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Sistema Interno de Garantia da Qualidade

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Academic year: 2021

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Sistema Interno de

Garantia da

Qualidade

RELATÓRIO

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Interação com a Comunidade

2013

(2)

ÍNDICE

1. ENQUADRAMENTO ... 2

2. EIXO ESTRATÉGICO DIFERENCIAÇÃO (E) ... 3

2.1 PLANEAMENTO PARA 2013 ... 3

2.1.1 Objetivos ... 3

2.1.1.1 E1 - Fortalecer as ligações ao meio empresarial ... 3

2.1.1.2 E3 - Alcançar uma maior autonomia financeira ... 3

2.1.2 Ações ... 3

2.2 MONITORIZAÇÃO DOS OBJETIVOS E AÇÕES ... 4

3. OUTRAS ATIVIDADES DE INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE (NÃO ENQUADRADAS NO PE) ... 6

4. ASPETOS PREVISTOS NO REGULAMENTO DA QUALIDADE ... 8

4.1 UMA APRECIAÇÃO DAS PRÁTICAS HAVIDAS COM RECOMENDAÇÕES E PROPOSTAS DE MELHORIA RELATIVAS A AVALIAÇÕES ANTERIORES ... 8

4.2 UMA REFLEXÃO TENDO EM CONSIDERAÇÃO A FORMAÇÃO MINISTRADA ... 8

4.3 UMA SÍNTESE DOS PONTOS FORTES E FRACOS ... 9

4.4 RECOMENDAÇÕES PARA A MELHORIA COM A RESPETIVA CALENDARIZAÇÃO ... 9

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1. ENQUADRAMENTO

O relatório de interação com a comunidade que se apresenta enquadra-se no conjunto de

relatórios anuais contemplados no Sistema Interno de Garantia da Qualidade (SIGQ) do

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) que por sua vez está em consonância com o

do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL).

A implementação de um SIGQ representa um conjunto de mais-valias para o instituto, motivo

pelo qual o ISEL aprovou o seu próprio regulamento da qualidade em meados de 2013 por

forma a uniformizar e materializar o Sistema de Qualidade da instituição nos procedimentos

internos que a ele estão associados.

Tratando-se do primeiro relatório neste âmbito tentou-se que os indicadores apresentados se

adaptassem à realidade do instituto articulando-os com os definidos no QUAR do ISEL, plano

estratégico e critérios de avaliação da A3ES.

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2. EIXO ESTRATÉGICO DIFERENCIAÇÃO (E)

2.1 Planeamento para 2013

2.1.1 Objetivos

2.1.1.1 E1 - Fortalecer as ligações ao meio empresarial 2.1.1.2 E3 - Alcançar uma maior autonomia financeira

2.1.2 Ações

Para o eixo estratégico Diferenciação foram enunciadas as ações apresentadas na Tabela 1 sendo que as esferas de responsabilidades, indicadores, metas e calendarização associada às ações estabelecidas para cada objetivo operacional apresentam-se na Tabela 2.

Tabela 1. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico - Diferenciação

# Objetivo Operacional # Ações

E1 Fortalecer as ligações ao meio empresarial E1.1 Aumentar o número de patentes implementadas (novos produtos)

E1.2 Promover a inovação em colaboração com as PME's

E1.3 Implementar estágios profissionais no contexto de trabalho

E1.4 Retroalimentar as informações do mercado no processo de ensino

E1.5 Detetar nichos (necessidades) que ainda não estão explorados

E2 Promover o potencial de inovação das

infraestruturas

E2.1 Dinamizar a incubadora de empresas

E2.2 Criar novos laboratórios de referência (por conversão ou extensão dos atuais)

E2.3 Melhorar os espaços laboratoriais permitindo que continuem a ser a sustentação dos cursos oferecidos

E2.4 Promover o patrocínio para equipamento laboratorial através de empresas

E3 Alcançar uma maior autonomia financeira E3.1 Promover a prestação de serviços de informática para entidades externas

E3.2 Criar um sistema de patrocínio empresarial

Tabela 2. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para eixo estratégico - Diferenciação

# Esfera de

Responsabilidade Indicadores Metas Calendário E1.1 Áreas

Departamentais, Centros e Grupos

Número de patentes 1 Produto patenteado por área de conhecimento Anual

E1.2 Áreas

Departamentais, Centros e Grupos

Número de contratos de colaboração com PME's por área do conhecimento

Estabelecimento de 1 contrato de colaboração por área de conhecimento

Anual

E1.3 Coordenadores de Curso e Conselho Técnico Científico

(Número de discentes em estágio em instituições e organizações Internacionais/Número de discentes no ultimo ano do curso)*100

20% dos alunos em estágio (em Portugal ou no estrangeiro)

Anual

E1.4 Coordenadores de Curso

Número de workshops realizados com empresas por área do conhecimento

1 workshop anual com empresas do domínio de conhecimento

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E1.5 Áreas

Departamentais, Centros e Grupos

Número de documentos/relatórios com o estado da arte por área do conhecimento

1 documento com o estado da arte por domínio de conhecimento (últimos avanços)

Anual

E2.1 Serviço de Relações Externas

(Número de empresas incubadas/Número de empresas incubadas no ano transato)*100

Incremento das empresas incubadas de 33% ao ano

Anual

E2.2 Áreas

Departamentais

Número de laboratórios por área do conhecimento

1 Laboratório por área de conhecimento por ano Anual

E2.3 Áreas

Departamentais

Número de equipamentos âncora incorporados por área do conhecimento

Incorporar 1 equipamento âncora por área do conhecimento

Anual

E2.4 Áreas

Departamentais

Número de equipamentos âncora incorporados por área do conhecimento

Incorporar 1 equipamento âncora por área do conhecimento

Anual

E3.1 UCI (Valor incorporado no património do ISEL /valor de depreciação anual do equipamento)*100

Incorporar financiamento e/ou hardware e/ou software correspondente à depreciação anual do equipamento informático de servidores

Anual

E3.2 Presidente, Áreas Departamentais

(Número de discentes abrangidos por apoio financeiro através de patrocínio empresarial/Número de discentes do ISEL)*100

Apoio financeiro a 10% dos discentes do ISEL Anual

2.2 Monitorização dos Objetivos e Ações

Tabela 3. Monitorização dos Objetivos e Ações - 2013 E1

Fortalecer as ligações ao meio empresarial

Ações Resultados 2013

E1.1 Patentes implementadas (novos produtos)

0 (foi concedida 1 patente – ADEC – porém, até ao momento, não teve aplicação no tecido empresarial) E1.2

Parcerias (Protocolos/Contratos) com PME’s com vista à inovação

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E1.3 Estágios profissionais no contexto de trabalho

19 (Portugal – ano letivo 2012/2013 – 14 mestrado e 5 licenciatura) 1 (Brasil – ano letivo 2012/2013 - mestrado) E1.4

Workshops realizados no ISEL em parceria com empresas

14 E1.5

Documentos/Relatórios com o estado da arte

11 (os contratos de consultadoria técnica, aquisição de serviços ou os projetos de transferência de tecnologia referenciam o estado da arte)

E2 Promover o potencial de inovação das infraestruturas

E2.1 Empresas incubadas

1 (desde 2008) E2.2

Criação de novos laboratórios de referência

1 (laboratório Alcatel-Lucent - Laboratório High Leverage Network - HLN Lab)) E2.3

Melhoramento dos espaços laboratoriais

Da rubrica despesa de capital (07 - aquisição de bens de capital) foram investidos 124.278,21 € em equipamento e software para laboratórios – não houve investimento em melhoramentos dos espaços laboratoriais

E3 Alcançar uma maior autonomia financeira

E3.1 Software cedido por empresas para utilização académica (não inclui licenças da Microsoft)

(6)

E3.2 Criação de um sistema de patrocínio empresarial – apoio financeiro aos discentes do ISEL

0 (não foi criado o procedimento/sistema de patrocínio empresarial)

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3. OUTRAS ATIVIDADES DE INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE (NÃO ENQUADRADAS NO PE)

Sublinha-se a colaboração interinstitucional ao nível académico através do estabelecimento de colaborações / parcerias com escolas do ensino secundário (em 2013 exclusivamente formação de docentes) e instituições do ensino superior (cooperação de docentes, partilha de recursos e prestação de serviços).

Tabela 4. Colaboração interinstitucional ao nível académico/científico

Todavia o ISEL continuou a sua já natural interação com a comunidade envolvente através da sua participação ativa no Conselho Marvilense (2 reuniões em 2013). O Conselho Marvilense é um órgão consultivo da Junta de Freguesia de Marvila composto por Ilustres marvilenses e representantes das principais instituições da freguesia com vontade e capacidade de participar ativamente em projetos transversais à freguesia.

O Conselho reúne periodicamente sob coordenação global de um elemento do executivo da JFM, que fica responsável pelo planeamento e organização das suas ações.

Objetivos:

 Fomentar o diálogo e a cooperação mútua entre as instituições da freguesia,

 Aumentar o peso institucional e reivindicativo da freguesia

 Elo principal de ligação da JF com a Sociedade Civil

 Dar sugestões para o Plano de Atividade e Orçamento da JFM

 Elo/Fórum de discussão pública dos grandes projetos da freguesia

 Parceiro na ligação com o Estado, CML e grandes Empresas/institucionais

 Parceiro para o Mecenato

 Parceiro na definição de atividades inter-pelouros

 Organização do Congresso Anual da Freguesia

Com a concretização do Conselho Marvilense, foi já possível efetuar iniciativas de elevada importância para a projeção externa da freguesia e simultaneamente aproximar e unir a sociedade civil marvilense, são exemplos:

Instituição Tipo de Interação

Escola Secundária Fonseca Benevides Formação do pessoal docente do ensino secundário

Escola Superior de Comunicação Social Cooperação e intercâmbio nos domínios do ensino, investigação, de formação profissional e prestação de serviços

Escola Superior de Educação de Lisboa Cooperação e intercâmbio nos domínios do ensino, investigação, de formação profissional e prestação de serviços

Escola Superior de Música de Lisboa Cooperação e intercâmbio nos domínios do ensino, investigação, de formação profissional e prestação de serviços

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Cooperação e intercâmbio nos domínios do ensino, investigação, de formação profissional e prestação de serviços

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Prestação de Serviços

Universidade da Madeira Cooperação e intercâmbio nos domínios do ensino, investigação, de formação profissional e prestação de serviços

Universidade de Seul Cooperação e intercâmbio nos domínios do ensino, investigação, de formação profissional e prestação de serviços

Universidade Privada de Santa Cruz de la Sierra Cooperação e intercâmbio nos domínios do ensino, investigação, de formação profissional e prestação de serviços

INESC ID Cooperação técnica e científica

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- Os Congressos A Marca Marvila; Marvila Participativa; Marvila Intercultural e Marvila e Beato - Freguesias Empreendedoras;

- A Exposição Marvila 50 Anos e O Marvila dos Sabores 2008, 2009 e 2011.

A somar a estes projetos aos quais o ISEL se associou, ainda, o Fórum Empresarial de Marvila (FEM) e o Conselho Educativo de Marvila (CEM) também com a participação do instituto.

O reflexo da já histórica envolvência com a comunidade refletiu-se em 2011 no Prémio de Cidadania atribuído pela Junta de Freguesia de Marvila na categoria "Instituição", tendo o ISEL sido reconhecido pela Câmara Municipal de Lisboa como uma das maiores e mais prestigiadas instituições de ensino superior de engenharia que tem projetado a Cidade de Lisboa quer a nível nacional como internacional. Porque a interação do ISEL com a comunidade também se reveste de ações de caráter lúdico, funcionários, docentes e alunos do ISEL (através da Associação de Estudantes do ISEL) associaram-se à 3ª edição da iniciativa “De Bicicleta para o Trabalho – Bike to Work Day” (ação dirigida às empresas/instituições sediadas no concelho de Lisboa com o objetivo de cativar o uso da bicicleta nas deslocações para o local de trabalho), tendo obtido o Prémio Movefree.

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4. ASPETOS PREVISTOS NO REGULAMENTO DA QUALIDADE

4.1 Uma apreciação das práticas havidas com recomendações e propostas de melhoria relativas a avaliações anteriores

Tratando-se do primeiro relatório de interação com a comunidade integrado do SIGQ-IPL, não existem dados de avaliações anteriores enquadradas neste âmbito sobre os quais se possam apresentar recomendações e propostas de melhoria, mas apenas a construção de um historial de indicadores que têm constituído uma base de evidências nos processos de avaliação dos cursos do ISEL pela A3ES, elaboração de relatórios e planos de atividades ou até elementos de suporte ao currículo institucional que substanciem as candidaturas a financiamentos externos (projetos de I&D).

No âmbito de monitorização do Plano Estratégico, tendo em conta que 2013 é o primeiro ano da sua implementação, é necessário elaborar um estudo que conduza a um ajustamento entre objetivos, ações, indicadores e metas.

4.2 Uma reflexão tendo em consideração a formação ministrada

A inauguração o laboratório High Leverage Network (HLN Lab) é sem dúvida um marco positivo da relação estreita com comunidade empresarial que decidiu investir na melhoria da qualidade da formação dos alunos do ISEL ao instalar no campus do instituto um dos laboratórios mais avançados e completos do país em tecnologia IP/MPLS de última geração e um dos primeiros do mundo apoiados pela multinacional em âmbito académico.

O HLN Lab pretende formar mais de 150 estudantes por ano, dos três cursos de eletrónica, telecomunicações e computadores, informática e computadores, e redes de comunicações e multimédia, ao nível de licenciatura e mestrado, suportados nas tecnologias mais avançadas de telecomunicações, IP/MPLS e Service Routers, contribuindo para a empregabilidade e competitividade dos alunos e quadros portugueses no país e no mundo.

O HLN Lab visa ainda dotar o ISEL de meios para poder participar em projetos inovadores industriais, nacionais e internacionais, na área de telecomunicações e está aberto ao contributo formativo de operadores e outras empresas que atuam nesta área para a aproximação permanente dos alunos ao mercado real.

Na sua globalidade o ISEL desenvolveu mecanismos para a promoção da colaboração interinstitucional ao nível académico, participou com a sociedade civil

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4.3 Uma síntese dos pontos fortes e fracos

Pontos fortes:

- Reconhecimento da qualidade dos serviços de consultoria técnica, aquisição de serviços ou projetos de transferência de tecnologia;

- Esforço na melhoria da qualidade do ensino do ISEL através do reforço dos recursos educativos/laboratoriais com financiamento empresarial;

- Captação de receitas próprias (e contrapartidas) através de realização de workshops em parceria com empresas;

- Relação consolidada com a comunidade (freguesia) envolvente. Pontos fracos:

- Contenção de recursos próprios sujeitos às regras de financiamento OE; - Diminuta prestação de serviços;

- Insuficiente ligação ao meio empresarial;

- Insuficiente consolidação das relações com o meio empresarial;

- Inexistência de um sistema de patrocínio empresarial para os discentes do ISEL.

- Uma invenção é considerada como suscetível de aplicação industrial se o seu objeto puder ser fabricado ou utilizado em qualquer tipo de indústria, incluindo a agricultura. Apesar de se registar uma maior atividade nos pedidos de registo de patentes com titularidade ISEL, até ao momento ainda nenhuma patente concedida foi aplicada no tecido empresarial.

4.4 Recomendações para a melhoria com a respetiva calendarização

- Monitorização anual dos protocolos, contratos e convénios existentes com e meio empresarial a fim de avaliar a sua manutenção, execução ou melhoramento;

- Monitorização anual dos protocolos, contratos e convénios existentes com as instituições de ensino (incluí as não conferentes de grau) a fim de avaliar a sua manutenção, execução ou melhoramento; - Incrementar em 2014 a utilização do portal do ISEL por forma a facilitar a gestão do instituto através

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4.5 A identificação de Boas Práticas, suscetíveis de serem incluídas num portefólio de Práticas Relevantes

Referências

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