Distribuição. Partes

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Nº Único: 0003642-35.2017.8.10.0000

Número: 0276242017

Data de Abertura: 13/06/2017 10:16:24

Natureza: CÍVEL RECURSO

Classe: PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos |

Agravo de Instrumento

Distribuição

Data: 13/06/2017 10:17:34

Câmara: SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Relator(a): NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA

Partes

Agravante: MUNICIPIO DE CAROLINA

Advogado(a): SOYA LELIA LINS DE VASCONCELOS

Agravado: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO

Advogado(a): CARLOS AUGUSTO SOARES, GLAUCE MARA LIMA MALHEIROS, FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA JUNIOR, PAULO ROBERTO DA COSTA CASTILHO, JOSE ALEXANDRE ROCHA, MARCOS TULIO MOREIRA LIMA CARVALHO, LUCAS MASCARENHAS DE CERQUEIRA MENEZES

Todas as movimentações Terça-Feira, 14 de Agosto de 2018.

ÀS 16:05:29 - Autos entregues em carga ao destinatário PROCURADORIA GERAL DA JUSTIÇA - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

PARA EMISSÃO DE PARECER MINISTERIAL CONTENDO 796 FOLHAS COM 3 VOLUMES. ÀS 16:05:10 - Recebidos os autos - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

ÀS 15:45:17 Juntada de Petição de Tipo: tipo_de_peticao Contrarazões; número da petição 0274032018 -SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Solicitante:MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL contrarrazões ao ag. instrumento. JUNTADA DE PATIÇÃO Nº. 27.403 DE 14/08/2018 DE FLS. 781/796.

ÀS 15:33:52 - Protocolizada Petição número da petição 0274032018; Tipo: PETIÇÃO - COORDENADORIA DAS CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS

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33 dia(s) após a movimentação anterior

Quinta-Feira, 12 de Julho de 2018.

ÀS 10:07:01 Autos entregues em carga ao destinatário MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO -SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

AUTOS ENVIADOS A PROMOTIRA DE CAROLINA

ÀS 10:06:32 - Expedição de tipo_de_documento Ofício - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Ofício nº. 855/2018-2ªCCI

São Luís, 12de julhode 2018. A Sua Excelência o(a) Senhor(a)

PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CAROLINA Rua 06, Qd. 07, nº14, Cohab Fone/Fax (99) 3531-2391 E-mail: pjcarolina@mpma.mp.br

65.980-000 Carolina/MA

Agravo de Instrumento: 27624/2017 - Carolina/MA Número 1º Grau: 03642-35.2017.8.10.0000 Agravante: Município de Carolina

Agravado: Ministério Público Estadual

Relatora: Desª. Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa

Exmº Senhor(a) Promotor(a),

De ordem, sirvo-me do presente para intimar Vossa Excelência acerca dodespachoproferido à fl. 779nos autos do recurso em epígrafe, remetendo, por oportuno, os autos com III volumes.

Respeitosamente,

Aluisio Alves Junior

p/ Secretaria da Segunda Câmara Cível

Segunda-Feira, 18 de Junho de 2018.

ÀS 14:57:58 - Expedição de tipo_de_documento Ofício - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Ofício nº. 765/2018-2ªCCI

São Luís, 18 de junho de 2018. A Sua Excelência o(a) Senhor(a)

Promotor(a) de Justiça da Comarca de Carolina Praça Alípio de Carvalho n.º 362. Centro

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65980-000

Agravo de Instrumento: 27.624/2017 - Carolina Agravante: Município de Carolina

Senhora Promotora,

De ordem, sirvo-me do presente para intimar Vossa Excelência acerca do despacho proferido à fl. 779, nos autos do recurso em epígrafe, cuja cópia integral segue anexa.

Atenciosamente,

Felipe Antonio Silva Matos

ÀS 14:56:11 - Recebidos os autos - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

ÀS 13:25:26 - Publicado ato_publicado Despacho; data 19/06/2018 00:00:00 - COORDENADORIA DO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

Movimentado pelo servidor a partir do DJE. Id do diario: 2737. Edição número: 107. Ano: 2018. Data de Disponibilização: 18/06/2018. Data de Publicação: 19/06/2018. De acordo com a Lei nº. 11.419/2006, Art. 4°, §§ 3º e 4º.. (id_materia:3845393)

Sexta-Feira, 15 de Junho de 2018.

ÀS 09:40:57 Remetidos os Autos destino SEGUNDA CÂMARA CÍVEL; motivo_da_remessa outros motivos -SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

ÀS 09:38:41 - Proferido despacho de mero expediente - GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO nº 027624/2017 (0003642-35.2017.8.10.0000) - CAROLINA/MA Agravante : MUNICÍPIO DE CAROLINA

Procuradora : SOYA LELIA LINS DE VASCONCELOS Agravado : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

Promotores de Justiça : CARLOS AUGUSTO SOARES E OUTROS Relatora : Desembargadora Nelma Costa

DESPACHO

Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo ativo em caráter de urgência, contra decisão do MM. Juiz de Direito da Comarca de Carolina/MA.

Tendo em vista parecer ministerial da lavra da Dra. Clodenilza Ribeiro Ferreira, converto o feito em diligência e determino a intimação do Ministério Público, na pessoa dos Promotores de Justiça que representam a parte agravada.

Após tais providências, remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

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Desembargadora NELMA CELESTE SOUZA SILVA COSTA RELATORA

Terça-Feira, 17 de Abril de 2018.

ÀS 09:13:33 - Recebidos os autos - GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA

Sexta-Feira, 13 de Abril de 2018.

ÀS 13:12:46 - Remetidos os Autos destino GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA; motivo_da_remessa CONCLUSÃO - GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA

CONCLUSÃO

ÀS 13:12:46 - Conclusos para tipo_de_conclusao desembargador Relator; destino GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA

em 03 volumes.

"[...]

manifesta-se esta Procuradoria de Justiça no sentido de converter o

feito em diligência, para que seja efetuada a intimação do Ministério

Público de 1º Grau, ora agravado, a fim de apresentar suas

contrarrazões recursais.

Após cumprida a diligência, protesta-se por vistas dos autos.

São Luís(MA), 11 de abril de 2018.

DRA. CLODENILZA RIBEIRO

Procuradora de Justiça.

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ÀS 08:15:45 - Expedição de tipo_de_documento Certidão - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Certifico que a decisão de fls. 730/732 da lavra do Exma. Sra. Desembargadora NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA foi devidamente cumprido via "Diário da Justiça Eletrônico" que disponibilizou no dia 30.06.2017 e publicou em 03.07.2017 conforme se observa na certidão à fl. 732v.

Certifico, ainda, que até a presente data não houve manifestação por parte do Agravado junto aos autos.

Quinta-Feira, 19 de Outubro de 2017.

ÀS 10:41:44 - Juntada de Petição de Tipo: tipo_de_peticao Agravo (inominado/ legal); número da petição 0469722017 - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Solicitante:MINISTERIO PÚBLICO ESTADUAL JUNTADA DE PETIÇÃO Nº. 46.972 DE 16/10/2017 AGRAVO INTERNO DE FLS. 747/762.

Terça-Feira, 17 de Outubro de 2017.

ÀS 12:18:49 - Juntada de tipo_de_documento Ofício - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Segunda-Feira, 16 de Outubro de 2017.

ÀS 10:02:40 - Recebidos os autos - COORDENADORIA DAS CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS

Quarta-Feira, 11 de Outubro de 2017.

ÀS 16:20:26 - Protocolizada Petição número da petição 0469722017; Tipo: NÃO INFORMADO - COORDENADORIA DE PROTOCOLO, CADASTRO E AUTUAÇÃO

Quinta-Feira, 28 de Setembro de 2017.

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Terça-Feira, 26 de Setembro de 2017.

ÀS 11:07:21 - Expedição de tipo_de_documento Ofício - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Ofício n.º 1421/2017-2ªCCI

São Luís, 26 de setembro de 2017. A Sua Excelência o Senhor

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO Procurador Geral de Justiça do Maranhão Local

Agravo de Instrumento 027624/2017- Carolina Numeração Única: 03642-35.2017.8.10.0000 Agravante: Município de Carolina

Exmo. Senhor Procurador,

De ordem, sirvo-me do presente instrumento para intimarVossa Excelência acerca da decisão monocrática proferida às fls. 730/732 dos autos em epígrafe, os quais seguem em trêsvolumes, contendo 743folhas.

Respeitosamente,

Aluisio Alves Junior

Quarta-Feira, 9 de Agosto de 2017.

ÀS 10:09:33 - Juntada de tipo_de_documento Aviso de recebimento (AR) - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

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Quinta-Feira, 3 de Agosto de 2017.

ÀS 09:01:48 Juntada de Petição de Tipo: tipo_de_peticao Petição (outras); número da petição 0354422017 -SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Solicitante:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL Procurador Geral de Justiça requerendo vista dos autos. PETIÇÃO N. 35442/17, DE 01.08.17, FLS. 736/741.

Terça-Feira, 1 de Agosto de 2017.

ÀS 15:34:18 - Protocolizada Petição número da petição 0354422017; Tipo: PETIÇÃO - COORDENADORIA DAS CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS

Segunda-Feira, 31 de Julho de 2017.

Quarta-Feira, 19 de Julho de 2017.

ÀS 11:09:06 - Recebidos os autos - GAB. DES. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF EM SUBSTITUIÇÃO

Sexta-Feira, 14 de Julho de 2017.

ÀS 15:48:22 - Remetidos os Autos destino GAB. DES. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF EM SUBSTITUIÇÃO; motivo_da_remessa CONCLUSÃO - GAB. DES. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF EM SUBSTITUIÇÃO

CONCLUSÃO

ÀS 15:48:22 - Conclusos para tipo_de_conclusao ao relator Substituto; destino GAB. DES. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF EM SUBSTITUIÇÃO

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Segunda-Feira, 3 de Julho de 2017.

ÀS 15:57:52 - Publicado ato_publicado Decisão; data 03/07/2017 00:00:00 - COORDENADORIA DO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

Movimentado pelo servidor a partir do DJE. Data: 28/06/2017. Id do diario: 2485. Edição número: 114. Ano: 2017. Data de Disponibilização: 30/06/2017. Data de Publicação: 03/07/2017. De acordo com a Lei nº. 11.419/2006, Art. 4°, §§ 3º e 4º.. (id_materia:3189114)

Sexta-Feira, 30 de Junho de 2017.

ÀS 15:43:36 - Expedição de tipo_de_documento Ofício - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Ofício n.º 865/2017-2ªCCI

São Luís, 30 de junho de 2017. A Sua Excelência o(a) Senhor(a)

PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO Promotoria de Justiça da Comarca de Carolina

Rua 06, Qd. 07, Casa 14 - Cohab 65.900-000 - Carolina/MA

Agravo de Instrumento: 27.624/2017 - Carolina

Número de 1º Grau: 463-44.2017.8.10.0081 (465/2017) Agravante: Município de Carolina

Agravado: Ministério Público Estadual Relatora: Desª. Nelma Sarney Costa

Senhor(a) Promotor(a),

De ordem, sirvo-me do presente instrumento para intimar Vossa Excelência acerca da decisão proferida às fls. 730/732 nos autos em epígrafe, encaminhando, por oportuno, cópia da inicial e peças que instruem o recurso, para fins de intimação pessoal.

Respeitosamente,

Felipe Antonio Silva Matos

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ÀS 09:20:08 - Concedida a Medida Liminar Tipo decisao Decisão - GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO nº 027624/2017 (0003642-35.2017.8.10.0000) - CAROLINA/MA Agravante :MUNICÍPIO DE CAROLINA

Procuradora Geral do Município :SOYA LÉLIA LINS DE VASCONCELOS (OAB/TO 3411-A) Agravado :MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

Relatora :Desembargadora Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa DECISÃO

Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo ativo em caráter de urgência, contra decisão do MM. Juiz de Direito da Comarca de Carolina/MA, que no bojo Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer e Não fazer, com Pedido de Liminar, concedeu a tutela provisória requerida, inaudita altera parte, para:

a) determinar ao Município de Carolina/MA, que se abstenha em realizar novas admissões no serviço público, sem prévio concurso público, com exceção de provimento de cargos comissionados e das contratações temporárias que sigam os preceitos constitucionais;

b) determinar ao Município de Carolina/MA, que anule, oficialmente, o certame licitatório e eventual contrato realizado irregularmente com a CONSEP - Consultoria e Estudos Pedagógicos LTDA - EPP;

c) determinar ao Município de Carolina/MA, que instaure processo licitatório para contratação de instituição destinada à realização de concurso público, e que lance edital de concurso público para provimento de todos os cargos efetivos que se encontram, atualmente, ocupados por contratos precários, bem como, para outros cargos que se revelem necessários ao funcionamento administrativo da prefeitura, no prazo de 45 (quarenta e cinco dias), a contar da citação/intimação, sob pena de multa diária e pessoal ao prefeito municipal, no valor de R$1.000,00 (mil reais), em caso de descumprimento, até o limite de R$100.000,00 (cem mil reais);

d) determinar a CONSEP - Consultoria e Estudos Pedagógicos LTDA - EPP, que faça a prestação de contas formal e detalhada do dinheiro, bem como, que proceda à devolução de todos os valores referentes às inscrições efetuadas pelos candidatos, no prazo de 15 (quinze) dias;

e) determinar ao Município de Carolina/MA, que junte aos autos a relação completa de todos os servidores contratados precariamente e ocupantes de cargos públicos municipais efetivos, no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da

citação/intimação.

Em suas razões recursais, alega que a decisão agravada ignorou a pendência do processo n.º 1376/2016 junto ao TCE, no qual está em exame tanto a legalidade do processo licitatório e do contrato com a empresa executora do concurso,

CONSEP, bem como a legalidade do próprio concurso, em cujo bojo foi proferida decisão suspendendo os efeitos da contratação e a realização do concurso.

Afirma que a decisão agravada enseja risco de decisões conflitantes entre o TCE e o Judiciário colocando em cheque a segurança jurídica.

Coloca que o prazo fixado para a realização de licitação e publicação de edital do certame no prazo exíguo de 45 (quarenta e cinco) dias inviabiliza o seu cumprimento e contraria a legislação sobre o tema.

Salienta que a decisão agravada determinou a realização do concurso sem prévia identificação das efetivas necessidades públicas e possibilidades de custeio, e sem que haja lei válida de criação dos cargos a serem providos, invadindo a seara administrativa e legislativa.

Assevera que a decisão recorrida carece de fundamentação quanto à existência de contratações irregulares que

justificariam a realização do concurso, assim como não explicita os motivos nos quais se baseia para determinar anulação do processo licitatório e do contrato celebrado com a empresa vencedora - CONSEP.

Finaliza acrescentando que a decisão fixou elevada multa, no valor de R$1.000,00 (mil reais) por dia, até o limite de R$100.000,00 (cem mil reais), a ser suportada pelo Prefeito, sem que este sequer seja parte no processo.

Diante desses argumentos, sustenta que os requisitos para a concessão da tutela de urgência não se faziam presentes quando da prolação da decisão recorrida, razão pela qual requer a concessão do efeito suspensivo ao presente agravo, para suspender os efeitos da decisão agravada e, no mérito, a cassação da mesma.

É o relatório. Passo a decidir.

Tendo em vista que a decisão agravada foi exarada na vigência do NCPC, será essa a legislação aplicável na análise do presente recurso.

Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do presente agravo e passo à análise do pedido de atribuição do efeito suspensivo formulado liminarmente.

Nesse juízo preliminar, estou adstrita à verificação da presença dos requisitos previstos no artigo 995, parágrafo único do NCPC, quais sejam: risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação e probabilidade do provimento do recurso. Da análise dos documentos que instruem o presente recurso, verifico que, de fato, existe processo

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tramitando junto ao TCE, deflagrado por denúncia oferecida pelo atual prefeito do município agravante, Sr. Erivelton Teixeira Neves, no qual está sendo analisada a legalidade do processo licitatório para contratação de empresa para realizar

concurso público para provimento de cargos efetivos do município, levado a efeito nos últimos meses da gestão anterior, bem como a legalidade do próprio concurso, em vista das disposições contidas no art. 21, parágrafo único da Lei de Responsabilidade Fiscal, que abaixo transcrevo:

"Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:

I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do art. 37e no § 1odo art. 169 da

Constituição;

II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20." (Grifei).

Verifico também que, em decisão preliminar, o TCE concedeu a cautelar requerida pelo denunciante e suspendeu a realização do concurso público que aconteceria em 18/12/2016.

Diante dessas constatações, não vislumbro, nessa análise perfunctória, os requisitos autorizadores da tutela de urgência concedida pelo juízo de base, a uma, porque em vista da decisão emanada do TCE, revestida de caráter impositivo e vinculante para a administração municipal, o atual gestor daquela municipalidade não poderia dar continuidade ao certame suspenso e a duas, porque o prefeito em exercício também não poderia diligenciar no sentido de realizar novo concurso antes do certame anterior ser declarado nulo por aquele tribunal, não se afigurando a desídia atribuída à atual administração pela decisão recorrida.

Nesse contexto, a manutenção da decisão agravada, ao contrário do que se propõe, acarretará um enorme prejuízo ao erário municipal de Carolina, na medida em que será gerada uma despesa sem previsão orçamentária, a qual, a depender do resultado do julgamento do processo no TCE, terá sido desnecessária.

Convém colocar, que as contratações supostamente irregulares, embora desatendam os ditames constitucionais, não implicam, de per si, em danos ao erário, se os servidores prestarem o serviço para o qual foi contratado, não sendo argumento suficiente para a concessãoda tutela de urgência levada a efeito na primeira instância.

Com efeito, o prolongamento da situação trazida no corpo da Ação Civil Pública até o julgamento do mérito, não trará

prejuízos maiores aos cofres públicos, do que a realização de um concurso sem prévia análise do seu impacto no orçamento do município, ainda mais no exíguo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.

Por sua vez, a proibição irrestrita de contratar novos servidores, imposta pela decisão agravada, poderá causar o mau funcionamento da máquina administrativa, diante de uma excepcional necessidade de aumento de pessoal, cuja análise compete à gestão municipal.

A possibilidade acima delineada torna provável o provimento do presente recurso e, de outro lado, em virtude da decisão agravada, a agravante está na iminência de ter que desocupar o imóvel onde reside há mais de 15 (quinze) anos, sem possuir recursos de adquirir ou alugar outro imóvel onde possa residir.

Assim, estando afigurados os requisitos legais, concedo a liminar requerida e suspendo os efeitos da decisão agravada até o julgamento do mérito do presente recurso.

Intime-se a parte Agravada para apresentar contrarrazões recursais. Comunique-se a decisão ao juízo de base.

Após tais providências, remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

São Luís (MA), 28 de junho de 2017.

Desembargadora NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA RELATORA

Segunda-Feira, 19 de Junho de 2017.

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Quarta-Feira, 14 de Junho de 2017.

ÀS 17:44:13 - Remetidos os Autos destino GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA; motivo_da_remessa CONCLUSÃO - GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA

CONCLUSÃO

ÀS 17:44:13 - Conclusos para tipo_de_conclusao desembargador Relator; destino GAB. DESA. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA

EM 03 VOLUMES.

ÀS 17:12:52 - Recebidos os autos - COORDENADORIA DE PROTOCOLO, CADASTRO E AUTUAÇÃO

Terça-Feira, 13 de Junho de 2017.

ÀS 17:22:40 - Remetidos os Autos da Distribuição destino COORDENADORIA DE PROTOCOLO E AUTUAÇÃO; motivo_da_remessa outros motivos - COORDENADORIA DE PROTOCOLO, CADASTRO E AUTUAÇÃO

ÀS 10:17:34 - Distribuído por Tipo: tipo_de_distribuicao_redistribuicao sorteio - COORDENADORIA DE DISTRIBUIÇÃO