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Competências socioemocionais: o processo de desenvolvimento não cognitivo, antecedentes e consequências.

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Competências

socioemocionais: o processo

de desenvolvimento não

cognitivo, antecedentes e

consequências.

Beatriz Willemsens (FEA-RP/USP)

Doutoranda e Pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (LEPES)

(2)

Aproximadamente 200 milhões de jovens ao redor do

mundo, especialmente os menos favorecidos - estão

deixando a escola sem as habilidades necessárias para

contribuir com a sociedade e encontrar empregos dignos.

Relatório de Monitoramento Global 2012

:

Juventudes e Habilidades; Colocando a Educação em Ação

Esse fracasso escolar prejudica o

crescimento econômico igualitário e a

coesão social.

(3)

Antes: estudos priorizando análise de aspectos cognitivos.

Principal razão por trás desse desequilíbrio: dificuldade em mensurar com precisão dimensões não cognitivas.

Atualmente: crescente valorização das habilidades não cognitivas (ou socioemocionais) para o êxito no âmbito pessoal, empresarial e social.

Marco: Relatório Delors - sistema de ensino fundado em:

(I) Aprender a Conhecer, (II) Aprender a Fazer, (III) Aprender a Ser, e (IV) Aprender a Conviver.

Desde sua publicação, cresceram significativamente os estudos sobre as competências necessárias para atingir essas metas.

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• Autoestima de Rosenberg (1965) • Lócus de Controle de Rotter (1966)

• Forças de caráter (Character strengths):

1. Sabedoria e Conhecimento 2. Coragem, 3. Humanidade 4. Justiça 5. Temperança 6. Transcendência

• Estudos Organizacionais Positivos (Positive Organizational

Scholarship)

• Comportamento Organizacional Positivo (Positive

organizational behavior): Capital Psicológico (Psychological Capital, PsyCap: eficácia, esperança, otimismo e resiliência)

• Inteligência Emocional: Autoconhecimento, Autogestão, Percepção Social e Gestão de Relacionamento

Alguns atributos não cognitivos consagrados na literatura

Mas desde antes..

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Grande ênfase ao campo dos traços de personalidade

Escala de avaliações autorreferentes (Core Self-Evaluations):

Autoeficácia, Lócus de Controle, Estabilidade Emocional (ou Neuroticismo) e Autoestima

Big Five:

Agrupamento de todos os traços em 5 grandes domínios:

Conscienciosidade, Estabilidade Emocional, Amabilidade, Extroversão e Abertura a Experiências

(6)

• Conscienciosidade: tendência a ser organizado, esforçado e responsável.

• Estabilidade Emocional: previsibilidade e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor.

• Amabilidade: tendência a agir de modo cooperativo e não egoisticamente.

• Extroversão: orientação de interesses e energia em direção ao mundo externo e pessoas e coisas.

• Abertura a Experiências: tendência a ser aberto a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais.

* Descrição dicionário da APA (Associação Americana de Psicologia)

Em muitos casos, as competências socioemocionais têm sido estudadas como agrupadas no Big Five

(7)

O processo de formação

das Competências

(8)

1. As habilidades são multidimensionais

2. Apesar de sofrerem influências de questões genéticas e ambientais, podem ser adquiridas.

3. Algumas habilidades são produzidas mais eficientemente em um dado período da vida. Com isso, se o desenvolvimento de uma delas não ocorrer no seu período correto, para compensar isso no futuro pode ser caro ou impossível.

(ex: Sonia Lupien, NUTS)

4. Formação segue um processo dinâmico: competências adquiridas em um estágio do ciclo de vida afetam a produtividade de aprendizagem de outras na próxima fase.

Modelo dinâmico de formação de atributos

cognitivos e não cognitivos

(9)

Autoprodutividade: habilidades adquiridas em um período

persistem em períodos futuros e produzem um auto reforço (um maior estoque de habilidades em um período aumenta o estoque de habilidades no próximo período)

Complementaridade Dinâmica: habilidades produzidas em um

estágio elevam a produtividade do investimento em estágios posteriores (pois facilitam a assimilação de outras no futuro)

Quanto mais cedo a intervenção, maior o retorno, já que as primeiras habilidades adquiridas irão facilitar a aquisição de

outras e, como elas persistem ao longo do tempo, a produtividade de investimentos posteriores será maior.

(10)
(11)

O desenvolvimento dos atributos cognitivos e

socioemocionais ocorre ao longo de toda a vida, mas em diferentes graus e estágios no ciclo de vida.

Alguns, como a conscienciosidade, aumentam monotonicamente da infância para a idade adulta tardia.

Evidências de que as habilidades não cognitivas são

- mais maleáveis do que as cognitivas (que tendem a se

cristalizar no início da adolescência, cfr. Duckworth et al, 2011) - mais sensíveis às influências dos pais e de ambiente em

idades mais avançadas.

Importante para políticas públicas: após determinada idade, mais indicado investir na promoção de atributos socioemocionais.

(12)

Mudanças acumuladas no nível médio de personalidade ao longo do ciclo de vida

Meta-análise de Roberts et

(13)

Fatores influenciadores

do desenvolvimento

socioemocional:

os antecedentes

(14)

Principal papel corresponde à família

• Dotes genético

• Ambientes pré (ventre materno) e pós-natal que proporcionam aos filhos (dentro e fora de casa)

• Estímulos que oferecem, ou não, ao desenvolvimento deles.

Algumas cumprem essa tarefa precariamente, com consequências negativas para os filhos.

Porém, a partir de variados estudos de intervenção, sabe-se que é possível compensar parcialmente a exposição a ambientes

adversos, caso intervenções de alta qualidade sejam feitas suficientemente cedo na vida das crianças.

(15)

• Ambiente

• Ações pessoais

• Contexto educacional: as escolas são um importante

componente desse processo.

Estudos científicos

(16)

Composição da turma:

• Variável especialmente importante e estudada

• Composição por homogeneidade ou heterogeneidade (por rendimento, idade, sexo, autosuficiência, raça, etc).

• Efeitos que pares (colegas) exercem uns sobre outros na sala de aula (peer effects).

• Professores podem adaptar sua forma de ensino ao grupo • Colegas podem ajudar aos demais, prestando assistência

direta ou atuando como modelos

• Características dos pares influenciam socioemocionais dos alunos (autoestima, conscienciosidade, etc)

(17)

Outros contextos:

• Tamanho da turma

• Relacionamento professor-aluno

• Competências socioemocionais dos professores • Envolvimento de pais

• Rotatividade de professores

• Religiosidade: ensino, práticas, objetos. • Violência, clima escolar

• Características da vizinhança

• Insumos (estrutura: biblioteca, quadra, laboratórios, etc) • Material didático, etc.

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Consequências das

Competências

(19)

https://www.youtube.com/watch?v=77XIyD0YTqU

Estudos Científicos

Pioneirismo:

Estudo de Walter Mischel, década de 60.

Resultado de experimento para medir capacidade de

estudantes de nível pré-escolar de postergar recompensa: preditor de diversos resultados individuais na vida adulta.

Os que comeram o marshmallow mais rapidamente:

• Piores resultados no exame SAT (semelhante ENEM) • Maior incidência de uso de drogas

• Menor escolaridade

(20)

Crianças com níveis mais altos de atributos socioemocionais apresentam crescimento mais acelerado das habilidades cognitivas (o oposto não ocorre: crianças mais inteligentes não necessariamente desenvolvem competências socioemocionais

mais rapidamente que as demais).

Modelo dinâmico de formação de atributos

cognitivos e não cognitivos (Cunha et al, 2010)

(21)

Consequências de socioemocionais específicos

Conscienciosidade:

Atributo mais associado às medidas de sucesso pesquisadas.

No âmbito educacional: é, juntamente com a Abertura a novas experiências, a competência mais associada à escolaridade final atingida.

Notas obtidas ao longo do ciclo educacional: é a mais

importante habilidade não cognitiva, rivalizando em magnitude do impacto com medidas de inteligência.

Estudo de Duckworth e Seligman (2005): parcela da variância das notas de alunos de 8ª série explicada pela autodisciplina é mais de duas vezes maior do que a explicada pela inteligência.

(22)

Conscienciosidade:

Mecanismos além da capacidade de aprendizado que

favorecem êxito na escola: por ex, autocontrole para prova que fazem sob pressão, disciplina e perseverança para lidar com problemas inéditos, etc.

Salários e possibilidades de ascensão profissional: facetas como disciplina, organização e responsabilidade são

valorizadas e premiadas no mercado de trabalho.

Relação com indicadores de saúde: preditor de longevidade, menor incidência de hábito de fumar e maior probabilidade de praticar exercícios físicos na idade adulta, mais interações

(23)

Conscienciosidade:

• Dentre as facetas de Consciência, o autocontrole se destaca como uma das mais importantes, diretamente associada ao menor envolvimento com criminalidade

• Menor envolvimento com criminalidade, violência e delinquência juvenil.

• Importante determinante de estabilidade conjugal, reduzindo a probabilidade de divórcio e aumentando a duração do

casamento.

(neste aspecto, porém, o poder preditivo de Consciência é menor do que Amabilidade e Neuroticismo)

(24)

Abertura a Experiências:

• Fortemente relacionado a indicadores educacionais: escolaridade final atingida, aproveitamento escolar e opção por cursos mais difíceis.

• Lounsbury et al (2004): menos faltas às aulas e opção por cursos mais difíceis de matemática.

Amabilidade/Cooperatividade:

• Pessoas mais cooperativas vivem mais

• Vivem melhor (fumam menos e praticam mais exercícios). • Menor envolvimento em crime

(25)

Estabilidade Emocional:

• Melhor desempenho no emprego • Menor absenteísmo

• Saúde: longevidade, menor envolvimento com álcool/drogas. • Principal preditor de duração do casamento e menor chance

de divórcio, muito acima dos demais atributos

Autoestima e Lócus de Controle:

• Melhores resultados educacionais • Maiores salários

• Menores índices de depressão e obesidade, em particular para os homens.

(26)

Classificação baseada em Durlak et al. (2011)

 Atitudes em relação a si mesmo e aos outros;

 Comportamento social positivo;

 Problemas de conduta;

 Estresse emocional;

(27)

A educação single-sex e seus

efeitos sobre o desenvolvimento

socioemocional

Minha contribuição para este congresso

(28)

Grande potencial de investigação: muito ainda por ser pesquisado

• Dificuldade em identificar, isolar e quantificar o impacto,

variáveis de controle, endogeneidade, simultaneidade, viés de seleção, etc.

• Muitos com abordagens qualitativas, questão validade

externa.

• Poucos estudos longitudinais: difícil inferir causalidade

Colégio Catamarã Escola do Bosque Mananciais

Escola só de meninos

Colégio só de meninos Escola só de meninas Escola só de meninos Competências socioemocionais

(29)

Para analisar a conveniência de continuar promovendo escolas single-sex nos EUA, foi realizada revisão de pesquisas, chegando à conclusão de que esse modelo de educação acarreta resultados socioemocionais e cognitivos

favoráveis, conforme exposto no quadro a seguir. Porém, temos alguns resultados:

Colégio Catamarã Escola do Bosque Mananciais

Escola só de meninos

Colégio só de meninos Escola só de meninas Escola só de meninos Competências socioemocionais

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Categoria dos Resultados Total de Resultados Percentual de Resultados Pró-Single Sex

Pró-Coeducacional Nulo Misto

Desempenho Acadêmico Atual 43 35% 2% 53% 10%

Desempenho Acadêmico de Longo Prazo 4 25% 0% 75% 0%

Adaptação e Desenvolvimento Socioemocional

Atual 49 45% 10% 39% 6%

Autoconceito 7 57% 0% 43% 0%

Autoestima 6 17% 33% 50% 0%

Lócus de controle 5 60% 0% 40% 0%

Matérias escolares: escolha e participação 14 36% 14% 43% 7% Aspirações educacionais 3 67% 0% 33% 0% Aspirações de carreira 2 100% 0% 0% 0% Delinquência 4 50% 0% 50% 0%

Atitudes em relação à escola 5 20% 20% 20% 40%

Tempo gasto por semana no dever de casa 2 50% 0% 50% 0%

Atitudes em relação ao trabalho da mulher 1 100% 0% 0% 0%

Adaptação e Desenvolvimento Socioemocional de

Longo Prazo 10 50% 20% 30% 0%

Conclusão escolar 1 100% 0% 0% 0%

Sucesso pós ensino médio 1 0% 0% 100% 0%

Desemprego pós ensino médio 2 50% 0% 50% 0%

Distúrbios alimentares 1 0% 100% 0% 0%

Escolha de área - ensino superior (College Major) 1 100% 0% 0% 0%

Estereotipagem sexual 2 50% 50% 0% 0%

Envolvimento político 1 100% 0% 0% 0%

Percentual de casados com primeiro cônjuge 1 0% 0% 100% 0%

Cultura Escolar Percebida 4 50% 0% 50% 0%

Satisfação Subjetiva 2 50% 50% 0% 0%

Total 112 41% 8% 45% 6%

(31)

Há, porém, mais pesquisas em relação aos

benefícios em termos de desempenho

acadêmico.

Entre os possíveis mecanismos que explicam

esses efeitos, encontram-se de forma especial

os

peer effects

(efeitos de pares).

alguns estudos

Colégio Catamarã Escola do Bosque Mananciais

Escola só de meninos

Colégio só de meninos Escola só de meninas Escola só de meninos

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(33)
(34)

Alguns colégios

Rio de Janeiro: Colégio São Bento São Paulo: Colégio Catamarã

Curitiba: Escola do Bosque Mananciais

O Brasil é um dos países com menos

escolas single-sex do mundo

Colégio Catamarã Escola do Bosque Mananciais

Escola só de meninos

Colégio só de meninos Escola só de meninas Escola só de meninos Competências socioemocionais

Educação diferenciada Educação personalizada Educação singularizada

Educação separada por sexo

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- Ressalva de que o modelo de escola single-sex adequado para o desenvolvimento socioemocional e cognitivo não é o mesmo que se tinha antigamente

(ultrapassado e que não favorecia a mulher).

É um novo modelo

Para mais dados, vide:

http://solarcolegios.org.br/wp- content/uploads/2015/11/Coeducaci%C3%B3n-y-escuela-single-sex.-Alfonso-Aguil%C3%B3.pdf

(36)

REFERÊNCIAS

BLACK, S. E.; DEVEREUX, P. J.; SALVANES, K. G. Under pressure? The effect of peers on outcomes of young adults. Journal of Labor Economics, v. 31, n. 1, p. 119-153, 2013.

CUNHA , F., J. Heckman e S. Schennach (2010) “Estimating the Technology of Cognitive and Noncognitive Skill Formation,”. Econometrica, 78(3), 883–931

CUNHA, F., HECKMAN, J. J., LOCHNER, L.; MASTEROV, D. V. Interpreting the evidence on life cycle skill formation. Handbook of the Economics of Education, v. 1, p. 697-812, 2006.

DUCKWORTH, A. and M. Seligman (2005). "Self-Discipline Outdoes IQ in Predicting Academic Performance of Adolescents." Psychological Science 16(12): 939-944.

DUCKWORTH, A., M. Almlund, J. Heckman e T. Kaultz (2011). “Personality psychology and Economics”. IZA Discussion Paper 5500.

DURLAK, J.A.; WEISSBERG, R.P.; DYMNICKI, A.B.; TAYLOR, R.D.; SCHELLINGER, K.B. The impact of enhancing students' social and emotional learning: A meta-analysis of school-based universal interventions. Child Development, v. 82, p. 405–432, 2011.

GREENBERG, M. T., WEISSBERG, R. P., O'BRIEN, M. U., ZINS, J. E., FREDERICKS, L., RESNIK, H., & ELIAS, M. J. Enhancing school-based prevention and youth development through coordinated social, emotional, and academic learning. American psychologist, v. 58, n. 6-7, p. 466, 2003.

LOUNSBURY, J. W.; R. Steel; J. Loveland;. e L. Gibson (2004). "An Investigation of Personality Traits in Relation to Adolescent School Absenteeism." Journal of Youth and Adolescence, 33(5): 457-466

MAEL, F. A. Single-sex and coeducational schooling: Relationships to socioemotional and academic development. Review of educational research, v. 68, n. 2, p. 101-129, 1998.

NCPI. COMITÊ CIENTÍFICO DO NÚCLEO CIÊNCIA PELA INFÂNCIA. Estudo nº 1: O Impacto do Desenvolvimento na Primeira Infância sobre a Aprendizagem. http://www.ncpi.org.br. 2014.

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REFERÊNCIAS

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ROBERTS, B., K. Walton e W. Viechtbauer (2006). "Patterns of Mean-Level Change in Personality Traits across the Life Course: A Meta-Analysis of Longitudinal Studies." Psychological Bulletin 132(1): 1-25. ROSENBERG, M. Society and the adolescent self-image. Princeton: Princeton University Press, 1965. ROTTER, J. B. Generalized Expectancies for Internal Versus External Control of Reinforcement. Psychological Monographs: General and Applied, v. 80, p. 1-28, 1966.

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http://educacaosec21.org.br/biblioteca-3/artigos-e-teses/.

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U.S. Department of Education, Office of Planning, Evaluation and Policy Development, Policy and Program Studies Service, Early Implementation of Public Single-Sex Schools: Perceptions and Characteristics, Washington, D.C., 2008

WANG, M. C.; HAERTEL, G. D.; WALBERG, H. J. Learning influences. Psychology and educational practice, 1997.

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OBRIGADA!

Beatriz Willemsens

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Resumo de pesquisas sobre os fatores educacionais que contribuem para o desenvolvimento socioemocional:

A influência dos contextos escolares

8 categorias mais relacionadas a influências socioemocionais:

 Gestão da sala de aula,  Apoio dos pais,

 Interações sociais entre alunos e professores,  Atributos sociais e comportamentais,

 Atributos motivacionais e afetivos,  Grupo de pares,

 Cultura escolar e  Clima da sala de aula

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Levantamento de programas escolares de prevenção e

intervenção para aprendizado socioemocional e acadêmico:

A influência dos contextos escolares

a) Desenvolvimento e planejamento organizacional da escola b) Criação de comunidades de apoio para alunos e melhoria do clima da escola e da sala de aula;

c) Fortalecimento das práticas de ensino dos professores e aumento do envolvimento da família; entre outros.

d) Programas de promoção de competências socioemocionais

em sala de aula

e) Programas de prevenção de problemas de comportamento

específicos, como uso de drogas e violência.

Referências

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