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Luís André Castro Freitas. Desenvolvimento de uma bicicleta elétrica num contexto identitário Português

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Academic year: 2021

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Universidade de Aveiro

2020

Departamento de Engenharia Mecânica Departamento de Comunicação e Arte

Luís André

Castro Freitas

Desenvolvimento de uma bicicleta elétrica num

contexto identitário Português

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Universidade de Aveiro

2020

Departamento de Engenharia Mecânica Departamento de Comunicação e Arte

Luís André

Castro Freitas

Desenvolvimento de uma bicicleta elétrica num

contexto identitário Português

Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Engenharia e Design de Produto, realizada sob a orientação científica do Doutor António João Fernandes Lourenço Gomes, Professor adjunto da Escola Superior Aveiro-Norte da Universidade de Aveiro, e do Doutor Paulo Agostinho Silva de Lima, Professor adjunto da Escola Superior Aveiro-Norte da Universidade de Aveiro.

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o júri

presidente Prof. Doutor Ricardo José Alves de Sousa

Professor Auxiliar C/ Agregação da Universidade de Aveiro

arguente Prof. Doutor Gonçalo João Ribeiro Gomes

Professor Auxiliar do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro

Professor Doutor João Manuel Matias

Professor Adjunto na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria

orientador Prof. Doutor António João Fernandes Lourenço Gomes

Professor Adjunto na Escola Superior Aveiro-Norte da Universidade de Aveiro

Prof. Doutor Paulo Agostinho Silva de Lima

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agradecimentos Agradeço a todos aqueles, que disponibilizaram a sua ajuda para a realização do trabalho tanto de forma direta como de forma indireta.

Agradeço ao meu orientador, Professor Doutor António João Gomes, por toda ajuda prestada no desenvolvimento da parte teórica, assim como na discussão do projeto.

Ao Professor e Engenheiro Paulo Lima, pela ajuda que foi essencial para o desenvolvimento tanto da parte funcional como da parte de produção do produto.

Um especial obrigado à minha namorada, pelo incentivo e apoio incondicional. Aos meus pais, que me possibilitaram a oportunidade de realizar esta etapa académica, com o máximo foco.

Agradeço ao Doutor Luís André Rocha, Mestre em Ciências da Educação, pelo apoio dado a toda a fase de desenvolvimento escrito.

Ao Sr. José Silva, por ter contribuído com as suas motos para o registo fotográfico, e prestações de informações relativa às motocicletas.

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palavras-chave Bicicleta elétrica, bicicleta, motociclo, mobilidade, surf, desenho, design.

resumo A indústria das bicicletas portuguesas tem uma história de sucesso, sobretudo no distrito de Aveiro, onde chegaram a existir perto de 70 empresas ligadas ao cicloturismo e aos utilizadores da bicicleta e 26 ligadas ao fabrico e montagem de motorizadas. Estas empresas, dedicadas à conceção e produção de bicicletas, são guardiãs do nosso legado industrial e simbólico nas áreas da metalomecânica, das engenharias e da cultura e, claro está, do desenho industrial. Esta condição coloca Portugal na primeira posição do ranking europeu de exportação de bicicletas em 2019.

A mobilidade sustentável é hoje uma das principais exigências colocadas pela sociedade em que vivemos para a redução da sua pegada ecológica. A bicicleta elétrica surge como resposta a essa exigência e é apontada como sendo o futuro das deslocações de pequeno curso. Neste contexto, observou-se a existência de um nicho (praticantes de surf) que pode usufruir das caraterísticas deste meio de transporte aliando a necessidade aos ideais ecológicos que pratica.

Com base nesta necessidade desenvolveu-se uma bicicleta elétrica para responder aos desafios da mobilidade dos surfistas. Foram abordados temas como a mobilidade, a bicicleta, o surf e a motorizada, formando uma base para o desenvolvimento da bicicleta elétrica. No processo de criação teve-se como principal inspiração a Casal Boss, uma das mais icónicas motorizadas

nacionais, cruzando a sua linguagem com todas as considerações necessárias para suprir as necessidades de locomoção dos surfistas.

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keywords E-bike, bike, motorcycle, mobility, surf, drawing, design.

abstract The Portuguese bike industry has an history of success mainly in Aveiro district. It came to a point where there were nearly 70 companies related to cycling tourism and bike users, apart from the other 26 that used to take care of the production and assembling process of the motorcycles. These

organizations that devoted their time on the concession and the production of the bikes are currently the guardians of our great industrial legacy in fields like, metalworking, engineering, culture and certainly in industrial design. This puts Portugal in the first position in the European bike exportation ranking in 2019.

Currently, sustainable mobility is one of the main demands placed by society to reduce its ecological footprint. The E-bike comes up with a purpose of solution to this problem being known as the future of the short distance displacements. In this context, it was observed the existence of a niche (the surfers) that can take advantage of the characteristics of this displacement method combining their needs with the ecological ideals that they practice.

Based on this necessity, an E-bike has been developed to match the surfer’s mobility challenges. Topics such as mobility, bicycle, surf and mopeds have been covered, creating a basis to the E-bike development. The creation process has been mainly inspired by Casal Boss, one of the most iconic Portuguese motorcycles, meeting all the surfer’s locomotion requirements.

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II.

I.

Mobilidade

Enquadramento

Capítulos

2.1. Contextualização da mobilidade

1.1. Introdução

2.2.1. Mobilidade ativa 35 35 34 33 31 30 30 28 27 pag. 2.2.2. Mobilidade suave 36 2.2.3. Mobilidade intermodal 37

2.2.4. Mobilidade inteligente e cidades inteligentes 37 39

2.2. Tipos de mobilidade

1.2. Objetivos

1.3. Metodologia

1.4. Estrutura

2.3. Tendências da mobilidade

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V.

Transposição da motorizada para bicicleta

5.1. Motorizada

5.1.1. Das beach cruisers às mopeds

5.3.1. Serial 1

5.1.2. Do mar à mota em Portugal

5.3.2. Coleen

5.1.3. A metalúrgica portuguesa 5.1.4. Metalurgia Casal

5.1.5. A moped rainha – Casal Boss

5.2. Diversidades tipológicas

5.3. Casos de transposição

IV.

III.

Surf como oportunidade

Bicicleta

4.1. Contextualização com o surf

3.1. Bicicleta mecânica

4.2.1. Perfil 3.4.1. Benefícios 4.2.2. Equipamentos 3.4.2. Funcionamento 3.4.3. Diversidade

4.2. Necessidade do surfista

3.2. Bicicleta como solução

3.3. Diversidade

3.4. Bicicleta Elétrica

41 42 58 57 44 60 46 48 49 50 60 67 75 66 65 84 86 53 61 72 79 86 82 89

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VI.

Projeto da Casal Boss Wave

6.1. Justificativa do Projeto

6.2.1. Relação ciclista bicicleta

6.3.1. Desconstrução do modelo

6.4.1. Painel semântico

6.5.1. Diagrama de componentes 6.2.2. Estrutura da bicicleta

6.3.2. Soluções do transporte da prancha

6.4.2. Definição do conceito

6.5.2. Análise de soluções 6.3.3. Desenhos de conceito

6.4.3. Identidade gráfica

6.5.3. Seleção de componentes

6.5.4. Materiais e tecnologias de fabrico

6.2. Estudo volumétrico

6.3. Desenvolvimento criativo

6.4. Definição do conceito

6.5. Projeto de detalhe

6.6. Proposta final

VII.

Bibliografia

Anexos

Conclusão

7.1. Considerações finais

7.2. Desenvolvimentos futuros

94 93 96 97 101 101 108 110 123 123 124 126 128 128 129 131 132 144 161 162 163 167 181 96

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pa g. 5 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os

Índice de figuras

fig. 1 - Exemplo de via destinada para a mobilidade suave. Fonte: https://imagens.publico.pt/imagens.

aspx/1470088?tp=UH&db=IMAGENS&type=JPG

fig. 2 - Vagão direcionado para o transporte intermodal.

Fonte: https://ecf.com/sites/ecf.com/files/181115_EP_vote_yes_ train_article.jpg

fig. 3 - Trotinetes elétricas de compartilhamento da empresa Bolt, em Lisboa. Fonte: https://www.wattson.pt/wp-content/

uploads/2020/07/Bolt-scooter-4-1068x731.jpg

fig. 4 - Esquema ilostrativo das diferentes motivações que levam ao uso da bicicleta. Fonte: imagem do autor

fig. 5 - Celerífero, criação do Conde de Sivrac, tida por muitos como o início da bicicleta. Fonte: https://www.

mobikers.com.br/site/wp-content/uploads/2016/02/celerifero.jpg

fig. 6 - Primeira bicicleta a pedal criada por Philipp Moritz Fischer. Fonte: https://cdn.lifepr.de/r/f19de34666311cba/

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fig. 7 - Bicicleta de roda alta. Fonte: https://clickamericana.

com/wp-content/uploads/See-high-wheel-bicycles-penny-farthing-bikes-from-the-1890s.jpg

fig. 8 - Bicicleta segura, primeira com sistema de

transmissão, criada por Harry John Lawson. Fonte: https://

coimages.sciencemuseumgroup.org.uk/images/23/794/ medium_1901_0005__0002_.jpg

fig. 9 - Situação quotidiana da deslocação de bicicleta na Holanda. Fonte: https://greenbusinesspost.com/wp-content/

uploads/2018/08/holanda-bicicleta-920x425.jpg

fig. 10 - Campanha de sensibilização para a circulação de bicicletas nas estradas. Fonte: https://i.pinimg.com/

originals/10/c6/3a/10c63ae6902f527968a72da673e2beaa.jpg

fig. 11 - Bicicleta urbana. Fonte: imagem do autor

fig. 12 - Bicicleta urbana feminina. Fonte: imagem do autor fig. 13 - Bicicleta urbana simples. Fonte: imagem do autor fig. 14 - Bicicleta corrida de estrada. Fonte: imagem do autor fig. 15 - Bicicleta beach cruiser. Fonte: imagem do autor fig. 16 - Bicicleta fat bike. Fonte: imagem do autor fig. 17 - Bicicleta desdobrável. Fonte: imagem do autor fig. 18 - Bicicleta montanha suspensão dianteira. Fonte:

imagem do autor

fig. 19 - Bicicleta montanha suspensão integral. Fonte:

imagem do autor

fig. 20 - Bicicleta cargo bike. Fonte: imagem do autor fig. 21 - Bicicleta BMX. Fonte: imagem do autor fig. 22 - Bicicleta infantil. Fonte: imagem do autor

fig. 23 - Controlador do motor da brushless para e-bike.

Fonte: https://pt.aliexpress.com/i/32869543996.html

fig. 24 - Esquema das ligações do controlador. Fonte: Fonte:

imagem do autor

fig. 25 - Posicionamentos usuais da bateria na bicicleta.

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fig. 26 - Posicionamentos usuais do motor elétrico na bicicleta. Fonte: imagem do autor

fig. 27 - Motor elétrico de cubo Mxus com engrenagem sem escovas. Fonte: https://pt.aliexpress.com/item/32861190438.

html

fig. 28 - Motor elétrico central Bosch. Fonte: https://www.

bosch-ebike.com/en/products/performance-line-cx/

fig. 29 - Otor bicicleta da empresa Otor Cycles. Fonte: http://

otocycles.com/otor-new/

fig. 30 - Bough bike da empresa bough bike. Fonte: https://

www.boughbikes.com/all-models/

fig. 31 - FUCI da empresa Robert Egger. Fonte: https://www.

designboom.com/technology/specialized-fuci-bike-concept-robert-egger-08-31-2015/

fig. 32 - Brinco S da empresa Bultaco. Fonte: https://www.

bultacobikes.co.uk/brincos/?et_open_tab=brincotabs.et_pb_ tab_1/#brincotabs|3

fig. 33 - Halfbike da empresa Kolelinia. Fonte: https://

halfbikes.com/shop/halfbike

fig. 34 - Helix da empresa Peter Boutakis. Fonte: https://www.

helix.ca/

fig. 35 - Coleen da empresa Coleen. Fonte:

https://coleen-france.com/commander/nos-modeles/les-editions/le-mariniere/

fig. 36 - eBullitt da empresa Larry vs Harry. Fonte: https://

www.larryvsharry.com/ebullitt

fig. 37 - Exemplo de parafina, que é aplicado na prancha de surf. Fonte: https://sc01.alicdn.com/kf/

HLB1qnDvXPzuK1RjSspeq6ziHVXa7.jpg

fig. 38 - Exemplo de deck, que se aplica na zona traseira da prancha. Fonte:

https://cdn3.mundo-surf.com/35591/deck-surf-dakine-evade.jpg

fig. 39 - Exemplo de leash. Fonte: https://sc02.alicdn.com/

kf/Ha94f87e1f82648b1a5da78372bc85a90s/231787893/ Ha94f87e1f82648b1a5da78372bc85a90s.jpg_.webp

fig. 40 - Fato de neoprene. Fonte: https://www.

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pa g. 8 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês small_image/425x/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/ ART00071704001.jpg

fig. 41 - Quilhas removíveis. Fonte: https://www.

tablassurfshop.com/pt/quilhas-eurofin-106431. html?gclid=Cj0KCQiApY6BBhCsARIsAOI_

GjZNNUONo0OjW8PWl8UFHhyP_rBCw5osXvJOzTovGWl7o-D7YTV_7j8aAnuzEALw_wcB

fig. 42 - Desenho vetorizado dos tipos de prancha e respetivas dimensões. Fonte: imagem do autor

fig. 43 - Bicicleta Schwinn Motobike B10E de 1935, este modelo foi a precursora da tipologia Beach Cruisers.

Fonte: https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/546c- f006e4b021f0d78f5776/1416609629415-1Q1S52E267WY- Z88KRNBB/ke17ZwdGBToddI8pDm48kN2Md982xQQfzgc- j5XeGiBR7gQa3H78H3Y0txjaiv_0fDoOvxcdMmMKkDsyU- qMSsMWxHk725yiiHCCLfrh8O1z5QPOohDIaIeljMHgDF- 5CVlOqpeNLcJ80NK65_fV7S1UXIX-aSlEqcWdf_YAT9mO-x9mMrhM1yAJsly7waO7cdNikvjJh3JJWsjdMZ66YIxKAg/ B10E+2.JPG?format=750w

fig. 44 - Jeff Clark e a bicicleta que ele ajudou a desenvolver, a Jeff Clark Signature Cruz. Fonte: https://

electricbikeaction.com/jeff-clarks-vintage-electric-signature-cruz/

fig. 45 - Bicicleta elétrica Tracker da marca Vintage Electric.

Fonte: https://www.vintageelectricbikes.com/collections/ frontpage/products/tracker?variant=28672387842123

fig. 46 - Membros dos “The Oprhans” a arranjarem uma mota Puch. Fonte: https://www.wired.com/2009/08/moped/ fig. 47 - Super Cub original que começou a ser produzida em 1958.Fonte: https://www.andardemoto.pt/moto-news/34165-honda-super-cub-uma-historia-de-milhoes/

fig. 48 - Mota El Gordo. Fonte:

https://kickstart.bikeexif.com/wp-content/uploads/2017/10/honda-cub-surfboard-2-720x480.jpg

fig. 49 - Mota Deus. Fonte:

https://static.designboom.com/wp- content/uploads/2017/05/deus-ex-machina-the-sea-sider-bike-designboom-818-029.jpg

fig. 50 - VéloSoleX S3800 de 1966. Fonte: https://www.

museudocaramulo.pt/colecoes/velosolex-3800/

fig. 51 - Mobylette M51V de 1986. Fonte: https://www.

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mobylette-mag.fr/wp-content/uploads/2016/03/m51v-pa g. 9 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os motobecane-mobylette-1986-rouge.jpg

fig. 52 - Tomos empresa da Eslovénia que fabricava

motociclos. Fonte: https://d1yjjnpx0p53s8.cloudfront.net/styles/

logo-thumbnail/s3/082015/untitled-1_26.png?itok=hOrCWPNV

fig. 53 - Garelli empresa italiana de fabrico de motociclos e bicicletas. Fonte: https://i.pinimg.com/originals/e0/60/d4/

e060d4887e6d2876d3da9bd5ea905ef9.jpg

fig. 54 - Empresa portuguesa Casal, fabricante de motociclos e maquinas agrícolas. Fonte: imagem do autor fig. 55 - Puch empresa Austríaca, de manufatura de carros, bicicletas e motociclos. Fonte: https://commons.wikimedia.org/

wiki/File:Puch_logo.svg

fig. 56 - Cerimónia de inauguração das obras do Caminho de Ferro do, em 7 de maio de 1853. Fonte: https://www.cp.pt/

StaticFiles/Institucional/4_cultura_ferroviaria/2_historia/4_ cronologia/cronologia-1-pedra-1840.jpg

fig. 57 - Fábrica de pistões Pachancho, sediada em Braga.

Fonte: http://www.motosdeportugal.com/content/media/brands/ original/295w_fabrica_pachancho.jpg

fig. 58 - Fábrica da Famel que fabricava produtos metálicos, em Águeda. Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-mMW0L9QoA-Y/

U4tVvx32oyI/AAAAAAAAF3I/hqAnsPpKuXc/s1600/ F%C3%A1brica+FAMEL.JPG

fig. 59 - Concentração Internacional de Motos de Faro.

Fonte: https://regiao-sul.pt/wp-content/uploads/2019/06/ concentracao-motos-faro.jpg

fig. 60 - Motociclo Casal Boss k168 na praia. Fonte: Retirado

do livro “Motos de Portugal”.

fig. 61 - Motor Cucciolo de 50cc, já sobre a alçada da Ducati. Fonte:

https://2.bp.blogspot.com/-J2D7norZFtE/Vr5--dvnjhI/AAAAAAAAHJQ/T1xt9qAwBH8/s1600/FirstVersions_ Ducati-Cucciolo_engine1.png

fig. 62 - Motociclo Alma Quimera primeira mota com motor português. Fonte: http://www.motosdeportugal.com/content/

media/items/original/utux_alma_quimera.jpg

fig. 63 - Motociclo Vilar Cucciolo. Fonte: http://www.

motosdeportugal.com/content/media/items/original/6sds_vilar_ cucciolo-02.jpg

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fig. 64 - Símbolo da Vilarinho & Moura, Lda. sediada no Porto. Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_-CacR7MqI78/

TQCfS956q-I/AAAAAAAAADQ/UKUaQbcexIA/s1600/Vilar1.jpg

fig. 65 - Motorisada APE 50. Fonte: http://www.piaggio.com.pt/

gama-ape/images/Ape50_Pick%20Up.jpg

fig. 66 - Logo da Famel. Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.

com/images?q=tbn:ANd9GcSC4-R2UKVjzc7efXVs8Zcs8aam6o BmoHz0Jg&usqp=CAU

fig. 67 - Logo da Sis-Sachs. Fonte: https://d1yjjnpx0p53s8.

cloudfront.net/styles/logo-thumbnail/s3/0024/0704/brand. gif?itok=cEtf0pis

fig. 68 - Logo da EFS, nome dado pelo seu fundador Eurico Ferreira Sucen. Fonte: https://lh3.googleusercontent.

com/proxy/dm1NqwIOj5PWaUQI8UdpW0rG93Ahyrxgm__ zoQgk10a6VvoFB7DWzVcQyBq-XEngH7jauyE7aHmRpi5Z5FvKI EwCqQ9aEE2nDQUDMcG6vJNhxtzMtrJm-rBmevsF8w

fig. 69 - Fundador da Metalurgia Casal, João Francisco do Casal. Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/proxy/w0_x9DD

6kOsZjiV4_2Eo5m1VAKzs9OJFlbxR26c1JV1--fH5rPahEMw1xAB U5CaXg1zX4zQr3V7ROqeekSi29N2V98KZPoSvna5MJ_07Rg

fig. 70 - Fábrica da Metalurgia Casal sediada em Aveiro.

Fonte: http://www.motosdeportugal.com/content/media/brands/ original/kycg_casal_fabrica.jpg

fig. 71 - Linha de produção da Metalurgia Casal. Fonte: http://

www.motorizadas50.com/visita%20casal%201.jpg

fig. 72 - Motociclo Carina S 170. Fonte: http://www.

motosdeportugal.com/content/media/items/original/casal_s170-01.jpg

fig. 73 - Desenho do projeto de um carro da Metalurgia Casal. Fonte: http://www.motorizadas50.com/teste%20joao%20

casal8.jpg

fig. 74 - Casal K 181. Fonte: https://anexos.portalclassicos.

com/2019/01/2364522_786a2bf6c5312b3c0b11feb719b42a56. jpg

fig. 75 - Casal K554 RZ 50. Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_

sxl6IpBNopU/SKdaopCvSSI/AAAAAAAADXQ/prNtdhDVC9g/ s400/casal+rz+50+folheto1.jpg

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fig. 77 - Casal Super Boss. Fonte: https://

lh3.googleusercontent.com/proxy/eQmS9EU_ mTAF7RsMrOQV4al7SllvI3N0-ln_3-GOHLnKo_

IKODoa8H89sgp8B50zjyT8rCu7D---lLALdmYYSUJb2gavKMEh m5o2nWBuP1DmiZr1LdE

fig. 78 - Casal K 166 Boss. Fonte: https://i.pinimg.com/

originals/81/f1/17/81f1177b958ee6f469778a2f7e9a581c.jpg

fig. 79 - Casal K 166 S Boss. Fonte: https://i.servimg.com/u/

f86/19/61/79/90/tm/3126c410.jpg

fig. 80 - Casal K 166 SS Big Boss. Fonte: https://i.pinimg.com/

originals/ff/8e/70/ff8e70f53cd337770c3783164b26783d.jpg

fig. 81 - Painel ilustrativo da aproximação da bicicleta à mota. Fonte:

Cheetah: https://electricbikereview.com/civi-bike s/cheetah/ RCR: https:

https://www.designboom.com/technology/onyx-rcr-retro-electric-motorcycle-11-17-2020/

OUTSIDER: https://www.michaelblast.com/products/outsider Titan R: https://cdn.shopify.com/s/files/1/0120/4879/3664/

files/017A2502_1_2048x1366.jpg?v=1587345148

Café Moto Go: https://electra.trekbikes.com/us/en_US/bikes/

electra-bikes/electra-e-bikes/attitude-go/caf%C3%A9-moto-go-mens/p/24561/?colorCode=black

GREASER CLASSIC: https://www.michaelblast.com/

products/greaser-classic

Scorpion:

https://newatlas.com/bicycles/juiced-bikes-scorpion-ebike-moped/

Scrambler:

https://leanshelf.com/juiced-bikes-scrambler-style-ebike/

fig. 82 - Bicicleta elétrica Serial 1 exposta juntamnete com a sua Inpiração, a mota de 1903. Fonte: https://www.forbes.

com/sites/billroberson/2020/10/27/serial-1-ebike-is-a-handsome- tribute-to-harley-davidsons-first-motorcycle-more-ebikes-to-come/

fig. 83 - Pormenor do quadro da bicicleta elétrica Serial 1.

Fonte: https://www.forbes.com/sites/billroberson/2020/10/27/ serial-1-ebike-is-a-handsome-tribute-to-harley-davidsons-first-motorcycle-more-ebikes-to-come/

fig. 84 -Vista lateral da bicicleta elétrica Serial 1. Fonte:

https://www.pedal.com.br/serial-1-cycle-marca-de-ebikes-da-harleydavidson-chega-com-bike-com-transmissao-por-correia_

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fig. 85 - Primeiro motociclo da Harley-Davidson exposto no seu museu. Fonte: https://www.wired.com/2008/08/pl-motor-12/ fig. 86 - Pormenor do avanço da bicicleta Coleen. Fonte:

https://witt-ecommute.com/wp-content/uploads/2020/02/coleen--tech-display-mariniere-wide-001t.jpg

fig. 87 - Bicicleta elétrica Coleen na sua pintura L’Opale.

Fonte: https://www.wattson.pt/wp-content/uploads/2019/01/Co-leen-e-Bike-Detail.jpg

fig. 88 - Bicicleta elétrica Coleen na sua versão Le Marinière.

Fonte: https://www.wattson.pt/wp-content/uploads/2019/01/ a8ee902df8e5f39a7cf262a5a5368356_o_15191657385.jpg

fig. 89 - Bicicleta de Jean Prouvé lancada em 1941. Fonte:

https://s34506.pcdn.co/wp-content/uploads/2009/08/prouvebike. jpg

fig. 90 - Área de pedalada. Fonte: imagem do autor. Origem

dos dados: Mariño, S., Moraes, A., & Pequini, P. (2010). Bici-cletas para uso personalizado: recomendações antropométri-cas. 9o Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento Em Design, p. 14. Retrieved from http://files.nucleo4.webnode. com/200000844-a5560a64f2/BICICLETAS PARA USO PERSO-NALIZADO.pdf

fig. 91 - Bicicleta urbana feminina, estrutura de duplo triân-gulo. Fonte: imagem do autor

fig. 92 - Bicicleta de montanha suspensão integral, estrutu-ra de duplo triângulo.Fonte: imagem do autor

fig. 93 - Comparação dos pontos de contacto entre a Casal K166 Boss e uma bicicleta urbana. Fonte: imagem do autor fig. 94 - Modelo 3D da posição de condução realizado em SolidWorks. Fonte: imagem do autor

fig. 95 - Comparação entre a zona frontal e traseira da bici-cleta para o transporte da prancha. Fonte: imagem do autor fig. 96 - Vetorização Casal K166 Boss Original. Fonte:

ima-gem do autor

fig. 97 - Vetorização Casal K166 Boss V2. Fonte: imagem do

(25)

pa g. 1 3 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os

fig. 98 - Vetorização Casal K166 Boss V3. Fonte: imagem do

autor

fig. 99 - Vetorização Casal K168 Boss. Fonte: imagem do autor fig. 100 - Vetorização Casal K168 S Boss. Fonte: imagem do

autor

fig. 101 - Vetorização Casal K168 SS Big Boss. Fonte:

ima-gem do autor

fig. 102 - Vetorização Casal K168 Super Boss. Fonte: imagem

do autor

fig. 103 - Desconstrução da forma da Casal K166 Boss.

Fonte: imagem do autor

fig. 104 - Suporte sobre a roda traseira de prancha, para bicicleta. Fonte: imagem do autor

fig. 105 - Suporte lateral de prancha, para bicicleta de um apoio. Fonte: imagem do autor

fig. 106 - Suporte lateral de prancha, para bicicleta de dois apoios. Fonte: imagem do autor

fig. 107 - Suporte de atrelado de prancha, para bicicleta.

Fonte: imagem do autor

fig. 108 - Conjunto de desenhos da primeira fase. Fonte:

imagem do autor

fig. 109 - Conceito de aperto da prancha. Fonte: imagem do

autor

fig. 110 - Conceito de prensa.Fonte: imagem do autor

fig. 111 - Conceito de duas rodas traseiras. Fonte: imagem do

autor

fig. 112 - Conceito de garfo único. Fonte: imagem do autor fig. 113 - Conceito cargo bike. Fonte: imagem do autor fig. 114 - Conceito gaveta. Fonte: imagem do autor fig. 115 - Conceito expansível. Fonte: imagem do autor fig. 116 - Modelo CAD da prancha em posição vertical.

(26)

pa g. 1 4 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês

fig. 117 - Modelo CAD da prancha em posição horizontal.

Fonte: imagem do autor

fig. 118 - Modelo CAD da prancha em posição paralela ao quadro. Fonte: imagem do autor

fig. 119 - Modelo CAD da prancha em posição perpendicular ao quadro. Fonte: imagem do autor

fig. 120 - Conceito prancha em posição perpendicular ao quadro. Fonte: imagem do autor

fig. 121 - Conceito prancha em posição paralela ao quadro.

Fonte: imagem do autor

fig. 122 - Exploração do suporte da prancha através do desenho 1.Fonte: imagem do autor

fig. 123 - Exploração do suporte da prancha através do desenho 2. Fonte: imagem do autor

fig. 124 - Exemplo de suporte de bicicleta por vácuo. Fonte:

https://sc01.alicdn.com/kf/HTB1iIEGQFXXXXaAXVXXq6xX-FXXXg/225309396/HTB1iIEGQFXXXXaAXVXXq6xXFXXXg. jpg_.webp

fig. 125 - Desenho de conceito pré final de aproximação á Casal Boss. Fonte: imagem do autor

fig. 126 - Painel semântico. Fonte: imagem do autor

Coleen: https://d39a3h63xew422.cloudfront.net/wp-content/ uploads/2020/02/18074412/Coleen-X-Aston-Martin-05.jpg Porsche 911: https://www.diariomotor.com/ imagenes/2018/07/singer-dls-details-studio_030.jpg AZIO: https://bonsrapazes.com/wp-content/uploads/2018/09/ az8.jpg Coryworth: https://images.squarespace-cdn.com/content/ v1/53f8f6b1e4b08b449843031c/1409199512806-I422YCW- COE4TNQWNA6OH/ke17ZwdGBToddI8pDm48kJUlZr2Ql5G- tSKWrQpjur5t7gQa3H78H3Y0txjaiv_0fDoOvxcdMmMKkD- syUqMSsMWxHk725yiiHCCLfrh8O1z5QPOohDIaIeljMHgD- F5CVlOqpeNLcJ80NK65_fV7S1UfNdxJhjhuaNor070w_QAc-94zjGLGXCa1tSmDVMXf8RUVhMJRmnnhuU1v2M8fLFyJw/ Square1.jpg?format=750w

Casal Boss k168: http://1.bp.blogspot.com/-m7ntaI9m5WU/

TVWWQwh9ufI/AAAAAAAAA_8/URfhRSczxxs/s1600/ CASAL_BOSS_K168.JPG

Balmuda: https://lemanoosh.com/app/uploads/Balmuda_

(27)

pa g. 1 5 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os JAX: https://i.pinimg.com/564x/21/85/55/218555b86839b5b d520597a212fec99e.jpg

Hyberbo 5 RG Steel: https://i.pinimg.

com/236x/2a/14/35/2a143535c5c85029fcbce42a3b47d714. jpg

Cake: https://ridecake.com/en/wp-content/uploads/2020/07/

kalk-prod-series-back-181008-1024x1024.jpg

Shimano Flat Pedals: https://cdnm.bike-discount.de/media/

org/orgb_S/orgid_27/thumbs/335084_2963421.jpg

Lamborghini Countach: https://i.pinimg.com/600x315/01/8a/ eb/018aeb7715ec2165fdb99525065118a2.jpg

fig. 127 - Desenhos de conjunto do conceito final. Fonte:

imagem do autor

fig. 128 - Desenhos de conjunto e pormenores do conceito final. Fonte: imagem do autor

fig. 129 - Processo de criação do logo marca da Casal Boss Wave. Fonte: imagem do autor

fig. 130 - Logo final da Casal Boss Wave preenchido. Fonte:

imagem do autor

fig. 131 - Logo final da Casal Boss Wave negativo. Fonte:

imagem do autor

fig. 132 - Diagrama de componentes da Casal Boss Wave.

Fonte: imagem do autor

fig. 133 - Tubulações que compõe o quadro da bicicleta.

Fonte: imagem do autor

fig. 134 - Triumph Trekker. Fonte:

https://images.triumphmo-torcycles.co.uk/media-library/images/central%20marketing%20 team/trekker-gt/175455-edit.jpg

fig. 135 - Tern GSD. Fonte:

https://1.bp.blogspot.com/- -FyERxhI2RG4/XzEvNZ6lieI/AAAAAAAAaBw/g-E6lXA0wJI- 7vH82ylWu8RcZwjHawEmGQCLcBGAsYHQ/s1600/Sem%2B-T%25C3%25ADtulo.jpg

fig. 136 - Giant Fathom E+ 3 Power. Fonte: https://images.

giant-bicycles.com/b_white,c_pad,h_650,q_80/rusqkwj3ayp8kl-mvv1b9/MY20FathomE+3Power_ColorA.jpg

fig. 137 - Bulls E-Stream Evo 3.Fonte: https://d2yn9m4p3q9iyv. cloudfront.net/bulls/2020/e-stream-evo-1-29/thumbs/1000/0d505. jpeg

(28)

pa g. 1 6 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês

fig. 138 - Trek UM2+ Stagger.Fonte: https://trek.scene7.com/is/ image/TrekBicycleProducts/UM2PlusMidstep_19_24163_A_Pri-mary?wid=1200

fig. 139 - Zodin Folding. Fonte: https://sc04.alicdn.com/kf/

Hce18a9a823e048578938895cee137e859.jpg

fig. 140 - Coleen bike. Fonte:

https://witt-ecommute.com/wp--content/uploads/2020/01/coleen-shop-opale-002bt.jpg

fig. 141 - Juiced Scorpion.Fonte: https://scooter-eletrica.

pt/i/74/55/0a/dccf59503916dc76f8746e9714.jpg

fig. 142 - Juiced Scrambler.Fonte: https://cdn.shopify.com/s/ files/1/1009/9108/products/CampScrambler-Black-RtSide.jp-g?v=1608229422

fig. 143 - Elementos constituintes do quadro.Fonte: imagem do autor

fig. 144 - Secção dos tubos utilizados para a construção do quadro. Fonte: imagem do autor

fig. 145 - Etapas de obtenção da forma do tubo superior do quadro. Fonte: imagem do autor

fig. 146 - Zona de união entre o tubo interior e o cilindo da direção. Fonte: imagem do autor

fig. 147 - Processo de fabrico da estrutura do canote. Fonte:

imagem do autor

fig. 148 - Elementos constituintes do suporte telescópico.

Fonte: imagem do autor

fig. 149 - Secção dos tubos utilizados para a construção do suporte telescópico.Fonte: imagem do autor

fig. 150 - Mecanismo telescópico em expansão e recolhido.

Fonte: imagem do autor

fig. 151 - Processo de fabrico do suporte telescópico. Fonte:

imagem do autor

fig. 152 - Vista interior da ligação entre o suporte

telescópico e a estrutura do canote. Fonte: imagem do autor fig. 153 - Elementos constituintes do guarda-lamas. Fonte:

imagem do autor

(29)

guarda-la-pa g. 1 7 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os

mas. Fonte: imagem do autor

fig. 155 - Elementos constituintes do sistema de transmissão. Fonte: imagem do autor

fig. 156 - Impressora 3D RenAM 500Q. Fonte: https://res.

cloudinary.com/industry-plus/image/upload/w_1056/dpr_auto,f_ auto,q_auto/v1535015289/product/3692-cropped

fig. 157 - Impressão 3D realizada pela RenAM 500Q. Fonte:

https://bestcg.com/wp/wp-content/uploads/foto-01-a136-455x303.jpg

fig. 158 - Elementos constituintes do selim. Fonte: imagem

do autor

fig. 159 - Dobradiça entre a carcaça e a base do selim. Fonte:

imagem do autor

fig. 160 - Dobradiça da base do selim. Fonte: imagem do autor fig. 161 - Elementos constituintes do sistema de direção.

Fonte: imagem do autor

fig. 162 - Sistema de direção completo. Fonte: imagem do

autor

fig. 163 - Construção do punho. Fonte: imagem do autor fig. 164 - Corte da zona do punho. Fonte: imagem do autor fig. 165 - Elementos constituintes da iluminação. Fonte:

imagem do autor

fig. 166 - Farolim frontal completo. Fonte: imagem do autor fig. 167 - Iluminação traseira completa. Fonte: imagem do

autor

fig. 168 - Elementos constituintes do mecanismo de vácuo.

Fonte: imagem do autor

fig. 169 - Mecanismo de vácuo completo. Fonte: imagem do

autor

fig. 170 - Casal Boss Wave com o logo. Fonte: imagem do

autor

fig. 171 - Casal Boss Wave com iluminação. Fonte: imagem

(30)

pa g. 1 8 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês

fig. 172 - Diferentes pinturas da Casal Boss Wave 1. Fonte:

imagem do autor

fig. 173 - Diferentes pinturas da Casal Boss Wave 2. Fonte:

imagem do autor

fig. 174 - Vista lateral da Casal Boss Wave. Fonte: imagem do

autor

fig. 175 - Vista traseira da Casal Boss Wave com prancha.

Fonte: imagem do autor

fig. 176 - Vista frontal da Casal Boss Wave com prancha.

Fonte: imagem do autor

fig. 177 - Pormenor do guarda lamas da Casal Boss Wave.

Fonte: imagem do autor

fig. 178 - Pormenor da zona frontal da Casal Boss Wave.

Fonte: imagem do autor

fig. 179 - Pormenor do selim da Casal Boss Wave. Fonte:

imagem do autor

fig. 180 - Vista de topo da Casal Boss Wave. Fonte: imagem

do autor

fig. 181 - Comparação com uma bicicleta comum e a Casal Boss Wave.

fig. 182 - Mostrador da Casal Boss Wave. Fonte: imagem do

autor

fig. 183 - Casal Boss Wave em contexto de exploração.

Fonte: imagem do autor

fig. 184 - Casal Boss Wave em contexto de uso na areia molhada. Fonte: imagem do autor

fig. 185 - Casal Boss Wave em prática de surf. Fonte: imagem

do autor

fig. 186 - Casal Boss Wave no por do sol. Fonte: imagem do

autor

fig. 187 - Casal Boss Wave em contexto de passeio. Fonte:

imagem do autor

fig. 188 - Casal Boss Wave em contexto de uso na areia seca. Fonte: imagem do autor

(31)

pa g. 1 9 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os

fig. 189 - Casal Boss Wave no final do dia de surf. Fonte:

imagem do autor

fig. 190 - Controlador de velocidade para motores BLDC com potência máxima de 300W. Fonte:

https://www.electrocraft.com/products/drives/

EA25/?fbclid=IwAR1nNM4Jj92V60sUwGdMUHAC3IbozL8HSrp_ QRhLR36oCicTiRc_pUZb3U

fig. 191 - Controlador de Motores CC com potência nominal de 250W. Fonte: https://www.anaheimautomation.com/manuals/

brush/L010730%20-%20MBDC050-050101%20Spec%20Sheet. pdf?fbclid=IwAR02ZjRDoAZIo-DJqMLEoVEbhQ2WirqYix28iEm0 sTW9sKgunN7sv14iewg

fig. 192 - Controlador de velocidade para motores BLDC, valor de tensão inferior a 50V. Fonte: https://class.ece.

uw.edu/453/el-sharkawi/motor/L010380%20-%20MDC150-050301%20Spec%20Sheet.pdf?fbclid=IwAR3eb-xDhsKzugdiRfE JMv61fvBkpupKOgRdUfQ6ApiVd-IXY6a2SpYTDqM

fig. 193 - Exemplo de acelerador por botão. Fonte: https://

leedsbikes.com/leed-e-bike-kits/electric-bike-throttle-control-pedal-assist/

fig. 194 - Exemplo de acelerador regulável. Fonte: https://

leedsbikes.com/leed-e-bike-kits/electric-bike-throttle-control-pedal-assist/

fig. 195 - Exemplo de sensor de pedalada. Fonte: https://

leedsbikes.com/product/13-ah-samsung-40k-electric-bike-kit-36-volts-500-watts-500-series/

fig. 196 - Exemplo de sensor de torque. Fonte: https://

leedsbikes.com/product/13-ah-samsung-40k-electric-bike-kit-36-volts-500-watts-500-series/

fig. 197 - Posições de condução de bicicleta.Fonte: imagem do autor

fig. 198 - Posição de condução ereta.Fonte: imagem do autor. Origem dos dados: http://design.data.free.fr/RUCHE/documents/ Ergonomie%20Henry%20DREYFUS.pdf

fig. 199 - Posição de condução desportiva. Fonte: imagem do

autor

fig. 200 - Posição de condução competitiva.Fonte: imagem do autor. Origem dos dados: http://design.data.free.fr/RUCHE/ documents/Ergonomie%20Henry%20DREYFUS.pdf

(32)

pa g. 2 0 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês

fig. 201 - Dimensões do quadro. Fonte: imagem do autor.

Origem dos dados: Hinault, B., & Genzling, C. (1989). Ciclismo

de estrada (04–1989th ed.). Lisboa: Editorial Presença.

fig. 202 - Dimensões corporais do Homem. Fonte: imagem

do autor. Origem dos dados: https://docplayer.com.br/16936513-

Bicicletas-para-uso-personalizado-recomendacoes-antropometricas.html

fig. 203 - Dimensões antropométricas estudadas para a população portuguesa. Fonte: imagem do autor. Origem dos

dados: AREZES, Pedro M. et al. Estudo Antropométrico da

População Portuguesa. vol. 14, col. «Segurança e Saúde no

Trabalho. Estudos», Lisboa, Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, 2006.

fig. 204 - Rotações voluntárias do corpo humano. Fonte:

imagem do autor. Origem dos dados: Itiro Iida. Ergonomia.

Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.

fig. 205 - Exemplo de suporte de prancha lateral. Fonte: https://i.pinimg.com/originals/20/d3/

c7/20d3c7bebd6f31e4522cd1b5b7df7413.jpg

fig. 206 - Exemplo de suporte de prancha sobre a roda traseira. Fonte:

https://www.singlequiver.com/enelpico/wp-content/uploads/2020/05/llevar-tabla-bici.png

fig. 207 - Exemplo de suporte de prancha de atrelado. Fonte:

https://www.espacomar.pt/Media/SUP%20bicicleta%204.png

fig. 208 - Diferentes tipos de suporte de prancha. Fonte:

imagem do autor

fig. 209 - Autocolante de depósito Casal Boss, vermelho e azul. Fonte: https://www.gasolinasuper.com/collections/

motorizadas?page=14

fig. 210 - Autocolante de depósito Casal Boss, dourado.

Fonte: https://www.gasolinasuper.com/collections/ motorizadas?page=14

fig. 211 - Autocolante de depósito Casal Super Boss, dourado e preto. Fonte: https://www.gasolinasuper.com/

collections/motorizadas?page=14

fig. 212 - Autocolante de depósito Casal Super Boss, dourado. Fonte: https://www.gasolinasuper.com/collections/

(33)

pag . 21 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os

fig. 213 - Autocolante de depósito Casal Boss, branco.

Fonte: imagem do autor

fig. 214 - Logo da marca Rip Curl. Fonte: https://e7.pngegg.

com/pngimages/983/632/png-clipart-logo-brand-rip-curl-quiksil-ver-surfing-ripcurl-logo-text-logo.png

fig. 215 - Logo da marca Quiksilver. Fonte: https://i.pinimg.

com/originals/f7/6d/ed/f76dedf3fff689f68052247552ae91cc.jpg

fig. 216 - Logo da marca O’neill. Fonte:

https://i.pinimg.com/ori-ginals/db/3c/41/db3c4117088ea3055025a9bd294f53b1.png

fig. 217 - Logo da marca Hurley. Fonte: https://img2.gratispng.

com/20180527/bov/kisspng-decal-sticker-hurley-international-lo-go-surfing-hurley-5b0a35a0e1ca40.4755358115273957449249. jpg

fig. 218 - Logo da marca Billabong. Fonte:

iVBORw0KG- goAAAANSUhEUgAAAOEAAADhCAMAAAAJbSJIAAAAflBM-VEX

fig. 219 - Logo da marca Volcom. Fonte: https://cdn.

worldvectorlogo.com/logos/volcom.svg

fig. 220 - Imagem promocional Triumph Trekker. Fonte:

https://bonsrapazes.com/wp-content/uploads/2020/06/E-bike-Trekker-Gt-.jpg

fig. 221 - Imagem promocional GSD. Fonte: https://2.

bp.blogspot.com/-BOtMOFXo-5k/WiMVlFnT2aI/AAAAAAAACJo/ DU5savbYmpM2yPlSmQ3GU8pME0Dz0nZfQCLcBGAs/s1600/ TN-GSD-G1-carrykids.jpg

fig. 222 - Pormenor do quadro da bicicleta GSD. Fonte:

https://4.bp.blogspot.com/-bQ240L276_U/W0yubcJahnI/ AAAAAAAAEu0/FdiGRd0_Y4ILRaDgf2NQDD9rPf0_ afE8QCLcBGAs/s640/TN-GSD-G1-alldaybattery.jpg

fig. 223 - Pormenor do quadro da bicicleta Fathom E+ 3 Power. Fonte: https://tredz.azureedge.net/assets/images/

userpages/content-images/guides-reviews/reviews/e-bikes/giant-fathom-e-plus/2019-giant-fathom-e-frame-mobile.jpg

fig. 224 - Zona do “T” do quadro da bicicleta Fathom E+ 3 Power. Fonte: https://www.tretwerk.net/out/pictures/master/

product/6/MGI2003309104-24_Fathom_E_3_PWR_29_3.jpg

fig. 225 - Zona do “T” do quadro da bicicleta E-Stream Evo 3. Fonte: https://i.pinimg.com/originals/70/50/

(34)

pa g. 2 2 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês f0/7050f0e9d4d8058f5850c14119987a02.jpg

fig. 226 - Imagem promocional Trek UM2+ Stagger. Fonte:

https://trek.scene7.com/is/image/TrekBicycleProducts/UM_ Marquees_3000x1688_PLP?wid=1200

fig. 227 - Imagem promocional da Zodin Folding. Fonte:

https://electricbikereview.com/forums/attachments/tripper-foldx-jpg.45171/

fig. 228 - Imagem promocional da bicicleta Coleen. Fonte:

https://azrecom.net/wp-content/uploads/2019/10/Coleen-unveils-its-new-electric-bike-quotMade-In-Francequot-1024x683.jpeg

fig. 229 - Imagem promocional da Juiced Scorpion. Fonte:

https://assets.newatlas.com/dims4/default/8492cde/2147483647/ strip/true/crop/7952x5301+0+1/resize/1200x800!/quality/90/?ur l=http%3A%2F%2Fnewatlas-brightspot.s3.amazonaws.com%2 F1f%2Fa7%2F52068353491f907beef449cccef2%2Fscorpion-lifestyle-18.jpg

fig. 230 - Imagem promocional da Juiced Scranbler.

Fon-te: https://scooter-eletrica.pt/i/67/fc/50/3aae62d5b50545f-f372a3320fd.jpg

fig. 231 - Garfo frontal da Pasak. Fonte: https://ae01.alicdn.

com/kf/HTB1pZiVdROD3KVjSZFFq6An9pXaJ.jpg

fig. 232 - Motor de cubo de roda SuringMax. Fonte: https://

ae01.alicdn.com/kf/HTB19c3gmCrqK1RjSZK9q6xyypXaU/Mxus- v3-45mm-m-3000w-142mm-dropout-gearless-motor-el-trico-traseiro-para-bicicleta-el-trica.jpg_q50.jpg

fig. 233 - Bateria da Bosch PowerTube. Fonte: https://r2-bike.

com/media/image/product/172378/lg/bosch-ebike-battery-powertube-625-wh-horizontal.jpg

fig. 234 - Pneu Kenda K-1188. Fonte: https://cdn.shopify.com/s/

files/1/0258/6499/4870/products/Kenda_Knobby_20x4_inch_ tires_800x.jpg?v=1587458794

fig. 235 - Movimento pedaleiro Shimano.Fonte: https://bike.

shimano.com/pt-PT/product/component/deorext-m8000/BB-MT800.html

fig. 236 - Pedaleira Shimano FC-M8100-1. Fonte: https://bike.

shimano.com/pt-PT/product/component/deore-xt-m8100/FC-M8100-1.html

(35)

pa g. 2 3 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os 1: https://shop.carbondrive.net/shop/media/catalog/product/ cache/6/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/c/d/ cdxr22fw.jpg Fonte 2: https://shop.carbondrive.net/shop/media/catalog/pro-duct/cache/6/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/c/d/ cdxf446.jpg

fig. 238 - Correia CDX. Fonte: https://pt.aliexpress.

com/item/33005677306.html?spm=a2g0o.

search0303.0.0.6d23356b5EJPyD&algo_pvid=7fe94a01-b686- 47d2-9f67-f79f60078502&algo_expid=7fe94a01-b686-47d2-9f67-f79f60078502-11&btsid=0b0a556316045941174086824ed2d3&ws_ ab_test=searchweb0_0,searchweb201602_,searchweb201603_

fig. 239 - Cubo de roda frontal da velosa. Fonte:https://

pt.aliexpress.com/item/32798409087.html?spm=a2g0o.

productlist.0.0.54165804jIjbAm&algo_pvid=ecda762b-f809-4f5e- 8ba7-f99ef2fb9927&algo_expid=ecda762b-f809-4f5e-8ba7-f99ef2fb9927-36&btsid=0b0a556816046589960713632e5d84&ws_ ab_test=searchweb0_0,searchweb201602_,searchweb201603_

fig. 240 - Sistema de travões Tench 3 E3. Fonte: https://www.

deporvillage.pt/travao-de-disco-hidraulico-hope-tech-3-e4-4-pistoes-dianteiro-azul

fig. 241 - Disco de travão da Shimano. Fonte: https://assets.

probikeshop.fr/images/products2/14/119798/600x600-119798-161641-main.jpg

Índice de tabelas

tab. 1 - Métricas utilizadas para determinar a dimensão das pranchas de surf. Fonte: tabela do autor. Origem dos dados:

https://pranchanova.com/conteudo/volume-da-prancha-guia-definitivo/

tab. 2 - Componentes da k166 Casal Boss. Fonte: tabela do

autor

tab. 3 - Etapas do logo Casal Boss Wave. Fonte: tabela do

autor

tab. 4 - Tubulações que compõe o quadro da bicicleta.

Fon-te: tabela do autor

(36)

pa g. 2 4 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês

Wave. Fonte: tabela do autor

tab. 6 - Comparação entre o Alumínio, Aço e Fibra de carbono. Fonte: tabela do autor. Origem dos dados:

Alumínio e Aço: https://www.alumicopper.com.br/pdf/

aluminio/info-tec-alumi_aluminio_6061.pdf

Fibra de carbono: http://www.monografias.poli.ufrj.br/

monografias/monopoli10016041.pdf

tab. 7 - Características do suporte telescópico. Fonte: tabela

do autor

tab. 8 - Características do guarda-lamas. Fonte: tabela do

autor

tab. 9 - Características do pedal. Fonte: tabela do autor tab. 10 - Características do selim. Fonte: tabela do autor tab. 11 - Características do sistema de direção. Fonte: tabela

do autor

tab. 12 - Características da iluminação. Fonte: tabela do autor tab. 13 - Características do mecanismo de vácuo. Fonte:

tabela do autor

tab. 14 - Comparação entre o motor elétrico BLDC e CC. Fonte: tabela do autor. Origem dos dados: https://www.

orientalmotor.com.br/tecnologia/como-selecionar-entre-motor-ca-motor-sem-escova-cc-ou-motor-cc-com-escova.html

tab. 15 - Dimensões corporais. Fonte: tabela do autor

tab. 16 - Dados antropométricos masculino. Fonte: tabela do

autor. Origem dos dados: AREZES, Pedro M. et al. Estudo

Antro-pométrico da População Portuguesa. vol. 14, col. «Segurança e

Saúde no Trabalho. Estudos», Lisboa, Instituto para a Seguran-ça, Higiene e Saúde no Trabalho, 2006.

tab. 17 - Dados antropométricos feminino. Fonte: tabela do

autor. Origem dos dados: AREZES, Pedro M. et al. Estudo

Antro-pométrico da População Portuguesa. vol. 14, col. «Segurança e

Saúde no Trabalho. Estudos», Lisboa, Instituto para a Seguran-ça, Higiene e Saúde no Trabalho, 2006.

tab. 18 - Avaliação dos suportes de prancha para bicicleta.

Fonte: tabela do autor

(37)

pa g. 2 5 Ín dic e d e e le m en to s g rá fic os tabela do autor

Índice de graficos

gráf. 1 - Vendas mundiais de bicicletas elétricas em 2016, por região. Fonte: https://www.statista.com/statistics/255658/

worldwide-sales-of-electric-bicycles-by-region/

gráf. 2 - Venda de bicicletas em milhões de euros na Eu-ropa, entre 2009 e 2019. Fonte: gráfico de autor. Origem dos

dados: https://www.statista.com/statistics/276036/unit-sales-e--bikes-europe/

gráf. 3 - Crescimentos nas receitas turísticas entre 2005 e 2015, em mil milhões de euros. Fonte: https://estrategia.

turismodeportugal.pt/sites/default/files/Estrategia_Turismo_Por-tugal_ET27.pdf

(38)
(39)

I.

II.

Enquadramento

Mobilidade

III.

Bicicleta

IV.

V.

Surf como oportunidade

Transposição da motorizada para a bicicleta

VI.

Projeto da Casal Boss Wave

(40)

pa g. 2 8 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês

1.1. Introdução

A entrada no século XXI trouxe consigo uma preocupação ecológica motivada pelas alterações ambientais que o mundo vivenciou nas últimas décadas, relacionadas com a transformação industrial, tecnológica e social. Estas alterações estão fortemente ligadas ao setor da mobilidade, constituindo-se, este setor, como um dos principais responsáveis pelos problemas ambientais que atualmente existem.

A área dos transportes foi muito escrutinada relativamente à sua carga poluente, o que gerou modificações em toda a mobilidade. Estas alterações começam agora a ganhar mais relevo com medidas consecutivas de diversas cidades, abolindo a circulação automóvel de combustão nos seus centros urbanos. Estas iniciativas demonstram que a mobilidade atravessa uma fase de mudança procurando a sua readaptação a uma realidade com menos emissões carbónicas. Estas alterações irão obrigar à mudança de comportamentos da população, alterando a forma como é vista a mobilidade e abrindo espaço para soluções mais tecnológicas e distintas do automóvel. A evolução tecnológica veio permitir a viabilidade de outros meios de locomoção, tais como a bicicleta e a trotinete, atualmente bastante populares,

(41)

pa g. 2 9 C ap ítu lo I . En qua dra m en to

sobretudo nos centros urbanos em que as deslocações são maioritariamente de pequeno curso. Em Portugal, embora se tenham desenvolvido esforços nesse sentido, ainda continuam a existir condições muito precárias para a circulação de velocípedes, tornando-o num dos países que menos recorre à mobilidade suave.

A bicicleta já se encontrava entre os meios de transporte de eleição dentro das urbes, principalmente nos países do noroeste europeu. Em Portugal, este veículo possui uma história muito mais marcada pela sua produção do que propriamente pela sua utilização. Produção essa que era centralizada na zona de Aveiro, área fortemente reconhecida por metalurgias que se dedicavam à produção de bicicletas, continuando ainda hoje como um foco relevante de produção e exportação destes veículos. Por questões de mercado, parte desta indústria foi progressivamente reorientada para a produção de motociclos.

A bicicleta sempre se caraterizou por ser um veículo que necessitava do esforço humano para se locomover, mas com a evolução da tecnologia e com a diminuição dos custos de produção foi possível a integração de um motor elétrico e de uma bateria. Esta adição veio proporcionar uma viagem tranquila independentemente da dificuldade do trajeto, tornando a bicicleta muito mais apelativa.

Procurou-se neste trabalho encontrar um nicho específico que beneficiasse com a utilização de uma bicicleta elétrica, tendo-se, após alguma reflexão, identificado essa necessidade no turismo de surf, quer pelas caraterísticas geográficas da orla costeira portuguesa, quer pelo perfil ecológico dos seus praticantes. Numa primeira observação, verificou-se que estes desportistas não possuíam um meio de transporte específico, associado ao estilo de vida, que lhes permitisse transportar de uma forma prática a prancha de surf e o restante material. Esta dificuldade de locomoção e transporte mostrou-se um desafio que poderia ser solucionado com recurso a uma tipologia específica dentro das bicicletas elétricas.

Neste trabalho entendeu-se também a importância de munir esta bicicleta com o património industrial nacional, uma vez que em Portugal existe um grande apreço por toda a cultura motorizada da década de 70. Para isso recorreu-se ao design e à engenharia para se obter um desenho identitário, associado à indústria portuguesa das duas rodas.

(42)

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1.2. Objetivos

Neste projeto pretendeu-se desenvolver uma bicicleta elétrica para deslocações de curta e média distância, que responde às necessidades especializadas de um nicho de mercado, agregando a história da indústria metalomecânica portuguesa, mais concretamente a história da motorizada nacional.

Desta forma, e para fundamentar e suportar o desenvolvimento do projeto, estabeleceram-se os seguintes objetivos:

1. Enquadrar a bicicleta na mobilidade atual;

2. Analisar a evolução da bicicleta assim como as suas variáveis;

3. Analisar e compreender a temática da atividade de surf; 4. Entender a correlação e a pertinência da transposição da

mota para a bicicleta como solução para o surfista;

5. Desenvolver uma bicicleta elétrica que responda às necessidades dos surfistas utilizando como forma de diferenciação a relação com a metalurgia nacional.

1.3. Metodologia

Esta dissertação pode ser dividida em duas fases, a primeira assenta na investigação e na compilação de informação (estado da arte) e a segunda caracteriza-se pelo desenvolvimento prático com base na etapa anterior.

O estado da arte inicia-se com o enquadramento da problemática da mobilidade, fundamentando a importância da bicicleta como método de locomoção. O levantamento de informação acerca da bicicleta contempla uma visão mais pragmática, através da sua história e funcionamento, enquadrando este veículo como solução de locomoção. No estado da arte foi ainda abordada a temática do surf, refletindo sobre o seu meio envolvente e identificando as suas principais problemáticas. Como último ponto do desenvolvimento teórico foi realizada uma ligação entre o surfista, a bicicleta e a mota. Integrou-se a mota com o objetivo de conferir um caráter identitário da cultura motorizada nacional.

Na segunda etapa da dissertação inicia-se a componente prática de desenvolvimento de projeto, que tem como primeiro passo a identificação das dimensões ergonómicas e antropométricas de modo a criar uma base sólida de desenvolvimento. Após isso, efetuou-se uma análise diacrónica dos modelos Boss da Casal com o objetivo de identificar formas que caracterizam este modelo, visando a sua introdução na bicicleta.

(43)

pa g. 3 1 C ap ítu lo I . En qua dra m en to

De modo a solucionar a problemática realizou-se uma análise morfológica e de benchmarking com as soluções já existentes. Consecutivamente desenvolveram-se diversos conceitos, com o auxílio do desenho e com recurso a elementos tridimensionais, procurando uma otimização quer estética quer funcional, até a obtenção do conceito final. Após a finalização da forma realizou-se um plano de produção da bicicleta, com foco numa produção quase artesanal. Como ponto final da tese, realizou-se uma aproximação do projeto ao que seria a sua aparência real.

1.4. Estrutura

Este documento encontra-se dividido em 7 capítulos, não estando contabilizados os anexos. Cada capítulo assume um papel distinto para a justificação e também elaboração do projeto, por esse motivo os capítulos dividem-se:

I. Enquadramento - realiza-se uma introdução ao tema do

trabalho e a sua motivação, apresentados também os objetivos estabelecidos para o seu desenvolvimento.

II. Mobilidade - realiza-se uma introdução ao tema da

mobilidade, abordando tipos específicos desta temática, para desta forma se poder identificar mais facilmente as tendências deste setor.

III. Bicicleta - surge de forma a criar fundamento para o

desenvolvimento do projeto, através da exploração da bicicleta, tanto numa vertente histórica, como do seu funcionamento e suas variantes.

IV. Surf como oportunidade - realiza-se uma validação e

exploração da problemática da mobilidade por parte dos surfistas na orla costeira, que resulta na identificação das necessidades deste grupo.

V. Transposição da motorizada para a bicicleta -

procedeu-se à recolha de informação para suporte do objetivo final de desenvolver uma bicicleta elétrica para surfistas, com uma identidade que remeta à metalurgia nacional da década de 70.

VI. Projeto da Casal Boss Wave - contém o desenvolvimento

da bicicleta elétrica direcionada para os surfistas, com base em todas as considerações que foram reunidas até essa etapa.

VII. Conclusão - são realizadas observações sobre todo o

(44)
(45)

I.

II.

Enquadramento

Mobilidade

III.

Bicicleta

IV.

V.

Surf como oportunidade

Transposição da motorizada para a bicicleta

VI.

Projeto da Casal Boss Wave

(46)

pa g. 3 4 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês

2.1. Contextualização da mobilidade

A temática da mobilidade envolve toda a população e abrange questões ambientais, sociais e económicas. A sociedade, como a conhecemos hoje, deve muito à mobilidade pois foi através dela que se tornou possível interligar povoações e compartilhar conhecimentos, gerando um ciclo de evolução contínua entre a sociedade, a economia e a mobilidade.

Existem diversos tipos de mobilidades nomeadamente a ativa, a suave, a intermodal, a inteligente e a elétrica. Estas divisões são ilustrativas da abrangência que este tema possui, demonstrando que a mobilidade é um conjunto de sub mobilidades. Por este facto, podemos afirmar que o bom funcionamento do ecossistema global, tanto social como económico, está integralmente ligado à mobilidade (Banister, 2008).

Com o aumento acentuado das urbes, pela migração da população das zonas rurais para os grandes centros e pelo constante aumento populacional, estima-se que até 2050, aproximadamente um terço das pessoas, se encontrem a residir nas áreas urbanas. Com este estudo realizado pelas Nações Unidas, entende-se que uma solução para os transportes, principalmente nas cidades, é urgente e extremamente necessária, pois o grande fluxo de pessoas a deslocarem-se

(47)

pa g. 3 5 C ap ítu lo I I. M ob ili da de

de forma ineficiente e desorganizada conduzirá a um colapso ambiental ou social (Diário de Notícias, Lusa, & Reuters, 2018).

Existem várias formas de tentar implementar uma mobilidade mais sustentável, que geralmente passam por uma mudança generalizada na forma como executamos as nossas deslocações. Estas alterações podem passar por uma substituição da necessidade de viajar, medidas políticas, reorganização ou descentralização da população, sendo que o caminho para a melhoria poderá ser encontrado na tecnologia. Alguns autores como Lukas Neckarmann e David Banister, defendem uma aplicação mais severa da tecnologia no ramo dos transportes, sugerindo que o controlo total por parte da tecnologia na condução de um veículo traria inúmeras vantagens (Banister, 2008; Neckermann, 2018).

A problemática da mobilidade está ligada ao facto da maioria dos indivíduos ter a necessidade de se deslocar, e que essa necessidade é respondida, na maioria das vezes, pelo transporte particular. Este fator faz com que os países com maior número de habitantes acabem por registar mais deslocações, que por sua vez, se traduzem num maior impacto ambiental. A China é o país com maior número de habitantes, representando em 2017, 18,5% da população mundial e é também o país mais poluente, chegando a ser responsável por 15% das emissões globais em 2006 (Feng, Hubacek, & Guan, 2009).

A China implementou tecnologias para solucionar estes problemas, nomeadamente através do recurso a bicicletas elétricas, sendo líder na aquisição e no fabrico destes veículos e contribuindo para que a Ásia Pacífico se mantenha líder no

ranking global de vendas. A tendência vem-se mantendo desde

2000 e coloca a descoberto a disparidade entre o número de aquisição das e-bikes entre as diversas regiões. Apesar desta distância ser ainda relevante pode-se notar que a Europa começa a ganhar relevo no número de aquisições destes veículos (Statista Research Department, 2016).

2.2. Tipos de mobilidade

2.2.1. Mobilidade Ativa

A mobilidade está ligada ao estilo de vida sedentária que praticamos. Por vezes o ato de nos deslocarmos é a única atividade física que realizamos no quotidiano. A mobilidade ativa

Venda em milhões de unidades de e-bikes Europa Ocidental Ásia Pacífico Europa Oriental America Latina America do Norte

Oriente Médio e África

gráf. 1 - Vendas mundiais de

bicicletas elétricas em 2016, por região. 32,8 0,15 0,09 0,07 0,04 1,6

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pa g. 3 6 D es en vo lvim en to d e u m a b icicl eta e tric a n um c on te xto id en tit ári o P or tu gu ês

é uma forma de deslocação que premeia a atividade física e surge muitas vezes ligada à deslocação por lazer.

Nos Estados Unidos, um país com altas taxas de obesidade, 41% de todas as viagens realizadas em 2001 eram inferiores a 3km e 28% eram inferiores a 2km. No entanto, apesar de esta distância ser relativamente curta, 66% dessas viagens foram realizadas com recurso ao automóvel. Pucher e Dijkstra afirmam que com estes números podemos visualizar uma oportunidade para se implementar uma cultura de mobilidade ativa, aproveitando as vantagens ecológicas e sociais que esta proporciona (Pucher & Dijkstra, 2003).

Em países onde a mobilidade ativa é utilizada com mais frequência, como no caso dos Países Baixos, Dinamarca e Suécia, existe uma taxa de obesidade menor e uma esperança média de vida superior à dos Estados unidos. Estas disparidades podem ser justificadas pelo ciclo que a mobilidade ativa proporciona, que se traduz na diminuição do tráfego, menor poluição do ar e do ruído, que em conjunto levam a uma melhor qualidade de vida (Pucher & Dijkstra, 2003).

2.2.2. Mobilidade suave

A mobilidade suave é uma especificação da mobilidade ativa e caracteriza-se por usar um veículo para a locomoção, mantendo a atividade física como motor da deslocação. Esta vertente da mobilidade ativa traz vantagens relativamente à maior velocidade de deslocação permitindo torná-la numa solução mais viável. A massificação do uso do automóvel cria entraves diretos a uma deslocação suave, pois as vias estão direcionadas maioritariamente para o automóvel ficando o veículo de deslocação suave com o seu espaço reduzido.

Um inquérito realizado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estatística, na zona metropolitana do Porto e Lisboa, teve o intuito de recolher dados percentuais relativos à forma de locomoção nestas áreas. Este inquérito confirmou que o automóvel é o veículo mais utilizado pelos inquiridos sobretudo devido à sua rapidez e comodidade. Os valores apresentados revelam que a zona de Lisboa, que possui maior circulação de veículos, apresenta maior percentagem de soluções alternativas, como os transportes compartilhados e suaves. O estudo refere também a existência de uma maior utilização da bicicleta, utilizada maioritariamente nas idas às compras. No Porto a população utiliza maioritariamente o automóvel, sendo responsável por 69% de todas as deslocações (Shifter, 2018). Este valor comparado com os 61% das deslocações realizadas

fig. 1 - Exemplo de via destinada

(49)

pa g. 3 7 C ap ítu lo I I. M ob ili da de

de bicicleta em Copenhaga demonstra a disparidade existente entre as políticas aplicadas à mobilidade entre os dois países (Copenhagenize Design Co., 2019).

A supremacia do automóvel em Portugal pode ser atribuída, sobretudo, a uma inexistência de incentivos para transportes leves, principalmente quando se compara com práticas de países como a Holanda. Em 2014 existiam em Amesterdão mais bicicletas do que habitantes. Este elevado número de bicicletas é justificado pelos 400 quilómetros de ciclovias da cidade (Bourgard & Guimarães, 2016).

2.2.3. Mobilidade intermodal

A mobilidade intermodal pode ser apontada como uma solução capaz de melhorar a mobilidade através da conjugação de soluções já existentes de deslocação. Analisando-se a utilização do automóvel pode-se verificar que, na maioria do tempo, ele fica parado, levando a que as cidades deixem de ter lugares de aparcamento para todos os veículos particulares (Barter, 2013).

As cidades têm nos seus princípios de mobilidade o compartilhamento de veículos, mais concretamente os transportes públicos, porém estes apresentam ainda inconveniências como a incompatibilidade de horários, a ausência de destinos desejados e uma baixa fiabilidade (Shifter, 2018). Neste sentido, a mobilidade intermodal é a chave para solucionar as inconveniências dos transportes compartilhados, sem que sejam necessárias grandes alterações em infraestruturas e serviços já existentes.

A utilização de vários meios de transportes pode ser benéfica em diversos aspetos, sobretudo na redução de congestionamentos em horas de ponta e na redução de gastos em infraestruturas. Com a implementação das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em benefício da intermodalidade dos transportes seria possível criar uma rede de transportes que se adequariam à grande parte das necessidades de locomoção (Willing, Brandt, & Neumann, 2017).

2.2.4. Mobilidade inteligente e cidades inteligentes

A Mobilidade inteligente e as cidades inteligentes utilizam a tecnologia com o propósito de melhorar o ecossistema das deslocações. A tecnologia permite recolher dados que muito dificilmente se teria por outro meio e possibilita, através de Big

Data1 e analítica, realizar-se a interpretação dos dados que

beneficiem um funcionamento otimizado dos transportes. A forte aplicação de tecnologia para se obter transportes inteligentes

fig. 2 - Vagão direcionado para o

transporte intermodal.

1 Big Data - é uma área que se

dedica à análise de grandes volumes de dados, estruturadas e não estruturadas, a fim de extrair informações.

Referências

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