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Nota de Crédito. 02º Semestre de Fonte: BACEN - 29/01/2014

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Nota de Crédito

02º Semestre de 2013

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC I

A CARTEIRA DE CRÉDITO CRESCEU 14,6% EM 2013,

EQUIVALENDO A 56,5% DO PIB.

A carteira total de crédito no sistema financeiro nacional cresceu 4,5% no último trimestre do ano, encerrando com um montante superior à R$ 2,7 trilhões, algo equivalente a 56,5% do PIB. Embora o crédito continue apresentado um crescimento mais acentuado que o verificado na economia, resultando na elevação da proporção dos 53,8% em 2012 para 56,5% do PIB em 2013, o avanço em 2013 ocorreu num ritmo menos intenso que o verificado no ano anterior (2012: 4,7 p.p.| 2013: 2,7 p.p.).

Nesse sentido, a desaceleração da carteira consolidada registrou uma taxa de crescimento de 14,6% (ante os 16,4% de 2012), após incorporado o aumento de 7,3% do segundo semestre* ao calculado na primeira parte do ano (6,9%). O menor ímpeto em 2013 refletiu tanto as operações voltadas às pessoas físicas como as contratadas pelas pessoas jurídicas, entretanto, a sua forma mais acentuada ocorreu no último segmento (PJ: -2,9 p.p. | PF: -0,5 p.p.). Em decorrência de tal comportamento, novamente a participação das pessoas físicas ampliou, ultrapassando em 2013 os 46% do crédito total do SFN.

* 03T13: 2,6%

O PESO DO CRÉDITO LIVRE DIMINUIU EM COMPASSO COM

O MENOR ÍMPETO DO CRESCIMENTO...

No recorte por tipo de operação, mesmo com a continuidade do processo de ampliação do saldo caracterizado pelo direcionado, as operações classificadas como livres prosseguiram responsáveis pela maior fração (55,5% do total).

Em decorrência desse processo, o peso das operações direcionadas aumentou para pouco mais de 44% do crédito total, desempenho que considerou, inclusive, uma aceleração no ritmo de crescimento anual da carteira (2012: 20,9% | 2013: 24,5%).

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC II

No âmbito do direcionado, o conjunto contratado pelas pessoas físicas impulsionou o segmento ao registrar uma taxa de crescimento anual superior aos 30% (32,1%), enquanto o volume de crédito relacionado às pessoas jurídicas expandiu na casa dos 20% (19,6%). Entretanto, independente do tomador, 2013 configurou taxas de crescimento mais robustas que as verificadas em 2012 (PF: 30,9% | PJ: 15,1%).

Dentre as principais modalidades do segmento, o segundo semestre evidenciou expansões de pouco mais de 14%, tanto no volume do crédito rural (R$ 182,5 bilhões) como no relacionado ao financiamento habitacional (R$ 395,2 bilhões). Quando considerados os desempenhos do primeiro semestre do ano, a primeira linha fechou o ano com uma taxa de crescimento de 30,8%, enquanto a última registrou 32,5%, ambas superiores às de 2012 (20,3% e 34,6%, respectivamente). Ao mesmo tempo, outra importante linha, relacionada à carteira do BNDES, continuou como a mais representativa do direcionamento, responsabilizando-se por 45,7% do total no final de 2013. Considerado a ampliação de 8,0% na segunda metade do ano, a modalidade acumulou um aumento de 15,9% em 2013, ante os 13,8% verificados em 2012.

...ENQUANTO A CARTEIRA DIRECIONADA ACELEROU O CRESCIMENTO, DESTACANDO O

FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PF E AS OPERAÇÕES COM O BNDES PJ.

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NO CRÉDITO LIVRE, A DESACELERAÇÃO OCORREU

INDEPENDENTE DA CARTEIRA...

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC III

Já o R$ 1,5 trilhão classificado como crédito livre demonstrou um crescimento em 2013 (7,8%), menos acentuado que o verificado para 2012 (13,6%), após incorporar incrementos de 4,4% e 3,3%, no segundo e primeiro semestres do ano, respectivamente. Essa desaceleração, no ritmo de expansão, ocorreu independente das operações serem realizadas por consumidores ou empresas. Nas primeiras, o resultado foi dos 10,2% para os 7,6% e nas últimas, saiu dos 17,0% em 2012 para menos da metade em 2013 (8,0%).

O movimento, ainda mais intenso nas pessoas jurídicas, foi impulsionado pelas operações pós-fixadas referenciadas em moeda estrangeira, as quais totalizaram R$ 122,1 bilhões no final de 2013. Mesmo desacelerando a taxa de crescimento quando comparada àquela de 2012, o montante relacionado permaneceu expandindo num ritmo acima dos 20%, enquanto o conjunto de operações caracterizadas como de recurso doméstico, avançou de forma mais modesta (5,9%), após incorporar as altas de 1,7% e 4,2% do 1º e 2º semestres de 2013, respectivamente. Conforme mencionado, os crescimentos de ambas as carteiras desaceleraram quando comparados com os registros de 2012, ano em que o último grupo havia ampliado 16,0% e o conjunto lastreado em recursos externos 23,4%.

...A INTENSIDADE SÓ NÃO FOI MENOR NAS PJ, DADAS AS

OPERAÇÕES LASTREADAS NOS REC. EXTERNOS.

Dentre as principais modalidades do segmento empresarial, o financiamento de exportações (R$ 50,3 bilhões) e as operações conceituadas como de repasses externos (R$ 23,8 bilhões), impulsionaram o crescimento daquelas lastreadas nos recursos externos, com ampliações de 36,5% e 72,1% em 2013. Já outra importante modalidade do conjunto, o ACC (R$ 42,5 bilhões), ao recuar -7,5% no segundo semestre do ano, foi superado, pela primeira vez, pelo saldo correspondente ao financiamento de exportações.

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC IV

No âmbito doméstico, o financiamento para capital de giro (R$ 388,1 bilhões), continuou como a mais representativa modalidade, ao responsabilizar-se por mais da metade do crédito empresarial total (considerados os recursos livres, domésticos e externos). Em compasso com o segmento empresarial, a modalidade também desacelerou a taxa de crescimento anual, embora o arrefecimento tenha ocorrido de forma mais acentuada (dos 18,2% para os 5,9% em 2013) e em diferentes partes da sua classificação.

A parcela mais significativa (74% do capital de giro), previamente contratada por mais de 365 dias, ampliou o saldo a uma taxa anual semelhante à de 2012 (ao redor dos 8%), ao passo que a fração caracterizada como teto rotativo cresceu apenas 4,1%, ante os mais de 26% do ano anterior. Já os financiamentos para capital de giro com prazo menor que o ano caíram -3,5%, em contraste com o crescimento superior aos 21% de 2012.

A PRINCIPAL OPERAÇÃO DO SEGMENTO EMPRESARIAL CONTINUOU PERTENCENDO AO CONJUNTO

DOS RECURSOS DOMÉSTICOS, SENDO REPRESENTADA PELO O

FINANCIAMENTO DE CAPITAL DE GIRO.

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC V

O CRÉDITO PESSOAL SIGNIFICOU 2/5 DAS PF NO ANO,

SENDO A SUA MAIOR PARTE COMPOSTA PELA

CONSIGNAÇÃO.

A modalidade de maior peso na carteira de pessoas físicas continuou sendo o crédito pessoal que ao final de 2013 registrou um montante superior aos R$ 319 bilhões. Da mesma forma que a evolução do segmento, a modalidade arrefeceu o crescimento dos quase 17% de 2012 para 14,5%.

Mesmo assim, dado que o crescimento foi mais acentuado que o contabilizado pelo segmento PF (que arrefeceu a alta dos 10,2% para os 7,6%), a participação ampliou para quase 43% da carteira total livre ao consumidor.

A linha continuou composta na sua maior parte (69,4% do crédito pessoal), de operações consignadas nas folhas de pagamentos (R$ 221,8 bilhões), montante que desacelerou o crescimento, dos 18,5% de 2012 para os 17,5% atuais. Já a sua fração não-consignada (R$ 97,6 bilhões), embora também tenha evidenciando desaceleração, demonstrou um movimento mais pronunciado (dos 13,5% para pouco mais de 8% de 2013) e portanto, uma diminuição da respectiva proporção (em -1,8 p.p.), para pouco mais de 30% do crédito pessoal em 2013.

Dentro da consignação, apenas a sua maior parcela, relacionada às operações com servidores públicos (R$ 137,2 bilhões), acelerou o crescimento (dos 16,8% para os 18,2%), finalizando na casa dos 62% da consignação.

Já o valor correspondente às contratações de aposentados e pensionistas do INSS (R$ 66,7 bilhões) responsabilizou-se por outros 30% da consignação, após arrefecer o crescimento para menos de 18%, ante os mais de 21% do ano anterior.

Enfim, o saldo remanescente, composto pelas operações com os trabalhadores da iniciativa privada (R$ 17,9 bilhões), representou pouco mais de 8% da consignação. Em 2013 esta parcela da carteira consignada cresceu numa velocidade (10,4%), que correspondeu a menos da metade daquela registrada no ano anterior (21,5%).

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC VI

JÁ O SALDO DO CARTÃO DE CRÉDITO ACELEROU O RITMO

DE CRESCIMENTO...

Responsável por outros 20% da carteira livre PF no final de 2013, o cartão de crédito apresentou um crescimento superior a 15% no último semestre, encerrando o ano com crescimento de 14,3%. A modalidade, por sua vez, acelerou o passo quando confrontada com a expansão de 2012 (11,1%), além ampliar a mencionada participação ante o ano anterior (1,1 p.p.).

Essa aceleração originou-se tanto nas operações de rotativo do cartão de crédito (2012: 1,2% | 2013: 4,6%) quanto naquelas caracterizadas pelas compras à vista (2012: 14,0% | 2013: 17,5%) e parcelamentos sem juros. Noutro sentido, a fração relacionada ao parcelamento com a incidência de juros continuou arrefecendo a taxa de crescimento, dos 10,4% de 2012 para 8,1% em 2013. Na composição do cartão de crédito, o peso do rotativo diminuiu (dos 19,2% para 17,6%), assim como a fatia relacionada ao parcelamento com juros (dos 7,8% para os 7,4%). Já a fração composta de operações à vista e parcelamentos sem juros ampliou (dos 73% para 75%).

...ENQUANTO A CARTEIRA DE VEÍCULOS

INTENSIFICOU O RECUO.

Por sua vez, o saldo voltado à aquisição de veículos (CDC + Leasing) prosseguiu deteriorando, embora ainda permaneça como o segundo mais representativo dentro do segmento livre ao consumidor. Equivalendo a 27% do segmento no final de 2013, o saldo ficou acima dos R$ 200 bilhões, mesmo após outra diminuição no comparativo anual, agora de -4,9% (2012: -0,7%). Em 2012, o CDC havia contrabalançado, em parte, o forte declínio do leasing (8,8% e -49%, respectivamente), comportamento que não se repetiu em 2013. Neste período o financiamento também diminuiu o saldo (-0,2%), o que combinado com a forte redução do leasing (-56,4%), culminou num declínio conjunto anual de quase -5%. Em decorrência de novamente a deterioração mais intensa ocorrer no volume do arrendamento mercantil, este tipo de operação finalizou o ano correspondendo a menos de 4% do saldo de crédito destinado aos veículos.

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NOVAMENTE, A CARTEIRA DE CRÉDITO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS CRESCEU MAIS RÁPIDO DO QUE NAS

INSTITUIÇÕES PRIVADAS, NACIONAIS OU ESTRANGEIRAS, ELEVANDO A PARTICIPAÇÃO PARA NÍVEIS

REGISTRADOS NO PERÍODO ANTERIOR A 1999.

A segmentação da carteira de crédito pelo controle de capital da instituição continuou apontando a continuidade do processo de intensificação da participação pública na carteira de crédito do sistema financeiro nacional. Em 2013, as referidas instituições detiveram mais da metade do crédito total (51,2%), proporção somente vista no período anterior a 1999. As instituições privadas diminuíram a participação independente do controle, nacional ou estrangeiro. No fechamento de 2013, as últimas representaram pouco mais de 15%, enquanto as primeiras aproximadamente 1/3 do total.

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC VIII

As novas concessões de crédito acumularam mais de R$ 976 bilhões no 04º trimestre de 2013, configurando uma alta de 9,0% sobre o valor somado no trimestre imediatamente anterior. No mesmo período de 2012 (04T/03T), a variação havia registrado um crescimento superior (acima dos 11%), embora o montante concedido representasse um valor inferior (abaixo dos R$ 894 bilhões).

Considerada a redução do 03T13 (-2,6%), o segundo semestre contabilizou um crescimento mais acentuado (9,0%) que o verificado para o primeiro semestre de 2013 (1,5%), gerando um aumento de 11,6% no ano quando comparado ao valor acumulado durante o ano anterior. A metade aproximada, dos quase R$ 3,6 trilhões concedidos em 2013, foi relacionada às contratações de pessoas físicas, as quais impulsionaram o crescimento ao contabilizar quase 16%, ante a expansão abaixo dos 8% registrada nas pessoas jurídicas.

O VALOR CONCEDIDO ATRAVÉS DAS NOVAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO ACUMULOU QUASE R$ 3,6 TRILHÕES,

SENDO DIVIDIDO ENTRE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS. JÁ O RITMO DE CRESCIMENTO

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC IX

Quando considerados apenas os 64 dias úteis do quarto trimestre de 2013, o fluxo diário médio correspondeu a, aproximadamente, R$ 15,2 bilhões. Tradicionalmente, o último trimestre do ano não apenas apresenta uma média maior que a calculada para o trimestre anterior, mas também configurar-se como a mais expressiva do ano. Em grande parte, esse desempenho decorre do forte impacto do mês de dezembro, normalmente caracterizado como o mais elevado do ano. Em 2013 a alta no quarto trimestre foi de 12,4% e a média diária concedida no mês de dezembro, pela primeira vez desde o início da nova série (Mar./11), superou os R$ 17 bilhões. Essa média superou em mais de 7% aquela calculada em Dez./12, depois de incorporados os valores recordes de ambos os segmentos (PF: R$ 8,15 bilhões/dia | PJ: R$ 8,87 bilhões/dia).

Já a média diária concedida em 2013 (R$ 14,2 bilhões/dia) contabilizou crescimento de 10,8%, incorporando 7% das pessoas jurídicas (R$ 7,15 bilhões/dia) e 14,9% das pessoas físicas (R$ 7,05 bilhões/dia). O direcionado (R$ 2,0 bilhões/dia) continuou impulsionando o resultado ao registrar mais de 28% de alta, enquanto o crescimento no segmento livre foi ligeiramente superior a 8%. Seja no primeiro ou no último segmento, as operações realizadas pelas pessoas físicas apresentaram as taxas mais acentuadas (Livre: PF: 12,9% PJ: 4,0% |Direcionado: PF: 30,8% PJ: 26,3%).

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC X

NO ÂMBITO DIRECIONADO, AS CONCESSÕES ATRAVÉS DO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO CONTINUARAM

SENDO O DESTAQUE NAS PESSOAS FÍSICAS, ENQUANTO AS OPERAÇÕES COM O BNDES

PROTAGONIZARAM AS CONCESSÕES NAS PESSOAS JURÍDICAS.

Dentre as modalidades, o crédito imobiliário (R$ 155,4 bilhões) continuou sendo o destaque no direcionamento, especialmente, em função das contratações de pessoas físicas, segmento responsável por quase 83% deste fluxo total. Incorporados os R$ 32,6 bilhões do último trimestre, o ano de 2013 acumulou mais de R$ 126 bilhões, significando uma média diária (R$ 500 milhões/dia) mais de 30% superior à de 2012 (R$ 383 milhões/dia).

Ainda no direcionado, nas concessões do BNDES foi o crédito empresarial que prevaleceu. Considerados os repasses, dos quase R$ 183,4 bilhões em 2013, mais de 92% foram referentes às operações com pessoas jurídicas (R$ 169,7 bilhões). Nessas operações, a média correspondeu a R$ 671 milhões ao dia, resultado que superou em 22% o ano de 2012.

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NO ROL LIVRE, AS OPERAÇÕES DE PRAZO MENOR E JURO

MAIOR CONTINUARAM COM MAIOR PESO NA PF.

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XI

Pelo lado do crédito livre, as operações de prazo menor e juro maior continuaram representando a maior parcela da concessão voltada aos consumidores. Apenas pelo cheque especial e cartão de crédito, aproximadamente 77% do fluxo concedido no ano se resumiu (proporção semelhante à de 2012). Em termos absolutos, o R$ 1,2 trilhão relacionado equivaleu a um aumento de quase 15% sobre o ano anterior, sendo boa parte desse crescimento proveniente do cartão de crédito. Diariamente, a última linha concedeu R$ 3,46 bilhões em média em 2013, resultando num aumento da ordem de 18% sobre o resultado de 2012. Esse movimento decorreu, em boa parte, do comportamento de sua principal fatia, relacionada às compras à vista e aos parcelamentos sem juros (R$ 2,25 bilhões/dia), a qual ampliou a participação para quase 2/3 do cartão, após aumento de 21,6% no ano. No mesmo horizonte de comparação, as demais frações também contabilizaram altas, aproximadas de 13%, resultando em médias de R$ 1,1 bilhão/dia para o rotativo e R$ 106 milhões/dia para o parcelado com juros.

Outro R$ 1,27 bilhão diário concedido às pessoas físicas foi resumido pelo cheque especial em 2013. Em decorrência do ímpeto do crescimento ser menor (3,7%) que o registrado para o segmento (PF Livre: 12,9%), a referida participação declinou. Todavia, a modalidade ainda continuou representativa, pois respondeu sozinha por aproximadamente 20% do fluxo diário ao consumidor.

NO CRÉDITO PESSOAL A MÉDIA FOI R$ 862 MI NO 04T13.

Assim como nos outros trimestres do ano, a média diária concedida pelo crédito pessoal no último trimestre de 2013 (R$ 862 milhões/dia) superou a calculada no período equivalente do ano anterior (6,0%), refletindo, o comportamento da sua parte consignada (04T13: R$ 549 milhões/dia) que apresentou resultados trimestrais superiores aos registros nos períodos equivalentes do ano anterior, enquanto a fração não-consignada (04T13: R$ 313 milhões/dia) apresentou médias superiores às de 2012 apenas em dois períodos (01T13 e 03T13).

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XII

O VALOR DIÁRIO CONSIGNADO CRESCEU EM 2013,

DIFERENTEMENTE DO RESULTADO SEM A CONSIGNAÇÃO.

Em 2013, o fluxo médio da parcela consignada em folha de pagamento (R$ 592 milhões/dia) foi mais de 22% superior ao contabilizado em 2012, enquanto, as concessões remanescentes (R$ 328 milhões/dia), compostas de crédito pessoal sem a consignação, encerraram o ano com uma média menor (-1,2%) que a registrada em 2012 (R$ 329 milhões/dia).

No âmbito da consignação, todas as diferentes modalidades apresentaram médias anuais maiores que às de 2012. Na sua principal linha (2/3 do consignado total), contratada por servidores públicos (R$ 380 milhões/dia), a média aumentou mais de 22%, ao passo que nas operações contratadas por aposentados e pensionistas do INSS (R$ 164 milhões/dia) a taxa de crescimento superou os 26%. Na fração remanescente, relacionada às contratações dos trabalhadores da iniciativa privada, a média (R$ 48 milhões/dia) continuou representando a menor proporção dentro da consignação, depois de ampliar pouco mais de 8% o resultado sobre o ano anterior.

O FLUXO DESTINADO AOS VEÍCULOS SOMENTE SE

APROXIMOU DA MÉDIA DE 2012, DEVIDO AO BOM

DESEMPENHO DO 04T13.

Duas outras importantes linhas do crédito ao consumidor, o financiamento de veículos e as operações de leasing com a mesma finalidade, acumularam em 2013 valores semelhantes aos registrados em 2012 (-0,3%), por volta de R$ 93 bilhões. Entretanto, em termos diários, a média atual contabilizou redução (-1,1%) para R$ 370 milhões. Esse resultado somente não foi pior em função do forte desempenho do 04T13 (R$ 414 milhões/dia), o único a apresentar alta sobre o trimestre equivalente do ano anterior (5,2%). Desconsiderado, o último trimestre de 2013 e 2012, tanto o valor acumulado (R$ 67,2 bilhões) como a média concedida diariamente (R$ 355 milhões) apontam reduções de -3,5%.

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XIII

AS CONCESSÕES DE PRAZO MENOR TAMBÉM SE

DESTACARAM NAS PJ, JUNTOS O CHEQUE ESPECIAL E

A CONTA GARANTIDA REPRESENTARAM 1/3 DO TOTAL.

Da mesma forma que nas operações com os consumidores, o segmento livre empresarial também demonstrou médias trimestrais em 2013 mais robustas do que em 2012. Porém, neste grupo, os crescimentos foram menos acentuados.

Por exemplo, a média no último trimestre de 2013, também o mais forte para o crédito empresarial, registrou um aumento de 2,4% sobre o 04T12, ao mesmo tempo em que no segmento dos consumidores a alta superou os 9%.

Desta forma, os quase R$ 6 bilhões diários concedidos em média no ano de 2013 (provenientes de um fluxo acumulado de R$ 1,5 trilhão), representaram um incremento de 4,0% sobre o resultado diário de 2012 (ao mesmo tempo em que quase 13% configuraram o crescimento do recurso livre ao consumidor).

Dentre as principais modalidades livres empresariais, duas importantes linhas de curto prazo, o cheque especial PJ e a conta garantida, se responsabilizaram juntas, por aproximadamente, 1/3 das concessões livres efetuadas em 2013.

Além da diferença conceitual, que reside na possibilidade de existência de colaterais para a última, a evolução também divergiu.

As médias trimestrais através da conta garantida ficaram abaixo daquelas calculadas para os respectivos trimestres de 2012, resultando, desta forma, na redução da concessão média anual (-4,1%) para algo em torno de R$ 1,0 bilhão ao dia em 2013. Noutro sentido, embora responsável por um fluxo menor (R$ 930 milhões/dia), o cheque especial PJ ampliou a média concedida em 2013 (3,5%), após expandir sobre todos os trimestres de 2012.

(15)

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XIV

O FINANCIAMENTO PARA CAPITAL DE GIRO CONTINUOU

SENDO A PRINCIPAL FORMA DE CONCESSÃO PJ, MESMO

APÓS A REDUÇÃO VERIFICADA EM 2013...

Já a mais representativa linha de crédito empresarial, o financiamento para capital de giro, respondeu sozinha por mais de 1/5 das operações em 2013 (22,7% do total livre PJ). Os mais de R$ 344 bilhões concedidos no ano pela modalidade configuraram uma redução de -4% na média diária, equivalente a R$ 1,36 bilhão ao dia.

Tal movimento refletiu todas as suas diferentes segmentações, sendo liderado pela parcela do capital de giro composta de operações com prazo previamente limitado a um ano (R$ 404 milhões/dia), com queda de -10%. Já a parte composta de operações com prazos maiores que 365 dias (R$ 623 milhões/dia) permaneceu como a principal fração (45,8% do capital de giro), mesmo contabilizado o declínio de -1,6%, enquanto o conjunto remanescente, composto pelas operações classificadas como de teto rotativo, apresentou a menor redução do fluxo, ao encerrar o ano com uma média em torno dos R$ 333 milhões/dia, ou -0,7% abaixo do ano anterior.

Diferentemente do peso na carteira, o ACC (adiantamento de contrato de câmbio) continuou como a principal forma de concessão lastreada em recursos externos. Responsável por mais de 60% da média concedida através destas operações, contabilizou R$ 86,4 bilhões no ano, ou algo equivalente a US$ 40,2 bilhões.

Assim, a média diária concedida pela modalidade correspondeu a algo em torno de US$ 159 milhões, valor que incorporou declínios sobre todos os trimestres de 2012, resultando, numa redução aproximada de -19% (em dólares) ante a média do ano anterior.

...ENQUANTO O ACC PERMENECEU COMO O FLUXO MAIS

RELEVANTE DOS RECUROS EXTERNOS.

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XV

OS JUROS SUBIRAM EM 2013, NUM RITMO MENOR QUE O

REGISTRADO NA PONTA DA CAPTAÇÃO...

Novamente, a taxa de juros das operações de crédito (19,7% a.a.) apresentou alta trimestral (04T13: 0,2 p.p.), acumulando em 2013 um aumento de 1,7 p.p.. Como nesse período, a elevação do custo de captação das instituições ocorreu mais acentuadamente (2,1 p.p.), o spread bruto resultante contabilizou queda (-0,4 p.p.), finalizando o ano em algo em torno dos 11 p.p..

O aumento dos juros aconteceu independente da classificação do crédito, livre ou direcionado, ou de sua contratação, pessoa física ou pessoa jurídica. No âmbito livre, com a ampliação no último trimestre do ano (0,6 p.p.), a taxa acumulou alta de 3,7 p.p. em 2013 para 29,0% a.a., ao mesmo tempo em que, no direcionado o aumento de ½ p.p. resultou em 7,5% a.a.. A taxa livre incorporou as ampliações tanto das pessoas físicas (4,1 p.p.) como das jurídicas (3,4 p.p.), que encerraram 2013 em 38,0% a.a. e 21,4% a.a., respectivamente. Já o juro direcionado ampliou 0,5 p.p. resultando em 7,3% a.a. para pessoas físicas e 7,7% a.a. para jurídicas.

No ano marcado pelo início do atual ciclo de aperto monetário (Abr./13), a mencionada queda do spread bruto consolidado para 11,1 p.p., decorreu exclusivamente da redução no diferencial das operações livres, em contraste com o aumento nas direcionadas. Contudo, o atual patamar é inferior em ambos os segmentos, quando confrontado com o resultado no final de 2011 (14,3 p.p.), período com uma taxa de captação semelhante a atual (8,6% a.a.).

...ASSIM, MESMO NO ANO CARACTERIZADO PELO INÍCIO

DO ATUAL CICLO DE APERTO MONETÁRIO O SPREAD

REGISTROU OUTRA DIMINUIÇÃO.

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XVI

Nas principais linhas do segmento livre, o financiamento para capital de giro (19,9% a.a.), impulsionou o resultado empresarial depois de aumentar quase 5 p.p. os juros em 2013. Este aumento foi disseminado dentro da modalidade, ocorrendo independente do tipo de contratação. Naquelas de prazo* maior que 365 dias (18,8 % a.a.) a alta registrou 4,8 p.p., enquanto nas limitadas ao prazo de um ano (19,7% a.a.)* o aumento correspondeu a 4,1 p.p.. Completando a modalidade, os juros das operações conceituadas como de teto rotativo (27,5% a.a.) também aumentaram, acumulando em 2013 quase 6 p.p..

Ainda nas pessoas jurídicas, embora na esfera dos recursos externos, o juro do ACC (2,9% a.a.) destoou ao apontar queda (-0,7 p.p.) em 2013, ao passo que as demais linhas desse segmento apresentaram elevações.

A PRINCIPAL LINHA DO CRÉDITO EMPRESARIAL, O FINANCIAMENTO PARA CAPITAL DE GIRO, AUMENTOU OS

JUROS EM TODOS OS DIFERENTES TIPOS DE CONTRATAÇÃO. JÁ O ACC DESTOOU DAS DEMAIS

MODALIDADES DOS RECURSOS EXTERNOS AO REDUZIR OS JUROS.

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Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XVII

O JURO DO CRÉDITO PESSOAL AUMENTOU NO ANO, EM

CONSONÂNCIA COM A SUA PARTE NÃO-CONSIGNADA E

EM CONTRASTE COM A CONSIGNAÇÃO.

Dentre as diferentes modalidades livres contratadas pelas pessoas físicas, a taxa de juro do crédito pessoal aumentou em 2013 (4,4 p.p.), encerrando na casa dos 41,3% a.a.. Este aumento (19,8 p.p.) foi originado nas operações não-consignadas, as quais finalizaram com uma taxa ao redor dos 86,1% a.a., diferentemente da parcela composta pela consignação que além de apresentar um discreto movimento de baixa (-0,1 p.p.), continuou evidenciando um patamar inferior (24,4% a.a.).

A consignação em folha de pagamento refletiu as reduções (de -0,3 p.p. e -0,2 p.p.) nas taxas de juros das operações efetuadas pelos servidores públicos (22,3% a.a.) e pelos trabalhadores da iniciativa privada (29,7% a.a.), ao passo que as vinculadas aos contratos de aposentados e pensionistas do INSS (27,3% a.a.), por sua vez, apontaram elevação (0,4 p.p.). Todavia, apenas a fração relacionada ao crédito pessoal não-consignado, encerrou o ano com uma taxa substancialmente superior (18,3 p.p.) àquela do início do atual ciclo de aperto monetário (Abr./13), enquanto dentre as consignadas, no INSS o juro subiu menos de 1 p.p. e nas demais foram registradas reduções (-0,2 p.p.).

As taxas de juros no crédito para veículos, outra importante carteira dos consumidores, demonstraram movimentos divergentes no acumulado de 2013. O financiamento via crédito direto ao consumidor apontou elevação de 1,5 p.p., já as operações realizadas através do leasing redução de -3,5 p.p.. Em decorrência desse movimento, as primeiras encerraram o ano contabilizando um taxa média ao redor de 21,3% a.a. e as últimas quase a metade deste percentual, ou 11,3% a.a..

(19)

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XVIII

O PRAZO MÉDIO DA CARTEIRA BEIROU 50 MESES EM 2013.

O prazo médio da carteira de crédito ampliou quase cinco meses em 2013, terminando acima dos 49 meses. O movimento de alta ocorreu tanto no segmento livre (17,4 meses) quanto no direcionado (83,4 meses), seja nas contratações de pessoas físicas (70,6 meses) ou pessoas jurídicas (33,2 meses).

Nas principais linhas que colaboraram para tal evolução, a carteira do crédito pessoal apresentou um prazo médio de 24,1 meses, ou quase 1 mês acima do registrado no ano anterior. O aumento incorporou as altas (de 0,3 e 2,3 meses) que culminaram nos 23,5 meses da carteira consignada e nos 25,6 meses daquela sem a consignação. Dentro da carteira consignada, o menor prazo médio continuou relacionado às contratações dos trabalhadores privados (17 meses) e o maior (25,3 meses) às operações com os servidores públicos (altas de 0,9 e 0,3 mês, respectivamente). Já o prazo médio remanescente, consignado aos aposentados e pensionistas do INSS, permaneceu estável ao anotar 21,4 meses.

No financiamento para capital de giro empresarial, o prazo médio da carteira aumentou (0,3 mês) para 17,6 meses, mesmo com a discreta diminuição (-0,1 mês) da sua fração mais representativa (21,9 meses), voltada às contratações de prazo superior a um ano. Desta forma, o desempenho consolidado anual espelhou a evolução do prazo das demais partes da modalidade, caracterizadas pelas operações com prazos limitados a 365 dias (4,4 meses) e por aquelas classificadas como de teto rotativo (7,0 meses), as quais ampliaram aproximadamente 15 dias no período.

NOS CONSUMIDORES, DESTAQUE PARA O PRAZO MAIOR

DA PARCELA NÃO-CONSIGNADA, SOBRE A CONSIGNAÇÃO...

...E NAS EMPRESAS PARA OS 17 MESES RELACIONADOS À

CARTEIRA DE CAPITAL DE GIRO.

(20)

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XIX

Já as concessões apresentaram um prazo médio de 97,3 meses no último trimestre de 2013. Contabilizados os demais trimestres do ano, as concessões ocorreram num prazo médio de 94,1 meses, configurando, portanto, uma alta de 13 meses sobre o prazo do ano anterior. Essa ampliação derivou tanto das operações com pessoas físicas (média 2013: 132,2 meses) e jurídicas (média 2013: 64,6 meses) – altas de 18,2 e 9,7 meses, respectivamente – quanto daquelas classificadas como de recursos livres (36,5 meses) e direcionados (157,9 meses) – com altas de 1,6 e 20 meses, respectivamente.

No conjunto das direcionadas, a concessão de financiamentos para investimentos via BNDES (121,1 meses) e o crédito habitacional (322,6 meses), realizados pelas pessoas jurídicas e físicas, impulsionaram o indicador com ampliações acima dos 20 meses, no comparativo anual.

No campo livre, o fluxo através do crédito pessoal foi caracterizado por um prazo de 54,7 meses, depois de incorporado o aumento de 3,6 meses sobre o prazo médio de 2012. A parte não-consignada encerrou o ano com um prazo médio menor que 40 meses, enquanto aquela proveniente da consignação registrou mais de 60 meses. Na composição das últimas, as operações realizadas pelos servidores públicos continuaram registrando um prazo médio mais elevado (65,3 meses), seguidas daquelas contratadas por aposentados e pensionistas do INSS (57,1 meses). Por fim, o fluxo destinado aos trabalhadores da iniciativa privada contabilizou um prazo de aproximadamente 41,4 meses. Nessa ordem, as respectivas operações consignadas cresceram 2,1, 1,8 e 3,3 meses em 2013.

Nas pessoas jurídicas, o prazo das concessões realizadas via financiamento para capital de giro finalizou o ano na casa dos 32 meses. As operações previamente contratadas com prazo acima de um ano ficaram em pouco mais de 40 meses, enquanto aquelas classificadas como de teto rotativo registraram um prazo na casa dos 14 meses. Já as concessões previamente efetivadas com prazo menor que 365 dias contabilizaram no final de 2013 uma média de 5,3 meses.

NAS CONCESSÕES, O PRAZO MÉDIO SUPEROU OS 94

MESES, ESPELHANDO, OS 157 MESES DO SEGMENTO

DIRECIONADO E OS 37 MESES DO CRÉDITO LIVRE.

(21)

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XX

EM 2013 O ATRASO REDUZIU, AO INCORPORAR QUEDA NO

SEGMENTO LIVRE E AUMENTO NO DIRECIONADO.

O ano de 2013 encerrou com um percentual em atraso, equivalente a 3,5% da carteira total do SFN. Considerada a manutenção no último trimestre do ano, o segundo semestre apresentou ligeiro declínio no indicador (-0,1 p.p.). Portanto, a redução observada em 2013, refletiu o declínio (-0,1 p.p.) registrado ainda no primeiro semestre do ano.

Esse desempenho decorreu da continuidade do processo de queda (-0,3 p.p.) no percentual relacionado às operações livres (4,2% da carteira) que durante todos os meses de 2013 contabilizou percentuais inferiores aos de 2012. Em contraste, o indicador direcionado (2,7% da carteira) aumentou 0,4 p.p. no ano, incorporando o sentido dos indicadores voltados às pessoas físicas (5,1% da carteira) e jurídicas (0,9% da carteira), em 0,2 e 0,4 p.p., respectivamente. No âmbito livre, a mencionada redução ocorreu em ambos os segmentos (PF: 6,3% da carteira| PJ: 2,4% da carteira), resultando em -0,5 e -0,1 p.p., respectivamente.

NO MESMO PERÍODO, A INADIMPLÊNCIA DIMINUIU

INDEPENDENTE DO SEGMENTO.

A inadimplência, por sua vez, conceituada como o percentual de atrasos acima de 90 dias, correspondeu a 3,0% da carteira em dezembro de 2013. Depois de reduzir (-0,3 p.p.) no último trimestre do ano, o percentual encerrou o segundo semestre em declínio (-0,4 p.p.). Considerada a queda nos primeiros 6 meses do ano (-0,3 p.p.), o indicador acumulou redução de -0,7 p.p. em 2013, sentido verificado tanto no indicador livre (4,8% da carteira) quanto no direcionado (0,9% da carteira). No primeiro indicador, o declínio de aproximadamente -0,8 p.p. derivou do comportamento em ambos os semestres de 2013 (01S13: -0,4 p.p. | 02S13: -0,4 p.p.), ao passo que no último, o menor percentual de 2013 refletiu a evolução do 02S13 (-0,2 p.p.), dada a manutenção do 01S13.

(22)

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XXI

NA ESFERA LIVRE, AS PESSOAS FÍSICAS CONTINUARAM

APRESENTANDO UMA INADIMPLÊNCIA MAIOR QUE NAS

PESSOAS JURÍDICAS.

Na esfera livre, as operações com pessoas físicas continuaram contabilizando um percentual superior ao verificado nas pessoas jurídicas, embora ambos tenham declinado em 2013. A redução de -0,5 p.p. nos últimos conduziu o indicador para 3,1% da carteira, enquanto a diminuição de -1,3 p.p. nas primeiras resultou num percentual de 6,7% do respectivo total.

** Que reside na possibilidade de existência de colaterais para a primeira.

NO CAPITAL DE GIRO EMPRESARIAL*, O PERCENTUAL

DIMINUIU A DESPEITO DO AUMENTO

NO TETO ROTATIVO.

Nas modalidades empresariais, o financiamento para capital de giro encerrou o ano com uma inadimplência de 3,6% do total. Depois de absorver outra queda semestral (02S13: -0,2 p.p. | 01S13: -0,1 p.p.), o percentual acumulou uma redução de -0,3 p.p. no ano. Esse comportamento não foi o mesmo dentre os diferentes tipos da modalidade. As frações caracterizadas pela prévia contratação do prazo demonstraram diminuições anuais nos indicadores (Capital de giro > 365 dias: 0,2 p.p.| Capital de giro < 365 dias: -1,2 p.p.), enquanto a parte classificada como de teto rotativo registrou ampliação (0,4 p.p.). Nesse sentido, os dois primeiros percentuais continuaram inferiores (Capital de giro > 365 dias: 3,5% da carteira | Capital de giro < 365 dias: 3,3% da carteira) ao último que ampliou o já mais elevado indicador (Teto Rotativo: 4,4% da carteira).

Ao mesmo tempo, a conta garantida registrou 1,0% de inadimplência e o cheque especial PJ** 6,2% da carteira, após ambas as linhas diminuírem os indicadores em -0,4 p.p. em 2013.

(23)

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC XXII

A INADIMPLÊNCIA DO CRÉDITO PESSOAL DIMINUIU PARA

4% DA CARTEIRA, SÓ O CONSIGNADO REGISTROU 2,6%.

Nas pessoas físicas, depois de atenuar a queda no último semestre de 2013 (01S13: -0,2 p.p.| 02S13: -0,6 p.p.) a inadimplência do crédito pessoal fechou o ano em 4,0 % da modalidade. Sejam nas operações consignadas (2,6% da carteira) ou naquelas onde não há a consignação (7,0% da carteira), os percentuais diminuíram em 2013 (-0,2 p.p. e -2,0 p.p., respectivamente). Na esfera consignada, as operações contratadas pelos aposentados e pensionistas do INSS continuaram demonstrando o menor percentual (1,9% da carteira), mesmo depois de incorporado o aumento (0,1 p.p.) em 2013, derivado da alta (0,2 p.p.) no último semestre do ano – atenuada pela redução (-0,1

p.p.) nos primeiros 6 meses de 2013. Na outra ponta, as operações realizadas com os

trabalhadores da iniciativa privada, continuaram demonstrando o maior percentual (5,2% da carteira), mesmo após a redução (-0,8 p.p.) do indicador no ano. Enquanto, a mais representativa carteira dentro da consignação, relacionada às operações com os servidores públicos, encerrou 2013 com uma inadimplência menor (-0,1 p.p.) que a registrada no ano anterior (2,7% da carteira).

O financiamento de veículos por sua vez, terminou o ano com um percentual inadimplente na casa dos 5,2% da carteira, mantendo a trajetória declinante iniciada em meados de 2012. O indicador diminuiu -1,2 p.p. no ano, depois de incorporadas as quedas de -0,3 p.p. e -0,9 p.p. no primeiro e segundo semestres de 2013. Já as operações de arrendamento mercantil destinadas à aquisição de veículos, prosseguiram com tendência de alta no indicador, ao encerrar 2013 num patamar 1,7 p.p. acima de 2012 (11,6% da carteira).

Enfim, os maiores percentuais inadimplentes dos consumidores continuaram sendo evidenciados no cartão de crédito. Mesmo com a diminuição de -3,1 p.p. em 2013, o percentual representou 25% do total. As operações rotativas prosseguiram como as principais responsáveis pelo elevado patamar. Mesmo depois de considerada a redução de -1,8 p.p. no ano, estas operações registraram uma inadimplência de 36% do total. Já no parcelamento com juros pelo cartão, repetidas reduções foram verificadas no ano, as quais acumularam quase -6 p.p.. Desta forma, esta fração encerrou 2013 com um indicador (0,5% da carteira) significativamente menor que o constatado no final do ano anterior (6,2% da carteira).

(24)

R$ 2,715 tri

Saldo Total

¹

04T13

+4,5%

2013

+14,6%

04T12

+14,6%

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 01

Operações de Crédito

Sistema Financeiro Nacional

Pessoa Jurídica

R$ 700,9 bi

Recursos Direcionados

04T13

+4,8%

2013 +13,3%04T12 +13,3%

R$ 762,9 bi

Recursos Livres

R$ 1,464 tri

Pessoa Física

R$ 506,1 bi

Recursos Direcionados

R$ 745,2 bi

Recursos Livres

R$ 1,251 tri

“A carteira de crédito

acelerou a alta no quarto

trimestre, encerrando o ano

na casa dos 56,5%

do PIB.

04T13 +3,9%2013 +8,0%04T12 +8,0%

04T13

+4,2%

2013 +16,3%04T12 +16,3% 04T13 +5,8%2013 +19,6%04T12+19,6% 04T13 +2,0%2013 +7,6%04T12 +7,6% 04T13 +7,6%2013 +32,1%04T12 +32,1%

¹ Resultados no final dos períodos.

(25)

R$ 976,8 bi

Concessão Acumulada

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

R$ 86,6 bi

Recursos Direcionados

R$ 408,1 bi

Recursos Livres

R$ 494,8 bi

Pessoa Física

R$ 61,6 bi

Recursos Direcionados

R$ 420,3 bi

Recursos Livres

R$ 482,0 bi

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 02

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

Sistema Financeiro Nacional

¹

“O valor das novas

operações acumulou quase

R$ 1 trilhão no 04T13, valor

superior ao registrado

em 2012.”

² Resultados acumulados nos períodos. Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

+9,0%

2013

+11,6%

04T12

+9,3%

04T13

+11,9%

2013 +7,9%04T12 +5,6% 04T13 +8,9%2013 +4,8%04T12 +5,7%

04T13

+6,1%

2013 +15,8%04T12 +13,4% 04T13 +29,0%2013 +27,3%04T12 +5,2% 04T13 +5,8%2013 +13,8%04T12 +12,7% 04T13 +8,1%2013 +31,9%04T12 +18,6%

(26)

R$ 15,26 bi

Concessão Diária

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

R$ 1,35 bi

Recursos Direcionados

R$ 6,38 bi

Recursos Livres

R$ 7,73 bi

Pessoa Física

R$ 0,96 bi

Recursos Direcionados

R$ 6,57 bi

Recursos Livres

R$ 7,53 bi

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 03

Sistema Financeiro Nacional

¹

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

“Da mesma forma, a média

concedida diariamente foi

maior que a de 2012 em

dois dígitos.”

² Resultados médios dos respectivos períodos. Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

+12,4%

2013

+10,8%

04T12

+5,9%

04T13

+15,4%

2013 +7,0%04T12 +2,3% 04T13 +12,3%2013 +4,0%04T12 +2,4%

04T13

+9,4%

2013 +14,9%04T12 +9,9% 04T13 +33,0%2013 +26,3%04T12+1,9% 04T13 +9,1%2013 +12,9%04T12 +9,2% 04T13 +11,4%2013 +30,8%04T12 +14,9%

(27)

19,7% a.a.

Taxa de Juros

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

7,7% a.a.

Recursos Direcionados

21,4% a.a.

Recursos Livres

15,1% a.a.

Pessoa Física

7,3% a.a.

Recursos Direcionados

38,0% a.a.

Recursos Livres

25,6% a.a.

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 04

Sistema Financeiro Nacional

¹

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

“Em consonância com o ciclo

de aperto monetário iniciado

no ano, a taxa média de

juros encerrou 2013

com alta...”

² Resultados no final dos períodos.

Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

+0,2

2013

+1,7

04T12

+1,7

04T13

+0,4

2013 +1,804T12 +1,8 04T13 +0,72013 +3,404T12 +3,4

04T13

--

2013 +1,304T12 +1,3 04T13 +0,32013 +0,504T12 +0,5 04T13 +0,72013 +4,104T12 +4,1 04T13 +0,32013 +0,504T12 +0,5

(28)

8,6% a.a.

Taxa de Captação

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

5,0% a.a.

Recursos Direcionados

10,8% a.a.

Recursos Livres

8,2% a.a.

Pessoa Física

4,8% a.a.

Recursos Direcionados

12,2 % a.a.

Recursos Livres

9,2% a.a.

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 05

Sistema Financeiro Nacional

¹

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

“...contudo, como o aumento

na ponta da captação

ocorreu numa maior

intensidade...”

² Resultados no final dos períodos.

Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

+0,4

2013

+2,1

04T12

+2,1

04T13

+0,5

2013 +1,904T12 +1,9 04T13 +0,92013 +3,504T12 +3,5

04T13

+0,4

2013 +2,504T12 +2,5 04T13 --2013 -0,104T12 -0,1 04T13 +0,82013 +3,904T12 +3,9 04T13 +0,12013 +1,104T12 +1,1

(29)

11,1 p.p.

Spread Bruto

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

2,7 p.p.

Recursos Direcionados

10,6 p.p.

Recursos Livres

6,9 p.p.

Pessoa Física

2,5 p.p.

Recursos Direcionados

25,8 p.p.

Recursos Livres

16,4 p.p.

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 06

Sistema Financeiro Nacional

¹

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

“...o spread bruto apresentou

redução.”

² Resultados no final dos períodos.

Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

-0,2

2013

-0,4

04T12

-0,4

04T13

-0,1

2013 -0,104T12 -0,1 04T13 -0,22013 -0,104T12 -0,1

04T13

-0,4

2013 -1,204T12 -1,2 04T13 +0,32013 +0,604T12 +0,6 04T13 -0,12013 +0,204T12 +0,2 04T13 +0,22013 -0,604T12 -0,6

(30)

49,2 meses

Prazo da Carteira

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

50,4 meses

Recursos Direcionados

16,3 meses

Recursos Livres

33,2 meses

Pessoa Física

131,4 meses

Recursos Direcionados

18,9 meses

Recursos Livres

70,6 meses

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 07

Sistema Financeiro Nacional

¹

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

“Mesmo desacelerando a

alta no último trimestre, o

prazo médio da carteira

ampliou quase 5 meses

em 2013...”

² Resultados no final dos períodos.

Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

+0,4

2013

+4,9

04T12

+4,9

04T13

+0,3

2013 +2,804T12 +2,8 04T13 +0,12013 +1,604T12 +1,6

04T13

+0,7

2013 +7,104T12 +7,1 04T13 +0,32013 +2,504T12 +2,5 04T13 -0,12013 +0,804T12 +0,8 04T13 -3,02013 +1,804T12 +1,8

(31)

97,3 meses

Prazo das Concessões

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

104,3 meses

Recursos Direcionados

25,9 meses

Recursos Livres

65,8 meses

Pessoa Física

244,2 meses

Recursos Direcionados

48,0 meses

Recursos Livres

137,7 meses

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 08

Sistema Financeiro Nacional

¹

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

“...refletindo, o aumento no

prazo médio das novas

operações.”

² Resultados médios aritméticos nos respectivos períodos. Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

+1,1

2013

+13,6

04T12

+10,1

04T13

-0,7

2013 +9,704T12 +4,1 04T13 -0,82013 +1,604T12 -2,8

04T13

+3,2

2013 +18,204T12 +16,8 04T13 -0,72013 +15,604T12 +7,7 04T13 -0,22013 +2,104T12 +1,7 04T13 +1,52013 +18,204T12 +12,8

(32)

3,5% carteira

Atrasos

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

0,9% carteira

Recursos Direcionados

2,4% carteira

Recursos Livres

1,7% carteira

Pessoa Física

5,1% carteira

Recursos Direcionados

6,3% carteira

Recursos Livres

5,8% carteira

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 09

Sistema Financeiro Nacional

¹

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

“A fração da carteira

referente ao percentual em

atraso, permaneceu estável

no último trimestre...”

² Resultados no final dos períodos.

Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

--

2013

-0,1

04T12

-0,1

04T13

+0,2

2013 +0,104T12 +0,1 04T13 +0,12013 -0,104T12 -0,1

04T13

-0,2

2013 -0,304T12 -0,3 04T13 +0,42013 +0,404T12 +0,4 04T13 -0,22013 -0,504T12 -0,5 04T13 -0,22013 +0,2 04T12 +0,2

(33)

3,0% carteira

Inadimplência

²

Operações de Crédito

Pessoa Jurídica

0,4% carteira

Recursos Direcionados

3,1% carteira

Recursos Livres

1,8% carteira

Pessoa Física

1,6% carteira

Recursos Direcionados

6,7% carteira

Recursos Livres

4,4% carteira

Fonte: BACEN / Elaboração ABBC 10

Sistema Financeiro Nacional

¹

¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor.

“...enquanto, o indicador de

inadimplência acentuou

a redução no período,

registrando queda

em 2013.”

² Resultados no final dos períodos.

Obs.: Valores não sujeitos a arredondamentos.

04T13

-0,3

2013

-0,7

04T12

-0,7

04T13

-0,2

2013 -0,404T12 -0,4 04T13 -0,32013 -0,604T12 -0,6

04T13

-0,4

2013 -1,204T12 -1,2 04T13 -0,12013 -0,104T12 -0,1 04T13 -0,32013 -1,304T12 -1,3 04T13 -0,32013 -0,304T12 -0,3

(34)

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