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Desigualdades sociais e acção colectiva na Europa

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Academic year: 2021

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I

Desigualdades sociais e acção colectiva na Europa

Resumo:

A presente investigação visa contribuir para o enriquecimento científico do estudo da

acção colectiva nas sociedades contemporâneas. A pesquisa procurou analisar a relevância e

impacto das desigualdades sociais sobre a acção colectiva, relativamente ao contexto europeu.

Partindo de uma discussão teórica à volta dos conceitos de classes sociais, actores colectivos e

acção colectiva, apresenta-se uma análise estrutural e cultural da acção colectiva,

desenvolvida sob a mobilização dos actuais e principais instrumentos da sociologia das

classes sociais. Ao nível estrutural, analisam-se as consequências das desigualdades de

classes, económicas, de género, do conhecimento, laborais e políticas; ao nível cultural,

observam-se os efeitos sobre a acção colectiva dos valores culturais e igualitários, das

representações sociais sobre o estado e dos posicionamentos ideológicos. Em termos

metodológicos, foram apurados resultados a partir do “European Social Survey” (2008),

mediante o accionamento articulado de uma análise transnacional e comparativa europeia. As

virtualidades oferecidas pela utilização combinada de inquéritos extensivos de âmbito

europeu e indicadores nacionais comparativos permitiram alargar a problemática das classes

sociais nos seus referentes metodológicos, analíticos e teóricos. As principais conclusões da

investigação revelam que a acção colectiva na Europa varia em função das classes sociais e

das desigualdades sociais, das dinâmicas das sociedades do conhecimento, dos valores, da

cultura política e dos mercados de trabalho, que marcam presença no conjunto dos países

europeus.

Palavras-chave: acção colectiva, desigualdades sociais, classes sociais, Europa

***

Social inequalities and collective action in Europe

Summary:

This research aims to contribute to the enrichment of the scientific study of collective action

in contemporary societies. The research sought to examine the relevance and impact of social

inequalities on collective action in the European context. The thesis starts with a theoretical

discussion around the concepts of social classes, collective actors and collective action, and

then presents a structural and cultural analysis of collective action, using contemporary and

central tools from the sociology of social classes. At the structural level, we analyze the

consequences of inequality (based on class, economic capital, gender, knowledge, labor and

politics). At the cultural level, we analyze the impact of egalitarian values, social

representations about the state and ideological positions on collective action. In terms of

methodology, results were obtained from the "European Social Survey" (2008), through a

transnational and comparative analysis. The potentialities offered by the combined use of

extensive European surveys with national indicators allowed us to extend the problematic of

social classes methodologically, analytically and theoretically. The main research findings

reveal that collective action in Europe varies according to social class, social inequality and

also according to the dynamics of the knowledge society, values, political culture and labor

market in different European countries.

(2)

(3)

III

Índice

INTRODUÇÃO ... 1

PARTE I – TEORIA E MÉTODO ... 7

Capítulo 1 – PARA UMA TEORIA DAS RELAÇÕES ENTRE DESIGUALDADES,

CLASSES SOCIAIS E ACÇÃO COLECTIVA ... 7

1.1. Desigualdades e classes sociais ... 7

Teorias do conflito e das classes sociais: debates actuais ... 7

Estrutura, cultura e acção colectiva ... 21

1.2. Desigualdades e actores colectivos ... 40

Posições estruturais, acção colectiva e instituições ... 40

Capítulo 2 – OBJECTO DE ESTUDO, METODOLOGIA E ANÁLISE DE CLASSES

... 59

2.1. O objecto de estudo ‘acção colectiva’ ... 59

Mapear o terreno da acção colectiva ... 59

Estratégia metodológica... 64

2.2. A análise de classes no estudo da acção colectiva ... 71

A sociologia das classes sociais: conceitos, tipologias e indicadores ... 71

Contextos estruturais e instituições ... 76

Posições sociais e estrutura do capital ... 79

Classes sociais e actores colectivos ... 81

Disposições sociais e configurações simbólicas ... 83

PARTE II – ESTRUTURA, CULTURA E ACÇÃO COLECTIVA ... 87

Capítulo 3 – CLASSES SOCIAIS E ACÇÃO COLECTIVA NA EUROPA... 87

3.1. A mediação da estrutura do capital ... 87

As práticas de acção colectiva das classes sociais na Europa ... 87

Factores de posição social ... 89

O capital social das classes ... 90

O espaço social europeu das classes, estrutura do capital e acção colectiva ... 94

O capital social nos países europeus ... 98

3.2. Desigualdade económica, estruturas de classes e acção colectiva ... 102

Contextos estruturais, condições de classe e acção colectiva ... 103

Agregados transnacionais de acção colectiva ... 106

Agregados transnacionais de classes ... 109

Desenvolvimento, rendimento e desigualdade social ... 113

3.3. Género e acção colectiva ... 119

O género em diferentes modalidades de acção colectiva ... 120

A conjugação dos efeitos classe social e género sobre a acção colectiva ... 123

Desigualdades de género e acção colectiva nos países europeus ... 130

Capítulo 4 – SOCIEDADES DO CONHECIMENTO, VALORES E ESTADO NA

ANÁLISE DA ACÇÃO COLECTIVA ... 137

4.1. Desigualdades sociais e acção colectiva nas sociedades do conhecimento ... 137

Sociedades do conhecimento: a captura de conceitos e de indicadores na análise da acção colectiva ... 138

Utilização da internet e acção colectiva ... 140

Classe social e literacia tecnológica ... 145

Sociedades do conhecimento e cidadania no contexto europeu ... 152

4.2. Classes sociais, valores europeus e acção colectiva ... 156

Classe social, cultura e acção colectiva: aplicação analítica ... 156

Classes e perfis culturais de cidadania ... 161

(4)

IV

4.3. Desigualdade e Estado: valores, representações sociais e acção colectiva na

Europa ... 172

Desigualdade, confiança institucional e a importância do Estado ... 175

Valores de igualdade social ... 181

Valores igualitários das classes, acção colectiva e futuros legítimos do Estado ... 188

PARTE III – TRABALHO, POLÍTICA E ACÇÃO COLECTIVA ... 195

Capítulo 5 - DESIGUALDADES LABORAIS, DESIGUALDADES POLÍTICAS E

ACÇÃO COLECTIVA ... 195

5.1. Precariedade, sindicalização e acção colectiva: realidades nacionais e contexto

europeu ... 195

Mercados de trabalho, trabalhadores, acção colectiva ... 195

Realidade europeia e definições teóricas e metodológicas para o estudo da precariedade ... 199

Posição social no mercado de trabalho e precariedade na Europa ... 201

Sindicalização e precariedade na Europa ... 215

Mercados de trabalho, sindicalização e acção colectiva ... 226

5.2. O carácter desigual da cidadania política na Europa ... 232

Desigualdades sociopolíticas, ideologia e acção colectiva ... 232

Cidadania política e posicionamentos ideológicos na Europa ... 239

Desigualdades sociais e proximidade à política ... 249

Desigualdades sociais, militância partidária e acção colectiva ... 255

CONCLUSÃO ... 265

1. A problemática das desigualdades sociais e a análise de classes no estudo da

acção colectiva ... 265

2. As classes sociais e a acção colectiva na Europa ... 267

3. Contextos europeus de acção colectiva ... 271

4. Teoria das relações entre desigualdades sociais, classes sociais e acção colectiva

... 274

(5)

V

Índice de Gráficos, Figuras e Quadros

Gráficos

Gráfico 3.1 Distribuição das classes sociais em função do nível de adesão a práticas de acção colectiva (%)

89 Gráfico 3.2 Confiança interpessoal e confiança institucional das classes sociais na Europa (médias) 92 Gráfico 3.3 Sociabilidades informais das classes sociais na Europa (%) 92 Gráfico 3.4 Participação em actividades sociais das classes sociais na Europa (%) 93 Gráfico 3.5 Associação profissional e inscrição em partido político das classes sociais na Europa (%) 94 Gráfico 3.6 Confiança e acção colectiva na Europa 99 Gráfico 3.7 Práticas de sociabilidade e acção colectiva na Europa 100 Gráfico 3.8 Pertença associativa e acção colectiva na Europa 101 Gráfico 3.9 Perfil dos clusters de países segundo as práticas de acção colectiva 109 Gráfico 3.10 Desenvolvimento humano e acção colectiva na Europa 114 Gráfico 3.11 Rendimento líquido dos indivíduos e acção colectiva nos países europeus 115 Gráfico 3.12 Rendimento líquido das classes sociais e acção colectiva nas estruturas transnacionais de

classes

117 Gráfico 3.13 Desigualdade social e acção colectiva na Europa 118 Gráfico 3.14 Pertença associativa e acção colectiva na Europa, por sexo (%) 122 Gráfico 3.15 Distribuição sexual no indicador práticas de acção colectiva (Diferença homens -mulheres) 123 Gráfico 3.16 Práticas de acção colectiva por sexo e classe social (% total dos indivíduos) 126 Gráfico 3.17 Escolaridade das classes sociais, género e práticas de acção colectiva (médias) 127 Gráfico 3.18 Distribuição dos recursos organizacionais pelas classes sociais e género (%) 129 Gráfico 3.19 Adesão elevada a práticas de acção colectiva em função da presença de recursos

organizacionais no trabalho, por classes sociais assalariadas e género (%)

129 Gráfico 3.20 Sexo e práticas de acção colectiva nos países europeus (percentagem de adesão) 132 Gráfico 3.21 Índice de desigualdade de género e práticas de acção colectiva na Europa 134 Gráfico 4.1 Utilização da internet na amostra do “European Social Survey” (%) 140 Gráfico 4.2 Info-integração, info-exclusão e práticas de acção colectiva (%) 141 Gráfico 4.3 Utilização da internet e tipo de práticas de acção colectiva (%) 142 Gráfico 4.4 Práticas de sociabilidade de info-integrados e info-excluídos na esfera da acção colectiva

(médias)

143 Gráfico 4.5 Info-integração, info-exclusão e intensidade das práticas de acção colectiva, por idade (%) 144 Gráfico 4.6 Classe social e utilização da internet (%) 146 Gráfico 4.7 Escolaridade e utilização da internet 148 Gráfico 4.8 Anos de escolaridade e práticas de acção colectiva nos países europeus 154 Gráfico 4.9 Utilização diária da internet e práticas de acção colectiva nos países europeus 155 Gráfico 4.10 Valores humanos das classes sociais na Europa (médias centradas) 162 Gráfico 4.11 Perfis culturais dos indivíduos (análise de clusters) 165 Gráfico 4.12 Valores humanos nos países europeus (médias centradas) 167 Gráfico 4.13 Padrões de valores por Clusters (distância em relação à média) 168 Gráfico 4.14 Abertura à mudança e práticas de acção colectiva nos países europeus 171 Gráfico 4.15 Desigualdade social (S80/S20) e assumpção das responsabilidades do Estado nos países

europeus

177 Gráfico 4.16 Desigualdade social (S80/S20) e confiança institucional nos países europeus 178

(6)

VI

Gráfico 4.17 Confiança institucional e assumpção de responsabilidades do Estado nos países europeus 179 Gráfico 4.18 Concordância com a importância dos apoios sociais do Estado para a construção de uma

sociedade mais igualitária, nos países europeus (%)

180 Gráfico 4.19 Concordância com a necessidade da intervenção do governo na redução das diferenças de

rendimentos, nos países europeus (%)

182 Gráfico 4.20 Concordância com a relativa igualdade dos níveis de vida para uma sociedade ser justa, nos

países europeus (%)

183 Gráfico 4.21 Não-aceitação das desigualdades económicas para recompensar diferenças de capacidade e

de esforço, nos países europeus (%)

184 Gráfico 4.22 Valores igualitários pelos Clusters apurados (distância em relação à média) 185 Gráfico 4.23 Valores igualitários, desigualdade social e confiança institucional (distribuição dos clusters) 186 Gráfico 4.24 Valores igualitários e representações sociais do Estado (distribuição dos clusters) 187 Gráfico 4.25 Classe social e valores de igualdade (%) 191 Gráfico 4.26 Valores (in)igualitários e adesão a práticas de acção colectiva das classes sociais (%) 192 Gráfico 4.27 Níveis de assumpção das responsabilidades do Estado pelas classes sociais (médias) 193 Gráfico 5.1 Dimensões da precariedade: emprego não-permanente e precariedade subjectiva nos países

europeus

203 Gráfico 5.2 Satisfação profissional e precariedade subjectiva na Europa 204 Gráfico 5.3 Condição perante a precariedade nos países europeus 205 Gráfico 5.4 A distribuição da precariedade nos sectores de actividades económicas europeus (%) 207 Gráfico 5.5 A distribuição da precariedade pelos grupos de profissões europeus (ISCO 88) (%) 208 Gráfico 5.6 Distribuição da precariedade por escalões etários nos países europeus (percentagens de

trabalhadores semi-precários e precários)

210 Gráfico 5.7 A precariedade das classes sociais nos países europeus (percentagens de trabalhadores

semi-precários e precários)

212 Gráfico 5.8 Escolaridade e condição perante a precariedade (percentagens de trabalhadores

semi-precários e semi-precários em função da escolaridade)

214 Gráfico 5.9 Sindicalização nos países europeus (%) 220 Gráfico 5.10 Sindicalização em função da condição perante a precariedade nos países europeus (%) 222 Gráfico 5.11 Sindicalização em função do sexo nos países europeus (%) 223 Gráfico 5.12 Sindicalização em função da idade nos países europeus (%) 224 Gráfico 5.13 Sindicalização em função da dimensão da empresa nos países europeus (%) 225 Gráfico 5.14 Relação entre sindicalização e acção colectiva nos países europeus 228 Gráfico 5.15 Relação entre precariedade e acção colectiva nos países europeus 229 Gráfico 5.16 Satisfação profissional e acção colectiva nos países europeus 230 Gráfico 5.17 Interesse político e satisfação política nos países europeus 241 Gráfico 5.18 Militantes partidários nos países europeus (percentagens em função do eleitorado) 243 Gráfico 5.19 Auto-posicionamento ideológico nos países europeus 246 Gráfico 5.20 Auto-posicionamento ideológico das classes sociais na Europa (% 248 Gráfico 5.21 Proximidade à política segundo as classes sociais nos países europeus 254 Gráfico 5.22 Escolaridade dos inscritos em partidos políticos nos países europeus 257 Gráfico 5.23 Classe social dos inscritos em partidos políticos nos países europeus 258 Gráfico 5.24 Sexo dos inscritos em partidos políticos nos países europeus 259 Gráfico 5.25 Idade dos inscritos em partidos políticos nos países europeus 260 Gráfico 5.26 Autoposicionamento ideológico dos inscritos em partidos políticos na Europa: análise

transnacional

(7)

VII

Gráfico 5.27 Inscritos em partidos políticos no universo dos indivíduos com adesão elevada a práticas de acção colectiva nos países europeus

262

Figuras

Figura 1.1 Modelo teórico -metodológico para o estudo da acção colectiva sob a óptica das desigualdades sociais

57 Figura 2.1 Dimensões, espaços de observação e unidades de análise da acção colectiva 61 Figura 3.1 Capital social: modelo de análise no contexto “European Social Survey” 91 Figura 3.2 Dimensões posicional e relacional do espaço social (Medidas de discriminação) 95 Figura 3.3 O espaço social das classes, estrutura do capital e acção colectiva (Análise de

Correspondências Múltiplas)

97 Figura 3.4 Intensidades de acção colectiva: segmentação do espaço europeu 108 Figura 3.5 Estruturas Transnacionais de Classes e Clusters de acção colectiva 112 Figura 3.6 Dimensões das estruturas de classes 113 Figura 3.7 Medidas de associação entre a classe social, género, recursos organizacionais e práticas de

acção colectiva

128 Figura 4.1 Modelo de análise: Estrutura social, sociedades do conhecimento e acção colectiva 139 Figura 4.2 Perfis sociais de literacia tecnológica e acção colectiva no espaço social das sociedades do

conhecimento (Análise de Correspondências Mútiplas)

151 Figura 4.3 Modelo de análise das relações entre classes sociais, valores e acção colectiva 158 Figura 4.4 Modelo teórico das relações entre os 10 tipos de valores motivacionais (Schwartz) 160 Figura 4.5 Valores humanos e práticas de acção colectiva (correlações) 164 Figura 4.6 Estruturas de classes e padrões de valores (interacção de tipologias) 169 Figura 4.7 Padrões de valores e acção colectiva na Europa (comparação dos clusters apurados) 170 Figura 4.8 Espaço cultural europeu das representações sociais em relação ao Estado e valores de

(des)igualdade social (Análise de Correspondências Múltiplas)

190 Figura 5.1 Sindicalização e acção colectiva no espaço social europeu do trabalho (Análise de

Correspondências Múltiplas)

231 Figura 5.2 Espaço político-ideológico da acção colectiva na Europa (Análise de Correspondências

Múltiplas)

263

Quadros

Quadro 2.1 Países participantes no “European Social Survey” (ESS) 70 Quadro 3.1 Classe social e práticas de acção colectiva na Europa (%) 88 Quadro 3.2 Medidas de associação ou correlação entre as variáveis de posição social e as práticas de

acção colectiva 90

Quadro 3.3 Estruturas transnacionais de classes (análise de clusters) 111 Quadro 3.4 Classe social e sexo na Europa (total dos indivíduos) 125 Quadro 4.1 Relação entre classes sociais e utilização da internet nos indivíduos com práticas de acção

colectiva (%) 147

Quadro 4.2 Medidas de discriminação na sociedade do conhecimento 149 Quadro 4.3 Classe social e valores humanos (Anovas e subgrupos homogéneos) 163 Quadro 4.4 Valores humanos explicativos das práticas de acção colectiva (regressão logística) 163 Quadro 4.5 Perfis culturais e adesão a práticas de acção colectiva (%) 166 Quadro 4.6 Padrões de valores nos países europeus (análise de clusters) 168 Quadro 4.7 Valores igualitários no contexto europeu (análise de clusters) 185 Quadro 4.8 Medidas de discriminação dos valores igualitários e representações sociais 189 Quadro 4.9 Distribuição europeia das orientações dos indivíduos face aos valores de igualdade (%) 191

(8)

VIII

Quadro 5.1 Auto-posicionamento ideológico e práticas de acção colectiva na Europa (%) 249 Quadro 5.2 Medidas de associação ou correlação entre as variáveis de posição social e de cidadania

política 251

Quadro 5.3 Condicionantes da proximidade à política (Regressão Linear Hierárquica) 252 Quadro

(9)

IX

Agradecimentos…

Todo o trabalho individual (ou pessoal) é bastante o fruto de relações colectivas que se

vão cerzindo ao longo do tempo. Os agradecimentos que se enunciam são profundos e foram

indispensáveis ao sucesso desta “caravela no tempo”. Sem estas pessoas provavelmente não

teria dobrado o “cabo da boa esperança” e vislumbrado o horizonte tangível.

Começo com um agradecimento à família. Obrigado ao meu pai, mãe e irmão, pela sua

disponibilidade constante, sobretudo nos tempos idos da licenciatura. À minha companheira

e camarada da vida, a Maria João, bem-haja as alturas em que a temperança se ausentou

temporariamente e te mantiveste sóbria com o teu amor e cumplicidade. Obrigado ao

Henrique e ao Gil pelos momentos de “meninez” que renovavam a minha maturidade

cidadã.

Obrigado ao João Fialho e ao Josué Caldeira por terem aturado durante vários meses as

minhas “urgências temporais”, a vossa generosidade não tem preço. Obrigado, Fátima

Santos, Margarida Miguel, Susana Ferreira e Lurdes Varandas por terem confiado em mim e

na minha luta diária e constante.

Agradeço ainda a militância sociológica do Renato Carmo, Inês Pereira, Luísa Veloso e

José Madureira Pinto, que enriqueceram o meu percurso científico e semearam uma amizade

germinadora.

Finalmente, os meus orientadores, António Firmino da Costa e Helena Carvalho, a quem

devo muito do meu habitus científico; na verdade a melhor dupla que poderia ter encontrado

para fazer este caminho por vezes ardiloso. Obrigado pela confiança, respeito, solidariedade

e honestidade científica.

Referências

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