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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRAS

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FUNORTE/SOEBRAS

DÉBORA CRISTINA RIQUE ROBERTO

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS

PROFESSORES DA UNIDADE EDUCACIONAL OITO

DO SESI MANAUS SOBRE AVULSÃO – REIMPLANTE

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DÉBORA CRISTINA RIQUE ROBERTO

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS

PROFESSORES DA UNIDADE EDUCACIONAL OITO

DO SESI MANAUS SOBRE AVULSÃO - REIMPLANTE

Manaus, 2010

Monografia apresentada ao programa de especialização em odontopediatria do ICS-FUNORTE/SOEBRÁS NÚCLEO MANAUS, como parte dos requisitos para obtenção do titulo de especialista

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Roberto, Débora Cristina Rique.

Avaliação do Conhecimento dos professores da unidade educacional 8 do SESI Manaus sobre Avulsão- Reimplante /Débora Cristina Rique Roberto-Orientador Prof.Fabricio Kitazono de carvalho-Manaus-ICS Instituto de Ciências de Saúde – FUNORTE/SOEBRAS-Monografia - (Especialização em odontopediatria) -Instituto de Ciências de Saúde-FUNORTE/SOEBRAS Núcleo Manaus,2010. 25p:

1. Escola 2. Traumatismo Alvéolo-Dentário 3. Educação em Saúde.

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A Deus, pois ele é responsável por todas as minhas conquistas.

Aos meus pais, Antonio Moreira Roberto e Cristina

Rique Ferreira Roberto, pela conclusão de mais um

projeto que juntos sonhamos.

Aos meus irmãos, Marco Antonio Rique Roberto e

Pedro Paulo Rique Roberto,que sempre me incentivaram e acreditaram no meu potencial.

Ao meu querido sobrinho, Calebe Rique de Souza

Roberto, cuja sua existência ilumina a minha vida e me

fortalece nas lutas.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos professores Fabrício Kitazono de Carvalho e Iria de Fátima pela paciência durante o tempo que juntos lutamos para realização deste trabalho;

Agradeço aos professores convidados, que ao longo do curso passaram-me conhecimentos suficientes para que hoje este trabalho estivesse concluído;

Agradeço a responsável pela FUNORTE-MANAUS Margareth Ishigaki, que um dia desafiando as dificuldades, abriu esta porta onde concluo Este curso, tendo agora condições de enfrentar o mundo profissional tão competitivo;

Agradeço a todos os meus amigos de turma, cujo incentivo durante o curso, foi determinante na condução e conclusão deste trabalho;

Agradeço a gerência de odontologia do SESI SAÚDE-MANAUS na pessoa da cirurgiã dentista Jamile Bicharra, pelo apoio, amizade e incentivo;

Agradeço a superintendência do SESI – DR / MANAUS na pessoa do Sr. Luis Alberto Monteiro de Medeiros;

Agradeço a todos que compõe a equipe da unidade educacional 8 do SESI-MANAUS representados pela coordenadora Maria Acilda, pelo apoio e incentivo na condução e conclusão deste trabalho.

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“Amar as crianças, não se pode imaginar alguém que queira exercer a especialidade em odontopediatria sem esse requisito.”

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RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos educadores infantis da Unidade Educacional número oito do SESI Manaus-AM, sobre avulsão – reimplante.

METODOS: foram entrevistados quarenta e três profissionais da Unidade Educacional número 8 do SESI Manaus-AM, por meio de formulários padronizados contendo seis perguntas, fechadas e de múltipla escolha sobre avulsão - reimplante, e ainda, procedimentos necessários para favorecer o prognóstico em casos de dentes avulsionados.

RESULTADOS: Dos 43 professores entrevistados 98%, responderam que durante a sua formação acadêmica não tiveram oportunidade de estudar assuntos relacionados a traumatismos dentários em praticas recreativas – esportivas. Quando questionado a respeito de suas experiências no atendimento de uma criança após o traumatismo onde o dente permanente sofreu avulsão 19% afirmaram que já haviam presenciado casos de avulsão em seu cotidianos Em relação a conduta a ser seguida em caso de um dente avulsionado 13% dos professores dariam um lenço ou toalha para controlar o sangramento. Em relação ao tempo considerado ideal para procura de atendimento odontológico em um caso de avulsão a maioria 89% considera imediatamente o tempo ideal. Quanto ao condicionamento do dente pelo profissional até o atendimento da criança, 65% colocariam o dente em um guardanapo limpo. CONCLUSÃO: Não se observou conhecimento adequado dos professores entrevistados com relação aos procedimentos de urgência a serem adotados frente a avulsão dentária, demonstrando a necessidade da inclusão deste tema na matriz curricular destes profissionais e também da realização de campanha educativas em saúde melhorando assim o prognostico do dente avulsionado.

Palavras – chave:

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ABSTRACT

OBJECTIVE: Evaluate the knowledge of early childhood educators Educational Unit number eight SESI Manaus-AM, on avulsion – reimplantation METHODS: were interviewed forty-three Professional Educational Unit No. 8 SESI Manaus-AM, using standardized forms containing six questions, multiple choice and closed on avulsion - reimplantation, and also the procedures necessary to improve prognosis in cases of avulsed teeth.

RESULTS: Of the 43 teachers surveyed 98% responded that during his academic training had no opportunity to study matters related to traumatic dental practices in recreation - sports. When asked about their experiences in caring for a child after trauma where the permanent tooth avulsed 19% said they had witnessed cases of avulsion in her every day For conduct to be followed in case of an avulsed tooth 13% teachers would make a handkerchief or towel to control bleeding. Regarding the time considered optimal for seeking dental care in a case of avulsion most (89%) feel just the perfect time. As for the conditioning of the tooth by the practitioner to the care of the child, 65% would place the tooth in a clean napkin.

CONCLUSION: There was no adequate knowledge of the teachers interviewed in relation to emergency procedures to be adopted front tooth avulsion, demonstrating the need to include this theme in the curricular of these professionals and also carrying out health education campaign thus improving the prognosis of the avulsed tooth.

Keywords:

School; alveolar-dental trauma; Health Education

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico1-Distribuição Segundo a oportunidade dos profissionais estudarem durante a graduação assuntos relacionados à avulsão………...14

Gráfico 2-Distribuição de atendimento após traumatismo de dente avulsionado…………....14

Gráfico 3-Distribuição segundo a atitude do professor frente a um caso de avulsão……...15

Gráfico 4-Distribuição segundo o tempo considerado ideal para o atendimento em casos de avulsão dentária………....………15

Gráfico 5-Distribuição segundo higienização do dente avulsionado………...16

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SUMÁRIO

RESUMO ABSTRACT LISTA DE GRÁFICOS 1 INTRODUÇÃO...01 2 RETROSPECTIVA DE LITERATURA...04 2.1.1 AVULSÃO DENTAL...04 2.1.2 Conceito ... ... ...04 2.1.3 Incidência e prevalência...04 2.1.4 Etiologia...05 3 TRATAMENTO...06 3.1 Reimplante dental...06

3.2 Os principais fatores que influenciam no sucesso do reimplante dental...07

4 ESTUDOS DE INVESTIGAÇÃO REALIZADOS COM EDUCADORES SOBRE AVULSÃO E REIMPLANTE...09 4.1 MEDIDAS PREVENTIVAS...11 5 PROPOSIÇÃO...11 6 MATERIAL E MÉTODOS...11 7 RESUTADOS...12 8 DISCUSSÃO...17 9 CONCLUSÃO...19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...20 ANEXO...23

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1 INTRODUÇÃO

Os traumatismos dentários e de estrutura de suporte provocam sérios problemas funcionais e estéticos, exigindo do profissional um atendimento imediato, e geram ao paciente o stress pelo trauma sofrido acompanhado na maioria das vezes de muita dor (SILVA et al., 2003; GUEDES-PINTO et al., 2006).

Os traumatismos dentários são comuns em crianças, tendo sido relatado que cerca de 30% dos indivíduos até 12 anos de idade sofreram algum tipo de trauma dentário. Na primeira infância, quando a criança está desenvolvendo a capacidade de andar, associado a um desequilíbrio da proporção cabeça-corpo, à baixa coordenação motora à curiosidade e hiperatividade normais nesta época de desenvolvimento, os traumatismos dentários possuem alta prevalência (ANDREASEN E ANDREASEN, 2001; VASCONCELLOS et al., 2006).

Dentre os diversos tipos de traumatismo, a avulsão traumática ou exarticulação total, é caracterizada pela completa separação de um dente do seu alvéolo que acontece em traumas severos. Neste tipo de traumatismo, ocorre o rompimento das fibras do ligamento periodontal, permanecendo uma parte delas aderidas à raiz do dente e outra parte ao osso alveolar. Em crianças em dentição decídua, a avulsão é um dos traumatismos que provocam maior apreensão aos pais e aos acidentados, por ocasionar sangramento, dor, além da perda do elemento dental (ANDREASEN E ANDREASEN, 2001; VASCONCELLOS et al ,2006; COHEN, 2000).

O grupo etário que em geral é mais envolvido em casos de avulsão é de 7 a 10 anos de idade. As causas mais freqüentes são quedas e também brincadeiras, esportes, acidentes automobilísticos e crises de epilepsia (COHEN, 2000). Ruellas em 1998, afirmou que os traumatismos dentários ocorrem com maior freqüência em crianças em idade escolar que apresentam relação intermaxilar do tipo classe II com overjet aumentado.

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Segundo Filippe et al em 1997, a avulsão se apresentava mais freqüente na maxila do que na mandíbula e os dentes mais afetados eram os incisivos centrais superiores ,seguido dos incisivos centrais inferiores e caninos superiores.

O reimplante imediato é o tratamento de eleição para este tipo de trauma, em dentes permanentes. Sua realização depende principalmente do tempo extra-alveolar, que deve ser inferior a 30 minutos para que o prognóstico deste tratamento seja favorável. Além disso, é importante a conservação do dente em meio adequado, que forneça às células do ligamento periodontal e cementoblastos aderidos ao dente avulsionado condições de sobrevida, principalmente nos casos em que o tempo extra-alveolar ultrapasse os 30 minutos. O meio de conservação que tem sido amplamente indicado nestes casos é o leite, por conter nutrientes e água, ser pasteurizado, ou seja, não conter microrganismos e ser de fácil acesso. Na ausência deste, recomenda-se a conservação do dente em recipiente contendo solução salina, saliva ou na própria cavidade bucal do indivíduo, sob a língua, pois o meio úmido favorece a vitalidade das células (GRAVILLE-GARCIA et al., 2007).

O reimplante de dente decíduo não é indicado. De acordo com Andreasen e Andreasen em 1994 quando a avulsão ocorrer antes da erupção dos caninos decíduos, possivelmente haverá perda de espaço na região anterior, assim, existe a necessidade da colocação de aparelho mantenedor de espaço, que será usado até a emergência gengival do permanente sucessor. Neste contexto, Croll e colaboradores em 1987 consideraram relativamente curto o tempo que o dente decíduo permanece na cavidade bucal para permitir o sucesso da terapia endodôntica e que seria mais vantajoso uso de mantenedor de espaço para se obter boa estética. De acordo com Guedes-Pinto e colaboradores em 2006 normalmente, o reimplante não é realizado em dentes decíduos por falta de condições essenciais para que se obtenham resultados satisfatórios (tempo decorrido do traumatismo, meio de armazenamento do dente, condições para realizar a contenção, dentre outros), além do risco de deslocamento do germe

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do dente permanente. Entretanto, há autores que realizam o reimplante do dente decíduo em condições favoráveis: crianças muito jovens, tempo decorridos do acidente menor que 30 minutos, transporte adequado do dente (leite, saliva, soro fisiológico), região e dentes afetados sem contaminação para minimizar a infecção, osso alveolar intacto. (GOLÇALVES et al., 2004).

A escola é um local com alta freqüência de traumatismos devido às atividades esportivas recreativas, podendo ser o professor a pessoa responsável pelo primeiro atendimento prestado a criança.

2 RETROSPECTIVA DE LITERATURA

2.1 AVULSÃO DENTAL

2.1.1 CONCEITO

A avulsão dental apresenta-se como uma lesão traumática caracterizada pelo completo deslocamento do dente de seu alvéolo (cavidade óssea onde ele está inserido), acarretando danos ao feixe vásculo - nervoso, com o rompimento da inervação da polpa dental e comprometimento da estrutura de suporte ocorrendo a ruptura do epitélio gengival e rompimento das fibras do ligamento periodontal, permanecendo uma parte delas aderidas ao cemento do dente e a outra parte,ao osso alveolar (ANDREASEN, 1991; COHEN, 2000; VASCONCELOS, 2003; GONÇALVES, 2004; SOUZA, 2005; ROTHBARTH, 2006; VASCONCELLOS, 2006).

2.1.2 INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA

A incidência relatada da avulsão dentária varia de 1% a 16% de todas as lesões traumáticas da dentição permanente. Como na maioria dos traumas dentais, os incisivos centrais superiores eram os dentes mais freqüentemente avulsionado na dentição permanente.

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O grupo etário em geral mais envolvido é o de 7 a 10 anos de idade (COHEN, 2000; ROTHBARTH, 2006).

A avulsão se apresenta mais freqüente na maxila do que na mandíbula e os dentes mais afetados são os incisivos centrais superiores, seguidos dos incisivos centrais inferiores e caninos superiores (FILIPPI et AL.,1997).

Os traumatismos dentários ocorrem com maior freqüência em crianças em idade escolar que apresentam relação intermaxilar do tipo classe II de Angle e excessivo overjet. Com relação ao número de dentes envolvidos, ocorre com maior freqüência à perda de um ou dois dentes (RUELLAS, 1998; OLIVEIRA, 2002).

Este tipo de trauma possui uma maior incidência em crianças na idade escolar e do sexo masculino. A escola é um local com alta freqüência de traumatismos devido às atividades esportivas recreativas (GRANVILLE-GARCIA, 2007; ALMEIDA, 2008).

Segundo Guedes - Pinto, em 2006, o traumatismo em dentes decíduos pode afetar as crianças a partir do irrompimento do primeiro dente na cavidade bucal, por volta dos 6 meses de idade, tendo uma prevalência que pode chegar a 35%.Os dentes mais afetados são os incisivos superiores, devido à sua posição mais anterior na face.

2.1.3 ETIOLOGIA

As quedas são as causas mais freqüentes de traumatismos em incisivos decíduos, constituindo o principal fator etiológico das injúrias dentárias em crianças menores de seis anos de idade. As causas mais comuns de avulsão envolvem também colisões, brincadeiras, tropeços, empurrões, prática de esportes, acidentes automobilísticos, crises de epilepsia e a condição especial chamada “Síndrome da criança maltratada”, na qual os traumas são causados por espancamentos de crianças pelos pais ou responsáveis, o que pode ocasionar avulsão de algum elemento dental (COHEN, 2000; OLIVEIRA, 2002).

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Segundo Guedes-Pinto em 2006, as causas que levam o traumatismo em dentes decíduos são as quedas quando as crianças estão andando ou correndo. Essas ocorrem principalmente por volta dos 10 aos 24 meses de idade quando elas estão aprendendo a andar e não apresentam coordenação motora suficiente para evitar as quedas.

Granville-Garcia em 2007, afirmou que as atividades recreativas e esportivas é um dos principais fatores etiológicos da avulsão, podendo ser o professor responsável pelo primeiro atendimento prestado a criança.

3 TRATAMENTO

3.1 REIMPLANTE DENTAL

O reimplante dental é o ato de recolocar no alvéolo o dente avulsionado, acidental ou intencionalmente. O reimplante tem sido proposto como uma tentativa para reintegrar o elemento dental avulsionado à sua posição anatômica normal. Representa uma das condutas mais conservadoras em odontologia, pois permite a preservação da função estética, protela a necessidade de trabalhos protéticos fixos ou removíveis e reduz o impacto psicológico decorrente da perda imediata (VASCONCELOS et al., 2001).

Para ter êxito no reimplante, é necessário observar diversos fatores, como o tempo extra bucal, o meio de armazenamento e a vitalidade do ligamento periodontal (COSTA et al., 2004).

Os fatores necessários para uma ótima cicatrização é que o dente fique fora do seu alvéolo pelo menor período de tempo possível, que a conservação fora do alvéolo seja feita em um meio fisiológico de modo que a contaminação do dente seja eliminada, reduzida ou controlada por anti-sépticos e antibióticos. Se estas condições forem atendidas, podem ser esperados os seguintes eventos de cicatrização: revascularização do ligamento periodontal rompido, união das fibras de Sharpey rompidas, formação de uma nova adesão gengival e finalmente, revascularização e reinervação da polpa (ANDREASEN, 1991).

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A tentativa para o reimplante de dente decíduo deve ser criteriosa. O tempo extra-alveolar deve ser o menor possível; o dente deve chegar hidratado (de preferência em leite); não deve apresentar rizólise (crianças com menos de 3,5 de idade); o profissional deve avaliar as condições de trabalho (material e equipe para auxiliar); condições de controlar a criança e executar a contenção nos dentes adjacentes, realização de tratamento endodôntico na próxima sessão e a concordância dos responsáveis em seguir à risca as recomendações de higiene, repouso dental com remoção de hábitos de sucção e alimentação pastosa, uso de medicamentos (antibiótico, antiinflamatório e analgésico),assim como estar ciente de que o tratamento pode não ter um resultado positivo, resultando na perda do dente (GUEDES-PINTO, 2006).

A situação ideal é aquela que o reimplante é realizado imediatamente, pelo próprio acidentado ou acompanhante no local do acidente, se isso não for possível, recomenda-se a conservação em meios que permitam a cicatrização pulpar e periodontal, como o leite que é um excelente meio de armazenamento por suas propriedades fisiológicas, incluindo pH e osmolaridade similares ao fluído extracelular. Sua facilidade de obtenção e o fato de ser relativamente livre de bactérias patológicas, Saliva, solução salina, água sem sal e meios de cultura de tecido: solução de Hank`s e viaspan (VASCONCELOS, 2001).

3.2 OS PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NO SUCESSO DO

REIMPLANTE DENTAL

Segundo Cohen em 2000, o fator mais importante no sucesso do reimplante é a velocidade com que o dente é reimplantado, prevenindo assim o ressecamento, que causa a perda do metabolismo fisiológico normal e da morfologia das células do ligamento periodontal. Afirma também que todo esforço deve ser feito para reimplantar o dente nos primeiros 15 a 20 minutos. Isso geralmente requer profissionais de emergência com experiência nesse tipo de lesão.

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Oliveira et al em 2002, afirmaram que o ideal seria a colocação do dente no alvéolo o

mais rápido possível pelo próprio indivíduo ou responsável, visando um melhor prognóstico. O período extra-alveolar não deve exceder a 30 minutos. Caso o traumatismo não apresente

complicações físicas, orais e neurológicas, o dentista deve instruir o responsável a recolocar o dente imediatamente no alvéolo e mantê-lo no lugar com pressão digital suave, enquanto o paciente é trazido ao consultório.

De acordo com Souza em 2005, O fator tempo extra bucal é considerado crítico para o sucesso dos reimplantes, havendo consenso na literatura a respeito do assunto: quanto menor o período, maiores as possibilidades de reinserção das fibras periodontais.

De acordo com Rothbath et al em 2006, Para evitar que haja a desidratação das fibras do ligamento periodontal, é importante que o reimplante seja feito o mais rápido possível. Entretanto, nem sempre esse procedimento é possível. Nestes casos, até que o paciente seja encaminhado a um profissional habilitado, o dente avulsionado deverá permanecer em um meio que mantenha o ligamento periodontal hidratado.

Andreasen em 1991, afirmou que a solução salina fisiológica, sangue, meios de cultura de tecido, leite e saliva, são os meios de conservação que demonstraram permitir uma cicatrização pulpar e periodontais. Um aspecto comum a todos estes meios é o relativo equilíbrio osmótico com os tecidos pulpares e periodontais.

Andreasen em 1991 recomenda que uma vez reposicionado o dente, deve-se aplicar uma contenção relativamente flexível. As contenções semi-rígidas permitem uma estimulação

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funcional pela mastigação normal, prevenindo a anquilose que, muitas vezes, é o pré-estágio da reabsorção substitutiva.

4 ESTUDOS DE INVESTIGAÇÃO REALIZADOS COM EDUCADORES

SOBRE AVULSÃO E REIMPLANTE

Granville-Garcia et al em 2007, publicaram uma pesquisa que tinha como objetivo avaliar o conhecimento dos professores de educação física do município de Caruaru-PE sobre avulsão reimplante. Foram entrevistados 79 profissionais por meio de formulário padronizado contendo 11 perguntas relativas á avulsão dentária e aos procedimentos a serem realizados diante de Tais casos. O resultado obtido com a pesquisa foi que apenas 20,3 % dos professores sabiam o que era traumatismo dentário, entretanto nenhum teve a oportunidade de estudar sobre o assunto durante a sua formação. 44, 3% dos participantes responderam ter presenciado este tipo de traumatismo em suas aulas.

Dos entrevistados, 19% não sabiam o que fazer e 81% enxaguariam o dente em água corrente. A maioria 86,1% considerou que a procura do tratamento deveria ser imediata e todos relataram que envolveriam o elemento dentário em guardanapo de papel até que a criança fosse atendida e 26,6%responderam que aconselharia o uso de analgésico em caso de dor. Com o resultado da pesquisa, os autores concluíram que os professores não demonstraram conhecimento dos procedimentos de urgência a serem realizados em casos de avulsão dentária, e que a inclusão destes procedimentos no currículo dos profissionais se faz necessário com a realização de programas educativos e preventivos, aumentando-se desta forma as chances de sucesso do reimplante dentário.

Em outra pesquisa publicada neste ano de 2010, Hanan et al avaliou o conhecimento dos professores de 1ª a 4ª série de escolas públicas do município de Manaus-AM, sobre avulsão dentária.Foram entrevistados 311 profissionais, de todas as regiões de Manaus, Por meio de formulário padronizado, contendo perguntas fechadas, abertas e de

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múltipla escolha sobre avulsão dentária, reimplante e procedimentos necessários para favorecer o prognóstico em casos de dentes avulsionados. Após a entrevista, foi entregue um folder sobre os corretos procedimentos de urgência a serem adotados frente aos casos de avulsão dentária, possibilitando transformar os professores da rede pública de ensino em agentes multiplicadores do conhecimento. O resultado obtido com a pesquisa foi que 57, 1% dos professores possuíam apenas formação de ensino médio e 49, 8 % tinham experiência profissional entre 1 e 5 anos. Dos professores que realizaram treinamento de primeiros socorros 29,9 %%, apenas 12,9% obtiveram informações sobre traumatismo alvéolo -dentário .66,9% não souberam distinguir os dentes os dentes decíduos dos permanentes e 61,7% apenas dariam uma toalha para o aluno morder em caso de traumatismo, não dispensando a atenção necessária ao elemento avulsionado. Apenas 5, 5 % realizariam o reimplante no local do acidente. A maioria 55,9 % considerou que a procura do atendimento deve ser imediata, 51,1% escolheria o dentista como profissional mais qualificado para estes casos e 58,8% escolheria água da torneira como meio de conservação ideal para o dente avulsionado. Não se observou conhecimento adequado dos professores entrevistados em relação aos procedimentos de urgência a serem adotados frente à avulsão dentária, demonstrando a necessidade da inclusão deste tema na matriz curricular destes profissionais e também da realização de campanhas de educação em saúde, melhorando assim o prognóstico do reimplante dentário.

4.1 MEDIDAS PREVENTIVAS

Miranda e colaboradores em 2002 relataram em trabalho de divulgação realizado por Perri de Carvalho no ano de 1998 em rádio, creches, entre outros meios e conseguiu ótimos resultados, uma vez que após a campanha os pacientes chegavam aos consultórios odontológicos com os dentes em melhor estado do que antes da campanha. Em outra pesquisa publicada por Costa et al em 2010, após a entrevista, foi entregue um folder sobre os corretos

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procedimentos a serem adotados frente aos casos de avulsão dentária, possibilitando transformar os professores da rede pública de ensino em agentes multiplicados do conhecimento, uma vez que estudos comprovaram que campanhas de divulgação e esclarecimento, pelos meios de comunicação, provaram ter bastante eficiência, porém são pouco utilizadas.

5 PROPOSIÇÃO

O objetivo do presente estudo foi de avaliar o conhecimento dos professores da Unidade Educacional número oito do SESI Manaus-AM, sobre avulsão e reimplante dentário.

6 MATERIAL E MÉTODOS

Para realização deste trabalho foram entrevistados 43 profissionais da Unidade Educacional número oito do SESI Manaus-AM, por meio de formulários padronizados contendo seis perguntas, fechadas e de múltipla escolha sobre avulsão e reimplante dentário, e ainda, procedimentos necessários para favorecer o prognóstico em casos de dentes avulsionados.

Inicialmente foi explicada a finalidade da pesquisa a cada professor em sua respectiva sala de aula, logo após, foi solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Durante a pesquisa procurou-se não interferir na operacionalização e nas atividades cotidianas da escola. As respostas dos formulários foram dadas pelos professores durante o período de permanência na Instituição, em seguida foram recolhidos os formulários para analise e tabulação dos dados.

Os resultados desta pesquisa foram descritos e comparados com resultados de pesquisa que utilizaram métodos de pesquisa similares (avaliação quantitativa das respostas, utilizando valores absolutos e percentuais).

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7 RESULTADOS

Dos 43 professores entrevistados, 42 (98%), responderam que durante a sua formação acadêmica não tiveram oportunidade de estudar assunto relacionado a traumatismos dentários em praticas recreativas - esportivas, 1 (2%) afirmou ter tido a oportunidade de estudar assunto relacionado a traumatismos dentários em praticas recreativas - esportivas durante a sua formação acadêmica (Gráfico 1). Quando questionados a respeito de suas experiências no atendimento de uma criança após o traumatismo onde o dente permanentes sofreu avulsão 8 (19%) afirmaram que já haviam presenciado casos de avulsão em seu cotidianos e 35 (81%) responderam que nunca presenciaram caso de avulsão (Gráfico 2). Em relação à conduta a ser seguida em caso de um dente avulsionado 7 (13%) dos professores dariam um lenço ou toalha para controlar o sangramento, 0 (0%) procurariam o dente,lavaria e entregaria ao aluno para levar para casa, 2 (4%) colocaria o dente no alvéolo, 0 (0%) colocaria o dente em um liquido e mandaria o aluno para casa, 0 (0%) colocaria o dente dentro da boca do aluno e levaria ao dentista, 0 (0%) jogariam o dente dentro do lixo apropriado, 1 (2%) controlariam o sangramento e levaria o aluno ao dentista, 2 (4%) responderam que lavar o dente entregar ao aluno e acompanhá-lo ao dentista seria a atitude correta, 1 (2%) escolheram a alternativa de colocar o dente dentro do alvéolo e levar o aluno ao dentista, 4 (8%) assinalaram que adotariam outras atitudes em relação ao caso, 1 (2%) escolheram mais de duas opções das relacionadas no formulário diante de uma situação de avulsão dental (Gráfico 3). Em relação ao tempo considerado ideal para procura de atendimento odontológico em um caso de avulsão 38 (89%) consideram imediatamente o tempo ideal, 1 (2%) dentro de trinta minutos, 1 (2%) dentro de poucas horas, 1 (2%) após cessar o sangramento, e 2 (5%) não sabiam o tempo ideal para procura de atendimento (Gráfico 4). Diante da situação hipotética aos entrevistados “Caso decidisse colocar o dente avulsionado no local de origem, mas este tivesse caído em um local contaminado, o que você faria?" (5%) 2 dos entrevistado escovariam o dente com

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escova dental, (44%) 19 enxaguaria o dente em água de torneira, (19%) 8 não saberiam o que fazer, (0%) 0 jogaria o dente no lixo, (32%) 14 considerariam outras medidas (Gráfico 5). Quanto ao condicionamento do dente pelo profissional ate o atendimento da criança, (65%) 28 colocariam o dente em um guardanapo limpo, (16%) 7 em um recipiente de vidro ou plástico sem liquido seria a escolha, (0%) 0 apontaram água da torneira como a opção, (3%) 1 escolheram a opção de leite fresco e (16%) 7 não sabiam onde condicionar o dente ate a criança ser atendida (Gráfico 6).

Gráfico 01. Distribuição segundo a oportunidade dos profissionais estudarem durante a graduação assuntos relacionados à avulsão.

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Gráfico 02.Distribuição de atendimento após traumatismo de dente avulsionado.

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Gráfico 04. Distribuição segundo o tempo considerado ideal para o atendimento em casos de avulsão dentária.

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Gráfico 06. Distribuição segundo o acondicionamento do dente avulsionado.

8 DISCUSSÃO

A escola é um local com alta freqüência de avulsão dentaria devido as atividades esportivas recreativas, podendo ser o professor a pessoa responsável pelo primeiro atendimento prestado a criança, tornando-se indispensável o conhecimento do assunto por estes profissionais. Porém, a maioria dos professores não tem conhecimento quanto o que seria avulsão dentária, e ainda não possuem informação correta da conduta a ser seguida em casos de ocorrência deste traumatismo alvéolo-dentário. Esta informação foi confirmada em nossa pesquisa, pois 98% dos professores entrevistados não tiveram a oportunidade de estudar assunto relacionado a traumatismos dentários em praticas recreativas esportivas durante sua formação acadêmica (Gráfico 1).

Dos entrevistados 19% (Gráfico 2) afirmaram ter presenciado casos de avulsão durante sua vida profissional, este dado comprova a necessidade de informação no caso de avulsão

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dentaria por parte dos educadores. Esta deficiência mostra também a necessidade de mudança na grade curricular destes profissionais, concordando com GRAVILLE - GARCIA em 2007.

Apesar do desconhecimento a respeito do assunto, 65% dos professores apontaram o cirurgião dentista como o profissional melhor capacitado para o atendimento. Assim concordamos que os cirurgiões dentistas estão sem dúvida, melhor preparados para os casos de traumatismo alvéolo-dentário, mesmo em comparação com os médicos (HANAN et al., 2010). O tempo extra bucal é considerado crítico para o sucesso do reimplante havendo consenso na literatura a respeito do assunto: Quanto menor o período, maior as possibilidades de reinserção das fibras periodontais. Os 89% (Gráfico 4) dos professores apontaram o atendimento imediato como tempo ideal para que o aluno procure atendimento em caso de avulsão concordando com SOUZA em 2005. Ao serem questionados sobre a situação hipotética do elemento dentário ter sido encontrado em local contaminado e o entrevistado decidisse reimplantar, 44% (Gráfico 5) enxaguariam o dente em água de torneira. (Andreasen et al., 2000) relataram que o procedimento de limpeza da superfície radicular, inclusive ao redor do forame apical com solução salina, deve preceder o reimplante a fim de remover a presença de corpos estranhos e bactérias que irão estimular resposta inflamatória. O meio de condicionamento também está relacionado direto com a integridade do ligamento periodontal. A solução salina fisiológica, sangue, meios de cultura de tecido, leite e saliva, são os meios de conservação que demonstraram permitir uma cicatrização pulpar e periodontais. Dos entrevistados 65% (Gráfico 6) relataram que envolveriam o elemento dentário avulsionado em guardanapo de papel limpo. Este seria o pior procedimento a ser realizado, pois facilita a desidratação dos tecidos dentários, com a conseqüente morte das células do ligamento periodontal e insucesso do reimplante. (GRAVILLE- GARCIA et AL., 2007).

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No decorrer da pesquisa ficou claro que os profissionais de educação precisam de uma mudança em seu conteúdo acadêmico, com a inclusão de procedimentos de urgência e a realização de programas educativos para o bem estar de seus alunos, tendo em vista que, a maior parte do tempo da criança é na escola, local onde a pratica esportiva; recreativa é uma constante. Assim sendo, fica evidente a necessidade de integração multidisciplinar entre os cirurgiões dentistas e professores, para que haja interferência positiva na promoção da saúde e prevenção das complicações mais severas.

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9 CONCLUSÃO

Não se observou conhecimento adequado dos professores entrevistados com relação aos procedimentos de urgência a serem adotados frente à avulsão dentária, demonstrando a necessidade da inclusão deste tema na matriz curricular destes profissionais e também da realização de campanha de educação em saúde realizada pelos cirurgiões dentistas uma vez que, 19% dos professores entrevistados presenciaram casos de avulsão dentária em seu cotidiano.

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cirúrgicos. Rev.ATO- Trauma dental-Aspectos,2006.

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ANEXO

Termo de consentimento livre e esclarecido

(Capitulo IV, itens, 1 a 3 da resolução 196/96 – Conselho Nacional de saúde).

Nós, Prof. Fabrício Kitazono de Carvalho e a Pós-graduanda Débora Cristina Rique Roberto, pesquisadores responsáveis pelo projeto “Avaliação do conhecimento dos professores da unidade educacional oito do SESI Manaus sobre avulsão-Reimplante.” convidamos o (a)..., CPF... a participar do referido projeto.

O propósito do estudo será:

Avaliar o conhecimento e o nível de informação dos professores da unidade educacional oito do SESI Manaus sobre avulsão – reimplante. Será realizada uma entrevista individual e padronizada, contendo seis perguntas, as perguntas são objetivas simples e de múltipla escolha.

Estou ciente de que esta pesquisa é cientifica e poderá ser publicada em jornais, revistas e congressos científicos no país e no exterior, mantendo-se o sigilo e respeitando-se o código de defesa do menor e adolescente. A pesquisa tem como pesquisador responsável o professor Fabrício Kitazono de Carvalho (016-9181-3455) e como pesquisadora participante a pós-graduanda Débora Cristina Rique Roberto (092-8198-7051).

Assino este documento de livre e espontânea vontade, estando ciente do seu conteúdo.

... . ...

Assinatura do responsável Prof. Fabrício Kitazono de Carvalho CPF: 219.547.188-95

... RG:... PG.Débora Cristina Rique CPF: 913.537.932-49 CPF:...

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Questionário direcionado aos professores da unidade educacional oito do SESI Manaus sobre avusão-reimpante.

A avulsão dental é a completa separação de um dente do seu alvéolo (cavidade óssea onde ele está inserido) em que ocorre rompimento das fibras do ligamento periodontal. (VASCONCELOS et al., 2001)

1. Durante a sua formação acadêmica, você teve a oportunidade de estudar assuntos relacionados a traumatismos dentários em práticas recreativas - esportivas?

( ) sim ( ) não

2. Você já atendeu uma criança após o traumatismo onde o dente permanente sofreu avulsão?

( ) sim ( ) não

3. O que você fez ou faria numa situação como essa (diante de uma avulsão dental)?

( ) Dar um lenço ou toalha para controlar o sangramento.

( ) Procurar o dente ,lavar, entregar o aluno para levar para casa. ( ) Colocar o dente no alvéolo.

( ) Colocar o dente em um liquido e mandar o aluno para casa. ( ) Colocar o dente dentro da boca do aluno e ir ao dentista. ( ) Jogar o dente dentro do lixo apropriado

( ) Controlar sangramento, armazenar dente em liquido e mandar o aluno para casa. ( ) Controlar o sangramento e levar o aluno ao dentista.

( ) Lavar o dente e entregar ao aluno/ levar o aluno ao dentista. ( ) Colocar o dente dentro do alvéolo e levar o aluno ao dentista. ( ) Armazenar o dente em liquido e mandar o aluno para casa. ( ) Outras

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4. Qual o tempo que você considera ideal para procurar atendimento se um dente for avulsionado?

( ) Imediatamente. ( ) Dentro de 30 minutos. ( ) Dentro de poucas horas. ( ) Após estancar o sangramento. ( ) Não sabe.

5. Se você decidisse recolocar o dente avulsionado no local de origem, mas ele tivesse caído em um local sujo, o que você faria?

( ) Escovaria o dente suavemente com uma escova de dentes ( ) Enxaguaria o dente em água de torneira

( ) Não saberia o que fazer ( ) Jogaria o dente no lixo ( ) Outras

6. Onde você poderia acondicionar o dente até a criança ser atendida por um profissional?

( ) Guardanapo limpo

( ) Recipiente de vidro ou plástico,sem liquido ( ) Água de torneira

( ) Leite fresco ( ) Não sabe

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