if
cczw
`ALEXANDRE
FERREIRA
DANIOTTI
~'\
CERATORLASTIA
PENETRANTE:
Al\lÁLISE
DAS,
INDICAÇOES
E
COMPLICAÇOES
POS-OPERATORIAS.
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLORIANÓPOLIS
1998
`
DANIOTTI
cERATo1§LAsT1A.BEN¬ETRzm§TEze..
A¿NÁL1ísE¡nAs,
INDICAÇOES
E
coMPL1cAÇoEs.
Pos-OPERATORIAS.
Coordenador do Curso: Dr. Edson- Cardoso
Orientador: Dr. .Gilberto N. Galego '
Co-orientador: Dr. Astor
Grumann
Junior,.
Trabalho apresentado ã Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão. .no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLORIANOPOLIS
Q
. -tw .,.z\ 4
Daniotti, Alexandre Ferreira. Ceratoplavtia cmáíise dm' indicaçõese
I complicações pós-operatárias. Florianópolis; 1998.
35p.
Trabalho deoonelusão no Curso de Graduação em Medicina, - Universidade
Federal-de Santa
AGRADECIMENTOS
Agradeço
em
primeiro lugar aosmeus
pais por seuexemplo
e inspiração.Também
souextremamente
grato a todosmeus
amigos
eminha namorada
pelosseus incentivos e
compreensão
pelas horasde
ausênciaV Manifesto
meu
especial agradecimento aosmeus
orientadorespor
suacontribuição e orientação inestimável durante toda a fase de elaboração desta
Agradecimentos
Índice Introdução Objetivo Pacientes eMétodo
Resultados Discussão ~Conclusao
Referências BibliográficasResumo
AbstractApêndice
ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO
Transplante de
cómea
ou
ceratoplastia penetrante (C.P.) é a cirurgiana
qualrealiza-se
uma
trocada
espessura totalda
cómea
do
receptor, desdeo
endotélioaté
o
epitélio, porum
enxerto dasmesmas
características deum
doador
sadiol.O
primeiro transplante de córnea, relatado, foi realizadona
França,em
1789
por Pelliere de
Quengsy, onde
acómea
foi substituída porum
material consti-tuído
de
vidro. Reinsinger,em
1824, publicou os primeiros resultadosde
trans-plante
comeano
em
coelhos eem
1877 o
primeiro homo-transplanteem
serhumano
foi feito por Sellerbeckz.Von
Hippel ,em
meados
de1888
deu
início aos transplantes lamelares,onde não
havia substituiçãoda
cómea
em
sua totalespessura,
porém, somente
em
1906
Zirm
notificou o primeiro casode
cerato-plastia penetrante
com
sucesso.Em
1929,o
sucesso dos transplantes penetranteseram,
aproximadamente,
de10%,
como
descrito por Elschningem
100
casosanalisados. Castroviejo
deu
início aos transplantes quadrados, os quaiseram
re-alizados
com
facas especiais e mantidosno
localcom
suturas de contenção3.A
partirdo
final dos anos 50,com
o
desenvolvimento defios
demonofila-
mento, e nos anos 60,
com
o
adventodo
microscópio cirúrgico, os resultadosdos transplantes tiveram
uma
grande melhora3.Hoje
em
dia pode-se dizerque
aC.P. é
o
transplantemais
realizadoem
todoo
mundo,
com
35.000 ceratoplastiasrealizadas nos Estados
Unidos
(EUA)
somente no ano
de 1987, das quais90%
eram
penetrantesl ..As
indicações para C.P.tem
mudado
através dos anos, refletindomudanças
na
incidência e tratamento de várias doençascomeanas
bem
como
na
evoluçãoce-2
ratocone era a causa primária
mais
comum-
para-transplante» decómea
até a dé-cada 70,
quando
iniciou-se a~utilização-- de-lente» intra ocular- em- facectomias,com
isto a ceratopatiabolhosa,uma
complicação- da;cirurgia'extra c:apsular_,. pas-sou a ser a indicação.
mais
freqüente;para
ceratoplastia penetrante.nos1EUA.5J._No
Brasil existeuma
carência de levantamentos .V estatísticos sobre a incidência daspatologias oculares
que
acometem
a população.São-poucos
os estudosque
ana-lisaram as causas de C.P,6`1° e
amudança
nas suas indicações”.Apesar
disso,na
maioria destes relatos , o ceratoc.one destaca-sec1omo a principal- indicação.
A
reoperação.ou
reenxerto está .indicada quando.. ocorre. a falênciado
tecidotransplantado, caracterizada por
edema
comeano
ou qualnão
reverte após 3 .me-ses de corticoterapia tópica”.
Apesar dos
atuais avanços nas técnicas operatóri- as, emelhor
qualidadeda
cómea
doadora, devido, principahnente,ao
adventodos.
Bancos
de Olhos, reoperação continua entre as principais indicações paraceratoplastia penetrante 4'6*13`17.
A
'
A
ceratoplastia, segundo. a espessura corneana removida,pode
ser classifica-da
como
penetrante,como
já -foiz definido, e- lamelar, que-édefinida por
Nosé
eNosé3,
como
sendo a retirada e colocaçãode
uma
determinada espessurada
cór- nea,onde
amembrana
de Descemet' eo
endotélionormalmente
ficam intactos,servindo
como
base para o tecido doador.Acêdol
classifica ainda as ceratoplastias penetrantes sob. vários aspectos,dentre eles:
Quanto
a forma,em
quadradas; circulares; coroa semicirculares;anulares e comeo-esclerais.
Quanto
a posição,em
centrais ea excêntricas.Segundo
Vail et alla enxertosde
maior
diâmetro estão associados aaumento
no
riscode
rejeição imunológica, ,devidoem
parte, por sua. proximidadeao limbo
e a
maior
quantidade de tecido transplantado,porém, quando
estes sobrevivem,alcançam melhor
acuidade visual fmal.Sendo
assim,com
relação aotamanho
3
a
4mm
de diâmetro), circularesmédias
(entre 7 e8,5mm),
circulares totais (ge-ralmente
chegando
atéo
limbo) e circulares comeo-esclerais (de 13 a16mm)1.
Com
respeito a procedênciado
enxerto, os transplantescomeanos
podem
ser divididos
nos
seguintesgmposl:
. 1. Xeno-enxerto, procedente de
doador de
espécie diferente;2.
Homo-enxerto,
procedente deum
doador da
mesma
espécie;3 Auto-enxerto, procedente
do
mesmo
indivíduo:~
3.1 Ipsilaterais, por rotaçao
ou
transposição dentrodo
mesmo
olho;3.2 Contralaterais,
tomados do
outro olhodo
mesmo
indivíduo, porexemplo
quando
possui acómea
sadia eo
pólo posterior alte-rado.
Considerando o
objetivoda
cirurgia, diversos autores classificam as indica-ções para C.P.
em
quatro grupos (ópticas, tectônicas, terapêuticas e cosméticas),embora,
Acedol proponha
uma
quinta categoria (reparadora).Os
transplantes ópticos são osmais
realizados atualmente, etem
o
intuitode
restabelecer a acuidade visual,como
ocorreem
leucomas que
afetamo
eixo vi-sual, secundários a ceratites
ou
distrofias, irregularidades topográficasda
cómea
(ceratocone),e
edema
do parênquima
corneanoug.Segundo
Macêdo
et al2°a
ce-ratoplastia terapêutica é _a
que
visa controlar adoença
comeana
refratária ao tra-tamento clinico,
como
aconteceem
ceratites bacterianas, micóticasou
virais.O
transplante tectônico é
o procedimento
designado para restaurar a estrutura cor-neana
alterada3ou
para prevenir a perdado
globo ocular após perfuração”,como
pode
ocorrerem
úlceras perfuradasou
traumatismos,que não
sepode
so-lucionar
somente
com
sutura primária.Quando
o olhonão
apresenta possibilidade de recuperação visualmas
dese-ja-se melhorar esteticamente
o
aspectodo segmento
anterior, o transplante é dito estético”. Jáquando
a cirurgiatem
finalidade de melhorar oz terreno para possi-4
Antes de
realizaruma
C.P. e após terfirmado
a sua indicação, deve-se bus-car
uma
avaliação semiológicacompleta do
órgão. Vários autores1°3'12°19 preconi-zam
tuna rotina deexames
pré-operatórios, dentre eles:Acuidade
visual, oftal-moscopia
indireta, biomicroscopia, tonometria, ultra-sonografiado
segmento
posterior e eletroretinografia.
Em
relação a acuidade visual final, vários fatorescondicionam
aum
melhor
prognóstico, dentre eles: cirurgia
em
adultos jovens, ausência de enxerto prévio,de
glaucoma
e outrasdoenças
oculares associadas,em
oposição a outrosque
associam-se
com
prognóstico desfavorável taiscomo
cirurgia vitrea prévia, en-xertos
com
diâmetro reduzidos e idadedo
receptor abaixo dedez
anosde
ida-dels. -
Os
resultados das C.P. sãomuito
dificeis deserem
analisados devido aos di-ferentes objetivos cirúrgicos
que
podem
ser considerados: acuidade visual,transparência
do
enxerto, resultado reparadorou
estético, etcl.De
modo
geral existeum
consenso entre os autores1”3”12”19,em
relação a téc-nica
do
transplante penetrante, o qual apresenta os seguintes passos resumida-mente.
A
anestesiapode
ser loco-regionalou
geral, esta última geralmenteem
crianças. Usa-se colírio miótico (pilocarpina) antes
da
cirurgia e 15minutos
após. Deve-se,
sempre que
possível, retirar toda a lesãocomeana.
O
diâmetrodo
transplante
no
leito receptor geralmente varia entre 7,5 e 8,5mm,
sendo acómea
doadora
0,25mm
maior que
a receptora, isto paramelhor
ajustedo
enxerto.Trepanações menores
causam
irregularidadecomeana,
levando a astigmatismo, enquanto as maiorespossuem
maior
freqüência de sinéquias e rejeições.Antes
de
colocar-se acómea
doadora
ao leito receptor , preenche-se acâmara
anteriorcom
substâncias viscoelásticas. Utiliza-sefio
de nylon 10.0 para a sutura,sendo
que a
agulhanão chega
a transfixar acómea.
A
maioria dos autores realizamentre 16 e
24
pontos separados, e ressalta-seque
quantomaior
anúmero
de
5
e rejeição
do
enxerto. Suturas contínuas e associaçõescomas
separadastambém
podem
ser utilizadas.Ao
finalda
cirurgiainjeta-se ,gentamicina e coiticóide sub-conjuntival.
p
~
A
terapêuticapós
operatória visa, principalmente, prevenira
rejeiçao ea
infecção
do
enxerto, sendo administrados,normalmente,
colírios dedexametasona
0,1%
e antibiótico (tobramicina/gentamicina)1'3°12°1?.Apesar
dequena
atualidadeo
percentual debons
resultados,na
C.P.,fique
em
tomo
de83,5%,
nas estatísticas geraisl, deve-se-pesarbem
os -prós e os con-tras, antes
de
se indicarum
transplantede
córnea, para adotar-sea
decisaomais
2;.1
OB:JE.TI*:VO
Este. estudo
tem
por. objetivo.. determinar. o.. perfilíidos
pacientes submeti-dos a ceratoplastia penetrante,
bem
como
o-tempodeí
espera¡¿a-té a cirurgia, asindicações para os transp¿Iantes~ seus resultados ea complicações
em um
Hospital3.,
PACIENTES M-Érono
Foram
avaliados,num.
estudo. longitudiinal, histórico. e. descritivo..60
pacientes (61 olhos) submetidosz a~z ceratoplastia- penetrante, nodeparftamento de
cómea* do
Serviço de Oftalmologia'do
Hospiít-a-ll' Regional- deSão
J-osé-f-,- Dr.Homero.
de
Miranda
Gomes
(HRSJ-HMG)--,_
em- São-José-
SC
, duranteo
períodode março
de 1.9.93:àdezembro
de
1997.Os
pacientesforam
analiisadoscom. respetitoë a. idadeno
momento.
da
cirurgia,sexo, lateralidade
do
.ozlhoz acometido, intervalo»-detempo»
entre a primeiraconsulta oftalmológica
que
firmou- a iíndíicaç-ão e o_t-ransplan-te, CLP-'.combinada
ou
não
a outro procedimento,e
a ~ ca-usa»que
determin-ou a~ realização, destacirurgia.
O
diagnóstico etio.lógico.- fmal. foi obtido. através. da.. história clínicado
paciente,
exame
oftalmológico. completo, incluindo. . biomicroscopia, ofialmoscopia, tonometr-ia de _ap-Ianação, entre outros, quando- possíveis, eassociado
com
os achados histopatológicos-quando
necessários.Utilizou-se.. a nomenclatura:_ proposta; por; Lindqzuistzln para facilitar a
comparação. dos resultados comtestudozs prévios;
A
cate.goria:.reo:peração. incluíaolhos
que foram
submetidosla transplante penetrante.pré,vio.Todos
os- transplantes- foram- realizíad`o`s-pela--mesma
cirurgiã, utilizando amesma
técnica cirúrgica-A
anestesia em- geral era-loc~o-regional; O- diâmetrodo
botão receptor variou
em
média
entre 7,5- e- 8~,0mm,_ sendo.0,2:5mm~menor que o
enxerto doador. Substância visc.o:e1ástica foi injetadaƒnacâmara anterior antes
da
colocação
do
botão corneano.A
técnica. de. sutura.. incluía uso. de .fiode
8
realizado injeção suboonjfuntiva-1,' de' gentamicina (20'mg),
ou
cefazolinaassociado.. a..
dexametasona
-0,-1-%z (_2mg-);.- Realizou-se extração de-_ catarata eimplante
de
lente intra ocular- (LIO).quando
indicado.A
nmedicação
,pósoperatória
eracomposta
deicolírio..com
associação:de
dexämetasona
eneomicina
+
polimixiína B.-Emímédia
os pacientes»foram
v-istosno primeiro -é sétimofdifapós operatórioe de ois
no
1-°_ 3°, 6° e-19-°imês subs 'guente-a cirur ia,__.e a ós esta-dataretomaram
,
z
a. cada 6. meses. Pacientes.
de
outras:. cidades fi~ca.vam~ internados de- 5. a 7- dias, edepois vistos como. os demais.
Falência
do
botão
foi considerado.. quando.um
edema
corneano. persjstiudurante 3. meses,
mesmo
com
uso
intensivo»-'de
corticoterapia tópica. _»Como
inevitavehnente torna-se-~ -opaco nestes casos-,_
também
foiusado
o
termo
opacificação. do. botão.
Dados
a respeitodo
número.de._falências. do. enxerto. foi; pesquisado... lá, ascausasdesta falêncianão. foram. apresentadas. devido.. aos registros incompletos,
nos prontuários,
em
relação aestes dados.. Entre?os
enxertos-que
permaneceram
transparentes foi pesquisado- `a- presença~ de- cornp_li-cações
pós
operatór-ia'-s.O
tempo
de.acompanhamento
dos: pacientes foi:de
no
mínimo- 9- meses. --Ein4
pacientes. havia informações". apenas; até.. co. 3°* mêszde; pós: operatório.
Após
firmado a indicação .do.transp.lante.os
pacientes.obedeciama
filade- espera própria deste- Serviço..
Casos
considerados de urgênciacomo
em
trauma
ocularsem
possibilidade- de ~su_tura-- primária,anomalia
congênita eceratites
com
descemetocele,-,tinham
preferência aosdemais
pacientes.Os
dados foram armazenadosíe
avaliados na. planilha estatística. minitabe4.
RESULTADOS
Na
amostrade 60
pacientes (61 olhos) estudados, observou-seuma
idademédia
de
38,1 122,8 anos;o
pacientemais
jovem
com
6
meses
de idade eo mais
idoso
com
84
anos,havendo
igual distribuição dos pacientescom
relaçãoao
sexo,
30
(50%) eram
do
sexo feminino e30
(50%)
do
masculino (Figura l).8- 7.. _ 6_
-F
4_.M
3- Freqüènda H” 2- 1_ 0". . z | i | | I ' IO-10a 11-20a 21-30a 31-40a 41-50a 51-60a» 61-70a >Í1a
Enranos. .
'
Figura 1. Distribuição dos pacientes submetidos à ceratoplastia penetrante,
realizadas
no
Serviço .de Oftalmologia»do
IfIRS.I-HMG., conformeh faixa esexo,
no
períodode
março de
1993 à
dezembro
de
1997. 'flv
Em
relação a lateralidadedo
olho afetado,30
pacientes sofreram cirurgiano
olho esquerdo e
29
no
olho direito.Em
apenasum
casoo
paciente teveambos
os10
Tabela I. Distribuição dos pacientes submetidos a ceratoplastia penetrante,
realizadas
no
Serviço de Oftalmologiado
HRSJ-HMG,
no
período demarço
de
1993 à
dezembro
de 1997,segundo
a lateralidadedo
olho acometido._ '~^ . . ' ' r ' W WH' f ' : f . ` r ~7“.3*~' . _ ._ ...,. , _,,$¬.,›~',. ¬ .- \ × \.°-" ., .,._,_¬ " .. ›,_ « .,. ..~.. . , V .,.._ ..,,› .,,» z» ... ., ¬ ~ _. r Ã... .. 1 ¬\ . , V . . .._ . ,__ ,':*,f'Ê>-Í,_'.'~,'Í‹f`^~>~--'¡;¢“§ . P ~*'<"-' zf¬f=..\¢,-:¬.«< .~¬.$;\~' = f:=1›.' '>;,‹:\.~,^.â;›'. .›:ç. ›>.›::z.`. ›~á`›'‹. r".‹ .› i. i' .- '¡;'.<, .‹‹, ef.: ¬x W 5.-=.‹‹ .fl .z,1¢›u<'». *mz-:.1;,\..:,¬z=¿ ât.. zz; .z.f.-;›.›. " . .‹z»'~ ‹;..\ 1; -L^,,‹ " i .-foz' pá' 1-, J '.‹` :.z.¬ .~.z^:'»'-'~'z._:.¬'.;." .L-;*.=. -:.2 .~ *, - '‹.f._.¡.1-`›.f.-.¬z›; _..z -3 ,~..~_z _1.;-.v.,z; ,._¿-;-,.z -, .- ~ -~ .¬ z:f<~rz›z , ;,,..~,,,.~..,,¿ ., ., ..,, .«,. _ ._ Wc »_ A r »\..‹.› M _~ . ._ ..r‹._›. .V ~ \ . ~ «. '¬z.›«_. ¢..,mš... .,.›,.z.,.., wi,mz,.i.g..,_.W,âzM.1...,M.@¬«.ñ..,,..,..¡,.s.»¢.V.,_,,_Wzwi.,,., fria:-:Y »'‹ ›¬ M '.' V =.~:' =, .‹ ‹.›.'.‹ :faz zé fé: .vz '~ ;:‹ :cs-,“;:.=.âf=r ' :~ =..*-: fr-›‹ .= 1 =¬ ¬f\z~ - :‹ v.~.-tz. 1 -rf õz ›¬ ri,-‹.=z -z‹ ~:“›*=f%:f;=r'zLzáf.-.r ~'.-« ";›:.~..~;'«'-1'›wL=';~'..:'¢,è*¬w .>‹¬¢r1';›' :-.~'*=z¿«-z>..zê››<=›-1--1. .gzrfäzr ,z. .,, ._ , ››.,¿,f__z,z..z›,-.\;.,z .'....‹z¿»_~t~›.=,,;z, z. .¡ : .:.- ,zf × .sz * ~* -.,~,“. -:¿¿~.§›.-.; nz; >:.'› .z .a >,'.',..~r~z-›§`?z ú ~`-,›.=>ø.-. -¬~_* ~ 3. ;.f-.Q z,*;,;>~.;.,. f..‹-,.f.\,,:¿,-,›«›~`¢¿›;z;›vr3z~!( >z.=v5>›.z1.‹.‹‹.z‹--=:-Â:
Um
total de70
transplantes penetrantesforam
realizadosem
61 ollhos, entremarço
de
1993 adezembro
de 1997.Uma
média
de 14 cirurgiasforam
efetuadosem
cada
ano, variando de 7(10%)
em
1997
a26 (37,l%)
em
1995
( Figura2
).Entre os 61 olhos,
59 foram
transplantes primários e2
foram
reoperações, poisestes pacientes
submeteram-se
a C.P. préviaem
outros serviços echegaram
com
falência.
do
enxerto. z 1 Fnnuàmhí vil' 1993 I 1994 I 1995 I 1996 ' 1997 IFigura 2. Distribuição anual
do
número
de ceratoplastias penetrantes realizadasno
Serviçode
Oftalmologiado
HRSJ-HMG,
entreo
períodode
março.de
1993 à
dezembro
de
1997
."
11
O
tempo médio
de espera entre a primeira consulta oftalmológica e a datado
transplante foi374
dias,com
variaçãode
1 a1182
(DP
=
287,1) dias,conforme
demonstra
afigura
3.13/
16- \ÍÍ\\ 14- número de tr 8_ 6_ 4 2 . i 0-3m 4-6m 7-9m 10-12m13-15m16-18m19-21m22-24m >24m '[empn.clo.ns|¡anmn.|‹1esesFigura 3. Distribuição
do
intervalo detempo
entre a primeira consultaoftalmológica- e~ o- transplante,
nas
penetrantes realizadosno
Serviço'
de
Oftalmologiado
HRSI-EMG",
no
período de
março
de
1993/à
dezembro. de. 19.97.
Entre as
70
C.Ps., oitoforam
acompanhadas
de
extraçãode
cataratano
mesmo
tempo
cirúrgico, eem
um
casohouve
cirurgia tríplice,ou
seja, C.P.+
extração
de
catarata+
implante de lente intra ocular.Trauma
ocular foi a indicação clínicamais
comum,
contabilizando 14 casos(20%)
do
totalde
ceratoplastias penetrantes realizadas.Nesta
categoria 1112
predominância do
sexo masculino(64,3%)
e a idademédia
encontrada foide
25,7 anos. (Tabela H).
Tabela II. dicações de ceratoplastia penetrante e distribuição
conforme o
sexo,
no
Serviçode
Oftalmologiado
HRSJ-HMG,
no
períodode
março
de 1993
à~ dezembro.
de
199.7. ._ gšš 1.» =šÉÉê¢ _a,a §*=ššš ,:,¢ ,,,z,, Kai» ,.,,,, šššššš *šššš ââgé ê.g xz ××ד ššãšíššš ,Hz §§XÍ“ 'ÉW êÊâ× ânâ E? ššê ,H *ššš rã, :_z fãâ E2 iš ×E:i z. ‹×.,xrz.×z××,zt¿××.××,××,×.×××xzz×× ×,.z××׫,×z×,×z× zz×,zzz×××z«* ,××.z×rzzz . ¬»×tz XX ××.××z×× xrzsxfilr ××,,z××»,»y,r,z× ×z× ›› ,× z.,_,tz×××××l××××_×xrz,_×××××z zzllzrr, ,,×r,×,××,,.X‹z,×z×xr×,x×,..×,z..z×_×××z× z××z××.,.a« «.×××××x×× f§"““×*“““““9““flwx zmxxxwâflz wéã. M âflxââxxxfixxxxâx aaa* ›w.âflfixxâuânflwrfiflfixa *flflflflflflfl fififi ×fi§äâ: z× mz zz ××× fz ›z‹×›×›‹zz ×××;×zzz.¬z ×××× zzzzzzzzzzzzz z›.×.››‹×zz=zzzzzz×××z V ××××××××׋z×××××zzz×××.¿× z×××z.<××u.‹ _×›.›‹›‹×«×zzzz.¬z=× z××××××›‹zzzz _ ×:,,zâ,§i×××××××z ,xxxx rrxiil ,×z ×,z,zx×,,×r× ×××lz. ××z,××.«××z z T,,_lxzxxruxxzxxz×xvz~_×××.×z.z×.« _×zz×*,,× ×i×.×,. zšzššššš xkxxx 1: ,׫¬x×z xxx ×,zi,× V zx, ×××.×z ×××,××× _× ××× ffzz z zzar × ää ×ס‹z × × ×,×× lzl z × lxxzt,__zzz×××_×,.×,z×_«,,×××X,zz,‹×_,××××,.׫×××.zz,,z,z,»zz×_z xx ×,,§,§ššššš§šš§§;š,, ×- _ , z ä › ä __ , É _ z _ _, z×x×,«×× ××××××z×_××× × ,××× × z,×xz×zz,××××××, uizx r _ ›× . xt×,×××_tzzx×××,×,×.×××××z×.××××zz ‹zi,×.l×. ×.... ×
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Anomalia
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Degeneraçao
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É
_ §_§ Í: ¿.¡× zzz ii] ק×z z Q z¿_ Í:~
Reoperação
representou15,7%
(ll casos) das C.Ps. realizadas.Deste
total,9
reoperaçõesforam
efetuadasem
pacientesque submeteram-se
a primeiracirurgia
no
HRSJ-HMG
e duasem
pacientesque
efetuaram a primeira cirurgia13
responsável pelo primeiro transplante
comeano,
entre os pacientes submetidosa
reoperações,
conforme demonstra
a tabela III.Tabela III. Distribuição das indicações primárias para ceratoplastia
penetrante, entre os pacientes submetidos a reoperações,
no
Serviçode
Oftalmologia
do
HRSJ-HMG,
no
período demarço
de 1993 adezembro
de1997. E â Q*-°'* É ' "35 4-'U Í3 11:::,::::í:':r:::::í::::f,,;L:í;::“::::1êir:::t:::':::;:;,::.::x:::;:;;1::í:::::r§flë§-H§ë§ê1::;::;':;:..;:r:z:::“' M z.
Desconhecida
2
18,2 V ›.vz.r_zzz.zzzzmzzz.<×zz.›.\××,z××Y,.×z׿××m×m×,×»mz z×~.z.zz,zz›.›zzzz›z× z‹×.×z,.\z×-A-zzzn-›.> .\-»×.~,.×.z××,W« «z ×× zmzz-.mzzzzzxzzxzzr~.zz-.z.×zz zzz W-z=mz‹×××W.z.mm‹××××××zzz×××××××××׫×Mz× M zzm-z××.,i×z<-.~ ,‹z›‹›‹×××m-A-z.«i‹. ^×.~«..×m×›a‹ -› iz m×›.~_~zzxz×××-iz×.zzzz.z«-××z
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I 9,1
Glaucoma
.ÉS
~
r to ,
Distrofia
comeana
foi a terceira indicaçãomais
freqüente (9
casos;12,9%
)e a idade
média
dos pacientes foi de45
anos. Distrofiado
tipo granular foiresponsável por 8 diagnósticos, enquanto distrofia
macular
foi encontradaapenas.
umavez-
Ceratocone foi encontrado
em
7(10%)
casos ,com
média
de idadede
29,8anos.
Leucoma
desconhecido esteve presenteem
7casos, e incluía aquelesolhos
onde
a causa básica responsável por esta condiçãonão
foi encontrada,14
As
ceratites infecciosasou
pós-infecciosas estiveram presentesem
6(8,6%)
casos.
Dois
transplantes tiveram objetivos terapêuticos, enquanto os 4 restantesforam
ópticos.Anomalia
congênita foi causa de4
transplantes, sendo 3 devido aanomalia
de Peters e
um
por esclerocomea.Outras indicações
menos comuns
de
ceratoplastia penetrante encontram-sena
tabela II.Onze
C.Ps. (l5,7%)foram
realizadasem
criançascom
idade igualou
inferior a 12 anos.Trauma
foi a causamais
freqüentecom
6 casos, perfazendo54,5%
do
total de crianças.A
distribuição de C.Ps.em
crianças são listadasna
tabela IV.Tabela IV. Distribuição das ceratoplastias penetrantes realizadas
em
criançascom
idade igualou
inferior a 12 anos,no
Serviçode
Oftalmologiado
HRSJ-
HMG,
no
período entremarço
de 1993 adezembro
de 1997.Anomalia
de
Peters 3 27,3'«fi “ ”
W
;-.i15
De
um
total de70
transplantes penetrantes realizados,50
enxertos(7l,4%)
permaneceram
transparentes, apósum
tempo
deacompanhamento
pós-operatório
mínimo
de9
meses
(Figura 4).Frequência
I
Enxertos transparentesOpacicicação do enxerto
Figura 4. Distribuição dos resultados das ceratoplastias penetrantes,
com
respeitoa
transparência
do
enxerto, realizadasno
Serviçode
Oftalmologiado
HRS]-HMG
,no
períodode
março
de
1993 àdezembro de
1997.As
causas de opacificaçãodo
enxertonão
estão citadas devido aospoucos
dados
presentesnos
prontuários e a dificuldadeem
diferenciar rejeição16
Dentre os enxertos
que
permaneceram
transparentes, alguns apresentaram complicaçõespós
operatórias, as quaisforam
controladascom
terapêuticaespecífica, evitando assim a falha destes tecidos.
Na
figura
5 encontra-se estascomplicações.
4/
Freqüênc a. ro oo\
\
1/
Glaucoma
Jnfeccão Deiscencia DéllenEdema
da sutura microcístico
Complicações
Figura 5. Distribuição das complicações ocorridas nos
50
enxertos, os quaispermaneceram
transparentes,no
Serviçode
Oftalmologia do-HRSJ-I-IMG,
entre `aneirode
1993, àdezembro
de 1997.17
O
índice de sucesso das categorias diagnósticas, quanto a transparênciado
enxerto são apresentados
na
Figura 6.Ê
Gauomm
QieinncimqlíiricaDflgfiíflfi
lhlfi
Anmnliacclfiita Geratite*Iamnn
Ceratoome Distmfia RflIfl39ã0 | zTmnn
I â O 2 4 6 8 10 112 1|4 IN'1'rmocha1:at‹st1mspam1Bs IN.'nmodet1mspIa:tes1eaIímrbsFigura 5. Distribuição
do
índice de sucesso das categorias diagnósticas, quanto atransparência
do
enxerto, nas ceratoplastias penetrantes realizadas no- serviçode
5.
DISCUSSÃO
No
presente estudo apresentou¬se., as., indicações,para
a
ceratoplastiapenetrante,
bem
como
seus-resultados, no-perí-iodode
março
de ll993ízadezembro
r»
de 1997.
Não
existe concordâ-neia,~entre{os varios» artigos publicados, quanto afieqüência
das principais indicações da~€;. P; . Tal fatopode
serdevido
a~época
de publicação dos artigos", condiçõestísócioàeconômiecas: e.-'climáticas
decada
país,
melhoramento
no
diagnóstico e,..tratame;nto.de, certas zdoenças..comeanas,
bem
como
a trocana
incidênciaze- o..e-feitode
certos procedimentos' cirúrgicosocularess. Extraordinário pr-o_gre”sso»tem~sido-feito
no
instrumental -e' nas- técnicascirúrgicas,
na
avaliação- e- qualidadedos
tecidos- eorneanos doadores,assimvcomo
na
terapêutica. imunoss.upres;sora:; para :prevenção 'de' rejeiçõese, osque
acarretoualtas taxas de sucesso nos .transplarttede córnea .
Houve
igual distribuição.dos
pacientes.com
relação ao? sexo, 'sendío.,._3&)do
sexo masculino e
30
‹do
ferninino-,_ fato correlacionadofconi outros --estudos révios5`7°“-'-1332..
V
A
média
de idade .encontradaz (_3,8:,.l~~ anos) V foisemelhante
as relatosnac.ionais6'7'“ e de outros;, *p.aÍses.zen1i desermolvi1nento23'24,.o porém. emz'
nações
P
desenvolvidas,
onde
a incidência..de
edema
corneano
(íbolhoso)pós
extraçãode
catarata é alta, encontrou-se
média
de
idade 'superior (58 a 68,31 anos"**22”25`-2'7.,No
presente estudo esta
média
deveu-se vapredominância
-detrauma
ocular eceratocone, as quais
acometeu
-in_diví~duos~mais: joyens.,
A
freqüência de. trauma, ocular,como
causa. de transplanteide
córnea,descrito
na
literatura, encontro.u.¬se. entre .0,5.%- e. l;l;,5%7'15..,Nesta
casuística,19
deve-se a natureza pública deste» Íhosp-i-t-al,
onde
pacientesda maior
partedo
estado
de
Santa.Catarina são-enca-mi›nhados,-m-uitos- devido-astrauma
severo, e àproximidade.
de
uma
rodovia' federal, onde: o=número
de- acidentesautomobilísticos,
podendo.
ocasionar. lesão. . ocular, é ele'vado',. fato.também
constatado por- Netto et all
na
cidade delloinville.O-
trauma
foi predominante- em-indiifvídiuos-jo-ven-s, com- idademédia
de25,7
anos, correlacionando-se-~a~ estudos prév_í'osonde
encontrou-se25
e
29,-,lj anos7*28.O; sexo masculino foi o.
mais
acometido' (~64~,31%);_ fato
igualmenteencontrados
por outros. autores6”7'28.
Apesar
do
refinamento.das
t"e'cnicasIo'peratôrias,.melhor qualidadeda
c_ó.-meadoadora, avanços
na
farmaco-logia ef melhor- treinamento-dos- 'ci-"rur---g-iõcs-,- algunsautores relatam
que
a -incídênc-i-a? reoperações,como
indicação- para-{C.P.,continuam
constantess'-lil'“*25*27,_ diferentementeinente de- outrasséries
onde
foiencontrado
queda na
sua; freqüência17*22...No; pre.síente_ estudo. esta categoriaapareceu
como.
asegunda
in'dicação...'(;L'5.,'7.°/'›), confelacionando.-'sezcom
outrasséries pesquisadas (1 1,-1% a I7`,'7%)+6'Í3`l6.
Assim
como
nos estudos de--Ríolf›in- et- al-4-`,, Insler e-Pechous'-29,bem--como
Damji
et al22, condiçõescomeanasassociadas
com
inflamação-
c -vasculari-zação,
tais
como
ceratite infecciosa (bacteriana 'e fúngica) (27',2%)1e:ceratite herpes(18,2%),
possuem
maiores. incidência dei falhado
enxerto, . necessitandoreoperação posterior,
como
verificado» nesta série (_-tabela-III).As
distrofias,doença de
caráter- genético- e Irered-itário-, são indicações paratransplante corneano, somente«q;ua_ndo~há
comprometimento
da
acuidade-,visuale/ou sintoma doloroso3°;.
Em
outras; séries, distrofias:não
Fuchs: representaramentre
1,6%
e 4,9%1'4'13"5'22'24'27 dasJcau'sas..de. C.;Ps., contrastando.'como
presenteestudo
onde
o percentual encontrado-'fo-i.-de ”I-2,9%.As
distrofiade
Fuchs, sãoimportantes causas de C.P., ocorrendo-entre
8,3% a
I7%8' -13*'22*25`°2i7“20
prévios,
porém,
neste es_tudo¡es`ta patologianão
foi encontrada,-podendo
ter sidosub diagnosticada.
O
ceratocone foi encontradocomo
aprincipa-I. indicação para €.P; em" muitosrelatos. nacionais, (21,.7%. a. 63:%.)§”7'1°*“'
bem. como;
em, outros; países( 2:l,4_% a
29%)l'5*14””24.'
Segundo
.Frucht-Pery et aim'isto. é.. devido ao,meIhoramentoi~ das
técnicas cirúrgicas e -aos bons- resultados-` visuais
pós
operat`ório~s» alcançados'~
nesta patologia, os quais
tem
enc0raj,ado~ Ze'ir'urg1oes~ re- pacientes a'-“real-izaremcirurgia mais. precocemente. Alguns-autmes4'“*25*28~encontraram:
um
declíniona
fieqüênc.ia desta catego.ria,.1refietindo, os' avanços; .nat adaptação. de; lentes
de
contato rígidas gás
permeáveis noceratocone,
postergando' assim. o. tratamentocirúrgico.
Neste
Serviço, foi?a
quarta-maisfieqüente
indicação- para C.P.-,fcom10%
( 7 casos ), coincidindocom
-os resultados publicadospor
Wo-ng
et- al”, eLiu e
Slomovic”
com
taxasde 9,8%
ef 1»~0,.0% respectivamente. Esta freqüênciapode. ser,
em
parte, devido.a
b.oa.,adap.taçãode
lentes* de. contato,.ne.sta região.Leucoma
de causa .desconhecida esteve freqüente.(10%)
neste. relíato,em
parte, devido a
demora
destes pacientesernchegarem-
a este -Serviço, bem-como
a ausência de informações» a- respeito
de
suas- patologias oculta-res. Frucht-Pery etals e
Mamalis
et al” encontraram freqüências de7-,3_°/‹› eo8,2%,
respectivamente, entre osleucomas
decausa
indieterminada.A
incidência de iceratite.. .in.fec.ciosa, ou. pós. infe.cc.io1sa. (bacterianas efim icas ,
como
indica tão. P3* a..C.P.,temtreduzidonos
úl.ti`mos~anos5”8,-devido,em
parte, aodesenvolvimento
de antibióticos» e agentes- anti-fúngico`s~`mais
potentes.A
cirurgia está indicada-em
processos in-fecciososcom
perfuraçãocomeana
ou
refratários ao: tratamento: ‹:lÍnicof(transp:lante a quente.);33i,bem
como
nos
leucomas
pós infeccio.sos.'_Enco.ntrou›se..¿nesta: casuística 6.. casos (8,í,6%),percentual semelhante a.
alguns
artigos4*26.,porém
.Nishiwaki-Dantas et alô,em
São
Paulo, referemaior
taxa,com
I-4,9%-, aproxiimand`o~de- séries-no
Canada”
21
A
anomalia
congênita é uma-çcondição complexa, onde
pode-se associaropacificação comeana-
e- alterações estruturais intraocu-lares. -A cirurgia-deve
serrealizada precocemente- para evita.r-seo' desenvolvimento da; ambliopia .nestas
crianças”.
Nesta
casuística. encontrou-se." 5,1%..de anomalia
.cor1gênita,.dado
mais
elevadoque
em
outras publicações,que
variaramde
0,5.. a.2,6%f*`7”w114”15.Stulting et al35 e
Dana
'et -a~I36 apresentaram60%
le80%
de sobrevivênciado
enxerto após 12-
meses de pós
operatório,-__sendoque
neste estudo- encontrou-se50%
de sobrevivência,embora
com
tempo
seguimento-mínimo
de
9' meses.Em
décadas passadas, a..frcqüência... de; C.Pf.; causadas "por ceratite ativ,aou
leucoma
devido ao virus herpes era elevada. Charlin. et al.”e
Ac-edolencontraram incidências- de 36,8%- e 20-‹,9-7%, respectivamente.
Estudos
atuaismostram
tendência a reduçãodo
herpescomo
indicação-de
_C.P-., consistindocom
melhoramento
no
-diagnósticoe
desenvolvimentode
agentes anti viraistópicos e. sistêmicos mais'e.ficaze.s.*.'*13'17*25 ...No presente estudo, esta patologia foi
responsável por 3 casos (4,3.%),..percentualz equivalente
a
outros relatosÍ*6”3'14”25.Dois
casosforam
por herpes simples inativo e-um
devido .a» herpes zoster ativo.As
categorias de degeneraç_ão~ (3 --casos); queimadura- química- (-3 casos) eglaucoma
(2 casos)foram
pouco
freqüentes nesta- casuí-st~ica, -correlacionadocom
a_ literatura pesquisada. .
A
ceratopatia bolhosa. pseudo;-fác.ica.(CBPF) foia
principaliindicação. paraC.P.
em
estudosna
Europa
e» Estados» Unidosffig*13*15°16”22`*25”27*3`l°32, já., iosrelatosnacionais apresentam-_
fieqüência menores,
entre 8%- a - l5,5%-6”7°"". E-staz altaincidência
de
CBPF,
como-tem
sidodocumentada-
-por muitos--autores, coincidecom
oaumento
do
número
de
extrações:de
cataratacom
implante' de lentezintra-ocular, principalmente .asi
de
câmara. anterior e. de. fixação iriana.Nesta
.casuísticaeste grupo foi responsável. por
apenas
um
caso, devido, provavelmente,aos bons
resultados obtidos
na
-facectomia comi- implante- de- LI-O de câmara- posterior,22
Um
total» de15,7%
-dos transplantes--eorneanosforam
realizados-em
criançascom
idade. igualou
inferior az 1-2- anosrgpercentual superior a estudos-~de
Mais
eAraújo.9,~. e. Nishiwaki=Dantas';et. alô' onde. encontrou-;s-e fieqüência"
de 7,3%
e7,6%,
respectivamente..Trauma
ocular esteve. presente: em. '5:4,5.%..(. 6. casos),seguido. de .anomalias congênita. (36,4%), esta I representada.. por 'anomalia de Peters~(3 casos) e escleroeorneaf-(~I caso). Danaí et~~al36
em
um-estudoicom
.164 C.P~.em
crianças, relatou64-%
de
causas- congênitas~,_1-9%
de não
traumáticas adquiri-das e:17%
de ~ traumáticasf. Muitas- crianças. neste: estudo. estão.sendo
submetidas 'a C.P. . Ldevido; af; tratuma. ocular,
os
são.. .possivelmentepreveníveis.
Um
total 1 de71,4%» dos
transplantes-~ penetrantes realizados,permaneceram
claros após
um
períodomínimo- de acompanhamento-
de 9››me'ses-.- Esta- taxa foimenor que
às referidas. .por C.ock247e.Va~`1l et. alla,onde
encontraram- 79,.8%::e$8%dez transparência, respe'ctivamente,'ap.ó.s. l.2'.'meses. de; seguimentos
(A
literaturanacional .pesquisada
não
apresenta percentuaisíde complicações... e... transparênciadoenxerto após o
transplante de córnea.)Como
esperado, o--índicede
sucesso,em
termes~de~- transparênciado
enxerto,varia
com
o. -diagnósticogprimário (Figura 5-). Altastaxasde
transparência:foram
obtidas.
em
distrofias. (100%): e. c.eratocorre.'(.85',7%1),. condições:onde
a' córnea ,geralmente,
não
possui. inflamação ouvascularização- Co.ck.24,.em
seuestudo,
encontrou
95%
e94%
deenxertos-claros, respectivamente.Cowden
et al” referiu,64%
de- sucesso,em
olhos reoperad_íos,~_ a-pósumzano
de
acompanhamento
pós
operatório-._Nesta
casuística esta fieq,üênc.iaz-foi -81,8% .Das
'14 cirurgias* realizadas' oc.ular,; 1:1' _ ~(78.,.6;%)~ enxertospermaneceram.
claros..Niohe. et alilapresentou resultados? mais.'desfavo.rá_veis,com
58%
de
opacificaç'ões. O1. autor.recomenda
a. sutura. primariada
lesão e,23
Segundo
Buxton-
et' alí” condições- - corneanascom
edema-
estromal,vascularização.
profunda
er iriflamaçõesâ associadas,;. como.-ocorre.nos
gruposx dasqueimadurasõquímicas: er ceratites: po1f;herp.e.s,:.
apresentam
prognóstico. regular,com.5.0.' a 80%.. de transparência..ao...final;
de
.l ano.de
acompanhamento,
.dadossemelhantes. .ao encontrado.. neste. estudo. onde. ambas.. patologias.. tiveram
66,6%
de enxertos claros.
Corre-lacionando-so'
com
rar -literatura,-_ transplantes -realizados emfpacientescom- glaucoma
prévio, alteraçõesz. congênitas. e. ceratite: infecciosa " geralapresentam." prognóstico. . mais: reservado1.'323g';. C.ock?4"" «encontrou 5.0,.8.%- de
enxertos claros
em
cer-atite infecc.i0sa,..dado.semelhantea
.esta~.pesquisa.(50%).As
principaiscausas
de falência- ou.. opaci-ficação do-botão
corneano-,~.. -variamsegundo
cada. autor.Rapuano
et al”-' e- Nishíwaki-Dantas et al'-f' referem falênciaendotelial primária,
como
a principalcansa
de. falhado
enxerto, com. 3,4% e3.8,6.%,. ...respectivamente,. seguido de...rej.eiçã;o;. imunológica.. onde' .encontraram
incidência de -32% e .34',lf%. respectivamente.
Em
contraste, Insler. et 'alggie 'Chanet~al.4° encontraram rejeição.. imunológica-
comosendo-
a-mais fieqüente
causade
falência
do
transplante; 'Neste -estudo-não
foi»apresentado
as causas. de opacificaçãodo
enxerto dzevido aospoucos
dados- presentes-nos: prontuários, e adificuldade
em
caracterizar."se
az opacificaçãoi' do:.b;otão foipor
rejzeiçãoou
falência endotelial primaria.
As
complicações “pós-operiatóriaspodem.
serdividíidas .ar.b.iÍtrari.amenteem
pr.e_.coces,_
ou
seja, aquelas-que
ocorrem- até Yo-final'do
pri-7me-i`ro~lmês-da
cirurgia,ou
tardias,quando surgem
após.o
primeiromês, podendo
aparecer até.-vários anos. depois, entre estas encontra-seor.glaucoma;
r.ej.e1"ç.ã~od-os enxeito, catarata e arecidiva da-doença primaria,
como na
ceratiteí.por
herpesl.Dentre as precoces. .pode-se encontrar.: aplanamento. 'da
câmara.
anterior,alterações epiteliais, -hfifema, infecç¿ão-agudafe-¡ falha- endotelial' primária, .esta caracterizando.-se
quando
um
edema-~ irreversível- surge-¡no
enxerto no~,pós24
operatório imediato-,
mesmo
com
o- uso- intensivo- de corticoterapía tópica,sendo
geralmente secundária a_ -falha anatômica; ou- -funcional -do endotélio:
corneano
doadorlz. - V
O
glaucoma
é,. se“gur1do..Molina1-2;.uma;
das; r11ais..c:o1rn111s. complicaçõesporém,
se diagnosticados e- tratados,pode
- acarretar a- per-da do- botãotransplantado.-
Neste
estudo -foi pesquisadoí-V-a presença» de cornplicações _.pós
operatóriasâ. entreos- 50~enxer_tos--que¿-permaneceram transparentes.
Glaucoma
foia-_:
mais
fieqüente
com
5-_;casos.(l0%);
seguidos de¬infec.çãdo~,to
quai
apareceuem
três. (6%): transplantes.
O1 transplante de'
córnea
constitui..-se hoje-num.
procedi-mentor segL1ro,._.pompoucas
complicações- e- aindía--continua--sendo-ía úniea-opçãopara
devolver- a¡_)1isão à*uma
grande
quantidade» -de-¡ pacientes-_Hoje
Brasíl,- e¡xíste~-umazquantidade
muito
grande.. de pacientesem
,filaa
de- urna córnea-de est-ima-serque
muitos
destes: morrerão aguardando”por
um
transplante.. Acredita-se: que; ac--faltade
doadores
seja fator Iíimitante paraa
sua realização”.Corn
a- criação deprogramas-de
-orientação-e conscientização sobre -a importância- -dadoação de
córnea, dirigido -tanto» 'a~ classe médiea~
comoÊà›
população- em- geraI,.' pode-sec.ontrib.uir.
para
o-aumento
na
das: e -consequentemente a6.
coN‹:LUsÃo
Através
da
análise.dos
resultados.do
presente. estudopodemos
chegar as se-guintes conclusões: p
A
principal causade
ceratoplastia. penetrante éo
trauma. ocular (2-0%)~,_^ se-guido
em
ordem
decre.sc.ente. dexfreqüência por'reo.peração (l_5¿7%.), distrofia(l2,9%), ceratocone (10%).e
leucoma
desc'onhecido(11()%).Os
transplantes penetrantesz apresentam- resultados favoráveis(7I,4%)
quanto a transparênciado enxerto, os quais
em
geralvariam
dea'cordo~com
ascausas
que
os determinam. Distrofias e ceratocone apresentam-os
melhores
prognósticos.. .
_
As
complicações pós. operatóriasmais
fre.qüente.s, entre. os enxertos;que
permaneceram
transparentes, sãoglaucoma
(5casos)e a infecção (3 casos).Existe igual distribuição- dos pacientes
com
relação ao sexo, já, quanto afaixa etária, a quinta