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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado MULTINVEST RELATÓRIO & CONTAS ÍNDICE ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO. 2 MERCADO IMOBILIÁRIO 6

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 

MULTINVEST 

     

RELATÓRIO & CONTAS 

2010 

 

 

 

 

 

 

ÍNDICE      ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO ……….………  2  MERCADO IMOBILIÁRIO ………  6  MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS ………...………  8  ACTIVIDADE DO FUNDO ……….………..  9  DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS …..………….………...  10  RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO 

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    I Inntteerrnnaacciioonnaall  

A  actividade  económica  mundial  voltou  a  expandir‐se  em  2010,  de  forma  mais  saliente  nos  países  emergentes,  sobretudo  no  bloco  asiático.  O  regresso  do  crescimento  anual  para  valores  positivos  assentou  nos  estímulos  proporcionados  pelos  principais  bancos  centrais,  que  mantiveram  as  taxas  de  juro historicamente baixas, em função da ausência de pressões inflacionistas, e na retoma do consumo  privado em muitas economias.     INDICADORES ECONÓMICOS MUNDIAIS                  Taxas de variação (em %)         

  PIB  Inflação  Desemprego

  2009  2010  2009  2010  2009  2010

União Europeia  ‐4,0  2,0  1.0 (a)  2.0 (a)  8.9 (a)  9,6 (a)

Área do Euro  ‐4,1  1,7  0,3  1,6  9,4  10,1 Alemanha  ‐4,7  3,6  0,2  1,3  7,5  7,1 França  ‐2,5  1,6  0,1  1,6  9,4  9,8 Reino Unido  ‐4,9  1,7  2,1  3,1  7,5  7,9 Espanha  ‐3,7  ‐0,3  ‐0,2  1,5  18,0  19,9 Itália  ‐5,0  1,0  0,8  1,6  7,8  8,7 EUA  ‐2,6  2,6  ‐0,3  1,4  9,3  9,7 Japão  ‐5,2  2,8  ‐1,4  ‐1,0  5,1  5,1 Rússia  ‐7,9  4,0  11,7  6,6  8,4  7,5 China  9,1  10,5  ‐0,7  3,5  4,3  4,1 Índia  5,7  9,7  10,9  13,2  n.d.  n.d. Brasil  ‐0,6  7,5  4,9  5,0  8,1  7,2         FMI: World Economic Outlook ‐ Outubro de 2010        (a) CE: European Economic Forecast ‐ Novembro de 2010       

À  semelhança  do  ano  anterior,  o  bom  desempenho  dos  indicadores  económicos  permitiu  que  as  estimativas  de  crescimento  para  2010,  por  parte  do  Fundo  Monetário  Internacional  (FMI),  fossem  sucessivamente  revistas  em alta. O seu World Economic Outlook, datado de Outubro de 2010, aponta  para  um  crescimento  da  economia  mundial  de  4.8%.  No  relatório  de  Outubro  de  2009  estimava  um  crescimento  de  apenas  3.1%.  O  maior  crescimento  atingido  revelou‐se,  contudo,  insuficiente  para  reduzir  o  desemprego,  o  qual  permaneceu  elevado nas economias desenvolvidas, ao contrário do que  sucedeu nas economias emergentes. 

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referência no nível mais baixo de sempre, garantindo que esta assim permanecerá durante um extenso  período  de  tempo,  e  reforçou  o  programa  de  compra  de  activos  inicialmente  delineado  em  Março  de  2009.  A  Administração  Obama,  por  seu  turno,  anunciou  durante  2010  a  implementação  de  diversos  pacotes de estimulo económico, desde ajudas à compra de habitação, na Primavera, à extensão, no final  do  ano,  dos  cortes  de  impostos  implementados  pela Administração anterior, num acordo estabelecido  com o Congresso que também permitiu a redução da carga fiscal sobre o trabalho.  

O  bloco  asiático  mostrou  novamente  um  comportamento  muito  positivo.  O  crescimento  da  economia  japonesa  voltou  a  território  de  expansão  em  2010,  impulsionada  pelo  consumo  privado,  apesar  do  ligeiro  aumento  do  desemprego,  resultado  das  medidas  de  estímulo  levadas  a  cabo  quer  pelo  banco  central,  quer  pelo  governo.  Ainda  relativamente  à  Ásia,  os  indicadores  económicos  da  China  permaneceram  robustos,  sobretudo  ao  nível  da  actividade  doméstica,  beneficiando  de  estímulos  e  medidas  de  política  monetária,  e  da  manutenção  do  crescimento  da  concessão  de  crédito  a  ritmo  elevado. 

 

Produto Interno Bruto (variação anual)

-10 % -5 % 0 % 5 % 10 % 15 % Brasil Índia China Rússia Japão EUA Área do Euro União Europeia 2009 2010     Destaca‐se ainda para o desempenho da actividade económica brasileira, cujo crescimento do produto  acelerou fortemente em 2010, apesar da moderação registada no segundo semestre. Após a contracção  de  ‐0.6%  do  PIB  em  2009,  em  Outubro  o  FMI  estima  para  2010  um  crescimento  de  7.5%,  o  nível  mais  forte desde 1986. 

Ao contrário do que sucedeu nas economias desenvolvidas, onde as taxas de juro directoras dos bancos  centrais permaneceram inalteradas, em muitas economias emergentes foram decretados agravamentos  das mesmas, função sobretudo da aceleração da inflação. 

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Unniiããoo  EEuurrooppeeiiaa  

Apesar  da  elevada  instabilidade  financeira  vivida  em  2010  na  Área  Euro,  o  crescimento  económico  registado  surpreendeu  pela  positiva.  De  acordo  com  o  FMI,  o  crescimento  em  2010  terá  ascendido  a  1.7%, o nível mais forte em três anos.  

Esta expansão assentou primordialmente no desempenho da procura doméstica. A Alemanha destacou‐ se  pela  positiva,  com  um  crescimento  de  3.6%,  o  ritmo  mais  forte  desde  a  reunificação.  Pela  negativa,  sublinhe‐se o desempenho das economias periféricas, as quais, à excepção de Portugal, terão registado  de novo crescimentos anuais negativos. 

Os  efeitos  da  recuperação  económica  não  se  fizeram  ainda  sentir  ao  nível  do  mercado  de  trabalho.  A  taxa de desemprego aumentou de 8.9% em 2009 para 9.6% em 2010, o nível mais elevado desde 1998.  Também  neste  aspecto,  a  Alemanha  se  destacou  pela  positiva,  já  que  terminou  o  ano  com  a  taxa  de  desemprego no nível mais baixo desde a reunificação.      INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA            Taxas de variação (em %)   2009  2010        Produto Interno Bruto (PIB)  ‐4,0  2,0  Consumo privado  ‐1,7  0,7  Consumo público  2,0  1,2  FBCF  ‐12,1  ‐0,6  Procura Interna  n.d.  n.d.  Exportações  ‐12,5  10,2  Importações  ‐12,4  8,9  Taxa de Inflação média (IHPC)  1,0  2,0  Taxa de desemprego  8,9  9,6  Saldo do Sector Público Adm. (em % do PIB)   ‐6,8  ‐6,8        CE: European Economic Forecast ‐ Novembro de 2010       

O  nível  de  inflação  na  União  Europeia,  medido  pelo  Índice  Harmonizado  de  Preços  no  Consumidor  (IHPC),  registou  em  2010  uma  taxa  de  variação  média  de  2,0%,  acima  dos  1,0%  de  2009.  Este  comportamento esteve associado maioritariamente ao aumento dos preços dos bens energéticos. 

A  não  normalização  das  condições  financeiras  na  Área  Euro  levou  o  Banco  Central  Europeu  (BCE)  a  manter  uma  postura  activa  no  domínio  das  medidas  de  política  monetária  não  convencional,  embora  mantendo  inalterada  a  taxa  directora  do  euro  durante  todo  o  ano  de  2010.  Dada  a  não  total  regularização do funcionamento do mercado monetário da região, em parte patente na dificuldade de  um conjunto de instituições assegurarem financiamento nos mercados de capitais, o BCE prolongou as 

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soberana,  a  aquisição  de  dívida  pública  no  mercado  secundário,  como  forma  de  assegurar  uma  adequada transmissão da política monetária. 

Contudo, é de salientar que o ano de 2010 ficou marcado pelo agravamento das tensões no mercado de  dívida  pública,  nomeadamente  dos  países  periféricos  da  Área  Euro.  O  prémio  pago  por  estes  países  para  se  financiarem  aumentou  significativamente  e  obrigou  ao  reforço  das  medidas  de  austeridade.  Estas variaram entre Estados Membros, mas foi comum o esforço no sentido de uma consolidação mais  célere  das  respectivas  finanças  públicas,  quer  através  da  contenção  de  despesas,  quer  de  iniciativas  visando o reforço de receitas.      P Poorrttuuggaall   Em Portugal, a actividade económica em 2010 surpreendeu pela positiva com uma expansão de cerca de  1.4%. Este desempenho resultou do contributo positivo das exportações líquidas, do consumo privado e  do consumo público, apesar da forte queda do investimento.      INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA        (em %)   2008  2009  2010*          PIB (Taxas de variação real)  0,0  ‐2,5  1,4  Consumo privado  1,8  ‐1,0  1,8  Consumo público  1,1  3,4  3,2  FBCF  ‐1,8  ‐11,6  ‐5,0  Procura Interna  1,2  ‐2,9  0,5  Exportações  ‐0,2  ‐11,4  9,0  Importações  2,9  ‐10,5  5,0  Taxa de Inflação (IHPC)  2,7  ‐0,9  1,4           Rácios*           Taxa de desemprego  7,8  9,5  10,9  Défice do SPA (em % do PIB)  ‐2,7  ‐9,3  ‐7,3  Dívida Pública (em % do PIB)  65,3  76,1  82,1         

(*) Boletim Económico do Banco de Portugal ‐ In verno 2010         

Em termos de comércio externo, sublinhe‐se o papel das exportações que, com um crescimento de 9.0%,  permitiram  superar  o  efeito  negativo  resultante  do  aumento  das  importações,  de  apenas  5.0%.  Este  comportamento  esteve  associado  ao  assinalável  aumento  da  procura  externa  resultante  da  retoma  da  economia mundial, tendo‐se observado um aumento das novas encomendas provindas do exterior.  Quer  o  consumo  privado,  com  um  crescimento  de  1.8%,  quer  o  consumo  público,  que  cresceu  3.2%,  contribuíram  para  o  bom  desempenho  económico,  principalmente  na  primeira  metade  do  ano.  Os  desafios  de  redução  do  défice  orçamental  e  a  consequente  aprovação  de  medidas  de  austeridade 

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induziram  um  decréscimo  do  contributo  destas  componentes  para  o  crescimento  durante  o  terceiro  trimestre,  tendo  se  observado  um  agravamento  da  confiança  dos  consumidores  ao  longo  do  segundo  semestre. 

Por  outro  lado,  verificou‐se  uma  redução  de  5%  da  Formação  Bruta  de  Capital  Fixo,  em  parte  consequência do nível de actividade económica e das perspectivas para a procura interna, bem como do  decréscimo  do  investimento  público.  A  contracção  foi  mais  notória  ao  nível  do  investimento  em  equipamento e em construção. 

Quanto  à  inflação,  o  IHPC  português  registou,  em  2010,  uma  taxa  de  variação  média  de  1.4%,  consequência,  sobretudo,  do  aumento  do  preço  dos  bens  energéticos  e  do  acréscimo  de  diversos  impostos  indirectos,  designadamente,  o  IVA,  o  ISP  e  o  Imposto  sobre  o  Consumo  do  Tabaco,  ficando  contudo 0.2 pontos percentuais abaixo do da Área Euro. 

A taxa de desemprego em 2010 permaneceu elevada, tendo inclusive aumentado face ao ano anterior. A  taxa de desemprego cifrou‐se em 10.9%, sendo a população desempregada de 556 mil indivíduos, o que  representa um aumento de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O  sistema  financeiro  português  continuou  a  demonstrar  resiliência,  tendo  a  sua  actividade  crescido,  apesar  das  condições  adversas  ditadas  pela  crise  da  dívida  soberana.  Os  efeitos  desta  sobre  o  financiamento do sector nos mercados internacionais levaram a um reforço na atracção de recursos de  clientes, tendo os Depósitos Totais tido um acréscimo de 7.9%. O Crédito Interno Total, por seu turno,  registou um aumento de 8.2%. 

 

 

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I Inntteerrnnaacciioonnaall   As recuperações económicas são caracterizadas por períodos de volatilidade e esta recuperação não tem  sido  excepção.  O  regresso  ao  crescimento  económico  continua  em  curso,  apesar  de  algumas  contrariedades económicas terem criado riscos para a recuperação, a tendência geral continua em alta.  O  imobiliário  comercial,  que  tende  a  retardar  face  ao  resto  da  economia,  manteve‐se  com  pouca  actividade  mas  em  crescimento,  similar  ao  cenário  económico.  O  ambiente  de  baixas  taxas  de  curto  e  longo prazo, estimulou muitos investidores a recorrerem ao investimento no sector imobiliário que no  ano de 2010, apresentou rendibilidades mais elevadas que os mercados de taxa de juro. 

A aversão ao risco sentida pelos investidores levou a que o investimento se centrasse em imóveis prime,  com rendimentos estáveis e seguros, localizados principalmente nas maiores cidades como Hong Kong,  Londres,  Nova  Iorque  e  Paris.  Inicialmente,  as  transacções  ocorreram  em  regiões  da  Ásia  e  do  Reino  Unido  e  no  final  de  2010  em  determinadas  zonas  da  Europa  Continental  e  dos  Estados  Unidos.  A  procura  por  retornos  estáveis,  traduzidos  pelas  rendas  dos  imóveis,  trouxe  uma  maior  segurança  aos  mercados de imobiliário ajudando assim, à recuperação dos preços. 

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Na Europa houve diferenças entre as várias cidades, Paris e Londres mostraram sinais de compressão  das yields enquanto noutras cidades este movimento se manteve mais lento.  

Nos  Estados  Unidos,  as  transacções  ocorreram  de  uma  forma  mais  lenta  fazendo  com  que  as  yields  nalgumas regiões ainda revelassem movimentos de alargamento.  

O bom ambiente económico asiático traduziu‐se num melhoramento do arrendamento imobiliário nos  principais  sectores.  O  sector  de  escritórios  esteve  muito  activo  na  procura  de  novos  arrendamentos,  levando assim as rendas prime a aumentarem em vários mercados, tais como, Hong Kong, Singapura e  Sidney.  

O sentimento geral continua a ser uma longa e lenta recuperação, embora algumas regiões, como a Ásia  ‐Pacífico, poderão ficar acima do esperado. O imobiliário tem ainda alguns obstáculos a enfrentar num  futuro próximo – taxa de desemprego acima da média, volatilidade dos mercados financeiros, consumo  e  incerteza  na  actividade  comercial  –  que  continuam  a  desafiar  o  caminho  para  a  recuperação.  A  procura por imobiliário continua a depender do crescimento da actividade económica. 

 

 

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Naacciioonnaall  

Em  Portugal,  os  ténues  sinais  de  recuperação  que  o  sector  imobiliário  apresentava  no  início  de  2010,  desvaneceram‐se  a  partir  de  Março,  na  sequência  da  crise  de  confiança  internacional  em  torno  da  sustentabilidade da dívida soberana. 

Este cenário reflectiu‐se num agudizar das condições globais do mercado imobiliário contribuindo para  uma  diminuição  da  Procura.  A  escassez  de  financiamento  desempenhou  um  papel  fundamental  no  decréscimo  do  desenvolvimento  de  projectos  de  promoção  imobiliária,  em  particular  os  de  habitação,  turismo e lazer.  

No  que  concerne  ao  mercado  da  habitação  ‐  permanente  ou  segunda  habitação  ‐  manteve‐se,  de  um  modo  geral,  a  tendência  de  estagnação  manifestada  nos  últimos  anos  em  consequência  do  abrandamento  da  procura,  para  o  qual  tem  contribuído  a  subida  das  taxas  de  juro  e  as  restrições  de  acesso ao crédito. 

O  mercado  de  arrendamento  de  escritórios  registou  uma  performance  pouco  positiva,  que  se  traduziu  num volume de negócios similar ao de 2009. Por parte das empresas arrendatárias verificou‐se em 2010  uma  estratégia  generalizada  no  sentido  de  diminuir  os  seus  encargos  globais,  pelo  que  se  manteve  a  tendência para renegociação de rendas e custos de funcionamento associados, bem como para a procura  de localizações secundárias com rendas inferiores. Em consequência, a renda prime atingiu o valor mais  baixo dos últimos 10 anos: 18 €/m²/mês.  Para o mercado industrial e logístico, o ano de 2010 foi de estagnação. A procura atingiu um dos níveis  mais baixos dos últimos anos, tendo‐se verificado um volume de operações extremamente reduzido.  A actividade de investimento, por seu lado, teve um início de 2010 relativamente animador, contudo, a  desconfiança face à Europa do Sul teve um efeito quase imediato, contribuindo para que os investidores  estrangeiros  ‐  principais  intervenientes  neste  mercado  ‐  retomassem  a  atitude  de  cautela  que  os  tinha  caracterizado no decorrer de 2009. No entanto, apesar dos preços estarem a descer, os yields têm subido  e os prazos de contrato, em especial nas operações de sale&leaseback, estão a aumentar. 

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Em  Dezembro  de  2010,  o  valor  sob  gestão  dos  fundos  de  investimento  imobiliário  totalizou  11.558  milhões de euros, mais 323 milhões do que no final de 2009, o que representa uma variação de 2,9%.  Este crescimento não foi homogéneo ao longo do ano. Nos primeiros cinco meses do ano, o volume dos  fundos imobiliários aumentou a um ritmo semelhante ao do ano anterior. Os 4 meses seguintes foram  caracterizados  por  uma  estabilização  do  volume  sob  gestão  nos  11.700  M€;  e,  finalmente,  no  último  trimestre do ano, o volume manteve uma tendência de descida.  

Em  2010,  os  Fundos  Imobiliários  Abertos  aumentaram  213  M€  e  os  Fundos  Especiais  de  Investimento  Imobiliário  Fechados  (FEIIF)  registaram  um  aumento  de  130  M€;  em  contrapartida,  os  Fundos  Imobiliários Fechados perderam 11 M€.    MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS  0 M€ 2.000 M€ 4.000 M€ 6.000 M€ 8.000 M€ 10.000 M€ 12.000 M€ 2006 2007 2008 2009 2010

Abertos Fechados FEII

 

 

Fonte: APFIPP ‐ Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios    Em 2010 foram constituídos 13 novos fundos de pequena dimensão, maioritariamente Fundos Fechados  e FEIIF, registou‐se a fusão de 2 fundos abertos e foram liquidados 2 fundos fechados; o que elevou para  260, o número de fundos imobiliários portugueses em actividade. 

O  mercado  nacional  de  Fundos  imobiliários  encontra‐se  disperso  por  35  sociedades  gestoras.  No final  do ano, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos imobiliários portuguesas concentravam 50% do  mercado, tendo a quota de mercado da Fundimo aumentado de 14,0% para 14,7%. 

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O  Fundo  de  Investimento  Imobiliário  Fechado  MULTINVEST  iniciou  a  sua  actividade  em  29  de  Dezembro  de  2006,  com  um  capital  social  inicial  de  15.000.000  €  e  com  uma  duração  de  10  anos,  prorrogável por períodos de 5 anos.  

Em 31 de Dezembro de 2010, os Activos imobiliários que compunham a carteira do Fundo totalizavam  20.923.586  €,  suportados  por  Capitais  alheios  no  valor  de  7.004.605  €  e  o  valor  global  líquido  era  de  13.941.515 €. 

Durante o exercício de 2010, os Proveitos totalizaram 879.783 € e os Custos 1.474.839 €, apurando‐se um  Resultado Líquido de ‐595.055 €. A rendibilidade anual do fundo foi assim de ‐  4,09%.  

No ano de 2010, o desenvolvimento do Fundo traduziu‐se nas seguintes acções principais:        ‐ manutenção da carteira de arrendamentos em diversos activos imobiliários do Fundo; 

      ‐  manutenção  da  política  de  investimentos  do  Fundo,  nomeadamente  com  novos  arrendamentos  imóveis sitos em Coimbra e aquisição de habitação no empreendimento sito na Praia de Quiaios.  Lisboa, 11 de Fevereiro de 2011                                     

(10)

                                           

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VALOR LIQUIDO GLOBAL DO FUNDO (VLGF) 31-12-2010

(em euros) Valor Global 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.1. Terrenos 1.1.2. Não Urbanizados

Prédio Urbano, Quiaios II 204 Fogos, Quiaios 3,090,000

Prédio Urbano, Bord. Coimbra 61 Fogos Santa Clara 1,395,200

Prédio Urbano, Qta. Cruzes, S. Mart. Bispo, Bencanta - Coimbra 1,226,950

1.3. Outros Projectos de Construção

Prédio Urbano, Cantanhede - Lote 7, CANTANHEDE 70,250

PrédioUrbano, Cantanhede - Lote 8, CANTANHEDE 281,075

1.4. Construções Acabadas 1.4.1. Arrendados Habitação

Prédio Urbano, Qta. S. Mateus Lote 3, Coimbra 2,533,711

Outros

Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 1ªF, Quiaios 228,550

Prédio Urbano, Rua Abel Dias Urbano, Coimbra 821,300

Prédio Urbano, Hotel Quiaios 2ª Fas, Praia de Quiaios, Quiaios 4,971,400

Prédio Urbano, Praia Quiaios Lote O, Praia de Quiaios, Quiaios 1,057,250

1.4.2. Não Arrendados Outros

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L14, St.º António Olivais 214,550

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 11, Quiaios 10,300

Prédio Urbano, Praia Quiaios L17, Quiaios 48,600

Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 2ªF, Quiaios 1,920,950

Prédio Urbano, Lomba Chão L 4, Bispo, St.º António Olivais 56,750

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L15, St.º António Olivais 448,750

Prédio Urbano, Centro Com. Visconde, S. Bartolomeu 51,700

Prédio Urbano, Qta. de S. Mateus, Cantanhede 156,600

Prédio Urbano, Praia Quiaios L18, Praia de Quiaios, Quiaios 496,100

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L16, St.º António Olivais 323,750

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L17, St.º António Olivais 596,300

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L18, St.º António Olivais 545,450

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L19, St.º António Olivais 352,100

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 6, Quiaios 6,350

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 7 8, Quiaios 7,100

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 9, Quiaios 12,550

7 - LIQUIDEZ 7.1. À vista

7.1.2. Depósitos à Ordem 104,848

7.2. A Prazo

7.2.1. Deposito com pré-aviso e a prazo 50,000

8 - EMPRÉSTIMOS

8.1. Empréstmos Obtidos -7,004,605

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR 9.1. Valores Activos

9.1.2. Outros 25,254

9.2. Valores Passivos

9.2.2. Outros -157,568

VALOR LIQUIDO GLOBAL DO FUNDO (VLGF) 13,941,515

(12)

2010 2009 Activo Mv/Af mv/df Activo Activo

ACTIVO bruto líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO 2010 2009

ACTIVOS IMOBILIARIOS CAPITAL DO FUNDO

31 Terrenos 6,419,849 - (707,699) 5,712,150 6,465,962 61 Unidades de participação 15,000,000 15,000,000

32 Construções 14,866,937 918,439 (573,939) 15,211,436 14,940,526 62 Variações patrimoniais -

-34 Adiantamentos por compra de imóveis - - - 64 Resultados transitados (463,429) (467,606) TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 21,286,785 918,439 (1,281,638) 20,923,586 21,406,487 66 Resultado líquido do exercício (595,055) 4,177

TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 13,941,515 14,536,571 CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES

24 Unidades de participação - - - AJUSTAMENTOS E PROVISÕES

47 Ajustamentos de dividas a receber -

-CONTAS DE TERCEIROS 48 Provisões acumuladas -

-412 Devedores por rendas vencidas 7,269 - - 7,269 - TOTAL DAS PROVISÕES ACUMULADAS -

-413+….+419 Outras contas de devedores - - - -

-TOTAL DOS VALORES A RECEBER 7,269 - - 7,269 - CONTAS DE TERCEIROS

422 Rendimentos a pagar aos participantes -

-DISPONIBILIDADES 423 Comissões e outros encargos a pagar 2,083 2,083

12 Depósitos à ordem 104,848 - - 104,848 120,707 424+…+429 Outras contas de credores 48,438 77,194

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 50,000 - - 50,000 - 432 Empréstimos não titulados 7,004,605 6,880,395 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 154,848 - - 154,848 120,707 44 Adiantamentos por venda de imóveis - -TOTAL DOS VALORES A PAGAR 7,055,127 6,959,672 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de proveitos 66 - - 66 15 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

52 Despesas com custo diferido 17,920 - - 17,920 13,045 120089.78 Acréscimos de custos 88,660 29,530

58 Outros acréscimos e diferimentos - - - - 46 56 Receitas com proveito diferido 14,635 14,529 TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 17,986 - - 17,986 13,106 58 Outros acréscimos e diferimentos 3,750 -TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 107,045 44,058

TOTAL DO ACTIVO 21,466,887 918,439 (1,281,638) 21,103,687 21,540,301 TOTAL DO PASSIVO 21,103,687 21,540,301

Número total de unidades de participação

em circulação 30,000 30,000 Valor unitário da unidade de participação 464.72 484.55 BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(13)

3

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO MULTINVEST

CUSTOS 2010 2009 PROVEITOS 2010 2009

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De operações correntes 132,181 124,562 812 Da carteira de títulos e participações -

-COMISSÕES 811+818 Outros, de operações correntes 236 487

722 Da carteira de títulos e participações - - RENDIMENTO DE TITULOS

723 Em activos imobiliarios 3,927 3,348 822+…+825 Da carteira de títulos e participações - -724+…+728 Outras, de operações correntes 84,832 77,968 828 De outras operações correntes -

-PERDAS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS GANHOS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS

732 Na carteira de títulos e participações - - 832 Na carteira de títulos e participações -

-733 Em activos imobiliarios 1,088,276 - 833 Em activos imobiliarios 690,574 52,983

731+738 Outras, de operações correntes - - 831+838 Outros, de operações correntes -

-IMPOSTOS REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES

7411+7421 Impostos sobre o rendimento 33,346 64,966 851 De ajustamentos de dividas a receber -

-7412+7422 Impostos indirectos 81,143 49,767 852 De provisões para encargos -

-7418+7428 Outros impostos 50 97

PROVISÕES DO EXERCICIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIARIOS 188,974 328,939

751 Ajustamentos de dividas a receber -

-752 Provisões para encargos - - 87 OUTROS PROVEITOS E CUSTOS CORRENTES -

-76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 51,084 47,624 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 879,783 382,409

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES - 2,199

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1,474,839 370,530 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

882 Ganhos extraordinários -

-CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos de exercicios anteriores - 16,857

782 Perdas extraordinárias - - 884+…+888 Outros ganhos eventuais - 829

783 Perdas de exercícios anteriores - 25,388 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS - 17,686

784+…+788 Outras perdas eventuais -

-TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS - 25,388

66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO - 4,177 66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 595,055

-TOTAL 1,474,839 400,095 TOTAL 1,474,839 400,095

Resultados da carteira de titulos - - Resultados eventuais - (7,702)

Resultados de activos imobiliarios (263,739) 330,950 Resultados antes de imposto s/ rendimento (561,710) 69,143

Resultados correntes (595,055) 11,879 Resultados Liquidos do periodo (595,055) 4,177

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros)

(14)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 0 0 0 0

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 90,000 93,000

Rendimentos de activos imobiliários 185,562 184,967

Adiantamentos por conta de venda de act. Imob. 0 0

Outros recebimentos de activos imobiliários 0 275,562 0 277,967

PAGAMENTOS:

Aquisição de activos imobiliários 0 2,163,500

Comissões em activos imobiliários 3,267 0

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 44,798 55,060 Adiantamentos por conta de compra de act. Imob. 0 0

Outros pagamentos de activos imobiliários 34,370 82,435 0 2,218,560

Fluxo das operações sobre valores imobiliários 193,126 -1,940,593 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários 135 1,698

Empréstimos 124,210 2,350,395

Outros recebimentos correntes 0 124,345 0 2,352,093

PAGAMENTOS: Comissão de gestão 75,333 67,681 Comissão de depósito 5,000 5,000 Impostos e taxas 69,628 20,365 Aplicações Financeiras 50,000 Reembolso de Empréstimos 0 100,000 Juros de Emprestimo 133,344 200,137

Outros pagamentos correntes 25 333,331 17,698 410,882

Fluxo das operações de gestão corrente -208,986 1,941,211

Saldo dos fluxos monetários do período -15,860 618

Disponibilidades no início do período 120,707 120,090

Disponibilidades no fim do período 104,848 120,707

(15)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “MULTINVEST” foi autorizado em 21 de Dezembro de 2006, tendo iniciado a sua actividade em 29 de Dezembro de 2006.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas, cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARIBILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade.

Este Regulamento impõe a divulgação de informação que se destina não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas referidas Demonstrações Financeiras, mas também informações consideradas úteis para os participantes do fundo de investimento.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o principio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimentos ou pagamento.

b) Comissão de gestão

A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestoras, sendo registada na rubrica de “Comissões”.

Segundo o Regulamento de Gestão, a Sociedade Gestora cobrará um comissão de Gestão, pela aplicação de uma taxa anual de 0,35 % calculada sobre o valor do Activo do Fundo, calculada diariamente e paga mensalmente.

c) Comissão de depositário

Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo.

A comissão do banco depositário cobrará uma comissão fixa de 5.000,00 € por ano, paga semestralmente.

d) Comissão de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta taxa ascendia a 0,00266%. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites.

e) Activos imobiliários

Os terrenos adquiridos pelo Fundo foram registados pelo valor da escritura, acrescido de outras despesas relacionadas com a compra.

(16)

efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário.

f) Unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

1. VALOR CONTABILÍSTICO VS VALOR MÉDIO DAS AVALIAÇÕES A rubrica Activos Imobiliários é composta pelos seguintes imóveis:

(em euros) IMÓVEIS

Valor Contabilístico em 31/12/2010 (A)

Média dos Valores da Avaliação (B)

Diferença (B) - (A)

Prédio Urbano, Quiaios II 204 Fogos, Quiaios 3,090,000 3090000 0

Prédio Urbano, Bord. Coimbra 61 Fogos Santa Clara 1,395,200 1395200 0

Prédio Urbano, Qta. Cruzes, S. Mart. Bispo, Bencanta - Coimbra 1,226,950 1226950 0

Prédio Urbano, Cantanhede - Lote 7, CANTANHEDE 70,250 70250 0

PrédioUrbano, Cantanhede - Lote 8, CANTANHEDE 281,075 281075 0

Prédio Urbano, Qta. S. Mateus Lote 3, Coimbra 2,533,711 2533710.75 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 1ªF, Quiaios 228,550 228550 0

Prédio Urbano, Rua Abel Dias Urbano, Coimbra 821,300 821300 0

Prédio Urbano, Hotel Quiaios 2ª Fas, Praia de Quiaios, Quiaios 4,971,400 4971400 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios Lote O, Praia de Quiaios, Quiaios 1,057,250 1057250 0

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L14, St.º António Olivais 214,550 214550 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 11, Quiaios 10,300 10300 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios L17, Quiaios 48,600 48600 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 2ªF, Quiaios 1,920,950 1920950 0

Prédio Urbano, Lomba Chão L 4, Bispo, St.º António Olivais 56,750 56750 0

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L15, St.º António Olivais 448,750 448750 0

Prédio Urbano, Centro Com. Visconde, S. Bartolomeu 51,700 51700 0

Prédio Urbano, Qta. de S. Mateus, Cantanhede 156,600 156600 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios L18, Praia de Quiaios, Quiaios 496,100 496100 0

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L16, St.º António Olivais 323,750 323750 0

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L17, St.º António Olivais 596,300 596300 0

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L18, St.º António Olivais 545,450 545450 0

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L19, St.º António Olivais 352,100 352100 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 6, Quiaios 6,350 6350 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 7 8, Quiaios 7,100 7100 0

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 9, Quiaios 12,550 12550 0

TOTAL 20,923,586 20,923,586 0

2. CAPITAL DO FUNDO

(17)

O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o exercício de 2010 e 2009, apresenta o seguinte detalhe: Descrição Saldo em 31-12-2009 Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultado Periodo Saldo em 31-12-2010 Valor Base 15,000,000 - - - 15,0

Diferença em Sub. Resgates 0 - - - -

-Resultados Distribuidos 0 - - - -

-Resultados Transitados -467,606 - - - 4,177 - -463,429

Resultado Liquido do Periodo 4,177 - - - -4,177 -595,055 -595,055

SOMA

14,536,571 - - - - (595,055) 13,94

Nº Unidade de participação 30,000 30,000

Valor Unidade Participação (unitário)

484.55 464.72 2010 00,000 0 0 1,515

3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

O inventário das aplicações em activos imobiliários em 31 de Dezembro de 2010 é o seguinte:

(em euros) Área (m2) Avaliação 1Data da Avaliação 1Valor da Avaliação 2Data da Avaliação 2Valor da Valor do Imóvel 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.1. Terrenos 1.1.2. Não Urbanizados

Prédio Urbano, Quiaios II 204 Fogos, Quiaios 129,593 20101130 2,927,000 20101130 3,253,000 3,090,000

Prédio Urbano, Bord. Coimbra 61 Fogos Santa Clara 18,234 20101130 1,329,400 20101130 1,461,000 1,395,200

Prédio Urbano, Qta. Cruzes, S. Mart. Bispo, Bencanta - Coimbra 14,615 20101130 1,207,500 20101130 1,246,400 1,226,950

1.3. Outros Projectos de Construção

Prédio Urbano, Cantanhede - Lote 7, CANTANHEDE 1,724 20101130 65500 20101130 75000 70,250

PrédioUrbano, Cantanhede - Lote 8, CANTANHEDE 2,040 20101130 279400 20101130 282750 281,075

1.4. Construções Acabadas 1.4.1. Arrendados Habitação

Prédio Urbano, Qta. S. Mateus Lote 3, Coimbra 2,100 20091125 2,416,265 20091125 2651157 2,533,711

Outros

Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 1ªF, Quiaios 735 20091125 225900 20091125 231200 228,550

Prédio Urbano, Rua Abel Dias Urbano, Coimbra 483 20101130 799300 20101130 843300 821,300

Prédio Urbano, Hotel Quiaios 2ª Fas, Praia de Quiaios, Quiaios 7,471 20101130 4713200 20101130 5229600 4,971,400

Prédio Urbano, Praia Quiaios Lote O, Praia de Quiaios, Quiaios 1,644 20101130 1045800 20101130 1068700 1,057,250

1.4.2. Não Arrendados Outros

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L14, St.º António Olivais 320 20101130 214400 20101130 214700 214,550

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 11, Quiaios 35 20101130 9,900 20101130 10,700 10,300

Prédio Urbano, Praia Quiaios L17, Quiaios 117 20101130 47,800 20101130 49,400 48,600

Prédio Urbano, Praia Quiaios LP 2ªF, Quiaios 2,347 20101130 1,907,300 20101130 1,934,600 1,920,950

Prédio Urbano, Lomba Chão L 4, Bispo, St.º António Olivais 59 20101130 54,800 20101130 58,700 56,750

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L15, St.º António Olivais 666 20101130 448300 20101130 449200 448,750

Prédio Urbano, Centro Com. Visconde, S. Bartolomeu 27 20101130 51,700 20101130 51,700 51,700

Prédio Urbano, Qta. de S. Mateus, Cantanhede 247 20101130 155,300 20101130 157,900 156,600

Prédio Urbano, Praia Quiaios L18, Praia de Quiaios, Quiaios 377 20101130 475,300 20101130 516,900 496,100

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L16, St.º António Olivais 483 20101130 323,200 20101130 324,300 323,750

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L17, St.º António Olivais 875 20101130 578,100 20101130 614,500 596,300

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L18, St.º António Olivais 796 20101130 532,400 20101130 558,500 545,450

Prédio Urbano, Lomba Chão Bispo L19, St.º António Olivais 531 20101130 349700 20101130 354500 352,100

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 6, Quiaios 18 20101130 6,300 20101130 6,400 6,350

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 7 8, Quiaios 20 20101130 6,900 20101130 7,300 7,100

Prédio Urbano, Praia Quiaios L 9, Quiaios 38 20101130 11,500 20101130 13,600 12,550

TOTAL 20,923,586

(18)

CONTAS Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 120,707 470,832 (486,692) 104,848

Depósitos a prazo - 100,000 (50,000) 50,000

TOTAL 120,707 570,832 (536,692) 154,848

8. DEVEDORES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as rendas vencidas tinha o seguinte detalhe:

2010 2009

RENDAS VENCIDAS 7,269

-RUA ABEL DIAS URBANO 5,269

-QUINTA S.MATEUS 2,000

-OUTROS DEVEDORES -

--

-TOTAL 7,269

-12. IMPOSTOS E TAXAS

Nos termos do disposto no artigo 22ª do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime especifico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada:

Rendimentos prediais

Os rendimentos prediais são tributados autonomamente a uma taxa de 20%, a qual incide sobre o valor das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados com os prédios em causa, desde que tais encargos se mostrem devidamente documentados.

Mais-valias prediais

As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%.

Não são registados impostos diferidos relativamente às mais-valias potenciais reconhecidas no capital do Fundo.

(19)

Outros rendimentos

No tocante às mais-valias que não as decorrentes da alienação de imóveis, a sua tributação é efectuada autonomamente, à taxa de 10%, nas mesmas condições que se verificariam caso o respectivo titular fosse uma pessoa singular residente em território português. A referida taxa incide sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano.

No que respeita aos rendimentos obtidos em território português que não tenham a natureza de mais-valias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoa singular residente em território português se tratasse, isto é, são tributadas apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes.

Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2010 e 2009 foram os seguintes:

2010 2009

Impostos directos :

Imposto sobre o rendimento 32,670 64,257

Imposto de mais-valias 672 708 Outros - -33,343 64,966 Impostos indirectos : Imposto de selo 16,886 43,419 IMI 64,256 6,347 Outros - -81,143 49,767 Outros impostos :

Aplicações financeiras - juros de depositos - 9

114,485 114,830

7

15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO Estas rubricas têm a seguinte composição:

2010 2009

Outros valores a pagar : - Fornecedores Fidelidade Mundial 12,892 12,152 Outros 126 76 13,018 12,228 - Credores Diversos Outros - -- -13,018 12,228 9

(20)

2010 2009 Acréscimos de custos

- Juros de emprestimos 37,429 22,448

- Comissões a pagar 6,938 7,082

- Outros custos a pagar 44,294

-88,660 29,530

Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica de “Outros custos a pagar” diz respeito à provisão de IMI, relativa ao ano de 2010, a pagar em 2011.

17. COMISSÔES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009 Em activos imobiliários Comissão de Intermediaçao 3,927 3,348 --- Comissão de Gestão 75,204 68,294 Comissão de Depositário 5,000 5,000 Taxa de supervisão 4,603 4,660 Comissão de Garantia - 0 Outras comissões 25 14 --- ---84,832 77,967 --- ---88,759 81,315

18. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

(21)

19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009 Seguros 18,576 282 Condominio 11,847 7,009 Reparações - 61 Auditoria 4,820 4,320 Avaliação de Imóveis 15,431 35,013 Honorários Engenheiros - 0 Outros 410 939 51,084 47,624

20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2010 2009

Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários

Mais valias na carteira de títulos -

Mais valias na alienação de activos imobiliários - 300 Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários 690,574 52,683 690,574 52,983

Perdas em operações financeiras e activos imobiliários

Menos valias na carteira de títulos -

Menos valias na alienação de activos imobiliários 15,300

Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários 1,072,976

-1,088,276 0

Os “Ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em activos imobiliários” correspondem aos ajustamentos pela valorização dos imóveis que nos termos de Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro são registados em resultados do exercício.

(22)
(23)
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Referências

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