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Academic year: 2021

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TEMPLATE FÁBRICA DO CONHECIMENTO Apresentação da Aula

Título:

Teoria geral da execução: disposições gerais, espécies, partes e requisitos para realizar qualquer execução

Introdução: (conteúdo a ser ministrado)

1. Noções introdutórias sobre tutela executiva; 2. Cognição e execução; 3. Disposições gerais sobre execução; 4. Posição da tutela executiva no sistema; 5. Modalidades de execução; 6. Partes e terceiros na execução; 7. Litisconsórcio e intervenção de terceiros na execução; 8. Requisitos para propor execução como simples fase; 9. Requisitos para propor execução como processo autônomo.

Objetivos: (informar 02 objetivos a serem alcançados com a aula)

1. Permitir ao aluno localizar a normativa sobre tutela executiva no CPC, a qual se acha dispersa; 2. Fornecer subsídios gerais sobre a formação objetiva e subjetiva da execução.

Referência Bibliográfica:

ABELHA, Marcelo. Manual da execução civil, 5 ed., Rio de Janeiro: Forense, 2016. ASSIS, Araken de. Manual da execução, 18 ed., São Paulo: RT, 2016.

_____. Partes legitimas, terceiros e sua intervenção no processo executivo. Ajuris: Revista da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul. v. 21. n. 61. p. 5-14. jul. 1994.

BARBOSA MOREIRA, José Carlos. A efetividade do processo de conhecimento. Revista de Processo, v. 19. n. 74. p. 126-237. abr./jun. 1994.

_____. A sentença mandamental – da Alemanha ao Brasil. Temas de direito processual – sétima série. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 53-70.

_____. “Cumprimento” e “execução” de sentença. Necessidade de esclarecimentos conceituais. Temas de direito processual – nona série, São Paulo: Saraiva, 2007, p. 315-332.

_____. Questões velhas e novas em matéria de classificação de sentenças. Temas de direito processual – oitava série. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 125-142.

_____. Sentença executiva? Temas de direito processual – nona série. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 179-198.

BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Cognição e decisões do juiz no processo executivo. In. FUX, Luiz; NERY JR., Nelson; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim (coord.). Processo e Constituição: estudos em homenagem ao Professor José Carlos Barbosa Moreira, São Paulo: RT, 2006, p. 358-378.

CALMON DE PASSOS, José Joaquim. A Lei nº 11.232 de 22 de dezembro de 2005. Questionamentos e perplexidades (a montanha que pariu um rato). In. TESHEINER, José Maria; MILHORANZA, Mariângela Guerreiro; PORTO, Sérgio Gilberto. Instrumentos de coerção e outros

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temas de direito processual civil – Estudos em homenagem aos 25 anos de docência do Professor Dr. Araken de Assis, Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 297-308.

DIDIER JR, Fredie; CUNHA, Leonardo José Carneiro; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael. Curso de direito processual civil, 4 ed., Salvador: Juspodium, 2012, v. 5.

GRECO, Leonardo. O processo de execução. Rio de Janeiro: Renovar, 1999, v. 1. _____. O processo de execução. Rio de Janeiro: Renovar, 2001, v. 2.

SICA, Heitor Vitor Mendonça. Comentários aos arts. 513 a 527 do CPC de 2015. In. CABRAL, Antonio do Passo; CRAMER, Ronaldo (coord.). Comentários ao novo Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 790-836.

_____. Notas sobre a efetividade da execução civil. Execução civil e temas afins, entre o CPC/73 e o novo CPC. ARRUDA ALVIM NETO, José Manuel de; ARRUDA ALVIM, Eduardo; BRUSCHI, Gilberto Gomes; CHECHI, Mara Larsen; COUTO, Mônica Bonetti (coord.). São Paulo: RT, 2014, p. 488-509. _____. Perfis do contraditório e da ampla defesa na execução fiscal federal. Gestão e jurisdição: o caso da execução fiscal da União, CUNHA, Alexandre dos Santos; SILVA, Paulo Eduardo Alves da (coord.), Série “Diálogos para o desenvolvimento”, v. 9, Brasília: IPEA, 2013, p. 209-222.

_____. Tendências evolutivas da execução civil brasileira. In. ZUFELATO, Camilo; BONATO, Giovanni;

_____; CINTRA, Lia Carolina Batista. I Colóquio Brasil-Itália de direito processual civil. Salvador: Juspodivm, 2016, p. 293-316.

Professor:

Heitor Vitor Mendonça Sica Currículo:

Professor Associado de Direito Processual Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Livre Docente, Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela mesma instituição. Autor de Preclusão processual civil (Editora Atlas, 1ª edição: 2006 e 2ª edição: 2008), O direito de defesa no processo civil brasileiro (2011) e Cognição do juiz na execução civil (Editora RT, 1ª edição, 2017). Advogado, Sócio de Engholm Cardoso & Sica Advogados Associados. Vice-diretor de ensino do Instituto Brasileiro de Direito Processual. Membro do Instituto Iberoamericano de Direito Processual.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1ª Questão

Enunciado. No polo ativo da execução, são legitimados ordinários primários ou originários: Alternativa 01:

a) O devedor e o Ministério Público, nos casos previstos em lei. Alternativa 02:

b) O cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos.

Alternativa 03:

c) O sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional. Alternativa 04:

d) O credor e o Ministério Público.

Gabarito comentado – alternativa correta letra “d”. Legitimado ativo ordinário primário ou originário é o credor que consta expressamente do título, decorrendo sua legitimidade do seu próprio conteúdo. Nesse sentido, dispõe o caput do art. 778 do CPC de 2015 que a execução pode ser promovida pelo credor a quem a lei confere título executivo. Igualmente, o Ministério Público é legitimado originário por força do disposto no art. 778, § 1º, inciso I, do NCPC, hipótese em que intervirá em nome e na defesa de interesse próprio.

2ª Questão

Enunciado. Em relação à competência para a execução fundada em título executivo judicial, assinale a alternativa incorreta:

Alternativa 01:

a) O cumprimento de sentença efetuar-se-á perante os tribunais, nas causas de sua competência originária. Embora absoluta, é possível a derrogação da competência por vontade do exequente, que pode optar entre promover a execução perante o juízo do atual domicílio do executado, do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou não fazer.

Alternativa 02:

b) O cumprimento de sentença efetuar-se-á perante o juízo que decidiu a causa em primeiro grau de jurisdição. Embora absoluta, é possível a derrogação da competência por vontade do exequente, que pode optar entre promover a execução perante o juízo do atual domicílio do executado, do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou não fazer.

Alternativa 03:

c) O cumprimento de sentença efetuar-se-á perante os tribunais, nas causas de sua competência originária.

Alternativa 04:

d) O cumprimento de sentença efetuar-se-á perante o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira.

Gabarito comentado – alternativa correta letra “a”: A regra do parágrafo único do art. 516, que trata de foros concorrentes para o cumprimento de sentença, não se aplica às causas de competência originária dos tribunais, de modo que, nesses casos, permanece a rigidez da competência absoluta funcional. Por isso, a alternativa “a” está incorreta, ao passo que as

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demais estão em consonância com as disposições do art. 516 do NCPC.

3ª Questão

De acordo com o Código de Processo Civil, o credor pode ajuizar execução se o devedor: Alternativa 01:

a) não satisfizer obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo. Alternativa 02:

b) inadimplir o pagamento de obrigação certa, líquida e exigível contida em documento escrito que possua ou não força executiva.

Alternativa 03:

c) inadimplir o pagamento de obrigação certa e exigível, ainda que ilíquida, contida em documento escrito que possua força executiva.

Alternativa 04:

d) por negligência, imprudência ou imperícia, causar dano, material ou moral, a ser provado durante a instrução do feito.

Gabarito – alternativa correta letra “a”. A deflagração do processo de execução pressupõe a existência de documento com força executiva, tais como aqueles elencados no art. 784 do CPC. Além disso, a obrigação consubstanciada no título deve ser certa, líquida e exigível. Nesse sentido prescreve o art. 783 do CPC que “a execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível”.

4ª Questão

Enunciado. É incorreto afirmar: Alternativa 01:

a) O Ministério Público pode promover a execução forçada, nos casos legalmente previstos. Alternativa 02:

b) São sujeitos passivos da execução, entre outros, o fiador judicial e o responsável tributário, como tal definido na legislação própria.

Alternativa 03:

c) Se fundadas em títulos diferentes, o credor não poderá cumular várias execuções, ainda que o devedor seja o mesmo.

Alternativa 04:

d) Observados os requisitos legais, o credor tem a faculdade de desistir de toda a execução ou de ape-nas algumas medidas executivas.

Gabarito – alternativa correta letra “c”. Dispõe o art. 780 do CPC que “o exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento”. No mesmo sentido é a orientação constante da jurisprudência do STJ, materializada na Súmula 27, segundo a qual “pode a execução fundar-se em mais de um título extrajudicial relativos ao mesmo negócio”. Vale dizer, não é requisito para a cumulação de execução a identidade de títulos executivos.

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Enunciado. Na execução de título extrajudicial, Alternativa 01:

a) formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, o exequente providenciará, no prazo de 5 (cinco) dias, o cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados.

Alternativa 02:

b) se o débito for pago em 3 (três) dias, ficará o executado isento do pagamento da verba honorária do advogado do exequente.

Alternativa 03:

c) não efetuado o pagamento, caberá ao exequente requerer a penhora em bens do devedor, para que só então possa ser procedido ao ato de constrição pelo oficial de justiça.

Alternativa 04:

d) o credor poderá, na inicial, indicar bens do devedor a serem penhorados.

Nota do Professor-tutor: exigimos do aluno conhecimentos legais acerca da execução de título extrajudicial. Na fase inicial, predominam as manifestações das partes no sentido de afirmar seus direitos: ao propor a execução, incumbe ao exequente instruir a petição inicial com i) o título extrajudicial; ii) o demonstrativo do débito atualizado até a data da propositura da ação (se se tratar de execução por quantia certa); iii) a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, quando o caso; iv) a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do exequente; e indicar i.1) a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo puder ser realizada; ii.1) os nomes completos do exequente e do executado e seus números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; e iii.1) os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível (art. 798, CPC/2015). O executado pode, a seu turno, ao mesmo tempo, conformar-se, cumprindo a obrigação, ou opor-se à execução. Aqui, é realizado o juízo de admissibilidade da petição inicial, bem como verificada a possibilidade de realização dos primeiros atos executivos. Anotamos, por fim, algumas modificações importantes trazidas pelo CPC/2015 acerca do processo de execução:

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*elaborado com base em MACHADO, Costa. Novo CPC: sintetizado e resumido. – São Paulo: Atlas, 2015. p. 12-21.

Alternativa correta: letra “D”.

Alternativa “A”: incorreta. O equívoco da questão está no prazo previsto para que seja providenciado o cancelamento da averbação. Não obstante a faculdade de obtenção de certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade (art. 828, caput, CPC/2015), caso efetive a averbação, e uma vez formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados (art. 828, § 2º, CPC/2015). Trata-se de dever do exequente, em razão do que, caso não o faça, o juiz deve, de ofício ou a requerimento, determinar o cancelamento da averbação, sem prejuízo da responsabilização por abuso do direito, na forma do art. 828, § 5º, CPC/2015.

Alternativa “B”: incorreta. Disciplina o art. 827, parágrafo único, CPC/2015, que “no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade”. Não há, assim, que se falar na sua isenção. Em complemento, já se decidiu que “inexiste preclusão no pedido de arbitramento de verba honorária, no curso da Execução, mesmo que a referida verba não tenha sido pleiteada no início do processo executivo e já haja

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ocorrido o pagamento da Requisição de Pequeno Valor – RPV. Precedentes: AgRg no REsp 1.292.635/RS, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 07.03.2012; REsp 1.252.477/MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 14.06.2011; e AgRg no AREsp 983/RS, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 27.4.2011” (STJ, AgRg no AREsp 41773/RS, rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, j. 06.11.2012, DJ 09.11.2012).

Alternativa “C”: incorreta. O CPC/2015, no art. 829, § 1º, deixa claro que, no caso de não realização do pagamento, no prazo legal, o oficial de justiça procederá de imediato à penhora de bens e sua avaliação.

Alternativa “D”: correta, vez que, na inicial da execução, poderá o credor indicar bens a serem penhorados (arts. 798, II, c, e 829, § 2º, CPC/2015).

Referências

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