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PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE O SEGUINTE: 15h às 22h... CAP QOPMA MAGALHÃES

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ-AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 16 DE JUNHO DE 2010 (4ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 107=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO:

Para o dia 17 de junho de 2010 (quinta-feira) Superior de Dia

Oficial de Operações 20h às 08h

.... TEN CEL QOPMC DAVID MAJ QOPMC ROCHA Supervisor de Despacho 07h às 15h 15h às 22h 22h às 07h .... .... ….

CAP QOPMA MAGALHÃES 1º TEN QOPMA EUFRÁZIO CAP QOPMA ALBERTO

Fiscal ao QCG .... SUB TEN QPPMC UCHOA

Oficial de Saúde de Sobreaviso .... CAP QOPMS FERRAZ Assistente Jurídico de Sobreaviso .... ADV. JAKELINE MORATO

Unidade de Informática .... SD QPPMC JASON

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO= SEM ALTERAÇÃO

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS

Apresentaram-se neste comando, os oficiais abaixo nas datas e pelos seguintes motivos:

01 JAN 10

2º TEN QOPMA SEVERINA PAULA DE ANDRADE PALMERIM, por ter entrado de Licença Especial.

07 JUN 10

TEN CEL QOPMC MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA, por ter retornado dos 10 (dez) dias restantes de gozo de férias.

08 JUN 10

TEN CEL QOPMC DAVID DA PENHA ASSUNÇÃO, por ter passado o Comando do 7º BPM em Porto Grande e entrado em gozo de trânsito.

11 JUN 10

2º TEN QOPMA CARLOS ALBERTO MACIEL DE VILHENA, por ter entrado em gozo de férias regulamentares referente exercicio 08/09, 17(dezessete) dias.

CEL QOPMC MIGUEL B. FERREIRA DIAS JÚNIOR, por ter retornado de férias referente exerrcicio 07/08, 36(trinta e seis)dias gozados, faltando 14(quatorze) dias.

14 JUN 10

(2)

para o serviço.

2º TEN QOPMA SÉRGIO PIRES NEGRÃO, por ter entrado em gozo de férias regulamentares.

1ª TEN QOPMA SELMA SILVA MIRANDA, por ter entrado em gozo de férias regulamentares

(Solução a ficha de apresentação do oficial acima).

ALTERAÇÕES DE OFICIAIS 03 - PORTARIA - TRANSCRIÇÃO

PORTARIA Nº 227/2010 – DP

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, com base na Lei nº 1.121, de 01 de outubro de 2007 e no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0735, de 30 de março de 2010.

RESOLVE:

Exonerar o TEN CEL QOPMC DAVID DA PENHA ASSUNÇÃO, da função de Comandante do 7º BPM da PMAP (Gratificação Funcional Grupo II), a contar de 07 de junho de 2010.

Exonerar o TEN CEL QOPMC VANDERLEI DE SOUZA NUNES, da função de Sub Comandante do 7º BPM da PMAP (Gratificação Funcional Grupo III), a contar de 07 de junho de 2010.

Exonerar o MAJ QOPMC ADILSON DE SOUZA FURTADO, da função de Chefe da Seção de Operações do 7º BPM da PMAP (Gratificação Funcional Grupo VI), a contar de 07 de junho de 2010.

Nomear o TEN CEL QOPMC VANDERLEI DE SOUZA NUNES, para exercer a função de Comandante do 7º BPM da PMAP (Gratificação Funcional Grupo II), a contar de 07 de junho de 2010.

Nomear o 1º TEN QOPMC FRANCISCO JAIME DE OLIVEIRA NASCIMENTO, para exercer a função de Chefe da Seção de Operações do 7º BPM da PMAP (Gratificação Funcional Grupo VI), a contar de 07 de junho de 2010.

Nomear o TEN CEL QOPMC DAVID DA PENHA ASSUNÇÃO, para responder pela função de Adjunto do Diretor de Logística da PMAP (Gratificação Funcional Grupo III), tendo em vista que o titular, TEN CEL QOPMC JORGE FURTADO CORREA, se encontra de Licença Médica, no período de 12 de junho a 03 de julho de 2010.

Quartel em Macapá-AP, 09 de junho de 2010.

MARCOS VASCONCELOS DA CRUZ – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ALTERAÇÕES DE PRAÇAS

(3)

a. De acordo com o que está prescrito no Decreto de Remuneração dos Servidores Militares Estaduais do Estado do Amapá , Decreto nº 0205, de 22 OUT 91, em seus Art. 31 e 32 e de conformidade com o Parecer nº 487/10, de 25 MAI 10, da Assessoria Jurídica da PMAP, autorizo o saque de Ajuda de Custo, em favor da policial abaixo citada por ter sido transferida da CITRAM/Macapá – Categoria “C” para o 3° BPMA/2ª Cia/3° Pel/Aporema – Categoria “B”, conforme publicado no BG nº 012, de 19 JAN 10.

02 (DUAS) REMUNERAÇÕES

SD QPPMC KLEITY SOUZA BRITO...R$ 3.743,66

Em conseqüência:

a) Seja encaminhado o processo nº 28740.000570/2010-DP para fins de pagamento; b) A DPP tome conhecimento e providências a respeito.

(Solução ao Processo nº 28740.000570/2010-DP, de 24 MAI 10. NBG nº 1112/10 – DP, de 08 JUN 10).

b. De acordo com o que está prescrito no Art. 2º e 3º da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, combinado com o previsto no item 2.3 do Convênio entre a União e o Estado do Amapá e em conformidade com o Parecer nº 493/10, de 25 MAI 10, da Assessoria Jurídica da PMAP, autorizo o saque de Ajuda de Custo, em favor do policial abaixo citado, por ter sido transferido do 3º BPMA/Sede/Santana – Categoria “C” para o 7º BPM/2ª Cia/3° Pel/Calçoene – Categoria “A”, conforme o BG nº 027, de 10 FEV 10.

04 (QUATRO) REMUNERAÇÕES

SGT QPPME JOSÉ CARLOS DA COSTA GOMES...R$ 17.097,80 Em conseqüência:

a) Seja encaminhado o processo nº 28740.000572/2010-DP para fins de pagamento; b) A DPP tome conhecimento e providências a respeito.

(Solução ao Processo nº 28740.000572/2010-DP, de 24 MAI 10. NBG nº 1116/10 – DP, de 08 JUN 10).

c. De acordo com o que está prescrito no Art. 2º e 3º da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, combinado com o previsto no item 2.3 do Convênio entre a União e o Estado do Amapá e em conformidade com o Parecer nº 482/10, de 25 MAI 10, da Assessoria Jurídica da PMAP, autorizo o saque de Ajuda de Custo, em favor do policial abaixo citado, por ter sido transferido do 3º BPMA/Sede/Santana – Categoria “C” para o Gab. Mil./SEDDS/Macapá – Categoria “C”, conforme o BG nº 151, de 14 AGO 09.

(4)

CB QPPME HILDO JORGE MACHADO SOUSA...R$ 5.439,38

Em conseqüência:

a) Seja encaminhado o processo nº 28740.000551/2010-DP para fins de pagamento; b) A DPP tome conhecimento e providências a respeito.

(Solução ao Processo nº 28740.000551/2010-DP, de 19 MAI 10. NBG nº 1117/10-DP, de 08 JUN 10).

05 - INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE (BAGAGEM)- AUTORIZAÇÃO

a. De acordo com o que está prescrito no Decreto de Remuneração dos Servidores Militares Estaduais do Estado do Amapá, Decreto nº 0205, de 22 OUT 91, em seu Art. 30 e de conformidade com o Parecer de nº 489/10, de 25 MAI 10, da Assessoria Jurídica da PMAP, autorizo o saque de Indenização de Transporte (BAGAGEM), em favor da policial abaixo citada por ter sido transferida da CITRAN/Macapá – Categoria “C” para o 3º BPMA/2ª Cia/3° Pel/Aporema – Categoria “B”, conforme publicado no BG nº 012, de 19 JAN 10.

SD QPPMC KLEITY SOUZA BRITO...R$ 1.801,45

Em conseqüência:

a) Seja encaminhado o processo nº 28740.000571/2010-DP, para fins de pagamento; b) A DPP tome conhecimento e providências a respeito.

(Solução ao Processo nº 28740.000571/2010-DP, de 24 MAI 10. NBG nº 114/10 – DP, de 08 JUN 10).

b. De acordo com o que está prescrito no Decreto de Remuneração dos Servidores Militares Estaduais do Estado do Amapá, Decreto nº 0205, de 22 OUT 91, em seu Art. 30 e de conformidade com o Parecer de nº 492/10, de 25 MAI 10, da Assessoria Jurídica da PMAP, autorizo o saque de Indenização de Transporte (BAGAGEM), em favor do policial abaixo citado por ter sido transferido do 6° BPM/Macapá – Categoria “C” para o 3º BPMA/Sede/Santana – Categoria “C”, conforme publicado no BG nº 109, de 13 JUN 06.

SD QPPMC AMIRALDO SARDINHA MENDES...R$ 1.037,40

Em conseqüência:

a) Seja encaminhado o processo nº 28740.000556/2010-DP, para fins de pagamento; b) A DPP tome conhecimento e providências a respeito.

(Solução ao Processo nº 28740.000556/2010-DP, de 19 MAI 10. NBG nº 1115/10 – DP, de 08 JUN 10).

(5)

06 - PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 229/ 2010 – DP

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental (N) nº 0735, de 30 de março de 2010.

RESOLVE:

Retificar os termos da Portaria nº 146/2010 – DP, de 16 ABR 10, publicada no item 03, da 3ª parte do BG nº 071, de 26 ABR 10, referente a transferência do SD QPPMC AUGUSTO ROGER RODRIGUES FELICIDADE, que passa a vigorar com a seguinte redação.

Onde está escrito:

Do 6º BPM/Macapá – Categoria “C” para a CIPM do Laranjal do Jari – Categoria “A”

Leia-se:

Do 6º BPM/Macapá – Categoria “C” para o 11º BPM/Vitória do Jari – Categoria “A”

Quartel em Macapá-AP, 28 de maio de 2010.

MARCOS VASCONCELOS DA CRUZ - CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

b. PORTARIA Nº 230/2010 – DP

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, com base na Lei nº 1.121, de 01 de outubro de 2007 e no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0735, de 30 de março de 2010, e atendendo solicitação contida no Ofício nº 105/10-DOF, de 01 de junho de 2010.

RESOLVE:

Exonerar o SD QPPMC ADRIEL DIAS BRAGA RIBEIRO, da função de Auxiliar Técnico da Unidade de Processamento de Dados da PMAP (Gratificação Funcional Grupo VII), a contar de 01 de junho de 2010.

Nomear o SD QPPMC ADRIANO BRITO GÓES, para exercer a função de Auxiliar Técnico da Unidade de Processamento de Dados da PMAP (Gratificação Funcional Grupo VII), a contar de 01 de junho de 2010.

Quartel em Macapá-AP, 02 de junho de 2010.

MARCOS VASCONCELOS DA CRUZ – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

(6)

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 07 - HOMOLOGAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

a. Após a análise dos elementos informativos colhidos nesta sede investigativa -Inquérito Policial Militar nº 005/10–CORREG/PM, que teve como encarregado o 1º TEN QOPMA PÉRICLES MONTEIRO DA SILVA, instaurado através da Portaria nº 014/10–CORREG/PM-IPM, de 28 de janeiro de 2010, resolvo acolher o parecer do encarregado, pois, de igual modo, entendo pela existência de prova da materialidade, mas com autoria indeterminada de crime no caso, ante as circunstancias em que aconteceram os fatos em apreço.

No caso em apreço, no local, dia e horário retratado nos autos consta, ante uma briga generalizada (rixa) com número elevado de pessoas que se agrediram mútua e indiscriminadamente (ocorrência corriqueira em grandes eventos), policiais militares de serviço naquela oportunidade, em decorrência da subitaneidade e pela confusão gerada - isto é, confusão não apenas quanto a quem tenha tido a iniciativa, mas essencialmente sobre a razão de ter explodido o entrevero - efetuaram prisões e apreensões de possíveis envolvidos na rixa, dentre os detidos estavam os indivíduos que figuram como eventuais vítimas neste feito, estes alegaram que vieram a sofrer violência policial quando das prisões/apreensões. Logo após as prisões, como de praxe em policiamento em grandes eventos, os indivíduos foram conduzidos até o local destinado para agudarem o encaminhamento para as unidades de Polícia Civil para a adoção das medidas cabíveis. Tendo os milicianos que efetuaram as prisões, retornados ao policiamento. Daí que a equipe da VTR, que era comandada naquela oportunidade pelo SGT PM KLEBER SANTOS efetuou somente a condução dos indivíduos até a DEIAI, não sendo estes os policiais que efetuaram as prisões.

Nesse passo, ressalte-se, que as vítimas da suposta agressão policial não recordam, tampouco souberam informar as características físicas ou os nomes dos policiais militares responsáveis por suas prisões, circunstância esta que inviabilizou qualquer ato de reconhecimento, restando, no caso, a autoria incerta das eventuais lesões corporais retratadas nos exames de corpo de delito acostados aos autos.

Por derradeiro, vale mencionar, que as versões apresentadas pelas vítimas não asseguram com certa dose de segurança que as lesões decorreram exclusivamente de violência policial, do possível envolvimento na rixa ou em decorrência das conseqüências do tumulto acarretado.

Ante as circunstâncias expostas, nos termos do §1º do art. 22 do CPPM, dou a presente solução ao feito e, por via de conseqüência, resolvo adotar as seguintes medidas:

a)Remeter a 1º via dos autos do IPM para o Ministério Público;

b)Arquive-se a 2ª via do IPM na Corregedoria Geral da Policia Militar; c)Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 25 de maio de 2010.

GASTÃO VALENTE CALANDRINI DE AZEVEDO – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

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RICARDO LEÃOS DIAS – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

b. Após a análise detida do conteúdo indiciário juntado no Inquérito Policial Militar nº 010/10-CORREG/PM, que teve como encarregado o 1º TEN QOPMA JOSIVAN MAURÍCIO DE SOUZA, instaurado pela Portaria nº 026/10-CORREG/PM-IPM, de 04 de março de 2010, resolvo acolher a solução dada no relatório do feito, pois, de igual modo, enxergo possíveis indícios de autoria de crimes atribuíveis aos policiais militares: 2º TEN QOPMA JOSÉ REINILDO CARVALHO DA COSTA e 2º SGT PM JOSÉ MICHEL SANTANA GURJÃO, porquanto a ocorrência de ilícitos, ao menos neste primeiro momento, restou demonstrada, seja em face das confissões dos acusados, ou ante os depoimentos das testemunhas ouvidas nesta sede. Porém, diversamente do anotado pelo encarregado entendo que há que se falar, também, em crime de natureza comum atribuível ao referido Oficial.

Além disso, anoto possíveis atos caracterizadores de transgressões disciplinares nas ações dos retro citados militares e, do mesmo modo, do TEN IVON, e isso porque:

Na espécie, no dia e hora retratados no feito, o à época, SUB TEN REINILDO ao ter veículo recolhido por suposta infração de trânsito quando estacionara no centro de Macapá-AP buscou junto ao CIODES colher informações de qual autoridade decorreu à determinação de remoção do veículo. Em face da negativa de registro e remoção por parte de militares da PMAP, o referido militar solicitara ao TEN PM IVON, Oficial de Operações no dia dos fatos, auxílio de uma VTR para conduzi-lo até a empresa municipal de trânsito – EMTU. Sendo determinado pelo TEN IVON o deslocamento da VTR da Cintran, comandada pelo SGT PM MICHEL, para dar apoio na localização do veículo. Daí que no interior da EMTU o citado graduado buscou meios para liberação do veículo junto aos diretores e funcionários, pois naquela oportunidade apenas o vigilante se fazia presente naquela empresa municipal. Mesmo todos cientes de que a liberação não era o meio cabível e viria de encontro ao devido processo legal administrativo, porquanto, havia uma autuação de trânsito procedida por agente público. No desenrolar das tentativas de liberação junto aos diretores da EMTU, o TEN REINILDO ao observar o afinco do SGT MICHEL na busca da liberação resolveu, como estava de posse das chaves, veio a adentrar no veículo e evadi-se do local, não sendo impedido em nenhum momento pelo graduado ou pelos demais presentes na concretização de sua empreitada.

Sendo este o contexto, verifica-se que o hoje TEN REINILDO praticou, em tese, o delito militar capitulado no art. 324 do CPM, vez que utilizou VTR da PMAP em proveito próprio e em desacordo com as normas vigentes, vindo com sua conduta comissiva acarretava prejuízo à administração militar.

Além disso, cabível também na espécie a autoria de eventual crime comum, que é o do art. 345, do CP, vez que ocorrera o exercício arbitrário das próprias razões, que tem como pressuposto uma presunção ligada a um direito que o agente tem ou julgar ter, e para cuja satisfação, a qual não fora efetuada. Assim, o TEN REINILDO ao retirar o veículo do pátio da EMTU pensando ser legitima sua ação ante o recolhimento do veículo, pode-se falar também neste delito que encontra amparo somente na lei penal comum.

Já quanto ao SGT PM MICHEL, assinalo a possível autoria dos delitos militares previstos nos artigos 319 e 324, todos do CPM. Quanto ao primeiro delito, há de se ressaltar a possível autoria, porquanto ciente da intenção do TEN REINILDO de retirar o veículo da EMTU, sem observar o trâmite legal, veio a deixar de praticar (omissão) ato de ofício para satisfazer interesse pessoal, que consistia em levar a cabo a retirada do veículo por parte do Referido Oficial. Assim, negligenciou nas cautelas necessárias para evitar a retirada do veículo.

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Ademais, quanto ao segundo delito, restou, em tese, configurado a eventual omissão no exercício de sua função de observância do Código de Trânsito Brasileiro, que disciplina a liberação, pelas vias regulares, de veículos removidos por infração ao código, daí que deu causa a pratica de ato prejudicial à administração militar. Vale ressaltar, por oportuno, que a conduta a ser observada era de conhecimento do graduado, pois este tinha consciência do intento do TEN REINILDO, ainda sendo graduado de trânsito pressupõe sua ciência sob o trâmite legal para a liberação de qualquer veículo removido em decorrência de infração administrativa de trânsito.

Por fim, enfatize-se, a possível transgressão disciplinar cometida pelo TEN IVON, pois conforme o apurado nos autos, aquele determinou a retirada de uma VTR do serviço de patrulhamento de trânsito para conduzir o TEN REINILDO, a fim de este tratar de assunto de natureza particular, circunstância esta que acarretou prejuízo ao regular funcionamento do serviço de policiamento de trânsito na capital. Desse modo, deu aparentemente causa a pratica de ator prejudicial ao serviço. De igual modo, também visualizo eventuais transgressões disciplinares na conduta dos demais militares, pelos motivos expostos acima.

Assim, com base no §1º do art. 22 do CPPM, homologo a solução dada pelo encarregado e determino as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1º via dos autos do IPM para o Ministério Público;

b) Extrair cópia do relatório e da presente Homologação para encaminhamento às unidades dos militares envolvidos para apuração de eventuais transgressões disciplinares em PADS;

c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 25 de maio de 2010.

GASTÃO VALENTE CALANDRINI DE AZEVEDO – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

POR DELEGAÇÃO:

RICARDO LEÃOS DIAS – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

c. Após a análise minuciosa do conteúdo probatório, juntado aos autos do Inquérito Policial Militar 015/10-CORREG/PM, instaurado através da portaria nº 035/10-CORREG-PM-IPM, de 23 de março de 2010 que teve na função de encarregado do feito o 1º TEN QOPMA RAIMUNDO NONATO BORGES DE ARAÚJO. Resolvo concordar parcialmente com o parecer a que chegou o encarregado, pois, vislumbro cometimento do Crime militar e Transgressão da Disciplina Policial Militar.

O fato ocorreu no dia 19 de março de 2010, quando dois veículos praticavam direção perigosa na Orla do Santa Inês, fato presenciado pela Policial Civil Cidilena das Chagas Martins, que acionou o CIODS, e comparecendo ao local viaturas da BPTRAN (antiga Companhia Independente de Trânsito), que da abordagem constataram infrações por parte dos condutores,

(9)

em relação a documentos obrigatórios e também que um dos veículos pertencia ao SUB TENENTE RAURY, estando sob a condução do filho do citado Sub Tenente PM, que foi acionado ao local. E lá passou a intervim na lavratura do Auto de Prisão em Flagrante:

a) Remeter a 1ª via do IPM ao Ministério Público; b) Expedir PADS ao Sub Ten Raury;

c) Arquivar a 2º via no Cartório da Corregedoria Geral; d) Publicar esta Homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 17 de maio de 2010.

MARCOS VANSCONCELOS DA CRUZ – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

POR DELEGAÇÃO

RICARDO LEÃO DIAS – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

d. Após a análise dos elementos informativos colhidos nesta sede investigativa no Inquérito Policial Militar nº 094/09-CORREG/PM, que teve como encarregada a 1º TEN QOPMA EUNICE MARIA MORAES CORRÊA RECHENE, instaurado através da Portaria nº 196/09-CORREG/PM-IPM, de 22 de dezembro de 2009, resolvo acolher o parecer da encarregada, pois, de igual modo, vislumbro prova da materialidade e indícios de autoria de crime de natureza militar no caso. Todavia, tal crime é atribuível exclusivamente ao SD QPPMC ADRIANO ALENCAR PANTOJA, que tem como eventual vítima a Sra. Gilmara Campos Deniur, pois há que se falar, ao menos em tese, com base no conjunto indiciário constante dos autos, em crime militar de lesão corporal (art. 209, caput, do CPM), em virtude do episódio ocorrido no interior do CIOSP do bairro Novo Horizonte desta capital, que envolvera o militar e a mencionada vítima, fato este atestado pelos depoimentos colhido e pelo laudo de lesão corporal de Fl. 39.

No caso em apreço, em virtude de briga generalizada, os investigados atenderam a ocorrência e de imediato buscaram efetuar a prisão dos envolvidos, dentre os quais, o Sr. Jeremias Abreu Ferreira, que, segundo o Sr. Alessandro Cordeiro dos Anjos, fora o autor de lesão corporal sofrida por este último, daí que a prisão de Jeremias ocorrera na sua residência e na presença de seus familiares, vindo estes a se revoltarem frente à ação dos policiais. Ante a ação dos familiares os milicianos fizeram uso de todos os meios cabíveis para concretizarem a prisão, dentre os quais disparo de arma de fogo no intuito de intimidar os indivíduos. Passado tal episódio, já no interior do CIOSP do Novo Horizonte o SD Alencar encontrou a Sra. Gilmara e, vindo esta a questionar a anterior ação policial e em virtude disso veio, conforme o apurado, a ser agredida física e moralmente pelo militar.

Vale mencionar, por oportuno, que quanto aos indícios de crime militar apontados pela Sra. encarregada, indícios estes que teriam ligação com o ocorrido quando da prisão do nacional Jeremias Abreu Ferreira, diversamente do anotado na conclusão do relatório creio, em face do constante nos autos, que não há elementos caracterizadores do ilícito apontado,

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porquanto narra o feito que no decorrer e após a empreitada policial que culminou na prisão do citado indivíduo, os familiares deste vieram a causar transtorno para o regular exercício do serviço policial, circunstâncias estas que dificultaram a ação dos milicianos, inclusive na vigilância e preservação da integridade moral e física do preso, conjuntura esta que facilitou a tentativa de ofensiva do Sr. Alessandro contra o preso. Contudo, mesmo frente à rebelião dos familiares os militares lograram êxito na preservação e resguardo da integridade física da pessoa presa, fato este corroborado pela ausência de laudo de lesão corporal na pessoa do preso e pela presença, no caso, de ação manifestada dentro do estrito cumprimento do dever legal. Assim, a negativa em apontar conduta ilícita neste ponto é medida oportuna, pois não se demonstra ilegalidade ou afronta a determinações legais na ação dos milicianos.

Ante as circunstâncias expostas, nos termos do §1º do art. 22 do CPPM, dou a presente solução ao feito e, por via de conseqüência, resolvo adotar as seguintes medidas:

a) Remeter a 1º via dos autos do IPM para o Ministério Público;

b) Arquive-se a 2ª via do IPM na Corregedoria Geral da Policia Militar; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 25 de maio de 2010.

GASTÃO VALENTE CALANDRINI DE AZEVEDO – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

POR DELEGAÇÃO:

RICARDO LEÃOS DIAS – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

08 - SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA

a. Por todo o apurado através da Sindicância Policial Militar n° 012/10-CORREG/PM, da qual foi sindicante a 2º TEN QOPMA RILDA CRISTINA NASCIMENTO DE LIMA, instaurada através da Portaria n° 020/10-CORREG/PM – Sind, de 23 de fevereiro de 2010, resolvo concordar com parecer do sindicante no sentido de entender que não há indícios de cometimento de transgressão disciplinar, tampouco de crime de natureza militar ou comum por parte do CB PM MARCELO AUGUSTO MONTEIRO DE MARIA, haja vista não restar comprovada autoria, tampouco materialidade de possível conduta irregular atribuível ao sindicado, pois vejamos:

RELATÓRIO

Foi instaurada a presente sindicância para apurar a conduta possivelmente irregular por parte do sindicado, uma vez que, segundo o denunciante, aquele teria lhe tratado de forma desrespeitosa e absolutamente grosseira, mesmo quando se identificou, verbalmente, como Delegado de Polícia Civil, fato este ocorrido, segundo o denunciante, no dia 8 de janeiro de 2010, após ás 18h, conforme fls. 05 a 09.

A testemunha Ronaldo Feitosa dos Santos, conforme fls. 40 a 42, afirma que no dia dos fatos, antes das 18h, teria batido levemente o seu caminhão no carro de propriedade do denunciante quando dava a ré. Afirma, ainda, que o denunciante se dirigiu ao mesmo de forma grosseira e ríspida, além de afirmar ser Delegado de Polícia Civil e que se o mesmo não

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pagasse os prejuízos iria lhe prender e apreender o seu caminhão. Aduz que a atitude dos policiais militares envolvidos em momento algum desrespeitou o denunciante e que tudo foi feito de conformidade com a lei e a ocorrência.

A testemunha SD QPPMC KARLA HOSY, fls. 45 a 47, aduz que estava de serviço na viatura juntamente com o CB PM MARCELO quando receberam o chamado do CIODES para atender uma ocorrência envolvendo um caminhão e um EcoSport que estavam estacionados em frente ao Banco do Brasil. Ainda, foi chamado o fiscal do CITRAN para dar apóio à ocorrência, pois o denunciante era Delegado e estava bastante alterado. Ao chegar a fiscal de trânsito, TEN QOPMC JOSELE, a mesma ordenou que fossem tomadas as providências cabíveis que o caso requeria, ou seja, a lavratura do BOAT.

O denunciado, por sua vez, conforme relatório de fl. 14, e depoimento de fls. 83 a 85, afirma ter recebido o contado do CIODES para comparecer ao local do sinistro para verificar a situação. Que, chegando ao local solicitou os documentos de ambos os envolvidos no acidente. Aduz que o denunciante estava bastante nervoso e exaltado o que lhe fez chamar a fiscal de trânsito, TEN QOPMC JOSELE, para lhe dar orientação, já que o denunciante se dizia ser Delegado o tempo todo. Por fim, aduz que foram tomadas todas as providencias que o caso requeria, ou seja, os veículos envolvidos no acidente foram multados já que estavam estacionados antes do horário permitido pela placa sinalizadora, conforme histórico de ocorrência de fl. 10.

DECISÃO

De acordo com os depoimentos dos envolvidos e demais provas carreadas aos autos, não há provas suficientes que possam atribuir ao sindicado responsabilidade pelos fatos alegados pelo denunciante.

Assim, diante o exposto, e não se fazendo presente violação ao dever funcional, assim como, à lei penal militar, resolvo tomar as seguintes medidas administrativas:

a)Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; b)Publicar esta Solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 20 de maio de 2010.

RICARDO LEÃO DIAS - CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

b. Por todo o apurado através da Sindicância Policial Militar n° 014/10-CORREG/PM, da qual foi sindicante o 2º TEN QOPMA ARMANDO PEREIRA MONTEIRO, instaurada através da Portaria n° 023/10-CORREG/PM-Sind, de 31 de março de 2010, resolvo concordar com parecer do sindicante no sentido de entender que não há indícios de cometimento de transgressão disciplinar, tampouco de crime de natureza militar ou comum por parte dos policiais militares SD QPPMC ISMAEL CORDEIRO, SD QPPMC EDVALDO SILVA, SD PM TORRES E SD PM CLÁUDIO, haja vista não restar comprovado autoria, tampouco materialidade de possível conduta irregular atribuível aos sindicados, pois vejamos:

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RELATÓRIO

Foi instaurada a presente sindicância para apurar a conduta possivelmente irregular por parte dos sindicados, uma vez que, segundo o denunciante, aqueles teriam agido fora dos estritos limites legais, agindo, assim, em desconformidade com os preceitos legais e regulamentares.

Nesse sentido, segundo o denunciante, fls. 09, 15 e 16, no dia 20 de janeiro de 2010, por volta de 1h30min, o mesmo teria acabado de chegar de carro em sua casa quando foi abordado por policiais militares, com arma na mão e mandando a vítima colocar as mãos na cabeça. Aduz ainda que os sindicados levaram o carro da vítima, o qual recebeu voz de prisão e foi levado à delegacia da cidade. Por fim, afirma ter bebido no dia dos fatos e sofrido agressões físicas.

Segundo a testemunha Sra. Josinete Ribeiro dos Santos, fls. 18 e 19, no dia dos fatos estava em sua casa quando foi acordada pelo barulho do carro da vítima. Afirma não ter visto qualquer tipo de agressão física por parte dos policias militares na vítima.

De acordo com os sindicados SD QPPMC ISMAEL CORDEIRO, SD QPPMC EDVALDO SILVA, SD QPPMC TORRES, SD QPPMC CLÁUDIO, fls. 21 a 26, 31 e 32, no dia dos fatos estavam de serviço quando um veículo teria manobrado na frente da VTR em alta velocidade, indo em direção ao bairro Nova Esperança. Nesse instante iniciou-se o acompanhamento tático, vindo a abordar a vítima na Av. Pau Brasil, sendo feitos os procedimentos normais para o caso. Após isso o condutor foi levado à delegacia para os procedimentos de praxe.

DECISÃO

De acordo com o B.O, Auto de Resistência à Prisão, fls. 37 e 38 respectivamente e demais provas carreadas aos autos, o denunciante recebeu a voz de prisão em decorrência da maneira irresponsável que dirigia o seu carro, bem como pela forma desrespeitosa que se dirigia aos policias militares de serviço.

Assim, diante o exposto, e não se fazendo presente violação ao dever funcional, assim como, à lei penal militar, resolvo tomar as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; b) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 25 de maio de 2010.

RICARDO LEÃO DIAS – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

c. Da análise do conteúdo juntado na Sindicância Policial Militar 072/09-CORREG/PM, da qual foi encarregado o CAP QOPMA MIGUEL BRAZÃO MONTEIRO NETO e posteriormente, por impedimento deste, o 1º TEN QOPMA PÉRICLES MONTEIRO DA SILVA, instaurada através da Portaria nº 138/09-CORREG/PM–Sind., de 21 julho de 2009, resolvo dar a seguinte solução ao procedimento, tendo em vista a análise das defesas dos militares pautados como sindicados.

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Assim, passamos a analisar caso a caso.

Ao Sindicado 2º TEN QOPMA MANOEL DA SILVA RIBEIRO foi imputado às transgressões disciplinares nº 42, 68, 96 e 100 do Anexo I, do RDPM. Diante da acusação formal, termo acusatório, o militar passou a se defender, encaminhando sua defesa, constante nas fls. 86/118.

O oficial sindicado justificou sua conduta em razão de ter o CB PM MARLÚCIO exposto e maculado a imagem da corporação ao ter realizado a prisão do Sr. José Renato Pereira Lacerda, que havia considerada ilegal, pois, não teria fundamento para tal. Informa, ainda, que tinha pleno conhecimento dos fatos, por isso se envolveu na ocorrência, tendo em vista impedir o cometimento de algum abuso por parte dos militares.

O militar ainda questiona, em sede de defesa, a insubordinação do CB PM MARLÚCIO quando, esse, passou “por cima” da autoridade do comandante da Guarnição SGT JOÃO MAGALHÃES. Relata também que não havia gritado com o militar, mas, apenas, “não aceitava a maneira como tais acontecimentos estavam sendo conduzidos”, por isso a conduta.

O sindicado Informa que foi aberta ação penal contra os Militares CB PM MARLÚCIO e SD PM AURIVAN POMPEU, demonstrando, desta forma que os militares teriam agido ilegalmente.

Ainda, restou a mencionar o fato do oficial de Plantão na Corregedoria Geral da PMAP, não ter lavrado o auto de prisão do CB PM MARLÚCIO, devendo, para tanto, tê-lo realizado e se houvesse alguma ilegalidade o Juiz relaxaria a prisão.

Eis, em suma, os pontos levantados pelo Sindicado, por meio de seu Advogado. Assim, em detrimento do princípio da individualização da punição, passemos a solucionar o procedimento para o aludido oficial.

Assim, passaremos a analisar a defesa do militar em razão das transgressões a ele imputada.

Inicialmente, quanto ao item 68 do anexo I, do RDPM, deixo de imputá-lo ao militar, depois de ser mais bem analisada, por não ser cabível a sua conduta.

Durante o Procedimento se verificou que o oficial agiu de forma a desrespeitar o RDPM, pois sua conduta, ao chegar à delegacia, não condiz com os preceitos disciplinares. Tal Transgressão é demonstrada ao ser narrada pelas testemunhas presentes, em que confirmam que o oficial estava muito exaltado, vindo a gritar e tentar impedir que a prisão do Sr. José Renato fosse realizada. A Justificativa levantada na defesa não é convincente, tendo em vista que o militar apenas tinha conhecimento de parte dos fatos, as quais foram repassadas por pessoas ligadas ao Sr. José Renato, deixando de ouvir a versão dos policiais sobre a prisão, para que aí sim pudesse auxiliá-los e não impedir o cumprimente da ação policial, como tentou.

Ainda, o Militar, anexa a sua defesa cópia do IP 077/09 – DPMz que verificou indícios de crime comum praticado pelos militares e da ação penal proposta melo MP. Ora, não é demais lembrar que a propositura de ação penal não assegura o cometimento de conduta ilícita, pois, ainda nesta fase, o réu é considerado inocente, apenas levantando-se indícios contra o mesmo. Assim, descabível tal justificativa.

Oportuno observar que o discutido no Procedimento administrativo é a conduta disciplinar do militar e não cometimento de crime.

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Consta em sua defesa, ainda, que o militar agiu com o intuito de preservar a disciplina e a hierarquia. É plausível esta atitude, no entanto, desmerece prestígio quando, para fazer valer tais princípios castrenses, estes são descumpridos, tendo em vista que o oficial confrontou os dispostos no RDPM com objetivo de protegê-lo, conforme provas trazidas no bojo do procedimento.

Outro ponto a se observar, o qual serve para esclarecimento, é que cabe a Corregedoria Geral, por intermédio do oficial de plantão, analisar e efetuar a lavratura do auto de prisão em flagrante aos possíveis casos trazidos à Corregedoria.

Desta forma, com base no descrito acima, resolvo punir o Oficial Manoel da Silva Ribeiro com REPREENSÃO, devendo, para tanto, depois de transcorrido o prazo para recurso dar cumprimento as conseqüências da sanção.

Quanto aos fatos imputados ao CB PM PM MARLÚCIO BASTOS DE ARAÚJO, passo a solucioná-lo.

Ao militar foram imputadas as transgressões descritas nos itens 18, 20, 42, 68, 94, 95 e 100, do anexo I, do RDPM.

Em sua defesa o militar rebateu uma a uma as transgressões a ele imputadas de forma clara e concisa. Desta forma, passemos a analisá-las.

De antemão, cabe frisar que o Termo acusatório visa levantar as possíveis transgressões cometidas pelos militares, ou seja, àquelas em que há fortes evidencias do seu cometimento, dando ao sindicado oportunidade de rebatê-las. Deixando para outro momento a afirmação da mesma, qual seja, a presente solução do procedimento.

De inicio, o militar demonstra, através das informações presentes nos autos, que não proferiu a expressão “porra”, e, de igual forma entendo que a imputação trazida no bojo do termo acusatório não é comprovada, tendo em vista que apenas a vítima e sua testemunha afirmam que o militar pronunciou tal expressão.

O Militar consegue obter êxito em sua defesa referente às transgressões disciplinares nº 18 e 100, o qual as contrapôs de forma sucinta e justificável. Em relação às transgressões de nº 68 e 95, desconsidero-as tendo em vista não ser cabível à conduta do militar.

De outro lado, o militar não obteve êxito em seu intento quanto as transgressões: 20, 42 e 94, conforme abaixo relatado.

Em relação à transgressão de nº 20 ficou comprovado seu cometimento quando o militar não observou os preceitos doutrinários ensinados para uso durante ocorrências, pois, ao caso, o militar podendo contornar a situação não o fez, tendo em vista que contribuiu significativamente para a geração da ocorrência. Assim, demonstra-se que trabalhou mal durante o serviço para o qual estava incumbido, não realizando a simples tarefa de abastecimento da viatura, pois, ainda que tenha ocorrido algum obstáculo. Para tanto, poderiam, esses, serem facilmente contornados.

Já as transgressões de nº 42 e 94, possuem certo vinculo, pois, as mesmas ocorreram durante discussão no interior da Delegacia. O fato que desencadeou nas transgressões acima mencionada adveio quando o CB PM MARLÚCIO se dirigiu à Delegacia do Município de Mazagão com o objetivo de realizar o procedimento de entrega do Sr. José Renato. No interior do estabelecimento iniciou discussão entre o TEN PM SILVA RIBEIRO e o referido militar, ocasionando desconforto perante as pessoas que ali se encontravam, além de que tal conduta demonstrou a falta de postura dos militares, situação esta tão combatida no meio militar. Diante disso, travar discussões em locais públicos desgasta a imagem da

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corporação, dando descredibilidade à instituição e, acima de tudo, fere, sobremaneira, os princípios da hierarquia e disciplina.

Consta ainda, que a elevação de voz e a exacerbação de ambos macularam a figura da corporação, demonstrando, a total falta de controle dos militares.

Assim, resolvo punir o CB PM PM MARLÚCIO BASTOS DE ARAÚJO com DETENÇÃO, de 2 (dois) dias, devendo, para tanto, depois de transcorrido o prazo para recurso, dar cumprimento a sanção.

Diante disso, por via de conseqüência, determino as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral;

b) Decorrido o prazo de recurso, não havendo esse, transitar em julgado a presente solução e, posteriormente, dar seguimento às conseqüências da punição.

Macapá-AP, 25 de maio de 2010.

RICARDO LEÃO DIAS – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

d. Diante do que foi apurado através da Sindicância Policial Militar nº 076/09-CORREG-PM, instaurada através da Portaria nº 152/09-CORREG/PM-Sind, de 31 de agosto de 2009, da qual foi sindicante a 1º TEN QOPMA JAIRA DO SOCORRO RODRIGUES CORRÊA SERRA, houve por melhor concordar com seu parecer, por concluir que não houve cometimento de crime militar ou comum, todavia, vislumbro, em tese, que a conduta do CB PM ZÓZIMO BORGES DOS SANTOS foi de encontro aos preceitos de Hierarquia e Disciplina, conforme dispõe o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá.

No sentido de ratificar o entendimento, passo a relatar em apertada síntese, os fatos que deram origem ao objeto em apuração.

Narram os autos que no dia 20 de junho de 2009, por volta das 18:00h, no cruzamento da AV. Turíbio Guimarães com a Rua Pedro Américo, a guarnição comandada pelo CB PM ZÓZIMO promoveu abordagem de vários cidadãos, os quais se encontravam em frente a oficina “BOM PEDAL”. Vale ressaltar, que os nacionais faziam ingestão de bebida alcoólica e proferiram vários palavrões contra a fração policial, fato que deu causa ao procedimento policial.

Pelo fato do número das pessoas abordadas ser superior ao policial, foi solicitado apoio. Que ao local chegaram duas guarnições comandadas pelo do SGT PM RAIOL e SGT PM WALDENEI, respectivamente. Neste momento, um dos abordados empreendeu fuga, sendo detido na casa de seu avô e, identificado como Luiz Bernan.

Que diante dos fatos em que se desenrolaram a ocorrência, houve a necessidade de se efetuar a detenção dos cidadãos Sr. Manoel Alcindo de Souza Carvalho e Sr. Luiz Bernan Dantas Carvalho, os quais foram apresentados no CIOSP do Pacoval.

Após isso, o Sr. Manoel Alcindo de Souza Carvalho comunicou nesta Corregedoria Geral que fora preso sem motivo justificado e lhe subtraído a importância de R$ 1.000,00 (hum mil reais), fatos estes que foram reduzidos a termo, conforme

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Ficha de Denúncia nº 122/09 – CORREG/PMAP, do dia 25 de junho de 2009.

No curso da apuração das acusações do Sr. Manoel Alcindo não restou frutífera a sua verdade, pois houve contradição entre ele e suas testemunhas, fato que restou como fundamento na conclusão da sindicante, a qual pugnou pela não culpabilidade dos militares suscitados como possíveis infratores, diante do alegado por aquele cidadão.

Quanto ao procedimento administrativo, há que se apurar o motivo pelo qual da falta do CB PM ZÓZIMO BORGES DOS SANTOS, visto que deixou de atender chamado de superior hierárquico para participar de ato procedimental administrativo que tem por fim esclarecer fatos dos quais era acusado pelo Sr. Manoel Alcindo.

Ante ao exposto, e por entender que não houve alguma irregularidade quanto ao alegado pelo Sr. Manoel Alcindo de Souza Carvalho, determino as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar os autos da Sindicância nº 076/09-CORREG/PMAP, junto ao Cartório desta Corregedoria;

b) Instaurar procedimento administrativo sumário, afim de que se apure o motivo pelo qual o CB ZÓZIMO BORGES DO SANTOS não ter comparecido ato procedimental administrativo, marcado para o dia 25 de março de 2010, conforme denunciam os autos da Sindicância nº 076/09 – CORREG/PMAP;

c) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 25 de maio de 2010.

RICARDO LEÃO DIAS – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

e. Após analise minuciosa do presente instrumento operatório administrativo, Sindicância Policial Militar nº 086/09-CORREG/PM-Sind, instaurada através da portaria n° 177/09-CORREG/PM-SIND de 10 de novembro de 2009, que teve por encarregado o 2º TEN QOPMA ANGINALDO SOUZA DA SILVA. Resolvo discordar da conclusão a que chegou.

O fato ocorreu no dia 31 de outubro de 2009, por volta das 21h00min, onde a viatura de prefixo 239, sob o comando do 3º SGT PM BENTO, patrulheiro SD PM JONH SOUZA, e motorista SD PM MALHEIROS, foi atender a uma ocorrência no bairro Marabaixo III, na Avenida 19, casa 1205, onde o senhor Raimundo Pereira Gomes Filho, a senhora Teresa da Paixão Figueiredo e o senhor Joaquim Ferreira Cavalcante estavam. Que a senhora Teresa manteve contato preliminar com a guarnição que fora acionada por Izarlene Gomes Monteiro, sobrinha, de Raimundo, que alegava estar recebendo ameaças de morte por parte deste. Que a senhora Teresa, chamou Raimundo para falar com os policiais, que o senhor Raimundo se recusou a abrir o portão e teria ofendido a guarnição, que teria motivado os policiais SGT PM BENTO e SD PM JONH SOUZA a entrarem na residência, após forçarem a entrada, em ato contínuo o senhor Raimundo teria soltado cachorros, o que levou o soldado a efetuar disparos sobre os animais, foi efetuada a prisão do senhor Raimundo, e conforme exame de corpo de delito houve lesões leves, e conforme depoimento dos policiais envolvidos e da solicitante foi devido o senhor Raimundo esta reagindo, que após a equipe policial ter dominado o senhor Raimundo, este foi apresentado no CIOSP do Pacoval.

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Ante o exposto, vislumbro Transgressão da Disciplina Policial Militar e Crime Militar. Sendo assim, resolvo:

a) Instaurar IPM para que se apure o indicio de crime; b) Expedir Termo Acusatório para a guarnição;

c) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 17 de maio de 2010.

RICARDO LEÃO DIAS – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

09 - SINDICÂNCIA - DESIGNAÇÃO DE ENCARREGADO E ESCRIVÃO

a. De acordo com a Portaria nº 028/01-PM1, de 07 JUN 01, publicada no Diário Oficial do Estado nº 2601 e dos itens 3 e 4, da 3ª parte do BG nº 058, de 01 ABR 02, designo através da Portaria n° 050/10-CORREG/PM-Sind, de 21 MAI 10, como encarregado da Sindicância Policial Militar nº 026/10-CORREG/PM, o 1º TEN PM ARNALDO MENDONÇA DE FIGUEIREDO e como escrivão o 3° SGT PM CLAYTON BARROSO ALBUQUERQUE, tendo em vista o contido na documentação abaixo:

- PAP contendo 21 (vinte e uma) folhas.

Em conseqüência, o encarregado tome conhecimento e providências a respeito. (NBG n° 155/10-CORREG/G/PM, de 21 MAI 10).

b. De acordo com a Portaria nº 028/01-PM1, de 07 JUN 01, publicada no Diário Oficial do Estado nº 2601 e dos itens 3 e 4, da 3ª parte do BG nº 058, de 01 ABR 02, designo através da Portaria n° 051/10-CORREG/PM-Sind, de 21 MAI 10, como encarregado da Sindicância Policial Militar nº 026/10-CORREG/PM, a 1° TEN QOPMA EUNICE MARIA MORAES CORRÊA RECHENE e como escrivão o 2° SGT QPPMC JOSÉ ANTÔNIO XAVIER DE MELO, tendo em vista o contido na documentação abaixo:

- Ofício n° 1187/10-Gab/DETRAN-AP, Memorando n° 034/10-UETP/DETRAN-AP. - Relatório do SGT BM ITAMIR ANDRADE DOS SANTOS, documento avulso para lavramento do ofício 1187/10-Gab/DETRAN-AP.

- Cópia de DVD contendo imagens do fato ocorrido no dia 11/05/2010.

Em conseqüência, o encarregado tome conhecimento e providências a respeito. (NBG n° 156/10-CORREG/G/PM, de 21 MAI 10).

10 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR - DESIGNAÇÃO DE ENCARREGADO E ESCRIVÃO

De conformidade com a letra “b”, do Art. 10 e Art. 11 do Código de Processo Penal Militar, designo através da Portaria n° 52/10-CORREG/PM-IPM, de 21 MAI 10, como

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encarregado do Inquérito Policial Militar nº 024/10-CORREG/PM, o 2° TEN QOPMA ARMANDO PEREIRA MONTEIRO e como escrivão o 3° SGT QPPMC RAILDO ALCÂNTARA CARVALHO ROCHA, tendo em vista o contido na documentação abaixo:

- Ofício s/n 2010, do Ten PM Assunção;

- Termo de depoimento do menor Mateus Brito Tavares; - Termo do menor Anderson Ferreira Moreira.

Em conseqüência, o encarregado tome conhecimento e providências a respeito. (NBG n° 157/10-CORREG/G/PM, de 21 MAI 10).

PEDRO MELQUIADES LIMA LOPES – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP, em exercício.

Referências

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