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O Estado de S. Paulo. Brasil Econômico. Bernardo reage a ameaças das teles de ações na Justiça. Ágora revisa estimativas para papéis da Tim

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O Estado de S. Paulo

Bernardo reage a ameaças das teles de ações na Justiça

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, reagiu duramente às supostas ameaças das empresas de telefonia de acionar a Justiça novamente, em função da terceira revisão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III). "Não é sensato o concessionário ameaçar o poder concedente. Pode não melhorar o problema e, o pior, até piorar", alertou hoje Bernardo, depois de participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados.

A possibilidade de a Justiça ser acionada veio à tona diante das modificações que estão sendo propostas pela conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Emília Ribeiro, sobre a terceira revisão do plano, e que estarão na pauta do Conselho Diretor da agência amanhã.

Se aprovadas, as modificações representariam um "retrocesso", conforme a visão das empresas, em relação ao que está sendo negociado com o governo desde novembro no ano passado, quando as teles retiraram as ações judiciais para discutir a questão com o governo. Bernardo observou, porém, que não tem notícia de nenhuma mobilização das empresas nesse sentido e que está aguardando a apresentação final do PGMU III pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Questionado se o governo estaria abandonando o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) em prol do PGMU para universalizar o serviço de internet rápida do País, o ministro observou que não julga razoável deixar as empresas de fora do processo de universalização da banda larga. "Se me perguntar se acho que todo o dinheiro deve ir para a Telebrás, vou dizer que não acho razoável, pois as operadoras privadas também têm que ser cobradas em suas responsabilidades", enfatizou.

Brasil Econômico

Ágora revisa estimativas para papéis da Tim

A revisão de expectativas da Ágora está fundamentada, essencialmente, na expectativa de forte adição de clientes na plataforma da Tim.

Para 2011, a operadora espera ter 58,2 milhões de clientes, enquanto em 2012, esse número deve crescer para 62,3 milhões, o que representa um avanço de 7,04%.

O cenário de telefonia também deve ter melhorias, tendo em vista que o mercado caminha para mais um ano com dois dígitos de crescimento

"Para 2011, esperamos que o mercado de telefonia móvel no Brasil tenha um crescimento de 13,4%, atingindo ao final do ano 230 milhões de linhas ativas, considerando os números de janeiro e fevereiro", sinaliza o relatório assinado por Marcos Mattos.

Um risco presente, no entanto, é o aumento da competição. "A expectativa que a Oi seja mais agressiva esse ano na captação de clientes e a entrada da Nextel no mercado 3G também são elementos que podem aumentar a competição no mercado de telefonia móvel", aponta o documento.

Nesse sentido, a recomendação é de compra tanto para os papéis ordinários (TCLS3) como os preferenciais (TCLS4). No primeiro caso, o preço-alvo é de R$ 11, um potencial de valorização de 28,7%.

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2 No caso das preferenciais, o preço-alvo é de R$ 8,5, constituindo um potencial de alta de 17,6%

Mundo Sindical

Salário mínimo ideal estaria em torno de R$ 2.250, diz Dieese

Levantamento divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que o salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ser de R$ 2.247,94 em março para suprir suas necessidades básicas e da família. A avaliação foi feita por meio da utilização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 17 capitais do País. Com base no maior valor apurado para a cesta em março, de R$ 267,58, em São Paulo, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ser 4,12 vezes superior ao piso em vigor no período, de R$ 545.

Em fevereiro, o salário mínimo necessário calculado pelo Dieese era menor, o equivalente a R$ 2.194,18. Em março de 2010, o valor era de 2.159,65. O Dieese também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o brasileiro que ganha salário mínimo pudesse comprar em março o conjunto de bens essenciais aumentou, na comparação com o mês anterior e com o mesmo período do ano passado. Na média das 17 cidades pesquisas pela instituição, o trabalhador que ganha salário mínimo necessitou cumprir uma jornada de 96 horas e 13 minutos para realizar a mesma compra que, em fevereiro, exigia a execução de 95 horas e 9 minutos. Em março de 2010, a mesma compra necessitava a realização de uma jornada de 94 horas e 38 minutos.

Cesta básica

A cidade de São Paulo manteve, em março, pelo sexto mês consecutivo, o posto de capital com a cesta básica mais cara do Brasil. Segundo levantamento nacional realizado em 17 capitais pelo Dieese, a capital paulista liderou o ranking no mês passado, depois de a cesta apresentar um aumento de 2,45% ante fevereiro, para R$ 267,58.

Porto Alegre voltou a ficar no segundo posto entre as cidades com a cesta mais cara do País. Em março, o conjunto de produtos alimentícios essenciais custou, em média, R$ 261,13, na capital gaúcha, o que representou um avanço de 1,80% ante o preço observado em fevereiro. O Rio de Janeiro foi a terceira capital pesquisada com preço mais elevado, de R$ 259,80. Vitória vem na sequência, com R$ 258,32.

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Bernardo admite que PNBL pode ser viabilizado pelas concessionárias

A cada dia o governo dá sinais mais fortes de que o uso da Telebrás como pilar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) está se tornando uma via meramente alternativa, sem o status original dado no lançamento do projeto de massificação do acesso à Internet no Brasil em que a estatal era a principal arma. Nesta quarta-feira, 2, após participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, fez mais um movimento em favor da participação das concessionárias de telefonia no PNBL, caminho que não tinha grandes adeptos quando o plano estava sendo projetado.

Ao ser questionado se o governo estaria abandonando a Telebrás em favor do avanço das negociações com as concessionárias, Bernardo usou uma frase de efeito para dar o tom da nova linha adotada pelo ministério. "Se você me perguntar se é possível colocar dinheiro só na Telebrás e deixar as teles de fora (do plano), eu acho que não é possível. Para ser muito honesto, eu não estou muito preocupado com a cor do gato, mas sim em o gato pegar o rato", afirmou o ministro das Comunicações.

Onze meses depois de seu lançamento pela Casa Civil, o PNBL ainda não decolou e suas diretrizes originais têm sido alteradas pouco a pouco pelo novo governo. O ponto crucial é a entrada das teles no projeto. A parceria com o setor privado nunca foi descartada pelo governo na formulação do PNBL durante o governo Lula, mas a linha política adotada inicialmente sempre foi a de só fechar acordos com as concessionárias em último caso, priorizando pequenos provedores. A tese defendida insistentemente pelo governo era priorizar a Telebrás. E não apenas no mercado de atacado, mas também no varejo quando as teles cobrassem muito caro pelo serviço de banda larga. MUdança de planos

Com a negociação das novas obrigações previstas no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), o cenário começou a mudar, com o governo pendendo para escolha das concessionárias como melhor alternativa para massificar também a banda larga no atacado e no varejo. A mudança de linha política pode ter gerado efeitos dentro da própria Telebrás. Segundo matéria publicada também nesta quarta-feira, 6, no site Convergência Digital, a estatal decidiu flexibilizar os futuros contratos que assinará com os provedores de Internet, fragilizando os dois pilares do PNBL.

A mudança consiste na autorização para que os provedores possam conectar até 20 clientes por link contratado na estatal, o dobro do previsto originalmente. E apenas metade desse grupo de clientes teria a oferta com preço limitado a R$ 35 por uma velocidade de 512 kbps. Da outra metade, os provedores poderão cobrar o preço que quiserem.

A flexibilização, que teria sido feita atendendo pedidos dos provedores, acaba alterando a premissa básica do PNBL de massificar a banda larga cobrando, no máximo, R$ 35. O segundo pilar afetado é a melhoria da qualidade da conexão. Apesar de o plano trabalhar com velocidades de 512 kbps, pesava a favor do projeto o compromisso de que a velocidade entregue ao consumidor seria a mais próxima possível do anunciado. Daí a regra de só permitir a conexão de 10 clientes por link. Com a duplicação do número de conexões, a velocidade real tende a cair, fazendo com que a Telebrás acabe

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4 adotando a prática comum do mercado de entregar apenas 10% da velocidade contratada.

Algar Telecom realiza testes com HSPA+

A Algar Telecom está realizando testes com HSPA+ em dez sites de Uberlândia/MG. Assim que concluí-los, o que deve acontecer ainda neste semestre, a empresa planejará onde e como implementará a nova rede. É provável que o lançamento comercial aconteça no segundo semestre. Os equipamentos em teste são da Huawei, mesma fornecedora de infraestrutura 3G da operadora. "Só precisaremos trocar o software", afirma o coordenador de produtos da Algar Telecom, Aldebaran de Oliveira. O HSPA+ será usado inicialmente para oferta de banda larga móvel. Para esse fim, a Algar Telecom está testando modems fornecidos pela Huawei. A princípio será usada a versão de HSPA+ que atinge uma velocidade de até 21 Mbps usando uma única portadora. A versão de 42 Mbps com duas portadoras não está sendo testada pela operadora.

LTE

A Algar não sabe quando fará testes com LTE visando o leilão de 2,5 GHz. "No momento, nosso pessoal está totalmente focado em HSPA+", justifica Oliveira. "Mas será inevitável ir para o LTE no futuro", reconhece. O executivo cogita até mesmo reaproveitar a frequência de 1.800 MHz para LTE, mas admite que seria uma tarefa difícil migrar os assinantes de 2G para 3G.

Banda H

Com relação às licenças de banda H adquiridas pela Algar Telecom no fim do ano passado, a empresa está terminando seu planejamento sobre onde e quando montar sua rede. A licença vale para aproximadamente 200 localidades nos DDDs 34, 35 e 37. Em algumas delas a Algar será a quinta entrante de telefonia celular em SMP. É o caso de Poços de Caldas/MG, que hoje é servida por Vivo, TIM, Claro e Oi.

Operadoras estão apenas no início dos serviços em cloud

Quando o assunto é cloud computing, todos são unânimes em dizer que esta é uma realidade que será parte do universo das telecomunicações.

Porém, quando a pergunta é de que maneira as operadoras aproveitarão os recursos da computação em nuvem para oferecer serviços e aplicações convergentes aos clientes corporativos e residenciais, cada uma aponta para um ritmo diferente. E isso ficou bem claro no Fórum Telecom e TI, realizado pelas revistas TELETIME e TI Inside nesta quarta-feira, 6.

No painel de abertura do evento, os executivos da TIM e da Vivo responsáveis pela áre ade TI alegaram que os benefícios do cloud computing são inúmeros, mas que a oferta destes serviços em larga escala ainda é complexa economicamente. “Os provedores podem até oferecer serviços com alto índice de qualidade (SLA), mas somos uma operadora com 60 milhões de clientes e com os nossos volumes os custos ficam

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5 inviáveis”, argumenta o diretor de Desenvolvimento de Sistemas da Vivo, Agenor Leão. “Hoje ainda está longe de acontecer”, acrescenta.

Já o CIO da TIM, Maurício Cascão, acredita que o primeiro passo na direção dos serviços em cloud computing é a utilização de software como serviço (SaaS) „dentro de casa‟. Em um segundo momento, segundo ele, a ideia é oferecer SaaS ao mercado corporativo por meio de desenvolvedores e parceiros. “Não vejo, pelo menos em um curto prazo, a oferta de cloud computing a terceiros sem o estabelecimento de parcerias estratégicas ou até joint ventures. Pelo menos não há nada no radar por enquanto”, diz. Apesar de entender o SaaS como o primeiro passo nos serviços em nuvem, o diretor de Soluções para Comunicações da Oracle, Alceu Bravo, acredita que as teles estão adotando uma postura conservadora. Ele cita recente estudo global, que posicionou o Brasil como o país mais lento na adoção de serviços em nuvem entre os países emergentes. “O software como serviço é um primeiro passo, mas não é aí que está a mina de ouro para as operadoras”, diz. “Essas empresas já possuem uma rede capilarizada e experiência em atendimento, por isso oferecer infraestrutura (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS) é uma maneira de rentabilizar ainda mais esse investimento".

Bravo alerta as teles a se posicionarem nessa área, antes que empresas over-the-top, como Google e Skype o façam. “Depois fica mais difícil se estabelecer, tendo de entrar no mercado para competir com players universais”, diz.

Telefônica na frente

Atenta a isso, a Telefônica começa a dar os primeiros passos no mercado de cloud computing. O diretor de Produtos da Telefônica do Brasil, Fabrício Bindi, revelou que a operadora já possui alguns serviços em nuvem e no segundo semestre deste ano deve lançar outros para os setores corporativo e residencial. O produto já tem até nome, “T-Cloud”, e inclui „Data Center virtual‟, „PC Virtual‟ (thin client para acesso à Internet) e manutenção virtual, entre outros serviços. “Utilizaremos nossa experiência, logística e redes de canais para o cloud também”, diz o executivo, que acredita que para a solução dar certo no Brasil é preciso que algumas incertezas intrínsecas da computação em nuvem sejam equalizadas. “A dependência da Internet ainda gera insegurança nos clientes, por isso temos de garantir redes robustas, viabilizar alternativa de cloud privado, solução fim-a-fim e atendimento customizado, ou seja, segmentação de acordo com o perfil do cliente sem deixar de lado a simplificação da oferta”, explica. Bindi alerta também que a sensibilidade a preço é um ponto estratégico na oferta da solução, que também deve comunicar claramente os benefícios e a orientação dos serviços conforme as necessidades do cliente. “Também estamos criando uma plataforma de conteúdo para trazer diversos parceiros, como a Microsoft e a SAP, por exemplo, além de outros desenvolvedores de soluções de contabilidade, contabilidade, gestão do negócio, faturamento, marketing, colaboração, e-learning, localização, segurança”, adianta. “Oferecemos tudo isso a partir de um pagamento fixo mensal, por usuário ou cliente, com acesso de qualquer navegador e com aplicações amigáveis”, acrescenta o executivo, que informou que no segundo semestre devem ser iniciadas as primeiras entregas. Segundo ele, há dois anos a Telefônica já oferece esse tipo de solução na Espanha e na Argentina.

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6 No Brasil, a ideia é trabalhar com soluções mais customizadas, por meio de projetos especiais e de alto valor agregado, para as grandes empresas, e de forma massificada, para os pequenos e médios negócios. “Temos dois mundos, o das mil maiores empresas e as 20 mil pequenas e médias empresas, além, é claro do setor residencial”, explica.

Operadoras discutem futuro das redes de telecom no Seminário

TELETIME Tecnologia de Redes

Alguns dos principais executivos da área de planejamento de redes de telecomunicações das operadoras participarão, dia 26 de abril, da segunda edição do seminário TELETIME Tecnologia de Redes, em São Paulo. Já estão confirmadas as presenças de Ari Falarini, diretor-executivo de redes da Telefônica; Mauro Fukuda, gerente de planejamento e redes, Oi; Leonardo Capdeville, diretor de planejamento de redes, Vivo; Janilson Junior, gerente de planejamento, TIM Brasil; e Antônio Carlos Marteletto, diretor de redes da Embratel. O evento discute o roadmap das operadoras para redes convergentes, a perspectiva para as próximas gerações das redes móveis, a expansão das redes locais e metropolitanas e os desafios de rentabilização dos investimentos em novas redes de alta capacidade.

Mais informações pelo site www.convergecom.com.br/eventos ou pelo telefone 0800 77 15 028 .

Referências

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