SISTEMAS
DE
INFORMAÇÃO
COMO
SUI”ORTE
AO
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO:
O
CASO
DO
SESC
SISTEMAS
DE
INF
ORMAÇAO
COMO
SUPORTE
AO
PLANEJAMENTO
ESTRATEGICO:
O
CASO
DO
SESC
Trabalho de conclusão de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado
-
CAD
5236,como
requisito parcial para obtenção do grau de Bacharelem
Administraçãoda
Universidade Federal de Santa Catarina, área de concentração em: informática.Professora Orientadora: Alessandra Jacobsen
SISTEMAS
DE
11~11=oRMAÇÃo
coMo
SUPORTE
Ao
PLANEJAMENTO
EST1mTÉG1coz
o CASO
Do
SESC/sc
Este trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado
em
sua forma final pela Coordenadoria de Estágios do Departamento de Ciências da Administração da Universidade Federal de Santa Catan`na,.em:.44
/Q
12 /QQQ
3
.Prof. Sinésio Stefano Dubiela Ostroski Coordenador de Estágios
Apresentada à
Banca
Ex
'ad ra integrada pelos professores:
Aless a J acobsen
\ .
1
pl~'
5
Mário še Souza Almeida
incentivo; ao
meu
namorado, João Rômulo, agradeço pela atenção; a minha orientadora, prof* Alessandra Jacobsen, queme
auxiliouna
realização desse trabalho; e aoSESC
por conceder a entrevista,se os meios.
Cada
estilo de vidatem
seu preço”. Antonio MeneghettiMELILO,
Luciana Chaves. Sistemasde informação
como
suporte ao planejamento estratégico-
o casodo
SESC.
Níunero de folhas (73 folhas). Trabalho de Conclusão deEstágio (Graduação
em
Administração). Curso de Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.Este trabalho foi desenvolvido visando analisar o uso de sistemas de infonnação na construção do planejamento estratégico, para tanto foi desenvolvido
um
estudo de caso na organizaçãoSESC/SC
-
Florianópolis. Buscou-se aliar a teoriacom
a prática através de entrevistas semi-estruturadas realizadascom
duas pessoas na organização queconhecem
o assuntono
que concerne a sistemas de informação e planejamento estratégico.Os
dados obtidos foram por meio de perguntas abertas, através dos quais os entrevistadosafinnaram
que o planejamento estratégico foi adotado peloSESC
para que fosse determinadoum
rumo
para a organização, posicionando-a melhorno
ambiente.No
entanto, o que sepôde
constatarcom
relação ao papel da tecnologia da infonnação nesse processo é que essatem
uma
pequena participação para a definição de estratégias na organização citada.Dessa
forma, a tecnologia da informação no
SESC
poderia ser melhor aproveitada, visto que se percebe a necessidade por parte da organizaçãoem
obtermn
sistema que possa agrupar as várias informações distribuídasem
cada unidade, pois são inúmeras as informações obtidas. Assim, ainda se acredita que háum
desalinhamento entre o uso potencial da tecnologia de informação e a geração de oportunidades,bem
como
de estratégias nos negócios.Palavras-chaves: Planejamento estratégico, Sistemas de infonnação, Tecnologia
da
RESUMO
... ..1
INTRODUÇÃO
... ..1.1 Definição
do
tema
-problema
... ._ 1.2 Objetivos ... ..1.2.1 Objetivo geral ... ..
1.2.2 Objetivos específicos ... ..
1.3 Justificativa ... ..
2
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA-
EMPÍRICA
... ..2.1
Planejamento
... .. 2.1.1 Planejamento estratégico ... .. 2.2 Estratégia ... .. 2.3Informação
... _. 2.4 Sociedadeda
informação ... .. 2.5 Sistemasde
informação ... .. 2.6 Tecnologiada
informação ... .. 2.6.1 Software ... .. 2.6.2Hardware
... .. 2.6.3 Sistemas de telecomunicações ... _. 2.6.4 Tecnologiasem
destaque ... ..2.7 Sistemas
de
informação aplicados ao planejamento estratégico 2.8 Tecnologiada
informação e planejamento ... ..3
METODOLOGIA
... ._3.1 Caracterização
da
pesquisa ... ..3.2
Delineamento
da
pesquisa ... ..3.2.1 Quanto aos fns ... ..
3.2.2 Quanto aos meios ... ..
3.3 Delimitação
da
pesquisa ... ..3.4 Técnicas e instrumento
de
coletade dados
... ..4.1.1 Estrutura
do
SESC
... ..544.1.2 Instalações
do
SESC
... ..544.1.3 Histórico
do
SESC
... ... ..554.2
Uso
de
sistemasde
informação peloSESC
... ... ..584.3
Uso
de
sistemasde informação para
estabelecimentodo
planejamento estratégicodo
SESC
... .Í ... ... ..594.4 Dificuldades
no
uso dos sistemas de informaçãopara
o planejamento estratégicodo
SESC/SC
... ._._....634.5 Sugestões
de
usode
sistemasde
informaçãopara
o planejamento estratégicodo
SESC/SC
... ..64s
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
... ..óóREFERÊNCIAS
... ..ósANEXO:
Roteiroda
Entrevista ... ..71FIGURA
1 - Planejamento convencionalX
Planejamento estratégico ... ..18FIGURA
2 -Empresa
e Negócio ... ..19INTRODUÇÃO
Atualmente o acesso às informações está facilitando o desenvolvimento das atividades das empresas, assim
como
dinarnizando os processos de tomada de decisão.Desse modo,
ao efetuar o processo de planejamento, baseadoem
infonnações de qualidade, as empresasbuscam
uma
forma de orientaçãono
sentido de atingir melhores resultados.De
maneira geral, as informaçõestêm
mais valorquando
sãobem
aproveitadas e distribuídas para tomar as melhores decisões.A
tendência, porém, é de que mais e mais informaçõesdesempenhem
um
papelna
execução deuma
estratégia dentrodo
contexto econômico. 'Nessa
perspectiva, as empresas precisam aproveitar o potencial da tecnologia de infonnação dedicando esforços contínuos para superar a concorrência.A
obtenção de informações de maneira rápida e eficiente impulsiona as empresasno
alcance deuma
posição vantajosa
em
relação às demais organizações que se dedicam aomesmo
ramo
deatividade.
C
Dada
a relevância das informaçõesna
sociedade atual, será abordado omodo
como
os sistemas de informação auxiliamno
processo de planejamento estratégico das empresas. Para tanto, a instituiçãotomada
como
base de estudo e oSESC/
SC
- Florianópolis.O
SESC
foi criadoem
13 dedezembro
de 1946 pelo Decreto- lei n° 9853,no
governodo então Presidente da República Eurico Gaspar Dutra. Por meio desse Decreto a Confederação Nacional do Comércio
ficou
encarregada de criar, organizar e administrar o Serviço Socialdo
Comércio (SESC).Desde
que foi criado, oSESC vem
concentrando suas atividadesno
bem-estar e na melhoria das condições de vida dos trabalhadoresdo
comércio e seus familiares.Algumas
atividades desenvolvidas peloSESC
são: saúde, educação, cultura e lazer,em
quase2500
unidades de prestação de serviços, localizadosem
todos os Estadosdo
Brasil.Em
virtude da preocupação doSESC
em
situar o trabalhador dentro deuma
sociedadeem
constante evolução, despertou-se interesseno
sentido de saber o que a empresa faz paraatualizar-se dentro de cada época, mais especificamente
no
que diz respeito a planejamento estratégico e sistemas de informação.Como
os sistemas de informação auxiliamno
processo de planejamento estratégico doSESC/SC?
1.2 Objetivos -
Em
seguida são apresentados os objetivos geral e específicos projetados para a presente pesquisa.1.2.1 Objetivo geral
Analisar o uso de sistemas de infonnação na construção do planejamento estratégico
no
caso da empresaSESC/
SC.1.2.2 Objetivos específicos; V
a) caracterizar a organização
em
questão (SESC/SC);b) identificar o uso de sistemas de informação pelo
SESC/SC;
c) identificar
como
oSESC
faz uso dos sistemas de informação para o estabelecimentodo
planejamento estratégico; 'd) pesquisar dificuldades
no
uso de sistemas de informação para o planejamentoestratégico;
e) apresentar sugestões visando o uso de sistemas de informação para o planejamento estratégico
no
SESC/SC.
1.3 Justificativa `
A
elaboração desse estudo foi de extrema importância, pois permitiu conhecer os fundamentos teóricos aomesmo
tempoem
que possibilitou analisar o que acontecena
prática da organização estudada.2
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
-
EMPÍRICA
Em
meio a tantas mudanças, o ambiente é atuahnente caracterizado poruma
intensa competição, onde a disputa entre as empresas poruma
posiçãono mercado
tomou-se cada vez mais acirrada, isto porque o pensamento da administração contemporâneamudou
com
o passar
do
tempo.No
pensamento da administração clássica, as organizaçõeseram
vistascomo
sistemas relativamente fechados. Dessa fonna, quase não havia preocupação quanto à adaptação da organização,bem
como
sua relaçãocom
o ambiente externo.No
entanto, atuahnente a visãocom
relação à questão organizacional deve ser observada e analisada de maneira mais ampla.As
organizaçõesdevem
ser vistascomo
sistemas abertos, pois necessitam atender às condições externas para que sobrevivam por mais
tempo
no ambienteem
que estão.Portanto, apesar
do
presente cenário ser considerado mutante, quer sejano
campo
tecnológico, quer seja
na
economia, política,ou no
campo
social, ainda a política deum
planejamento adequadovem
orientando o destino das organizações a essanova
realidade.No
entanto,em
virtude da globalização, o processo de planejamento realizado pelas empresas precisa ser flexível, adaptável às condições ambientais atuais para evitar prejuízosfuturos.
Com
relação a essa questão, segundoThomaz
e Lopes (1978), Henri Fayol foium
dos primeiros autores clássicos da administração a abordar especificamente o planejamento, ao afirmar que: “Administrar é prever e planejar é organizar, comandar, coordenar e
controlar”. .
No
início do séculoXX,
Fayol estabelecia os primeiros conceitos da administração planejada quando disse queum
plano de ação é o resultado desejado, a linha de ação a ser tomada, as etapas a atravessar, os métodos a usar. 'No
entanto, à medida que as técnicas de produção sofisticaram-se, essa definição já não mais se ajustava às necessidades organizacionais. Dessa forma, tomou-se preciso o aprofundamento por parte dos administradores na questão do planejamento, demodo
que este precisou ser desdobradoem
três etapas: longo prazo, médio prazo e curto prazo.2.1
Planejamento
O
planejamento, para Simcsik (1992), informa qual é a maneira de se estabelecerem objetivos para a empresa, escolhendo as melhores alternativas para a realização dosmesmos
ecom
a alocação racional dos recursos.Assim, ao estabelecer os objetivos pretendidos pela organização a empresa já estará
em
condições de defmirum
planejamento de atividades que deverão ser realizadascom
ointuito de alcançar os objetivos determinados por ela.
De
acordocom
Simcsik ((1992), existem três tipos básicos de planejamento:a) planejamento estratégico: inclui a colocação da
firma
em uma
relação vantajosa ao ambiente; abrange a organizaçãocomo
um
todo, é dirigido paraum
período de longo prazo.b) planejamento tático:
tem
a função de fazer a ligação entre aquilo que a empresa pretende atingirno
global (sua estratégia) e a disposição adequada de recursoshumanos
e materiais (sua operacionalidade); abrange cadaum
dos departamentosou
divisões da empresa, sendo caracterizado paramédio
prazo.c) planejamento operacional: fase fmal
do
processo de planejamento; abrange cada. 1
grupo de tarefas que precisam ser realizadas.
E
portanto, direcionado para o curtoprazo. V
Esta última fase consiste
em uma
pessoa comprometer-secom
métodos, verbas e tempos necessários à realização dos objetivos, estratégias e políticas.Os
planos operacionaisdevem
ser detalhados para obterem amáxima
eficácia do planejamento estratégico e planejamento tático(HAMPTON,
1980).Segundo
Stoner eFreeman
(1999), os passos para seguirum
processo fonnal de planejamento envolvem a formulação de objetivos, identificação das metas e estratégias atuais, a identificação de oportunidades estratégicas e ameaças, a detemiinação da extensão dasmudanças
necessárias para atomada
de decisão seguidoda
fase de implementaçãoda
Esses passos para o planejamento determinam
mn
sentido para a organização, pois proporcionamuma
orientação para o desenvolvimento de suas atividades.Dessa
forma, não existeum
modelo
considerado ideal de planejamento, pois cada empresa apresenta suas próprias características, que se alteram ao longo do tempo e, porisso, cada empresário/responsável deverá ater-se na elaboração de
um
planejamento adequado para a sua empresa.No
entanto, algims estudos indicam que, independentedo
tipoou
tamanho, as empresaspassam
pelosmesmos
estágios àmedida
que sofisticam seus métodos de planejamento e estratégia.Confonne
Gracioso (1996), os estágiospodem
ser apresentados da seguinte maneira:a) planejamento financeiro básico: corresponde áp primeira fase, sendo o processo orçamentário a maior preocupação da maioria das empresas. Estimar receitas e custos de maneira correta é a preocupação predominante nessa fase;
b) planejamento baseado
em
projeções:com
a crescente complexidade da empresa ao longodo
tempo, os processos decisórios tendem a se complicar também. Portanto, nessa fase consideram-se questões econômicas, sociais e políticas;Dessa
fonna, conforme Gracioso (1996), a maior partedo
planejamento realizado atualmente está inserido nessa fase;c) planejamento orientado para o ambiente extemo: inserem-se nesta fase os
executivos que
percebem
que o conhecimento a respeito dos fatores que condicionam o comportamento domercado
não foi suficiente;d) gerenciamento estratégico: a partir
do
momento
que se percebe que a faseanterior não é suficiente, é necessário evoluir para outra fase que trata
do
gerenciamento estratégico estudando assim, as unidades estratégicas de negócios que serão outra vez mencionadas posteriormente.
Vale ressaltar que a
passagem
deum
estágio para outro dá-se de maneira, lenta e queum
estágiopode
ser interrompidoem
qualquermomento.
Portanto, independente da empresa,
um
processo de planejamento requer clareza de todas as pessoas envolvidas, e tanto os gerentesdevem
estar cientes dos seus objetivos quanto os ftmcionários envolvidos. Somente assim, tomarão a empresa mais competitiva.Com
relação à competição, algumas ações, destacadas por Rodriguez e Ferrante (1995),devem
ser lembradas:a) buscar alianças e associações, somar esforços para obter
ou
manter omercado
conquistado; '
b) melhorar continuamente o planejamento estratégico e a visão estratégica
da
sua companhia.Nessa
perspectiva, são abordadas algumas considerações referentes ao planejamentoestratégico, devido à crescente importância que
vem
sendo dada ao assunto nos últimos anos.2.1 .1 Planejamento estratégico
Confonne
Saviani (1998),mn
conceito muito importanteno
momento
atual é o planejamento estratégico e, para ele,quem
efetua este trabalho tipico de estratégias são grupos de elite,numa
postura de analista de negócios e da informação,ou
seja, analisammercado, concorrência e
também
novas formas de utilização da tecnologia da informação.No
inícioda
década de 50, as empresas passaram a se preocuparcom
o ambiente, e só mais tarde essa questão passou a preocupar outros tipos de organização.Segundo
Ansoff et al (1990),em
meados
de 50, empresas americanas defrontaram-secom
sintomas perturbadores que nãopodiam
ser resolvidos de imediato pelas técnicas administrativas existentes enem mesmo
aspromoções ou
atividades de marketingsanavam
o problema.Desse modo,
a procura demercado começou
a cairem
virtude de produtossubstitutos e competidores extemos.
Nesse
contexto, foi na década de 70 que o termo planejamento estratégico tornou-se mais conhecido, pois nessa época teve início o uso de estratégiacomo
forma de se adequar ambiente e sistema de planejamentoem
resposta às turbulências que afetavam os processostradicionais. ~
V
Por si
mesmo,
segundo Ansoff et al (1990), o planejamento estratégico não produz ações,nem mesmo
mudanças
visíveis na empresa. Assim, para isso acontecer é precisoadministradores treinados e motivados, informação estratégica, sistemas "e estruturas fluidas.
A
década de 70 foi marcada porum
conjunto de conceitos referentes ao planejamento estratégico quepodem
variar de autor para autor. Porém, de acordocom
Tavares (2000), os conceitos destacados são os seguintes: matriz de crescimento e de participaçãono
mercado, curva de experiência, unidades estratégicas de negócios (UENS), e matriz de atratividade de negócios e posiçãono
mercado.O
primeiro conceito citado refere-se à classificação de produtos da empresa de acordocoma
sua posição quanto à participação demercado
e crescimento de vendas.A
relação estabelecida entre produto emercado
é representada pormeio
deuma
matriz que contempla os produtos da empresaem
quadrantes, tais como:mina
(situam-se nesse quadrante os produtos que apresentam alta participaçãoem
um
mercado
de baixo crescimento, contudo são produtos de importantes receitas e lucros); estrela (nesse quadrante estão os produtoscom
alta participaçãoem
mercado
caracterizado de alto crescimento, nesse caso omercado
apresenta tuna situação bastante atraente e
com
issotambém
atrai os concorrentes); criança problema (aqui seenquadram
produtoscom
baixa participaçãoem
mercado
considerado dealto crescimento, assim
como
esses produtosgeram menos
recursos do queconsomem,
exigem altos investimentos para aumentar a participaçãono
mercado, por isso a quantidade de produtos nesse quadrante deve ser limitada) e; abacaxis (produtos que apresentam baixaparticipação
em
mercado
de baixo crescimento, são produtos quegeram
poucos recursosou
ainda
podem
consumir mais do que geram).O
segtmdo conceito que surgiu na década de 70, o qual Tavares (2000) aborda, diz respeito àchamada
curva de experiência. Essa curva, segundo o autor, preconiza que os custos unitários de manufaturaou
deuma
indústria de serviçosdiminuem
com
a experiênciaou
com
ovolume
de produção acumulada deuma
determinada empresa. Assim, ao se aumentar a eficiência, reduz-se o custo e conseqüentemente se o custo decresce de urna maneira considerada previsível, a empresa que produzir urna grande quantidade estaráem
melhores condições de competitividade, isso tudoem
termos de custo.O
terceiro conceito diz respeito às unidades estratégicas de negócios.De
acordocom
Tavares (2000), os produtos e os fatores relacionadoscom
um
mesmo
mercado
deveriamser agrupados
como
unidades estratégicas de negócios.Sendo
assim,uma
unidade estratégica de negócio,ou
simplesmenteUENS
é responsável pela gestão deum
produtoou
de vários produtos relacionados entre si paraum
mercado
já definido. Portanto, através dasUENS,
a empresa estaria apta a eliminar negócios fracos e investir naquelescom
potencial.O
último conceito tratado por Tavares (2000) é a matriz de atratividadedo mercado
e posição de negócios.A
atratividade é determinada por critérios que permitem avaliar o grauem
que ela ocorre. Alguns" exemplos são: tamanho e potencial de mercado, poder de compra, situação competitiva, crescimento. Entretanto, a posição corresponde à penetração e participaçãono
mercado,também
pelo volume e crescimento de vendas e pelo retorno.Nesse
sentido, planejamento estratégicopode
ser definido, de acordocom
Fischmann e Almeida (1991),como
sendouma
técnica administrativa que, através da análisedo
ambiente deuma
organização qualquer, despertauma
consciência das suas próprias oportunidades e ameaças, assimcomo
dos seus pontos fortes e fracosrumo
ao cumprimento da sua missão e, ainda pormeio
desta consciência, orienta a organizaçãono
sentido deaproveitar as oportunidades e evitar riscos.
Dessa
forma, o planejamento estratégicopode
ser definidocomo
um
processo que determina os objetivos básicosda
organização, parte de pergtmtas gerais referentes à própria empresa, demodo
que o administrador possa estimar quais as conseqüências que suas ações realizadas hoje provocarão futuramente.De
acordocom
Vasconcellos Filho (1978), a implantaçãodo
planejamento estratégico sustenta as seguintes vantagens:a) permite ao dirigente descobrir os objetivos válidos de sua empresa;
b) indica a direção certa para onde a empresa deve ir; .
c) permite ao dirigente ter parâmetros para tomar decisões estratégicas de forma independente de suas vontades pessoais e dependentes da realidade contextual da empresa;
d) permite ao dirigente decidir quais problemas internos
ou
externosdevem
ser resolvidos ecom
que prioridade;e) permite ao dirigente distinguir a grande oportunidade (dentro
do
atual negócio) e as boas oportunidades (fora do atual negócio);Í) permite ao dirigente canalizar recursos para as áreas de maiores resultados, nas
quais a empresa é mais forte;
g) serve
como
base para a elaboração dos demais planos da empresa, tanto a níveltático quanto a nível operacional.
Do
exposto, percebe-se então que são muitas as vantagens decorrentes da implantaçãodo
planejamento estratégico.No
entanto,um
dos principais problemas encontrados referente a esse assunto é justamente a orientação para metas imediatistas,ou
seja, ao se elaborarmn
planejamento estratégico parauma
organização qualquer, é precisoestar ciente da espera dos resultados, visto que
um
planejamento desse /tipo é desenvolvidovisando
um
melhordesempenho
da organizaçãonum
período considerado de longo prazo.Nesse
período, é necessário enfrentar resistências que naturalmente surgem por parte das pessoas ao terem que lidarcom
novas situações oumudanças
decorrentesdo
planejamento estratégico. V p
Quanto
a esse aspecto, Gracioso (1996) cita algtms fatores quepromovem
a rejeiçãodo
planejamento estratégico. Entre eles estão:E
a)
em
geral há pouca disposição dos executivos para desenvolver planos e raciocínios estratégicos e ainda há pouca preocupaçãoem
conferir o que foiplanejado
com
os objetivos pretendidos pela organização; b) contradições entre os valores pessoais da gerência.Este último item citado merece
uma
melhor atenção,no
sentido de que a cultura deum
indivíduo éum
dos maiores empecilhos para se estabeleceruma
detemiinadamudança
em
direção ao planejamento estratégico deuma
organização. Nesse contexto, a cultura é consideradauma
vantagem quando a organização situa-seem
um
ambiente estável,no
entanto
pode
serum
obstáculoquando
o ambiente é caracterizado pormudanças
rápidas e contínuas. Essemesmo
conceitopode
se estender à transferência de modelos gerenciais que dão certoem
um
determinado país, equando
estemesmo
modelo
é transferido para outro paíspode
não dar certo, pois estará sujeito a não adaptaçãocom
relação a certas práticas gerenciais devido à cultura lá existente.Dessa
forma, torna-se dificilmudar
a cultura deprecisa estar ciente da necessidade de mudança, o que influenciará necessariamente o seu
modo
de pensar.Assim, muitas empresas ao implantar produtos/serviços muitas vezes
esquecem
que trabalhamou
trabalharãocom
culturas diferentes, portanto subestimam os fatores sócio-culturais envolvidos
no
processo de planejamento estratégico.Nessa
perspectiva, algumas das diferenças encontradas entre o planejamento convencional e o planejamento estratégico, de acordocom
Andrade
(1993), são:Planejamento Convencional Planejamento Estratégico
* Ocasional e rotativo ' *
Contínuo e sistemático
*Análise histórica da organização * Análise antecipatória do ambiente para para diagnóstico e solução de problemas identificação de oportunidades e
ameaças
*Voltado à solução de problemas * Voltada à adaptação da organização
no
*É
elaborado de forma centralizadanum
ambiente ~~"
gabinete à parte" . *Requer a participação integrada dos vários
*
Toma
hoje as decisões para o futuro subsistemas organizacionais* Analisa os impactos futuros das decisões
ç tomadas hoje
Figura 1: Planejamento convencional
X
Planejamento estratégico. Fonte:Adaptado
deAndrade
(1993).Do
exposto, pode-se dizer que o planejamento tradicional está orientado para a própria organização e elabora suas análisesem
bases retrospectivas, confonne se percebe pela figura 1. Já o estratégico considerauma
análise do ambiente extemo, busca efetuaruma
previsão para que sejam adotadas medidas preventivas,como
mostratambém
a 'figura1. Inicia-se
com
a alta administração, posteriormente sendo estendido para as outras áreas da organização.Portanto, ao mencionar planejamento estratégico, este termo leva a pensar
em uma
metodologia participativa, a qual auxilia na análise da situação da empresano momento,
permitindo assim, tomar-se decisões para melhorar o desempenho. `
Já
uma
abordagem
participativa é citada por Barbalho e Beraquet (1995),com
onome
de planejamento estratégico participativo - PEP. Este, segundo eles, implicano
opiniões e sugestões a respeito da organização (pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades).
Para se elaborar
um
planejamento estratégico, alguns passosdevem
ser seguidos, eestes ainda variam de autor para autor. Porém,
Andrade
(1993) apresentou genericamente as etapas na seguinte seqüência: começa-secom
a definição da missão, posteriormente parte-se para a análise ambiental, definição dos objetivos e definição de estratégias, e porfim,
desdobra-se o plano estratégicoem
planos táticos (ou setoriais) e planos operacionais.Entretanto,Vasconcellos Filho e Pagnoncelli (2001) referem-se ao processo de planejamento estratégico mencionando as seguintes etapas: definição do negócio/missão, defmição dos princípios, estabelecimento da visão, análise do ambiente, defmição dos objetivos e por último definição de estratégias.
De
acordocom
Barbalho e Beraquet (1995),um
negócio corresponde à orientação específica da atividade da organização, isto é, aquilo que ela explora para atender asnecessidades dos usuários. Alguns exemplos de empresas e negócios são tratadas por Vasconcellos Filho e Pagnoncelli (2001),
como
se percebena
figura 2, a seguir:Empresa
NegócioNIKE
AtitudeKodak
ImagensAvon
BelezaDanone
SaúdeTAM
Voar
com
estiloChocolates
Kopenhagen
*PresentesRevista
Exame
IdéiasFigura 2:
Empresa
e Negócio. Fonte:Adaptado
deVASCONCELLOS
FILHO
ePAGNONCELLI
(2001).Ao
definir o negócio, é importante que todos da empresa tenham conhecimento, estejam infonnados, saibam o âmbito de atuaçãono
sentido de esclarecerquem
são osclientes, quais os beneficios que estes esperam,
quem
são os concorrentes, atémesmo
para que a empresa saiba definir a sua posiçãono
mercado. "Negócio é o entendimento doprincipal beneficio esperado pelo cliente"
(VASCONCELLOS
FILHO
ePAGNONCELLI
2001,
p
85). 1Vasconcellos Filho e Pagnocelli (2001) ainda
comentam
que há muita confusãoem
conseguir diferenciar negócio e missão da empresa. Muitas empresaspodem
atuarem
um
mesmo
negócio, no entanto o que diferenciauma
da outra é a sua missão.Os
autores(VASCOCELLOS
FILHO
ePAGNOCELLI,
2001) aindadefinem
a missãocomo
sendo a razão da existência deuma
empresaem
seu negócio.Um
exemplo de missão citada pelos autores é da empresa McDonald`s: "Servir alimentos de qualidadecom
rapidez e simpatia,em
um
ambiente limpo e agradável".Quanto ao princípio, Vasconcellos Filho e Pagnoncelli (2001,
p
139)definem
como: "Balizamentos para o processo decisório e comportamento da empresano
cumpiiniento da sua missão".Dessa
maneira, ao falarem
princípios, está se falandoem
valores que norteiam o processo decisório, assimcomo
o comportamento dosmembros
da organização para cumprir o exposto na missão da empresa. _Definidos os princípios, o próximo passo é estabelecer a visão que, de acordo
com
Vasconcellos Filho e Pagnoncelli (2001), deve funcionarcomo
um
desafio estratégico.No
entanto,
não
deve ser pensadocomo
algo inalcançável,mas
simcomo
algo desafiador.O
passo seguinte, conforme Vasconcellos Filho e Pagnoncelli (2001), é analisar o ambiente tanto externo, envolvendo variáveis econômicas, políticas, sociais, legais,tecnológicas, entre outras, fornecendo
uma
análise das ameaças e oportunidades, quanto o ambiente interno possibilitando à empresaum
diagnóstico de seus pontos fortes e fracos.A
partir daí a empresa já estaráem
condições de estabelecer seus objetivos,bem
como
suasestratégias.
Assim, esses passos a serem seguidos são recomendados
como
uma
tentativa de alcançarum
melhor posicionamento visto que por si só o planejamento estratégico não é suficiente, é preciso efetuar planos de curto prazo e fazê-los funcionar.Ainda
quanto ao planejamento estratégico, Barbalho e Beraquet (1995) citam alguns aspectos quedevem
ser evitados, tais como:a) planejar
com
baseem
fatos e dados de meses atrás, ignorandomudanças
ocorridas; b) buscar maximizar os resultados de cada área enquanto o todo não consegue irbem;
c) possuir extensa documentação de planos e não colocá-los
em
prática;d) fazer o planejamento de forma apressada, impacientemente;
e) investir
em
idéias e não se preocuparcom
as dificuldades envolvidas na fase de execução, -Í) planejar
sem
visão de futuro,sem
aspirações.Dessa
forma, o processo de planejamento estratégico parauma
empresa não somente exige tempo,como também
paciência para analisar o ambienteno
qual se encontra inserida a empresa,no
sentido de identificar as reais capacidadesem
atingir objetivos estabelecidos paraum
período considerado de longo prazo.E
para isso, faz-se necessáriotambém
estabelecer
um
acompanhamento
durante todo o processo de implantação e execuçãodo
planejamento estratégico.
2.2 Estratégia
Ao
abordar a palavra estratégia, confonne mencionado anteriormente, esta precisa ser interpretadacomo
um
instrumento de apoio para adequação ambiental. Dessemodo,
nãopode
ser entendidacomo
instrumento de garantia de sucesso para a organização.De
acordocom
Andrews
(apudTHOMAZ
eLOPES,
1978), existem quatro influências ambientais relevantesno
processo estratégico: influências tecnológicas, econômicas, sociais e políticas.-
Segtmdo
Thomaz
e Lopes (1978), o processo estratégico apresenta as seguintes fases: a) fixação dos objetivos;b) análise da empresa e seu universo de atuação;
c) levantamento de estimativas (tal como, estimativas de crescimento da economia
do setor ao qual pertence a empresa e é assim, projetada sua posição futura)
d) análise das estimativas e comparação
com
os objetivos;e) alternativas estratégicas;
Í) seleção da altemativa estratégica;
h) ajuste final de objetivos. ¬
Neste processo, há
uma
relação direta entre planejamento e estratégia, pois aestratégia corresponde à idéia a 'ser implementada e o planejamento corresponde ao
instrumento da implementação.
A
estratégia está relacionadacom
a utilização de diversos recursos colocados à disposiçãodo
administrador,podendo
ser humanos, técnicos e financeiros. Já 0 planejamento combinauma
série de técnicas para orientar a empresa nas suas operações.Daí decorre que
uma
estratégia precisa serbem
desenvolvidano
processo de planejamento para que obtenha bons resultados e a sua. implantação implica necessariamenteem
mudança. Portanto, o termo planejamento estratégico apareceu para atender amudanças
das organizações e seus ambientes.Segundo
Cair (apudBARBALHO
eBERAQUET,
1995, p 25), a estratégia é defmidacomo
sendo a direçãoem
que a-organização irá perseguir para efetivar a sua participaçãono
ambiente.No
entanto, o planejamento estratégico é entendidocomo
sendo preliminarmente interessado nas relações entre a organização e omeio
ambiente, e as implicaçõescom
os procedimentos operacionais.Portanto, os conceitos de planejamento estratégico
envolvem
necessariamente asmudanças do
meio ambiente, e é por isso que o administrador precisa estar atento, avaliando e controlando o planejamento estratégico àmedida
que a implementação acontece.H
Sendo
assim, nessa época de mudanças, informação e planejamento são elementos indispensáveis parao
sucesso de qualquer organização.Como
a informação é consideradaum
importante fator de vantagem competitiva, étambém
um
importante fator demudança
e, por isso, passa a desempenhar
um
instrumento decisivo para a elaboração de estratégias.2.3
Informação
Para conceituar informação alguns autores dizem que esta constitui apenas urna coleta de dados. Porém,
um
conceito mais amplo é definido porMcGee
e Prusak (1994)como
dados coletados, organizados, ordenados, aos quais são atribuídos significados e contexto.
Ainda
McGee
e Prusak (1994)argumentam
que a infomiação deve informar, enquanto que os dados absolutamente nãotêm
essa missão.Dessa
forma, os dados só setomam
úteis àmedida
queuma
pessoa possa relacionar dados e atuar sobre eles, criandouma
informação.Atualmente a informação precisa ser muito
bem
administrada,_' assim
como
os recursos humanos, o capital, entre outros ativos disponíveis na empresa.
A
informação é infinitamente reutilizável, não se deterioranem
se deprecia, e seu valor é determinado exclusivamente pelo usuário(MCGEE
ePRUSAK,
1994,p
23).De
acordocom
Beuren (1998), a defmição deuma
estratégia necessita da disponibilidade de infonnações adequadas aos responsáveis por sua elaboração.Nessa
perspectiva,McGee
e Prusak (1994) enfatizam alguns itens relacionados _à informação:a) informação e defmição da estratégia: refere-se à informação a respeito
do
ambiente competitivo e sobre a organização atual, por conseguinte auxilia os executivos a identificarem tanto as ameaças quanto as oportunidades, tendo da informação
como
elemento essencial para a definição de estratégias alternativas;b) informação e execução da estratégia: a infonnação representa
um
importante instrumento a ser utilizado para a diferenciação de produtos ou serviços, proporcionando novas alternativas para a elaboração dos processos;c) informação e integração: para o desenvolvimento de
uma
organização flexível, é importante que aconteça 0 feedback da informação,ou
seja para garantir que a execução esteja ocorrendoem
conformidadecom
a estratégia.Nesse
sentido, toma-se mais fácil o aprendizado e o reconhecimento da necessidade de alterações de objetivos ineficazes.A
disposição de informações relevantes deve ser cuidadosamente selecionada.De
acordocom
McGee
e Pnisak (1994), parauma
sociedade baseadaem
informaçãoou no
conhecimento, dois aspectos deverão ser considerados,
um
deles é que a informação cada vez mais será a base da competição principalmenteno
setor de serviços,como também
na indústria manufatureira; e o outro aspecto citado é que os executivos de alto nível precisam determinar claramente o papel da infonnaçãono
projeto e execução da estratégiacompetitiva de suas empresas, caso contrário ficarão
em
desvantagemcom
relação aos demais concorrentesno
que se refere à informação.Atualmente, o estudo a respeito do
mercado
vem
despertando o interesse de muitas empresas e instituições, que procuram estabelecer caminhos que derivem dos seus objetivos. Por isso, de acordocom
o interesse das empresas, assimrcomo amudança no
perfildo
consumidor, a obtenção de informaçõesvem
ganhando importância.Assirn, é necessário que as empresas invistam
em
ferramentas para auxiliarno
gerenciamento de informações.
Conforme
estudos realizadosem
algumas empresas,McGee
e Prusak (1994) identificaram alguns estilos de gerência da informação, apresentados da seguinte maneira:a) utopia tecnocrática: essa abordagem enfatiza a classificação e a
modelagem
.dopatrimônio de inforrnações de
uma
organização, apoiando-se fortementeem
novas tecnologias.O
objetivo maior é planejaruma
infra-estrutura tecnológica que possa forrrecer informação a cada terminal individualmente, para posteriormente forrnar banco de dados para armazenar informações, inclusive assem
redundância. Dessa forma, nesse estilo predomina a valorização pelos mais recentes tipos de hardware e de software e tenta lidarcom
todas as informaçõesda
organização. Acreditam que os funcionáriosquepossuem
informação valiosa para a empresa a partilharão deboa
vontade;b) anarquia: ausência completa de
uma
gerência da informação, que deixa sob responsabilidadedo
indivíduo obter e gerenciar sua própria informação. Esseestilo é caracterizado por
um
executivo de alto nível que não compreende a importância da informaçãocomum
paraum
funcionamento eficaz da organização, por isso, cada indivíduo cuida de si próprioem
termos de informação;c) feudalismo: estilo caracterizado pelo gerenciamento da informação por unidades de negócios
ou
funcionais, quedefmem
suas próprias necessidades de informação e repassam somenteuma
informação limitada à empresaem
geral. Assim, a aquisição, armazenamento, distribuição e análise da informação são normalrnente controlados por cada executivoem
particular,ou
seja, é determinada qual ainformação que deverá ser coletada
em
cada área/ departamento,como
será interpretada eem
que formato será relatada ao presidente da empresa;d) monarquia: nesse caso a classificação
da
informação, assimcomo
a defmiçãodo
seu
fluxo
acontece por meio de líderes da empresa, estespodem
ou
não partilhar a 'informação após coleta-la.
O
poder sobre o gerenciamento da informação é identificadocomo
centralizador, sendo que a autonomia dos departamentos e divisõesem
relação às políticas de informação toma-se reduzida;e) federalismo: corresponde à
uma
abordagem
de gerenciamento da informação baseadano
consenso ena
negociação de elementos de informação-chave eno
fluxo
da informação para a organização.O
federalismo trata as políticas de informação, entre outras,como
uma
atividade necessária, por meio da qual pessoascom
interesses distintosconseguem
em
conjunto elaboraruma
definição de objetivos e meios de alcançá-los.De
acordocom
McGee
e Prusak (1994), os estilos de utopia tecnocrática, anarquia e feudalismo são considerados osmenos
eficazes. Por isso, tomarum
desses estilos explícitos e escolherum
único estado desejado é tuna maneira de gerenciar a informação. Sendo assim, é muito importante saber utilizar av informação disponível nas empresas para alimentar o processo de gestão, além do que efetuar estudos do ambiente, tanto intemo quanto externo, para a formulação de estratégias. rNesse
contexto, a estratégia passou ag seradotada pelas empresascomo
um
modelo
de_
i
reação às mudanças,
bem
como
uma
forma de melhorar sua posiçãoem
relação aos _concorrentes. Assim, para formular sua estratégia, as empresas
têm
necessidade de informação, informação a respeito dos fomecedores, concorrentes etambém
da própria empresa.De
acordocom
McGee
e Prusak (1994), a utilização da informaçãocomo
estratégia -pode
ser identificada por meio de três focos principais:A _
a) informação
como
vantagem competitiva: a razão principal para a obtenção de vantagem competitiva é a utilização estratégica da infonnação.A
tecnologia da informação permite inovação significativa dos processos de negócios, ampliadimensões competitivas, possibilita à empresa ter informação diferencial
em
relação à concorrência;
b) produtos/serviços de informação: oportunidade de produto/serviço gerada a partir
do resumo
ou reprocessamento da informação. Neste caso, procura-se embutir a informaçãoem
produtos e serviços já existentes;c) comercialização de informação: a capacidade excedente
em
sistemas deinfonnação internos
pode
ser vendida para outros participantesdo
segmentodo
negócio.
Dessa
maneira, amplia-se o valor da informação para além das própriasfronteiras da empresa.
Um
exemplo citado corresponde àuma
empresa qualquer queobtém
sucessona
criação deum
conjunto de informações de padrão internacional sobre localizações privilegiadas, sendo assim, a empresa poderá vender essa informação a outras empresas. lPortanto, urna ferramenta que possibilita a definição de estratégias empresariais é o uso de sistemas de informação, considerado essencial
na
sociedade atual, que preza pela gestão eficiente e eficaz da informação e do conhecimento.2.4 Sociedade
da
informação ~ -Muitas
mudanças
vêm
ocorrendo ao longo dotempo
provocando efeitos nas pessoas e nas organizações, euma
mudança
decorrente do perfil tecnológico facilmente percebida nos dias atuais é a diminuição de importância de algtmias profissõescomo
secretária,ojfice-boy,
ou
atémesmo
a extinção de outras,como
datilógrafo.Em
contrapartida,uma
função que Rodriguez e Ferrante (1995) dizem que se tomará cada vez mais importante nos próximos anos decorrentes da era da informação é o chief information ofiicer (CIO)-
principal executivo da área de tecnologia da informação, o analista de negócios etambém
o administrador dos bancos de dados.Hoje, na sociedade da informação, as pessoas precisam ser capazes de pensar e criar,
assim
como também
executar operaçõesem
equipamentos mais sofisticados.No
entanto,depois evolui para
uma
sociedade conhecidacomo
industrial devido à Revolução Industrial,chegando então a
um
novo
estágio caracterizado pela era da informação,chamamos
então, a sociedade da informação.De
acordocom
Rodriguez e Ferrante (1995), este termo“sociedade da informação” significa que “a competição está sendo deslocada para
um
novo
tipo de organização, que fará uso de
modemas
tecnologias de infonnação”.Ainda
Rodriguez e Ferrante (1995) apresentam as principais características de cada sociedade, desde a agrícola até a da informação:a) sociedade agricola: são destacados três elementos básicos que compreendem: terra, escravos e capital. Esta sociedade teve,
em
muitos anoscomo
agente demudança
a Igreja;b) sociedade industrial: são apresentados três elementos básicos nesse tipo de sociedade que são: os meios de transporte, a energia e a indústria. Destaca-se aqui o
modelo
de trabalho fordiano. Neste caso o agente demudança
é caracterizado pelo Estado;c) sociedade da informação: os destaques desta
nova
sociedade são: tecnologia da informação e valores intangíveis. Possuicomo
principal agente demudança
a Empresa. Por valores intangíveis entende-se a inclusão de itenscomo:
tempo
de entrada deum
produtoou
serviçono mercado
desde a sua concepção inicial até a liberaçãodo
mesmo
para os clientes; informação; visão estratégica; inovação e porfim,
imagem.Rodriguez e Ferrante (1995) ainda apresentam
como
principais componentes deuma
organização voltada para a sociedade da infonnação o hardware, o software e ainda os recursoshumanos
(hmnanware).Ainda
com
relação à sociedade da infonnação, vale ressaltar que Rodriguez e Ferrante (1995)abordam
as principaismudanças
decorrentes desse tipo de sociedade: acultural e a comportamental. Essas
mudanças provocam
impactos nas crenças e valores da organização, sendo que será necessário ocorrertambém
a transferência de responsabilidades às pessoas, onde os gerentes deverão orientar ge treinar seus funcionários.Rodriguez e Ferrante (1995) destacam algumas regras para a sociedade da informação, tais como:
a) quanto menores forem as empresas, mais ágeis e flexíveis serão para reagir às
mudanças
do mercado;V
b) 0 estabelecimento de unidades de negócio e grupos de trabalho para resolver questões referentes à produtividade dos processos organizacionais;
c) diluição do poder e da autoridade devido à distribuição de responsabilidades de todos os
membros
da organização;d) geração de produtos e serviços personalizados;
~
e) compartilhamento das informações, sendo assim, as responsabilidades não poderão ser assumidas
sem
que haja conhecimento das informações relevantes.Segundo
Bio (1985), o conceito de informação depende do ângulo de observação, e do ponto de vista voltado para sistemas de informação, entende-secomo
sendo informação o resultadodo
tratamento de dados. Já, de acordocom
Prince (1975), para o analista de sistemas, os dados têmum
significado especial, correspondem à representaçãoou
simbolização da sua percepção da atividade econômica.
Nesse
sentido, muitos autores acreditam queum
dos grandes beneficios da era da informação é a capacidade das pessoas responsáveis pelo processo decisório acessarem e analisarem grandes quantidades de dadosem
seus computadores.Além
disso, segundoMcGee
e Prusak (1994),em
muitas organizações não mais do que 10%
das suas informações são tratadas por computador, sendo o restante das informações encontradas fora dos sistemas automatizados de informação, registradasem
papel e nas memórias de altos executivos e funcionários.Nesse
contexto, pode~se dizer que os dados fomecidos pela tecnologia da informaçãopodem
garantir, na área de produção, por exemplo, que não haja falta de produtos. Por tecnologia da infonnação entende-se: hardware e seus dispositivos, software e seus recursos, gestão de dados e informações e sistemas de telecomunicações (referem-se à transmissão eletrônica de sinais para comrmicações, inclusive meioscomo
telefone, rádio etelevisão). _
Desse modo,
a busca da informação através da tecnologia,como
sepode
perceber,trará grandes beneficios à empresa quando
bem
aproveitada, especialmenteno
que diz respeito ao desenvolvimento do planejamento estratégico.2.5 Sistemas
de
informação/
Todo
sistema que manipula e gera informaçãopode
ser consideradoum
sistema de infonnação. Logo, a empresa, por si só, já constituium
sistema,ou
melhor,um
sistema de informação.De
acordocom
Saviani (1998,p
33),“Um
sistema de infonnação éum
conjunto de normas e procedimentos que objetivam transmitir, através de meio qualquer, informaçõesúteis para a gerência”.
No
entanto, Bio (1985) defineum
sistema de informaçãocomo
rmi subsistemado
"sistema empresa", e seguindo omesmo
raciocínio, o sistema empresa é composto porum
conjunto de subsistemas de informação. Ainda Bio (1985)afinna
que as relações de interdependência entre os subsistemas resultam, basicamente, da troca de informações que se estabelece entre eles.Nesse contexto, os sistemas de informação caracterizam-se por apresentar grande volume de dados e informações, seu foco é voltado para os negócios da empresa e auxiliam o processo de
tomada
de decisão empresarial. Portanto, são vitais para a gestão, organização e operação das empresas àmedida
que interligam várias áreasem
um
contexto dinâmico.Conforme Laudon
eLaudon
(1999), os sistemas de infonnação são essenciaisno
ambiente de trabalho de hoje.
Dessa
forma, na opinião deLaudon
eLaudon
(1999), os sistemas de infonnação auxiliam a transformação da infonnação pormeio
da coordenação defluxo
de trabalho da empresa. Portanto, são enfatizadas algumas atividades básicas quez
envolvem os sistemas de infonnação, estas são: a entrada, que envolve a captação ou coleta de fontes de dados brutos; o processamento, que converte a entrada bruta
em
uma
forma mais apropriada; e ainda a saída, esta envolve a transferência da informação processada às pessoasou
atividades que a usarão./_E, assim, cada vez mais as empresas
passam
a ver na infonnação o principal recursoestratégico.
Sendo
assim,Rezende
(1999,p
28) salienta os beneficios que as empresas procuram obter através dos sistemas de informação:a) suporte à tomada de decisão; b) valor agregado aos bens
ou
serviços;c) melhor serviço e vantagens competitivas;
Í) produtos de melhor qualidade;
g) mais segurança nas informações,
menos
erros, mais precisão; h) carga de trabalho reduzida;i) redução de custos e desperdícios;
j) controle das operações, etc.
Por
meio
desses beneficios, as empresas procuram aumentar a eficiência, e efetivar a sobrevivênciano
mercado. Por isso, na era da informação nada melhor que utilizar os recursos tecnológicos para ser competitivo, daí a importância dada aos sistemas de informação. Estes poderão contribuir de maneira significativa para a solução de muitos problemas empresariais. Porém,em
virtude da competitividade, as informações têmcomo
característica o grande dinamismo. Por isso,
um
sistema de informação precisa eventualmente ser corrigido, precisa continuamente ser melhorado/ aperfeiçoado paraacompanhar
as necessidades vigentes, visto que nomercado
atual, a disposição de informações representaum
grande valor.`
Quanto a esse aspecto,
Rezende
eAbreu
(2000) abordarn o ciclo de vida deum
sistema de infonnação comparando-ocom
o ciclo de vida deum
ser hurnano da seguinte maneira:a) concepção: fase conhecida pelo
nome
de- projeto- de sistema (surgimentodo
sistema);
b) construção: fase de execução do sistema;
c) implantação: corresponde à disponibilização
do
sistema ao- cliente e/ou usuários; d) irnplementação: busca-se nesta fase a otimização dos processos e/ou agregação devalores;
e) maturidade: relaciona-se~*
com
a utilização plenado
sistema corn satisfaçãointegral do cliente e/ou usuários; 4
Í) declínio: impossibilidade de agregação de funções necessárias,
g) manutenção: correção de erros, visando sobrevivência do sistema; h) morte: descontinuidade do sistema de informação.
Dessa
fonna, oacompanhamento do
funcionamento dos sistemas de informação precisa ser feito e seum
sistema não estiver correspondendo às expectativas, poderá ser substituído porum
outro mais eficaz até omomento
em
que este outro sistemafique
ultrapassado, incorrendoem uma
nova
substituição.Portanto, a função de qualquer sistema de informação é gerar, processar e armazenar informações para a gestão empresarial. Corresponde a
uma
rede int.egrada de pessoal, equipamentos e procedimentoscom
o intuito de satisfazer as necessidades da gerência.Entretanto, para que a informação auxilie a empresa na
tomada
de decisão, é preciso que esteja disponível às pessoas certas e na hora certa e, por isso, a disponibilidade das informações, entre outras formas,pode
ser obtida pela atual tecnologia da informação, quepossibilita ao tomador de decisão, a seleção das informações necessárias e úteis para a empresa. Quanto a esse aspecto,
Laudon
eLaudon
(1999) enfatizamem
seu livro que oconhecimento de sistema de informação consiste
em
três elementos entre os quais o conhecimento e habilidade práticacom
tecnologias de informação, compreensão ampla da organização e compreensão decomo
analisar e resolver problemas." Porém, para se chegar ao sistema informatizado, muitas transformações ocorreram,
sendo que primeiramente os processos
eram
elaborados apenas manuahnente,sem
utilização de recursos de informática. Isso é o que comenta
Rezende
(1999) quando aborda os ciclos quepromoveram
a evolução dos sistemas:a) sistemas de informação manual: todos os processos são elaborados de forma manual;
b) sistemas de informação mecanizado: os processos
passam
a ser transferidos parao computadorsem
agregação de valor, sendo o processo repetitivo minimizado;c) sistemas de infonnação automatizado: muito utilizado
em
processos industriais,pois ocorre a agregação de recursos tais como: elétricos, robóticos, eletrônicos,
entre outros.
Tudo
para contribuircom
a sua ftmcionalidade;d) sistemas de informação informatizado: são agregados valores aos processos que
e) sistema de informação para gestão e estratégico: fornecem informações, preferencialmente informações informatizadas,
com
o intuito de auxiliar os processos detomada
de decisão especiahnente para os niveis: tático e estratégicoda
empresa]
Ainda
Laudon
eLaudon
(1999) apresentamuma
classificação para os sistemas de informação de acordocom
o tipo de problema organizacional que eles resolvem.Sendo
assim,quando
um
problemaé
de nível estratégico, talcomo
questõesno
sentido de saberquando intr/oduzir novos produtos, quando investir
em
nova
tecnologia, quandomudar
paraum
novo
local, tais problemas são tratadoscom
a gerência e por isso, sistemas sãodesenvolvidos para resolver problemas da organização nesse sentido.
Ainda
Laudon
eLaudon
(1999)também
afirmam
que os problemas nas organizações são táticos quando envolvem questões referentes a consecução de objetivos, portanto estão relacionadoscom
a gerência intermediária e requerem o desenvolvimento de sistemastáticos. E, por
fim,
os sistemas operacionais que são usadoscom
a finalidade de resolver problemas relacionados a operação, serviço e produção, dessa forma, envolve o monitoramento de atividades diárias da empresa.Pelo exposto, vale ressaltar que todas as atividades
podem
ser desenvolvidas visando a solução de problemas nos seus mais diferentes níveis organizacionais, pois existe tecnologia para se efetivar o desenvolvimento das atividades. Assim,nenhum
sistema rege todas as atividades, pois existem tipos diferentes de sistema para a organizaçãocomo
um
todo.
Como
as empresas estão mais preocupadascom
a vantagem competitiva,vem
crescendo o interesse por sistemas de infonnação que auxiliem a sobrevivência a longo prazo e,em
virtude disso,um
novo
papel, segundoLaudon
eLaudon
(1999),vem
surgindopara os sistemas de informação. Esses sistemas são considerados sistemas de informação
estratégicos, pois sua finalidade é garantir a prosperidade da empresa.
` Ainda, quanto ao assunto,
Rezende
(1999) classifica genericamente os sistemas deinfonnação conforme a maioria dos autores da seguinte maneira:
a) sistemas de informação operacional- SIO: esses sistemas
podem
serchamados
deprocessamento de transações. Estão incluídos aqui o processamento de operações consideradas rotineiras. Estes sistemas
envolvem
a entrada e a alimentação de dados, o processamento e o armazenamento, assimcomo também
a geração de documentos e relatórios. Dessa forma, apresentamum
grandevolmne
de dados, muitas saídas de infonnações, provocando grandes impactos no caso de falhas de operação;sistemas de informação gerencial
-
SIG:podem
serchamados
de sistemas' de apoio à gestão empresarialou
sistemas gerenciais. Estes processam os dados das operações transforrnando-osem
infonnações para gestão. Trabalhamcom
os dados agrupados das operações das funções empresariais da empresa;sistema de informação estratégico
-
SIE:também
conhecidos por sistemas de informação executiva. Processam os grupos de dados das operações gerenciais e transformamem
informações estratégicas. Trabalhamcom
os dados filtrados das operações oconidas nas funções empresariais, levando-se aindaem
consideração omeio
ambiente tanto intemo quanto extemo.Baseado
nisso, esses sistemas auxiliamno
processo de tomada de decisão da alta administração, talcomo
presidentes, diretores, sócios e proprietários. ç
executive information systems
-
EIS: atualmente,acompanhar
o desenvolvimento das atividades deuma
empresa por meio de computadores tomou-se, não sóuma
questão demodemidade,
como também
de eficiência.Com
a irrfonnatização, vários sistemaspuderam
ser desenvolvidos para atender às diferentes necessidades nos negócios, e entre eles o EIS. Segundo Furlan (1-991), oEIS
éum
sistema computacional que visa atender as necessidades de informação dos executivos, pois se trata deuma
tecnologia que integranum
único sistemade
informação todas as informações necessárias para que o executivo possa verificá-las de forma numérica, textual, gráficaou
por irnagens. Portanto, permiteum
acompanhamento
de todas as áreas funcionais da empresade
uma
forma simplificada, rápida e flexível.O
EIS foi criadoem
1970 porum
grupo de pesquisadores e atualmente está presenteem
diversos outros softwares de vários países, apresentando extremaimportância às organizações, na
medida
em
que auxiliam diretamente asmesmas
na fonnulação de estratégias.Algumas
aplicações doEIS
incluem:- informações on-line sobre a produção, movimentação de estoques,
fluxo
de caixa; - noticiários de jomais;- avaliação de balanço, planejamento financeiro;
- gerenciamento
do
lançamento de novos produtosno
mercado, entre outros.Assim, o desenvolvimento de
um
sistemacomo
oEIS
permite informar os executivos a respeito dodesempenho
do negócio, não diminuindo, obviamente, o papel relevante que demais tipos de sistemastêm
para as organizações. ~2.6 Tecnologia
da
informaçãoPode-se entender que dispor de infonnação adequada dentro da organização representa
um
importante fatorna
gestão dos negócios. Sendo assim, a tecnologia da informaçãovem
adquirindo grande importânciacomo
ferramenta de alavancagem.Entende-se que as
mudanças fazem pane
da história,mas
que agora a velocidadevem
ocorrendonum
ritmo mais acelerado, e é ai que se insere o papel da tecnologia de informação.Em
verdade, a tecnologiavem
mudando
a maneira de trabalhar das empresas.Sendo
assim, asmudanças
constantes implicam na administração das infonnações, demodo
que, muitas empresas precisam delas para crescer._A
Segundo Oliveira et al(apud