidode
coberturaRetomo
sobre os ativos de rendafixa
Retomo
sobre os ativosde
investimentos imobiliáriosRetorno sobre os ativos de renda variável
Retorno sobre os investimentos __ Retorno sobre as operações
com
participantesRESUMO
Na
atualidade conhecer as empresas passa a seruma
prioridade para todos aquelesque
têm
relaçõesem
ambientes internos e externos,com
estas instituições.A
gestãodo
conhecimento, através de estudos de inteligência competitiva mostra
uma
necessidade estratégicapara delinear as análises, especificamente das instituições previdenciárias.
Neste sentido
o
objetivo o geral deste trabalho é realizar a análisedo
BalançoPatrimonial e
da Demonstração do
Resultadodo
Exercício de seisFundos
dePensão
de SantaCatarina,
numa
abordagem da
gestãodo
conhecimento e inteligência competitiva. Para atingireste propósito apresenta a situação
do
sistema previdenciáriodo
Brasilea
evolução deste até ostempos
atuais,bem como
sua estruturação. Mostra-setambém
uma
performance ligada asatividades me a gestão
do
conhecimento,com
sua caracterização, sobre inteligência competitivacomo
ferramentade
gestão.Com
a coleta das demonstrações contábeis é realizado cálculos efeito
uma
análise sobre seus resultado «e a aplicação para a gestão.A
fim
de proporcionarmelhor
entrosamente entre as pessoas envolvidas nos processosde análise dentro destas instituições previdenciárias, apresenta-se
também
uma
propostade
gestão para ter
uma
noção melhor do
envolvimento de todas as partes. Vale ainda ressaltarque no
f1m,_tem-se de
forma
conclusivao
statusquo de
-cada instituição, mostrandonuma
visão geralintegrada a situação
econômico
financeira de cadauma.
Palavras chave: status quo, inteligência competitiva, gestão
do
conhecimento, análise deA
performance das transformações sociais, políticas eeconômicas
ocorridasno
mundo
fazem
-comque
a seguridade social seja, durante o séculoXX,
a principal causado
bem
estarrequerido pelos trabalhadores.
Por
outro lado, nas últimas décadastêm
demonstrado
uma
crescente crise dos sistemas tradicionais de seguridade social e, especialmente, -daqueles
que
dizem
respeito à previdência socialque não
estão eficientesou
suficientemente precavidos naadministração
de
recursos. Para evitar as conseqüências negativas sobre a economia, obtendoo
melhor
equilíbrio entre o custodo
sistema e os beneficios recebidos pelos contribuintes, sugere-se
uma
análise criteriosa destas instituições.Ressalta-se
que
como
conseqüência estão sendo ampliados os sistemascomplementares
de aposentadoria, entre eles
o
fundode
pensão, criados a partirda
capitalização de investimentosque se transformam nos investimentos mais importantes.
O
objetivo destes estáem
encontrarum
mecanismo
adequado
para garantirnovos
beneficios sociais e, aomesmo
tempo, criaruma
poupança
destinada a impulsionar os investimentos e contribuindo parao
progresso.No
mundo
inteiro, os sistemas previdenciários são os maiores formadoresda
poupança
interna dos respectivos países.
No
Brasil os fundos de pensão são os únicosmecanismos
institucionalmente amadurecidos de
formação
depoupança
estável e de longo prazo.As
demonstrações financeiras fornecem
uma
série de dados sobre as instituições e pelacontabilidade, especificadamente através
da
análisedo
balanço, esses dados são transformadosem
informações,que
compõe
uma
estrutura maior dentro da gestãodo conhecimento
einteligência competitiva.
Na
realidade anova economia
baseadano
conhecimento está se configurando e asempresas estão se
dando
contade que
as informações relevantes e oportunas sobre osconcorrentes, fornecedores e clientes são necessárias para a
tomada
de decisão estratégicano
mercado
em
que
atuam. Atualmente, elas jásabem
que, apenas,um
planejamento estratégicoanual,
não
é mais suficiente para definir as ações a serem realizadas.Os
mercados
estão seadequando
à globalizaçãoda
economia, e as tecnologias de informação estão reduzindo otempo
disponível para
uma
efetivatomada
de decisão organizacional. Assim, devido a grandevelocidade das
mudanças
destanova
economia, a avaliaçãode
negócios e de estratégias precisam1.1
TEMA
E
PROBLEMA
A
situação atualda
previdência mostrauma
necessidadeda
gestão doconhecimento
como
uma
estratégia para delinear os processos e análises das instituições previdenciárias,passando ser esta a problemática deste trabalho.
O
monitoramento
contínuo dos concorrentes,clientes, fornecedores e outras forças produtivas,
devem
fazer partede
todoum
processoda
gestão estratégica das empresas.
Monitoramento
contínuo previne as empresas da ocorrência desurpresas.
As
atividades de inteligência eo
aperfeiçoamentodo
desenvolvimento empresarial,pode tomar
uma
ação estratégica apropriada e oportuna.A
analise de balanço preocupa-secom
as demonstrações financeiras que, por sua vez, precisam ser transformadas
em
informaçõesque
permitam
concluir se a instituiçãomerece
crédito, se está sendobem
administrada, apresentamíndices de liquidez e lucratividade satisfatórios, compativeis
com
a realidadedo
mercado, enfim,mostrando a tendência de evolução
em
um
processo de gestãodo
conhecimento e a inteligência competitiva.O
grau de excelência da análise de balanços édado
exatamente pela qualidade eextensão das informações.
Com
baseno
contexto apresentado,o tema
deste trabalho baseia-sena
gestão'
do
conhecimento e inteligência competitivacom
abordagem
de análisede
índices nosbalanços dos fundos
de
pensão de Santa Catarinacom
as formasde
como
está sendo conduzidoos investimentos, para certificar
da
verdadeira situação dos fundos de pensão, diante dessamagnitude de ser
um
investimento seguro parao
trabalhador.Tem
como
interesse responder:Como
a analisede
balanço auxiliana
gestãodo
conhecimento
e inteligênciacompetitiva dos
fundos de pensão?
1.2
OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral ‹
Objetivo geral consiste
em
verificar através de análise das demonstrações contábeis asituação atual dos
fimdos
de
pensãode
Santa Catarina unindo a gestão deconhecimento
e1.2.2 Objetivos específicos
Em
se tratando dos objetivos específicos, busca-seo
seguinte:- descrever sobre gestão
do
conhecimento na abrangência da inteligênciacompetitiva e adequar aos fundos de pensão;
- apresentar
uma
abordagem
das instituições de previdência;- analisar
o
balanço patrimonial e os indicadores dosfimdos.
1.3
METODOLOGIA
Ao
longo dos últimos anos, muitos países,têm
adotado sistemas previdenciáriosdo
tipo multi-pilar: previdência pública(of1cial), previdência privada abertas (seguradoras e
bancos comerciais) e previdência privada fechada (fundo de pensão),
melhor mencionados
no
Capítulo 3,
embora
a reforma estruturalsempre
seja dificil, a experiência desses paísesevidência
que
ela é possível eque assume
formasum
tanto diferentes nos diversos lugaresenvolvendo custos de transição distribuídos entre várias gerações.
Afim
de
obterum
melhor
aprendizado toma-se interessante a verificação in loco paraobtenção de dados fiéis descrevendo
o
cenário das situações (STAKE,
1994)como
também
para futuros trabalhos,
como
um
estudo de caso.Vale ressaltartambém
que o
estudo segueuma
linha de pesquisa quantitativa para ressaltar os valores apresentados nas demonstraçõescontábeis,
bem
como
qualitativa trabalhandono
habitat natural,com
adaptação emudança
das tendências de
mercado
t(MERRIAM,
1998).O
trabalho está sendo realizadaem
três fases distintas: a primeiracom
coletade
dados, informações pertinentes aos
fimdos
de pensão e a sua ligaçãocom
a gestãodo
conhecimento
e inteligência competitiva. Esta fase envolve a tarefado
pesquisador na busca de informações para fundamentar os conceitos.A
segunda pertence ao diagnóstico dos fundos de pensão existentesem
Santa Catarina, verificando a sua trajetória inicial, as dificuldades,vantagens e desvantagens das estruturas através de
um
breve histórico e análisede
índices.Nesta etapa tem-se
um
envolvimentocom
cadaempresa
num
processo de estudo analítico dosíndices ligados a estas instituições, mostrando
em
quais aspectos existe acréscimosou
decréscimos dos resultados.
A
terceira é a apresentaruma
proposta demodelo
de gestãoque
possa aliar e valorizar o conhecimento de todos os profissionais das instituições “fundos
de
pensão”,
bem como
os participantes, patrocinadores emercado
concorrente, tendo entãouma
1.4 IUSTlFICA`Í"ÍÍz'=À
Com
os crescentes dejicitda
Previdência socialque
a partir de 1995começam
aocupar papel de destaque
no
âmbito das contas públicas brasileiras, os trabalhadores tentam buscar a segurança para dar continuidade de seuganho
atravésda
previdênciacomplementar
que
nos últimos anos setoma
uma
das prioridades de vida.Especialmente os fundos de pensão,
da
previdênciacomplementar
fechada,tem
em
seu poderum
grandevolume
de recursosque
devem
ser aplicadosconforme
a lei vigente,para dar retorno aos participantes
do
benefício, estando consequentemente ligado a gestãoda
instituição.
Com
a atual concorrênciado
mercado, os fundostem
se preocupado, cada vez mais,em
manter-se dentro das condições impostas pelos -concorrentes. Para isso, elas precisamutilizar a gestão
do
conhecimento e a inteligência competitiva para a obtenção deum
diferencial,
que
proporcione suamanutenção no mercado além
de dar satisfação e segurançaao dinheiro aplicado pelo associado.
A
contabilidadecomo
ferramentade
informação sobreo
patrimônio e evolução dasinstituições, neste trabalho visa a análise
do
balanço patrimonial dos fundos para auxiliarna
gestão
do
conhecimento mena
inteligência competitivacomo
diferencial entre as instituições afim
de semanter
no
mercado.1.5
LIMITAÇÕES
Na
conjuntura atual os fundosde
pensãotem
sidotema
de discussão por váriospesquisadores. Saber a situação
econômica
financeirade
cada fundo de pensãomerece
uma
atenção especial para proporcionar melhor aprendizado e atender os usuários deste beneficio.
Por
serum
assunto muitocomplexo
este trabalhonão
pretende esgotaro
assunto,deixando
uma
lacuna para futuras pesquisas.A
melhoria contínua neste processo incluium
monitoramento
dos trabalhos executados e sua competência.A
maior limitação deve-seao
fato de a realização desta pesquisa dar-se
em
apenasuma
regiãoo que não
permitegeneralizações
de
conclusões diante de outras instituições, nas demais regiões.Outras barreiras apresentadas
no
decorrerdo
trabalhopodem
caracterizarna
limitação, são encontrar material publicado pertinente ao assunto e a não divulgação das
demonstrações
do
fundo de pensão daWEG,
em
que o
trabalho dos sete fundos depensão
deAinda
assim, relata-se de elevada importância esse estudo colocandocomo
'ênfaseessa limitação,
como
também
tratando elano
sentido de recomendações, melhor relatadono
capitulo de 'conclusões e recomendações.
2.1
GESTÃO
DO
CONHECIIVIENTO
De
acordocom
SALIM(2000,
p. 5) a definição de gestãodo
conhecimentopode
sercomo
“um
processo articulado e intencional, destinado a sustentarou
apromover
0desempenho
globalda organização,
com
baseno
conhecimento.” ParaPEREIRA
apud
ANGELONI
(2002, p.l58),“é entendida
como
um
conjuntode
atividades responsáveis por criar, armazenar, disseminar eutilizar eficientemente
o
conhecimento na organização, atentando parao
seu aspecto estratégico,tão evidente e necessário
no
ambiente empresarial moderno”.Para identificar o
momento
em
que
o conhecimento se tornauma
das principaisferramentas
na
gestão das empresas,SANTOS(
2000, p.8) apresenta a evoluçãodo conhecimento
para entender
melhor o que
está acontecendo nestemomento
de transição daeconomia
mundial, provavelmente, tem-se a necessidade de teruma
maiorcompreensão
do
que
precede a erado
conhecimento.
A
evoluçãopode
ser caracterizada, sumariamente,da
seguinte forma:- Início
do
séculoXX:
Administração cientifica, segundo osfundamentos da
visãotaylorista/fordista
da
produção, incorporando-se princípios universaisde
eficiência eo surgimento da engenharia industrial; _ `
_
-
Anos
30: Administração baseada nas relações humanas,segundo
osfundamentos
deElton
Mayo,
cobrindoa
áreada
psicologia -da motivação, participação edo
enriquecimento
no
trabalho;-
Anos
40: Surgimento dosmétodos
de otimização, de resoluçãode
problemas,baseados
em
modelos
quantitativosda
pesquisa operacional, incentivados peloadvento dos computadores na década seguinte;
-
Anos
50,60
e 70: surgimento da teoria de sistemas,que
quebreo
paradigma
taylorista nos seus aspectos fundamentais de organização
como
um
sistema fechado,determinístico
e de
prescrição de tarefas; desenvolvimentodo
planejamentoestratégico, da diversificação, sinergias e reestruturação
da
produção;- `
Anos
80: Gestãoem
estilo japonês, garantia de qualidade, abordagensmodernas
com
relação ao controle e planejamento
da
produção,com
a implementaçãoda
produçãodominante até então.
Uma
erade
fusões corporativas, levando-se às vezes, auma
ilusória sensação de agregação de valor; _
-
Anos
90: Esforçosna
direção deuma
gestão cognitiva, ênfaseno
pensar eno
aprender, aquisição de conhecimento, gestão
da
informação edo
conhecimento,comunicações
intensamente melhoradas pelo rápido desenvolvimento dastecnologias de informação e de comunicação.
Sao
muitos os sinaisde que
-'oconhecimento
se tornao
recursoeconômico mais
importante para a competitividade das empresas e
dos
países. É, cada vez mais, necessáriotornar a inovação
uma
missão permanente e alavancar todos os tipos de conhecimentosdisponíveis,
sejam
eles tácitosou
explícitos, internos -ou externos, tangíveisou
intangíveis.Neste sentido, acredita-se
que
a "Gestãodo Conhecimento"
deva estar ancorada pelasdecisões e
compromissos da
alta administraçãoem
termos de:0
Desenvolvimento
estratégico ea organizacional?A
"Gestãodo Conhecimento"
implica, necessariamente,
no
desenvolvimento zde competências interrelacionadas nos planosestratégicos, organizacionais e individuais.
É
dificil imaginaruma
sólida estratégiacorporativa
que não
coloque a aquisição, desenvolvimento emanutenção de
habilidades ecompetências individuais e coletivas
como
ponto central para -o sucesso competitivo;0 Investimentos
em
infra-estrutura tecnológica:As
tecnologias decomunicação
(em
particular :aquelas associadas à internet) me
que
*facilitamo
compartilhamentode conhecimento
explícito e implícito
fazem
parteda
"Gestãodo
Conhecimento".São
evidentes e inúmeros oscasos
de
sucessode
:empresasque
derão saltos competitivos a partir -da utilização destas novasferramentas.
O
uso destas tecnologias,no
entanto,embora
necessário, esta longe de sersuficiente. "Gestão
do Conhecimento"
focada 'prioritariamente nos investimentosem
infra-estrutura tende a resultar'
em
fracassos, pois conhecimento é informação interpretada,o
quefaz
com
que
a simples transferênciade
informaçãonão aumente
o conhecimento ou
acompetência. Parece, por outro lado,
que
algunsdos
principais beneficios destas tecnologiasestão relacionados ao
aumento da
conectividade entre as pessoas (dentro e forada
organização), redução dos problemas de
comunicação
entre diferentes níveis hierárquicos emelhor
interaçãocom
fornecedores me clientes;0 Cultura organizacional:
Sem
um
ambienteque
tome
o
aprendizado, a colaboraçãoe o compartilhamento de conhecimentos (tácitos
ou
explícitos) 'partedo
dia-a-diade
todos osfuncionários, as estratégias corporativas e os investimentos
em
infi"a-estrutura dificilmenteformas
de conhecimento
organizacional Assim, omonitoramento
regulardo
ambiente e dosvalores organizacionais, assim
como
o seu, redirecionamento, detempos
em
tempos, setoma
parte importante
de
qualquer esforçoem
“Gestãodo
Conhecimento".Razão
pela qualapresenta-se
uma
propostade modelo
de gestãono
capitulo 3.Pode-se admitir então
que
«a efetiva "Gestãodo Conhecimento"
requer novas posiçõesquanto ao papel
da
capacidade intelectual de cada fiincionário,além do
estabelecimento denovos
modelos
organizacionais (estruturas, processos, 'sistemas gerenciais)e
noções sobrecomo
se integrar e aprenderpermanentemente
com
o
ambiente. Isto, é claro, exigetambém
novos estilos
de
lideranças empresarias. Esta discussão, entretanto,pode
ser melhor explicadano
item 2.2.2.2
INTELIGÊNCIA
COMPETITIVA
A
maioria das grandes empresastem
implementado, nos últimos anos, processos decoleta sistemática
de
dados,do
ambienteno
qual elas estão inseridas e, sobretudo,do
seuambiente interno, visando identificar as informações as mais estratégicas para a
tomada
dedecisão empresarial. Assim,
SANTOS
( 2000,p.5)conceitua a inteligência competitiva:Como
sendoum
processo sistemático que transforma bits ocasionais e peças de dadosem
conhecimento estratégico.
E
a informação estratégica a respeito da posição «competitiva dosconcorrentes, tanto atual quanto de seus planos futuros especificos, das forças que interagem
no mercado, de produtos específicos e de novas tecnologias,
Da
mesma
forma, são informaçõesexternas do meio ambiente; econômicas, legais, políticas e demográficas, que tenham
um
impacto no mercado.
A
maioria das informações estratégicas necessárias para grande parte das empresasestão disponíveis, exatamente para serem coletadas.
O
desafio ré construiruma
rede capaz decoletar ativamente essas informações, tanto
no
ambiente externocomo
no
ambiente interno daempresa,
de
uma
maneira rotineira e sistemática. Issonão
implicaem
um
sofisticado processoinformatizado
ou
em uma
grande estrutura organizacional.Apenas
significaum
processoformalizado para a coleta e a análise
da
informaçãoque
seja permanente.Como
nova
ferramenta de gestão a inteligência competitiva ajuda as empresas aenfrentar as incertezas caracteristicas
da economia
baseadano
conhecimento, sendoum
processo de agregação de valor. Inicia-se
com
desenvolvimento de informações,conhecimentos sobre seus clientes, concorrentes, fornecedores, alianças estratégicas,
oportunidades e
ameaças
futurasque
são coletadasem
ambiente interno e externo.É
oportunidades
bem como
pode-se obtervantagem
competitiva pela reduçãodo
tempo
de
reação e melhorar o planejamento estratégico a curto e a
médio
prazo.2.3
DIFERENÇA
ENTRE
DADO,
INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Por mais primária
que
esta distinção possa ser, torna-se importante frisarque dado
informação e conhecimento
não
são sinônimos.O
sucessoou
fracasso deuma
organizaçãopode
depender dessa distinção, saber qual naempresa
precisaeo
que
pode
fazercom
cadaum
deles.
DANVENPORT
ePRUSAKU998,
p;2)~ citamque dados
sãoum
conjunto de fatosdistintos e objetivos, relativos a eventos.
Os
dados
nas organizações :modernas geralmente sãoarmazenados
em
algum
tipo de sistema tecnológico.Descrevem
apenas' parte daquiloque
acontece,
não
fornecem julgamento,nem
interpretação,não
sãouma
base ideal paratomada
de decisão. Informação
tem
a finalidade de mudar' a visãodo
receptorou
causar impactosobre seu julgamento
ou
comportamento.A
informação diferentementedo dado
tem
significado
-
relevância em propósito.Dados
tornam,-se informaçõesquando
seu criador lhesatribui significado.
Para
BATESON
apud
NONAKA
eTAKEUCHI
(1997, p.63), “a informaçãoproporciona
um
novo
ponto de vista para interpretaçãode
eventosou
-objetos,o que
toma
visíveis signiñcados antes invisíveis
ou
lança luz sobre conexões inesperadas.Por
isso, ainformação é
um
meio
ou
material 'necessário para extrair e «construiro
conhecimento.”Conhecimento
é, segundoDAVENPORT
ePRUSAK
(1998, p.6)uma
mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insíghtexperimentado, a qual proporciona
uma
estrutura para a avaliação' e incorporação de novasexperiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores. Nas
organizações ele costuma estar embutido não só
em
documentos ou» repositórios, mas tambémem
rotinas, processos, práticas e normas organizacionais.Os
autores de certaforma
mencionam
que
o conhecimentopode
vir a partir devivência
de
cada empresa, analisando os dados e as .informações advindas destes dados.O
item 2.4 mostra
um
direcionamento deste processo2.4
PROCESSO
DE
coNs1¬RUçÃo
DA
GESTÃO
Do
coNHEcrMENTo
E
~
O
processode
construçãoda
Inteligência Competitiva e a Gestaodo Conhecimento
requerem
uma
atenção especial, devido sua complexidade.Na
verdade a Gestão deConhecimento
envolve vários aspectos,conforme
figura
1.l 11
l
l
ll
Figura 1: Estrutura da Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento
Fonte:
SANTOS,
Neri. Inteligência competitiva&
Gestão do Conhecimento, 2000,com
adaptação do autorA
Inteligência Competitivapode
ser consideradauma
ferramentade
gestão,quando
observadas todas linhas
de
atuação,que
integram a Gestãodo
Conhecimento.Segundo
SANTOS
(2000, p. 8):“A
IC
éum
processode
agregaçãode
valor.Não
éuma
substituiçãodas atividades
de
planejamento, de pesquisa demercado ou de
sistemasde
informação.Ao
contrário é
um
processoque
integra todas essas áreas, já existentesna
organização, via coleta,análise e tratamento
de
informações competitivas,com
o
sistemade produção
implantado”.Este processo
de abordagem que
formam
as informações competitivas está melhor explicado nafigura
2.Abordagem
Discriminaçãol Inteligência Organizacional `
Fluxo de informações ambiente interno
ç e externo, envolvendo ativos intangíveis,
conhecidos por capital inteiectuai;
Inteligência Tecnológica Seria toda a estrutura de informatização
e íntercomunieição dos departamentos;
Inteligência do Cliente Sociedade externa que participam dos
beneficios como usuários;
Inteligência do Concorrente Conhecimento do mercado, atuação de
I
outras instituições do
mesmo
ramo;Inteligência Econômica Recursos financeiros, plano orçamentário;
Planos Tácitos e Estratégicos l Gestão através de unidades estratégicas
de negócio a Curto, Médio e Longo prazos.
Figura 2: Abordagens da Estrutura IC
&
GC
nos fundos de pensãoFonte:
SANTOS,
Neri dos. Inteligência Competitiva&
Gestão do Conhecimento. DEPS, 2000,com
adaptação do autor.
A
abordagem
“Inteligência Organizacional”, colocadaem
primeira linha nestafigura, evidencia
o
envolvimento de todas outras abordagens,uma
vez,que
trabalhacomo
o
fluxo
de informações de todo ambiente. Pode-se inclusive apresentaralgumas
chaves paraum
processo de
IC
&
GC
alcançar êxito, entre estas:0
Mudança
de Paradigma;0 Planejamento Global e Setorial;
0
Abordagem
Sistemática,com
rede atualizada de informações.Nesta
mudança
de Paradigma, existemuns comprometimentos
maiores, quanto àsaída
da zona
de conforto.Segundo
Brum
at al (2002, p. 2):“No finaldo
séculoXX,
observa-se
que
ahumanidade
passa poruma
série de transformações noscampos
social, político,econômico, cultural e principalmente
no
campo
científico-tecnológico, levando a importantesmudanças
paradigmáticasem
que,o
homem
passa a repensaro
seu papel na sociedade e seucomportamento
junto ao ambiente deforma
mais consciente”. Nestaabordagem
demudança
de paradigma, notifica-se a necessidade de
um
Ponto
de equilíbrio entre as estruturasexistentes
em
um
âmbito geral.Os
autoresmostram
a necessidade desta mudança,em
funçãodas transformações globais
que
vem
acontecendo nanova
conjuntura econômica, social,política, cultural,
econômica
e cientifico-tecnológica.Não
sepode
admitiruma
situaçãoNesta
perspectiva este planejamentopode
obedeceruma
forma de melhoramento
continuo a
fim
de
obteruma
abordagem
sistemática,com
rede atualizada de informação.Segundo SANTOS(2000,p.23):
A
necessidade deum
processo de inteligência competitiva ajudará a definir asresponsabilidades do grupo de IC versus outros grupos da organização.
O
primeiro passo é ogrupo de IC compreender a
fimdo
o negócio.E
importante entender a missão global daorganização tão
bem
quanto as estratégias específicas das unidades de negócio individuais.A
melhor forma para começar é revisar os planos estratégicos da organização como
um
todo,assim como da unidade específica de negócio que você é responsável.
O
autor enfatiza a idéiade
possuir informações atualizadas para cada instituiçãobem
como
terum
planejamento estratégico e tático.No
estratégico tem-seuma
linha, conduta aseguir e
no
tático as situaçoesmomentãneas
.O
item 2.4.1 explicamelhor
como
a análise debalanços
pode
auxiliar todo processode
avaliação destas empresas2.4.1
A
análisede
IC
eGC
com
análisede
balançoAs
necessidades específicas de cadaempresa
estão vinculadas a correta coleta dedados, já
que
informações distorcidaspodem
provocar situações errôneas nas análises.Conforme
MATARAZZO(l998,
p
16):“As
demonstrações financeirasfornecem
uma
sériede
dados sobre a empresa, de acordo
com
regras contábeis.A
análise de balanço transformaesses dados
em
informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informaçõesproduzir”. Sabendo-se
que
as demonstrações são informações exteriores,em
que
qualquerindividuo
tem
acesso e conjuntamentecom
esses dados coletados exteriormente, tem-se osrelatórios internos
que
também
auxiliamno
processo decisório.Na
maioria das ciências,o
processo de
tomada
de decisões obedeceuma
situação de sequênciasconforme figura
3.Escolha de Comparação Diagnóstico Decisões
indicadores
com
padrões ou conclusõesAnálise
Figura 3: Processo de tomada de decisão
Para a realização desde trabalho são utilizados índices
em
que
seus resultadospodem
ser interpretados para identificar
o
tipo de gestão desses fundos de pensão,com
base nosindicadores:
2.4.1.1 Indicadores gerais
a) Patrimônio Líquido: representa os recursos líquidos
da
entidade,que
estariam àdisposição dos participantes e patrocinadores.
PL
=
Ativo Total- PassivoOperacional
-
Passivo Contigencialb) Patrimônio Líquido de Cobertura: representa os recursos líquidos da entidade,
que
são utilizados na coberturas das Reservas Matemáticas (compromissos),
ou
seja, o PatrimônioLíquido descontando os fundos constituídos
PLC
=
Ativo Total-
PassivoOperacional
-
Passivo Contigencial-
Passivofundos
2.4.1.2 Indicadores
de
rentabilidadea) Retorno sobre os investimentos: apurado sobre
o
resultado dos segmentos de rendafixa, renda variável, de investimentos imobiliários e
de
operaçõescom
os participantes,apresentados
na
demonstraçãode
resultado-Programa de Investimentos.Se
o índice apuradofor superior ao indexador atuarial
ou da meta
para os segmentos, indicauma
boa
performancedas carteiras.
RI = Renda
fixa+ Renda
variável+
Investimentos imobiliários+
Ope.
Participantes
Realizável
de
investimentosb) Retorno sobre os Ativos de
Renda
fixa: apurado sobreo
resultado da renda fixa,apresentado
na
DRE-
Programa
de investimentos.O
índice apurado superior ao indexadoratuarial
ou da meta
parao
segmento, indicauma
boa
performance da carteira.RAFR
=
Resultado
da
Renda
FixaRealizável
de
investimentosem
Renda
Fixac)
Retomo
sobre os ativos de renda variável: apurado sobreo
resultado de rendavariável, apresentados
na
DRE
-
Programa de
investimentos.O
índice apurado superior aoRARV
=
Resultado renda
variávelRealizável
de
investimentosrenda
variáveld) Retorno sobre os Ativos de Investimentos Imobiliários:
Apurado
sobre osresultados dos investimentos imobiliários, apresentado
na
DRE
-
Programa
de Investimentos.O
índice apurado superior ao indexador atuarialou da meta
parao
segmento, indicauma
boa
performance
da
carteira.RAH
=
Resultado ImóveisRealizável
de
investimentos imóveise)
Retomo
sobre as operaçõescom
participantes: apurado sobreo
resultado das~
operaçoes
com
participantes( empréstimos e financiamentos).ROP=
Resultado
Operações
com
participantesRealizável
de
invest.Operações
com
participanteÍ)
Retomo
sobre patrimônio liquido: mostra o quantodo
patrimônio estáem
investimentos.
RPL
=
Resultado
com
investimentosPatrimônio
liquido2.4.1.3 Indicadores atuariais
a) Cobertura das reservas matemáticas pelo patrimônio líquido
de
cobertura: acobertura das reservas matemáticas pelo patrimônio líquido de cobertura.
Quanto mais
abaixode
100%
melhor
está o indicador, pois demonstra cobertura totalcom
sobrade
recursospatrimoniais.
Acima
de
100%
indica a ausência de cobertura doscompromissos
totais.CRM
=
Reservas matemáticas
Patrimônio
liquidode
coberturab)Cobertura das reservas matemática de beneficios concedidos pelo patrimônio
líquido de cobertura: representa a cobertura das reservas matemáticas de beneficios
indicador, pois demonstra cobertura total
com
sobra dos recursos patrimoniais.Acima
de
100%
indica a ausência de cobertura doscompromissos
de curto prazo.CRMBC
=
Reserva
benefícios concedidosPatrimônio
líquidode
coberturac) Cobertura das reservas matemáticas
de
benefícios a conceder pelo patrimôniolíquido de cobertura: representa a cobertura das reservas matemáticas
de
beneficios aconceder pelo patrimônio líquido de cobertura.
Quanto
mais baixode
100%
melhor
estaráo
indicador, pois demonstra cobertura total
com
sobra dos recursos patrimoniais.Acima
de
100%
indica a ausência de cobertura doscompromissos
demédio
e de longo prazo.CRMBAC
=
Reserva
de
benefícios aconceder
Patrimônio
líquidode
coberturad) Resultado
acumulado
em
relação ao patrimônio líquido de cobertura: indica arepresentatividade
do
resultado acumulado, superávitou
dejict,em
relação ao patrimôniolíquido de cobertura.
Quanto
maior e positivo esse índicemelhor
seráo
situaçãode
equilíbrioda entidade.
RA=
Resultado
acumulado
Patrimônio
líquidode
coberturae)
Meta
previdenciai: representa a relação entre as despesas previdências e as receitasprevidênciais.
Esse
indicadortem
por finalidade verificar quanto às despesascom
beneficiosestá
consumindo
de receitasde
contribuição, indicando superávitou
déjicit operacionaldo
programa
previdencial.M1'=
Despesas
previdenciaisReceitas previdenciais
Í)
Meta
assistencial: representa a relação entre as despesas assistenciais e as receitasassistenciais. Esse indicador
tem
por finalidade verificar quanto as despesascom
beneficiosestá
consumindo de
receitas de contribuição, indicando superávitou
déƒict operacionaldo
programa
assistencial.MA=
Despesas
assistenciais2.4.1.4
Demais
indicadores auxiliaresa) Imobilizações: representa quanto foi aplicado
no
ativo permanente para cada $lde patrimônio líquido.
IIVIOB
=
Ativopermanente
Patrimônio
líquidob) Liquidez corrente: representa quanto de ativo circulante para cada $1 de passivo circulante
LC
=
Ativo círculante(disponível+
invest.Renda
fixa+
invest.Renda
variável)Passivo circulante
~
Vale ressaltar
que
uma
análise dentro desta performance mostra a situaçao de evolução de cadafimdo
de pensão,conforme demonstrado
nas figuras 7 a 12. Este assunto~ A
3.1
UMA
ABORDAGEM
DAS
IN
STITUIÇOES
DE
PREVIDENCIA
No
“statusquo”
toma-se necessário conhecer as instituições de previdência paraevidenciar fatores relevantes
do
trabalho executado junto a seus associados.A
palavraprevidência é derivada
do
verbo prever, sinônimo de antever. Preverou
antever,como
Onome
está a dizer,
tem
significado de ver antecipadamente fatoou
situaçãoque pode
ocorrerno
futuro.
Segundo
NASCIMENTO(p.43l)
“a palavra previdência significa a faculdadede
prever, acautelar-se, providenciar hoje para
que não
falte amanhã.”Conforme
OLIVEIRA
citado porCARBONE(
1994, p25)Na
explanação de Oliveira (82), é possível distinguir três “definições” para previdência social,ou seja, “para algims, a previdência social seria apenas
um
seguro compulsório visando àreposição da renda do indivíduo ou grupo familiar quando da perda de capacidade laborativa
causada por morte, invalidez, doença etc. Dentro deste conceito de “seguro” os valores das
contribuições e dos beneficios devem guardar estrita correspondência, pois O princípio
fundamental é a reposição do ganho”(...)”para outros, a previdência social, além de
proporcionar
uma
razoável reposição de renda, deverá garantir a todos os inativosum
patamarmínimo de beneficios de forma mais ou menos independente do nivel de contribuições(...) E,
finalmente, há os que vêem a previdência social como
um
sistema assistencial e redistributivo,onde as contribuições devem ser pagas conforme a disponibilidade de cada indivíduo e os
beneficios recebidos conforme as necessidades.
O
legislador estipulano
artigo 1°da
Lei n° 8.213/91,que
dispõe sobre planos debeneficios
da
Previdência social, a filosofiade
que:A
Previdência social, mediantecontribuições,
tem
porfim
assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveisde
manutenção, por motivo
de
incapacidade,desemprego
involuntário, idade avançada,tempo
deserviço, encargos familiares e prisão
ou
morte daquelesde
quem
dependem
economicamente.O
estudoda
históriada
Previdência socialno
Brasil é a análise das ConstituiçõesFederais
que
regeramO
Estado.Na
Constituição Federal de 1824, ainda dentrodo
Império, aPrevidência social foi vislumbrada
como
um
regime de mutualidade, nas palavrasde
Póvoas
“solidariedade e
de
socorros mútuos, cujafimção
era ade
acorrerem aos estados denecessidade dos vizinhos, dos confrades, dos associados, decorrentes de doenças,
de
falta demeios
de
subsistência e,também,
de perda de colheita e animais”Na
Constituição Federal de 1891 verifica-seO
distanciamento do regimedo
mutualismo, pois a aposentadoria só é
dada
aos funcionários públicosem
caso de invalidezno
4.682), através
da
qual são criadas caixas de Aposentadorias e Pensões nas ferrovias.A
LeiEloy Chaves
implantano
Brasil o sistema de Previdência social.Na
Constituição Federal de 1934,o
legislador estabelece a Previdência socialcusteada pela União,
empregados
e empregadores. Objetiva-seo
amparo
à velhice, invalidez,matemidade, acidente
de
trabalho e morte.Na
Constituição Federal de 1937, outorgada, háuma
regressãoem
termosde
Previdência social, pois direitos obtidos anteriormente
não
são inseridos.Na
ConstituiçãoFederal de
1946
surge a expressão Previdência social.É
mantida a regrado
triplo custeio:União,
empregados
e empregadores.Na
Constituição Federal de1967
(art. 158) é acrescidoo
“seguro desemprego”, eatribui-se
o
beneficio “aposentadoria” à mulher aos trinta anos de trabalho,com
saláriointegral.
O
Regime
de
previdênciacomplementar
existe desde 1977(lei n° 6.435/77), asentidades de previdência privada são divididas
em
entidades fechadas e abertas.Nas
entidadesabertas a associação é facultada a qualquer pessoa sendo ainda
que
geralmente são operadaspor grandes instituições financeiras e seguradoras.
Nas
fechadas, a associação é restrita aosfuncionários da empresa,
denominada
patrocinadora.A
atual CartaMagna,
promulgada
no
dia 5 de outubro de 1988, visualiza o segurosocial
com
mais amplitude, instituindo as bases da Seguridade social (com
a inclusãoda
saúde e da assistência social).
Numa
visão geralo
atual sistema previdenciáriodo
Brasil está dividido em:- Oficial: é organizada sob a
forma
de regime geral, de caráter contributivo ede
filiação obrigatória,
em
que
os contribuintes ativos de hojepagam
pelos inativosna esperança de
que
novas gerações de contribuintesvenham
fazê-loquando
passar para inatividade;
-
Complementar:
é organizada sob aforma
de regimede
capitalização de filiaçãovoluntária, neste regime os recursos constituídos pelas contribuições são
investidos
com
vistas à obtenção de retorno esperados.Sendo
dividido aindaem
Entidades aberta de previdência privada(EAPP), são entidades
com
finslucrativos revestidas sob a
forma de
S/A
que
têm
por objetivo constituir planosprivados de concessão de pecúlios
ou
de rendas, de beneficioscomplementares
ou
assemelhados aosda
previdência social mediante contribuiçãode
seusparticipantes dos respectivos empregadores
ou
de ambos, realizado pelasseguradoras. Entidade fechada de previdência privada
(EFPP)
mais conhecidasde instituir planos privados de concessao de beneficios
complementares ou
assemelhados aos da previdência socia1(oficial), acessíveis exclusivamente aos
empregados/dirigentes de
uma
empresa
ou
deum
grupo
de empresas, as quaissão
denominadas
de Patrocinadoras.3.2
SITUAÇÃO
ATUAL
DA
PREVIDENCIA
OFICIAL
DO
BRASIL
Os
sistemas previdenciários públicos existentes são inviáveisno
atual contextode
evolução
da
população nacional.A
partirde
1995, apresentando dejicit crescentes, aPrevidência social
começa
a ocupar papel de destaqueno
âmbito das contas públicasbrasileiras,
com uma
participação relevante e acentuada na evoluçãodo
déficit ñscaldo
país.( preços constantes
em
dez/98)Arrecadação Líquida Pagamento de Benef. Saldo
Previdenciários Previdenciário 1
1988
i 30,79
17,83 12,9591989
30,49 19,04 11,450 1990
31,50 19,52 11,981 1991 N 28,32 20,47 7,8501992
27,93 1 1 22,28 5,657 1993
31,74 29,97 1,7721994
` 33,88 33,07 0,8091995
1 49,69 41,02 -0,3251996
44,36 44,48 -0,1241997
p 45,89 49,06 -3,177 1998 ` 46,74 53,49 -ó,752 1 zFigura 4: Evolução do Saldo Previdenciário
-
INSSem
RS
bilhõesFonte:
MPAS/SPS
De
acordocom
Gambiagi
et al(1996.MPS)
A
transição demográfica modifica de forma expressiva o volume e a composição dasdemandas sociais e intensifica sensivelmente os problemas da Previdência Social, o
que
toma
indispensável, repensar o atual sistema de aposentadoria considerando asignificativa expansão do números de anos de sobrevida, a ampliação da idade parao
início da aposentadoria é, certamente
um
exigência colocada na agenda dodesenvolvimento do país, para evitar
um
aumento dramático do desequilíbrio atuarialO
estoquede
beneñcios mantidos pela Previdênciatem
crescido a taxas superioresao crescimento
da
base de contribuintes.A
relação contribuinte/beneficiário caiude
2,4em
1991 para 1,7
em
1997. Observa-seque
a tendênciatem
sidode
constante decréscimo destarelação (figura 5),
o que
a princípio,no modelo de
repartição simples,conduz
necessariamente, tudo
mais
constante, aoaumento
das alíquotasde
contribuiçãoou
à reduçãono
valor real dos beneñcios, paraque
seja mantidoo
equilíbrio entre receita e despesado
sistema.
ContríbuínteIBeneficíárío
2,5
-2
_ 15
_--Contribuinte
'/Beneficiári
1 _0,5
-O ¬~~~
. . . . . .1991
1992
1993
1994 1995 1996 1997
Figura 5: Relação contribuintelbeneficiário do
RGPS
Fonte: do Trabalho e da Previdência e Assistência Social
O
regimede
previdênciacomplementar
brasileiro, existente desde 1997(lei n°6.435/77), (anexo 4), passa a ocupar papel ainda mais relevante entre as opções
de
segurosocial, é
composta
atualmente por349
entidades,conforme anexo
3, patrocinadas por 2.701empresas. Estas entidades
compreendem
cerca de 1,7 milhão de participantes ativos e645
milbeneficiários,
com uma
proporçãode
2,6 contribuintes por beneficiário. Considerando-seapenas os participantes ativos das Entidades Fechadas de Previdência Privada
-
EFPP”s,também
conhecidascomo
“fundode
pensão”, essenúmero
representa apenas2,5%
da
população
ocupada do
Brasil.Mesmo
com
reduzidonúmero
de participantes, as entidadesde
previdênciacomplementar
fechadapossuem
significativa participação nos ativosde
diversos setoresda
economia.
Como
sepode
constatarna figura
6, os ativos dasEFPP's
aumentam
suaparticipação
no
PIB
de
3,3%
em
1990
para10,3%
em
1998.Porém,
secomparando
com
algumas
nações desenvolvidas, verifica-seque
essenúmero
é ainda muito reduzido.Nos
o
valor dos ativos é igualou
maior
que o
próprio PIB,como
aSuíça(100%)
e aHolanda
(120%).112-
_10-
,8_
la-
4-
2-
19991991
1992
199319941995
1996 1997 1998
1Figura 6: Ativos da EFPP'S
em
relação ao PIBFonte: Ministério do Trabalho e da Previdência e Assistência Social
i o
3.2.1 Analise
de
rentabilidade evolutivados fundos
de pensão
Numa
visão geral pode-se dizerque
a as instituições previdenciáriasdevem
gerenciarmelhor
sua capacidade de utilizar os dados gerados pela contabilidade paramelhor
direcionaros trabalhos
de
investimento das empresas, saberabsower
a inteligência competitiva atravésde análise
de
mercado, inteligênciado
concorrente, de seus balanços para gerar relatórioque
auxiliem
na
gestão.O
anexo 1 mostra osdados que permitem
visualizar as figurasde
7 a 12 ,resultantes
também
do anexo
2, sobre vários indices taiscomo:
patrimônio líquido,patrimônio líquido
de
cobertura, liquidez corrente,retomo
sobre investimentos, coberturade
indicadores Gerais
I
Bungeprev1
Celos E1 Ecs Fumbesc1
FusescI
Previsc FLI2000 PU2001 PLC/2000 PLC/2001Figura 7: Indicadores gerais de patrimônio
Fonte: Dados coletados
Vale
ressaltarque
quanto ao Patrimônio Líquido aempresa que
apresentamelhor
situação são as empresas Celos e Elos
com
crescimento gradativoem
2001, trabalhandocom
um
maior
recurso financeiro e de investimento. Ressalta-se aindaque
as instituiçõesque
possuem menores
valores sãoFumbesc
e a Fusesc, sendoque
todas apresentam crescimento,mostrando
que
a gestão dessesfimdos
depensão
estão fazendocom
que
os recursosda
entidade à disposição dos participantes e patrocinadores tenha lucro.
liquidez Corrente 4 4 ‹
I
Bungeprev ` nozes ÍD
BOS ÍE
Funbesc lI
FusescI
Ftevisc V' Lczooo I Lc2oo1 'Figura 8: Liquidez corrente dos fundos de pensão de
SC
F
onte: Dados ColetadosToda
a análisemerece
uma
atençãotambém
in loco, ponto este verificado quantoda
no
índice de liquidezem
2001
para todas as empresas, expressivamente na Celos, Fusesc ePrevisc. Desta
forma
um
futuro trabalhopode
identificar as razões desta situação.Rentabilidade 2000 25- 20- 15- 10- 5.
I
Bungepre0
I
Éelos _5 EI Elos -10-EFumbesc
-15 . ~ › ~ ~ - . .Ri
RARF
RARV
RAN
ROP
RPL
`Figura 9: Rentabilidade dos fundos de pensão de
SC em
2000Fonte: Dados coletados
Reflfabiiidade 2001 25‹ r na 20-
I
BungeprevI
Celos Ei Elos 1°*Fumbesc
5.I
FusescI
Previsc 15- 0. _5. -10 -. z . . . . .RI
RARF
RARV
RAIIROP
RPL
Figura 10: Rentabilidade dos fundos de pensão de
SC
em
2001Fonte: Dados coletados
Numa
análise geral sobre os investimentos gerenciados pelos fundos de pensão,todas apresentam
um
retomo
sobre seus investimentos,como
mostra o índice RI,com
um
pequeno
aumento
ou
estagnaçãono
ano de 2001,mas
não
existe decréscimo.Sendo que
cadainstituição
tem
um
investimento diversificadodo
outro, a política adotada ébem
diferenciada,os dados
mostram
porexemplo que
a Previsctem
um
retorno sobre operaçõescom
retomo
sobre ativos investimento imobiliário considerável.De
um
modo
abrangente todastem
um
retomo
em
rendafixa
euma
ação desfavorável para aplicaçõesem
renda variáveis, asempresas
que
conseguem
reverter a situação parao
RARV
são a Fusesc e Previsc. Parao
RIIa instituição Elos para
o ano de
2001 apresentauma
grandevantagem
em
comparação
asoutras instituições.
Indicadores
Atuariais2000
I
Bungeprev
I
Celos EI ElosFumbesc
I
F
usescI
Previsc -100 -200Figura 11: Indicadores atuariais dos fundos de pensão de
SC em
2000Fonte: Dados coletados
Indicarores
Atuariais2001
I
Bungeprev
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Celos _U
Elos FurnbescI
FusescI
Previse CRM MBCC
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Figura 12: Indicadores atuariais dos fundos de pensão de