Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
MULTINVEST
RELATÓRIO & CONTAS
2010
ÍNDICE ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO ……….……… 2 MERCADO IMOBILIÁRIO ……… 6 MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS ………...……… 8 ACTIVIDADE DO FUNDO ……….……….. 9 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS …..………….………... 10 RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO
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A actividade económica mundial voltou a expandir‐se em 2010, de forma mais saliente nos países emergentes, sobretudo no bloco asiático. O regresso do crescimento anual para valores positivos assentou nos estímulos proporcionados pelos principais bancos centrais, que mantiveram as taxas de juro historicamente baixas, em função da ausência de pressões inflacionistas, e na retoma do consumo privado em muitas economias. INDICADORES ECONÓMICOS MUNDIAIS Taxas de variação (em %)
PIB Inflação Desemprego
2009 2010 2009 2010 2009 2010
União Europeia ‐4,0 2,0 1.0 (a) 2.0 (a) 8.9 (a) 9,6 (a)
Área do Euro ‐4,1 1,7 0,3 1,6 9,4 10,1 Alemanha ‐4,7 3,6 0,2 1,3 7,5 7,1 França ‐2,5 1,6 0,1 1,6 9,4 9,8 Reino Unido ‐4,9 1,7 2,1 3,1 7,5 7,9 Espanha ‐3,7 ‐0,3 ‐0,2 1,5 18,0 19,9 Itália ‐5,0 1,0 0,8 1,6 7,8 8,7 EUA ‐2,6 2,6 ‐0,3 1,4 9,3 9,7 Japão ‐5,2 2,8 ‐1,4 ‐1,0 5,1 5,1 Rússia ‐7,9 4,0 11,7 6,6 8,4 7,5 China 9,1 10,5 ‐0,7 3,5 4,3 4,1 Índia 5,7 9,7 10,9 13,2 n.d. n.d. Brasil ‐0,6 7,5 4,9 5,0 8,1 7,2 FMI: World Economic Outlook ‐ Outubro de 2010 (a) CE: European Economic Forecast ‐ Novembro de 2010
À semelhança do ano anterior, o bom desempenho dos indicadores económicos permitiu que as estimativas de crescimento para 2010, por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI), fossem sucessivamente revistas em alta. O seu World Economic Outlook, datado de Outubro de 2010, aponta para um crescimento da economia mundial de 4.8%. No relatório de Outubro de 2009 estimava um crescimento de apenas 3.1%. O maior crescimento atingido revelou‐se, contudo, insuficiente para reduzir o desemprego, o qual permaneceu elevado nas economias desenvolvidas, ao contrário do que sucedeu nas economias emergentes.
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referência no nível mais baixo de sempre, garantindo que esta assim permanecerá durante um extenso período de tempo, e reforçou o programa de compra de activos inicialmente delineado em Março de 2009. A Administração Obama, por seu turno, anunciou durante 2010 a implementação de diversos pacotes de estimulo económico, desde ajudas à compra de habitação, na Primavera, à extensão, no final do ano, dos cortes de impostos implementados pela Administração anterior, num acordo estabelecido com o Congresso que também permitiu a redução da carga fiscal sobre o trabalho.
O bloco asiático mostrou novamente um comportamento muito positivo. O crescimento da economia japonesa voltou a território de expansão em 2010, impulsionada pelo consumo privado, apesar do ligeiro aumento do desemprego, resultado das medidas de estímulo levadas a cabo quer pelo banco central, quer pelo governo. Ainda relativamente à Ásia, os indicadores económicos da China permaneceram robustos, sobretudo ao nível da actividade doméstica, beneficiando de estímulos e medidas de política monetária, e da manutenção do crescimento da concessão de crédito a ritmo elevado.
Produto Interno Bruto (variação anual)
-10 % -5 % 0 % 5 % 10 % 15 % Brasil Índia China Rússia Japão EUA Área do Euro União Europeia 2009 2010 Destaca‐se ainda para o desempenho da actividade económica brasileira, cujo crescimento do produto acelerou fortemente em 2010, apesar da moderação registada no segundo semestre. Após a contracção de ‐0.6% do PIB em 2009, em Outubro o FMI estima para 2010 um crescimento de 7.5%, o nível mais forte desde 1986.
Ao contrário do que sucedeu nas economias desenvolvidas, onde as taxas de juro directoras dos bancos centrais permaneceram inalteradas, em muitas economias emergentes foram decretados agravamentos das mesmas, função sobretudo da aceleração da inflação.
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Apesar da elevada instabilidade financeira vivida em 2010 na Área Euro, o crescimento económico registado surpreendeu pela positiva. De acordo com o FMI, o crescimento em 2010 terá ascendido a 1.7%, o nível mais forte em três anos.
Esta expansão assentou primordialmente no desempenho da procura doméstica. A Alemanha destacou‐ se pela positiva, com um crescimento de 3.6%, o ritmo mais forte desde a reunificação. Pela negativa, sublinhe‐se o desempenho das economias periféricas, as quais, à excepção de Portugal, terão registado de novo crescimentos anuais negativos.
Os efeitos da recuperação económica não se fizeram ainda sentir ao nível do mercado de trabalho. A taxa de desemprego aumentou de 8.9% em 2009 para 9.6% em 2010, o nível mais elevado desde 1998. Também neste aspecto, a Alemanha se destacou pela positiva, já que terminou o ano com a taxa de desemprego no nível mais baixo desde a reunificação. INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA Taxas de variação (em %) 2009 2010 Produto Interno Bruto (PIB) ‐4,0 2,0 Consumo privado ‐1,7 0,7 Consumo público 2,0 1,2 FBCF ‐12,1 ‐0,6 Procura Interna n.d. n.d. Exportações ‐12,5 10,2 Importações ‐12,4 8,9 Taxa de Inflação média (IHPC) 1,0 2,0 Taxa de desemprego 8,9 9,6 Saldo do Sector Público Adm. (em % do PIB) ‐6,8 ‐6,8 CE: European Economic Forecast ‐ Novembro de 2010
O nível de inflação na União Europeia, medido pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), registou em 2010 uma taxa de variação média de 2,0%, acima dos 1,0% de 2009. Este comportamento esteve associado maioritariamente ao aumento dos preços dos bens energéticos.
A não normalização das condições financeiras na Área Euro levou o Banco Central Europeu (BCE) a manter uma postura activa no domínio das medidas de política monetária não convencional, embora mantendo inalterada a taxa directora do euro durante todo o ano de 2010. Dada a não total regularização do funcionamento do mercado monetário da região, em parte patente na dificuldade de um conjunto de instituições assegurarem financiamento nos mercados de capitais, o BCE prolongou as
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soberana, a aquisição de dívida pública no mercado secundário, como forma de assegurar uma adequada transmissão da política monetária.
Contudo, é de salientar que o ano de 2010 ficou marcado pelo agravamento das tensões no mercado de dívida pública, nomeadamente dos países periféricos da Área Euro. O prémio pago por estes países para se financiarem aumentou significativamente e obrigou ao reforço das medidas de austeridade. Estas variaram entre Estados Membros, mas foi comum o esforço no sentido de uma consolidação mais célere das respectivas finanças públicas, quer através da contenção de despesas, quer de iniciativas visando o reforço de receitas. P Poorrttuuggaall Em Portugal, a actividade económica em 2010 surpreendeu pela positiva com uma expansão de cerca de 1.4%. Este desempenho resultou do contributo positivo das exportações líquidas, do consumo privado e do consumo público, apesar da forte queda do investimento. INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA (em %) 2008 2009 2010* PIB (Taxas de variação real) 0,0 ‐2,5 1,4 Consumo privado 1,8 ‐1,0 1,8 Consumo público 1,1 3,4 3,2 FBCF ‐1,8 ‐11,6 ‐5,0 Procura Interna 1,2 ‐2,9 0,5 Exportações ‐0,2 ‐11,4 9,0 Importações 2,9 ‐10,5 5,0 Taxa de Inflação (IHPC) 2,7 ‐0,9 1,4 Rácios* Taxa de desemprego 7,8 9,5 10,9 Défice do SPA (em % do PIB) ‐2,7 ‐9,3 ‐7,3 Dívida Pública (em % do PIB) 65,3 76,1 82,1
(*) Boletim Económico do Banco de Portugal ‐ In verno 2010
Em termos de comércio externo, sublinhe‐se o papel das exportações que, com um crescimento de 9.0%, permitiram superar o efeito negativo resultante do aumento das importações, de apenas 5.0%. Este comportamento esteve associado ao assinalável aumento da procura externa resultante da retoma da economia mundial, tendo‐se observado um aumento das novas encomendas provindas do exterior. Quer o consumo privado, com um crescimento de 1.8%, quer o consumo público, que cresceu 3.2%, contribuíram para o bom desempenho económico, principalmente na primeira metade do ano. Os desafios de redução do défice orçamental e a consequente aprovação de medidas de austeridade
induziram um decréscimo do contributo destas componentes para o crescimento durante o terceiro trimestre, tendo se observado um agravamento da confiança dos consumidores ao longo do segundo semestre.
Por outro lado, verificou‐se uma redução de 5% da Formação Bruta de Capital Fixo, em parte consequência do nível de actividade económica e das perspectivas para a procura interna, bem como do decréscimo do investimento público. A contracção foi mais notória ao nível do investimento em equipamento e em construção.
Quanto à inflação, o IHPC português registou, em 2010, uma taxa de variação média de 1.4%, consequência, sobretudo, do aumento do preço dos bens energéticos e do acréscimo de diversos impostos indirectos, designadamente, o IVA, o ISP e o Imposto sobre o Consumo do Tabaco, ficando contudo 0.2 pontos percentuais abaixo do da Área Euro.
A taxa de desemprego em 2010 permaneceu elevada, tendo inclusive aumentado face ao ano anterior. A taxa de desemprego cifrou‐se em 10.9%, sendo a população desempregada de 556 mil indivíduos, o que representa um aumento de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O sistema financeiro português continuou a demonstrar resiliência, tendo a sua actividade crescido, apesar das condições adversas ditadas pela crise da dívida soberana. Os efeitos desta sobre o financiamento do sector nos mercados internacionais levaram a um reforço na atracção de recursos de clientes, tendo os Depósitos Totais tido um acréscimo de 7.9%. O Crédito Interno Total, por seu turno, registou um aumento de 8.2%.
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I Inntteerrnnaacciioonnaall As recuperações económicas são caracterizadas por períodos de volatilidade e esta recuperação não tem sido excepção. O regresso ao crescimento económico continua em curso, apesar de algumas contrariedades económicas terem criado riscos para a recuperação, a tendência geral continua em alta. O imobiliário comercial, que tende a retardar face ao resto da economia, manteve‐se com pouca actividade mas em crescimento, similar ao cenário económico. O ambiente de baixas taxas de curto e longo prazo, estimulou muitos investidores a recorrerem ao investimento no sector imobiliário que no ano de 2010, apresentou rendibilidades mais elevadas que os mercados de taxa de juro.
A aversão ao risco sentida pelos investidores levou a que o investimento se centrasse em imóveis prime, com rendimentos estáveis e seguros, localizados principalmente nas maiores cidades como Hong Kong, Londres, Nova Iorque e Paris. Inicialmente, as transacções ocorreram em regiões da Ásia e do Reino Unido e no final de 2010 em determinadas zonas da Europa Continental e dos Estados Unidos. A procura por retornos estáveis, traduzidos pelas rendas dos imóveis, trouxe uma maior segurança aos mercados de imobiliário ajudando assim, à recuperação dos preços.
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Na Europa houve diferenças entre as várias cidades, Paris e Londres mostraram sinais de compressão das yields enquanto noutras cidades este movimento se manteve mais lento.
Nos Estados Unidos, as transacções ocorreram de uma forma mais lenta fazendo com que as yields nalgumas regiões ainda revelassem movimentos de alargamento.
O bom ambiente económico asiático traduziu‐se num melhoramento do arrendamento imobiliário nos principais sectores. O sector de escritórios esteve muito activo na procura de novos arrendamentos, levando assim as rendas prime a aumentarem em vários mercados, tais como, Hong Kong, Singapura e Sidney.
O sentimento geral continua a ser uma longa e lenta recuperação, embora algumas regiões, como a Ásia ‐Pacífico, poderão ficar acima do esperado. O imobiliário tem ainda alguns obstáculos a enfrentar num futuro próximo – taxa de desemprego acima da média, volatilidade dos mercados financeiros, consumo e incerteza na actividade comercial – que continuam a desafiar o caminho para a recuperação. A procura por imobiliário continua a depender do crescimento da actividade económica.
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Em Portugal, os ténues sinais de recuperação que o sector imobiliário apresentava no início de 2010, desvaneceram‐se a partir de Março, na sequência da crise de confiança internacional em torno da sustentabilidade da dívida soberana.
Este cenário reflectiu‐se num agudizar das condições globais do mercado imobiliário contribuindo para uma diminuição da Procura. A escassez de financiamento desempenhou um papel fundamental no decréscimo do desenvolvimento de projectos de promoção imobiliária, em particular os de habitação, turismo e lazer.
No que concerne ao mercado da habitação ‐ permanente ou segunda habitação ‐ manteve‐se, de um modo geral, a tendência de estagnação manifestada nos últimos anos em consequência do abrandamento da procura, para o qual tem contribuído a subida das taxas de juro e as restrições de acesso ao crédito.
O mercado de arrendamento de escritórios registou uma performance pouco positiva, que se traduziu num volume de negócios similar ao de 2009. Por parte das empresas arrendatárias verificou‐se em 2010 uma estratégia generalizada no sentido de diminuir os seus encargos globais, pelo que se manteve a tendência para renegociação de rendas e custos de funcionamento associados, bem como para a procura de localizações secundárias com rendas inferiores. Em consequência, a renda prime atingiu o valor mais baixo dos últimos 10 anos: 18 €/m²/mês. Para o mercado industrial e logístico, o ano de 2010 foi de estagnação. A procura atingiu um dos níveis mais baixos dos últimos anos, tendo‐se verificado um volume de operações extremamente reduzido. A actividade de investimento, por seu lado, teve um início de 2010 relativamente animador, contudo, a desconfiança face à Europa do Sul teve um efeito quase imediato, contribuindo para que os investidores estrangeiros ‐ principais intervenientes neste mercado ‐ retomassem a atitude de cautela que os tinha caracterizado no decorrer de 2009. No entanto, apesar dos preços estarem a descer, os yields têm subido e os prazos de contrato, em especial nas operações de sale&leaseback, estão a aumentar.
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Em Dezembro de 2010, o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário totalizou 11.558 milhões de euros, mais 323 milhões do que no final de 2009, o que representa uma variação de 2,9%. Este crescimento não foi homogéneo ao longo do ano. Nos primeiros cinco meses do ano, o volume dos fundos imobiliários aumentou a um ritmo semelhante ao do ano anterior. Os 4 meses seguintes foram caracterizados por uma estabilização do volume sob gestão nos 11.700 M€; e, finalmente, no último trimestre do ano, o volume manteve uma tendência de descida.
Em 2010, os Fundos Imobiliários Abertos aumentaram 213 M€ e os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário Fechados (FEIIF) registaram um aumento de 130 M€; em contrapartida, os Fundos Imobiliários Fechados perderam 11 M€. MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS 0 M€ 2.000 M€ 4.000 M€ 6.000 M€ 8.000 M€ 10.000 M€ 12.000 M€ 2006 2007 2008 2009 2010
Abertos Fechados FEII
Fonte: APFIPP ‐ Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios Em 2010 foram constituídos 13 novos fundos de pequena dimensão, maioritariamente Fundos Fechados e FEIIF, registou‐se a fusão de 2 fundos abertos e foram liquidados 2 fundos fechados; o que elevou para 260, o número de fundos imobiliários portugueses em actividade.
O mercado nacional de Fundos imobiliários encontra‐se disperso por 35 sociedades gestoras. No final do ano, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos imobiliários portuguesas concentravam 50% do mercado, tendo a quota de mercado da Fundimo aumentado de 14,0% para 14,7%.
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O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado MULTINVEST iniciou a sua actividade em 29 de Dezembro de 2006, com um capital social inicial de 15.000.000 € e com uma duração de 10 anos, prorrogável por períodos de 5 anos.
Em 31 de Dezembro de 2010, os Activos imobiliários que compunham a carteira do Fundo totalizavam 20.923.586 €, suportados por Capitais alheios no valor de 7.004.605 € e o valor global líquido era de 13.941.515 €.
Durante o exercício de 2010, os Proveitos totalizaram 879.783 € e os Custos 1.474.839 €, apurando‐se um Resultado Líquido de ‐595.055 €. A rendibilidade anual do fundo foi assim de ‐ 4,09%.
No ano de 2010, o desenvolvimento do Fundo traduziu‐se nas seguintes acções principais: ‐ manutenção da carteira de arrendamentos em diversos activos imobiliários do Fundo;
‐ manutenção da política de investimentos do Fundo, nomeadamente com novos arrendamentos imóveis sitos em Coimbra e aquisição de habitação no empreendimento sito na Praia de Quiaios. Lisboa, 11 de Fevereiro de 2011
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VALOR LIQUIDO GLOBAL DO FUNDO (VLGF) 31-12-2010
(em euros) Valor Global 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA
1.1. Terrenos 1.1.2. Não Urbanizados
Prédio Urbano, Quiaios II 204 Fogos, Quiaios 3,090,000
Prédio Urbano, Bord. Coimbra 61 Fogos Santa Clara 1,395,200
Prédio Urbano, Qta. Cruzes, S. Mart. Bispo, Bencanta - Coimbra 1,226,950
1.3. Outros Projectos de Construção
Prédio Urbano, Cantanhede - Lote 7, CANTANHEDE 70,250
PrédioUrbano, Cantanhede - Lote 8, CANTANHEDE 281,075
1.4. Construções Acabadas 1.4.1. Arrendados Habitação
Prédio Urbano, Qta. S. Mateus Lote 3, Coimbra 2,533,711
Outros
Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 1ªF, Quiaios 228,550
Prédio Urbano, Rua Abel Dias Urbano, Coimbra 821,300
Prédio Urbano, Hotel Quiaios 2ª Fas, Praia de Quiaios, Quiaios 4,971,400
Prédio Urbano, Praia Quiaios Lote O, Praia de Quiaios, Quiaios 1,057,250
1.4.2. Não Arrendados Outros
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L14, St.º António Olivais 214,550
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 11, Quiaios 10,300
Prédio Urbano, Praia Quiaios L17, Quiaios 48,600
Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 2ªF, Quiaios 1,920,950
Prédio Urbano, Lomba Chão L 4, Bispo, St.º António Olivais 56,750
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L15, St.º António Olivais 448,750
Prédio Urbano, Centro Com. Visconde, S. Bartolomeu 51,700
Prédio Urbano, Qta. de S. Mateus, Cantanhede 156,600
Prédio Urbano, Praia Quiaios L18, Praia de Quiaios, Quiaios 496,100
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L16, St.º António Olivais 323,750
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L17, St.º António Olivais 596,300
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L18, St.º António Olivais 545,450
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L19, St.º António Olivais 352,100
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 6, Quiaios 6,350
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 7 8, Quiaios 7,100
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 9, Quiaios 12,550
7 - LIQUIDEZ 7.1. À vista
7.1.2. Depósitos à Ordem 104,848
7.2. A Prazo
7.2.1. Deposito com pré-aviso e a prazo 50,000
8 - EMPRÉSTIMOS
8.1. Empréstmos Obtidos -7,004,605
9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR 9.1. Valores Activos
9.1.2. Outros 25,254
9.2. Valores Passivos
9.2.2. Outros -157,568
VALOR LIQUIDO GLOBAL DO FUNDO (VLGF) 13,941,515
2010 2009 Activo Mv/Af mv/df Activo Activo
ACTIVO bruto líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO 2010 2009
ACTIVOS IMOBILIARIOS CAPITAL DO FUNDO
31 Terrenos 6,419,849 - (707,699) 5,712,150 6,465,962 61 Unidades de participação 15,000,000 15,000,000
32 Construções 14,866,937 918,439 (573,939) 15,211,436 14,940,526 62 Variações patrimoniais -
-34 Adiantamentos por compra de imóveis - - - 64 Resultados transitados (463,429) (467,606) TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 21,286,785 918,439 (1,281,638) 20,923,586 21,406,487 66 Resultado líquido do exercício (595,055) 4,177
TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 13,941,515 14,536,571 CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES
24 Unidades de participação - - - AJUSTAMENTOS E PROVISÕES
47 Ajustamentos de dividas a receber -
-CONTAS DE TERCEIROS 48 Provisões acumuladas -
-412 Devedores por rendas vencidas 7,269 - - 7,269 - TOTAL DAS PROVISÕES ACUMULADAS -
-413+….+419 Outras contas de devedores - - - -
-TOTAL DOS VALORES A RECEBER 7,269 - - 7,269 - CONTAS DE TERCEIROS
422 Rendimentos a pagar aos participantes -
-DISPONIBILIDADES 423 Comissões e outros encargos a pagar 2,083 2,083
12 Depósitos à ordem 104,848 - - 104,848 120,707 424+…+429 Outras contas de credores 48,438 77,194
13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 50,000 - - 50,000 - 432 Empréstimos não titulados 7,004,605 6,880,395 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 154,848 - - 154,848 120,707 44 Adiantamentos por venda de imóveis - -TOTAL DOS VALORES A PAGAR 7,055,127 6,959,672 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
51 Acréscimos de proveitos 66 - - 66 15 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
52 Despesas com custo diferido 17,920 - - 17,920 13,045 120089.78 Acréscimos de custos 88,660 29,530
58 Outros acréscimos e diferimentos - - - - 46 56 Receitas com proveito diferido 14,635 14,529 TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 17,986 - - 17,986 13,106 58 Outros acréscimos e diferimentos 3,750 -TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 107,045 44,058
TOTAL DO ACTIVO 21,466,887 918,439 (1,281,638) 21,103,687 21,540,301 TOTAL DO PASSIVO 21,103,687 21,540,301
Número total de unidades de participação
em circulação 30,000 30,000 Valor unitário da unidade de participação 464.72 484.55 BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO MULTINVEST
CUSTOS 2010 2009 PROVEITOS 2010 2009
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS
711+718 De operações correntes 132,181 124,562 812 Da carteira de títulos e participações -
-COMISSÕES 811+818 Outros, de operações correntes 236 487
722 Da carteira de títulos e participações - - RENDIMENTO DE TITULOS
723 Em activos imobiliarios 3,927 3,348 822+…+825 Da carteira de títulos e participações - -724+…+728 Outras, de operações correntes 84,832 77,968 828 De outras operações correntes -
-PERDAS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS GANHOS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS
732 Na carteira de títulos e participações - - 832 Na carteira de títulos e participações -
-733 Em activos imobiliarios 1,088,276 - 833 Em activos imobiliarios 690,574 52,983
731+738 Outras, de operações correntes - - 831+838 Outros, de operações correntes -
-IMPOSTOS REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES
7411+7421 Impostos sobre o rendimento 33,346 64,966 851 De ajustamentos de dividas a receber -
-7412+7422 Impostos indirectos 81,143 49,767 852 De provisões para encargos -
-7418+7428 Outros impostos 50 97
PROVISÕES DO EXERCICIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIARIOS 188,974 328,939
751 Ajustamentos de dividas a receber -
-752 Provisões para encargos - - 87 OUTROS PROVEITOS E CUSTOS CORRENTES -
-76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 51,084 47,624 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 879,783 382,409
77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES - 2,199
TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1,474,839 370,530 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS
882 Ganhos extraordinários -
-CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos de exercicios anteriores - 16,857
782 Perdas extraordinárias - - 884+…+888 Outros ganhos eventuais - 829
783 Perdas de exercícios anteriores - 25,388 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS - 17,686
784+…+788 Outras perdas eventuais -
-TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS - 25,388
66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO - 4,177 66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 595,055
-TOTAL 1,474,839 400,095 TOTAL 1,474,839 400,095
Resultados da carteira de titulos - - Resultados eventuais - (7,702)
Resultados de activos imobiliarios (263,739) 330,950 Resultados antes de imposto s/ rendimento (561,710) 69,143
Resultados correntes (595,055) 11,879 Resultados Liquidos do periodo (595,055) 4,177
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS:
Subscrição de unidades de participação 0 0 0 0
Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0
OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS:
Alienação de activos imobiliários 90,000 93,000
Rendimentos de activos imobiliários 185,562 184,967
Adiantamentos por conta de venda de act. Imob. 0 0
Outros recebimentos de activos imobiliários 0 275,562 0 277,967
PAGAMENTOS:
Aquisição de activos imobiliários 0 2,163,500
Comissões em activos imobiliários 3,267 0
Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 44,798 55,060 Adiantamentos por conta de compra de act. Imob. 0 0
Outros pagamentos de activos imobiliários 34,370 82,435 0 2,218,560
Fluxo das operações sobre valores imobiliários 193,126 -1,940,593 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS:
Juros de depósitos bancários 135 1,698
Empréstimos 124,210 2,350,395
Outros recebimentos correntes 0 124,345 0 2,352,093
PAGAMENTOS: Comissão de gestão 75,333 67,681 Comissão de depósito 5,000 5,000 Impostos e taxas 69,628 20,365 Aplicações Financeiras 50,000 Reembolso de Empréstimos 0 100,000 Juros de Emprestimo 133,344 200,137
Outros pagamentos correntes 25 333,331 17,698 410,882
Fluxo das operações de gestão corrente -208,986 1,941,211
Saldo dos fluxos monetários do período -15,860 618
Disponibilidades no início do período 120,707 120,090
Disponibilidades no fim do período 104,848 120,707
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
(Montantes expressos em Euros)
INTRODUÇÃO
O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “MULTINVEST” foi autorizado em 21 de Dezembro de 2006, tendo iniciado a sua actividade em 29 de Dezembro de 2006.
O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas, cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARIBILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade.
Este Regulamento impõe a divulgação de informação que se destina não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas referidas Demonstrações Financeiras, mas também informações consideradas úteis para os participantes do fundo de investimento.
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:
a) Especialização de exercícios
O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o principio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimentos ou pagamento.
b) Comissão de gestão
A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestoras, sendo registada na rubrica de “Comissões”.
Segundo o Regulamento de Gestão, a Sociedade Gestora cobrará um comissão de Gestão, pela aplicação de uma taxa anual de 0,35 % calculada sobre o valor do Activo do Fundo, calculada diariamente e paga mensalmente.
c) Comissão de depositário
Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo.
A comissão do banco depositário cobrará uma comissão fixa de 5.000,00 € por ano, paga semestralmente.
d) Comissão de supervisão
A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta taxa ascendia a 0,00266%. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites.
e) Activos imobiliários
Os terrenos adquiridos pelo Fundo foram registados pelo valor da escritura, acrescido de outras despesas relacionadas com a compra.
efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário.
f) Unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício.
1. VALOR CONTABILÍSTICO VS VALOR MÉDIO DAS AVALIAÇÕES A rubrica Activos Imobiliários é composta pelos seguintes imóveis:
(em euros) IMÓVEIS
Valor Contabilístico em 31/12/2010 (A)
Média dos Valores da Avaliação (B)
Diferença (B) - (A)
Prédio Urbano, Quiaios II 204 Fogos, Quiaios 3,090,000 3090000 0
Prédio Urbano, Bord. Coimbra 61 Fogos Santa Clara 1,395,200 1395200 0
Prédio Urbano, Qta. Cruzes, S. Mart. Bispo, Bencanta - Coimbra 1,226,950 1226950 0
Prédio Urbano, Cantanhede - Lote 7, CANTANHEDE 70,250 70250 0
PrédioUrbano, Cantanhede - Lote 8, CANTANHEDE 281,075 281075 0
Prédio Urbano, Qta. S. Mateus Lote 3, Coimbra 2,533,711 2533710.75 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 1ªF, Quiaios 228,550 228550 0
Prédio Urbano, Rua Abel Dias Urbano, Coimbra 821,300 821300 0
Prédio Urbano, Hotel Quiaios 2ª Fas, Praia de Quiaios, Quiaios 4,971,400 4971400 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios Lote O, Praia de Quiaios, Quiaios 1,057,250 1057250 0
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L14, St.º António Olivais 214,550 214550 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 11, Quiaios 10,300 10300 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios L17, Quiaios 48,600 48600 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 2ªF, Quiaios 1,920,950 1920950 0
Prédio Urbano, Lomba Chão L 4, Bispo, St.º António Olivais 56,750 56750 0
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L15, St.º António Olivais 448,750 448750 0
Prédio Urbano, Centro Com. Visconde, S. Bartolomeu 51,700 51700 0
Prédio Urbano, Qta. de S. Mateus, Cantanhede 156,600 156600 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios L18, Praia de Quiaios, Quiaios 496,100 496100 0
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L16, St.º António Olivais 323,750 323750 0
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L17, St.º António Olivais 596,300 596300 0
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L18, St.º António Olivais 545,450 545450 0
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L19, St.º António Olivais 352,100 352100 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 6, Quiaios 6,350 6350 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 7 8, Quiaios 7,100 7100 0
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 9, Quiaios 12,550 12550 0
TOTAL 20,923,586 20,923,586 0
2. CAPITAL DO FUNDO
O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o exercício de 2010 e 2009, apresenta o seguinte detalhe: Descrição Saldo em 31-12-2009 Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultado Periodo Saldo em 31-12-2010 Valor Base 15,000,000 - - - 15,0
Diferença em Sub. Resgates 0 - - - -
-Resultados Distribuidos 0 - - - -
-Resultados Transitados -467,606 - - - 4,177 - -463,429
Resultado Liquido do Periodo 4,177 - - - -4,177 -595,055 -595,055
SOMA
14,536,571 - - - - (595,055) 13,94
Nº Unidade de participação 30,000 30,000
Valor Unidade Participação (unitário)
484.55 464.72 2010 00,000 0 0 1,515
3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
O inventário das aplicações em activos imobiliários em 31 de Dezembro de 2010 é o seguinte:
(em euros) Área (m2) Avaliação 1Data da Avaliação 1Valor da Avaliação 2Data da Avaliação 2Valor da Valor do Imóvel 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA
1.1. Terrenos 1.1.2. Não Urbanizados
Prédio Urbano, Quiaios II 204 Fogos, Quiaios 129,593 20101130 2,927,000 20101130 3,253,000 3,090,000
Prédio Urbano, Bord. Coimbra 61 Fogos Santa Clara 18,234 20101130 1,329,400 20101130 1,461,000 1,395,200
Prédio Urbano, Qta. Cruzes, S. Mart. Bispo, Bencanta - Coimbra 14,615 20101130 1,207,500 20101130 1,246,400 1,226,950
1.3. Outros Projectos de Construção
Prédio Urbano, Cantanhede - Lote 7, CANTANHEDE 1,724 20101130 65500 20101130 75000 70,250
PrédioUrbano, Cantanhede - Lote 8, CANTANHEDE 2,040 20101130 279400 20101130 282750 281,075
1.4. Construções Acabadas 1.4.1. Arrendados Habitação
Prédio Urbano, Qta. S. Mateus Lote 3, Coimbra 2,100 20091125 2,416,265 20091125 2651157 2,533,711
Outros
Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 1ªF, Quiaios 735 20091125 225900 20091125 231200 228,550
Prédio Urbano, Rua Abel Dias Urbano, Coimbra 483 20101130 799300 20101130 843300 821,300
Prédio Urbano, Hotel Quiaios 2ª Fas, Praia de Quiaios, Quiaios 7,471 20101130 4713200 20101130 5229600 4,971,400
Prédio Urbano, Praia Quiaios Lote O, Praia de Quiaios, Quiaios 1,644 20101130 1045800 20101130 1068700 1,057,250
1.4.2. Não Arrendados Outros
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L14, St.º António Olivais 320 20101130 214400 20101130 214700 214,550
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 11, Quiaios 35 20101130 9,900 20101130 10,700 10,300
Prédio Urbano, Praia Quiaios L17, Quiaios 117 20101130 47,800 20101130 49,400 48,600
Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 2ªF, Quiaios 2,347 20101130 1,907,300 20101130 1,934,600 1,920,950
Prédio Urbano, Lomba Chão L 4, Bispo, St.º António Olivais 59 20101130 54,800 20101130 58,700 56,750
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L15, St.º António Olivais 666 20101130 448300 20101130 449200 448,750
Prédio Urbano, Centro Com. Visconde, S. Bartolomeu 27 20101130 51,700 20101130 51,700 51,700
Prédio Urbano, Qta. de S. Mateus, Cantanhede 247 20101130 155,300 20101130 157,900 156,600
Prédio Urbano, Praia Quiaios L18, Praia de Quiaios, Quiaios 377 20101130 475,300 20101130 516,900 496,100
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L16, St.º António Olivais 483 20101130 323,200 20101130 324,300 323,750
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L17, St.º António Olivais 875 20101130 578,100 20101130 614,500 596,300
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L18, St.º António Olivais 796 20101130 532,400 20101130 558,500 545,450
Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L19, St.º António Olivais 531 20101130 349700 20101130 354500 352,100
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 6, Quiaios 18 20101130 6,300 20101130 6,400 6,350
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 7 8, Quiaios 20 20101130 6,900 20101130 7,300 7,100
Prédio Urbano, Praia Quiaios L 9, Quiaios 38 20101130 11,500 20101130 13,600 12,550
TOTAL 20,923,586
CONTAS Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final
Depósitos à ordem 120,707 470,832 (486,692) 104,848
Depósitos a prazo - 100,000 (50,000) 50,000
TOTAL 120,707 570,832 (536,692) 154,848
8. DEVEDORES
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as rendas vencidas tinha o seguinte detalhe:
2010 2009
RENDAS VENCIDAS 7,269
-RUA ABEL DIAS URBANO 5,269
-QUINTA S.MATEUS 2,000
-OUTROS DEVEDORES -
--
-TOTAL 7,269
-12. IMPOSTOS E TAXAS
Nos termos do disposto no artigo 22ª do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime especifico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada:
Rendimentos prediais
Os rendimentos prediais são tributados autonomamente a uma taxa de 20%, a qual incide sobre o valor das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados com os prédios em causa, desde que tais encargos se mostrem devidamente documentados.
Mais-valias prediais
As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%.
Não são registados impostos diferidos relativamente às mais-valias potenciais reconhecidas no capital do Fundo.
Outros rendimentos
No tocante às mais-valias que não as decorrentes da alienação de imóveis, a sua tributação é efectuada autonomamente, à taxa de 10%, nas mesmas condições que se verificariam caso o respectivo titular fosse uma pessoa singular residente em território português. A referida taxa incide sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano.
No que respeita aos rendimentos obtidos em território português que não tenham a natureza de mais-valias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoa singular residente em território português se tratasse, isto é, são tributadas apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes.
Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2010 e 2009 foram os seguintes:
2010 2009
Impostos directos :
Imposto sobre o rendimento 32,670 64,257
Imposto de mais-valias 672 708 Outros - -33,343 64,966 Impostos indirectos : Imposto de selo 16,886 43,419 IMI 64,256 6,347 Outros - -81,143 49,767 Outros impostos :
Aplicações financeiras - juros de depositos - 9
114,485 114,830
7
15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO Estas rubricas têm a seguinte composição:
2010 2009
Outros valores a pagar : - Fornecedores Fidelidade Mundial 12,892 12,152 Outros 126 76 13,018 12,228 - Credores Diversos Outros - -- -13,018 12,228 9
2010 2009 Acréscimos de custos
- Juros de emprestimos 37,429 22,448
- Comissões a pagar 6,938 7,082
- Outros custos a pagar 44,294
-88,660 29,530
Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica de “Outros custos a pagar” diz respeito à provisão de IMI, relativa ao ano de 2010, a pagar em 2011.
17. COMISSÔES
Esta rubrica tem a seguinte composição:
2010 2009 Em activos imobiliários Comissão de Intermediaçao 3,927 3,348 --- Comissão de Gestão 75,204 68,294 Comissão de Depositário 5,000 5,000 Taxa de supervisão 4,603 4,660 Comissão de Garantia - 0 Outras comissões 25 14 --- ---84,832 77,967 --- ---88,759 81,315
18. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS
19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Esta rubrica tem a seguinte composição:
2010 2009 Seguros 18,576 282 Condominio 11,847 7,009 Reparações - 61 Auditoria 4,820 4,320 Avaliação de Imóveis 15,431 35,013 Honorários Engenheiros - 0 Outros 410 939 51,084 47,624
20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
2010 2009
Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários
Mais valias na carteira de títulos -
Mais valias na alienação de activos imobiliários - 300 Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários 690,574 52,683 690,574 52,983
Perdas em operações financeiras e activos imobiliários
Menos valias na carteira de títulos -
Menos valias na alienação de activos imobiliários 15,300
Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários 1,072,976
-1,088,276 0
Os “Ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em activos imobiliários” correspondem aos ajustamentos pela valorização dos imóveis que nos termos de Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro são registados em resultados do exercício.