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ISN 125 Anos a Salvar Vidas. Um pouco de história

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Academic year: 2021

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Um pouco de história

       

No dia 21 de abril de 2017 faz precisamente 125 anos que, sob o alto patrocínio de Sua

Majestade a Rainha D. Amélia, foi criado por carta de Lei de 1892 o Real Instituto de Socorros a Náufragos, entidade de beneficência que se inseria num mais amplo movimento de

associações de salvamento marítimo que então ocorria um pouco por toda a Europa.

        No século XIX verificou-se na Europa o aparecimento de organizações dedicadas aos socorros a náufragos, destacando-se o Royal National Life-Boat Institution (RNLI) que serviu de modelo a outras organizações semelhantes que se foram criando. Contudo, já anteriormente tinha havido diversas iniciativa para dar resposta às necessidades de socorros àqueles que no mar navegam. Em 1761, D. Pedro II mandou que nas fortalezas marítimas houvesse sempre barcas prontas a sair para que, em caso de naufrágio de navios, … se pudessem salvar gente e ainda o mesmo casco do navio e fazendas. Em 1776, o Marquês de Pombal determinou que se tomassem medidas com vista à prestação de socorro aos navios que naufragassem na barra do Tejo, nesse tempo sem balizagem, designadamente, a construção de uma

casa-abrigo para um salva-vidas. D. Miguel tomou igualmente medidas, nomeadamente a criação de outra casa-abrigo em S. João da Foz do Douro, em 1828. A Estação Salva-Vidas de

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Bugio. Mais tarde, em 1879, o Ministro da Marinha e do Ultramar toma a iniciativa do projeto de edificação de um “Instituto de Socorros a Náufragos”, mas a verba necessária, na altura 236 contos de reis, inibe a sua concretização.

        Em fevereiro de 1892 dá-se um acontecimento de má memória, que fez concretizar aquilo que há muito se reconhecia como uma lacuna no nosso Portugal: a criação de um serviço de salvamento marítimo que acolhesse a todos os que no mar necessitavam de socorro. Nesse mês, o mar escreveu uma das suas páginas mais negras, quando um

violentíssimo temporal assolou a costa norte do País, em 27 de fevereiro de 1892, apanhando no mar, desprevenida, grande parte da frota de pesca num total de 900 pescadores. Algumas lanchas conseguiram arribar a Vila Garcia, a Vigo e a outros portos galegos, mas 7

naufragaram tendo morrido afogados 105 pescadores, sendo 70 da Póvoa de Varzim e 35 da Afurada; outros três viriam a falecer mais tarde já nas suas terras. Com é referido por José Azevedo, só os 70 falecidos na Póvoa deixaram 50 viúvas e 121 órfãos, 69 rapazes e 52 raparigas.

       

Perante tal tragédia a Rainha D. Amélia mandou criar o Real Instituto de Socorros a Náufragos, concretizado no dia 21 de abril. Foi seu primeiro presidente a própria Rainha, D. Maria Amélia Luísa Helena d’Orleães e Bragança, e o secretário-inspetor (cargo equivalente, nos dias de hoje, ao cargo de Diretor) o Cte. Hypácio Frederico de Brion, que dirigia operacionalmente o Instituto.

        Em 1910 passa a designar-se por “Instituto de Socorros a Náufragos”, designação que mantém até aos dias de hoje. Nesta altura, com o advento da República, o ISN passa por dificuldades tremendas, pois são eliminados vários sócios, entre os quais a Rainha D. Amélia, e foram ainda ‘despedidos’ mais de 60 sócios dos que tinham maior capacidade financeira para auxiliar o ISN. A própria Marinha reduz também na altura a sua comparticipação, de 6 para 4 contos de reis.

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        Em 1928, são reorganizados os serviços e procuram-se fontes de financiamento alternativas. A Marinha passa a subsidiar com 50 contos e há ainda a cobrança de taxas e multas. Em 1936, o subsídio da Marinha atinge cerca de 61% das receitas totais do ISN. Contudo, a situação financeira vai-se degradando por dificuldade de captação de verbas, chegando-se a um ponto em que não era já possível continuar a viver dependente de mecenato. Assim, o Estado vê-se na obrigação de intervir e em 1957, por Decreto de 20 de setembro, o ISN passa a integrar a Marinha de Guerra, sob a tutela da

Direção-Geral de Fomento Marítimo, funcionando na direta dependência do Diretor-Geral da Marinha, com autonomia administrativa, uma nova orgânica e definindo novos objetivos. Mais tarde, fruto de nova reestruturação da Marinha, pelo D/L nº 44/2002, de 2 de março, o ISN foi integrado na estrutura da Direção-Geral da Autoridade Marítima, onde se mantém até aos dias de hoje.

O salvamento marítimo

        De acordo com uma investigação levada a cabo pelo C/Alm. Marques da Costa, o primeiro salva-vidas de que há memória em Portugal, foi oferecido pelo Duque de

Northumberland, em 1800, à cidade do Porto, onde os ingleses tinham então importantes interesses comerciais. Mais tarde, em 1828, foi ainda contruído outro salva-vidas para a Foz do Douro, semelhante aos que eram usados nas costas de Inglaterra.

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        Lisboa veio a ter salva-vidas mais tarde. De facto, por portaria de 12 de dezembro de 1845, foram mandadas construir duas embarcações para socorrer náufragos neste porto, semelhantes àquelas que havia na Foz do Douro.

        Depois disso foram aparecendo novos salva-vidas, muitos deles por oferta de privados. Nos fins do século XIX, início do século XX, surge pela primeira vez um salva-vidas, do tipo “Henry”, com motor próprio. Quando a Rainha D. Amélia sai do ISN, já havia no País 31 salva-vidas, a esmagadora maioria a remos, ou à vela e a remos.

        Com o advento da República, e como referido anteriormente, com a saída do ISN de muitos sócios, muitos deles beneméritos, e com a redução da comparticipação do Estado, o apetrechamento do Instituto, quer por novas embarcações, quer por renovação das existentes, sofreu um importante revés. Todo este processo foi sendo sucessivamente adiado até 1930, altura em que a Marinha acudiu subsidiando a construção de novas embarcações. Mas só na década de 40 se inicia verdadeiramente a construção da frota de salva-vidas no ISN, que se prolongou de forma mais ou menos normal nas décadas seguintes: 3 salva-vidas da classe “Afonso Sanches” no final da década de 40 e 9 salva-vidas da classe “D. Carlos” e 3

salva-vidas da classe “N. Sra. da Conceição”, durante as décadas de 50 e 60.

        No final da década de 70, são construídos no Arsenal do Alfeite dois salva-vidas da classe “Waveney”, da US Coast Guard, modificados pela RNLI. Estes dois salva-vidas ainda se encontram ao serviço nas Estações Salva-Vidas da Póvoa de Varzim e da Horta, mas com muitas limitações, estando em curso a sua substituição.

        Mais tarde, na década de 80, foram adquiridos na Alemanha os salva-vidas da classe “Wilheim Hubotter”, pequenos, compactos e auto-adriçáveis. Atualmente

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existem apenas duas embarcações deste tipo nas ESV da Nazaré e de Tavira, mas também com muitas limitações e em processo de substituição por outras mais modernas.

        A partir da década de 90 deu-se início à renovação da frota, passando o ISN a adquirir outro tipo de embarcações, semi-rígidas, auto-adriçáveis e com velocidades de cerca de 30 nós. Em 1991 são adquiridas 7 embarcações “Atlantic 21”, e desde essa altura tem havido aquisição regular deste tipo de embarcações, designadamente 7 “SEARIBS 860” e 5 “VALIANT 850”, havendo atualmente cerca de 30 embarcações semi-rígidas ao serviço.

        Paralelamente à aquisição de embarcações semi-rígidas, o ISN procedeu igualmente à aquisição de botes para navegação em águas confinadas e motas de água.

        Não obstante a aquisição destas embarcações semi-rígidas, botes e motas de água, foi dada continuidade ao processo de construção de salva-vidas de grande capacidade. Assim, entre 1997 e 2000 foram construídas 8 embarcações da classe “Rainha D. Amélia” nos estaleiros navais da Corunha, que ainda hoje equipam as nossas estações salva-vidas. O grande salto tecnológico dá-se em 2007/2008 com a construção dos 3 salva-vidas da classe “Vigilante”, no Arsenal do Alfeite, que equipam as estações salva-vidas de Peniche, Viana do Castelo e Sagres. Decorre neste momento a construção de mais 2 salva-vidas da classe “Vigilante II”, pelo Arsenal do Alfeite, estando prevista a sua entrega para 2018, havendo ainda a opção de construção de 2 outras unidades.

        No entanto, o salvamento marítimo do ISN não é só o conjunto das embarcações salva-vidas. Há também o próprio dispositivo das Estações Salva-Vidas.

       

Com a criação do Instituto começa a construção pelo País de casas-abrigo. Em 1900, o ISN já dispõe de 19 casas-abrigo e 7 estações porta-cabos puxados a cavalos. O dispositivo vai crescendo mas, simultaneamente, adaptando-se à nova realidade do salvamento marítimo que advém da existência de novos meios, modernos e mais rápidos, e também de novas

necessidades, como sejam a resposta ao incremento da navegação de recreio e das atividades marítimo-turísticas.

        Em 2016 o ISN procedeu à revisão do dispositivo de Estações Salva-Vidas (ESV), tendo havido a criação de novas estações onde foram identificadas necessidades, a fusão de outras reduzindo custos e ganhando eficácia e eficiência e finalmente, o fecho de ESV’s onde já não se justificava a sua existência. Existe hoje um dispositivo moderno, que responde às necessidades do País e cuja implementação já está em marcha, composto por 27 ESV’s, das quais já existem 24 em funcionamento e outras 3 serão em breve criadas.

A Assistência Balnear

        A assistência nas praias é outra das grandes vertentes do ISN que, não estando na génese da sua criação, é talvez hoje aquilo que mais facilmente identifica o ISN junto dos portugueses. De facto, a marca ISN tem uma grande conotação com os nadadores-salvadores e com a época balnear, altura em que, de uma forma geral, os portugueses frequentam as praias e lidam mais diretamente com estes homens e mulheres.

        Remonta ao ano de 1909 a criação do primeiro serviço de assistência nas praias, que ocorreu na Trafaria, associado ao local onde terá nascido a modalidade de natação no nosso País. Depois estendeu-se a Albufeira e Caxias e no ano seguinte já existem 120 postos de praia, que dispunham de um quadro explicativo dos primeiros socorros a prestar aos náufragos e ainda de material de socorro e assistência balnear como sejam boias, cintos de salvação e retenidas. Estes postos de praia eram guarnecidos pelo banheiro e toda esta atividade era apoiada pela autoridade marítima, sendo a vigilância feita pelos antigos cabos de mar.

        Hoje em dia os postos de praia são mais completos, sendo constituídos pelo Edital de Praia, mastro e bandeiras de sinais, as pranchas de salvamento construídas em fibra de vidro, o carretel móvel, a vara de salvamento com aro na extremidade, para além dos coletes, cinto de salvamento, pés de pato, boias de

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salvamento e a mala de primeiros socorros. Estima-se que existam cerca de 900 postos de praia espalhados por todo o País.

        A formação de nadadores-salvadores também passou a ser uma preocupação.

Remonta ao ano de 1956 a realização do primeiro curso de nadadores-salvadores, que teve 90 alunos. Depois disso, os cursos foram crescendo, e no ano do centenário do ISN, 1992,

registou-se a formação de cerca de 1.000 nadadores-salvadores, número anormal para a altura, mas a que as celebrações do centenário não terão sido alheias.

        Hoje em dia a formação continua num ritmo estável, havendo em média cerca de 1.000 novos nadadores-salvadores todos os anos, ministrando-se cerca de 100 cursos. Acresce referir, que para além desta formação há mais de 600 nadadores-salvadores que renovam as suas certificações, válidas por 3 anos.

        As campanhas de sensibilização foram uma ideia lançada no início da década de 70; foi nessa altura que se lançaram campanhas na rádio e na televisão para alertar os banhistas para os perigos no mar. A célebre frase que perdurou e perdura nos nossos dias ... há mar e mar; há ir e voltar, surge nessa altura.

        Nos dias de hoje estas campanhas de sensibilização continuam, com o apoio dos parceiros institucionais do ISN, sem os quais seria muito difícil garantir a segurança balnear nos moldes em que é feita. De facto, Portugal tem, presentemente, durante a época balnear cerca de 105 kms de praias vigiadas com perto de 900 unidades balneares e 315 kms de praias não vigiadas; estima-se que anualmente visitem as nossas praias 63 milhões de portugueses e 12 milhões de turistas. Para estes números impressionantes, o ISN teve que desenvolver uma estratégia para a assistência balnear que resultasse numa existência residual de mortalidade nas praias.

        Esta estratégia assenta em parcerias institucionais com empresas privadas, no âmbito da responsabilidade social destas mesmas empresas. Atualmente, são essencialmente quatro as empresas com quem o ISN mantem estas parcerias, e que se indicam:

        A VODAFONE é a empresa há mais tempo ligada ao ISN, mais propriamente há 12 anos, desde 2005. Desenvolveu um programa que cobre 185 praias nas quais são efetuadas as seguintes ações:

.   Colocação dos postos de praia com os mastros e a boia da Vodafone; esta boia contem o número de telefone para o qual os banhistas devem contactar para chamar o

nadador-salvador;

.   Uma rede de telefones que abrange 250 postos de praia e em cuja organização estão inseridos os contactos de telefone das entidades mais relevantes na busca e salvamento de cada área, como sejam proteção civil, bombeiros, autoridade marítima local, polícia marítima e polícia municipal;

.   Colocação de 70 torres de vigia para os nadadores-salvadores; .   14 motas de água;

.   10 motos 4x4;

.   20 mastros “SOS talking” para chamada de socorro;

.   Equipamentos para preservação do ambiente, designadamente cerca de 4.500 suportes de cinzeiros e 25 máquinas de limpeza das praias doadas aos municípios;

.   Melhoria nas acessibilidades das praias para pessoas com necessidades especiais,

designadamente a doação de 145 cadeiras anfíbias, 124 rampas de acesso e 124 painéis de informação em braile;

.   Campanhas de sensibilização para os banhistas em tópicos como a segurança e o ambiente; foram mais de 400 campanhas nestes anos que atingiram um público-alvo de 300.000 crianças;

.   Desenvolvimento da aplicação “Praia em Direto”, possível de descarregar num smart phone dando a possibilidade aos banhistas de conhecerem informação relevante em cerca de 175 praias, em 6 línguas, designadamente correntes, temperaturas da água, ventos, desenho das praias, etc.

       

Para a praias não vigiadas, o ISN desenvolveu um programa com a firma SIVA, em 2012, o “SEAWATCH”, em que todos os anos esta firma cede ao ISN 38 viaturas Amarok durante os 4 meses de verão (junho a setembro). Estas viaturas são conduzidas por pessoal militar da Marinha com a valência de nadador-salvador e são alocadas ao capitão do porto que faz a sua gestão operacional, empregando-as preferencialmente nas praias não vigiadas.

        Os surfistas são potenciais “nadadores-salvadores” na medida em que estão na água e, caso haja uma ação de socorro na zona, poderão acorrer mais rapidamente ao local. Nesse sentido, o ISN desenvolveu um programa com a firma LIDL em 2014, o “SURF SALVA”. Todos os anos são feitas campanhas de sensibilização juntos dos surfistas, no continente, para alertar e dar formação básica que poderá ser vital para salvar vidas humanas no mar.

        O mais recente parceiro é a NESTLÉ, com quem o ISN estabeleceu um protocolo de cooperação em 2015. Nesta parceria, a NESTLÉ desenvolve igualmente campanhas de sensibilização juntos das crianças nas nossas praias e ainda se compromete a colocar torres de vigia.

        Estas parcerias têm-se revelado fundamentais para o sucesso da assistência balnear em Portugal. Este sucesso mede-se pelo número de mortes nas nossas praias que

infelizmente ainda vão acontecendo, com uma média anual, nos últimos 10 anos, de 3 mortes em praias vigiadas e 9 mortes em praias não vigiadas. Estes índices de mortalidade, quando comparados com o número de utentes das nossas praias, colocam Portugal na vanguarda da assistência balnear em termos mundiais.

O contexto internacional

        Existem essencialmente duas grandes organizações a nível mundial relacionados com o salvamento marítimo e a assistência balnear.

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        Para o salvamento marítimo existe a International Maritime Rescue Federation (IMRF), que tem como principal objetivo juntar os países de todo o mundo para que seja fortalecida a troca de conhecimentos e capacidades, a fim de se salvarem mais vidas no mar. Os membros da IMRF podem e devem partilhar as suas ideias, tecnologias, experiências e cooperar uns com os outros, seguindo sempre o lema ... preventing loss of life in the word´s waters. O Instituto de Socorros a Náufragos é membro fundador desta federação, com participação ativa e assídua.

        Para a assistência balnear existe a International Life Saving Federation (ILS), composta por organizações de todo o mundo que se dedicam ao salvamento aquático, e que tem como objetivos reunir condições para desenvolver e recomendar as melhores práticas na prevenção do afogamento, salvamento aquático e cuidados de emergência. Em 1993, o Instituto de Socorros a Náufragos, tornou-se membro fundador da ILS.

        Paralelamente, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se considera um fórum multilateral direcionado para o fortalecimento dos laços de amizade e cooperação entre os seus membros, o ISN iniciou, em 2009, colaboração com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA). O protocolo com a SOBRASA tem permitindo o desenvolvimento de um trabalho contínuo na prevenção do afogamento, com a troca de experiências entre nadadores-salvadores em intercâmbio. Fruto do sucesso da colaboração com a SOBRASA, o ISN tem procurado expandir estes laços a outros países de língua

Portuguesa. Em 2012, o ISN celebrou um memorando de entendimento com Moçambique com o objetivo de ajudar na criação de um sistema de segurança balnear e, em 2014, foram

estabelecidos laços com Angola e São Tomé e Príncipe, a fim de se implementar nestes países um projeto sustentável de segurança aquática.

Conclusões

        A missão do Instituto de Socorros a Náufragos é porventura uma das mais nobres que existem em Portugal e em relação à qual os portugueses, em geral, registam a maior gratidão. Registe-se a título de exemplo, a carta daquele Pai cujo filho foi salvo na ilha da Madeira, esgotado, depois de ter estado agarrado a uma rocha, ao largo de uma praia, durante algumas horas, dizendo: ... sou pai de duas filhas e do Pedro, que tanto desejei, pois queríamos ter um filho homem e não o perdi naquele dia pelas razões acima descritas, sei que foi asneira dele entrar no mar naquelas condições, servirá de experiência para ele. É com Homens assim que estaremos salvaguardados nos diversos acidentes no mar, continuem o vosso excelente trabalho e a nossa ilha da Madeira fica muito agradecida(...).

por Paulo Sousa Costa, Capitão de mar e guerra Diretor do ISN

               

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