• Nenhum resultado encontrado

Ferrugem tardía ou escape da ferrugem

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Ferrugem tardía ou escape da ferrugem"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

Ferrugem tardía ou escape da

ferrugem

Iran Bueno Ferreiras e Rodrigo Naves Paiva Engs. Agrs. Fundação Procafé

José Bráz Matiello e Saulo Roque de Almeida Eng. Agr. MAPA/Fundação Procafé

(2)

A doença - Fatores influentes

A ferrugem é uma doença bastante grave na

lavoura cafeeira.

Causa a desfolha das plantas e, em conseqüência,

perdas de produção no ano seguinte.

O nível de ataque está relacionado à carga

pendente das plantas, que as torna mais susceptíveis.

À condição ambiente (temperatura e umidade).

Ao inoculo residual do ciclo anterior.

(3)

Fatores influem na lavoura

O sistema de cultivo, (as variedades, o espaçamento, o número de

hastes etc.)

-

que interfere na susceptibilidade e no micro clima.

O manejo dos tratos ( a adubação /nutrição das plantas, as podas, as

capinas etc.)

-

que interfere na susceptibilidade e na capacidade dos cafeeiros em

suportar as doenças

.

(4)

Infecção pela ferrugem, em % de folhas infectadas, em cafeeiros em 3 níveis de produtividade, com ou sem controle da doença. S.A.Grama – MG, 1977.

(*) – 4 aplicações de fungicidas cúpricos

Fonte : Miguel, Matiello, Mansk e Almeida, Anais 5º CBPC, p.220-2.

Níveis de produção

dos cafeeiros

(scs/ha)

% de folhas infectadas

Sem controle

Com controle *

Baixo - 6,4 scs

36,5

11,5

Médio - 11 scs

54,0

17,0

(5)

Influência da produção, em ramos isolados, sobre a incidência da ferrugem do cafeeiro,

Varginha – MG, 2005.

Número médio de frutos/ramo % de folhas com ferrugem

0 33,6 5,7 44,7 15,8 48,7 26,1 51,2 33,7 63,3 52,7 62,0

(6)

Infeção pela ferrugem em cafeeiros com 2 níveis de produtividade, manejados em

condições naturais, com desfolha ou com eliminação de inóculo. Venda Nova – ES, 1984.

Obs: 1) Elim. do inoculo e da folhagem (50%), em dez/83

2) Produção registrada: Alta produção = 25 scs/ha; Baixa produção = 7,6 scs/ha Fonte: Mansk Z. e Matiello, J.B Anais 11º CBPC, 1984, p. 128-0.

Tratamentos % de folhas c/ ferrugem ( junho/84)

A- Condição normal A1 – Baixa produção 8,70 a A2 - Alta produção 30,70 b B- Eliminação do inóculo B1 - Baixa produção 8,50 a B2 - Alta produção 23,50 ab C - Com desfolha C1– Baixa produção 16,00 ab C2- Alta produção 43,50 b

(7)

Comparativo de produções obtidas com e sem controle da ferrugem do cafeeiro, nas cultivares M.Novo e Catuaí, B.V.Paraíso-PR e Caratinga-MG – 1984.

Produções

Regiões (scs.benef./mil pés) Diferença Com controle Sem controle (%)

ferrugem ferrugem Bela Vista do Paraíso – PR

(Média das 5 primeiras safras)

Mundo Novo 376/4 25,6 14,7 42,6

Catuaí Amarelo 29,5 22,2 24,0

Caratinga – MG

(Média das 4 primeiras safras)

Mundo Novo 379-19 20,6 11,9 42,2

Catuaí Amarelo H 2077-2-5-86 33,3 25,6 23,1

Catuaí vermelho H 2077-2-5-81 31,9 24,7 29,1

(8)

Efeito da arborização (sombra) sobre a incidência da ferrugem, Ibiapaba – CE, 1979.

Sistema de cultivo dos

cafeeiros

% de folhas infectadas pela

ferrugem

Com sombreamento

68,0

A pleno sol

31,0

(9)

Influência do espaçamento (sistema de plantio) em relação à infeção pela ferrugem – Caratinga - MG , 1985

Espaçamentos Produção – kg café % de folhas com ferrugem

benef./cova

1981 1982 1981 1982

2 x 0,5 0,555 0,126 91,0 71,0 4 x 1,5 1,361 0,248 59,0 35,0

(10)

Interação da incidência de cercospora sobre a infecção por ferrugem, em folhas de cafeeiros. Varginha, MG, 1995.

Fonte: Miguel, Matiello e Almeida, Anais do 21º CBPC, p. 26-7

Condições das

folhas

% de folhas atacadas

por ferrugem

Nº médio de lesões de

ferrugem/folha

Com

cercosporiose

42,2

7,6

Sem

cercosporiose

15,9

3,5

(11)

10 20 30 40 50 60 70 80 19 21 23 25 27 0 50 100 150 200 J A S O N D J F M A M J Evolução da Ferrugem

Cafeeiros com carga alta

Cafeeiros com carga baixas Temperaturas Chuvas Meses Em mm Em o C % de folhas infectadas

Curvas de evolução da ferrugem em cafeeiros com alta e baixa produção. Gráfico das chuvas e temperaturas – Santa Teresa-ES a 550 m de altitude.

(12)

8 10 13 22 32 40 33 26 3 3 2 1 2 8 22 46 54 65 68 72 3 1 1 2 15 21 26 33 39 48 39 23 16 1 1 6

0

10

20

30

40

50

60

70

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Ferrugem

Evolução da ferrugem 1999, 2000 e 2001 - Varginha - Final do mês (Média de carga alta e baixa e lavoura larga e adensada)

(13)

10 22 26 35 48 52 48 50 12 1 1 1 5 11 16 29 49 57 61 29 7 2 1 9 20 25 46 46 52 56 51 62 10 1 1 6

0

10

20

30

40

50

60

70

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Ferrugem

Evolução da ferrugem 2002, 2003 e 2004 - Varginha - Final do mês (Média de carga alta e baixa e lavoura larga e adensada)

(14)

8 24 31 38 59 61 63 26 3 1 7 15 24 27 44 50 54 53 54 42 2 1 9 15 38 45 49 52 42 55 34 28 0 0 0 0,6 0 10 20 30 40 50 60 70

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Ferrugem

Evolução da ferrugem 2005, 2006 e 2007 - Varginha - Final do mes

(

Média de carga alta e baixa e lavoura larga e adensada

)

2005

2006

2007

(15)

8 24 31 38 59 61 63 26 3 1 7 15 24 27 44 50 54 53 54 42 2 1 9 15 38 45 49 52 42 55 34 28 0 0 0 0,64,1 6,3 13 25

0

10

20

30

40

50

60

70

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

Ferrugem

Evolução da ferrugem 2005, 2006 e 2007 - Varginha - Final do mês (Média de carga alta e baixa e lavoura larga e adensada)

(16)

(17)

Sistemas atuais de controle químico da ferrugem

1- Protetivo

2- Protetivo-curativo via foliar

3- Protetivo-curativo via solo

4- Combinação de sistemas

(18)

Controle protetivo, usando fungicidas protetores, basicamente os fungicidas à base de cobre (Oxicloreto, óxido, hidróxido, caldas com sulfato de cobre) e outras formas de cobre de lenta liberação.

Controle protetivo-curativo, via foliar, com o uso em pulverizações de fungicidas sistêmicos do grupo dos Triazóis ou suas combinações com outros fungicidas, como as estrobirulinas e os cúpricos.

Controle preventivo-curativo via solo, com o uso de alguns fungicidas triazóis mais translocáveis, absorvidos pelo sistema radicular do cafeeiro.

Ocorre, na prática, a combinação, na mesma lavoura, dos 3 sistemas de controle. Pode-se associar aplicações foliares com a via solo. Pode-se associar produtos protetivos com sistêmicos, etc.

(19)

Avaliação dos níveis de eficiência de controle

Níveis de infecção finais (maio-julho) inferiores a 10% de folhas infectadas e desfolha inferior a 20%, representam elevada eficiência de controle.

Níveis de 10-20% de infecção e desfolha inferior a 30% significam controle bom.

Níveis de infecção de 20-40% e desfolha de 30-50% indicam controle pouco eficiente.

Índices de infecção superiores a 40% e desfolha superior a 50% indicam falta de controle.

Nessa condição média aqui considerada, a testemunha, sem controle, apresentaria infecção de 60-90% e desfolha de 70-90%.

(20)

Eficiência no controle da ferrugem do cafeeiro com Cyproconazole isolado ou combinado com estrubilurina. Varginha-MG, 2005.

Tratamentos

% folhas

infectadas

(Cyproconazole), 0,5 l/ha , 3 apl. 22,0 b (Cyproconazole + Trifloxistrobin), 2 apl. 6,0 a (Epoxiconazole + Pyraclostrobin), 1,5 e 1,0 l , 2 apl. 6,5 a

Testemunha 82,0 c

(21)

Efeito da complementação de fungicida/inseticida via solo, com redução de dose e uso de 2 aplicações foliares. Carmo do Rio Claro, MG, 2005.

Tratamentos % infeção média 2 ciclos (junho)

Triadimenol + Dissulfoton – 50 kg/ha 23,0 b Triadimenol + Dissulfoton – 40 kg/ha e 2 apl. Fol. Oxicl.cobre

( jan) e Oxicl.cobre + Cyproconazole e Trifloxistrobin (março) 3,0 a

Testemunha 44,0 b

(22)

Eficiência no controle à ferrugem com formulações de triazóis e estrubilurinas em associação com fungicidas cúpricos. Martins Soares – MG, 2004.

Tratamentos % folhas infectadas ferrugem (junho)

2 apl. Cyproc. + Trifloxis. - 0,9 l/ha 11,9 a

2 apl. Cyproc. + Trifloxis. - 0,6 l/ha + oxicl.cobre 3 kg/ha 9,2 a 2 apl. Epoxic. + Pyraclos. - 1,5 l e 1,0 l/ha 4,7 a 2 apl. Epoxic. + Pyraclos. - 1,0 l e 0,66 l/ha + oxicl. cobre 3 kg/ha 7,6 a

2 apl. Flutriafol - 1,5 l/ha 6,4 a

2 apl. Flutriafol - 1,0 l/ha + oxicl. cobre 3 kg/ha 5,6 a

2 apl. de oxicl. cobre 3 kg/ha 38,5 b

Testemunha 72,5 c

(23)

Percentagem de infecção pela ferrugem em cafeeiros do ensaio de

complementação o de fungicidas triazóis, via solo e foliar, Santa Maria de Marechal – ES, 2009.

TRATAMENTOS junho/08 % de ferrugem Maio/09

Testemunha 57,50 bc 76,0 c

Cyproconazole 600 WG, drench, 1kg/ha 40,00 b 29,0 b

Cyproconazole 600 WG, drench, 1kg/ha e

Cypr + Azoxistr. foliar, 0,5 l/ha/apl + Nimbus 0,5% 8,75 a 9,0 a

(24)

Problemas de Ferrugem tardia

Situação normal

 Chove bastante em dezembro/janeiro, promovendo a lavagem de adubos aplicados.

 Os produtores adubam pouco no último parcelamento.

 As plantas ficam fracas e, assim, mais susceptíveis à doença.

 O período chuvoso pode se prolongar e a temperatura se mantém um pouco mais alta que o normal no período abril/junho.

 A ferrugem aparece forte mais tarde, escapando, em muitos casos, apesar do controle químico praticado.

(25)

Problemas de Ferrugem tardia

Situação em 2014

 Choveu pouco em jan/fev, o que segurou a inoculação da doença.

 Os produtores não conseguiram adubar nesse período de granação dos frutos.

 As plantas ficaram fracas, pelo stress hídrico e pela desnutrição, se tornando mais susceptíveis.

 O período chuvoso, apesar de menos intenso, foi retomado de março a maio. A temperatura se manteve um pouco mais alta que o normal.

 A ferrugem apareceu forte em junho-julho, escapando, em muitos casos, onde o controle foi terminado mais cedo, em fev-mar.

(26)

Problemas de Ferrugem tardia

Com os sistemas de uso de fungicidas sistêmicos pulverizados.

Especialmente naqueles com 2 aplicações, a primeira aplicação vem sendo feita muito cedo, pouco servindo.

Então a segunda e/ou terceira se tornam insuficientes e pouco eficientes.

Os tratamentos mais próximos ao final do ciclo da ferrugem são os mais importantes.

Já que no início do ciclo da doença as plantas ainda estão vegetando bem, repondo a sua folhagem, eventualmente prejudicada por ataques iniciais.

(27)

Evolução da ferrugem do cafeeiro em ensaio na Fda Boa Esperança, Jeriquara-SP, 2009.

Programas de controle % de folhas com ferrugem

9/fev 6/mar 6/abr 14/mai Cyproc. solo NOV,

Cypr. + Azoxistr. foliar, DEZ e FEV Thiametoxan FEV

0,7 3,7 8,7 45,0

Thiametoxan solo NOV,

Cypr. + Azoxistr. foliar, DEZ, FEV e ABR 0,2 2,0 4,5 12,0 Testemunha 22,0 44,0 96,2 100,0

(28)

Infecção pela ferrugem em cafeeiros sob diferentes tratamentos com aplicação adicional de fungicidas, para controle da doença tardia- Varginha-MG, 2013

TRATAMENTOS (*) Infecção pela ferrugem

(% de fls infectadas) Desfolha Jul/13 Em 30/04/2013 Em 12/06/2013 1-Testemunha 13,0 48,0 b 51 b 2-Opera - 1,5 l/ha 10,5 11,0 a 34 a 3-Comet - 0,7 l/ha, 9,5 17,5 a 30 a

4-Comet 0,7 l/ha + Oxicl. cobre 2 kg/ha 13,5 16,5 a 31 a

5-Priori xtra - 0,75 l/ha 9,0 4,0 a 25 a

6-Aproach prima - 0,5 l/ha 9,5 11,5 a 30 a

7-.Opera - 1,0 l/ha 9,0 15,0 a 21 a

(*) - Aplicação foliar adicional feita em 30 abr/13

(29)

Porcentagem de folhas infectadas por ferrugem e cercosporiose e índice de desfolha em cafeeiros sob tratamentos com formulações fungicidas.

São Domingos das Dores-MG, 2011

Tratamentos

Avaliações em junho-2011 Desfolha pós-colheita ago – 11 Ferrugem (% flsinfectadas ) Cercosporiose (%fls infectadas) Desfolha (%)

1- Priori Xtra 0,5 litro/há –

Dez, Fev e Abr. 21,6 b 18,6 a 13,5 a 39,5 a

4- Verdadeiro 1,0 kg/há – Dez

e Priori Xtra 0,5 l/ha, Fev e Abr 21,2 b 25,9 b 14,4 a 30,7 a

5- Testemunha 54,6 c 33,5 c 30,2 b 74,5 b

1ª aplicação 29/12/2010, 2ª aplicação 26/02/2011 e 3ª aplicação 27/04/2011. Fonte - Carvalho e Matiello, Anais do 37º CBPC, Mapa-Procafé , 2011

(30)

Épocas de aplicação e doses em ensaio FEV. VARGINHA 2014.

Tratamento. Épocas de aplicação % FERRUGEM

10/02/14 23/04/14 03/06/14 08/07/14 01/08/14

1.Opera (1,5 l/ha) 10/dez. e 10/fev. 0,5 0 1,2 9,2 14

2. Opera (1,0 l/ha)

10/dez., 10/fev. E

25/mar. 0 0 2,4 5,2 6

3. Opera (1,5 l/ha) 15/jan. e 25/mar. 6 0,4 0,4 6,8 2,4 4. Opera (3,5 l/ha) 15/jan. 3,5 0,4 1,2 5,2 27,6

5. Opera (3,5 l/ha) 25/fev. 5 0 0,4 1,2 8

(31)

Épocas de aplicação e doses em ensaio FEV. VARGINHA 2014.

Tratamento. Épocas de aplicação % CERCOSPORA

10/02/14 23/04/14 03/06/14 08/07/14 01/08/14

1.Opera (1,5 l/ha) 10/dez. e 10/fev. 4 0 2.4 5,2 9.2

2. Opera (1,0 l/ha)

10/dez., 10/fev. E

25/mar. 3 0.4 0,4 6.8 5.6

3. Opera (1,5 l/ha) 15/jan. e 25/mar. 3.5 0,4 1.2 5.2 15.6

4. Opera (3,5 l/ha) 15/jan. 3 0 0.4 1,2 14.4

5. Opera (3,5 l/ha) 25/fev. 2.5 1.2 5.2 11,2 7.5

(32)

Definição da época de controle da ferrugem tardia

Período infectivo da ferrugem (penetração do fungo na folha) - entre nov-dez e mar-abril, quando coincidem condições climáticas(temperaturas mais altas e umidade das chuvas) com maior susceptibilidade das plantas, devida à transferência de reservas, das folhas para os frutos, na sua granação.

É preciso cobrir o final do período infectivo, justamente quando as plantas estão mais estressadas pela carga.

(33)

Evolução da ferrugem do cafeeiro em ensaio na Fda Boa Esperança, Jeriquara-SP, 2009.

Programas de controle % de folhas com ferrugem

9/fev 6/mar 6/abr 14/mai Cyproc. solo NOV,

Cypr. + Azoxistr. foliar, DEZ e FEV Thiametoxan FEV

0,7 3,7 8,7 45,0

Thiametoxan solo NOV,

Cypr. + Azoxistr. foliar, DEZ, FEV e ABR 0,2 2,0 4,5 12,0 Testemunha 22,0 44,0 96,2 100,0

(34)
(35)

Prejuizo da Infecção tardia

Num controle da ferrugem bem feito –

Infecção final na faixa de 10-20% de fls infectadas

e desfolha de 20-30%.

Não ocorrendo perdas significativas de produtividade na safra

seguinte.

Com a ferrugem tardia –

Infecção se prolonga até mais tarde, os níveis finais de doença

atingem até 40-50% de fls infectadas, mesmo diante do

controle quimico usual.

Com desfolhas superiores a 50-60%, prejudiciais à

produtividade.

(36)

Condicionantes da ferrugem tardia

Programas iniciando cedo(dez) e terminando cedo(fev). Com 3 aplicações pode-se coincidir melhor a final próxima ao fim do período infectivo (final março – meados abril).

Adubações insuficientes e stress hídrico, que tornam as plantas mais fracas e susceptíveis.(interação fer/cerc.).

Período chuvoso se estende e temperaturas demoram a cair, mantendo um tempo adicional propício à infecção.

(37)

Controle da ferrugem tardia

1ª opção - Iniciar com uma aplicação protetiva (cobre ou estrobilurina) junto com a usual de micronutrientes, seguindo-se 2 aplicações de triazol mais estrobirulinas, estas duas iniciando e terminando mais tarde. Esta aplicação pode coincidir com a proteção na pós florada.

2ª opção - adequar um numero apropriado de aplicações, 2-3, conforme a necessidade, sempre com a preocupação do fim de ciclo.

Em infecções tardias, especialmente em lavouras novas e naquelas que vão ter boa produção no ano seguinte, aplicar um triazól curativo ou sua combinação com estrobilurina, nesse caso atuando, ainda, contra a cercosporiose tardia e algo sobre Phoma.

(38)

Tratamentos 02/06/2014 15/07/2014

% Desfolha % Ferrugem % Desfolha % Ferrugem

1. FOX (0,5 l/ha) 9 31,9 23,9 29,3

2. Opera (1,5 l/ha) 8,3 30 21,8 31,2

3. Priori-xtra(0,75 l/ha) 8,6 31,2 22,9 35,5 4. Comet (0,6 l/ha) 9,2 29,8 24,38 30,01

5. Testemunha 8,8 31,4 33,8 68,4

(39)

Efeito curativo dos fungicidas

Tratamentos 02/06/2014 15/07/2014

% Desfolha % Ferrugem % Desfolha % Ferrugem

1. FOX (0,5 l/ha) 8,7 32,2 21,75 25,7

2. Opera (1,5 l/ha) 8,9 29,6 24,92 24,28 3. Priori-xtra(0,75 l/ha) 7,9 30,4 23,2 29,3

4. Comet (0,6 l/ha) 8,4 32,1 26,3 34

(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)
(46)
(47)
(48)

OBRIGADO.

Fundação Procafé

iran@fundacaoprocafe.com.br

35- 32141411 35-98422064

Referências

Documentos relacionados

Para que esse estudo fosse possível foi necessário encontrar um grupo de pessoas disposto a colaborar com a pesquisa, haja vista que anteriormente uma série de

Os resultados de infecção pela ferrugem no pico da doença e a desfolha no final do ciclo estão colocados na tabela 1.Verifica-se que a infecção pela ferrugem não evoluiu muito,

O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de novas seleções de cafeeiros arábica, na Região de Montanhas do ES, em relação à produtividade, infecção pela ferrugem

No presente trabalho foram reunidas, em ensaio em execução na FEX Varginha, 78 seleções, correspondentes a plantas selecionadas de ensaios em Mal Floriano-ES, em

Quadro 2- Infecção pela ferrugem e por cercosporiose em folhas e desfolha em cafeeiros do ensaio de épocas e doses de formulações fungicidas de cyproconazole e epoxiconazole mais

Com esses dados foram traçadas as curvas de progresso da doença e calculada a área abaixo da curva de progresso da incidência da ferrugem (ACPDIF) para cada tratamento, além de

Por outro lado, o sentido histórico ou consciência histórica “rejeitam e tratam como mítica a premissa de que a natureza é a norma; rejeitam a premissa de que a

Como pode ocorrer resultado falso-negativo no teste de ferricianeto, recomenda-se usar os métodos de glicose oxidase ou hexoquinase para determinar os níveis de glicose no