PATRÍCIA
MARTINELLI
DE
LUCENA
RETOCOLITE ULCERATIVA
INESPECÍFICA:
RELATO
DE CASO
E
BREVE
REVISÃO
DA
LITERATURA
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para 3
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLORIANÓPOLIS
PATRÍCIA
MARTINELLI
DE
LUCENA
RETOCOLITE ULCERATIVA
INESPECÍFICA:
RELATO
DE CASO
E
BREVE
REVISÃO
DA
LITERATURA
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina. n
Coordenador do Curso: Dr. Edson José Cardoso
Orientador: Dr. Luiz Alberto Gastaldi
FLORIANÓPOLIS
Aos meus
pais, porserem
meus
pais.Aos meus
irmãos, porme
agüentarem
nos últimos anos.Ao
Dr. Luiz Alberto Gastaldi, pela orientação.À
nossa Nádia,que
me
mostrou
a luzno
fim
do
túnel.À
Lúcia, pelo trabalho,compreensão
e amizade.Aos
professores, doutoresAntônio
Carlos Scaramello e SuelyGrossemann
Mattosinho, pelo auxílio
na
elaboração deste trabalho.Aos
amigos,médicos
e a todas as pessoas que, deum
modo
ou
de outro,~
IINTRDDUCAO
... ..ÍNDICE
z . z « ¢ . z - - - - z - .-2.0BJETIVO
... ..3.METoDo
... ..4.RELATo
DE
CASO...
¢ z ¢ u ‹ n ~ ú u z u z ú no5.REVIsÃo
DA
LITERATURA.
~6.DISCUSSAO
... ..REFERÊNCIAS
... ..RESUMO
... ._SUMMARY
... ..APÊNDICE
... .. ú - ¢ - z - ¢ ú . . . .z - z z ¢ . « z - - . z z z nz . ¢ z ¢ z - - . - » » « ».-A
doença
intestinal inflamatóriatem
sido, atualmente, consideradaum
diagnóstico
não
raronos
pacientes pediátricos.A
retocolite ulcerativainespecífica
(RCUI),
juntamentecom
adoença
de Crohn,forma
ogrupo
dasdoenças
intestinais inflamatórias.De
fato, cerca de20%
dos casos deRCUI
são diagnosticados antes dos20
anos de idade,
sendo que
67%
destes pacientestêm
seu início sintomatológicoentre os
4
e os 13 anos de idade.Embora
aRCUI
venha
sendomais
diagnosticada, écomum
haverdificuldade
em
se fazer o diagnóstico precoce dadoença na
criança.Devido
ao fatoda
principal sintomatologiada doença
serum
quadro
diarréico, muitas vezes o diagnóstico é feito erroneamente,
sendo
confundidocom
outra doenças,como
parasitoses e infecções intestinais.Normalmente,
ocorreum
atrasono
diagnóstico, oque
também
retarda otratamento e
pode
trazer conseqüências para o paciente.A
RCUI
éuma
doença que
aindanão
tem
tratamento clínico específico,mas
o início precocedo
mesmo
pode
ajudar bastante os pacientes,possibilitando
uma
remissão dos sintomas e dando-lhesuma
melhor
qualidadede vida.
O
presente trabalho visa dar informações sobre a doença, incluindo tópicossobre
quadro
clínico, diagnóstico e tratamento , objetivando infonnar osmédicos
deque
aRCUI
na
faixa etária pediátricanão
é entidade rara eque deve
sempre
ser considerada frente aum
quadro de colite de repetiçãosem
causa definida.5
2.
OBJETIVO
O
objetivo deste trabalho é relatarum
caso de paciente pediátricoportador de retocolite ulcerativa inespecífica e fazer
uma
breve revisãoda
3.
MÉTODO
Estudo
de caso de paciente atendido primeiramenteem
consultório particular de gastroenterologista pediátrico e posteriormente
no
ambulatório de pediatria
do
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de7
4.
RELATO
DE
CASO
ANAMNESE:
Identificação: F.F., ll anos e ll meses, masculino, branco, natural de
Florianópolis, procedente de
São
José,com
l internação anterior, inforrnantes:mãe
e paciente.Queixa
principal: diarréia e dor abdominal.História
da doença
atual:Aos
5 anos de idade, inicioucom
diarréialíquida,
sem
restos alimentares,algumas
vezescom
presença demuco
e sangue,ocorrendo inúmeras vezes ao dia. Juntamente
com
o quadro
diarreico,apresentava febre,
vômitos
e dorabdominal
em
hipogastro. Diante deste quadrosintomatológico, a
mãe
o levou a vários pediatras, sendosempre
tratado parainfecções intestinais.
Aos
6 anos, persistindocom
omesmo
quadro, foiencaminhado
pelo pediatra geral ao gastroenterologista pediátrico,que
tomou
conduta inicial.
Investigação dos diversos aparelhos e sistemas:
° Geral: refere
emagrecimento
(nãosabendo
de quanto), palidez efebre.
Nega
cianose e icterícia.° Cabeça: cefaléias esporádicas.
° Cárdio-pulmonar: refere respiração bucal até os 7 anos, por
hipertrofia de adenóide.
Nega
tosse, expectoração, dispnéia e palpitações.° Gastrointestinal: vide
HDA.
' Gênito-urinário:
nega
queixas.História
mórbida
_pregressa:Teve
lintemação
anterior por meningiteviral aos 2 anos e 9 meses;
nunca
sesubmeteu
à cirurgiasou
transfusõessangüíneas.
Teve
varicela aos ll anos de idade.História gestacional e
do
parto:A
mãe
era secundigesta e secundípara,tendo feito consultas pré-natais
mensalmente
desde o inícioda
gravidez.Como
intercorrências durante a gestação, refere apenas ITU, sendo tratada para isto.
Nega
uso
defumo,
álcoolou
outras drogas durante o período gestacional,bem
como
exposição a Rx.O
parto foi cesariana, devido à distócia de trajeto, a termo.História neonatal:
O
índice deApgar no
1°minuto
foi 8,não
havendo
o valor
do
5°minuto na
carteira de saúdedo
paciente.Os
dados
antropométricosforam: peso de
4000
g, estatura de52 cm,
perímetros cefálico eabdominal
de37 cm.
Não
houve
nenhum
tipo de intercorrênciano
período neonatal, tendorecebido alta hospitalar junto
com
a mãe.A
queda do
coto umbilical foicom
8dias de vida.
História alimentar:
A
mãe
relataque
oamamentou
ao peitoexclusivamente até os
4
meses,quando
então inicioucom
outros alimentos,conforme
orientaçãodo
pediatra.O
desmame
total foi aos 2 anos e 9 meses,tendo
tomado mamadeira
de leiteem
pó
até os 7 anos de idade. Atualmente, aalimentação é
do
tipo adulto.Imunizações:
De
acordocom
a carteira de saúde,foram
realizadas asseguintes vacinas: Sabin (3+2 reforços),
DPT
(3+l reforço),BCG,
sarampo
(2),MMR
(1).Desenvolvimento
neuro-psico-motor:Segundo
osdados
disponíveisna
carteira de saúde, o
DNPM
foi adequado, tendo iniciadono
pré-escolar aos 59
Histórias sócio-econômica e familiar:
Os
pais são saudáveis,com
idades paterna e
materna
de39
e 38 anos, respectivamente;tem
2 irmãossaudáveis.
Mora
em
casa de materialcom
6 peças e 5 habitantes.Não
há
tabagistas
na
casa.História
mórbida
familiar:A
avó materna
tem
HAS
ehipercolesterolemia e o
avô materno
tem
HAS
eDM.
EXAME
Físico
GERAL;
°
BEG,
corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril.- Fácies normal.
° Peso: 23
kg
(entre os percentis 75 e 90-NCHS).
° Altura: 118
cm
(percentil75-NCHS).
°
SV
estáveis.- Pele:
sem
particularidades.°
TCSC: sem
particularidades.- Musculatura: eutrófica. '
° Esqueleto: aparentemente
sem
particularidades.°
Segmento
cefálico:sem
particularidades; otoscopia e oroscopianormais.
- Pescoço:
sem
particularidades.° Tórax: simétrico, ausência de abaulamentos e de retrações,
com
expansibilidade presente bilateralmente. Auscultas cardíaca e
pulmonar
dentro-
Abdômen:
plano, flácido,sem
visceromegaliasou massas
palpáveis,RHA
presentes, doloroso à palpação profundaem
andar inframesocólico. Sinalde
Blumberg
ausente.°
Órgãos
genitais:sem
particularidades.°
Membros:
ausência deedema,
pulsos presentes e simétricos,ausência de lesões.
° Neurológico: lúcido, orientado, contactuante,
sem
alteraçõesna
marcha, força e tônus musculares mantidos,
reflexos
presentes.EvoLUçÃoz
Frente aos
dados
colhidosna anamnese,
o gastroenterelogista pediátrico,solicitou alguns
exames
laboratoriais eum
exame
radiológico- trânsito dedelgado
com
duplo contraste.Os
exames
laboratoriaisforam
os seguintes:hemograma,
bilirrubinas,fosfatase alcalina, transaminases, anti
HIV,
eHIV2
, antiHVA,
HBsAg,
parcialde urina, parasitológico de fezes, coprocultura e coprológico funcional.
Os
resultados destes
exames
foram
todosnormais.O
exame
radiológico, realizadoem
O9/O3/92, tevecomo
laudo: trânsito de intestino delgado processando-senormalmente;
arco duodenal deconfiguração
anatômica; alças jejunais e ileaisde topografia, calibre e relevo normais; junção íleo-cólica normal; sinais
sugestivos de processo inflamatório de cólon descendente. Sugere realização de
enema
opaco
paracomplementar
a investigação.Conforme
sugestãodo
radiologista, o pediatra solicitouenema
opaco. Esteexame
foi realizadoem
13/O3/92 e tevecomo
conclusões: trânsito retrógradoll
transverso e ascendente apresentam-se reduzidos de calibre
sem
haustrações;há
presença de microulcerações
no
cólon direito; os sinais radiológicos sãocompatíveis
com
colite ulcerativa.Frente a este resultado, o pediatra solicitou endoscopia digestiva baixa -
colonoscopia, a qual foi compativel
com
RCUI,
sendo colhido material parabiópsia. Esta biópsia
confinnou
a presença deRCUI.
Estesexames
foram
realizados
em
maio
de 1992.Nesta
mesma
época, o paciente fez mais algunsexames
laboratoriais, cujosresultados foram: D-xilose (urina):
>
20%,
VHS:
l7mm,
parasitológico defezes: negativo e coprológico funcional
mostrando
numerosos
leucócitos.Após
o pediatra ter recebido o laudo da colonoscopia, ele solicitounovos
exames
laboratoriais:VHS,
parcial de urina, parasitológico de fezes,coprológico funcional e coprocultura
com
TSA
para criptosporídio, yersínia ecampylobacter.
Os
resultadosforam
os seguintes:VHS:l7
mm
e coprológicofuncional
com
numerosos
leucócitos.Os
demais
exames foram
todos normais.No
final destemesmo
mês, apresentou hepatimetria de l0,5 cm. Frente aisto, o pediatra pediu
dosagem
de transaminases , pesquisa demarcadores
viraispara hepatite e ultrassonografias
abdominal
e pélvica.Os
valoresda
TGO
eda
TGP
foram, respectivamente, 51 U/l e 102 U/l.Os
marcadores foram
todosnegativos e a ultrassonografia
mostrou
aumento do
volume
do figado;
sinais deaumento
da ecogenicidadedo parênquima
hepático; sinais dedoença do
parênquima; provável hepatite.
O
restante desteexame
foi normal.Cerca
de lmês
após a realização destes exames,nova
dosagem
dasCom
a confirmaçãodo
diagnóstico deRCUI,
em
junho
de1992
o pacientecomeçou
atomar
a sulfassalazina, obtendomelhora
dos sintomas,com
reduçãodo
número
de evacuações diárias e alívioda
dor abdominal.Cerca
de 2meses
emeio
após o iníciodo
tratamento, tevenovamente
hepatomegalia, agora dolorosa, e a diarréia
tomou-se mais
freqüente.Continuou
com
ouso da
sulfassalazina e foi reavaliado pelo proctologistaem
outubro de 1992,que
realizounova
colonoscopia.O
exame
do
cólon foinormal,
recomendando
amanutenção do
tratamento pormais
6 meses.Apesar do uso da
sulfassalazina, a evolução dadoença
foi de remissões ede exacerbações.
Em
julho de 1993, foinovamente
reavaliado peloproctologista.
O
exame
revelouuma
boa
evoluçãocom
mucosa
normal.Sugeriu a suspensão
da
droga. Entretanto, o pediatra optou pela continuaçãodo
tratamento.
Em
setembro de 1993, apresentou,mais
uma
vez, hepatomegalia dolorosaassociada à
aumento
das transaminases (TGO:l46
U/1 eTGP:225
U/1). Estequadro
foi atribuído ao usoda
sulfassalazina. 'Em
novembro
de 1993, foinovamente
visto pelo proctologista. Foirealizada retoscopia até 10
cm, que mostrou
mucosa
aindacom
hiperemia ediscreta friabilidade,
sem
presençade
muco,
microabscessosou
ulcerações.Nesta
época, o paciente continuava a evoluir clinicamentecom
remissões eexacerbações.
A
sulfassalazina foi suspensa e as transaminases diminuíram,confirmando
que
oacometimento
hepático tinha sido pelo uso desta droga.Assim,
optou-se por substituí-la pelo5-ASA
, tendo iniciadocom
esta13
Entretanto,
segundo
amãe, não houve melhora do
quadro. Diante disto, elaresolveu suspender o tratamento por conta própria 1
mês
após o iníciodo
mesmo.
No
períodoque
ficou
sem
tomar
o5-ASA,
amãe
relataque
o pacientepassou
relativamentebem,
mas
com
persistênciada
diarréia.No
segundo ano
após a suspensãoda
medicação, o pacientepassou
a tercrises bastante intensas.
Em
fevereiro de 1998, realizounova
colonoscopia,que
tem
como
laudo:todo cólon
tem mucosa
irregularcom
hiperemia,edema,
friabilidade eulcerações rasas,
algumas
aftóides,mais
em
reto e sigmóide,onde
osangramento
ao toque émais
freqüente.Aspecto
morfológicodo
cólon étubular,
sem
haustrações.Rede
vascularsubmucosa
não
é visível.Como
conclusão, relata:
RCUI
com
atividade inflamatória moderada/severa de longaduração. (Figuras l e 2).
Nesta
colonoscopia,foram
colhidos fragmentos de íleo terminal e de cólonpara análise histopatológica.
O
resultado desta análise foi o seguinte: quadro histológico compatívelcom
colite ulcerativa, fase ativa. Íleo terminal: alterações inflamatórias levescom
afluxo
leucocitáriopredominantemente mononuclear na
lâmina própria.Cólon:
inflamação
acentuada; criptas atróficas, despolarizadas,ramificadas
com
acentuada redução
do
número
de células caliciformes,com
ocasionais abscessosde cripta;
na
lâmina própriahá
folículos linfóidesvolumosos
edenso
infiltradopredominantemente
mononuclear. (Figuras 3, 4, 5, 6, 7 e 8).Em
março
de 1998, reiniciou o uso da5-ASA.
Atualmente, o paciente evolui
com
remissões e exacerbações dos sintomasintestinais. Encontra-se emagrecido, estando
no
percentil 10 de peso peloOs
exames
laboratoriais realizadosem
janeiro e fevereiro de1998 foram
osseguintes:
hemograma,
VHS,
parcial da urina, parasitológico de fezes,coprológico funcional,
dosagem
de ot 1 antitripsina fecal, coprocultura epesquisas de adenovírus e de rotavírus nas fezes.
O
hemograma
mostrou: - hematócrito:36%
- hemoglobina: 11,6g%
- hemácias: 4.600.000 pormm3
- leucócitos: 11.700 pormm3
- segmentados:80%
- linfócitos:14%
- monócitos:6%
O
valordo
VHS
foi53mm.
O
parcial de urinanão
revelou anormalidades.O
parasitológico de fezes foi negativo.O
coprológico funcional mostrou:pesquisa de sangue oculto
+++,
pesquisa de gordura++
e pesquisa de leucócitos++++.
A
dosagem
de of. 1 antitripsina nas fezes foi superior a 12 mg/g.A
coprocultura foi negativa e as pesquisas de adenovírus e de rotavírus
foram
_ gx-
.`
'
FIGURA
1 - Reto: edema e hiperemia da mucosacom
presença deFIGURA
2- A: reto,com
presença de edema, hiperemia e ulcerações B: descendente,com
mucosa irregular, edema e hiperemia. C: cecoe. `.`. _ _? _ _, rm RÊÍ 2:14 `.
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'› _ : êf* .*`\."«`“ _ ml _ , ¡. -. 1 {‹_I°' _ ' .^ . Ç: `^ z» 7 ‹ \" 1 › 3-' - ` . ' ' 17 *_ __ z. ._ ^' tz ~\. 'v”.'- ': fã _ ng, s <' `-J. .z n”. 1.. 3', tl' -;‹ T4 1, _¿ V I.,_"\›< :Âr ' ¡_.'z .~"" ' ~': . z ...J o .~ 5. ':'Í"`~.* '‹'›.-“J _ .shl ~_ _ ~l:. .-' É `\ ._ ... ,AÍ Q .-\_›- -. . '~ _ -|. ~ , 'f' 3 . -_.z- = '¬|'ú*.**_' L°'- _.."Ã
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3 - Mucosa de cóloncom
processo inflamatório intenso edesaparecimento das glândulas de Lieberkhün.
.-¬r›.‹".k‹^ '_ *_ ' _ “_ z "\ . ff; .V5 í~ '¬-" -¡_! ':._¡.;- -;',f3_ _ ê - Í* ¬.:__ z z - _ A -¿_ .¡ _- \ ._
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4
- Mucosa de cóloncom
áreas de atrofia intensa e formaçãoK ` _ r:` I: ¬ ,L . 'H 1-v _.,:¡_ . z - ,. u' ,.$ ;._ .- "_ * .¿ ¿.›. '.I. ,"› _ 33, J~ -- 1.“ ,Ó ..,, .‹¬;._ 'Ç -F 'ú'}‹ '. z 6 '‹ -I' .\"W |..1 .».~"-. Ç . v. .., ¡. .-.',_ ,-.~›_z, . _L \'‹ '~z¿ .‹. . 'S , . ..'., f'z,z ». , .› ..1,,._. , . . 0 'J *Ze . › .: ._ . À. . um Jc » à *_ . s
FIGURA
5
Mucosa de coloncom
exulceraçao, redução acentuadada produçao de
muco
e processo lnflamatonof ãx .
\
~.‹ crhfläd 'i Í ` \`¬.\\ ._ 'LÊ , ‹ ' _ ~H
1."~ .._ _ \ 9 " <: z az _9r ~ _` ,._ ítü ¿.¬A~€- ›«"-Á . f .L *N z bg u \" I Â. ,. ' 4 q., ql- ›' J ~*-".~.õ". ve, ._ Iv < :. 'ug ‹'~ l` ...__ ÍÊ
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6
Idem a figura S:ég '5 .`~~-
19
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1.20 .gn .;;: 7 "` '› z ' " I.” ` _ a ' 2: ,_ .r ' › ,_\. p 0 wi* V':~'.â ä. Up 6 z»¿,1¡; «Q \ `¡`.¡':¡,` I' . _? _ ,-» :Y . V.- ~.o »~ - z ' z ~ ._ -..;.“~ r.e=Q‹`z§='-_¿,.¿','z¡,,-,41.;_ -.`¿?y._v,____¿_. zh HL F__M` . _.~¡\ . :ag í\ a r- Z W- e - › › e 3 '~"~ '“ '« - °“ ¬ 1' § ^
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,- ..¡,.¶\¡:,~ i '~""*' Q; 0") ~ ` 'ff , ¡ ¿ "r , _‹ .. O *_ f' _ :zf'š;_‹"¡§3`°Àç“ u V, E ,_ z §';ei"_~o' $ __ A ¡ ar \ ‹,z ,fl ,¡‹_ .Q yu-. ~,¢n,¿s¿. .zzz f- 'à'*'.:õ'<¡;`*'*ä
' ¬. , , rf fiz. .` __z4_ 5:-' .~_;;..-£ xgšlli ,- ;:'*"' siøb-Jqgiä L * e-adj' ` ~' ..› ›IF..r _*É
H*
1490.» iii O ä 55:: I .' l, .¿›' ` ff» ›L. V u_u* ` › v íw WWFIGURA
7 - Detalhe da mucosa inflamada,com
destruição do epitélioglandular e permeação por granulócitos (abscesso pericríptico). . ›;,' E' ~.z_.: À ,fg ,,_'_..;:.i _¿_ › _,__:¿¿‹' ¢. :z -v «_ -_ V :_` Ú _ `;:_: V :~. K ie A 1 5 › i J _4 z ~ i z #7 Í :'~= fÊ;:* ç1*f:\›V “W gh” iii ¬ 3; ‹'-«fr 'fm Ji* ' W ' V ' " ` Á* I i i "`4Q'Q.{`f5:¡1{ ¿ ¬â_` fffzzf' `§f;¢É'zà¿"
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8 - Lesão anteriorem
maior aumento, salientando a destruição"47' r\Í 3-'.|"'~¢< Li, zwfpfi IPI, i ,,.u~ “ Mm vma* ~¬* id»
si
-
=‹~ ff'
Jg; a›;r4¿ ' 51, rw-tfii
ii' l f 3;, *Dif
s
5.
REVISÃO
DA
LITERATURA
5.1.
ASPECTOS
GERAIS:
A
retocolite ulcerativa inespecífica(RCUI)
éuma
doença
inflamatóriacrônica
do
intestino grosso, cuja principal sintomatologia é a diarréia.Juntamente
com
adoença
de Crohn,forma
o grupo das doenças intestinaisinflamatórias. Foi descrita pela primeira vez
em
1875,na
Inglaterra, porWilks
eMoxonl
,como
sendo
uma
doença
intestinal inflamatória distintada
coliteinfecciosa.
Sua
origem
aindanão
estábem
estabelecida,sendo que algumas
teorias
tentam
explicar sua etiologia.Segundo
alguns autores, sua incidênciana Europa
e nosEUA
varia de4
a 8por 100.000 habitantesz à 3 a
20
por 100.000 habitantes”.No
Brasil ,não
dispomos
dedados
estatísticos sobre a doença.A
freqüênciada doença
entre os sexos é igual,sendo que
os brancos sãomais
acometidosdo que
os negros e os pardos. Notou-seque
adoença
tem
altaincidência
nos
judeusnão
nascidosem
Israel4.Quanto
ao fator familiar, parece haveruma
prevalênciamaior
em
parentesde primeiro grau de pacientes
com
RCUI
que
na
população gerals.5.2.
ETIOLOGIA:
Como
na doença
de Crohn, a causada
RCUI
permanece
desconhecida.As
teorias atuais
sugerem que
ainflamação
colônica é resultante deuma
respostainapropriada a fatores externos,
como
toxinas, agentes infecciosos e antígenos,21
Existem
evidências clarasque há
uma
predisposição genética para aocorrência
da
RCUI.
Assim,
a idéia deque
haveriauma
fusão destes fatoresna
etiologiada
doença, é bastante aceitável.
Maior
incidênciaem
parentes de primeiro grau eem
gêmeos
monozigóticos reforçam a teoria genética
como
tendo seu papelna
etiologia,embora
a natureza dos genesnão
tenha sido estabelecida até omomento.
Alguns
trabalhosmostram
associaçãocom
HLA-BW35
e outroscom
HLA-
B27, sendo que
neste último existe relaçãocom
a presença de espondiliteanquilosante.
A
associação deRCUI
“com
desordensque
têm
clara basegenética,
como
síndrome
deTumer
eanemia
falcifonne,também
corroboram
aimportância
do
fator genéticona
patogêneseda
doença' .Os
fatores ambientaistambém
têm
sido consideradosna
etiologiada
RCUI.
Embora
nenhum
agente infeccioso tenha sido identificado, alguns fatoresbacterianos
podem
terum
papelna
iniciaçãoou na
perpetuaçãodo
processoinflamatóriol .
Alguns
autores relatam associação entre alergia ao leite de vacae
RCUI.
tAtualmente, existem evidências substanciais de
uma
participaçãoimportante
do
sistema imunológicona
patogêneseda
doença, seja pela presençade autoanticorpos
ou
de anticorpos contra antígenos extemos.Algumas
pesquisas estão verificando a importância de autoanticorposepiteliais e de linfócitos citotóxicos reativos contra células colônicas nos
pacientes
com
RCUI.
Encontrou-se,
na
RCUI,
um
anticorpo relacionado a antígeno epitelialPode
ocorrertambém
uma
ativaçãoimune
por parte de antígenos extemos,como
porexemplo
agentes infecciosos. Existe ativação de célulasT
eB
e demacrófagos.
É
a célulaT
que
precipita a cascata dos eventosdo
processoinflamatório. Atualmente, poderia se afirmar
que
o fatorimunológico
seriao
principal
na
etiologia daRCUI.
Quanto
à possibilidade de .uma participação de fatores emocionais,não
existem
dados que
relacionem o lado psicológico dos pacientescom
suadoença.
O
que
se sabe éque
os fatores emocionaispodem
afetar a apresentaçãoe
o
cursoda
doençal .Diante destas considerações, a hipótese
que
une
todos estes fatores -genéticos, ambientais e imunológicos - toma-se bastante plausível
quando
setenta desvendar a etiologia
da
RCUI.
5.3.
FISIOPATOLOGIA:
A
agressão àmucosa
colônicapode
ser conseqüência deuma
respostainflamatória, gerada pela ativação persistente dos linfócitos
T
localizadosna
própria
mucosa.
Esta ativação encontra-se bastante exacerbadana
RCUI.
Entretanto,
o
fatorque
leva à esta ativaçãopermanece
desconhecido, existindoteorias
que sugerem
interação de fatores genéticosdo
hospedeiro e fatoresambientais. »
Além
dos linfócitos T, os linfócitosB
e osmacrófagos
também
sãorecrutados” .
A
ativação contínua dos linfócitosT
tem
o potencial de precipitaruma
cascata de eventos
mediados
por citocininas(como
fator de necrose tumoral e23
~ ~
funções
da
célulamucosa.
Efeitos indiretosincluem
iniciaçaoda migraçao
deneutrófilos, através
da
estimulação deuma
citocinina quimiotática,como
ainterleucina-8. Esta vinda de neutrófilos até a
mucosa
tende a amplificar a fasede resposta inflamatória.
A
via finalcomum
deste processo é oinfluxo
de neutrófilos e de outrascélulas inflamatórias para a
mucosa
.Os
neutrófilos são os efetorespredominantes
na
lesão ativa daRCUI
e provavelmentemediam
a maioria dosdanos
tissulares.O
ácido araquidônico,que
éum
ácido graxo originado diretamente defontes alimentares
ou da
conversãodo
ácido linoléico,também
exerce seu papelneste processo inflamatório. Através
da
via da lipoxigenase, ele fornece, entreoutras substâncias, o leucotrieno B4,
que
é omais
potente fator quimiotáticodentro
da
mucosa
inflamada.
O
leucotrienoB4
aumenta
aprodução
decitocininas por parte dos monócitos, contribuindo para amplificação
da
respostainflamatória.
\
Em
relação à presença de anticorpos,há
relatos recentes deuma
possívelassociação entre anticorpo anticitoplasma neutroñlico
(ANCA)
eRCUI.
A
importância fisiopatológica deste anticorpo ainda
não
é conhecida,mas
pode
sermanifestação
da
regulaçãoimune
alteradaque
ocorrena
RCUI4.
Algumas
pesquisassugerem
a existência deum
subtipo de auto-anticorpocom
potencial patogênicona
RCUI.
A
presençado
40-KD,
que
éum
auto-anticorpo contra antígeno epitelial colônico, nos pacientes
com
RCUI,
reforça ateoria
da
autoimunidade. Entretanto, estesdados
necessitam deconfirmaçao
5.4.
QUADRO
CLÍNICO
DE
APRESENTAÇÃO;
O
quadro
clínico de apresentação daRCUI
é variável, de casos leves atéuma
forma
fulminante. Entretanto, a maioria dos pacientes iniciam suadoença
insidiosamente
com
diarréia ,comumente
com
sangue emuco,
ehemorragia
digestiva baixaó.
Cerca
de30%
dos pacientestem
uma
apresentaçãomais
dramática
da
doença,com
sintomascomo
desconforto periumbilical, diarréiasanguinolenta, urgência fecal, febre e
anemia
ferroprivaó. .Outros sintomas digestivos vistos
na
RCUI
são: dor abdominal, tenesmo,náuseas e vômitos, anorexia e sinais de
acometimento
hepático,como
icterícia ehepatomegalia.
Embora
aRCUI
sejauma
doença
cujo sítio principal é o cólon,manifestações extraintestinais
podem
ocorrer.i
Dentre estas manifestações as
mais
comuns
são: manifestações articulares,lesões dermatológicas,
doença
hepatobiliar e manifestações oculares2›3›4›6'7 .O
acometimento
articular está entre as queixas extraintestinaismais
freqüentes nas crianças
com
RCUI.
Normalmente, O envolvimento
épauciarticular,
acometendo
grandes articulaçõescomo
joelhos,tomozelos
equadril.
O
que
se observacom
mais
freqüência éum
quadro
de artrite,com
presença de sinais flogísticos
na
articulação acometida. Geralmente, existeuma
relação entre a atividade artrítica e a atividade da colite3'7.
Assim
sendo, asmanifestações articulares
costumam
melhorarcom
a instituiçãodo
tratamentopara a
RCUI.
Quanto
às lesões dermatológicas, asmais
comumente
encontradas sãoO
eritema
nodoso
e Opiodenna
gangrenoso.A
incidência destas lesõesna
RCUI
é25
Em
relação àdoença
hepatobiliar, esta é rara nas criançascom
RCUI,
ocorrendo
em
menos
de4%
dos pacientes pediátricos. Entretanto, hepatite epericolangite esclerosante são descritas
como
manifestações extraintestinais porvários autoresz.
Manifestações oculares
também
podem
ocorrerno
pacientecom
RCUI.
Uveíte, irite e episclerite são raros, ocorrendo
em
menos
de1%
dos casos.O
que
parece haver éuma
relação direta entre a corticoterapia para aRCUI
e afreqüência de catarata subcapsular posterior e
aumento da
pressão intraocular.Parece
que
dosesmenores
de corticóidediminuem
as chances de haveraumento
da
pressão intraocular.Assim,
avaliações oftalmológicasdevem
ser feitas de 6em
6meses
naquelas criançasque
estão recebendo corticoterapia a longoprazo7. Outras manifestações extraintestinais incluem: atraso
no
crescimento,o qual
pode
ocorrer antesdo
reconhecimentoda
RCUI
e independentedo
usode corticóide,
maturação
sexual atrasada, perda de peso, deficiência nutricionale
doença
renal. Esta última representada pelaformação
de cálculos renais,principalmente de ácido úrico,
em
cerca de6%
dos pacientes7 e,mais
raramente, por glomerulonefrite.
5.5.
D1AGNÓsT1coz
Como
nos
adultos, o diagnóstico deRCUI
na
faixa etária pediátrica ébaseado na
história clínica e nos dados laboratoriais, radiológicos,endoscópicos e histológicosó .
É
deextrema
importânciaque
o diagnóstico diferencialcom
adoença
deCrohn
seja feito,uma
vezque
omanejo
e o prognósticopodem
diferenciarNo
inícioda
investigação,como
em
toda doença, a coleta deuma
boa
história é imprescindível,
buscando
informações sobre todas as característicasda
diarréia e de outros sintomasque
possam
estar presentes. Importantestambém
são as histórias familiar e dietéticado
paciente, a exposição àinfecções, o padrão de crescimento e a procura de sintomas extraintestinais.
O
que
chama
atenção éuma
história de colite de repetiçãosem
causa definida.Os
resultadosmais
comumente
encontradosnos
exames
laboratoriais geraissolicitados inicialmente são: leucocitose,
anemia
e trombocitose vistosno
hemograma,
velocidade dehemossedimentação
aumentada, hipoalbuminemia,pesquisa de sangue oculto e de leucócitos fecais positivos e ausência de
patógenos infecciosos.
A
pesquisa destes patógenos intestinais éuma
das primeirasmedidas
diagnósticas a
serem
tomadas, vistoque
é de extrema importância a exclusão deum
quadro
infecciosoque
poderia mimetizar aRCUI.
Para tanto, lança-semão
da
coprocultura, pesquisando principalmente: Salmonella, Shigella, Yersínia,Campylobacter, Escherichia coli
015
7:H7,Aeromonas
e Plesiomonas.Exame
parasitológico de fezes para excluir
Entamoeba
histolytica e pesquisa de toxinade Clostridium dzfiicile
também devem
ser realizados* .Exames
de pesquisa de marcadorespodem
ser feitos,como
porexemplo
odo
ANCA.
Embora
os níveis destemarcador não
se coirelacionemcom
a~ ~
atividade, extensao
ou
duração da doença4 , elespodem
ser úteisna
investigaçaoclínica dos pacientes
com
doença
intestinal inflamatória9.Claise et al” , encontraram
uma
sensibilidade de37%
euma
especificidadede
87%
do
ANCA
na
RCUI.
Proujansky et al9 ,chegaram
à sensibilidade de27
Quanto
aosexames
radiológicos, omais usado
é oenema
opaco. Esteexame
pode
ter resultadonormal
, nos casos levesda
doença,mas
pode
revelara extensão
da doença
e definir estenoses, pseudopólipos ecarcinoma
4 .Na
faseaguda,
podem
ser vistas ulcerações finas. Jána
fase crônica,há
encurtamentodo
cólon , estreitamento
da
luz intestinal e perda das haustrações.É
importante salientarque na
vigência dedoença
aguda, esteexame
estácontra-indicado, devido ao risco de piora
da doença
e de ocorrência demegacólon
tóxico,sendo
esteuma
das complicaçõesmais
sériasda
RCUI.
Entretanto, atualmente o
enema
opaco
jánão
tem
tanta importânciano
diagnóstico desta doença,
podendo
ser , seguramente, substituído pelaendoscopia digestiva baixa.
Em
relação à investigação endoscópica ,Grand
et alôconsideram
acolonoscopia
como
sendo omelhor
exame
diagnóstico para adoença
intestinalinflamatória
na
criança , sendo o procedimento de escolhana
investigaçãoinicial
da
RCUI
7'“ .Além
da
visualização diretado
reto edo
cólon, esteexame
permite retirada de
pequenas
porçõesdo
intestino para análise histológica e éútil para avaliar a escolha dos pacientes
que
realmente necessitam decolectomia.
Assim
como
no
casodo
enema
opaco, a colonoscopia é contra-indicada sehouver doença
aguda, devendo-se então aguardar pelomelhor
momento
pararealização
do exame.
Finalmente, o diagnóstico histológico.
Quando
o endoscopista realiza acolonoscopia de
um
pacienteque
tenha sinais endoscópicos sugestivos deRCUI
(hiperemia, ulceração e friabilidade da mucosa), ele
deve sempre
colherAs
característicasque
o patologista irá encontrarnuma
amostra de intestinocom
RCUI
são as seguintes: abscesso e atrofia de criptas, processo inflamatório,inicialmente
confinado
àmucosa,
mas
que
pode
se aprofundar até amuscular da
mucosa,
com
intenso infiltradomucoso
de células inflamatórias, depleção demucina
e presença de pseudopólipos,que
são as placas inflamatóriasda
mucosa
proeminentes 2*12*13
.
Nas
fasesmais
avançadasda
doença, ocorrecompleta
destruição
da
mucosa.
5.6.
TRATAMENTO:
O
tratamentoda
RCUI
tem
como
objetivos melhorar o estado clínicodo
paciente
bem
como
manter
e/ou recuperar seu estado nutricional. Baseia-seem
terapia nutricional, tratamento clínico e tratamento cirúrgico.
Quanto
à terapia nutricional, sabe-seque
os pacientescom
doença
leve amoderada
sem
complicações,podem
utilizaruma
dieta regularcom
bastantecarbohidratos e proteínas ,
mas
com
pouca
cafeína, fibras e vegetais produtoresde gás*
Suplementos
vitamínicos, de ferro e de folatotambém
são indicadospara o paciente
com
RCUI.
Segundo
alguns autores, o usodo
ácido eicosapentóicopode
serbenéfico
seusado
como
coadjuvantena
terapia nutricional. Este ácidopode
serencontrado
no
óleo de alguns peixes provenientes de águas frias e profundas.A
ação
do
ácido é a de diminuir aprodução do
leucotrieno B44'“.Nutrição parenteral total por períodos de
4
a 6semanas
pode
induzirremissão dos sintomas e estimular o crescimento e o desenvolvimento sexual “_
Entretanto, o suporte nutricional, seja parenteral seja enteral, é de
pouco
29
O
tratamento clínico é o de primeira escolha, excetoem
certas condiçõesonde
oprocedimento
cirúrgico é o primeiro a ser utilizadocomo
em
casos deperfuração intestinal, hemorragia incontrolável
maciça
emegacólon
tóxico.Dentre o arsenal farmacológico disponível para o tratamento
da
RCUI,
temos: os corticóides, a sulfassalazina, o ácido 5-aminossalicílico
(5-ASA)
e osagentes imunossupressores
como
a azatioprina, o 6 mercaptopurina, aciclosporina e o metotrexate.
Os
corticóides sãomais
eficazesno
tratamentoda doença
ativa. Elestêm
propriedades antiinflamatórias, agindo
na
inibiçãoda
liberação de ácidoaraquidônico e
na
diminuiçãoda produção
de citocininas.Ainda
hoje, elespermanecem
sendo
um
dos melhores tratamentos para adoença
intestinalinflamatória nas crianças e adolescentes, sendo bastante efetivos se usados
em
doses suficientes para obter rápida remissão
da doença
6. Entretanto, o
corticóide
deve
serusado
com
cautela e demodo
correto nas crianças ,uma
vez
que
eletem
impacto negativo sobre o crescimento.Dependendo
da
gravidadeda
doença, o corticóide
pode
serusado
pelas viasendovenosa ou
oral.Se usado
pela via endovenosa, o corticóide é a metilprednisolona
ou
a hidrocortisona.Para
uso
oral , é a prednisona. Paradoença
localizada distalmente,enemas
deretenção
com
hidrocortisonaou
prednisonapodem
ser usados,sendo melhor
tolerados pelos adolescentes 6”.
É
sabidoque
o corticóidemelhora
bastante o aspecto clínicoda
doença.Entretanto, esta remissão
pode não
seracompanhada
de remissão endoscópica edificilmente existe
melhora
histológicacom
cicatrizaçãoda
mucosa
17.A
sulfassalazina é a terapia padrão para aRCUI
suave 7_ Foi a primeira
droga
descobertacom
eficáciacomprovada
no
tratamentoda
RCUI.
É
composta
É
uma
droga que não
é absorvidano
intestino delgado,sendo degradada
em
seus dois
componentes
no
cólon, sob ação das bactérias ali presentes.A
sulfapiridina é apenas o carreador, sendo absorvida pela
mucosa
emetabolizada.
É
responsável pelos efeitos colateraisda
droga.O
componente
5-ASA
age topicamente e é absorvidoem
pequena
quantidade pelo cólon, sendo seu restante eliminado nas fezes.
Corresponde
àfração ativa
da
sulfassalazina.O efeito antiinflamatóriodo
5-ASA
é o de inibir asíntese de prostaglandinas
na
mucosa
colônicainflamada.
Efeitos colaterais pelo
uso da
sulfassalazina são vistosem
10 a40%
dospacientes. Dentre estes efeitos,
podemos
encontrar: anorexia, náuseas evômitos, piora
da
diarréia, dor abdominal, cefaléia, rash cutâneo, leucopenia,trombocitopenia,
anemias
hemolíticas e aplástica, pancreatite, pneumonite,hepatotoxicidade e oligospennia.
O
usoda
sulfassalazina interferena
absorçãodo
ácido fólico,sendo recomendada
a suplementação desta substância durante ouso
desta droga.Devido
aos efeitos colateraisda
sulfassalazina ocorrerem pela presençada
sulfapiridina, pesquisas
foram
feitas procurando utilizarsomente
a porção 5-ASA
como
medicamento
para aRCUI.
Assim,
estas drogas sãouma
altemativanaqueles pacientes
que
têm
efeitos colaterais tão intensos aponto
detomar
necessária a suspensão
da
droga e atémesmo
nos pacientesque não
respondem
ao
uso da
sulfassalazinaó .A
principalvantagem
é a toxicidade diminuída,em
comparação
com
a sulfassalazina. Tratamento tópico, através deenema
usando
o5-ASA,
parece sereficaz
nos casos dedoença
distal .Nas
crianças corticóide-dependentesou
naquelascom
doença
refratária aouso
de corticóide, a terapia imunossupressora éuma
opção
de tratamento.A
31
utilizados
nos
pacientes pediátricoscom
RCUI6
.São
considerados seguros eeficazes, atingindo
uma
taxa de remissão de70%
.A
azatioprina é metabolizadaem
6 mercaptopurina in vivo,sendo
este oprovável
componente
ativo daquela droga.As
complicações devido ao uso destas drogas são raras nas crianças,dificilmente exigindo a suspensão
do
seu uso7 . Entretanto, é necessáriamonitorização laboratorial hematológica e hepática durante o tratamento.
Efeitos colaterais imediatos
incluem
reações alérgicas e pancreatite agudaó .A
ciclosporinatem
sido utilizadaem
alguns casos deRCUI
severarefratária ao
uso
de corticóides°*7 .Melhora
clínica é vista dentro de 7 a 10 diasem
60-70%
dos pacientes. Entretanto, apósalgum tempo
de tratamento, ospacientes
acabam
tendoque
ir à cirurgia por falhano
tratamento clínico.Assim
,
o beneñcio
a longo prazo desta terapia intensiva e cara é incerto7 _A
ciclosporina
pode
causar potentes efeitos colateraiscomo
hipertensão,hirsutismo, tremores, convulsões e insuficiência renal7 .
Em
vista disto, ela éusualmente
utilizada temporariamente nos pacientesnos
quaiso
tratamentocirúrgico está planejado”.
Ramakrishna
et al” testaram o usocombinado
de ciclosporina e deazatioprina
ou
6 mercaptopurinaem
pacientescom
doença
intestinalinflamatória corticóide-resistentes, objetivando confirmar se a
combinação
destas drogas permitiria a
manutenção da
remissão induzida pela ciclosporina.As
conclusões deste trabalhoforam que
a ciclosporina é segura eeficaz
no
tratamento
da
doença
eque
a azatioprinaou
o 6 mercaptopurina, se iniciados~
Em
relação ao metotrexate, pareceque
seus efeitos saomais
consistentes»
nos
pacientescom
doença
de Crohn.Seu
papelna doença
intestinal inflamatóriaainda
não
estábem
definido7.Quanto
ao tratamento cirúrgico, este é curativona
RCUI,
quando
se fazprotocolectomia total3,4'6 .
A
cirurgia é necessáriaem
cerca de25%
dospacientes.
Langholz
et al”,em
um
estudo sobre adoença
intestinal inflamatóriacom
inicio
na
infância,acharam
um
predomínio
do
sexo feminino entre os pacientesque
necessitaram de colectomia.Concluíram
também
que
a presença desintomas sistêmicos,
como
perda de peso e febrena época do
diagnóstico, eraum
fator a favorda
necessidade de cirurgia .As
indicações imediatas para cirurgia são:megacólon
tóxico, perfuraçãointestinal e
hemorragia
maciça. Indicações para cirurgia eletiva são:doença
intratável, retardo de crescimento e profilaxia para câncer 2*3*4*7'15*2°'21 .
Sabe-se
que
a severidadeda doença na
sua apresentação éum
importantefator de risco para colectomia nos primeiros 5 anos após o diagnóstico”.
A
técnica cirúrgica preferida para as crianças é a pancolectomiacom
anastomose
ileoanal e construção deuma
“bolsa” de reservatório deum
segmento do
ileo,podendo-se
realizar aanastomose
no
momento
da
colectomiaou mais
tarde3 .A
qualidade de vida após a cirurgia émuito
boa
e a maioria dos sintomasextraintestinais