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O NASCIMENTO DO SUJEITO NA E PELA LINGUAGEM 1

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O NASCIMENTO DO SUJEITO NA E PELA LINGUAGEM

1

ZANINI, Angélica

2

; FLORES, Mariana

3 1

Trabalho de pesquisa bibliográfica - Ulbra

2

Psicóloga (UNIFRA), Especializanda em Atendimento Clínico Psicanalítico (ULBRA), Santa Maria, RS, Brasil

3

Psicóloga (UNIFRA), Mestranda em Distúrbios da Comunicação Humana (UFSM), Especializanda em Clínica Psicanalítica (ULBRA), Santa Maria, RS, Brasil

E-mail: gelipsi.sm@hotmail.com ; mari.rflores@hotmail.com

RESUMO

O bebê quando nasce é corpo e só se constitui enquanto sujeito na medida em que tem sua ascensão no mundo simbólico e na linguagem, no entanto, é preciso que seja uma linguagem investida por um Outro primordial, ou seja, aquele que desempenha a função materna e exerce os cuidos físicos e psíquicos. A mãe apresenta o mundo simbólico para criança, inserindo-o na cultura, nomeando, significando através da fala investida de emoções (manhês). E á a partir da relação da criança com o Outro e com o ambiente que se estabelece o processo de aquisição da linguagem e é, através dela, que constroi sua subjetividade. Assim, para que uma criança fale é preciso que alguém invista nela supondo um sujeito em processo de antecipação vendo-o como um “eu” e colocando-se como “tu” separado dela.

Palavras-chave: linguagem; bebê; sujeito, Outro.

1. INTRODUÇÃO

O bebê nasce só corpo, não sujeito. É sua ascensão ao mundo simbólico, da linguagem, que garante seu estatuto de sujeito do inconsciente.

Na perspectiva adotada neste trabalho, a criança não adquire a linguagem devido ao seu amadurecimento biológico, assim como, a língua não é ensinada por um adulto. A criança se apropria da linguagem a partir da interação com um Outro (portador dos significantes) que o constitui enquanto sujeito, pois é a linguagem que permite ao bebê advir como humano.

A mãe, agente maternante, nomeia as primeiras manifestações reflexas do bebê, o trazendo ao mundo da cultura, na medida em que imprime as primeiras marcas significantes

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Evidentemente, que a linguagem pré-existe o sujeito, pois antes mesmo de nascer, o bebê já existe no simbólico/linguagem porque já é falado e esperado pelos pais. Contudo, é preciso que as outros parentais cumpram suas funções de mediadores da linguagem após o nascimento da criança.

Diante disso, a proposta deste trabalho é fazer uma articulação teórica entre autores da psicanálise e da linguagem a fim de discutir a entrada do sujeito na linguagem.

2. DESENVOLVIMENTO

O homem não fabricou a linguagem, ela está em sua natureza, assim como, o homem não existe separado da linguagem, pois é ela que cria o próprio homem (BENVENISTE, 1958). Assim, a linguagem pré-existe ao sujeito e por isso a criança não é ensinada a falar, mas passa a apropriar-se do lugar de falante.

Nesse contexto a visão sociointeracionista, trazida por Cardoso (2003) propõe que a construção do conhecimento e da linguagem se dá na interação do sujeito com o outro. Vygotksky (1998) acredita na estreita relação do homem e ambiente para seu desenvolvimento e salienta que os próprios homens influenciam sua relação com o ambiente modificando, dessa forma, seu comportamento.

Adota-se, assim, a idéia de linguagem adquirida a partir da relação homem-ambiente (Outro), no qual a criança não tem um papel passivo, mas busca, a partir da interação que lhe é proporcionada, responder utilizando os recursos que dispõe.

Jerusalinsky (2004) aponta que a criança não fala porque amadurece neurologicamente ou porque imita um adulto, fala porque seu único modo de ser é falar. Barros (2005) expõe que a intersubjetividade é anterior a subjetividade, pois além de fundar a linguagem, constrói os próprios sujeitos.

Compreende-se então que é na e pela linguagem que o sujeito se constitui (BENVENISTE, 1958), uma vez que é pela linguagem que a criança tem seu primeiro contato com o outro, o qual o leva a construir sua subjetividade, ou seja, o Outro (outro da alteridade e da linguagem, portador dos significantes) traz o sujeito ao mundo do humano. A alteridade, portanto, define o homem, o que faz do outro imprescindível não sendo possível pensar no homem fora das relações que estabelece com o outro. É justamente, a interação dos interlocutores que funda a linguagem (BARROS, 2005).

Saussure (1974) afirma que é ouvindo os outros que se aprende a língua materna, pois ela se deposita no cérebro a partir de inúmeras experiências. Contudo, mas do que ouvir, o bebê para apropriar-se da língua precisa ser convocado por ela porque mesmo que

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nasça com um aparato fonatório pronto para falar necessita que alguém não anônimo (que o deseje) disponha-se a “traduzir” reflexos em atos, já que essa interpretação carrega significantes que o levam a significações de sentido.

Todo bebê é considerado prematuro, na medida em que só nasce enquanto sujeito a partir da relação com o Outro primordial, sendo inclusive citado por Mello, Maia e Silva (2008) que o bebê nasce um ser indefeso precisando se um adulto cuidador, que além da higiene e da alimentação, lhe propicie contato afetivo constante e, nesse âmbito, a voz dos pais tem papel fundamental na determinação da constituição do sujeito.

Ao nascer o bebê já está imerso no universo significativo através de seus interlocutores, os quais lhe atribuem significado e intenção às suas vocalizações, gestos e olhar. Além disso, os diferentes choros do bebê são interpretados, significados e classificados pelo adulto interlocutor (SCARPA, 2001).

Dessa forma, o bebê vem ao mundo num puro corpo e não há de inicio um sujeito nele. É a ascensão ao mundo simbólico da linguagem que o torna um sujeito. A mãe, enquanto função materna, de forma inconsciente, tenta organizar o caos de sensações corporais em que o bebê se encontra, no qual nada pode ser significado a priori.

Jerusalinsky (2009) exemplifica isso que a mãe, diante da criança que se machuca, diz: "Ai, assim dói!", falando pela criança, o que faz com que possa a vir a apropriar-se da sua dor a partir dos significantes maternos. Para a mesma autora, a mãe pontua e precipita uma significação diante da produção do bebê estabelecendo uma demanda e fazendo borda ao gozo (satisfação que rege o fluxo da energia psíquica do sujeito) do corpo do bebê e o atrela à linguagem.

Da mesma forma, é pela linguagem que os sujeitos demonstram seus ideais, recalques, frustrações e desejos de realizações (FERRIOLLI, WITT; 2009). Uma criança só fala se antes é falada por alguém, porque o sujeito só existe se é imaginarizado anteriormente pelos outros parentais. Assim, antes de nascer o bebê já tem um nome, um projeto de vida (será médico, professora, etc.), já se supõe que terá traços do pai, da mãe e dos avôs. Isso porque, para Ferriolli e Witt (2009), é por meio da linguagem que os pais mostram sua subjetividade e marcam quais os lugares possíveis de seus filhos existirem como sujeitos da e na linguagem.

O Outro materno impelido por seu desejo supõe um sujeito onde há apenas corpo e antecipa-o dessa forma. Para isso, dirige a ele uma fala particular (manhês), no qual empresta significantes que tentam organizá-lo e trazê-lo ao mundo do humano. O manhês é uma prosódia que convoca o bebê e, para Laznik (2004), nada tem a ver com o texto dito,

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mas sim com a enunciação que tem elementos inconscientes e tem características sintáticas, prosódicas, de simplificação dos enunciados e de cortes próprias.

O manhês revela uma dimensão primordial da relação mãe-bebê porque funciona como uma aproximação da fala adulta à fala do bebê. Consiste em um movimento adaptativo e, em geral, espontâneo, no qual ocorre uma profunda identificação entre a mãe e o bebê. O gesto adaptativo da fala materna permite ao bebê o reconhecimento dos seus próprios gestos sonoros, com sons inarticulados e de grande amplitude melódica. Essa aproximação com a fala do bebê a partir do balbuciar facilita a futura aquisição da linguagem pelo bebê (SOCHA, 2008). Porém, o manhês ocorre quando a mãe sente prazer no contato e na relação com o bebê, necessitando de um movimento do bebê para se deixar capturar pela relação que traz a fala materna (PESARO, 2010).

Nesse sentido, pode-se pensar que bebês com alguma dificuldade orgânica para a linguagem, como em muitos casos de retardo de linguagem ou desvio de fala, tendem a dificultar essa relação inicial da díade, pois não são apetentes á exposição da fala materna, ou seja, são pouco ativos e não responsivos. Do mesmo modo, mães com alguma dificuldade na experiência da maternidade podem não buscar uma protoconversação com seu bebê ou não dar turno a ele por não conseguir supor que ele seja capaz de responder.

De inicio, a mãe fala para o bebê e no lugar dele, posteriormente, os primeiros sons que ele emite (ainda reflexos e motores) funcionam para a mãe como um lugar de enunciação e esta passa a dar turnos de “fala” para ele em uma protoconversação. Tal função materna é de grande relevância, segundo o Projeto de Pesquisa Préaut Brasil (2010), pois o bebê é um ouvinte e falante potencial, podendo se tornar um falante efetivo ao ocupar, de seu modo, um determinado turno, enquanto a mãe, durante o mesmo turno, ocupa o lugar de ouvinte. Há desde o início uma reversibilidade dos papéis de falante e ouvinte entre mãe e bebê, condição que é fundamental para a interação entre a díade. O essencial, então, é o modo como se estrutura a interação (modelo conversacional), a qual está fundamentada no registro simbólico.

Aulagnier (1979) destaca que a palavra materna descarrega um fluxo portador e criador de sentido, que antecipa a capacidade do bebê de reconhecer e assumir a significação, o que permite a ele ser o destinatário de um discurso quando ele ainda é incapaz de apreender sua significação. Assim, para a autora, o discurso materno é responsável pelo efeito de antecipação imposto ao bebê, do qual se espera uma resposta que ele é incapaz de fornecer, portanto, há ai o que a autora designa de violência primária, necessária ao sujeito.

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Além disso, o bebê passa a perceber que provoca o gozo materno quando “enuncia”, o que o leva a buscar cada vez mais recursos para capturar esse gozo. A mãe “enganada” por um proto-sujeito recorta sons que reconhece em sua língua e os torna significantes para o bebê. A mãe interpreta os comportamentos do bebê e os coloca como significação, o que é essencial para que a subjetividade se instale, uma vez que para Freitas (1995), as palavras sem significado são apenas um som vazio. Do mesmo modo, a mãe compreende esses sons como um apelo dirigido a ela fazendo do grito e do som, um chamado.

Na medida em que a mãe não escuta o choro do bebê em termos técnicos e como um automatismo fisiológico próprio à espécie, ela coloca o bebê na posição de um interlocutor ativo de suas falas e atos, supondo que ele entende o que ela lhe diz (KAMERS; BARATTO, 2004).

A fala enquanto ato de discurso, e não como apenas fonação, implica sempre dirigir uma mensagem para alguém, demandando uma resposta. É pela fala que se realiza a função da linguagem e é nesse sentido que o inconsciente é o discurso do Outro, pois há um discurso que circula e que antecede a constituição do sujeito (FERREIRA, 2002).

Contudo, esse processo longe de ser natural e instintivo, é construído e nem sempre se dá. Nem todas as mães (função materna) conseguem se posicionar enquanto Outro, talvez nem todas se deixem enganar por um sujeito que não existe ou ainda, quem sabe, o bebê, com vulnerabilidades orgânicas, não facilite as coisas para ela.

A perspectiva vygotskyana propõe que a linguagem surge como um meio de comunicação entre a criança e os outros com quem ela convive, todavia, posteriormente, passa a ser interiorizada e a organizar o pensamento da criança fazendo com que se constitua como uma função mental interna de grande importância para o desenvolvimento infantil (CARDOSO, 2003). Dessa forma, muito além de uma função de instrumento, a linguagem constitui o sujeito do pensamento e das representações, o que é primordial para sua constituição enquanto sujeito desejante.

Já a visão bakhtiniana propõe que a intersubjetividade é anterior à subjetividade, uma vez que é a relação entre os interlocutores que funda a linguagem e, sobretudo, constrói os próprios sujeitos (BRAIT, 1997). Silva (2007) corrobora esta idéia ao considerar que o sujeito da aquisição (eu) instaura-se na linguagem com o outro (tu), o que define um ele enquanto instância terceira, ou seja, a língua apresenta-se como um sistema simbólico de referências, uma vez que para Ferreira (2002), a liberdade de todo sujeito está demarcada pelo limite imposto pelas leis da linguagem e por um discurso que irá inscrevê-lo no desejo do Outro.

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Dessa forma, para que uma criança possa falar é preciso que alguém (Outro) invista nela supondo um sujeito em processo de antecipação vendo-o como um “eu”, bem como, que se coloque enquanto um ser separado dela que funcione com um “tu”. Benveniste (1958) diz que a consciência de si só pode ser experimentada em contraste, uma vez que se emprega “eu” quando dirige-se a um “tu” o que torna a polaridade das pessoas condição fundamental na linguagem.

Nesse sentido, a prosódia convocante materna precisa articular-se a uma alternância que produza o enlaçamento do bebê no ato da enunciação. É essa condição fundamental que faz com que a mãe fale e faça um intervalo para que o bebê possa dizer algo e, na medida em que supõe um sujeito nele, sustenta a alteridade (JERUSALINKY, 2009).

Scarpa (2001) salienta ainda que, primeiramente, o bebê está em posição “paciente”, de interlocutor (tu), sendo que o adulto coloca-se como “agente”, de tomador de turno (eu). Numa etapa posterior, conforme a autora, a criança reverte os papéis tomando a iniciativa e colocando o adulto como interlocutor.

Sem os outros a conduta instrumental não se tornaria mediação significativa em signos e sem estes não seria possível a internalização e a construção das funções superiores. A fala se internaliza na criança do interpessoal (social) para o intrapessoal (individual), o que deixa evidente a importância do outro nesse processo (FREITAS, 1995). Portanto, falar não é um processo puramente orgânico, pois mais do que um aparelho fonador, a criança precisa ser falada e supostamente falar para que enfim, enuncie em nome próprio.

3. CONCLUSÃO

O estudo mostrou que a relação que a criança estabelece com o ambiente, sobretudo, com o Outro primordial, é fundamental para o processo de aquisição da linguagem, já que é este que, primeiramente, empresta significantes ao infans (aquele que não fala). Numa fase posterior, é o Outro que sustenta um “tu” que para que a criança possa enunciar para alguém que queira ouvi-la, pois não há “eu” sem “tu”. Aqui se fala no Outro psicanalítico, baseando-se na perspectiva de Bakhtin, exposta por Fiorin (2006) que sustenta que o outro é uma posição social, assim, as relações dialógicas não se constituem apenas no dialogo face a face, mas entre posições sociais discursivas.

Diante disso, torna-se fundamental o posicionamento de um Outro (ocupado pela mãe, pai, etc.) que sirva como portador de significantes a fim de que a criança, futuro sujeito, possa deles se apropriar, na medida em que, para Cardoso (2003), é o domínio da

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linguagem que permite ao sujeito planejar ações, refletir, representar, recortar, significar e re-significar a realidade. Desse modo, a linguagem mais do que expressão de uma língua, é o que constitui um sujeito, o qual pode expressar o que pensa, sente e deseja.

4. REFERÊNCIAS

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