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AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO RELATÓRIO PARCIAL DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM GRANDES CENTROS URBANOS RELATÓRIO FINAL VITÓRIA DA CONQUISTA (BA)

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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE NÚCLEO DE ESTUDOS POLÍTICO-SOCIAIS EM SAÚDE

RELATÓRIO PARCIAL

AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE

DA FAMÍLIA EM GRANDES CENTROS URBANOS

RELATÓRIO FINAL

VITÓRIA DA CONQUISTA (BA)

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I. APRESENTAÇÃO

A presente pesquisa está inserida no âmbito do Projeto de Apoio à Implantação e Consolidação do Programa de Saúde da Família (PSF) no Brasil, sob a responsabilidade do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde, que visa à implantação e/ou ampliação e consolidação do PSF em grandes centros urbanos, caracterizados como municípios com população acima de 100 mil habitantes (MS, 2001b).

Para subsidiar o processo de negociação e desenvolvimento do Projeto, o Ministério da Saúde encomendou ao Nupes/Daps/Ensp/Fiocruz o desenvolvimento de 10 estudos de caso em municípios selecionados pelo DAB/SPS. Foram selecionados inicialmente Vitória da Conquista (BA) e Goiânia (GO) que serviram como municípios-piloto.

O projeto de avaliação da implementação considerou as propostas do MS que definem o PSF como uma estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde que visa à reorientação do modelo de atenção e uma nova dinâmica da organização dos serviços e ações de saúde. Documentos do MS e pesquisas anteriores sobre o PSF orientaram a análise em torno de quatro eixos principais:

A constituição da USF como porta de entrada de uma rede integrada e articulada de serviços de saúde com estabelecimento de mecanismos e instrumentos de referência e contra-referência;

A conversão do modelo de atenção à saúde envolvendo a organização e práticas assistenciais das Equipes de Saúde da Família (ESF);

Os vínculos estabelecidos com a comunidade e a avaliação dos usuários sobre a atenção recebida da ESF e o acesso à assistência integral e cuidados contínuos; e,

O contexto político-institucional de implantação e desenvolvimento municipal do PSF.

OBJETIVO GERAL

Analisar experiências de implementação do Programa de Saúde da Família em grandes centros urbanos, Vitória da Conquista (BA), no concernente ao contexto político-institucional em que se desenvolve, ao estabelecimento de vínculos entre a ESF e a

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comunidade, à conversão do modelo de atenção à saúde nas Unidades Básicas, e à sua articulação com a rede de serviços de saúde.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Conhecer e analisar os fatores facilitadores e dificultadores na implementação do PSF nos municípios.

2. Analisar os vínculos estabelecidos entre as ESF, as comunidades adscritas e as famílias atendidas.

3. Estudar a operacionalização da conversão do modelo de atenção básica à saúde verificando os métodos, avanços e limites na substituição das praticas convencionais de assistência.

4. Avaliar a conformação de uma rede integrada de serviços de saúde com o estabelecimento de mecanismos de referência e contra-referência e a constituição da USF como porta de entrada.

5. Apontar diretrizes e subsídios iniciais para aprofundar as investigações na forma de estudos de caso em outros municípios: desenho do Termo de Referência, metodologia e indicadores de avaliação da implementação do PSF em grandes municípios.

EQUIPE

O Núcleo de Estudos Político-Sociais em Saúde – NUPES – foi constituído no final de

1988, no Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (DAPS) da Escola

Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), com o

objetivo de consolidar um conjunto de investigações relacionadas à temática da Reforma Sanitária Brasileira. Suas atividades tiveram inicialmente como eixo a análise do curso histórico da institucionalização da política de saúde brasileira, seus movimentos e contradições a partir do projeto de reformulação do sistema de saúde. O aprofundamento e desdobramentos destas investigações fizeram com que as atividades do NUPES ultrapassassem a esfera temática da Reforma Sanitária,

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consolidando-se então um projeto mais amplo de construção do saber, que no campo de Saúde Coletiva aborda as inúmeras interfaces das relações Estado/Sociedade/Indivíduo. Os estudos de caso sobre implantação do PSF em grandes municípios foram realizados por:

Coordenadora geral Profa. Sarah Escorel

Equipe de coordenação Profas. Lígia Giovanella e Maria Helena Mendonça

Pesquisadores associados Equipe do Prodeman/Uerj sob a coordenação do Profº. Renato Möeller: Ana Augusta de Medeiros, Sidiléia Daflon Castricini, Adriana Reis Xavier, Roberta Mara Sant’anna Ribeiro, Fernando Cesar de Castro Bezerra, Adriano Alves Bezerra e Vanessa dos Reis de Souza

Pesquisadores assistentes Patty Almeida Fidelis, Mônica Mendonça Delgado, Luiza Helena Victal e Marcello de Moura Coutinho,

Assistentes de pesquisa Eliana Vicente, Danielle Branco Estrela, Vania Meiry Trindade Santos, Maria das Neves Sousa da Luz, Jurema da Silva Flôres, André Luís Ribeiro, Cátia Cristina Martins de Oliveira, Silvia Barbosa de Carvalho, Carla Pacheco Teixeira e Juliano de Carvalho Lima

Bolsista de Inic. Científica Rafael Vidal

O relatório final contou com o apoio das Profas. Rosana Magalhães e Mônica de Castro Maia Senna.

METODOLOGIA

O estudo foi iniciado por visita à Secretaria Municipal de Saúde quando se apresentaram os propósitos da pesquisa e suas fases de desenvolvimento, orientadas por um roteiro de visita preliminar e documentos a solicitar. A visita realizada entre 9 e 10 de agosto em Vitória da Conquista possibilitou conhecer e sensibilizar o secretário municipal de saúde, a Coordenação do PSF e outros integrantes da equipe gestora, obter documentos (Plano Municipal de Saúde, Relatórios de Gestão, composição e atas do Conselho Municipal de Saúde e outros) e visitar unidades locais.

A partir do início da pesquisa foram realizados levantamentos em diversos bancos de dados (IBGE, DATASUS, RIPSA, SIAB) visando a caracterização do município em relação

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aos aspectos demográficos, sócio-econômicos, de mortalidade e causas de internação hospitalar, e do sistema municipal de saúde. O levantamento da bibliografia existente sobre o tema foi realizado nos acervos da FIOCRUZ, do MS e da BIREME.

A segunda fase foi desenvolvida por meio da realização de entrevistas a um conjunto de gestores e dois Conselheiros Municipais de Saúde representantes dos usuários.

Em cada município foram realizadas entrevistas com o Secretário Municipal de Saúde e dois integrantes da Coordenação Municipal do PSF (CSF) a partir de roteiros estruturados em torno de cinco tópicos:

Implantação do PSF no município: motivações, contexto político-institucional, posicionamento de atores, estratégias utilizadas e etapas de implantação, situação atual;

Organização e gestão do PSF: coordenação, supervisão, monitoramento e avaliação, desenvolvimento do SIAB;

Integração à rede assistencial e conversão do modelo de atenção básica: criação de USF e transformação de Unidades Básicas, estratégias, processos, mecanismos de referência e contra-referência, resultados da experiência de integração e principais dificuldades, e ajustes necessários para a constituição de uma rede integrada de serviços de saúde;

Recursos humanos: modalidades e processos de contratação, estratégias utilizadas para atrair recursos humanos, e capacitação para o PSF;

Fatores limitantes e facilitadores, perspectivas e avaliação do entrevistado sobre os resultados da implementação do PSF.

Roteiros mais objetivos foram elaborados para entrevistar o coordenador das ações de saúde coletiva (Coordenador de Vigilância à Saúde em Vitória da Conquista), os Coordenadores de Atenção Básica e Hospitalar, e diretor ou equivalente da ONG responsável pela contratação de recursos humanos. Os roteiros seguiram alguns tópicos comuns a todos os gestores entrevistados acrescidos de tópicos específicos ao papel das coordenações no desenvolvimento e integração do PSF.

A dois Conselheiros Municipais de Saúde representantes do segmento dos usuários foram feitas perguntas relativas ao exercício do controle social, funcionamento do Conselho Municipal de Saúde em geral, composição e articulação de interesses, papel

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desempenhado na política municipal de saúde e na implementação do PSF, e sobre a entidade representada.

As entrevistas foram realizadas na semana entre 26 e 31 de agosto em Vitória da Conquista. As entrevistas foram gravadas e editadas preenchendo o roteiro com as informações fornecidas. Essas informações foram analisadas a partir de um Plano de Análise dos estudos de caso.

A terceira fase de campo foi a aplicação de três modalidades e tipos de questionários: Auto-aplicáveis para profissionais de nível superior das ESF

Auto-aplicáveis para profissionais de nível médio e elementar das ESF Aplicado por auxiliares de pesquisa em famílias de usuários do PSF

Essa fase foi realizada por equipe integrada por 5 auxiliares de pesquisa durante a semana de 9 a 16 de setembro. A elaboração de cada questionário envolveu redação de perguntas, revisão, formatação em questionários, treinamento dos auxiliares de pesquisa, revisão dos questionários, impressão, reprodução, transporte e distribuição ou aplicação.

Os questionários auto-aplicáveis para profissionais das ESF estão estruturados ao redor de cinco tópicos: inserção e capacitação no PSF, trabalho em equipe, integração na rede de serviços de saúde, vínculos com a comunidade e avaliação livre (pontos positivos e negativos do PSF).

Foram pesquisadas informações de todos os integrantes de todas as ESF implantadas no município até 31 de julho de 2001.

Perdas Município ESF

Implant. Prof Niv Super. Enferm Aux. ACS Total N %

Vitória da Conquista 30 64 60 234 392 34 8,7

O questionário destinado às famílias usuárias do PSF está estruturado em cinco blocos: 1. Caracterização detalhada da unidade familiar e do domicílio, graus de participação em grupos comunitários, identificação de problemas prioritários da comunidade, e conhecimento e participação em conselhos de saúde. 2. Identificação da situação de saúde e atendimento usual aos problemas de saúde. 3. Conhecimento e utilização do PSF com ênfase na avaliação das atividades realizadas pelo ACS, e no acompanhamento de condições de gravidez, crescimento e desenvolvimento até 2 anos

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de idade e portadores de doenças crônicas. 4. Avaliação em geral, comparado ao atendimento anterior, atividades realizadas nas USF e satisfação com o PSF.

As famílias entrevistadas foram selecionadas entre a população cadastrada do PSF, a partir de amostra intencional que considerou os seguintes procedimentos:

escolha realizada pelo secretário de saúde e coordenação municipal do PSF de quatro ESF a partir do cruzamento de alguns critérios valorados em relação ao modelo proposto – acesso geográfico aos serviços de saúde, atuação intersetorial e parcerias com outras instituições, vínculos com a comunidade e adesão da população, e integração com a rede de serviços de saúde do SUS municipal. Foram selecionadas duas ESF com dificuldades em dois ou mais critérios e duas ESF com experiências bem sucedidas.

para cada ESF selecionada foi realizado sorteio de 3 micro-áreas/ACS em sua abrangência. Em cada micro-área foram sorteadas ou escolhidas de forma sistemática 8 ou 9 famílias, configurando cerca de 25 famílias por ESF e um total de 100 famílias por município.

Em Vitória da Conquista o trabalho de coleta de dados consistiu na realização de 104 entrevistas estruturadas, efetuadas em 104 domicílios, as quais reuniram informações sobre 435 moradores de 12 micro-áreas.

Considerou-se como sujeitos da pesquisa os chefes ou cônjuges dos chefes das famílias usuárias (cadastradas) do PSF, dando-se preferência por aquele que afirmasse reunir maior conhecimento sobre os assuntos focalizados pelo estudo. No caso da impossibilidade de acesso a ambos – seja por ausência prolongada do local de moradia, seja por incapacidade ou falta de interesse dos mesmos em participar do inquérito – foi também admitido como informante, em menor escala, o indivíduo pertencente à família designado pelo conjunto de familiares presentes no ato da entrevista como o mais apto a responder às questões propostas pelo estudo.

As entrevistas foram realizadas por uma equipe fixa de assistentes de pesquisa, criteriosamente selecionada e submetida a um extenso e rigoroso programa de treinamento. A localização das unidades domiciliares onde residiam as famílias selecionadas foi facilitada pelo trabalho realizado por agentes comunitários de saúde atuantes nas micro-áreas pesquisadas, convertidos em guias de campo.

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O procedimento geral aplicado para processamento de dados e crítica dos resultados consistiu de:

inspeção visual da produção de cada entrevistador antes da digitação dos dados de modo a detectar e corrigir erros estruturais;

codificação das perguntas abertas de acordo com dicionários de códigos preparados e atualizados durante o trabalho (também antes da digitação);

entrada de dados em microcomputadores e crítica de validação dos campos durante a digitação; e

crítica de consistência dos dados, incluindo a verificação da codificação e da digitação, além da verificação da consistência entre as variáveis, para correção pontual dos erros detectados.

Para a entrada de dados e crítica, foi utilizado o Integrated Microcomputer Processing System (IMPS, versão 3.1), desenvolvido pelo Centro Internacional de Programas Estatísticos do United States Bureau of the Census. O IMPS permite validação dos códigos das variáveis categorizadas e validação de intervalos aceitáveis para variáveis quantitativas (ambas baseadas em dicionários de dados previamente definidos) durante a digitação dos dados. Além disso, o IMPS permite a verificação de um conjunto de regras de consistência entre as variáveis, tornando mais simples a crítica das relações entre as variáveis. Dotado de grande capacidade de migração para outras plataformas, o IMPS possibilita ainda que o material por ele processado possa ser, com facilidade, submetido a outros programas de tratamento de dados.

As respostas às perguntas abertas admitidas pelo instrumento de coleta de dados foram submetidas à análise categorial e codificadas por especialistas em análise de conteúdo. A entrada de dados foi realizada de forma paralela ao trabalho de campo, começando imediatamente após a finalização da codificação dos roteiros correspondentes às primeiras entrevistas.

Para orientar a tabulação dos dados, foi elaborado um plano tabular que cobre toda a informação coletada. Inicialmente, as tabelas foram elaboradas na ordem prevista pelo roteiro de entrevista e, posteriormente, reordenadas para dar uma forma mais adequada a este relatório.

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Cada relatório está integrado por seis partes: I. Apresentação

II. Caracterização do Município

III. Processo de implementação do PSF

IV. Equipes da Saúde da Família: organização do trabalho e práticas assistenciais V. Famílias usuárias do PSF

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CONQUISTA (BA)

I. APRESENTAÇÃO...i

OBJETIVO GERAL... ...i

OBJETIVOS ESPECÍFICOS...ii

EQUIPE...ii

METODOLOGIA...iii

II. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA (BA) ...9

1. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E DEMOGRÁFICAS... 9

2. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS... 10

3. CARACTERÍSTICAS SOCIAIS... 12

4. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS... 17

5. SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE... 22

Atenção ambulatorial... 23

Atenção hospitalar... 25

Sistema de referência... 29

Saúde suplementar... 31

6. CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE... 32

Composição ... 32

Organização interna ... 32

Ação e consolidação do conselho ... 34

Representatividade dos conselheiros ... 35

III. IMPLEMENTAÇÃO DO PSF NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA (BA) ...37

1. ANTECEDENTES... 37

2. PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PSF... 37

Contexto político e institucional do município no momento de implantação do PSF... 37

Motivação para implantação do PSF ... 38

Iniciativa e apoios para implantação do PSF... 38

12 dias de greve dos hospitais privados ... 39

Papel do gestor estadual no desenvolvimento do PSF no município... 42

Mecanismos e intensidade da divulgação do PSF, estratégias de ampliação da base de apoio e de comunicação com os atores sociais e institucionais... 43

Implantação das primeiras equipes ... 44

Formação da equipe de coordenação para implantação: estrutura, características, qualificação e experiência do grupo em gestão; existência de consultoria técnica de apoio no nível local... 45

3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E ETAPAS DO PSF ... 46

Concepção do modelo e situação atual ... 46

Capacidade instalada do PSF – unidades por tipo e composição das ESF... 47

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Recursos materiais e financeiros ... 52

Supervisão... 52

Avaliação ... 53

Dificuldades da Coordenação do PSF... 54

5. CONTROLE SOCIAL NO PSF ... 55

O ponto de vista dos Conselheiros representantes dos usuários sobre a participação do CMS no PSF ... 55

O ponto de vista dos Conselheiros representantes dos usuários sobre Impacto do PSF... 57

6. INTEGRAÇÃO À REDE... 57

Estratégias de integração à rede básica e de conversão do modelo ... 57

Adscrição de clientela, conformação da rede de serviços e sistematização de oferta: mecanismos de referência e contra-referência ... 58

Pronto-atendimento e emergência ... 61

Outras estratégias para integração do PSF à rede (informatização, telefone, manuseio de prontuários, outros formulários) ... 61

Articulação do PSF aos programas de saúde coletiva ... 62

Avaliação dos gestores quanto ao processo de integração – resultados, dificuldades, ajustes necessários na rede, nos programas e no PSF... 63

Avaliação dos profissionais das ESF quanto ao processo de integração do PSF na rede assistencial ... 65

7. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DO PSF... 67

Mecanismos de seleção... 67

Modalidades de contratação... 69

Estratégias de atração de profissionais para o PSF... 71

Rotatividade e estratégias para fixação dos profissionais... 71

Instituição contratante – vantagens e desvantagens... 73

Vantagens e desvantagens de contratação por terceiros... 74

A questão do concurso público ... 75

8. CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA... 76

Sistema de capacitação... 76

Tipos de treinamento e programação da capacitação... 77

Formação e Pós-graduação em Saúde da Família... 78

Adequação da capacitação ... 78

9. FINANCIAMENTO DO PSF EM VITÓRIA DA CONQUISTA ( BA)... 79

Comparando Receitas e Despesas ... 83

10. PROPOSTAS DE EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO PSF ... 85

11. AVALIAÇÃO DO PSF QUANTO ÀS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA IMPLANTAÇÃO, DIFICULDADES ATUAIS, VANTAGENS E INOVAÇÕES... 85

Avaliação dos gestores ... 85

Avaliação dos profissionais das ESF... 87

Avaliação dos agentes comunitários de saúde e auxiliares de enfermagem... 89

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Perfil dos profissionais de nível superior ... 100

Perfil dos profissionais de nível médio e elementar ... 103

2. INSERÇÃO PROFISSIONAL NO PSF ... 105

Inserção dos médicos, odontólogos e enfermeiros no PSF... 105

Inserção de Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliar de Enfermagem no PSF ... 109

3. TRABALHO EM EQUIPE... 111

Atribuições e atividades desenvolvidas, forma de organização do trabalho dos odontólogos, médicos e enfermeiros ... 111

Atribuições e atividades desenvolvidas, forma de organização do trabalho dos ACS e auxiliares... 113

Percepção das ESF sobre as condições de realização e os resultados de sua atividade. ... 116

4. VÍNCULOS ENTRE ESF E COMUNIDADES... 120

Controle Social ... 122

V. FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF EM VITÓRIA DA CONQUISTA...124

1. CARACTERIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS E DOS DOMICÍLIOS, CONHECIMENTO E PARTICIPAÇÃO EM CONSELHOS COMUNITÁRIOS EM GERAL E DE SAÚDE... 125

Caracterização das famílias e vulnerabilidade à pobreza... ...125

Caracterização dos chefes de família ... 126

Caracterização das famílias e moradores ... 128

Características dos domicílios... 133

Meios de comunicação e participação em grupos comunitários ... 135

Conhecimento e participação em Conselhos de Saúde... 136

2. IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS PRIORITÁRIOS E DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DO BAIRRO OU COMUNIDADE E ATENDIMENTO USUAL AOS PROBLEMAS DE SAÚDE... 137

Situação de saúde e atendimento aos problemas de saúde das famílias ... 139

Casos de violência ou acidentes nas comunidades... 141

3. CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DO PSF ... 142

Agentes Comunitários de Saúde ... 143

Atendimento na USF... 146

Portadores de Doenças Crônicas ... 150

Gravidez... 151

Crescimento e Desenvolvimento de Crianças até 2 anos de idade... 152

VI. CONCLUSÕES...153

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...168 ANEXOS...

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II. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA

CONQUISTA (BA)

1. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E DEMOGRÁFICAS

Vitória da Conquista está localizada na região Sudoeste do Estado da Bahia, e Nordeste do Brasil. Possui uma população de 262.585 habitantes com uma baixa densidade demográfica de 81,94 hab/km2. A população é majoritariamente urbana: 85,85% dos residentes, e a extensa zona rural concentra apenas 15% da população.

A população é composta por 51,43% de mulheres e por jovens - mais de 50% dos habitantes têm até 24 anos. A população na faixa de 15 a 49 anos representa 53,78% do total e a população com mais de 60 anos corresponde a aproximadamente 7,5% dos residentes.

O crescimento da população nos últimos quatro anos tem sido em média 2,10% ao ano, mantendo a predominância feminina.

Quadro 1 – Características demográficas de Vitória da Conquista (BA), 2000

Características Demográficas N % População Total 262.585 100,00 População Urbana 225.430 85,85 População Rural 37.155 14,15 População Masculina 127.544 48,57 População Feminina 135.041 51,43 Área (Km2) 3.204,5

Densidade Demográfica (hab/km2) 81,94

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Quadro 1a Distribuição da população por faixas etárias em Vitória da Conquista (BA), 1996

População por faixa etária N %

0 anos a 4 anos 23.312 9,63 5 a 9 anos 25.662 10,60 10 a 14 anos 28.959 11,96 15 a 19 anos 29.068 12,00 20 a 24 anos 23.609 9,75 25 a 29 anos 20.463 8,45 30 a 34 anos 18.168 7,50 35 a 39 anos 15.866 6,55 40 a 44 anos 12.556 5,19 45 a 49 anos 10.506 4,34 50 a 54 anos 8.539 3,53 55 a 59 anos 7.170 2,96 60 a 64 anos 5.402 2,23 65 anos ou mais 12.875 5,32 Total 242.155 100,00

Fonte: IBGE-Cidade@ - Contagem 1996

2. CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS

As atividades econômicas concentram-se fundamentalmente nos setores de serviços, comércio e na produção agrícola de café. O setor terciário é o mais dinâmico da economia municipal com participação estimada na renda superior a 50% sendo o setor que mais tem criado novos empregos. O município desenvolve ainda fruticultura para exportação (manga irrigada) que apesar de incipiente apresenta-se promissora.

Vitória da Conquista conta com 4.512 unidades locais (empresas com CGC) e 2.606 estabelecimentos agropecuários. É uma cidade constituída majoritariamente por unidades locais de ocupação de micro e pequeno porte (80,42%) onde trabalhavam de uma a quatro pessoas. Em cerca de 90% do total das unidades locais trabalhavam até nove pessoas. As unidades que ocupavam quinhentos ou mais pessoas representavam em 1996 somente 0,10% do total.

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Tabela 1 – Unidades locais por número de pessoas ocupadas, Vitória da Conquista (BA), 1996

Unidades locais por pessoas ocupadas N %

Unidade local -1 a 4 pessoas ocupadas 3.367 80,42

Unidade local - 5 a 9 pessoas ocupadas 461 11,01

Unidade local -10 a 29 pessoas ocupadas 256 6,11

Unidade local -30 a 99 pessoas ocupadas 82 1,96

Unidade local -100 a 249 pessoas ocupadas 16 0,38

Unidade local - 250 a 499 pessoas ocupadas 1 0,02

Unidade local - 500 a 999 pessoas ocupadas 2 0,05

Unidade local - 1000 ou mais pessoas ocupadas 2 0,05

Total 4187 100,00

Fonte: IBGE - Contagem da População, 1996

As micros e pequenas unidades locais empregam a maior parte da população em Vitória da Conquista, pois 35,49% das pessoas ocupadas em 1996 (24.966) trabalhavam em unidades com até 9 pessoas, enquanto 19,61% dos ocupados estavam em unidades locais com 500 ou mais pessoas.

As receitas orçamentárias de Vitória da Conquista em 1996 foram 17,83% menores que as despesas orçamentárias, sendo que as receitas originaram-se significativamente das transferências. Observando as despesas orçamentárias correntes em 1996, podemos supor que aproximadamente 28% das despesas eram direcionadas a investimentos. Vitória da Conquista depende dos recursos repassados pela governo federal e por outras transferências.

Quadro 2 – Receitas e Despesas de Vitória da Conquista (BA), 1996

Receitas e Despesas Mil Reais (R$)

Receitas orçamentárias – 1996 30.424

Despesas orçamentárias – 1996 37.028

Receitas orçamentárias realizadas correntes –Tributárias – 1996 3.716 Receitas orçamentárias realizadas correntes –Transferência – 1996 20.928 Despesas orçamentárias realizadas correntes – custeio – 1996 26.708 Fundo de Participação do Municípios – 1998 10.283.980 Fonte: IBGE – Cidade @ - Tema: Síntese, 2001

A renda familiar per capita média expressa em salários mínimos de setembro de 1991 no município de Vitória da Conquista, segundo o ICV-Renda, apesar do significativo crescimento nas últimas décadas (de 0,41 em 1970 para 0,81 em 1991), ainda se encontrava em posição inferior a do Brasil (1,31 em 1991). Em 1991, 59,47% da população do município vivia com renda insuficiente, isto é, renda familiar per capita inferior a 50% do salário mínimo de 1º de setembro de 19911.

1 Os dados referem-se ao censo IBGE de 1991 pois a maioria dos dados do Censo 2000 ainda não foram

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Tabela 2 – Indicadores do ICV-Renda, Vitória da Conquista, Bahia, Região Nordeste e Brasil, 1970, 1980, 1991

Região Renda familiar

per capita média Grau de desigualdade (Theil - L) Porcentagem de Pessoas com renda Insuficiente (P0 ) Insuficiência Média de Renda (P1 ) 1970 1980 1991 1970 1980 1991 1970 1980 1991 1970 1980 1991 V. da Conquista 0,41 1,07 0,81 0,49 0,65 0,65 79,96 50,64 59,47 0,46 0,22 0,30 Bahia 0,36 0,84 0,68 0,58 0,65 0,80 84,95 60,34 71,55 0,54 0,29 0,42 Região Nordeste 0,31 0,69 0,65 0,57 0,65 0,78 87,85 66,53 71,68 0,58 0,35 0,42 Brasil 0,63 1,43 1,31 0,68 0,70 0,78 67,90 39,47 45,46 0,39 0,18 0,24 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/ IBGE-Atlas do desenvolvimento humano,1999

3. CARACTERÍSTICAS SOCIAIS

Nas últimas décadas, Vitória da Conquista vem melhorando expressivamente seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)2 que passou de 0,353 em 1970 para 0,574 em 1991, superior aos indicadores apresentados pelo estado da Bahia e a região Nordeste. No período passou de baixo para o nível médio de desenvolvimento humano, similar ao do Brasil, embora ocupando os limites inferiores.

Tabela 3 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e dimensões em Vitória da Conquista, Bahia, Região Nordeste e Brasil

Região IDH-M IDH-M Longevidade IDH-M Educação IDH-M Renda

1970 1980 1991 1970 1980 1991 1970 1980 1991 1970 1980 1991

V. Conquista 0,353 0,579 0,574 0,403 0,489 0,576 0,380 0,470 0,563 0,275 0,778 0,582 Bahia 0,332 0,515 0,530 0,402 0,518 0,601 0,359 0,426 0,511 0,236 0,599 0,478 R. Nordeste 0,306 0,460 0,517 0,385 0,483 0,593 0,336 0,409 0,499 0,196 0,490 0,459 Brasil 0,462 0,685 0,742 0,440 0,531 0,638 0,501 0,577 0,645 0,444 0,947 0,942 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/ IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999

O ICV3 - Índice de Condições de Vida, também apresentou melhores indicadores na

década de 90 (0,616), embora ainda esteja abaixo do ICV nacional (0,723). O ICV-Educação (0,491) aparece como dimensão menos desenvolvida.

2 IDH-M - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal é composto por três dimensões: Longevidade

(esperança de vida ao nascer), Educação (taxa de analfabetismo e número de anos de estudo) e Renda (renda familiar per capita).

3 ICV – Índice de Condição de Vida é composto pelas dimensões acima citadas que incluem outros

indicadores: Longevidade (taxa de mortalidade), Educação (porcentagem da população com menos de 4 anos de estudo, porcentagem da população com menos de 8 anos de estudo e porcentagem da população com mais de 11 anos de estudo), Renda (índice L de Theil – desigualdade de renda, porcentagem da população com renda insuficiente, insuficiência média de renda e grau de desigualdade na população com renda insuficiente).O ICV incorpora duas novas dimensões: Infância (porcentagem de crianças que não freqüentam a escola, defasagem escolar média, porcentagem de crianças com mais de um ano de atraso escolar e porcentagem de crianças que trabalham) e Habitação (porcentagem da população vivendo em domicílios com densidade superior a 2 pessoas por dormitório potencial, porcentagem da população vivendo em

(17)

Pode-se observar em 1991 o precário desenvolvimento das condições de vida em Vitória da Conquista no que se refere ao ICV-Infância (0,546).

Tabela 4 – Índice de Condições de Vida e dimensões em Vitória da Conquista, Bahia, Região Nordeste e Brasil, 1970, 1980, 1991

Região ICV ICV – Longevidade ICV - Educação

1970 1980 1991 1970 1980 1991 1970 1980 1991

Vit. Conquista 0,430 0,579 0,616 0,471 0,576 0,675 0,307 0,395 0,491 Bahia 0,419 0,536 0,586 0,469 0,610 0,700 0,288 0,355 0,441 Reg. Nordeste 0,390 0,495 0,573 0,412 0,536 0,668 0,270 0,343 0,435 Brasil 0,532 0,655 0,723 0,528 0,632 0,742 0,415 0,497 0,576 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/ IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999

Tabela 4 cont. – Índice de Condições de Vida e dimensões em Vitória da Conquista, Bahia, Região Nordeste e Brasil, 1970, 1980, 1991

Região ICV – Infância ICV – Renda ICV – Habitação

1970 1980 1991 1970 1980 1991 1970 1980 1991

Vit. Conquista 0,480 0,492 0,546 0,453 0,735 0,619 0,440 0,697 0,748 Bahia 0,519 0,517 0,620 0,401 0,631 0,521 0,417 0,568 0,649 Reg. Nordeste 0,522 0,530 0,641 0,369 0,563 0,514 0,378 0,501 0,609 Brasil 0,655 0,665 0,747 0,524 0,816 0,793 0,538 0,663 0,758 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/ IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999

O percentual de escolarização da população de Vitória da Conquista apresentou um crescimento gradativo entre 1970 e 1991. Em 1991, 77,0% da população possuía 8 anos de estudos, ou seja, o ensino fundamental e somente 3,68% possuía 11 ou mais anos de estudo (ensino médio ou mais).

Tabela 5 – Porcentagem da população de 25 anos e mais de idade, por anos de estudo em Vitória da Conquista, Bahia, Região Nordeste e Brasil, 1970, 1980, 1991

Região Menos de 4 anos de

estudo Menos de 8 anos de estudo Mais de 11 anos de estudo 1970 1980 1991 1970 1980 1991 1970 1980 1991

Vitória da Conquista 81,5 69,7 55,0 95,0 87,2 77,0 0,58 1,77 3,68 Bahia 84,6 75,2 62,2 95,7 89,9 81,0 0,9 2,2 3,3 Região Nordeste 85,3 74,8 61,1 95,8 90,1 80,5 0,9 2,5 4,1 Brasil 69,0 55,6 42,3 91,2 83,3 72,1 2,0 5,0 7,5 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/ IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999

A taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade em 1991 ainda era, aproximadamente 28%. Esta situação se agrava ao analisarmos o percentual de defasagem escolar (mais de um ano de atraso escolar) entre crianças de 10 a 14 anos que, em 1991, estava próximo de 77%.

________________________

domicílios duráveis, porcentagem da população vivendo em domicílios com abastecimento adequado de água e porcentagem da população vivendo em domicílios com instalações adequadas de esgoto).

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Tabela 6 – Taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais e número médio de anos de estudo da população de 25 anos e mais, Vitória da Conquista, Bahia, Região Nordeste e Brasil, 1970, 1980 e 1991

Região Taxa de analfabetismo

da população de 15 anos e mais (%)

Número médio de Anos de estudo (pop. de 25 anos e mais)

1970 1980 1991 1970 1980 1991

Vitória da Conquista 47,8 37,8 28,5 1,4 2,5 3,9

Bahia 50,6 43,1 34,5 1,3 2,1 3,3

Região Nordeste 53,9 45,9 36,6 1,3 2,1 3,4

Brasil 33,0 25,3 19,4 2,4 3,6 4,9

Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/ IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999

Em junho de 2001, entre as famílias cadastradas pelo PSF, 24% das pessoas com quinze anos ou mais não são alfabetizadas e 14% das crianças entre 7 e 14 anos não freqüentam a escola, segundo dados do SIAB.

A maioria (77,44%) dos domicílios particulares são chefiados por homens, com 22,56% das unidades familiares chefiadas por mulheres.

Tabela 7 – Chefia de domicílios particulares permanentes por gênero, Vitória da Conquista (BA), 1996

Gênero do Chefe de Domicílio N %

Chefes Homens 43.205 77,44

Chefes Mulheres 12.587 22,56

Total 55.792 100,00

Fonte: IBGE - Cidade@ - Contagem Populacional, 1996

Tabela 8 – Chefia de domicílios particulares permanentes por anos de estudo, Vitória da Conquista (BA), 1996

Anos de estudo do Chefe de Domicílio N %

Sem instrução ou menos de 1 ano 17.456 31,85

1 ano de estudo 4.014 7,32 2 a 3 anos de estudo 7.085 12,93 4 anos de estudo 7.511 13,70 5 a 7 anos de estudo 5.703 10,40 8 anos de estudo 3.329 6,07 9 a 10 anos de estudo 1.441 2,62 11 anos de estudo 6.284 11,47 12 a 15 anos de estudo 1.170 2,04

16 anos ou mais de estudo 813 1,48

Total* 54.806 100,00

Fonte: IBGE - Cidade@ - Contagem, Populacional, 1996.

* O total apresenta uma diferença quando comparado com as tabelas 7 e 9. O IBGE não disponibilizou o número sem informação.

Os domicílios em Vitória da Conquista, concentrados na área urbana, em 1996 eram habitados predominantemente por quatro moradores (21,76%), ou três moradores (18,26%). Mais de 20% dos domicílios eram habitados por 6 ou mais moradores.

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Tabela 9 – Número de moradores por domicílio particular permanente em Vitória da Conquista (BA), 1996 Número de moradores N % 1 morador 3.462 6,21 2 moradores 7.336 13,15 3 moradores 10.190 18,26 4 moradores 12.140 21,76 5 moradores 9.508 17,04 6 moradores 5.949 10,66 7 moradores 2.959 5,30 8 moradores 1.788 3,20 9 moradores 997 1,79 10 ou mais moradores 1.463 2,62 Total 55.792 100,00

Fonte: IBGE - Cidade@, Contagem Populacional, 1996

O ICV-Habitação apresentou um elevado crescimento nos últimos anos (de 0,440 em 1970 para 0,748 em 1991), o que demostra investimentos em abastecimento de água (de 18,5% do total de domicílios em 1970 para 70,1% do total de domicílios em 1991) e melhorias nas instalações adequadas de esgoto (de 17,1% do total de domicílios em 1970 para 56,3% em 1991).

As condições de saneamento verificadas no censo de 1991, registraram que 55,88% dos moradores possuía abastecimento de água com canalização interna ligado à rede geral. Na área urbana 66,75% do total de moradores possuía este tipo de abastecimento de água, mas na zona rural somente 0,35% dos moradores possuía canalização de água ligada à rede geral, tendo que recorrer a outras fontes de abastecimento, sendo a mais freqüente poço ou nascente sem canalização interna (49,11%).No momento atual, entre as famílias cadastradas pelo PSF segundo dados do SIAB, 28% das mesmas permanecem sem acesso à abastecimento de água por meio de rede pública. (quadro 3)

Tabela 10 – Número de Moradores segundo o tipo de abastecimento de água, Vitória da Conquista (BA), 1991

Tipo de abastecimento de água V. Conquista Urbano Rural

N % N % N %

C/canaliz. Int. c/rede geral 125.085 55,88 124.957 66,75 128 0,35 C/canaliz. Int. c/poço/nascente 7.501 3,35 5.809 3,10 1.692 4,62 C/canaliz. Int. c/ outra forma 1.471 0,66 800 0,43 671 1,83 S/canaliz. Int. c/rede geral 17.211 7,69 17.187 9,18 24 0,07 S/canaliz. Int. c/poço/nascente 29.498 13,18 11.499 6,14 17.999 49,11 S/canaliz. Int. c/ outra forma 43.090 19,25 26.950 14,40 16.140 44,03

Total 223.856 100,00 187.202 100,00 36.654 100,00

Fonte: IBGE – Censo Nacional, 1991

As instalações sanitárias também revelaram uma grave situação entre os moradores da área rural - 78,65% do total não possuía qualquer tipo de instalação sanitária e 17,20% tinham fossas rudimentares. Na área urbana, 35,21% dos moradores habitavam em domicílios com

(20)

fossas sépticas sem escoadouro, 22,93% estavam ligados à rede geral de esgoto e 29,45% possuíam fossas rudimentares. Vale ainda ressaltar que em 1991 parcela significativa da população urbana de Vitória da Conquista não possuía nenhum tipo de instalação sanitária (10,47%). A situação quanto ao esgotamento sanitário permanece precária. Entre as famílias cadastradas pelo PSF apenas 12% dos domicílios estão ligados à rede de esgoto, segundo dados do SIAB de junho de 2001. (quadro 3)

Tabela 11 – Número de moradores segundo a forma de instalação sanitária. Vitória da Conquista (BA), 1991

Instalação Sanitária V. da Conquista Urbano Rural

N % N % N %

Individual 162.549 72,94 156.008 83,34 7.541 20,57

Comum 11.875 5,33 11.591 6,19 284 0,77

Não tem instalação 48.432 21,73 19.603 10,47 28.829 78,65

Total 222.856 100,00 187.202 100,00 36.654 100,00

Fonte: IBGE – Censo Nacional, 1991

Tabela 11 cont. – Número de moradores segundo o tipo de instalação sanitária. Vitória da Conquista (BA), 1991

Instalação Sanitária V. da Conquista Urbano Rural

N % N % N %

Rede geral 42.929 19,26 42.929 22,93 0 0,00

Fossa septica rede pluvial 244 0,11 244 0,13 0 0,00 Fossa sética sem escoadouro 66.166 29,69 65.906 35,21 1260 3,44 Fossa rudimentar 61.435 27,57 55.132 29,45 6.303 17,20

Vala negra 2.166 0,97 1.996 1,07 170 0,46

Outro escoadouro 470 0,21 410 0,22 60 0,16

Não sabe o tipo de escoadouro 1014 0,46 982 0,52 32 0,09 Não tem instalação 48.432 21,73 19.603 10,47 28.829 78,65

Total 222.856 100,00 187.202 100,00 36654 100,00

Fonte: IBGE – Censo Nacional, 1991

A coleta de lixo direta atendia 79,58% dos moradores da área urbana, porém somente 0,30% dos moradores rurais possuía este tipo de coleta. A maioria dos moradores da área rural depositava seu lixo em terrenos baldios, o mesmo ocorrendo com 15,67% dos moradores da cidade. O destino do lixo entre 69% das famílias cadastradas pelo PSF em 2001 é a coleta pública de lixo (quadro 3)

(21)

Tabela 12 – Número de moradores segundo forma de coleta de lixo, Vitória da Conquista (BA), 1991

Coleta de Lixo V. Conquista Urbano Rural

N % N % N %

Coleta direta 149.076 66,59 148.967 79,58 109 0,30

Coleta indireta 1.850 0,83 1.850 0,99 0 0,00

Queimado 8.580 3,83 4.861 2,60 3.719 10,15

Enterrado 1.086 0,49 765 0,41 321 0,88

Jogado em terreno baldio 57.228 25,56 29.331 15,67 27.897 76,11

Jogado rio/mar/lagoa 243 0,11 196 0,10 47 0,13

Outro 5.793 2,59 1.232 0,66 4.561 12,44

Total 223.856 100,00 187.202 100,00 36.654 100,00

Fonte: IBGE – Censo, 1991

Quadro 3 – Características dos domicílios das famílias cadastradas pelo PSF, Vitória da Conquista (BA) – junho 2001

Características 1999 2000 2001 Nº. % Nº. % Nº. % Total de domicílios 5.589 100,00 24.437 100,00 34.335 100,00 Tipo de Casa Tijolo / Adobe 5.133 91,84 23.452 95,97 32.309 94,10 Taipa revestida 8 0,14 207 0,85 262 0,76

Taipa não revestida 5 0,09 76 0,31 125 0,36

Madeira 1 0,02 40 0,16 48 0,14 Material aproveitado 9 0,16 73 0,30 71 0,21 Outros 433 7,75 589 2,41 1.520 4,43 Abastecimento de Água Rede Pública 5.038 90,14 17.930 73,37 24.684 71,89 Poço ou nascente 400 7,16 4.278 17,51 6.535 19,03 Outros 151 2,70 2.229 9,12 3.116 9,08

Tratamento de Água no Domicílio

Filtração 4.207 75,17 19.652 80,42 27.525 80,17 Fervura 214 3,83 561 2,30 772 2,25 Cloração 177 3,17 411 1,68 734 2,14 Sem tratamento 991 17,73 3.813 15,60 5.304 15,45 Energia Elétrica 56.076 90,82 22.053 90,24 31.125 90,65 Destino do Lixo Coleta pública 4.391 78,57 17.103 69,99 23.861 69,49 Queimado / enterrado 604 10,81 3.789 15,51 5.547 16,16 Céu aberto 594 10,63 3.545 14,51 4.927 14,35

Destino de Fezes / Urina

Sistema de esgoto 960 17,18 3.570 14,61 4.075 11,87

Fossa 4.039 72,27 16.793 68,72 23.958 69,78

Céu aberto 590 10,56 4.074 16,67 6.302 18,35

Fonte: SAS/COSAC – DARASUS/SIAB

4. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS

No período entre 1996 e 1998 as doenças do aparelho circulatório e as causas externas foram as maiores responsáveis pelos óbitos em Vitória da Conquista. No período, o grupo

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de causas das neoplasias passou da terceira para a quinta posição, sem contudo, reduzir significativamente o seu percentual.

Quadro 4 – Mortalidade geral por grupos de causas, Vitória da Conquista, (BA), 1996 a 1998

1996 1997 1998

1ª D. do ap. circulatório D. do ap. circulatório D. do ap. circulatório 2ª Causas externas Causas externas Causas externas 3ª Neoplasias D. infec. e parasitárias D. infec. e parasitárias 4ª D. do ap. digestivo D. endoc., nutr. e metabólicas D. do ap. respiratório 5ª Afecções orig. período perinatal Neoplasias Neoplasias Fonte: DATASUS/SIM

Em 1998, as doenças do aparelho circulatório foram as maiores responsáveis pelos óbitos (21,45%), principalmente as doenças cerebrovasculares. Em segundo lugar apareciam as causas externas de mortalidade (9,31%) sendo os acidentes de transporte os mais freqüentes, e em terceiro, as doenças infecciosas e parasitárias com 6,07% do total de óbitos. As doenças do aparelho respiratório (5,89%) e as neoplasias (5,30%), ficaram respectivamente em quarto e quinto lugar, sendo as mais freqüentes nestes grupos de causas a pneumonia e neoplasia malígna de estômago. Vale ainda ressaltar que 33,29% dos óbitos não tiveram assistência médica.

Tabela 13 – Óbitos por grupos de causas, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos de causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Doenças do aparelho circulatório 341 22,42 316 21,18 364 21,45 Causas externas de morb. E mortal 162 10,65 180 12,06 158 9,31

Neoplasias 98 6,44 84 5,63 90 5,30

Doenças do aparelho digestivo 84 5,52 74 4,96 82 4,83 Afecções orig. período perinatal 80 5,26 59 3,95 76 4,48 Doenças infecciosas e parasitárias 77 5,06 99 6,64 103 6,07 Doenças do aparelho respiratório 75 4,93 76 5,09 100 5,89 Doenças endoc., nutr. e metabólicas 59 3,88 90 6,03 80 4,71

Total 1.521 100,00 1.492 100,00 1.697 100,00

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Tabela 14 – Óbitos por causas mais freqüentes nos principais grupos de causas. Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos de causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Doenças do aparelho circulatório 341 316 364

Doenças cerebrovasculares 156 45,75 140 44,30 160 43,96 Causas externas de morb. e mortal. 162 180 158

Acidentes de transportes 41 25,31 67 37,22 55 34,81

Neoplasias 98 84 90

Neoplasia malígna do estômago 17 17,35 15 17,86 15 16,67

Doenças do aparelho digestivo 84 74 82

Doenças do fígado 38 45,24 36 48,65 36 43,90

Afecções orig. período perinatal 80 59 76

Trans.resp.e cardiovas. per. Perinatal 51 63,75 40 67,80 45 59,21

Doenças infecciosas e parasitárias 77 99 103

Septicemia 39 50,65 63 63,64 62 60,19

Doenças do aparelho respiratório 75 76 100

Pneumonia 21 28,00 25 32,89 34 34,00

Doenças endoc., nutr. e metabólicas 59 90 80

Diabetes mellitus 36 61,02 57 63,33 45 56,25

Fonte: DATASUS/SIM

A taxa de mortalidade infantil em Vitória da Conquista foi reduzida entre 1970 (147,70 por mil nascidos vivos) e 1991 (72,67/1000 nascidos vivos). Contudo, quando comparados com os indicadores do estado da Bahia (64,21) e o Brasil (49,49) verifica-se que as taxas são ainda elevadas (PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/ IBGE,1999).

Tabela 15 – Óbitos por faixa etária, Vitória da Conquista (BA), 1996 e 1998

Faixa etária 1996 1997 1998 N % N % N % Menor de 1 ano 166 10,91 135 9,05 178 10,49 1 a 4 anos 29 1,91 23 1,54 31 1,83 5 a 9 anos 13 0,85 22 1,47 11 0,65 10 a 14 anos 22 1,45 15 1,01 16 0,94 15 a 49 anos 320 21,04 355 23,79 363 21,39 50 a 59 anos 199 13,08 159 10,66 224 13,20 60 a 69 anos 231 15,19 231 15,48 240 14,14 70 e mais 529 34,78 546 36,60 631 37,18 Idade ignorada 12 0,79 6 0,40 3 0,18 Total 1.521 100,00 1.492 100,00 1.697 100,00 Fonte: DATASUS/SIM

Entre 1996 e 1998 aproximadamente 10% do total de óbitos ocorreram em menores de 1 ano. Nesta faixa etária quase a metade dos óbitos (42,70%) foram devidos às afecções perinatais, principalmente os transtornos respiratórios e cardiovasculares específicos do período perinatal. O segundo maior grupo de causas em menores de 1 ano foi o de doenças infecciosas e parasitárias que representaram 14,61% do total e em terceiro lugar apareciam as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (10,11%). Foram ainda muito freqüentes mortes de crianças menores de 1 ano por doenças do aparelho respiratório (7,87%) e malformações congênitas, deformações e anomalias cromossômicas (6,18%).

(24)

Tabela 16 – Óbitos em menores de 1 ano por grupos de causas, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos de causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Afecções orig. no período perinatal 80 48,19 59 43,70 76 42,70 Doenças infecciosas e parasitárias 17 10,24 26 19,26 26 14,61 Malf. Cong. def. e anom. Cromossômicas 14 8,43 8 5,93 11 6,18 Doenças do aparelho respiratório 12 7,23 11 8,15 14 7,87 Doenças endoc., nutric. E metabólicas 10 6,02 15 11,11 18 10,11

Total 166 100,00 135 100,00 178 100,00

Fonte: DATASUS/SIM

As maiores responsáveis por número de óbitos de crianças entre 1 e 4 anos foram as doenças infecciosas e parasitárias, e as do aparelho respiratório com percentuais próximo de 20%, seguidas por causas externas (16,13%), doenças do sistema nervoso (9,68%) e as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (6,45%).

Tabela 17 – Óbitos em crianças de 1 a 4 anos por grupos de causas, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos de causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Doenças infecciosas e parasitárias 5 17,24 3 13,04 6 19,35

Doenças do sistema nervoso 5 17,24 0 0,00 3 9,68

Causas externas de morb. e mortalidade 4 13,79 7 30,43 5 16,13 Doenças do aparelho respiratório 3 10,34 4 17,39 6 19,35 Doenças endoc., nutric. e metabólicas 2 6,90 3 13,04 2 6,45

Total 29 100,00 23 100,00 31 100,00

Fonte: DATASUS/SIM

As causas externas representaram em 1998 na faixa etária de 5 a 10 anos 27,27% dos óbitos. Em segundo e terceiro lugares apareciam respectivamente as doenças do aparelho respiratório (18,18%) e as doenças infecciosas e parasitárias (9,09%).

Tabela 18 – Óbitos em crianças de 5 a 10 anos por grupos de causas, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos de causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Causas externas de morbidade e mortalidade 5 38,46 6 27,27 3 27,27

Doenças do sistema nervoso 2 15,38 2 9,09 0 0,00

Doenças infecciosas e parasitárias 1 7,69 5 22,73 1 9,09 Doenças do aparelho respiratório 1 7,69 2 9,09 2 18,18

Total 13 100,00 22 100,00 11 100,00

Fonte: DATASUS/SIM

Na faixa etária de 10 a 14 anos os principais grupos de causas responsáveis pelos óbitos em 1998 foram os das doenças do aparelho circulatório (18,75%), seguido por doenças do sistema nervoso e do aparelho respiratório com 13% aproximadamente.

(25)

Tabela 19 – Óbitos na faixa etária de 10 a 14 anos por grupos de causas, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos de causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Causas externas de morbidade e mortalidade 12 54,55 3 20,00 2 12,50

Doenças do sistema nervoso 4 18,18 1 6,67 2 12,50

Doenças do aparelho circulatório 0 0,00 3 20,00 3 18,75

Total 22 100,00 15 100,00 16 100,00

Fonte: DATASUS/SIM

Na população entre 15 a 49 anos, o principal grupo responsável pelos óbitos em 1998 foi o de causas externas (26,44%) sendo os mais freqüentes acidentes de transporte e agressões. As doenças do aparelho circulatório representaram 16,80% seguidas das doenças infecciosas e parasitárias, e as do aparelho digestivo com percentuais ao redor de 6% dos óbitos. O número de mortes sem assistência médica representaram cerca de 22% do total de óbitos em 1998.

Tabela 20 – Óbitos na faixa etária de 15 a 49 anos por grupos de causas, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos de causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Causas externas de morbidade e mortalidade 104 32,50 122 34,37 96 26,45 Doenças do aparelho circulatório 44 13,75 47 13,24 61 16,80 Doenças do aparelho digestivo 30 9,38 21 5,92 22 6,06

Neoplasias 18 5,63 16 4,51 18 4,96

Doenças infecciosas e parasitárias 17 5,31 21 5,92 24 6,61

Total 320 100,00 355 100,00 363 100,00

Fonte: DATASUS/SIM

Entre os habitantes de Vitória da Conquista com 50 e 59 anos de idade as doenças do aparelho circulatório foram as mais freqüentes (28,57%), principalmente as doenças cerebrovasculares. Em ordem decrescente apareceram os grupos de causas externas (9,38%), doenças do aparelho digestivo (8,93%) e neoplasias (6,70%).

Tabela 21 – Óbitos na faixa etária de 50 a 59 anos por grupos de causas, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos e causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Doenças do aparelho circulatório 72 36,18 45 28,30 64 28,57

Neoplasias 15 7,54 18 11,32 15 6,70

Doenças do aparelho digestivo 12 6,03 11 6,92 20 8,93 Causas externas de morbidade e mortalidade 12 6,03 20 12,58 21 9,38 Doenças do aparelho respiratório 10 5,03 3 1,89 9 4,02 Doenças endoc., nutric. e metabólicas 8 4,02 14 8,81 12 5,36

Total 199 100,00 159 100,00 224 100,0

Fonte: DATASUS/SIM

Na faixa etária de 60 e mais anos de idade, o principal grupo de causas de óbitos foi o das doenças do aparelho circulatório (27,10%) seguido pelas neoplasias (6,43%). É ainda

(26)

expressivo o número de óbitos relacionados com doenças infecciosas e parasitárias (4,36%) e doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (4,25%).

Tabela 22 – Óbitos na faixa etária de 60 e mais anos por grupos de causas, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 1998

Principais grupos de causas 1996 1997 1998

N % N % N %

Doenças do aparelho circulatório 224 29,47 220 28,31 236 27,10

Neoplasias 63 8,29 50 6,44 56 6,43

Doenças infecciosas e parasitárias 29 3,82 34 4,38 38 4,36 Doenças endoc. Nutricionais e metabólicas 33 4,34 40 5,15 37 4,25 Doenças do aparelho digestivo 38 5,00 41 5,28 35 4,02

Total 760 100,00 777 100,00 871 100,00

Fonte: DATASUS/SIM

5. SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE

Vitória da Conquista foi habilitada na condição de Gestão Plena da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) em fevereiro de 1998. Até aquele momento o município, de acordo com os critérios da NOB/93, encontrava-se na Forma Incipiente, ou seja, como prestador de serviços de saúde, recebendo por produção de serviços realizados. Em outubro de 1999, Vitória da Conquista passou à Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde. A Secretaria Municipal de Saúde está organizada em cinco coordenadorias que auxiliam o exercício de gestão do secretário municipal de saúde. A Coordenação de Vigilância à Saúde é responsável por ações de vigilância sanitária e epidemiológica. A Coordenação da Rede Básica é responsável por unidades deste nível de atenção, que por sua vez possuem uma gerência própria, e pelos Programas de Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde. A Coordenação de Serviços Hospitalares, Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico e Ambulatórios Especializados é responsável pelo funcionamento dos serviços de nível secundário e terciário, públicos e privados contratados, e tem como objetivo assegurar a referência e contra-referência, além de gerenciar o resgate e o transporte de pacientes. A Coordenação de Auditoria, Avaliação, Controle e Estatística tem como função garantir a correta utilização dos recursos e a qualidade dos serviços prestados à população. A Coordenação de Administração e Finanças é responsável pela gerência de: recursos humanos, compras (equipamentos, materiais de consumo e medicamentos) e recursos financeiros do Fundo Municipal de Saúde. O secretário municipal de saúde é assessorado por um colegiado de gestores e por um conjunto de especialistas que orientam os programas de saúde da mulher, da criança, de saúde bucal e a atividade dos profissionais de enfermagem (Plano Municipal de Saúde - Vitória da Conquista, 2000).

(27)

Atenção ambulatorial

A rede de serviços ambulatoriais do SUS é composta por um total de 112 estabelecimentos segundo dados do DATASUS de julho de 2001. Deste total, 75% são estabelecimentos

públicos (4 estaduais e 80 municipais) e 25% estabelecimentos privados conveniados ao SUS, 27 estabelecimentos privados lucrativos e 1 filantrópico conveniados ao SUS.

Tabela 23 – Rede ambulatorial do SUS, Vitória da Conquista (BA), 1998 a 2001*

Rede ambulatorial do SUS 1998 1999 2000 2001

Posto de Saúde 54 54 44 44

Centro de Saúde 6 8 7 6

Policlínica 2 1

-Ambulatório de Unidade Hospitalar Geral 5 8 10 10 Ambulatório de Unidade Hospitalar Pediátrica 2 -Ambulatório de Unidade Hospitalar Especializada 1 2 2 2

Pronto Socorro Traumato-Ortopédico 1

Consultório Médico 6

-Clínica especializada 10 10 17 17

Outros Serviços Auxiliares de Diagnose e Terapia 6 4 9 9

Unidade Móvel Terrestre* - 1 1 2

Unidade de Saúde da Família 1 5 19 20

Unidades de Vigilância Sanitária - 1 1 1

Unidades não Especificadas - - 1 1

Total 88 94 111 112

Fonte: DATASUS – SIA/SUS

* Para os anos de 1998, 1999 e 2000 os dados se ao mês de dezembro, para o ano de 2001 referem-se ao mês de julho.

A maior parte da rede ambulatorial, 70 unidades, é composta por Postos e Centros de Saúde e Unidades de Saúde da Família, correspondendo a 62,5% da rede. Nos últimos anos ocorreram mudanças na composição da rede ambulatorial. Além do aumento de USF, principalmente no ano 2000, observa-se aumento expressivo em 70% no número de clínicas especializadas vinculadas ao SUS entre 1999 (10) e 2000 (17), assim como nas quantidades de Serviços Auxiliares de Diagnose e de ambulatórios em hospital geral. Esta ampliação da rede resultou em oferta de elenco mais amplo de serviços especializados com expressivo aumento da produção destes serviços4 a partir do ano 2000 (SMS - Vitória da

Conquista, 2001:26).

A rede ambulatorial também pode ser classificada segundo os níveis de hierarquia estabelecidos pela NOAS (Santos, 2001). Mais da metade das unidades pode ser classificada nos níveis I e II5.

4 Por exemplo: mamografias, ultra-sonografia. Procedimentos de alta complexidade passaram a ser ofertados

após acordo com a SES.

5 O nível 1 inclui as unidades de menor complexidade do sistema, que executam as atividades básicas de

(28)

Tabela 24 – Rede ambulatorial do SUS por nível de hierarquia, Vitória da Conquista (BA), 2000

Nível Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8 S/Orç. NH

Indev. Total

Unid. 43 18 2 20 0 13 1 1 12 1 111

Fonte: Santos, 2001: 4 (anexo III-B)

A maior parte das consultas de especialidades médicas (24)6 e procedimentos de diagnose em cardiologia e gastroenterologia e parte da fisioterapia são realizados em um Centro Municipal de Atenção Especializada (CEMAE). Inaugurado pela Prefeitura em novembro 1999, este Centro foi ampliado no ano de 2000 e conta com 46 médicos especialistas (SMS - Vitória da Conquista, 2001:29).

A SMS tem sob sua gerência ainda centros de referência (quatro) para pneumologia e dermatologia sanitária, DST/AIDS e dependências químicas, além de um Centro de Reabilitação e um Laboratório Municipal de Análise Clínicas, articulado às unidades básicas e USF por meio de funcionamento de postos de coleta diária em todas as unidades. Este Laboratório oferta 88 tipos de exames e dobrou a sua produção em 2000.7

Do conjunto de procedimentos de atenção básica, atualmente, as ações de enfermagem e outros profissionais de saúde de nível médio representam aproximadamente 60,6% do total de ações básicas em saúde segundo dados de junho de 2001. O número total de procedimentos básicos mensais sofreu expressivo aumento (cerca de 54%) entre dezembro de 1999 e junho de 2001. As informações referentes ao item grupo de procedimentos considerou apenas dados mensais por não ser possível ainda construir séries históricas com a produção ambulatorial anual segundo este grupo de procedimentos, visto que nova categorização foi criada em outubro de 1999.

________________________

de Diagnose e Terapia (SADT) de menor complexidade. O nível 3 oferece assistência especializada, podendo ou não incluir as atividades dos níveis 1 e 2. O nível 4 inclui ações de maior complexidade em nível ambulatorial. O nível 5 inclui ambulatórios de hospitais que oferecem além das atividades do nível 1 e 2, internações nas especialidades básicas. O nível 6 inclui ambulatórios de hospitais que além dos procedimentos dos níveis 1, 2, 3 e 5 realizam consultas em especialidades médicas e odontológicas e SADT de média complexidade. O nível 7 inclui as atividades dos níveis 1, 2, 3, 4 e 6 e SADT de alta complexidade. O nível 8 é composto por hospitais que são referência nacional, ambulatórios de hospitais de ensino e referência para transplantes ou referência estadual para procedimentos de alta complexidade.

6 São oferecidas consultas em anestesiologia, cardiologia, cirurgia, cirurgia buco-maxilar, dermatologia,

fonoaudiologia, gastroenterologia, geriatria, pré-natal de alto risco, hematologia, mastologia, oftalmologia, nefrologia, neurologia, neuropediatria, oftalmologia, otorrino, psiquiatria, reumatologia,, penumologia, proctologia, urologia, e saúde ocupacional.

7 Após a ampliação em 2000, passou a realizar diversos exames de maior valor que anteriormente eram

(29)

Tabela 25 – Produção ambulatorial mensal do SUS*, Vitória da Conquista (BA), 1999 a 2001

Procedimentos de Atenção Básica ** 1999 % 2000 % 2001 %

Ações Enfermagem/Outros Nível Médio 59.631 68,8 80.292 67.3 80.794 60,6 Ações Médicas Básicas 12.990 15,0 16.296 13,6 19.563 14,7 Ações Básicas em Odontologia 7.679 8,8 13.803 11,6 23.635 17,7 Ações Executadas P/ outros Prof. Nível Superior 6.382 7,4 6.452 5,4 6.927 5,2 Procedimentos Básicos em Vigilância Sanitária - - 2.532 2,1 2.379 1,8

Total 86.682 100,0 119.375 100,0 133.298 100,0

Fonte: DATASUS – SIA/SUS * Quantidade aprovada

** Os dados referem-se ao item Grupo de Procedimentos após 10/99 Atenção hospitalar

Em relação à atenção hospitalar, de acordo com dados de julho de 2001, o SUS municipal conta com 12 hospitais sendo 8 privados contratados, 2 estaduais, 1 filantrópico isento total e 1 municipal, o que representa 75% de estabelecimentos hospitalares privados e 25% de estabelecimentos hospitalares públicos.

Tabela 26 – Rede hospitalar do SUS por natureza, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 2001*

Natureza 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Contratado 7 7 7 7 7 8

Estadual 2 2 2 2 2 2

Filantrópico Isento total 1 1 1 1 1 1

Municipal - - - 1

Total 10 10 10 10 10 12

Fonte: DATASUS – SIH/SUS

* Os dados de 2001 referem-se ao mês de julho, para os outros anos foram considerados dados de dezembro.

A rede hospitalar dispõe de 1.359 leitos segundo dados do SIH/SUS de julho de 2001, sendo 22,1% públicos e 77,9% privados. A rede hospitalar nos últimos cinco anos permaneceu estável até 2001 quando ocorreu aumento de aproximadamente 20% no número de leitos. Embora a proporção de leitos públicos permaneça baixa, observa-se em 2001 um crescimento de aproximadamente 74% no número de leitos públicos, em função do início das atividades de um hospital municipal com cerca de 140 leitos. Atualmente, os leitos públicos representam cerca de 22% do total de leitos do SUS em Vitória da Conquista.

Tabela 27 – Leitos vinculados ao SUS por regime 1998, Vitória da Conquista (BA), 2001*

Regime 1996 % 1997 % 1998 % 1999 % 2000 % 2001 %

Público 173 15,3 173 15,3 173 15,3 160 14,3 160 14,3 301 22,1 Privado 958 84,7 958 84,7 958 84,7 958 85,7 958 85,7 1058 77,9

Total 1131 100,0 1131 100,0 1131 100,0 1118 100,0 1118 100,0 1359 100,0

Fonte: DATASUS – SIH/SUS

(30)

A relação leitos por 1000 habitantes em julho de 2001 foi de 5,28, estando acima da média da região Nordeste para 2000 que foi de 2,79, da média nacional para o mesmo ano de 2,93 leitos por 1000 habitantes e da média preconizada pelo MS de 3 a 4 leitos por 1000 habitantes.

Quadro 5 – Leitos vinculado ao SUS por 1000/habitantes, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 2001*

Ano 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Leitos SUS/1000 hab. 4,67 4,59 4,52 4,47 4,35 5,28 Fonte: DATASUS – SIH/SUS

* Os dados de 2001 referem-se ao mês de julho, para os outros anos foram considerados dados de dezembro.

Quanto à distribuição de leitos por especialidades, a maioria dos leitos vinculados ao SUS (dezembro de 2000) é constituída de leitos pediátricos (35%) – o que pode ser considerado percentual elevado –, seguindo-se os de cirurgia (24%) e clínica médica (17%). Outros 15% são leitos de obstetrícia e 9% são leitos psiquiátricos (Santos, 2001). O SUS municipal não dispõe de leitos de UTI.

No ano de 2000 foram realizadas 31 mil internações, com redução de 29,4% comparado ao número de internações de 1996. O número de internações, acompanhando a tendência da região Nordeste, diminuiu 18,1% no período compreendido entre 1994 e 2000. Esta redução, em grande parte, pode ser creditada à habilitação do município em gestão plena do sistema municipal ao final de 1999. Com a habilitação, o gestor municipal estabeleceu mecanismos de regulação e controle decisivos para esta redução. Novos tetos físicos de internações foram definidos, foi realizada licitação para contratação de prestadores privados pelo SUS, criados postos avançados de auditoria nos dois principais hospitais, que atuam ininterruptamente (24 horas por dia), além de contratados cinco médicos supervisores que visitam os hospitais.

Tabela 28 - Internações hospitalares realizadas pelo SUS por regime, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 2000

Regime 1996 % 1997 % 1998 % 1999 % 2000 %

Público 3.182 7,1 2.920 7,2 3.524 8,2 3.521 8,6 3.737 11,8 Privado 41.593 92,9 37.625 92,8 39.557 91,8 37.516 91,4 27.904 88,2

Total 44.775 100,0 40.545 100 43.081 100 41.037 100 31.641 100

Fonte: DATASUS – SIH/SUS

Esta diminuição do número de internações resultou na queda de aproximadamente 34,3% entre os anos de 1996 e 2001 na taxa de internações, por 100 habitantes, realizadas pelo SUS em Vitória da Conquista. Ainda assim a taxa de internação de 12,3% para o ano 2000 encontra-se consideravelmente acima da média da região Nordeste (7,7) e da média

(31)

nacional (7,2) para o mesmo período. As elevadas taxas de internação podem ser atribuídas à rede hospitalar de Vitória da Conquista constituir referência para cerca de 50 municípios do Sudoeste da Bahia e também da região Norte de Minas Gerais, funcionando o município como consórcio programático (SMS, Vitória da Conquista, 2000).

Quadro 6 – Internações SUS por 100 habitantes, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 2000

Ano 1996 1997 1998 1999 2000

Internações SUS/100 hab. 18,7 16,4 17,2 16,2 12,3

Fonte: DATASUS – SIH/SUS

No ano 2000 apenas cerca de 12% do total de internações foram realizadas em estabelecimentos hospitalares públicos, sendo a grande maioria (88%) realizada pelo setor privado contratado/conveniado. Apesar disso, verifica-se que o número de internações realizadas pelo setor privado vem diminuindo gradualmente no período compreendido entre 1996 e 2000. A redução do número de internações, referida acima, ocorreu entre aquelas do setor privado.

A série histórica das internações do SUS por especialidade de 1996 a 2000 mostra que a pediatria, embora o número de internações tenha sofrido redução importante de 39% entre 1998 e 2000) ainda é responsável pela maior parte das internações (30%) realizadas em 2000. A segunda especialidade com maior número de internações é a obstetrícia (28%), seguida pelas internações cirúrgicas (21%) no mesmo ano.

Tabela 29 – Internações hospitalares do SUS por especialidade, Vitória da Conquista (BA), 1996 a 2000 Especialidade 1996 1997 1998 1999 2000 Cirurgia 12.439 10.474 10.672 9.505 6.680 Obstetrícia 9.157 8.852 8.619 9.531 8.963 Clínica Médica 8.204 7.143 7.822 7.303 6.070 Psiquiatria 786 614 582 584 544 Pediatria 14.189 13.462 15.386 14.114 9.384 Total 44.775 40.545 43.081 41.037 31.641

Fonte: DATASUS – SIH/SUS

As ações de controle implementadas pela SMS após sua habilitação em gestão plena do sistema levaram também a uma mudança no perfil de causas e procedimentos das internações realizadas, especialmente entre aquelas de pediatria e clínica médica. Por exemplo, entre as internações pediátricas em 1999, a causa mais freqüente foi desnutrição (marasmo e kwashiokor), já no ano 2000 o número de internações deste tipo passa a ser bem pequeno (SMS-Vitória da Conquista, 2001:38)

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