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A Realidade dos Espíritos

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© 2018 – Conhecimento Editorial Ltda A Realidade dos Espíritos

E o fenômeno maravilhoso de sua escrita direta BARÃO LUÍS DE GULDENSTUBBÉ

Todos os direitos desta edição reservados à CONHECIMENTO EDITORIAL LTDA. Rua Prof. Paulo Chaves, 276 – Vila Teixeira Marques

CEP 13485-150 — Limeira — SP Fone/Fax: 19 3451-5440 www.edconhecimento.com.br vendas@edconhecimento.com.br Nos termos da lei que resguarda os direitos au-torais, é proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio — eletrônico ou mecânico, inclusive por proces-sos xerográficos, de fotocópia e de gravação — sem permissão por escrito do editor.

Projeto gráfico: Sérgio Carvalho Ilustração da capa: Banco de imagens

ISBN 978-85-7618-463-8 1ª Edição – 2018

• Impresso no Brasil • Presita en Brazilo Produzido no departamento gráfico da

Conhecimento Editorial Ltda

grafica@edconhecimento.com.br

Guldenstubbé, Barão Luís de

A Realidade dos Espíritos : e o fenômeno maravi-lhoso de sua escrita direta / Barão Luís de Guldens-tubbé — tradução de Luiz Gustavo Oliveira dos San-tos – Limeira, SP : Editora do Conhecimento, 2018.

p. (Série Memórias do Espiritismo) (Catálogo Racio-nal)

ISBN 978-85-7618-463-8

Título original: La Réalité des Esprits, et le Phénomène

merveilleux de leur Écriture Directe

1. Espiritismo 2. Bíblia 3. Reencanação I. Título II San-tos, Luiz Gustavo de Oliveira dos

18- CDD – 133.93

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057

Índices para catálogo sistemático: 1. Espiritismo

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Pneumatologia positiva

A REALIDADE

DOS ESPÍRITOS

E O FENÔMENO MARAVILHOSO

DE SUA ESCRITA DIRETA

Demonstrados pelo

BARÃO LUÍS DE GULDENSTUBBÉ

Tradução

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PNEUMATOLOGIA POSITIVA E EXPERIMENTAL

_____________

A

REALIDADE DOS ESPÍRITOS

E O

FENÔMENO MARAVILHOSO

DE SUA ESCRITA DIRETA

DEMONSTRADOS PELO

BARÃO L. DE GULDENSTUBBÉ.

Então Moisés se voltou, e desceu da montanha, ten-do em sua mão as duas tábuas ten-do testemunho; e as tábuas estavam escritas de seus dois lados, escritas de cá e de lá. E as tábuas eram a obra de Deus, e a

es-crita era da eses-crita de Deus, gravada sobre as tábuas. (Êxodo, XXXII, 15 e 16.)

PARIS,

LIVRARIA A. FRANCK, RUA RICHELIEU, 67.

1857.

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ESCRITA DIRETA

DOS ESPÍRITOS

________

Nessa mesma hora, saíram da muralha dedos de uma mão de homem, que escreviam no local do candelabro, sobre o revestimento da muralha do palácio real, e o rei via essa parte da mão que es-crevia. (daniel, V, 5.)

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(9)

9

Sumário

Sobre a Série Catálogo Racional ... 11

Apresentação à edição brasileira ... 14

Comentários de Allan Kardec ... 20

Comentários de Léon Denis ... 21

Apresentação por Epes Sargent ... 23

Dedicatória ... 31 Primeira Parte Introdução ... 34 Capítulo I ... 50 Espiritualismo da antiguidade ... 50 Capítulo II ... 70

O espiritualismo desde o advento do Cristo ... 70

Capítulo III ... 81

Escrita direta do Decálogo pelo Eterno ... 81

Capítulo IV ... 86

Escrita misteriosa quando do grande festim do rei Belsazar .... 86

Capítulo V ... 88

Estátua falante de Mênon ... 88

Capítulo VI ... 90

Dos lugares assombrados e fatídicos ... 90

Capítulo VII ... 99

Primeiros fenômenos da escrita direta dos Espíritos constatados pelo autor durante o mês de agosto de 1856 ... 99

Capítulo VIII ... 112

(10)

10 Barão Luís de Guldenstubbé

Segunda Parte

Fontes do espiritualismo da antiguidade ... 139

Capítulo IX ... 140

Notas gerais concernentes às tradições sagradas da antiguidade ... 140

Capítulo X ... 145

Hierarquia celeste segundo as tradições chinesas ... 145

Capítulo XI ... 151

Exército dos Céus segundo as tradições indianas ... 151

Capítulo XII ... 157

Hierarquia celeste segundo os antigos persas ... 157

Capítulo XIII ... 159

Os seres invisíveis segundo os pensadores gregos ... 159

Capítulo XIV ... 166

Da alma humana ... 166

Capítulo XV ... 169

Imortalidade, eternidade e preexistência da alma ... 169

Capítulo XVI ... 178 Corpo etéreo ... 178 Capítulo XVII ... 186 Corpo terrestre ... 186 Capítulo XVIII ... 192 Da morte ... 192 Capítulo XIX ... 195 Metempsicose ... 195 Capítulo XX ... 207

Libertação final ou Escatologia ... 207

Capítulo XXI ... 214

Culto dos Pitris ou dos Manes dos ancestrais ... 214

Capítulo XXII ... 218

Tutela dos Espíritos (anjos guardiães) segundo as tradições sa-gradas da China ... 218

Capítulo XXIII ... 223

Inspiração ... 223

Capítulo XXIV ... 232

O êxtase entre os indianos... 232

Capítulo XXV ... 237

O êxtase místico entre os chineses e entre os persas ... 237

Conclusões ... 241

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11

Sobre a Série Catálogo Racional

Fora das obras fundamentais da Doutrina Espírita, existe um grande número de livros, tanto antigos quanto modernos, úteis ao complemento desses estudos, e que são ignorados, ou sobre os quais faltam informações necessárias para obtê-los. É visando preencher esta lacuna que a Livraria

Es-pírita foi fundada. (Allan Kardec, Revista Espírita, abril de 1869.)

Nesse parágrafo, é anunciada a motivação da fundação da Livraria Espírita em 1869, que seria criada a partir do

Catá-logo Racional de obras selecionadas por Allan Kardec; o

Catá-logo passaria a acompanhar os números da Revista enviados,

desde então, aos assinantes e interessados. A EDITORA DO

CONHECIMENTO, tendo em vista realizar o objetivo de Allan

Kardec de tornar públicos esses livros “úteis ao complemen-to dos estudos” espíritas, lança, neste ano, a Série Catálogo

Racional, que reunirá, pouco a pouco – a partir de esforço de pesquisa e tradução aberto à colaboração –, as obras listadas em 1869 (as quais são, em grande parte, infelizmente ignora-das ou difíceis de ser acessaignora-das ainda em nossos dias).

A importância dessas obras recomendadas pelo eminen-te Codificador pouco aneminen-tes de seu desencarne está ligada à

formação de espíritas esclarecidos, como se observa a partir da seleção bibliográfica do seu Catálogo Racional. Kardec aí não inseriu somente obras de cunho espírita; algumas apenas

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12 Barão Luís de Guldenstubbé tocam em assuntos comuns ao Espiritismo, outras, inclusive, são frontalmente contrárias à doutrina. Com isso, ele desejava promover a “fé raciocinada”, uma marca indelével do Espiri-tismo, em todos os indivíduos que lhe aderissem, ou que ape-nas se interessassem pela maneira espírita de pensar.

Assim, ele indicou, nesse Catálogo, algumas obras

cien-tíficas, a fim de munir os leitores de um grande cabedal de

fatos de ordem espiritual, bem documentados e explicados por distintas correntes científicas. Também incluiu profundas obras filosóficas, visando apresentar diversas e firmes argu-mentações, pró e contra as visões doutrinárias, e familiarizar os leitores na prática da dialética, do entendimento racional

dos princípios, permitindo, assim, a assimilação das razões da doutrina. Acrescentou, ademais, obras teológicas, ou de

co-mentário religioso (da Bíblia ou de outras tradições sagradas), trazendo interpretações variadas das revelações, umas mais, outras menos de acordo com o Espiritismo. (Também conta com obras artísticas, romances, etc.) Após essas leituras reco-mendadas, o espírita terá exercitado a apropriação do saber doutrinário; estará capacitado a trafegar racionalmente

en-tre os diversos pontos de vista, analisando profundamente as razões de cada um, já bem absorvidos e sedimentados, para, enfim, construir em si o edifício teórico e moral que pautará seus pensamentos, sentimentos e realizações no decorrer da estada terrestre. Kardec fez esse esforço final de

complemen-tação da doutrina para que, ao menos aqueles que se deno-minem espíritas, não lancem mão de uma fé cega, sem exame e dependente de “autoridades”, mas que todos sintam

pes-soalmente a autonomia da crença, a força dos argumentos e a solidez dos fatos, proporcionados pela fé raciocinada, a

única inabalável e capaz de firmar nossos passos na jornada do aperfeiçoamento.

Contamos com a simpática acolhida dos leitores espíritas

para esta iniciativa da EDITORA DO CONHECIMENTO, com

o lançamento da Série Catálogo Racional, em prol do resga-te documental de várias obras, chamadas por Allan Kardec, aliás, de “complementares da doutrina”; um verdadeiro te-souro doutrinário.

(13)

A Realidade dos Espíritos 13 Qualquer colaboração com este projeto (tradução de ou-tras obras, ou comentários sobre traduções realizadas) será bem vinda. Todas as obras do Catálogo Racional de Allan Kar-dec, certamente, merecem vir à luz e ser meditadas pelos inte-ressados no Espiritismo ou na ciência e filosofia espiritualistas. Luiz Gustavo Oliveira dos Santos Brasília-DF, 18 de setembro de 2018.

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14

Apresentação à edição brasileira

Talvez não haja obra mais abrangente e completa que aborde o tema dos Espíritos a partir das mais importantes fi-losofias e religiões da história humana. Ela merece estar nas estantes de quantos se dediquem a compreender o entendi-mento dos sábios e cientistas de todas as épocas sobre a

exis-tência e manifestação dos Espíritos, bem como sobre seus co-rolários. É extenso o cabedal de erudição de que dispõe nosso autor, Barão de Guldenstubbé. Ele não apenas resume ideias, mas cita diretamente e analisa com assertividade proeminen-tes estudiosos da questão, desde a antiguidade, como os fi-lósofos gregos, romanos, chineses, os profetas judeus, Jesus Cristo e seus apóstolos, com a força do testemunho da Bíblia; passando pelo medievo, com os grandes santos e santas, até pensadores e cientistas modernos, tais como Joseph de Mais-tre, Swedenborg, Barão Du Potet, Reichenbach, etc., sempre cuidando para bem fundamentar suas afirmações com refe-rências confiáveis.[1] A partir desse vastíssimo material, muito

bem utilizado e comentado, Guldenstubbé traça uma opinião própria sobre o desenvolvimento e a decadência da

religiosi-dade como fenômeno histórico e místico de enorme

impor-tância, em meio ao qual a realidade dos Espíritos não pode ser negligenciada. Seu pensamento, liberto de quaisquer ró-[1] Para uma ideia mais completa da pesquisa e da impressionante quantidade de material utilizado pelo autor, vede o Índice Onomástico que acrescentamos ao final do livro. (Nota do Tradutor.)

(15)

A Realidade dos Espíritos 15 tulos religiosos, só pode ser caracterizado amplamente como

espiritualista; sendo um livre pensador e pesquisador incan-sável, ele escreve num estilo que mescla o ardor místico de um Pascal com a causticidade de um Lutero, não poupando críticas aos abusos e enganos que encontra no tratamento da questão espiritual em qualquer vertente científica, religiosa ou filosófica que investigue. Assim, temos uma obra propo-sitora, profunda e refletida sobre a existência e manifestação dos Espíritos, feita por um autor com independência de cren-ça em relação a qualquer igreja ou doutrina, mas que recolhe

o que encontra de bom, sólido e averiguado em todas elas e rejeita o que considera infundado, equivocado, nas mesmas.

Não falaremos mais do que o literato espiritualista Epes Sargent o fez notavelmente em sua resenha, colocada mais adiante, acerca deste livro de Guldenstubbé; tocaremos aqui apenas a relação dele com o desenvolvimento das ideias (cien-tíficas, religiosas, filosóficas, etc.) operado desde sua publica-ção. Escrito em 1856-57, em plena efervescência dos fenôme-nos ditos “maravilhosos” na Europa, este livro traz uma das mais completas abordagens sobre o que se denominou Pneu-matologia Positiva, isto é, o estudo dos Espíritos por meio de

suas manifestações diretas, objetivas. A ampla pesquisa feita nas filosofias e religiões aqui apresentada visa à atestação da realidade espiritual em todas as épocas, por testemunhos ir-recusáveis de autores insuspeitos. Isso porque o próprio autor traz, talvez, o mais interessante material já entregue ao públi-co referente a manifestações espirituais: são imagens repro-duzidas (fac-simile) de escritos e desenhos feitos diretamente

pelos Espíritos sobre o papel, sem o recurso da assim chamada “psicografia” (isto é, a escrita realizada por meio de instru-mentos segurados pela mão de um “médium”), mas, sim, pelo que ficaria conhecido como fenômeno de pneumatografia, ou

escrita direta dos Espíritos. O leitor será levado, por meio da vasta pesquisa histórica que acompanha esse material, a ve-rificar que o fenômeno era conhecido e foi atestado em todas as épocas da história, pelas mais vigorosas religiões (cristia-nismo, judaísmo, islamismo, hinduísmo, taoísmo, etc.) e filo-sofias, ao que nem a ciência do período em que escreve nem,

(16)

16 Barão Luís de Guldenstubbé muito menos, a ortodoxia religiosa teriam nada a obstar, con-forme ele defende. As escritas “sobrenaturais” ocorridas sob sua vista e a de diversas testemunhas renomadas encontram paralelo, segundo ele, por exemplo, na escrita miraculosa na parede do palácio de Belsazar descrita pelo profeta Daniel, ou na escrita “pelo dedo de Deus” das tábuas do Decálogo, ambos contidos na Bíblia. Muitos outros fatos são a isso re-portados aqui, registrados pelos filósofos e poetas, desde a antiguidade até a época da publicação da obra.

Guldenstubbé usa de uma linguagem imponente e supõe, devido ao público a que se dirigia, que seus leitores fossem, como ele, profundamente letrados, eruditos, mesmo poliglotas.[2]

Também acena para um estudo científico amplamente aceito em seu tempo, a frenologia (que ele só toca, pratica-mente, no primeiro capítulo), mas o faz a seu modo, fazendo-o servir ao seu próprio sistema da história das ideias por meio dos caracteres das diversas raças traçados pelos estudiosos (ele mesmo, no entanto, parece refutar essa caracterização ra-cial ao longo da obra, fazendo ver que os antigos e os contem-porâneos, fugindo das determinações étnicas, parecem resul-tar no inverso do que se aceitava então). De fato, nenhuma doutrina humanitária atual, que preze pelos valores da diver-sidade e da igualdade, sustenta mais as ideias frenológicas (eurocêntricas, baseadas numa antropologia incipiente, além de em vagos relatos de viajantes e que usavam como padrão a cultura do Velho Mundo), estas já tendo sido há muito supe-radas e abandonadas. Passado o capítulo I, no entanto, a obra brilha pelo minucioso estudo pneumatográfico.

Do ponto de vista religioso, o autor considera, entre todas as revelações, a cristã como sendo a mais elevada em pureza de ensinamentos, mas afirma que todas têm enorme impor-tância e secundam valorosamente a do Cristo.

Não há dúvida de que o exame da revelação espiritual

que ele empreende é escrupuloso e sincero; mas, conquanto aparente certa proximidade com o Espiritismo (que surgiria no mesmo ano desta obra, 1857), ele se prende, antes, a uma opinião acerca dos fenômenos espirituais que os toma por “mi-[2] Haja vista as numerosas citações em latim e grego, que traduzimos em notas de rodapé, quando necessário, a fim de facilitar a leitura. (Nota do Tradutor.)

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A Realidade dos Espíritos 17 lagrosos”, “sobrenaturais” e eivados de “mistério”, maneira esta de pensar incompatível com a visão espírita, caracteriza-da como classificadora, questionadora e naturalista; ademais, a mística (amuletos, símbolos, magia, etc.) e os rituais encon-tram largo lugar nas reflexões do autor, o que reforça a inde-pendência de suas formulações em relação à doutrina espíri-ta, que com isto não compartilha. De fato, tal independência se confirma pelo fato de que a obra de Guldenstubbé surgiu concomitantemente à primeira obra espírita (O Livro dos

Es-píritos, de Allan Kardec) e com proposta diversa, mesmo que ambas toquem em alguns assuntos e objetivos comuns.

São de grande interesse ao leitor atual, especialmente, as críticas que o autor faz à chamada demonofobia, um mal de que as religiões há muito estão atingidas; esta crítica tem força avassaladora e potencial, decerto, para desarraigar essa moléstia definitivamente.

Importa considerar que, apesar do apelo à mística, Gul-denstubbé não defende a “fé cega” em quaisquer dogmas, mas faz ressaltar a grande importância da experimentação e do estudo da tradição sagrada e filosófica à luz dos fatos, da observação, sobre um pano de fundo espiritualista dito

posi-tivo, isto é, objetivo (no entender do positivismo da época). É preciso concluir que a obra, como um todo, forma um

grande compêndio factual e testemunhal de fenômenos espi-rituais de todas as épocas. Ela tem, por certo, para o estudo do Espírito e de suas manifestações, um valor inestimável. É precisamente por essa razão, mais que por qualquer outra, que Allan Kardec, em 1869, fê-la incluir em seu Catálogo

Ra-cional para se fundar uma biblioteca espírita, visto trazer abundante material para estudo e demonstração da doutrina espírita. Ela deveria figurar, diremos assertivamente, também nas bibliotecas católicas, protestantes, ortodoxas, assim como nas dos hindus, dos muçulmanos, dos judeus, nas de filosofia

em geral e, mesmo, de cientistas, principalmente psicólogos. Sobre a tradução, seguindo nosso critério costumeiro, foi feita o mais literalmente possível a partir do original francês.

Mesmo os extensos trechos das obras clássicas e da Bíblia[3]

[3] Verificamos que o autor utiliza, para citações bíblicas em francês, a edição La

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18 Barão Luís de Guldenstubbé foram traduzidos a partir da transcrição feita pelo autor, sem citarmos traduções já consagradas em Português, a fim de passarmos mais exatamente o que o autor queria que fosse lido, da maneira como o desejava. Todas as palavras que in-diquem entidades espirituais (anjos, pitris, manes, espíritos, demônios, etc.) tiveram sua escrita mantida em maiúscula ou minúscula, de acordo com o original, visto que tais diferencia-ções podem ser intencionais (ainda que isso não esteja explí-cito), como o eram nas obras espíritas. Os excessivos desta-ques (em itálico) também seguem o original.

Enfim, acreditamos trazer à tona, ao público brasileiro e lusófono em geral, uma série de importantes obras espiritua-listas em vernáculo que, como esta, estão com sua publicação atrasada um século e meio. Felizmente, na atualidade, os ori-ginais estão disponíveis digitalmente no endereço eletrônico das mais importantes bibliotecas do mundo (tomamos este da Biblioteca Nacional da França, no site Gallica – gallica.bnf.fr.) e, assim, muitas obras esquecidas poderão ser traduzidas e conhecidas do público interessado em estudar a existência e as manifestações dos Espíritos. Desejamos que, com a colabo-ração de sérios tradutores, ao menos as obras recomendadas por Kardec como “complementares da doutrina” espírita, em seu Catálogo Racional (ainda que nem todas sejam espíritas, como esta), possam vir à luz brevemente. Fazemos nossa mo-desta parte, contando com a acolhida geral e com braços coo-perativos.

O tradutor: Luiz Gustavo Oliveira dos Santos. Brasília-DF, 09 set. 2018.

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Catálogo Racional de obras que podem servir para fundar uma biblioteca espírita

II. – Obras diversas sobre o Espiritismo ou complementa-res da doutrina

Realidade (A) dos Espíritos e o fenômeno maravilhoso

da Escrita direta, demonstrada, pelo barão de Guldenstubbé. –

1 volume in-8 com pranchas de fac-simile, 8 fr. Paris, Franck (Esgotado).

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Comentários de Allan Kardec

O Livro dos Médiuns

Parte II, cap. 12, item 147.

(...) Quaisquer que sejam os resultados obtidos em diver-sas épocas, é apenas desde a vulgarização das manifestações espíritas que se trata seriamente da escrita direta. O primeiro que parece tê-la feito conhecer em Paris nesses últimos anos é o Sr. Barão de Guldenstubbé, que publicou sobre este assunto uma obra muito interessante, contendo um grande número de

fac-simile das escritas que obteve.[1] O fenômeno era já

conhe-cido na América desde há algum tempo. A posição social do Sr. de Guldenstubbé, sua independência, a consideração de que gozava no mundo mais elevado, descartam, incontestavelmen-te, toda suspeição de fraude voluntária, pois não pode ser movi-do por nenhum motivo de interesse. Poder-se-ia, quanmovi-do muito, crer que ele mesmo era joguete de uma ilusão; mas, a isso, um fato responde peremptoriamente, é a obtenção do mesmo fenô-meno por outras pessoas, cercando-se de todas as precauções necessárias para evitar toda farsa e toda causa de erro. (...)[2]

[1] A Realidade dos Espíritos e de suas Manifestações, demonstrada pelo fenôme-no da escrita direta. Pelo Sr. Barão de Guldenstubbé. 1 vol. in-8º, com 15 pranchas e 93* fac-simile. Preço, 8 fr., casa Franck, rua Richelieu. Encontra-se também em Ledoyen.

* O número correto de fac-simile é de 67. (Nota do Tradutor.)

[2] Para as explicações detalhadas oferecidas pela doutrina espírita acerca do fe-nômeno da escrita direta dos Espíritos (ou pneumatografia, ou ainda psicografia

independente), remetemos ao texto completo de Allan Kardec, em O Livro dos

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