• Nenhum resultado encontrado

Fibonacci A Ciência no Ensino Básico e Pré-Escolar

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Fibonacci A Ciência no Ensino Básico e Pré-Escolar"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

Fibonacci

A Ciência no Ensino Básico e Pré-Escolar

Objectivos / Pretende-se:

- Sensibilizar para a importância de estimular nas crianças atitudes positivas em relação à Ciência;

- Familiarizar os educadores/professores com o desenvolvimento de actividades experimentais que promovam atitudes científicas, com tónica na observação, colocação de hipóteses, identificação de variáveis, elaboração de registos … com a metodologia IBSME (Inquiry Based Science and Mathematics Education);

- Estimular o desenvolvimento de actividades experimentais, numa perspectiva multidisciplinar, que partam de situações do quotidiano dos alunos e de fenómenos que lhes são familiares;

(2)

A PROPÓSITO DO BICHO-DA-SEDA E DA SEDA

O QUE JÁ SEI SOBRE O BICHO-DA-SEDA

O bicho-da-seda é um animal;

O bicho-da-seda produz a seda;

Dá para ter em casa na caixa de sapatos.

(3)

LEVANTAMENTO DE

QUESTÕES

A PROPÓSITO DO BICHO-DA-SEDA E DA SEDA

O QUE JÁ SEI SOBRE O BICHO-DA-SEDA

O que é o bicho-da-seda?

O bicho-da-seda (Bombyx mori) é uma lagarta que, após construir o casulo, se transforma numa crisálida (ou pupa) e, alguns dias depois, numa borboleta. O bicho-da-seda produz a seda tão conhecida entre nós.

De que se alimenta o bicho-da-seda?

O bicho-da-seda alimenta-se quase exclusivamente de folhas de amoreira.

Qual é o ciclo de vida do bicho-da-seda?

Quantos ovos o bicho-da-seda produz?

Cada bicho-da-seda fêmea produz cerca de 300 a 500 ovos.

Como é que o bicho-da-seda faz o casulo?

(4)

Casulos Gobelés Água

Placa eléctrica Termómetro

E algo que possa agarrar o fio do casulo enquanto está na água quente? Um “pauzinho”? Pesquisar na Biblioteca? E na Net?

Perguntar a outras pessoas? Quem?

Realizando uma actividade experimental? 1ª tentativa – Puxar o fio do casulo?

2ª tentativa – Puxar o fio do casulo depois de molhar na água?

3ª tentativa – Puxar o fio do casulo depois de estar algum tempo em água quente?

PLANEAR E CONDUZIR INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS

COMO SABER COMO É QUE SE RETIRA O FIO DE SEDA DO CASULO?

(5)

Casulos Gobelés Água

Placa eléctrica Termómetro

E algo que possa agarrar o fio do casulo enquanto está na água quente? Um “pauzinho”? De carqueja

60 ooC

PLANEAR E CONDUZIR INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS

COMO SABER COMO É QUE SE RETIRA O FIO DE SEDA DO CASULO?

MATERIAL

3ª tentativa – Puxar o fio do casulo depois de estar algum tempo em água quente?

(6)

Francisco (9 anos)

(Extraído de Alveirinho, Tomás e Afonso, 2010)

(7)

PROCURAR EXPLICAÇÕES

LEVANTAMENTO DE QUESTÕES

COMO É QUE SE RETIRA O FIO DE SEDA DO CASULO?

Por que é que só conseguimos retirar o fio de seda dos casulos que estiveram na água quente?

Por que levou algum tempo até conseguirmos retirar o fio de seda dos casulos que estiveram na água quente?

Por que é que a água quente foi alterando a sua cor?

O que está dentro do casulo?

(8)

LEVANTAMENTO DE

QUESTÕES

A PROPÓSITO DO BICHO-DA-SEDA E DA SEDA

QUESTÕES AINDA POR RESPONDER E NOVAS QUESTÕES

Como é que se retira o fio de seda do casulo?

O que se faz com o fio de seda depois de retirado do casulo?

A diferentes temperaturas conseguiríamos resultados semelhantes?

Qual é o comprimento (médio) do fio de cada casulo?

Os casulos são todos iguais?

O que acontece se dentro do casulo a crisálida se transforma em borboleta?

É preciso matar a crisálida?

Não se pode aproveitar os restos da crisálida?

Uma etapa importante na extracção do fio de seda é a interrupção do ciclo de vida deste animal antes da borboleta eclodir do casulo pois, caso contrário, este ficará furado não se obtendo um só fio, mas sim vários de menor comprimento. No caso de as crianças levantarem o problema da morte intencional da crisálida, poder-se-á desenvolver nova actividade, na qual darão utilidade às crisálidas mortas usando-as como fertilizante em vasos com plantas.

(9)

O que queremos dizer aos outros?

Como devemos prestar as informações? O que é importante incluir? O que sabemos depois da realização de todas as nossas investigações?

Que evidências temos que suportam as nossas ideias?

PLANEAR E CONDUZIR INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS

ELABORAR AS CONCLUSÕES FINAIS

(10)

DISCUTIR

D

E

B

A

T

E

R

REGISTAR

C

O

O

P

E

R

A

R

P

A

R

T

IL

H

A

R

R

E

F

LE

C

T

IR

PLANEAR

Qual é minha questão ou problema? O que quero saber? Como fazer?

IMPLEMENTAR

O que estou a observar? Estou a utilizar os instrumentos adequados? Como registar?

ORGANIZAR E ANALISAR DADOS

Como devo organizar os dados? Que padrões observo? Que relações estão presentes? Qual o significado das relações?

ENVOLVER

O que posso fazer? O que já sei? O que interssa saber?

PLANEAR E CONDUZIR INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS

ELABORAR AS CONCLUSÕES

O que sabemos depois da realização de todas as nossas investigações? Que evidências temos que suportam as nossas ideias?

COMUNICAR OS RESULTADOS O que queremos dizer aos outros?

Como devemos prestar as informações? O que é importante incluir?

FORMULAR NOVAS QUESTÕES

Que questões temos por responder? Há novas questões? Como esclarecê-las?

PROCURAR EXPLICAÇÕES Que afirmações posso fazer? Que evidências tenho? Que mais preciso de saber?

(11)

LEVANTAMENTO DE

QUESTÕES

As crianças/alunos desenvolvem conceitos científicos que lhes permitem compreender o meio envolvente através do seu raciocínio lógico e crítico com base nos dados e

evidências de que dispõem.

Os educadores/professores permitem que as crianças/alunos desenvolvam capacidades de inquérito e compreensão de conceitos científicos através da realização das suas próprias actividades e raciocínio.

Para tal, é necessário que o professor realize experiências envolvendo:

Processos intencionais de diagnóstico de problemas, Critique trabalho experimental realizado,

Distinga alternativas, Planique investigações, Faça conjecturas,

A ABORDAGEM POR INQUÉRITO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DAS

CIÊNCIAS E DA MATEMÁTICA (IBSME)

(12)

• Em cada uma das estratégias:

Qual o papel do aluno? E do professor? Qual o nível de abstracção das questões colocadas pelo professor? Estratégia 1 O professor indica o tema aos alunos

Material (por grupo):

Casulos | Gobelés com água | Termómetro Placa eléctrica | Ramo de carqueja

Realização da actividade

O professor distribui aos alunos uma ficha de trabalho (protocolo) onde se indica o material necessário e os diferentes passos do procedimento.

À medida que os alunos realizam a actividade experimental o professor vai apoiando-os, verificando se estão a respeitar o procedimento indicado e vai colocando algumas questões: o que observaram? Já registaram o que observaram?

Os alunos realizam toda a actividade e elaboram os registos das observações efectuadas.

Discussão dos resultados

O professor inicia a discussão dos resultados pedindo aos alunos que descrevam a actividade que realizaram e os resultados obtidos. Um dos grupos tem resultados um pouco diferentes dos restantes grupos mas as diferenças não são objecto de análise.

As principais ideias são escritas no quadro e, em seguida, os alunos transcrevem-nas para o seu caderno.

Estratégia 2 O professor indica o tema aos alunos

Material (por grupo):

Casulos | Gobelés com água | Termómetro Placa eléctrica | Ramo de carqueja

Realização da actividade

O professor começa por perguntar aos alunos se já tiveram bichos-da-seda, se sabem como é o seu ciclo de vida e se já ouviram falar de casulos e sobre a forma de retirar o fio de seda do casulo. Depois desta breve conversa inicial distribui uma ficha de trabalho (protocolo) onde se indica o material necessário e os diferentes passos do procedimento.

Os alunos realizam a actividade experimental e o professor vai apoiando-os, verificando se estão a respeitar o procedimento indicado e vai colocando algumas questões: o que observaram? Por que será que só conseguiram retirar o fio de seda do casulo colocado em água quente? Já repararam na cor da água? A que se deverá esta cor?

Os alunos realizam a actividade e elaboram os registos das observações.

Discussão dos resultados

Cada grupo apresenta os seus resultados. Os alunos são incentivados a colocar questões e a fazer comentários e sugestões. No final comparam-se os resultados. As discrepâncias são identificadas mas não são objecto de análise.

As principais ideias são sintetizadas em conjunto e escritas no quadro. Em seguida, os alunos transcrevem-nas para o seu caderno.

(13)

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

Hist

Hist

Hist

Histó

ó

ória e Geografia

ó

ria e Geografia

ria e Geografia

ria e Geografia

Rota da seda

Países/Regiões ligadas à seda

Matem

Matem

Matem

Matemáááática

tica

tica

tica

Número

Comprimento

Formas e sólidos geométricos

Ciência

Ciência

Ciência

Ciência

Origem

Ciclo biológico do bicho-da-seda Propriedades

(14)

Educa

Educa

ç

ç

ão pr

ão pr

é

é

-

-escolar

escolar

????

????

1

1

º

º

ciclo do

ciclo do

EB

EB

????

????

2

2

º

º

ciclo do EB

ciclo do EB

????

????

Recorrendo a este tipo de abordagem de ensino/aprendizagem das ciências, que conhecimentos (conceitos), competências, atitudes e valores consideram ser possível desenvolver nos vossos alunos?

AN

AN

AN

ANÁ

Á

Á

ÁLISE REFLEXIVA DO PROCESSO DE

LISE REFLEXIVA DO PROCESSO DE

LISE REFLEXIVA DO PROCESSO DE

LISE REFLEXIVA DO PROCESSO DE

ENSINO/APRENDIZAGEM

ENSINO/APRENDIZAGEM

ENSINO/APRENDIZAGEM

ENSINO/APRENDIZAGEM

(15)

Borboleta

Borboleta

Ovos

Ovos

Bicho

Bicho--dada--SedaSeda

Forma

Formaçção do Casuloão do Casulo

Cris

Crisáálidalida

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

Ó

Ó

Ó

Ó

Ó

Ó

Ó

Ó

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

----

----

DA

DA

DA

DA

DA

DA

DA

DA

----

----SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

(16)

BORBOLETA BORBOLETABORBOLETA BORBOLETA

OVOS (9 OVOS (9OVOS (9

OVOS (9----12 dias)12 dias)12 dias)12 dias)

FORMA FORMA FORMA

FORMAÇÇÇÇÃO DO CASULOÃO DO CASULOÃO DO CASULOÃO DO CASULO BICHO

BICHO BICHO

BICHO----DADADADA----SEDA (20SEDA (20SEDA (20----24 dias)SEDA (2024 dias)24 dias)24 dias)

CRIS CRISCRIS

CRISÁÁÁÁLIDA (10LIDA (10LIDA (10LIDA (10----12 dias)12 dias)12 dias)12 dias) Fêmea (12

Fêmea (12Fêmea (12

Fêmea (12----14 dias) 14 dias) 14 dias) 14 dias) Macho (4

Macho (4Macho (4

Macho (4----7 dias)7 dias)7 dias)7 dias) BORBOLETA BORBOLETABORBOLETA BORBOLETA ECLOSÃO ECLOSÃOECLOSÃO ECLOSÃO

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

CICLO BIOL

Ó

Ó

Ó

Ó

Ó

Ó

Ó

Ó

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

GICO DO BICHO

----

----

DA

DA

DA

DA

DA

DA

DA

DA

----

----SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

(17)
(18)

CIÊNCIA E ARTE:

do bicho-da-seda às pulseiras de seda e missangas

Apresentado numa sessão de formação “Fibonacci: A Ciência no Ensino Básico e Pré-escolar”

Adaptado do XIII Encontro Nacional de Educação em Ciências, 24-26 de Setembro de 2009, Castelo Branco

EXEMPLO DE UMA ABORDAGEM POR INQU

EXEMPLO DE UMA ABORDAGEM POR INQU

EXEMPLO DE UMA ABORDAGEM POR INQU

EXEMPLO DE UMA ABORDAGEM POR INQUÉ

É

É

ÉRITO E QUE

RITO E QUE

RITO E QUE

RITO E QUE

VALORIZOU A INTERDISCIPLINARIDADE

VALORIZOU A INTERDISCIPLINARIDADE

VALORIZOU A INTERDISCIPLINARIDADE

VALORIZOU A INTERDISCIPLINARIDADE

(19)

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

SEDA

Sociedade

Sociedade

Sociedade

Sociedade

Utilizações Tradições

Tecnologia

Tecnologia

Tecnologia

Tecnologia

Processos de transformação - Extracção e preparação do fio

Ciência

Ciência

Ciência

Ciência

Origem

Ciclo biológico do bicho-da-seda Propriedades

Ambiente

Ambiente

Ambiente

Ambiente

(20)

Queres saber como, antigamente, se extraía o fio de seda dos

casulos?

Adaptado do XIII Encontro Nacional de Educação em Ciências, 24-26 de Setembro de 2009, Castelo Branco

(21)

LEVANTAMENTO DE

QUESTÕES

PLANIFICAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

O que queremos saber…Como se extrai o fio de seda dos casulos?

O que vamos fazer… Uma experiência! Alguns casulos são colocados em água à temperatura ambiente e outros casulos em água a temperaturas elevadas (vamos ter temperaturas diferentes).

O que temos que manter… (a controlar)Vamos manter semelhantes o tempo em que os casulos estão na água, o número e o tipo de casulos, etc.

Referências

Documentos relacionados

Entre os bairros avaliados o Santa Rita apresentou as condições mais precárias de saneamento básico no ano de 2007 em função da ausência de fornecimento de

Controlador de alto nível (por ex.: PLC) Cabo da válvula Tubo de alimentação do ar de 4 mm Pr essão do fluido Regulador de pressão de precisão Regulador de pressão de

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

Apothéloz (2003) também aponta concepção semelhante ao afirmar que a anáfora associativa é constituída, em geral, por sintagmas nominais definidos dotados de certa

A abertura de inscrições para o Processo Seletivo de provas e títulos para contratação e/ou formação de cadastro de reserva para PROFESSORES DE ENSINO SUPERIOR

(1997, apud BERNARDO, 2011) definiram sete etapas principais para um estudo de evento: a) definição do evento. Nesta etapa é preciso definir qual evento será estudado, bem como

Devido ao reduzido número de estudos sobre fatores de risco para PI, optou-se por utilizar como categorias de referência as de menor risco para o BPN, conforme apontado pela